SÃO PAULO/SP - A maioria dos brasileiros quer regulação nos sites de apostas online, conhecidos como bets, de acordo com a pesquisa encomendada pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e pela CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras).
O resultado da pesquisa Radar Febraban Especial, antecipada à Folha de S.Paulo, aponta que a maior parte da população (59%) quer que o governo federal faça uma intervenção forte na regulamentação e fiscalização das bets. Outros 19% dos entrevistados defendem uma intervenção moderada.
O brasileiro joga, mas a confiança nos sites de apostas é baixa. Apenas 12% dos entrevistados responderam que confiam ou confiam muito. A ampla maioria (84%) diz não confiar ou confiar um pouco nas bets.
Para a pesquisa, o Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) ouviu 2.000 adultos de todas as regiões do país por meio de entrevistas telefônicas e complemento online. O levantamento, realizado entre os dias 15 e 23 de outubro, tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,45%.
Mais da metade dos entrevistados (57%) faz uma avaliação negativa dos sites de apostas no Brasil, considerando as plataformas ruins ou péssimas, enquanto 17% consideram ótimos e bons.
Numa escala de 0 a 10, 42% deram nota de no máximo 3, e 4% avaliaram as apostas online com nota 7 ou superior.
A pesquisa aponta que 40% dos entrevistados declararam que jogam ou têm alguém em casa que aposta nas bets. Outros 21% afirmam terem deixado de jogar. Entre as pessoas que admitem apostar, 45% afirmam que tiveram sua qualidade de vida ou da família afetada.
Entre os que jogam, 24% afirmam que apostam todos os dias; 18% uma vez por semana; 21% duas ou três vezes e 12% entre quatro e seis vezes por semana.
Entre os que jogam, 52% indicam ter um gasto mensal entre R$ 30 a R$ 500. Para 56% daqueles que apostam, o dinheiro gasto faz falta no orçamento mensal, e 53% temem perder o dinheiro e se endividar.
Os números mostraram que, para 41% dos entrevistados, o dinheiro separado para as apostas teve impacto em outros compromissos financeiros, como a compra de comida (37%) e pagamento de contas (36%).
O ganho com as apostas é limitado. A pesquisa aponta que 52% admitem que perdem mais do que ganham (44%) ou perdem (8%).
A oferta de bets é liberada no Brasil desde o fim de 2018, mas desde então segue sem regras e fiscalização. No ano passado, o processo de regulamentação foi iniciado pelo governo Lula.
Apenas sites que protocolaram pedido no Ministério da Justiça para atuar de forma legal podem funcionar atualmente no país. Mas a virada para o mercado totalmente legalizado e regulado tem início em janeiro de 2025.
A divulgação da pesquisa pela Febraban acontece no momento em que uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado Federal investiga a atuação das Bets no Brasil.
Nos últimos meses, a Febraban tem manifestado preocupação com as apostas online e o impacto na economia, sobretudo, no mercado de crédito e inadimplência. Após o Banco Central divulgar um estudo sobre as apostas, o presidente da entidade, Isaac Sidney, previu uma catástrofe com uma bolha de inadimplência se formando com a explosão das apostas esportivas no Brasil.
No estudo, o BC mostrou que beneficiários do Bolsa Família que fazem apostas esportivas online gastaram R$ 3 bilhões via Pix no mês de agosto -a instituição não detalhou a metodologia do levantamento e admitiu que pode haver falhas, como a Folha de S.Paulo mostrou.
A divulgação do estudo do BC amplificou o debate sobre o impacto das bets no Brasil num cenário de aumento das plataformas de apostas no Brasil.
"A pesquisa abre uma enorme lanterna sobre um problema que pode ser diminuído. É um ponto de partida fundamental para a discussão e o enfrentamento do problema, antes que haja um impacto ainda maior no endividamento e na desagregação das famílias", diz Marcelo Garcia, especialista em Gestão de Políticas Sociais e consultor da CNF.
Segundo ele, os dados permitem um aprofundamento do debate sobre o tema pelo governo e a sociedade para a implementação de uma estratégia de prevenção e limitação dentro de uma política de regulamentação que combata o vício.
