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MUNDO - A cidade de Nova York, que por um longo período foi o epicentro do coronavírus no mundo, inciará a segunda fase de reabertura na próxima segunda-feira 22, revelou nesta última quinta-feira, 18, o prefeito Bill de Blasio, citando melhorias contínuas nos dados da Covid-19 na metrópole americana.

Escritórios, lojas, restaurantes ao ar livre, cabeleireiros e barbearias estão entre as empresas autorizadas a reabrir suas portas durante a fase dois. “Vimos um progresso consistente e é hora de dizer a todos que se preparem para a fase dois”, disse Blasio em entrevista coletiva diária.

De Blasio assinou uma ordem executiva na quinta-feira, lançando a iniciativa “Restaurantes Abertos”, que permitirá que restaurantes, cafés e bares que servem comida possam utilizar determinados espaços, como calçadas, para refeições ao ar livre.

Segundo o jornal New York Times, a abertura possibilitará que mais de 300.00 trabalhadores possam retomar suas atividades.

Nova York apresentou um declínio acentuado em novos casos desde que o vírus atingiu o pico em abril, quando houve mais de 10.000 novos casos relatados durante vários dias. Na última quarta-feira 17, o estado inteiro registrou apenas 567 casos.

O prefeito, no entanto, ressaltou que medidas de segurança como o uso de máscara e distanciamento social devem seguir sendo respeitadas. “Se Você não fica esperto, o vírus volta”. Mais de 20.000 moradores da cidade morreram durante a pandemia.

A cidade de Nova York foi a última região do estado a iniciar o primeiro processo de reabertura, no dia 8 de junho. Seus subúrbios entraram na Fase 2 esta semana, e o resto do estado já passou para a Fase 3, que permite refeições em restaurantes e lojas pessoais. serviços de assistência.

Vírus viaja para o Sul

Mas apesar dos números em queda em Nova York, e de o presidente Donald Trump dizer repetidamente que o “o vírus está desaparecendo”, as estatísticas de todo o país ainda preocupam. De acordo com os dados de quarta-feira, os EUA registraram 24.473 novos casos e 809 mortes nas últimas 24h.

O foco da pandemia mudou da costa leste, área mais atingida, para os estados do sul, como Califórnia, Flórida, Texas e Arizona, que, juntos, vêm somando quase a metade dos novos casos. Trump chegou a dizer, no início da pandemia, que o país teria de 50 000 a 60 000 óbitos; depois renovou a previsão para 110 000. Com mais de 117 000 mortes já confirmadas, especialistas mais pessimistas já especulam a possibilidade de o número ultrapassar 200 000.

 

 

*Por: VEJA.com

Pesquisa da Capital Empreendedor mostra alta em taxas praticadas por grandes bancos desde o decreto da pandemia da Covid-19 pela OMS, apesar de redução de 29% do juro básico em reuniões do Copom

São Paulo/SP – Apesar das campanhas publicitárias anunciarem total apoio para as empresas enfrentarem os efeitos da crise pandêmica da Covid-19, os maiores bancos do Brasil não promoveram cortes generalizados dos encargos. Tampouco a redução na taxa básica de juros da economia (Selic) determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em duas reuniões consecutivas – realizadas nos dias 18 de março e 6 de maio – incentivaram os bancos a baixar os juros na ponta. Nesse período, a Selic passou de 4,25% para 3% ao ano, uma queda de 29%. Em alguns casos, a taxa de juros chegou a subir 44% em uma das linhas de financiamento mais acessadas pelas empresas nos últimos meses em um dos maiores bancos do País. A constatação é de uma pesquisa conduzida pela Capital Empreendedor, um dos maiores marketplaces de crédito do Brasil, que conecta micro, pequenas e médias empresas (as “MPMEs”) a financiamentos de instituições em todo o território nacional.

A pesquisa tomou como base o período entre 10 de março, véspera da declaração da Organização Mundial da Saúde da pandemia do novo coronavírus, e 20 de maio, data do levantamento mais recente divulgado periodicamente pelo Banco Central. A pesquisa considerou os juros mensais das seis principais linhas de crédito para empresas (antecipação de recebíveis de cartão de crédito; capital de giro com prazo de até 365 dias; capital de giro com prazo superior a 365 dias; cheque especial; conta garantida e desconto de duplicatas) disponíveis nos cinco maiores bancos (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander), responsáveis por mais de 80% do total de crédito no pais.

