Pesquisa apresentada hoje ao prefeito de Campinas mostra que número de vagas fechadas passou de 15 mil para 22 mil e casas fechadas foi de 2,4 mil para 4,5 mil
CAMPINAS/SP - Com atendimento presencial suspenso desde março por conta da pandemia de coronavírus, o setor de Alimentação Fora do Lar na Região Metropolitana de Campinas (RMC), ainda na fase vermelha, continua sendo fortemente impactado. É o que mostra uma nova pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC), realizada junto aos associados no período de 7 a 13 de julho.
Sem vendas, caixa e financiamento bancário, os bares e restaurantes, responsáveis por 35% do Produto Interno Bruto (PIB) regional da área de turismo, ampliaram o número de demissões de 15 mil para 22 mil no período de um mês. O número de estabelecimentos com operações encerradas também saltou de 2,4 mil para 4,5 mil, de acordo com os dados apurados.
De acordo com a pesquisa, o número de pessoas demitidas pelo setor representa 36,8% dos postos de trabalho na região. Para os empresários, este percentual poderá aumentar ainda mais nas próximas semanas, passando para 50,4% (cerca de 30 mil, dos quais 15 mil só na cidade de Campinas), caso tenham de manter as portas fechadas.
O levantamento também revela outro dado preocupante, segundo a Abrasel RMC: com dificuldades financeiras para manter a casa aberta e dívidas, o número de bares e restaurantes fechados passou de 2,4 mil na última pesquisa, realizada há um mês, para cerca de 4,5.
Além das dificuldades atuais e sem horizonte para reabertura, o setor também deve demorar para se recuperar. Uma pesquisa recente divulgada pela IPC Maps indicou uma queda de 39,91% na expectativa de consumo com alimentação fora do lar neste ano.
Os novos números de demissões e negócios fechados foram apresentados na manhã desta terça-feira (14) ao prefeito de Campinas Jonas Donizette, também presidente da Frente Nacional de Prefeitos, durante encontro com o conselho da Abrasel RMC, com cerca de 20 empresários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da categoria (Sinhotel).
“Levamos estes números ao prefeito para mostrar a real dificuldade que o setor vem passando na região, um momento dramático não apenas para os empresários, mas também para os funcionários e seus familiares”, explica Matheus Mason, presidente da Abrasel RMC.
Na reunião on-line, o setor reivindicou ao prefeito a urgência da reabertura dos estabelecimentos, como já vem ocorrendo em grande parte do Brasil e no próprio Estado, de forma criteriosa e com maior período de atendimento ao público, para evitar aglomerações.
“Abrir apenas de quatro a seis horas só vai provocar aglomerações e inviabilizará a abertura da grande maioria dos estabelecimentos, pois com estas restrições não haverá equilíbrio econômico para reabertura. A conta já não fechava e desta maneira vai piorar, quebrando mais empresas”, explica.
Mason diz, ainda, que já existem outros municípios no Estado que estão indo contra os critérios do Plano São Paulo e reabrindo com regramentos e condições mais consistentes, viabilizando a volta da atividade com segurança para a população e funcionários e salvando empresas e empregos.
No ar a partir de Hoje, 15/7, campanha comemora o amor dos "tipos" de pais, traz muita variedade com dicas de presentes espalhadas pelo shopping e descontos na loja ON Stores
São Paulo/SP – Em um ano repleto de surpresas e ressignificações, o Tietê Plaza Shopping apresenta sua nova campanha em homenagem ao Dia dos Pais. Nesta quarta-feira (15), o Shopping disponibiliza um vídeo emocionante que vai celebrar nas redes sociais todos os “tipos” de pais e o amor da relação de pais e filhos, de forma vibrante e com uma moderna campanha digital, fruto de mais uma parceria com as agências de publicidade Lavanderya e AKM.