Os resultados mostram que 56% dos entrevistados afirmam que o dinheiro gasto em apostas online faz falta no final do mês. Entre as famílias de renda mais baixa, o índice é ainda maior, indicando uma vulnerabilidade econômica mais intensa.
Simulações da Febraban apontam que a inadimplência entre os beneficiários do programa pode crescer até 14% devido às apostas eletrônicas. No cenário geral, a inadimplência bancária poderia subir até 27,1%, gerando um impacto no sistema financeiro nacional.
POR FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - Motoristas do estado de São Paulo podem consultar a tabela de valores venais dos veículos que servirão de base para o cálculo do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) em 2025 e se preparar para a despesa, enquanto a cobrança não é liberada.
A Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo) divulgou, na quarta-feira (18), a pesquisa encomendada à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para a tabela de valores-base. O estudo abrange 13.087 modelos e versões de veículos de diversas marcas, com base nos preços de venda praticados no varejo em setembro de 2024.
Os proprietários já podem consultar o valor venal de seus veículos para 2025 no Sivei (Sistema de Veículos), disponível no site da Sefaz-SP, informando a placa do veículo. O pagamento do IPVA 2025 em São Paulo começa no dia 13 de janeiro.
A alíquota do IPVA varia de acordo com o tipo de veículo:
- 4% para carros de passeio
- 2% para motocicletas e similares, caminhonetes cabine simples, micro-ônibus, ônibus e maquinário pesado
- 1,5% para caminhões
- 1% para veículos de locadoras registrados em São Paulo
O IPVA é uma obrigação anual para os proprietários de veículos no estado. O contribuinte que deixar de recolher o imposto estará sujeito a multa.
Os motoristas que optarem pelo pagamento à vista em janeiro terão desconto de 3%. Se pagar integralmente em fevereiro, perderá o desconto. Se a opção for pelo parcelamento, será possível fazer o pagamento em até cinco parcelas, a partir de janeiro até o mês de maio, a depender da placa do veículo, sempre no mesmo dia.
COMO PAGAR?
O pagamento do IPVA, quando liberado, poderá ser feito nos caixas eletrônicos, aplicativos de banco ou nas agências bancárias com o Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor).
Também é possível pagar por Pix, por meio de QR Code com duração de 15 minutos, ou com cartão de crédito, em empresas autorizadas. A lista pode ser consultada no link: https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/ipva/Paginas/pix.aspx.
O motorista deve ficar atento à data de vencimento. Atrasos no IPVA geram multa de 0,33% por dia e juros de mora com base na Selic, taxa básica da economia. Após 60 dias, o percentual da multa ficará em 20% do valor do imposto.
Motoristas inadimplentes terão o débito inscrito na dívida ativa e não poderão fazer o licenciamento do veículo.
A data-limite fixada pelo órgão responsável para licenciamento pode levar o carro a ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
PREÇOS CAÍRAM EM 2024
Segundo a pesquisa divulgada pela Sefaz-SP, em comparação ao mesmo período de 2023, os preços dos veículos caíram, em média, 0,57%. As camionetas e utilitários apresentaram a maior redução, com recuo de 3,55%, seguidos pelos automóveis, com diminuição de 1,97%. Ônibus e micro-ônibus tiveram redução de 0,75%. Já motos e similares registraram aumento de 4,08%, e caminhões tiveram alta de 2,69% nos preços de venda.
A pesquisa da Fipe também destacou os maiores e menores valores venais registrados em setembro de 2024. O maior valor foi de R$ 13.556.900, referente a um carro modelo I/Porsche 918 Spyder, ano de fabricação 2015, com frota de quatro unidades, resultando em um IPVA de R$ 542.276.
Para camionetas e utilitários, o maior valor foi de R$ 6.035.586, correspondente ao modelo I/Rolls-Royce Cullinan, ano de fabricação 2023, com frota de duas unidades.
A frota total no Estado de São Paulo é de aproximadamente 29,4 milhões de veículos. Desses, 19 milhões estão sujeitos ao pagamento do IPVA, enquanto 9,4 milhões estão isentos por terem mais de 20 anos de fabricação. Cerca de 950 mil veículos são considerados isentos, imunes ou dispensados do pagamento, incluindo taxistas, pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos.
