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SÃO CARLOS/SP - A Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) divulgou nesta quinta-feira (03) seu Informativo Econômico referente ao mês de maio de 2025. O levantamento, elaborado pelo Núcleo de Economia da entidade, mostra que o município atingiu um total de 89.526 vínculos formais de trabalho, com a criação de 282 novas vagas com carteira assinada. O resultado representa um crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 183 novos postos.

O destaque do mês ficou por conta da Construção Civil, responsável pela criação de 115 vagas, seguida pelos setores de Comércio (+65), Serviços (+50), Indústria (+45) e Agropecuária (+7).

Para a presidente da ACISC, Ivone Zanquim, os números reforçam a força do empresariado local, mesmo diante de um cenário nacional ainda em recuperação. “O saldo positivo de maio mostra o comprometimento dos setores produtivos de São Carlos com o crescimento e a geração de oportunidades. A ACISC segue atenta, acompanhando os indicadores e apoiando o desenvolvimento de nossos associados e da economia local como um todo”, destacou.

O economista do Núcleo Econômico da ACISC, Elton Casagrande, ressaltou a importância da leitura setorial para compreender a dinâmica do emprego na cidade. “Além dos bons resultados gerais, vale destacar a expansão das atividades no setor Imobiliário, que mostra recuperação e consistência. Também chama atenção o perfil das contratações, com predomínio de jovens e de pessoas com ensino médio completo, o que revela oportunidades crescentes para quem busca inserção qualificada no mercado”, analisou.

Segundo o informativo, o segmento de Imobiliárias em São Carlos registrou 22 vagas líquidas positivas no acumulado do ano, totalizando 578 vínculos ativos em maio. Em relação ao mesmo mês de 2024, houve crescimento de 29 contratos. As admissões concentraram-se em profissionais com ensino médio e superior, especialmente na faixa etária de 18 a 49 anos.

No Brasil, o saldo de empregos formais no mês de maio foi de 148.992 novos postos, elevando o total acumulado de 2025 para mais de 1 milhão de vagas criadas. O estado de São Paulo respondeu por 33.313 novas vagas, o que representa 44% do total da região Sudeste.

A íntegra do Informativo Econômico – ACISC está disponível no site da entidade: www.acisc.com.br

SÃO PAULO/SP - O estado de São Paulo criou 310 mil vagas de emprego com carteira assinada nos primeiros cinco meses deste ano, o equivalente a 2 mil por dia. Os dados são da Fundação Seade, com base nas informações do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No acumulado de 12 meses (de junho de 2024 a maio de 2025), foram quase 435 mil oportunidades. Só no mês de maio, o saldo foi de mais de 33 mil novos postos de trabalho.

Em todos os períodos, houve crescimento na criação de vagas de emprego no estado: 0,23% em maio, 2,16% no acumulado do ano e 3,06% no acumulado de 12 meses.

“Continuamos registrando resultados muito positivos da modernização da administração que implementamos durante esta gestão. Enxugamos a máquina para garantir atração de investimentos em todos os setores e assim criar mais oportunidades para o trabalhador conquistar aquele tão sonhado emprego com carteira assinada, sempre de olho em qualificação. O trabalho formal proporciona renda estável e segurança para as pessoas e ainda impulsiona a economia. É desenvolvimento com impacto real na vida das pessoas”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas.

Além disso, o estado criou 22% do total de vagas com carteira assinada do país em maio, 32% do total no acumulado do ano e 27% em 12 meses. Assim, São Paulo se consolida como a unidade da Federação que tem maior saldo de vagas do país.

São Paulo – vagas criadas

Maio: 33.313
Acumulado do ano: 309.758
Últimos 12 meses (de junho de 2024 a maio de 2025): 434.129

Mulheres e jovens são destaque

As vagas com carteira assinada geradas em maio no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (23.262 postos). Trabalhadores com ensino médio completo (23.912 vagas) e jovens entre 18 e 24 anos (25.436) tiveram o maior saldo no estado.

A capital foi o município paulista com melhor saldo em maio, com 8.893 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 5,01 milhões de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos estão Osasco (2.762), Matão (1.197), Sorocaba (919) e São José do Rio Pardo (894).