“Estamos muito felizes com mais uma campanha de Dia dos Pais, principalmente neste momento de retomada gradual das rotinas. Nós, do Tietê Plaza Shopping, queremos que todos os filhos e pais sintam-se parte desta data e comemorem conosco”, afirma Ana Paula Cacciari, gerente de Marketing do Tietê Plaza Shopping. O vídeo, embora tenha 30 segundos, promete ser suficiente para emocionar o público. “A campanha vem com características visuais que trazem energia junto às hashtags #MEUPRIMEIROHEROI e #MEUPRIMEIROPROFESSOR para reforçar que o melhor pai do mundo é aquele que exerce o seu amor, não importa como”, conta Julio Andery, head e criativo da Lavanderya, que junto com Mauro Nagaroto da AKM, trabalharam o conteúdo audiovisual da campanha on e off line.
A comemoração da data vai contar com um apoio de criatividade na hora de presentear. A partir de sexta-feira (17), os visitantes do Shopping poderão acompanhar as vitrines e manequins com dicas de produtos dos lojistas. Durante o passeio, os clientes poderão se inspirar nas churrasqueiras, games, itens esportivos, serviços e muito mais. Tudo para presentear as pessoas queridas de um jeito diferente.
Mas não para por aí: os clientes do ON Stores não ficarão de fora das oportunidades. O Tietê Plaza terá descontos exclusivos para aqueles que adquirirem produtos e serviços na loja on-line do Shopping.
Retirada via drive-thru
Para retirar as compras, os clientes também podem utilizar o sistema de Drive-Thru que está sendo oferecido pelo Shopping, tornando a compra mais prática e segura, diante das restrições atuais em função da pandemia da COVID-19. Todos os produtos são devidamente higienizados e entregues por profissionais preparados e protegidos, sem que o cliente precise sair do carro.
Para utilizar o serviço, o consumidor precisa acessar o site do shopping, ver a lista de lojas participantes da ação com seus devidos contatos ou fazer a compra dos itens desejados pelo ON Stores (https://
O ponto de retirada fica na portaria principal do shopping/área de embarque e desembarque e deve ser acessada pela Av. Raimundo Pereira de Magalhães.
Para garantir suas comprar com descontos especiais no ON Stores, acesse:
https://loja.
Confira também as lojas participantes do sistema de Drive Thru:
https://tieteplazashopping.
Tietê Plaza Shopping
Endereço: Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 1465 - Jd. Iris - São Paulo - SP
Horário de funcionamento: de segunda à domingo, das 16h às 22h*
Instagram: @tieteplazashopping
Facebook: facebook.com/
Canal do YouTube: Tietê Plaza Shopping
Quase uma em cada nove pessoas sofreu de desnutrição crônica em 2019. A situação deverá se agravar com a pandemia da Covid-19, aponta um relatório anual da ONU divulgado nesta última segunda-feira (13).
MUNDO - De acordo com as últimas estimativas, no ano passado, a fome afetava quase 690 milhões de pessoas, o equivalente a 8,9% da população mundial. Os dados integram o novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), redigido com a colaboração do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Programa Mundial de Alimentos e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os números representam 10 milhões de pessoas a mais do que em 2018 e 60 milhões a mais em relação a 2014. "Se a tendência continuar, estimamos que, até 2030, esse número excederá 840 milhões de pessoas. Isso significa claramente que o objetivo (erradicar a fome até 2030, estabelecido pela ONU em 2015) não está no caminho certo", declarou Thibault Meilland, analista de políticas da FAO.
Os dados ainda não levam em conta o choque econômico e de saúde provocado pela pandemia da Covid-19, que causou perda de renda, aumento dos preços dos alimentos e interrupção das cadeias de suprimentos. Segundo o relatório, é provável que a recessão global causada pelo novo coronavírus leve à fome entre 83 e 132 milhões de pessoas a mais.
Custo da má alimentação
Além da desnutrição, o relatório também mostra que um número crescente de pessoas "teve que reduzir a quantidade e a qualidade dos alimentos que consome". Assim, dois bilhões de pessoas sofrem de "insegurança alimentar", ou seja, não têm acesso regular a alimentos nutritivos em qualidade e quantidade suficientes, indica.
Cerca de 3 bilhões não têm meios para manter uma dieta considerada equilibrada, com, em particular, ingestão suficiente de frutas e legumes. "Em média, uma dieta saudável custa cinco vezes mais do que uma dieta que só atende às necessidades de energia com alimentos ricos em amido", diz Meilland.