A previsão de arrecadação com o IPVA em 2025 é de R$ 30,4 bilhões. Após as destinações constitucionais, como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), o montante restante será dividido igualmente entre o Estado e os municípios de registro dos veículos, que correspondem ao local de domicílio ou residência dos proprietários. O governo estadual destina esses recursos para investimentos em infraestrutura e melhoria na prestação de serviços públicos, como saúde e educação.
LICENCIAMENTO ANTECIPADO DO VEÍCULO
Os proprietários de veículo regularmente licenciado em 2024 que utilizarem o Sistema de Licenciamento Eletrônico do Detran-SP podem antecipar o licenciamento 2025 até o mês de vencimento da última parcela do IPVA.
Nesse caso, independentemente do número final da placa do veículo, o pagamento do IPVA 2025 de ser feito nas seguintes condições:
- Cota única, até o dia 24 de janeiro de 2025, com o desconto de 3%
- Cota única, até o dia 24 de fevereiro de 2025, sem desconto
- Parcelado, com vencimentos mensais até o dia 24 do mês correspondente à última parcela
FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - Com o final do ano se aproximando, comerciantes de todo o estado de São Paulo já estão se preparando para atender o aumento esperado na demanda durante o Natal e Ano Novo. Uma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLSP) aponta que 77% dos lojistas esperam um crescimento de até 4% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Outros 22% estão mais otimistas, projetando um aumento de até 8%.
Assim, estima-se que mais de R$16 bilhões sejam injetados na economia paulista. Com uma população superior a 44 milhões de habitantes, São Paulo é um dos principais mercados consumidores do Brasil e de toda a América Latina.
Para atender a demanda crescente, 90% dos comerciantes afirmaram ter contratado até cinco funcionários temporários. Em relação às categorias de produtos mais procurados, o de vestuário e de calçados lideram a preferência dos consumidores, apontados por 80% dos entrevistados como as categorias mais vendidas.
Outro ponto destacado pelos comerciantes é a força do e-commerce, que continua ganhando espaço. A pesquisa revelou que 70% acreditam que as vendas online estão impactando diretamente as lojas físicas. Mesmo assim, o comércio de rua e os shoppings ainda mantêm relevância, com 30% e 20% dos lojistas, respectivamente, planejando estratégias específicas para esses ambientes.
O cenário econômico, no entanto, segue como um fator de peso nas decisões de compra. Para 80% dos lojistas, a instabilidade financeira e o aumento no custo de vida têm influenciado as escolhas dos consumidores, que estão mais atentos ao preço e à relação custo-benefício.
O ticket médio esperado pelos comerciantes gira em torno de R$200, valor reflete a busca por presentes mais acessíveis em tempos de orçamento apertado. Para atrair os consumidores, muitos lojistas têm apostado em promoções, parcelamentos e campanhas que envolvem sorteios e cupons de desconto.
Expectativas para 2025
Para muitos lojistas, o desempenho nas vendas de final de ano serve como termômetro para o ano seguinte. Com o comércio se recuperando gradualmente dos impactos da pandemia e enfrentando a pressão inflacionária, a expectativa é que estratégias bem-sucedidas implementadas agora sirvam como modelo para datas futuras, como o Carnaval e o Dia das Mães.
SÃO PAULO/SP - O Aston Martin Valhalla é conhecido desde o início desta década. Definido como um "ultraluxuoso supercarro" pela marca inglesa, o esportivo híbrido passou por alguns anos de evolução para, enfim, chegar ao mercado.
A potência subiu durante o processo de maturação e chegou a 1.079 cv. É o resultado da combinação do 4.0 V8 biturbo fornecido pela Mercedes-Benz com três motores elétricos -dois instalados na dianteira e um acoplado à transmissão.
Embora seja um híbrido plug-in, cujas baterias podem ser recarregadas na tomada, a eletricidade está a serviço do desempenho, não da eficiência energética.
Instalados junto às rodas, os motores dianteiros distribuem a energia de forma equilibrada para melhor controle do carro em pista, além de compensar o "lag" (atraso nas acelerações) comum às motorizações turbo. No jargão do mundo automotivo, é a vetorização do torque.