Setores com mais contratações

O setor de Serviços foi o responsável por criar o maior número de vagas de emprego em maio. Veja os setores com melhor desempenho:

Serviços: 18.813
Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas: 8.704
Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais: 7.351
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura: 5.163
Saúde Humana e Serviços Sociais: 5.068
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas: 5.017
Transporte, armazenagem e correio: 3.686
Atividades Administrativas e Serviços Complementares: 2.504
Indústrias de Transformação: 1.700
Indústria geral: 1.615
Alojamento e alimentação: 1.418
Informação e Comunicação: 1.409
Outros serviços: 1.329
Educação: 1.142
Administração Pública, Defesa e Seguridade Social: 1.141
Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas: 1.124

Salário médio

Em maio, o estado de São Paulo teve o maior salário médio de admissão do país, de R$ 2.548,34, seguido por Distrito Federal (R$ 2.429,09), Santa Catarina (R$ 2.304,49) e Rio de Janeiro (R$ 2.251,53). No Brasil, o salário médio no período ficou em R$ 2.248,71. O Sudeste foi a região com maior valor no país (R$ 2.400,96). O aumento do salário em São Paulo foi de 0,51% em relação ao mesmo mês de 2024.

 

 

Governo de SP

ALEMANHA - A União Europeia (UE) está pressionando pelo estabelecimento de uma nova meta para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, testando a disposição de políticos e do público em todo o bloco para pagar por uma transição abrangente para tecnologias mais limpas em um momento de turbulência econômica.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, propôs legislação que exigiria uma redução de 90% nas emissões até 2040 em relação aos níveis de 1990, deixando de lado preocupações de alguns países do bloco, cujas empresas lidam com a alta dos custos de energia, mercados em queda e a ameaça de uma barreira tarifária dos EUA. Na semana passada, o presidente da França, Emmanuel Macron, sugeriu que uma decisão sobre o assunto fosse adiada.

As emissões da UE caíram 37% entre 1990 e 2023, em um indício dos enormes investimentos em tecnologia limpa que serão necessários para o bloco atingir a meta de 90%. 

 

 

 por Estadao Conteudo

SÃO CARLOS/SP - O Banco do Povo de São Carlos encerrou o primeiro semestre de 2025 com resultados expressivos no apoio ao empreendedorismo local. Ao todo, foram concedidos R$ 722.873,27 em empréstimos para pessoas jurídicas, distribuídos em 40 operações de crédito, fortalecendo micro e pequenos negócios em diversos setores da economia municipal.

A iniciativa, que integra o programa estadual Banco do Povo Paulista, tem se consolidado como uma das principais ferramentas de fomento ao desenvolvimento econômico da cidade. Com linhas de crédito que variam de R$ 200 a R$ 21 mil, juros a partir de 0,35% ao mês e prazos flexíveis, o programa oferece condições acessíveis para empreendedores formais e informais.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia reafirma que o Banco do Povo tem o objetivo ampliar o acesso ao crédito. Para os próximos meses, a expectativa é de que mais microempreendedores, pequenos negócios e trabalhadores autônomos possam investir em estoque, equipamentos, reformas e capital de giro, com menos burocracia e mais agilidade na liberação dos recursos.

“O Banco do Povo é uma ferramenta essencial para impulsionar o empreendedorismo em São Carlos. Ele oferece crédito com condições justas e acessíveis, permitindo que pequenos negócios cresçam, gerem empregos e movimentem a economia de São Carlos. Nosso compromisso é ampliar ainda mais esse alcance e garantir que nenhum bom projeto fique sem apoio por falta de recursos”, destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Paula Knoff.

No estado - De 2023 até maio deste ano, o Banco do Povo Paulista já desembolsou mais de R$ 500 milhões em microcrédito em todo o Estado de São Paulo, beneficiando cerca de 32 mil empreendedores. Em São Carlos, a atuação local segue essa tendência de crescimento, com destaque para o apoio a MEIs, microempresas e produtores rurais, que representam a maior parte dos beneficiários.