Dessa forma, a obesidade está aumentando tanto em adultos quanto em crianças. As agências especializadas da ONU estimam que, se os padrões de consumo de alimentos não mudarem, seu impacto nos custos diretos de assistência médica e na perda de produtividade econômica deve atingir 1,3 trilhão de dólares por ano até 2030.
(Com informações da AFP)
*Texto por: RFI
Empresários necessitam de fôlego para reduzir os impactos negativos causados pela crise
SÃO PAULO/SP - Mesmo com a retomada gradual do comércio, para a FecomercioSP a recuperação econômica tende a ser lenta, uma vez que houve retração no mercado em razão das incertezas causadas pela pandemia, principalmente, no que diz respeito ao crescente número de demissões.
Por isso, a Federação segue em diálogo com o Poder Público para relatar as dificuldades do empresariado e apresentar possíveis soluções para minimizar os prejuízos causados pela crise, sobretudo aos pequenos e médios. Assim, a Entidade solicita mais uma vez a prorrogação para pagamentos de tributos federais, visto que os prazos que já tinham sido adiados no início da quarentena eram até junho.
A Entidade encaminhou pedido ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) para postergar os vencimentos dos tributos do Simples Nacional, incluindo as competências relativas a junho, julho e agosto de 2020. Além disso, solicitou que os tributos de março a agosto possam ser pagos em 18 prestações mensais, iguais e sucessivas, sem a incidência de juros, com início de vencimento a partir de janeiro de 2021.
A FecomercioSP reiterou ao ministro da economia, Paulo Guedes, e ao Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Alexandre da Costa, a necessidade de protelar os prazos para os pagamentos da contribuição do Programa de Integração Social (PIS) , da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de junho, julho e agosto de 2020. Além disso, também solicitou que os tributos de março a agosto possam ser pagos em 18 prestações, sem juros, com vencimento a partir de janeiro de 2021.
A Federação também encaminhou ofício para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) sugerindo que oriente as demais Federações para que façam pleitos similares, a fim de juntar esforços e sensibilizar o Poder Público sobre a necessidade das empresas. Segundo a FecomercioSP, em meio às instabilidades econômicas, as empresas precisam desse fôlego para tentar manter o fluxo de caixa, evitar novas demissões e até o encerramento definitivo das operações.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
BRASÍLIA/DF - A Caixa credita hoje (13) saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos em março.
O novo saque tem como objetivo enfrentar o estado de calamidade pública em razão da pandemia de covid-19. No total, serão liberados, de acordo com todo o calendário, mais de R$ 37,8 bilhões para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.
O pagamento do saque emergencial será realizado por meio de crédito na Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.
Para sacar os recursos, o trabalhadores nascidos em março terão que esperar até o dia 22 de agosto.
O crédito dos recursos na poupança social começou no dia 29 de junho para trabalhadores nascidos em janeiro. Nesse caso, o saque será liberado no próximo dia 25.
Confira o calendário de pagamento:
Mês de nascimento | Dia do crédito na conta poupança social digital | data para saque em espécie |
---|---|---|
janeiro | 29 de junho | 25 de julho |
fevereiro | 06 de julho | 08 de agosto |
março | 13 de julho | 22 de agosto |
abril | 20 de julho | 05 de setembro |
maio | 27 de julho | 19 de setembro |
junho | 03 de agosto | 03 de outubro |
julho | 10 de agosto | 17 de outubro |
agosto | 24 de agosto | 17 de outubro |
setembro | 31 de agosto | 31 de outubro |
outubro | 08 de setembro | 31 de outubro |
novembro | 14 de setembro | 14 de novembro |
dezembro | 21 de setembro | 14 de novembro |
Caso não haja movimentação na conta digital até 30 de novembro deste ano, o valor será devolvido à conta do FGTS com a devida remuneração do período, sem prejuízo para o trabalhador. Se após esse prazo, o trabalhador decidir fazer o saque emergencial, poderá solicitar pelo Aplicativo FGTS até 31 de dezembro de 2020.
A Caixa disponibiliza os seguintes canais de atendimento para informações sobre o saque emergencial do FGTS: site fgts.caixa.gov.br, Telefone 111 - opção 2, Internet Banking Caixa e APP FGTS.