A combinação de fatores e vetores faz este Aston Martin partir do zero e chegar aos 100 km/h em 2,5 segundos A velocidade máxima é de 350 km/h.
A suspensão ativa do Valhalla tem origem na Fórmula 1. Segundo a Aston Martin, a experiência adquirida na competição fez parte do desenvolvimento do novo supercarro. Até as partes em fibra de carbono da carroceria foram moldadas da mesma forma que a carenagem dos modelos pilotados por Fernando Alonso e Lance Stroll.
Trata-se de um carro desenvolvido para autódromos, mas que poderá ser emplacado. A UK Motors, representante da Aston Martin no Brasil, confirmou que há encomendas do carro no país, que deve receber seis unidades em 2025. O preço é estimado em R$ 15 milhões.
O cliente tem dezenas de cores à disposição -há 17 opções de verde e 18 de pretos e cinzas, entre outros tons. Se o comprador preferir, pode deixar a carroceria sem acabamento, ostentando a fibra de carbono.
Há ainda centenas de combinações possíveis para o interior, sendo possível escolher até como será o tingimento das costuras do cinto de segurança.
A complexidade do catálogo torna-se até simples diante das peculiaridades do superesportivo que antecedeu o Valhalla.
Chamado Valkyrie, era praticamente um F-1 adaptado para as ruas, o que implicava em manutenções que custavam mais que um SUV médio. A primeira revisão, por exemplo, saía pelo equivalente a R$ 180 mil.
Não que o novo modelo tenha custos de carro popular, mas a Aston Martin pretende entregar algo que seja mais usável. Tanto é que há 999 unidades previstas para o Valhalla, enquanto o Valkyrie nem sequer chegou a 300.
Mas a existência de um está ligada ao outro. Na mitologia nórdica, as Valquírias servem a Odin e levam as almas dos soldados que morrem como heróis até o salão dos mortos, que se chama Valhalla. Esses guerreiros se transformam nos Einherjar, que pode ser o nome de um futuro Aston Martin.
FOLHAPRESS
SÃO PAULO/SP - As apostas exclusivas para a Mega da Virada começam na próxima quarta-feira (18), informou a Caixa Econômica Federal. Ou seja, a partir da data, todos os jogos da modalidade passarão a valer para a edição de fim ano — que deve pagar o maior prêmio da história, de R$ 600 milhões.
O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o valor será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas. As apostas poderão ser feitas até as 18h do dia 31 de dezembro. O sorteio será realizado também no dia 31, às 20h.
Os jogos podem ser realizados pelo aplicativo Loterias Caixa, pelo portal Loterias Caixa ou usando volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país. Clientes do banco também podem fazer suas apostas pelo internet banking.
Ainda tem dúvidas sobre a Mega da Virada? Veja perguntas e respostas sobre o concurso:
Quais são as faixas de premiação?
Como o valor do prêmio é estipulado?
Onde conferir o resultado?
Como resgatar o prêmio?
Quais as maiores cifras já pagas pela Mega da Virada?
Quais são as faixas de premiação?
Diferentemente da Mega-Sena e de outros concursos, a Mega da Virada não acumula. Isso significa que o prêmio é pago mesmo que nenhum apostador acerte as seis dezenas.
Na prática, portanto, caso não haja um ganhador na primeira faixa (seis dezenas), o valor passa para os ganhadores da segunda faixa — e assim por diante. A divisão é esta:
Primeira faixa – seis acertos (sena)
Segunda faixa – cinco acertos (quina)
Terceira faixa – quatro acertos (quadra)
Quarta faixa – três acertos
Quinta faixa – dois acertos
Sexta faixa – um acerto
Como o valor do prêmio é estipulado?
De acordo com a Caixa Econômica Federal, a maior parte do prêmio vem da arrecadação com as vendas de bilhetes do próprio sorteio.
Também incrementam a cifra da Mega da Virada os valores acumulados dos prêmios regulares da Caixa ao longo do ano.
Onde conferir o resultado?
Os sorteios das Loterias Caixa são realizados em São Paulo. Os apostadores da Mega da Virada podem acompanhar a transmissão ao vivo pelas páginas da instituição no YouTube e no Facebook.