O BB foi o campeão no aumento dos juros no período analisado — a instituição elevou as taxas em três das seis linhas da amostra. A pesquisa da Capital Empreendedor aponta que o BB praticou o maior percentual de aumento no juro mensal da linha antecipação de recebíveis de cartão de crédito, de 0,54% para 0,78%, o que representa avanço de 44% no período (detalhes no arquivo anexo). Essa linha de crédito representa 5% do estoque de empréstimos e financiamentos para pessoas jurídicas no País, segundo o Banco Central, e é particularmente importante para pequenos negócios.

O Banco do Brasil também aumentou os juros para capital de giro com prazo de até um ano na modalidade prefixada (variação de +4%) e para a conta garantida prefixada (alta de 7%). “As altas, no entanto, não colocam o Banco do Brasil no topo da lista dos bancos mais ‘caros’ para as empresas. Em alguns casos, o próprio BB tem as taxas mais competitivas, como nas modalidades de capital de giro até um ano e por mais de 365 dias”, observa Juliano Graff, sócio-fundador da Capital Empreendedor e coordenador da pesquisa.

O Santander, por sua vez, foi a instituição que reduziu a taxa de juros no maior número de modalidades. “Isso não quer dizer, porém, que seja o banco com as melhores taxas do mercado. Antes da pandemia, o Santander liderava a lista dos bancos mais caros em quatro das seis linhas pesquisadas. Durante a crise, o banco espanhol acompanhou a redução das taxas dos principais concorrentes, mantendo-se bastante competitivo nas taxas das linhas conta garantida e desconto de duplicatas”, compara.

Segundo Graff, a comparação de taxas e condições dos empréstimos, sobretudo num momento de crise aguda, pode ajudar as empresas a entender a dinâmica dos encargos para escolher as melhores opções. “Ao mesmo tempo que as campanhas publicitárias vendem facilidades, os bancos podem se beneficiar da assimetria de informações para aumentar suas taxas. As empresas precisam ficar atentas”, diz ele. A plataforma da Capital Empreendedor conta com ferramentas e cruzamentos de dados das ofertas de crédito disponíveis no mercado para apoiar os usuários a comparar taxas, garantias e condições para a liberação de financiamentos.

Cheque especial

O levantamento da Capital Empreendedor também revela que o cheque especial é a modalidade de crédito mais resistente à queda dos juros, apesar de apresentar significativa diferença de magnitude em relação às taxas cobradas na maior parte das linhas. No período pesquisado, entre 10 de março e 20 de maio, a média de redução do cheque especial nos cinco maiores bancos variou apenas 2%, de 12,93% para 12,73% ao mês. Nas demais linhas de crédito, no dia 20 de maio, a taxa mínima ficou em 0,51% no juro cobrado pelo Bradesco para a antecipação do cartão, enquanto a máxima alcançou 2,82%, também no Bradesco, para a linha conta garantida.

“Muitas empresas, sobretudo de pequeno porte, ainda recorrem ao cheque especial por falta de conhecimento das opções disponíveis no mercado. Diferentemente de outras linhas, no cheque especial, o dinheiro é liberado sem a contrapartida de garantias, o que costuma elevar os juros à estratosfera”, avalia Graff.

De acordo com os dados mais recentes do Banco Central, a linha com maior volume de empréstimos para empresas no País é a de capital de giro para prazo superior a 365 dias, equivalente a R$ 262,6 bilhões ou 27% do estoque. O levantamento da Capital Empreendedor constatou redução média de 15% nos juros dessa linha, no período abarcado pela pesquisa. Quatro bancos reduziram os encargos — Santander (-29%), Itaú Unibanco (-15%), Caixa (-15%) e Banco do Brasil (-14%) — enquanto o Bradesco elevou a taxa em 5%. Queda mais expressiva, de 43% na média, foi verificada na linha de capital de giro de até 365 dias. “O fato de ter prazo mais curto acaba reduzindo os riscos para os bancos, o que pode explicar a maior intensidade do corte”, explica o coordenador do levantamento. “Em momentos de crise grave como a atual, ter conhecimento é essencial na hora de decidir tomar o empréstimo para garantir a sobrevivência dos negócios a longo prazo”, completa.