Empreendedores interessados em solicitar crédito podem entrar em contato com o Banco do Povo São Carlos pelo telefone (16) 3376-6561 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O atendimento também pode acontecer de forma presencial, na Casa do Trabalhador, na Avenida São Carlos, 1.839 – Centro. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Balanço – São Carlos também obteve avanços na geração de empregos. No mesmo período, a “Casa do Trabalhador Antônio Cabeça Filho”, ligada ao Departamento de Qualificação e Inclusão ao Mercado de Trabalho, disponibilizou 2.056 vagas. Destas, 1.310 não tinham preferência de gênero, enquanto 74 foram destinadas prioritariamente a mulheres e 672 a homens. Houve ainda 34 vagas exclusivas para pessoas com deficiência (PCDs).

Ao final do semestre, 683 contratações foram efetivadas, sendo 375 de homens e 298 de mulheres, além de 10 pessoas com deficiência (6 homens e 4 mulheres). A maioria dos contratados possuía ensino médio completo (416), seguidos por aqueles com ensino fundamental completo ou incompleto (155), e ensino superior em andamento ou concluído (68). No campo da assistência trabalhista, a unidade também registrou 1.957 entradas de Seguro-Desemprego e analisou 3.778 recursos administrativos.

BRASÍLIA/DF - Os gastos do Judiciário com salários acima do limite constitucional aumentaram 49,3% entre 2023 e 2024. O valor extrateto saltou de R$ 7 bilhões para R$ 10,5 bilhões em apenas um ano, muito acima da inflação oficial do período, que atingiu 4,83%.

Os valores constam de estudo inédito do Movimento Pessoas à Frente, organização suprapartidária que propõe melhoras na gestão do serviço público. A pesquisa foi realizada em parceria com o pesquisador Bruno Carazza, professor, economista e jurista com pós-doutorado em Harvard, com foco em políticas públicas e governança.

Com base em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o levantamento expôs o avanço dos chamados penduricalhos – verbas indenizatórias e adicionais que permitem aos magistrados receber além do teto legal do funcionalismo público.

Segundo o estudo, os auxílios e benefícios correspondem a mais de 43% do rendimento líquido dos magistrados, devendo ultrapassar 50% em breve. Na prática, grande parte da remuneração ultrapassa o teto constitucional (hoje em R$ 46.366,19) de forma indireta e muitas vezes não tributada.
 

Evolução

De 2023 para 2024, o rendimento líquido médio de juízes subiu de R$ 45.050,50 para R$ 54.941,80, aumento de 21,95%. O crescimento continuou neste ano, e o valor chegou a R$ 66.431,76 em fevereiro de 2025.

A pesquisa destaca que esses aumentos são impulsionados por verbas classificadas indevidamente como indenizatórias, que escapam do teto e da tributação de Imposto de Renda. As distorções criam um cenário de disparidade dentro do funcionalismo público, considerando que apenas 0,06% dos servidores se beneficia dessas brechas.

De acordo com a diretora executiva do Movimento, Jessika Moreira, os supersalários representam um problema estrutural que se arrasta desde a Constituição de 1988. Apesar de várias tentativas legislativas, nenhuma foi eficaz em conter esses abusos. A organização alerta que, se a tendência continuar, o valor de supersalários poderá dobrar novamente em apenas dois anos.

Reforma administrativa

Diante desse cenário, o Movimento Pessoas à Frente defende que o fim dos supersalários seja prioridade na reforma administrativa em discussão no Congresso Nacional. A proposta está sendo debatida por um grupo de trabalho na Câmara dos Deputados, coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).

Em parceria com uma coalizão de dez organizações da sociedade civil, o movimento elaborou um manifesto em que sugere nove medidas para combater os supersalários.

Entre as medidas propostas estão:

•     Classificação adequada das verbas entre remuneratórias e indenizatórias;

•     Limitação das verbas indenizatórias a critérios como natureza reparatória, caráter transitório e criação por lei;

•     Aplicação correta do Imposto de Renda sobre verbas remuneratórias;

•     Reforço da transparência e da governança na remuneração pública;

•     Exigência de lei para criação de qualquer adicional salarial;

•     Eliminação de classificações indevidas e transformação de verbas em remuneratórias;

•     Fim da vinculação automática entre subsídios;

•     Enquadramento como improbidade administrativa de pagamentos acima do teto sem respaldo legal;

•     Criação de barreiras ao pagamento de retroativos, com limite temporal.