*Por: Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
A Certus Software desenvolveu uma ferramenta que possui inteligência artificial que ajuda na operação, de uma pequena empresa, do início ao fim
SÃO PAULO/SP - São momentos turbulentos para as pequenas empresas e indústrias nesse período de isolamento social. Por conta da pandemia, muitos negócios estão sendo afetados, uma vez que não há circulação de capital e as produções estão paradas. No entanto, a possibilidade de mortalidade de uma indústria não é exatamente nova e se deve bastante também por falta de gerenciamento.
Com isso em mente, a Certus Software criou uma plataforma capaz de fazer toda a gestão de uma empresa, facilitando os processos do início ao fim. “A empresa foi fundada em 2013 e desde então, estamos evoluindo essa ferramenta de gestão para ajudar pequenas indústrias. Desde o processo de compras, recebimento de matéria-prima, toda a parte de vendas e emissão de notas fiscais, contas a receber e a pagar, fluxo de caixa, demonstrativo de resultados, estoque e gestão de produção, que é onde entram as questões do custo do negócio”, explica o CEO e fundador, Fábio Ieger.
Segundo o Sebrae, 71% dos gestores não conhece o custo de própria produção, nem as informações necessárias para manter o negócio em crescimento contínuo, o que certamente pode prejudicá-los. Para Fábio, isso acontece devido ao perfil do microempresário brasileiro, que tem boa capacidade técnica, mas pouca habilidade em gestão.
Por outro lado, com foco em diminuir a mortalidade dessas empresas, a Certus em parceria com o Sebrae, estudou a fundo as dores das pequenas indústrias e neste momento de crise, os pequenos empresários precisam de capital. Em busca de ajuda, os gestores costumam procurar por grandes bancos, que se aproveitam aplicando taxas abusivas para empréstimos e financiamentos.
“Fizemos parcerias com diversos fundos de investimentos e oferecemos a antecipação de recebíveis e empréstimos para capital de giro dentro da plataforma. Então se há um título a vencer que foi parcelado, é possível receber esse título à vista, tudo isso com taxas muito menores do que o banco. Com os dados dessa gestão disponíveis, a IA consegue fazer uma análise de crédito muito mais precisa e com isso a taxa diminui”, relata o CEO.
Atualmente, a Certus está trabalhando para criar um banco digital, focado especialmente em micro empreendedores, que seja capaz de oferecer as melhores soluções financeiras, como empréstimos para compra de máquinas, financiamento de veículos para empresa e funcionários, empréstimos para funcionários com desconto em folha, cartão de crédito empresarial e a conta corrente digital com custos extremamente reduzidos e sem tarifas. Esse projeto será lançado no segundo semestre deste ano. “Quanto mais tempo a empresa utilizar a nossa plataforma e controlar as finanças, menor será a taxa de juros desse banco.”, finaliza o CEO.
Sobre a certus
O Certus Software proporciona ao usuário uma experiência agradável e intuitiva, utilizando ícones de fácil compreensão, com telas simplificadas e com todas as informações em um só lugar. Com relatórios de fácil compreensão, auxilia o Empresário na tomada de decisões. Estamos a cada dia nos aperfeiçoando e neste momento estamos incluindo Inteligência Artificial. Para que o Certus Software possa ajudar cada vez mais a pequena indústria. Para mais informações, acesse https://www.certus.inf.br/
SÃO PAULO/SP - Pesquisa DataPoder360 mostra que 43% dos brasileiros acham que os mais jovens devem voltar a trabalhar durante a pandemia da covid-19. Uma parcela maior, no entanto, de 47%, acha que todos ainda devem ficar em casa em quarentena.
As percepções se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, em relação ao último levantamento, feito de 22 a 24 de junho.
A pesquisa foi realizada de 6 a 8 de julho de 2020 pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.
A divisão de estudos estatísticos do Poder360 vem analisando o comportamento dos brasileiros durante a pandemia. O 1º estudo foi publicado em 18 de abril, quando o Brasil chegava perto dos 20.000 casos e os Estados e municípios estabeleciam as medidas de restrição social.