Sobre a Capital Empreendedor

A Capital Empreendedor é um marketplace de crédito para empresas, idealizada pelo empresário Juliano Graff, sócio da Master Minds, empresa de investimentos em participações. A Capital Empreendedor é uma plataforma financeira digital que facilita e agiliza para as MPMEs a negociação de financiamentos com mais de 300 instituições, entre Bancos, Fintechs, FIDCs e Empresas Simples de Crédito, com a comparação das melhores ofertas e condições do mercado. Toda a engrenagem da Capital Empreendedor está fundamentada no uso de ferramentas de Big Data, que processam os requisitos exigidos pelas instituições instaladas no Brasil e as informações de empresas interessadas em buscar crédito de curto, médio e longo prazos. Ao organizar e padronizar esses dados com maior precisão, a plataforma consegue apresentar bancos e instituições no seu âmbito de pesquisa em todo o País que podem atender aos perfis dos tomadores de crédito.

 

MUNDO - A China vai manter a ampla liquidez do sistema financeiro na segunda metade do ano à medida que a economia se recupera do coronavírus, mas precisará considerar retirar esse apoio em algum momento, alertou o presidente do banco central do país nesta quinta-feira.

Os comentários sinalizam as preocupações das autoridades de que o estímulo monetário adotado nos últimos meses para ajudar as empresas durante a pandemia possa aumentar os riscos da dívida na segunda maior economia do mundo.

"O apoio financeiro durante o período de resposta à epidemia está sendo escalonado; devemos prestar atenção à 'ressaca' da política monetária", disse o presidente do Banco do Povo da China, Yi Gang, em um fórum financeiro em Xangai.

"Devemos considerar a retirada oportuna das ferramentas de política econômica com antecedência."

Yi disse que os fundamentos econômicos da China permanecem sólidos, seus mercados financeiros estão amplamente estáveis e que o banco central reduziu os custos de financiamento este ano.

 

 

*Por: Winni Zhou e Andrew Galbraith / REUTERS 

MUNDO - O Banco Central do Chile (BC) anunciou nesta última terça-feira (16) que manterá sua taxa de juros em 0,5% e estenderá as medidas de apoio às pequenas e médias empresas, considerando o agravamento do impacto da pandemia no país.

O Conselho do Banco "estima que a evolução da economia requer uma intensificação do impulso monetário", afirmou em comunicado. "Portanto, juntamente com a manutenção do TPM (taxa de juros) em 0,5%, decidiu expandir o uso de instrumentos não convencionais", acrescentou.

O BC decidiu lançar uma segunda etapa do programa que apresentou em março, quando o vírus começou a avançar no Chile, chamado Facilidade de Crédito Condicional ao Aumento das aplicações bancárias (FCIC).

O plano, que totaliza um montante de 16 bilhões de dólares, foi prorrogado por mais oito meses.

"Este programa considera o fortalecimento de incentivos para a entrega de crédito bancário a pequenas e médias empresas e a fornecedores de crédito não-bancário", afirmou a autoridade monetária.

Também concordou em implementar um programa especial de compra de ativos, no valor de até oito bilhões de dólares, dentro de seis meses.

"Através dos dois programas, recursos adicionais serão mobilizados para até 10% do PIB", afirmou o BC.

As medidas respondem à complexa situação devido ao coronavírus no país, que já registrou mais de 215.000 casos e supera 3.300 mortes.

Além disso, a pandemia causou um colapso da economia em 14,1%, uma queda que o BC estima "se aprofundará em maio e junho" devido a medidas de quarentena para conter o vírus.

"O mercado de trabalho também está passando por uma deterioração significativa, acompanhada de quedas em vários indicadores e expectativas de consumo em níveis notavelmente pessimistas", afirmou o Banco Central.

No cenário externo, "o relaxamento das medidas de confinamento" em vários países após a queda nas taxas de contágio e mortalidade, destacam as surpresas nos dados industriais da China, assim como as vendas e o emprego nos Estados Unidos.