Os números sorteados e o rateio do prêmio também ficam disponibilizados no site da Caixa após a realização do concurso.
Como resgatar o prêmio?
O sortudo poderá receber o prêmio nas agências da Caixa. Valores iguais ou acima de R$ 10 mil são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis após o ganhador se apresentar em uma agência.
Os documentos necessários são o bilhete premiado ou o comprovante da aposta, além de documento pessoal com foto e CPF.
A Caixa lembra que, se o bilhete foi emitido na lotérica, é importante que o ganhador se identifique no verso do bilhete premiado antes mesmo de sair de casa.
As informações necessárias são: nome completo, número do documento de identificação e CPF. Dessa forma, diz a instituição, o apostador garante que ninguém mais retire o prêmio.
O ganhador tem até 90 dias corridos, a partir da data do sorteio, para receber. Passado esse período, o prêmio prescreve e o valor é repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (FIES).
No caso de prêmios de valor líquido de até R$ 1.581,44 (bruto de R$ 2.259,20), como em outros concursos, os valores podem ser recebidos nas casas lotéricas.
Veja os dez maiores prêmios da Mega da Virada até agora
2023: R$ 588,8 milhões
2022: R$ 541,9 milhões
2021: R$ 378,1 milhões
2020: R$ 325,2 milhões
2017: R$ 306,7 milhões
2019: R$ 304,2 milhões
2018: R$ 302,5 milhões
2014: R$ 263,2 milhões
2015: R$ 246,5 milhões
2012: R$ 244,7 milhões
G1
SÃO PAULO/SP - O governador Tarcísio de Freitas autorizou, nesta quinta-feira (12), no Palácio dos Bandeirantes, um pacote de ações para o agronegócio paulista. Somados, os investimentos chegam a R$ 340 milhões, distribuídos em iniciativas como linha de crédito para irrigação, fundo de investimento para modernizar a infraestrutura logística do setor e a criação de um centro de pesquisas dedicado à citricultura.
“Hoje é o dia de celebrar o agronegócio pujante, tecnificado, diversificado e que nos enche de orgulho. E a melhor maneira de homenagear o agronegócio é trabalhar por ele”, afirmou o governador. “Agora a gente aporta dinheiro com a Desenvolve SP (agência de fomento) e a iniciativa privada vem. Isso é mais um instrumento de financiamento, ou seja, a gente começa a utilizar o mercado de capitais para financiar o agronegócio e isso vai nos dando mais autoridade”, completou.
O evento, que também premiou as cidades com as melhores práticas do setor, contou com as presenças dos secretários estaduais Guilherme Piai (Agricultura e Abastecimento), Arthur Lima (Casa Civil) e Jorge Lima (Desenvolvimento Econômico); do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), Marco Antonio Zago; do presidente do Desenvolve SP, Ricardo Brito, e do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado, entre outras autoridades e parlamentares.
Em parceria com a agência Desenvolve SP, a Secretaria de Agricultura vai disponibilizar o Programa Irriga + SP, linha de crédito no valor de R$ 200 milhões para aumentar a eficiência no uso de água e mitigar os efeitos da estiagem. Os recursos serão destinados a projetos com foco na implementação de sistemas de irrigação, energia fotovoltaica e agricultura de precisão. A iniciativa pretende garantir a produção de alimentos e o desenvolvimento regional em um cenário de eventos climáticos extremos.
Outro anúncio em destaque foi o primeiro aporte, de R$ 50 milhões, para o Fundo de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro), que será destinado para melhorar a infraestrutura logística do setor agrícola no território paulista. Ao todo, o fundo contará com aporte de meio bilhão de reais.
A cerimônia também contou com a entrega histórica do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de número 100 mil, um marco de São Paulo no âmbito da preservação ambiental. Com o sistema de validação mais avançado do país, São Paulo está na vanguarda da conservação territorial, preservando 25% do seu território, acima do que o Código Florestal Brasileiro exige. A regularização ambiental das propriedades garante diversos benefícios ao produtor, como acesso a crédito, a incentivos e programas oferecidos nas esferas estaduais e federal.