Esse já é o 7º levantamento realizado sobre a percepção da volta ao trabalho. Até o sábado (11.jul.2020), o Ministério da Saúde registrava 1.839.850. casos de coronavírus e 71.469 mortes em decorrência da covid-19 no Brasil. Foram confirmados mais 39.023 casos e 1.071 mortes em 24 horas.
Apesar da alta diferença do número de casos no país hoje em relação a quando foi feito o 1º estudo, a percepção dos brasileiros sobre a flexibilização do isolamento para os jovens ir trabalhar se mantém estável, com variação de 46% a 52%.
Já o percentual dos que são a favor o retorno subiu 6 pontos desde a pesquisa realizada no final de abril.
OS MAIS JOVENS SÃO CONTRA
Os entrevistados de 16 a 24 anos são a faixa etária que mais rejeita o retorno ao trabalho durante a pandemia. Entre eles, 40% são a favor da flexibilização e 52% acham que todos devem ficar em casa. A taxa é 3 pontos percentuais menor que a registrada entre adultos de 25 a 44 anos.
No recorte de renda, aqueles que ganham de 5 a 10 salários mínimos são os que mais defendem a permanência em casa: 64% rejeitam a volta do trabalho presencial com o uso de máscara. Os desempregados e sem renda fixa somam 45% dos que defendem a medida.
Mais da metade dos que têm ensino superior (59%) defendem a permanência em casa. Os que concluíram o ensino médio são 46% e aqueles com fundamental, 43%. O último grupo é o único, considerando escolaridade, que defende mais o retorno do que a manutenção do isolamento para jovens: 46% acham que os mais jovens já podem voltar a trabalhar presencialmente usando máscaras.
AVALIAÇÃO DE BOLSONARO
Desde o começo da pandemia no país, o presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra o isolamento social horizontal, ou seja, para toda a população. Para ele, o distanciamento social deveria se limitar somente entre as pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas, que fazem parte do grupo de risco da covid-19, ou seja, do grupo de pessoas em que a doença tem mais chance de avançar de forma grave.
O comportamento do presidente tem refletido na opinião de seus apoiadores. Mesmo com covid-19, Bolsonaro continua defendendo a flexibilização do isolamento social para a volta ao trabalho e ainda afirmou estar tomando hidroxicloroquina para tratar a doença. O medicamento não tem eficácia cientientificamente comprovada.
Na última semana, Bolsonaro foi diagnosticado com o coronavírus. O novo estudo do DataPoder360 começou a ser realizado em 6 de julho, dia em que o presidente revelou ter sintomas da covid-19 e que iria fazer o exame. A divisão de estudos estatísticos do Poder360 seguiu com as entrevistas até 8.de julho. No dia anterior, 7 de julho, Bolsonaro confirmou que seu teste deu positivo. Ou seja, o levantamento já captou o possível efeito da revelação sobre a enfermidade. Os resultados, no entanto, não mudaram em relação ao levantamento feito há duas semanas, de 22 a 24 de junho.
O DataPoder360 mostra que entre os que defendem a volta dos mais jovens ao trabalho, 76% continuam avaliando o desempenho pessoal do presidente como “ótimo” ou “bom” e 21% como “ruim” ou “péssimo”.
No grupo que acha que todos ainda devem ficar em casa (47%), a aprovação trabalho de Bolsonaro continua de 18% e a rejeição é de 71%.
*Por: Sabrina Freire / PODER360
MUNDO - A Epic Games, criadora do popular videogame "Fortnite", disse nesta quinta-feira que recebeu um investimento de 250 milhões de dólares da Sony por uma participação minoritária na empresa.
No mês passado, a Bloomberg informou que a Epic estava perto de iniciar uma rodada de financiamento de 750 milhões de dólares, de investidores que incluíam T. Rowe Price Group e Baillie Gifford, o que avaliava a empresa em cerca de 17 bilhões de dólares.
A Epic, que também desenvolveu a game engine "Unreal", em 2018 recebeu 1,25 bilhão de dólares em financiamento de investidores, incluindo a KKR.