Em maio, a inflação anual caiu para 2,8% e a pressão do aumento dos preços foi significativamente reduzida devido à queda abrupta da atividade no segundo trimestre.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - As companhias aéreas Azul e Latam anunciaram acordos de compartilhamento de voos (codeshare) e de programas de fidelidade. A parceria é válida para a malha doméstica, com possibilidade de acumular pontos no programa de fidelidade da escolha do passageiro.

O acordo de codeshare inicialmente perfaz 50 rotas domésticas para Brasília (BSB), Belo Horizonte (CNF), Recife (REC), Porto Alegre (POA), Campinas (VCP), Curitiba (CWB) e São Paulo (GRU). Conforme comunicado, os bilhetes estarão à venda nos próximos meses.

Os programas de fidelidade contam com 12 milhões de associados do TudoAzul e 37 milhões do Latam Pass.

"Nossa complementariedade de frota e de malha oferecerão aos clientes a mais ampla variedade de opções de viagem. Além disso, ambas as companhias aéreas têm uma história e paixão pelo atendimento ao cliente, e estamos ansiosos para mostrar isso juntos", disse John Rodgerson, CEO da Azul.

Jerome Cadier, CEO da Latam Airlines Brasil, destacou o contexto da crise provocada pela pandemia de coronavírus. "Entendemos que a crise da covid-19 exige respostas inovadoras para ajudar a impulsionar a economia da região e o anúncio de hoje faz parte de nossa contribuição para esse esforço. Com os valores compartilhados de atendimento ao cliente tanto da Azul quanto da Latam e rotas complementares esperamos oferecer uma experiência líder do setor para clientes no Brasil."

A crise atingiu em cheio as companhias aéreas, que tiveram os voos reduzidos em mais de 90% com as medidas de isolamento social. No fim de maio, o grupo Latam e suas afiliadas no Chile, no Peru, na Colômbia, no Equador e nos Estados Unidos entraram com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Foi a segunda aérea da América Latina a fazer a solicitação em meio à crise da pandemia da covid-19. Semanas antes, a Avianca Holdings fez pedido similar.

Em maio, as três principais companhias aéreas do País, Gol, Latam e Azul, aderiram à proposta de socorro de um sindicato de bancos, coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

 

 

*Por: Luana Pavani / ESTADÃO

MUNDO - A segunda maior companhia aérea chinesa lançará uma nova empresa, mesmo que a pandemia tenha causado um colapso global no setor de viagens e no número de passageiros. Por trás do paradoxo, a estratégia é coerente com a retomada do consumo doméstico no gigante asiático.

Não se trata uma aventura improvisada. Para lançar sua nova companhia aérea, a China Eastern Airlines reuniu fortes parceiros e aliados. Entre eles, a Juneyao Airlines (Shanghai) e, especialmente, a Trip.com, líder em viagens on-line no mercado chinês. Um projeto centrado em um dos principais destinos turísticos da China: a ilha de Hainan, apelidada de "pequena Tailândia", com seus oito milhões de habitantes e seu status de zona franca (pouco ou nada taxada pelos impostos).

Questões não faltam sobre o “timing” escolhido para este novo projeto, num momento em que o setor global de companhias aéreas está lutando por sua sobrevivência, amplamente afetado pela pandemia de coronavírus.

De acordo com um anúncio feito no domingo (14) na bolsa de Hong Kong, a China Eastern, principal estatal do setor, deterá 51% do capital da nova empresa. Ela será chamada de Sanya International Airlines, batizada a partir do nome da cidade mais famosa de Hainan, e a mais popular entre os turistas. A data de lançamento não foi oficialmente definida. O projeto ainda exige a aprovação do organismo regulador chinês.

Xi Jinping e a maior zona franca da China

O objetivo dos acionistas da nova companhia aérea é simples: capitalizar na crescente importância da Hainan na China. A ilha é 30 vezes maior que o território de Hong Kong e se afirma cada vez mais como um popular destino de férias para turistas chineses.

No entanto, não se trata apenas de uma simples transação financeira. É também o símbolo da estratégia de Xi Jinping. O presidente chinês quer fazer de Hainan a maior zona franca do país. Pequim pretende reduzir o imposto de renda para 15% para certas categorias de pessoas e empresas, além de suavizar os critérios para a obtenção de um visto para turistas e empresários.