O movimento também propõe o fim de benefícios concentrados no sistema de Justiça, como férias de 60 dias (frequentemente convertidas em dinheiro), licenças por tempo de serviço, aposentadoria compulsória como punição (que mantém os vencimentos) e gratificações por acumulação de funções.

No início de junho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que a reforma administrativa comece pela discussão dos supersalários. No ano passado, o governo enviou proposta de emenda à Constituição para limitar os supersalários dentro do pacote de corte de gastos, mas o Congresso desidratou a proposta e incluiu uma regulamentação por lei ordinária, que pode ser mudada mais facilmente que uma lei complementar.

Organização da sociedade civil plural e suprapartidária, o Movimento Pessoas à Frente trabalha com especialistas, acadêmicos, parlamentares e representantes da sociedade civil. A organização tem como objetivo propor políticas que melhorem a gestão de pessoas no setor público, com foco especial em lideranças e equidade.

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - O novo salário mínimo paulista começa a valer nesta terça-feira (1) no estado de São Paulo. O valor passou a ser de R$ 1.804, de acordo com a nova Lei nº 18.153/2025, sancionada no começo de junho.

novo piso salarial mensal é 18,8% superior ao salário mínimo nacional (R$ 1.518). Desde 2022, o crescimento do piso estadual foi de 40,5% ante uma inflação de 15,1% nos últimos três anos.

É a terceira vez consecutiva que o reajuste para o salário mínimo do estado supera a inflação. Em relação ao piso salarial de 2014 (R$ 1.640), o aumento foi de 10%.

O valor contempla 76 categorias profissionais (veja lista abaixo).

O projeto foi aprovado pelos deputados em duas sessões extraordinárias realizadas no dia 13 de maio.

Veja lista das categorias profissionais que receberão o novo piso salarial:

  • Trabalhadores domésticos
  • Cuidadores de idosos
  • Serventes
  • Trabalhadores agropecuários e florestais
  • Pescadores
  • Contínuos
  • Mensageiros
  • Trabalhadores de serviços de limpeza e conservação
  • Trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos
  • Auxiliares de serviços gerais de escritório
  • Empregados não especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos
  • Cumins
  • Barboys
  • Lavadeiros
  • Ascensoristas
  • Motoboys
  • Trabalhadores de movimentação e manipulação de mercadorias e materiais
  • Trabalhadores não especializados de minas e pedreiras
  • Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais
  • Operadores de máquinas da construção civil
  • Operadores de máquinas de mineração
  • Operadores de máquinas de cortar e lavrar madeira
  • Classificadores de correspondência e carteiros
  • Tintureiros
  • Barbeiros
  • Cabeleireiros
  • Manicures e pedicures
  • Dedetizadores
  • Vendedores
  • Trabalhadores de costura
  • Estofadores
  • Pedreiros
  • Trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas
  • Trabalhadores de fabricação e confecção de papel e papelão
  • Trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e patrimonial
  • Trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem
  • Garçons
  • Cobradores de transportes coletivos
  • Barmen
  • Pintores
  • Encanadores
  • Soldadores
  • Chapeadores
  • Montadores de estruturas metálicas
  • Vidreiros
  • Ceramistas
  • Fiandeiros
  • Tecelões
  • Tingidores
  • Trabalhadores de curtimento
  • Joalheiros
  • Ourives
  • Operadores de máquinas de escritório
  • Datilógrafos
  • Digitadores
  • Telefonistas
  • Operadores de telefone e de telemarketing
  • Atendentes e comissários de serviços de transporte de passageiros
  • Trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações
  • Mestres e contramestres
  • Marceneiros
  • Trabalhadores em usinagem de metais
  • Ajustadores mecânicos
  • Montadores de máquinas
  • Operadores de instalações de processamento químico
  • Supervisores de produção e manutenção industrial
  • Administradores agropecuários e florestais
  • Trabalhadores de serviços de higiene e saúde
  • Chefes de serviços de transportes e de comunicações
  • Supervisores de compras e de vendas
  • Agentes técnicos em vendas
  • Representantes comerciais
  • Operadores de estação de rádio
  • Operadores de estação de televisão
  • Operadores de equipamentos de sonorização
  • Operadores de projeção cinematográfica

 

Governo SP

SÃO PAULO/SP - O setor de combustíveis teme que o aumento da mistura de biodiesel ao diesel logo após o anúncio de cortes na fiscalização dos postos gere mais fraudes nas vendas do combustível nos postos brasileiros.