A Sony lançará o console PlayStation 5 ainda este ano, com títulos que incluem "Assassin's Creed Valhalla", da Ubisoft, e "Grand Theft Auto", da Rockstar Games.
*Por Ayanti Bera / REUTERS
MUNDO - A Eurocâmara aprovou, na quarta-feira à noite (8), as novas condições de trabalho dos caminhoneiros no âmbito internacional, uma questão delicada, cuja negociação foi marcada pela divisão entre leste e oeste da União Europeia (UE).
A reforma, que será publicada no Diário Oficial da UE nos próximos dias, busca "melhorar as condições de trabalho dos motoristas e acabar com a concorrência desleal" neste setor, aponta o Parlamento Europeu.
Proposta pela Comissão Europeia em 2017, a reforma foi acompanhada da queda de braço entre os países ocidentais, como a França, que acusam os do leste de praticarem dumping social. Os últimos acusam os primeiros de protecionismo velado.
Em virtude da nova legislação, as empresas de transporte terão de se organizar para permitir que os caminhoneiros voltem para casa a cada três ou quatro semanas e terão de pagar sua acomodação, se não estiverem em casa durante seu descanso semanal.
Os limites de cabotagem (quando uma transportadora faz diferentes cargas e descargas em um país, ao qual chegou, como parte de uma entrega internacional) continuarão os mesmos, com três entregas autorizadas em sete dias.
Para evitar a "cabotagem sistemática", porém, será introduzido um período de espera de quatro dias para poder fazer outra entrega no mesmo país de destino com o mesmo veículo, de acordo com a reforma também aprovada pelo Conselho da UE.
As normas sobre os caminhoneiros deslocados, que preveem remuneração de acordo com as regras do país em que trabalham (como bônus e salário mínimo), serão aplicáveis à cabotagem e ao transporte internacional, com algumas exceções.
Para combater as transportadoras de correios que operam em países diferentes de onde têm sua sede, as companhias de transporte devem ter atividades substanciais no país da UE em que estão registradas, entre outros critérios.
As regras sobre o tempo de descanso entrarão em vigor 20 dias após a publicação da legislação, enquanto o restante será aplicado 18 meses após a entrada em vigor do regulamento, afirmou o Parlamento Europeu.
*Por: AFP
Em 100 dias de quarentena no Estado de São Paulo, FecomercioSP estima perdas de R$ 43,7 bilhões ao comércio varejista
SÃO PAULO/SP - Empresários continuam relatando as dificuldades recorrentes em manter os negócios, mesmo com a flexibilização da quarentena, uma vez que a recuperação econômica tende a ser lenta e gradual. Por isso, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) se uniram para diálogo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
As três entidades têm enviado ofícios descrevendo que os recursos liberados pelo BNDES ainda não chegaram aos empreendedores, sobretudo aos pequenos e médios, os que mais têm sofrido as consequências da crise. Por sua vez, a instituição garante que tem feito concessões de crédito, por meio das MPs 975 e 977, com liberação de R$ 5 bilhões para pequenas e médias empresas que tiveram receita de R$ 360 mil a R$ 300 milhões em 2019, o que veio ao encontro dos pleitos da Federação no sentido de o Tesouro Nacional entrar com o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI).
Contudo, a FecomercioSP constata que os valores disponibilizados ainda não são suficientes diante das perdas causadas pela pandemia. Em cem dias de quarentena no Estado de São Paulo, de 24 de março a 30 de junho, a Entidade estima um prejuízo de R$ 43,7 bilhões ao comércio varejista. Quanto ao fechamento do ano, a Federação prevê queda de 7,1% no faturamento do varejo na comparação com 2019 – baixa de R$ 53,7 bilhões. E mesmo com a autorização de reabertura em algumas regiões do Estado, a retomada econômica tende a ser gradual e morosa. Por isso, fez novas solicitações ao BNDES, a fim de que quantia seja ampliada.
A FecomercioSP avalia que é importante que os recursos cheguem às empresas rapidamente, tanto para que consigam manter os funcionários quanto para evitar um fechamento ainda maior dos negócios durante (e após) a crise. A estimativa da Federação é de que 44 mil pequenas empresas encerrem as atividades em 2020.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
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