Setor aéreo global em turbulência

O plano de lançamento da Sanya Airlines ocorre justamente quando a Covid-19 deixou os aviões colados no chão e forçou o estabelecimento de quarentenas rigorosas para impedir a propagação do vírus. Muitas empresas estão lutando pela vida, como a Thai Airlines ou a Virgin. O setor poderá perder mais de US$ 84 bilhões em 2020, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

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A aposta chinesa na nova companhia ainda está longe de ser ganha, de acordo com Greg Waldron, editor-gerente da revista FlightGlobal: "O lançamento oficial da empresa dependerá, sem dúvida, da retomada do tráfego aéreo doméstico na China e da situação da Covid-19, tanto no país como na região. Leva tempo para construir uma companhia aérea: é preciso muito trabalho para instalar equipamentos e pessoal antes que o primeiro avião possa decolar."

Patriotismo turístico e isento de impostos

Mas, para Shaun Rein, fundador do China Market Research Group, o período escolhido para lançar a Sanya Airlines seria perfeito. "Mesmo antes da Covid-19, 2020 já era o ano do turismo doméstico na China, quando os chineses queriam se concentrar em seu próprio país, especialmente em locais importantes como Hainan, Yunnan ou destinos emergentes como Gansu", analisou. Segundo Shaun Rein, a guerra comercial sino-americana "trouxe patriotismo entre os cidadãos chineses que querem mostrar a seus filhos a grandeza de seu país e ensiná-los mais sobre a herança nacional."

 

 

*Por: RFI

BRASÍLIA/DF - Na esteira da crise provocada pela pandemia no novo coronavírus, a taxa de desemprego deve chegar a 14,2% ao fim de 2020, segundo estimativa da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. No ano passado, a taxa média de desocupação no País ficou em 11,9%, segundo dados do IBGE.

Num cenário pessimista, com piora das perspectivas de queda da atividade econômica em 2020, um número ainda maior de trabalhadores poderia perder o emprego. Nessa situação, a taxa de desocupação chegaria a 15,3%, segundo os cálculos da instituição.

População ativa

O aumento da taxa de desemprego média esperada em 2020 só não é maior devido à queda da taxa de participação de trabalhadores no mercado, isto é, o número de pessoas buscando um emprego ativamente diminuiu.

Isso se deve às próprias restrições da pandemia, uma vez que autoridades sanitárias recomendam o isolamento social como forma de conter o avanço da doença.

Nos cálculos da IFI, o número de brasileiros empregados deve cair 4,8% em 2020, enquanto a massa salarial média (soma de remunerações recebidas pelos trabalhadores) deve diminuir 6,5% em relação ao ano passado.

 

 

*Por: Idiana Tomazelli / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - A Caixa anunciou ontem (13) que pagará o auxílio emergencial para 4,9 milhões de novos cadastrados na próxima semana. O repasse de valores relativos ao benefício vai movimentar mais de R$ 3,2 bilhões.

Por terem sido admitidos no programa recentemente, esse grupo receberá a primeira parcela do benefício. Pelo agendamento divulgado pelo banco, o crédito será feito na conta desses brasileiros na próxima terça-feira (16) e quarta-feira (17).

Na terça-feira, a previsão é o recebimento por aqueles nascidos entre janeiro e junho. Já na quarta-feira será a vez das pessoas com data de nascimento entre julho e dezembro. Os beneficiários poderão movimentar digitalmente os recursos utilizando o aplicativo Caixa Tem, que permite transações e pagamentos com qr code.

Já o saque em dinheiro deverá seguir calendário próprio, iniciando em julho e variando a cada dia de acordo com a data de nascimento.

Segundo a instituição, a definição de datas específicas de acordo com o calendário fixado pelo Ministério da Cidadania foi adotada para evitar aglomerações nas unidades de atendimento. No início do pagamento do auxílio, foram registradas longas filas em agências da Caixa em diferentes cidades do país.

As datas para o recebimento da segunda parcela ainda não foram divulgadas pelo Ministério da Cidadania e serão informadas posteriormente pelo órgão.

 

 

*Por: Jonas Valente – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - Autoridades da Califórnia estão analisando práticas comerciais da Amazon.com, como parte de investigação sobre a companhia, publicou o Wall Street Journal nesta sexta-feira, citando fontes com conhecimento do assunto.

A investigação se concentra em parte sobre como a Amazon trata os vendedores de seu marketplace e as práticas da companhia na venda de seus próprios produtos em competição com outros vendedores na plataforma.