A elevação da mistura obrigatória do biocombustível para 15% foi aprovada pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) na quarta-feira (25), em reunião com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seguida de cerimônia com lideranças do agronegócio.

Na segunda (23), porém, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) havia anunciado suspensão do programa de monitoramento da qualidade dos combustíveis e cortes na fiscalização por falta de verbas após contingenciamento de recursos pelo governo.

"Expandir o uso de biocombustíveis sem garantir a integridade do produto e a fiscalização das misturas é abrir espaço para fraudes, perdas ambientais e prejuízos aos consumidores", afirmou em nota o presidente do ICL (Instituto Combustível Legal), Emerson Kapaz.

O mercado denunciou no início do ano crescimento no número de fraudes com a venda de diesel com teor de biodiesel abaixo do mínimo necessário, o que levou o governo a postergar o aumento da mistura, inicialmente previsto para março.

Nesta terça, o MME (Ministério de Minas e Energia) defendeu que o maior uso de biodiesel reduz a necessidade de importações de diesel e a exposição do Brasil a oscilações das cotações internacionais do produto.

"A adoção do B15 [diesel com 15% de biodiesel] é fundamental para resiliência e segurança energética". disse no evento com Lula e empresários o secretário de Petróleo e Gás do MME, Pietro Mendes. Ele argumentou ainda que a medida gerará empregos e investimentos.

Entidades e empresas do segmento disseram depois não discordar que o maior uso de biocombustíveis é essencial para a transição energética, mas pediram reforço na atuação da ANP para fiscalizar fraudes.

"O aumento dos teores da mistura dos biocombustíveis exigirá um acompanhamento técnico mais rigoroso, com maior capacidade de fiscalização, monitoramento da qualidade dos combustíveis e garantia de segurança ao consumidor final", afirmou o IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás).

Na segunda, ao anunciar medidas para conter custos, a ANP afirmou que tinha um orçamento de R$ 140,6 milhões aprovado para despesas discricionárias, mas o valor sofreu em maio bloqueio de R$ 7,1 milhões e contingenciamento de R$ 27,7 milhões.

Em 2025, segundo dados da ANP, quase 6% das amostras de diesel pesquisadas por seu programa de monitoramento da qualidade estavam fora do padrão -valor bem maior do que os 2% da gasolina e 3% do etanol.

A principal não conformidade no diesel, responsável por mais de 50% das amostras fora dos padrões, foi o teor de biodiesel não correspondente ao percentual obrigatório de 14%.

Em relatório divulgado nesta quarta, analistas do banco Itaú BBA põem a venda de diesel com menos biodiesel entre os fatores que fizeram as grandes distribuidoras de combustíveis do país perderem mercado para empresas de menor porte.

Eles concluíram que as quatro maiores -Vibra, Raízen, Ipiranga e Alesat- perderam 11 pontos percentuais em market share desde 2022, com maior perda no mercado de diesel e grande avanço de postos de bandeira branca.

Parte da perda se deveu ao aumento das importações por empresas menores, principalmente de diesel russo. Mas não só: "Uma hipótese é que o aumento da mistura obrigatória e dos preços ao longo de 2024 pode ter melhorado a competitividade dos agentes que não cumprem a regra", afirmaram.

Na entrevista desta quarta, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo tomou uma série de medidas de reforço à fiscalização para reduzir as fraudes. Ele não comentou, porém, o corte de verbas que levou a ANP a anunciar redução da fiscalização.

 

 

FOLHAPRESS

EUA - A Shell está em negociações iniciais para comprar a rival BP, no que poderia ser o maior negócio de petróleo em décadas, segundo o Wall Street Journal.

Detalhes sobre valores e outras questões da aquisição não foram divulgados, e as fontes alertaram que uma fusão está longe de ser certa neste momento.