“Mesmo sendo simbólico, o CAR de número 100 mil é muito importante. O CAR é o raio-X ambiental da propriedade, é a valorização. Em parceria com a iniciativa privada, com as entidades do agro, com análise dinamizada, com inteligência artificial, São Paulo vai ser o primeiro estado a implementar o Código Florestal Brasileiro e isso vai agregar muito valor nos nossos produtos, na nossa exportação”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai.
A citricultura, responsável por 8,2% das exportações paulistas e por 45 mil empregos no Estado, também recebeu investimento, de R$ 90 milhões, para a construção do Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade, uma parceria entre Fundecitrus, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP). A principal linha de trabalho do CPA será promover a formação de novos grupos de pesquisa e a consolidação de outros já estabelecidos, visando o controle do greening, a principal ameaça aos pomares de citros em todo o mundo.
Premiação “Município Agro – Ranking Paulista”
Além dos anúncios de investimento, o Governo de São Paulo também realizou a premiação do programa “Município Agro – Ranking Paulista” para 117 municípios. A iniciativa estimula as prefeituras a fortalecer as gestões locais, melhorar a produtividade e a sustentabilidade do agro e gerar desenvolvimento sustentável às populações rurais.
A premiação neste ano disponibilizou repasse de R$ 600 mil aos três vencedores, com o prêmio de R$ 200 mil para cada. Os segundos colocados receberam um total de R$ 450 mil, sendo R$ 150 mil para cada, e os terceiros receberam um total de R$ 300 mil, sendo R$ 100 mil para cada município.
Grupo 1 – PIB de R$ 3 bilhões a R$ 90 bilhões
1° Lugar – Limeira
2° Lugar – Mogi Mirim
3° Lugar – Jundiaí
Grupo 2 – PIB R$ 500 milhões a R$ 3 bilhões
1° Lugar – Valparaíso
2° Lugar – Capão Bonito
3° Lugar – Garça
Grupo 3 – R$ 30 milhões a 500 milhões
1° Lugar – São Bento do Sapucaí
2° Lugar – São João do Pau d’Alho
3° Lugar – Campos Novos Paulista
SÃO PAULO/SP - O calendário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2025 para proprietários de veículos licenciados no Estado de São Paulo foi divulgado pelo Governo de São Paulo.
Os contribuintes podem antecipar o pagamento do imposto em janeiro, em cota única, com desconto de 3%; pagar integralmente em fevereiro, sem desconto; ou parcelar o tributo em até cinco vezes (janeiro, fevereiro, março, abril e maio), de acordo com o final da placa do veículo.
Para quem optar pelo parcelamento, para facilitar a memorização dos vencimentos, a Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP) manteve todos os vencimentos no mesmo dia do mês para cada final de placa. Por exemplo, veículos com final de placa 1 tem vencimento em 13 de janeiro, 13 de fevereiro, 13 de março, 13 de abril e 13 de maio. Se o vencimento ocorrer no final de semana, feriado ou dia em que não houver expediente bancário no município de registro do veículo, o pagamento pode ser feito no próximo dia útil (confira a tabela abaixo).
Os caminhões têm prazos diferenciados: para o pagamento integral antecipado em janeiro, é concedido desconto de 3% – o calendário começa em 13 de janeiro e segue até o dia 24, conforme as tabelas abaixo. O vencimento em cota única, sem desconto, é 22 de abril. Para os proprietários que optarem pelo parcelamento em três, quatro ou cinco vezes, sem desconto, os vencimentos são em 20 de março, 20 de maio, 20 de julho, 20 de agosto e 20 de setembro (veja as tabelas completas abaixo).
Para efetuar o pagamento do IPVA 2025, o contribuinte precisa utilizar a rede bancária credenciada, com o número do Registro Nacional de Veículo Automotor (Renavam).
No Estado de São Paulo, o Pix é a forma preferencial de pagamento, sendo mais rápido, fácil e confirmado imediatamente. O recolhimento é feito por meio de QR Code junto a cerca de 800 instituições financeiras, contemplando especialmente os cidadãos com contas digitais e que não possuem conta nos grandes bancos.