A Amazon já é investigada desde julho passado pela Comissão Europeia por seu papel duplo de provedora de marketplace e rival de vendedores que usam a plataforma.

A Amazon não comentou o assunto de imediato.

 

*Por Ayanti Ber

*REUTERS

BRASÍLIA/DF - O ministro Paulo Guedes (Economia) ouviu na noite de 6ª feira (12.jun) diversas demandas do setor de comércio e serviços. A principal delas é a dificuldade de acesso à linhas de crédito para superar o período agudo da crise econômica provocada pelo coronavírus.

A reunião de Gudes com representantes do setor de serviços e varejo contou com 50 organizações. Eis a lista completa.

Guedes falou que o governo ajustou nesta semana uma linha de empréstimos que conta com R$ 15,9 bilhões, do Fundo Garantidor de Operações, gerenciado pelo Banco do Brasil, para micro e pequenas empresas.

Esse dinheiro servirá como garantia para até 100% das operações, desde que todos os empréstimos feitos pela instituição não tenham uma taxa de inadimplência maior que 85%. A taxa de juros é de 1,25% ao ano, mais a taxa Selic (3% ao ano). O prazo para pagamento é de 36 meses e com carência de 8 meses.

Segundo o ministro, a medida começará a trazer resultados nas próximas semanas. Guedes também sinalizou que setores como o de saúde e de educação devem contar com linhas específicas de financiamento.

Uma das reclamações dos empresários é sobre a linha de crédito de R$ 40 bilhões para financiar o pagamento de salários. Foi criada para funcionar via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos privados. Mas empacou. Até o dia 27 de maio, apenas 5% do total (R$ 1,96 bilhão) foi liberado. Os empresários citam a burocracia como uns dos motivos para o difícil acesso.

CONTRATOS DE TRABALHO

O ministrou citou outras ações para mitigar os efeitos da pandemia, como a prorrogação das regras de suspensão de contratos de trabalho e redução de jornada.

O governo quer aumentar de 60 dias para 120 dias o limite da suspensão. E postergar de 90 dias para 120 dias o de redução de jornada e de salário. Atualmente, o Brasil tem 10,2 milhões de acordos do tipo.

RETOMADA ECONÔMCIA

Guedes estima que a recuperação no 2º semestre deste ano será em formato V (com retomada tão rápida quanto a queda). Para isso, entre outras ações, os programas do governo devem chegar às empresas para segurar a atividade no período de isolamento.

Mas a demora pode ser fatal para muitos negócios. Dados da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) mostram que 12.000 lojas (de 1 total de 105 mil) já fecharam durante a pandemia. De março a maio, 120 mil pessoas que trabalhavam no segmento foram demitidas.

O presidente da associação, Nabil Sahyoun, disse estar otimista com o anúncio da nova linha de crédito do fundo de R$ 15,9 bilhões e as perspectivas para os próximos meses. “Agora, a expectativa é que esse dinheiro chegue no pessoal. As pequenas empresas vão precisar de grandes montantes. Isso sem dúvida vai atender as nossas necessidades nesse 1º primeiro momento”, afirmou.

“Entendo que essa linha vai injetar muito dinheiro na economia e a gente vai conseguir, de uma certa forma, aliviar um pouco a angústia das pessoas que estão com medo de perder emprego.”

Segundo Sanhyon, restaurar a confiança dos consumidores para a retomada das atividades econômicas no pós-pandemia será essencial.

Ele estima que, mesmo com a volta parcial autorizada em alguns Estados, como São Paulo, o movimento no setor de shoppings esteja 70% abaixo do mesmo nível do ano passado.

CORONAVOUCHER

Outra ação que Guedes citou na reunião para aliviar a crise é a prorrogação do auxílio emergencial por mais 2 meses. Na avaliação do ministro, o programa assistencial ajudou a evitar uma explosão social no país.

O governo quer pagar duas parcelas extras no valor de R$ 300 cada. A mudança deve ser feita mediante a aprovação do Congresso. O tema ainda será bastante debatido. Alguns congressistas defendem a manutenção dos R$ 600 mensais, o que aumentaria a dívida pública federal.

 

 

*Por: Douglas Rodrigues / PODER360

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