As conversas entre as duas empresas estão em curso, mas progredindo lentamente, relata o jornal.

A BP tem atualmente um valor de mercado de aproximadamente US$ 80 bilhões. Se um acordo se materializar, incluindo um prêmio de aquisição típico, poderia ultrapassar a megafusão de US$ 83 bilhões que criou a Exxon Mobil.

Durante a teleconferência do primeiro trimestre da BP, o CEO e o CFO abordaram os rumores sobre a BP muito diretamente, dizendo que prefeririam recomprar suas próprias ações a fazer uma oferta pela BP, segundo o serviço de informações econômicas Investing.com.

BRASÍLIA/DF - Com investimentos de R$ 85 milhões, o resultado do edital Ecoforte Redes 2024, destinado a fortalecer a agricultura familiar de base agroecológica no país, foi anunciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Fundação Banco do Brasil (FBB).

O edital foi lançado em julho de 2024 e recebeu 165 propostas, das quais 36 foram consideradas habilitadas, com representantes em todas as regiões do país (cinco na Amazônia Legal, 12 no Nordeste, dez no Sul, oito no Sudeste e uma no Centro-Oeste). Outras cinco redes (duas no Nordeste e três no Sudeste) formarão cadastro de reserva e poderão ser convocadas em caso de não contratação das proponentes habilitadas ou de suplementação orçamentária por parte dos financiadores.

Os beneficiados são projetos territoriais destinados a fortalecer as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica. O objetivo é ampliar a escala de produção e a oferta de alimentos e produtos saudáveis, contribuindo para a promoção da transição agroecológica e da resiliência dos ecossistemas, além da geração de renda para as famílias agricultoras.

“Os investimentos viabilizarão aumento da escala de produção de alimentos saudáveis e ampliação do seu consumo pela população, com objetivo de garantir a segurança alimentar e nutricional, ao mesmo tempo em que contribuem para a resiliência climática nas localidades atendidas”, explicou a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

Cada rede selecionada é composta, no mínimo, por três organizações produtivas da agricultura familiar, incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais.

Coordenado pelo governo federal, o Programa de Fortalecimento e Ampliação das Redes de Agroecologia, Extrativismo e Produção Orgânica (Ecoforte) é considerado a principal ação da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO). O primeiro edital foi lançado em 2014.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O mercado financeiro melhora as expectativas de queda da inflação e alta do Produto Interno Bruto (PIB) para a economia do país. Projeta também dólar mais barato ao final de 2025. Os dados  constam do Boletim Focus, divulgado na segunda-feira (23) pelo Banco Central.

Pela quarta semana consecutiva, o mercado demonstra otimismo crescente com relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. A expectativa é de que a inflação feche 2025 em 5,24%.

Há uma semana, a expectativa era de que o IPCA do ano ficaria em 5,25%; e há quatro semanas projetava inflação de 5,5% em 2025. Com relação aos anos subsequentes, as expectativas de inflação estão estáveis há várias semanas, em 4,5% em 2026; e em 4% em 2027.
 

Selic e PIB

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic, definida em 15% - percentual que, até a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) estava em 14,75%, mas que foi aumentado diante de “incertezas em relação à economia”.

Para os anos seguintes, as expectativas do mercado são de que a taxa básica de juros seja de 12,5% em 2026; e de 10,5% em 2027.

Com relação ao PIB, que é a soma de todas riquezas produzidas no país, as expectativas também estão melhorando. O mercado projeta que o PIB fechará 2025 com uma alta de 2,21%. Há quatro semanas, o crescimento projetado estava em 2,14%; e há uma semana estava em 2,2%.

Para 2026 e 2027, a expectativa do mercado é de que o Brasil cresça 1,85% e 2%, respectivamente

O mercado projeta ainda que o dólar custará R$ 5,72 ao final de 2025. Na semana anterior, as projeções indicavam que a moeda norte americana fecharia o ano cotada a R$ 5,77. Há quatro semanas, a expectativa é de que a cotação do dólar ao final de 2025 estaria em R$ 5,80.

Para os anos subsequentes, a projeção do mercado é de que o dólar estará cotado em R$ 5,80 ao final de 2026; e em R$ 5,75 ao final de 2027.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

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