Para utilizar a modalidade, é necessário acessar a página do IPVA no portal da Sefaz-SP, informar os dados do veículo e gerar um QR Code, que servirá para o pagamento. O QR Code Pix tem validade de 15 minutos. Não tendo sido pago no prazo, será necessário emitir um novo QR Code (sempre pelo site da Sefaz-SP). Na tela do QR Code, há um contador temporal de “tempo restante” indicando quando o código expirará. Ao ler o código com o aplicativo de banco ou instituição de pagamento, aparecerá a informação de que o pagamento é destinado à “Secretaria da Fazenda e Planejamento”, sob o CNPJ 46.377.222/0003-90 em conta do Banco do Brasil.
As tradicionais formas de pagamento estão mantidas. É possível efetuar o recolhimento pela internet, nos terminais de autoatendimento ou outros canais oferecidos pela instituição bancária. Também é possível realizar o pagamento em casas lotéricas e com cartão de crédito, nas empresas credenciadas à Sefaz-SP.
A tabela de valores venais, que serve de parâmetro para o cálculo do IPVA 2025 e envolve milhares de diferentes marcas, modelos e versões de veículos, deverá ser publicada pela Sefaz-SP nos próximos dias.
Os proprietários que desejam antecipar o licenciamento anual deverão quitar todos os débitos que recaiam sobre o veículo, incluindo o IPVA, a taxa de licenciamento e, se for o caso, multas de trânsito.
O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação do Estado de São Paulo, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). Do total arrecadado, são descontadas as destinações constitucionais (como o Fundeb) e o valor restante é repartido metade para os municípios de registro dos veículos, que devem corresponder ao local de domicílio ou residência dos respectivos proprietários, e a outra metade para o Estado. A quota-parte estadual vai compor o orçamento anual e, dessa forma, será utilizada nas diversas áreas de atuação do Estado, dentre as quais Saúde, Educação Segurança Pública e Infraestrutura, por exemplo.
SÃO PAULO/SP - A Assembleia Legislativa do Estado aprovou nesta terça-feira (10) o do Projeto de Lei nº 1510/2023 do Governo de SP que isenta do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) os proprietários de veículos movidos a hidrogênio e veículos híbridos com motor elétrico e com motor a combustão flex movido a etanol.
Conforme o secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita, além de incentivar a utilização de veículos com fonte alternativa, é renovável, de energia de maneira a reduzir a emissão de poluentes e contribuir para a melhoria do meio ambiente, o projeto do Governo do Estado aprovado pela Alesp tem o intuito de estimular os investimentos na produção de veículos movidos a energia limpa no estado de São Paulo.
A medida prestigia a tecnologia e produção industrial paulista, pioneira em veículos híbridos elétricos e movidos a combustão de etanol, bem como a vocação local no que se refere à matriz energética selecionada. É estímulo à renovação da frota, por matriz limpa, com baixa pegada de carbono.
O benefício contempla ainda outra modalidade: a isenção de IPVA para proprietários de ônibus ou caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural – inclusive biometano. Com a aprovação, ônibus e caminhões ficam isentos do imposto de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2029.
Da mesma forma, serão beneficiados veículos movidos exclusivamente a hidrogênio ou híbridos com motor elétrico e a combustão que utilizem, alternativa ou exclusivamente, etanol. Nesse caso, o valor do veículo não poderá superar R$ 250 mil – o preço será atualizado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Esses veículos serão isentos do IPVA no período de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2026. Depois, a alíquota do imposto será de 1% em 2027; 2% em 2028; 3% em 2029; 4% (alíquota cheia) a partir de 2030.
SÃO PAULO/SP - A semeadura de soja da safra 2024/25 no Brasil atingia, até domingo, 94,1% da área prevista, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu boletim semanal de progresso de safra. Este número representa avanço de 4,1 pontos porcentuais em relação à semana anterior e de 4,2 pontos porcentuais na comparação com igual período da safra passada.
Mato Grosso já concluiu o plantio, além de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Entre os que ainda estão semeando a oleaginosa, Mato Grosso do Sul está com os trabalhos mais adiantados, com 99% da área concluída, seguido por Goiás, com 97%, e Tocantins, com 96%.
Quanto ao milho de primeira safra 2024/25, o País havia semeado 72,2% da área prevista até domingo, avanço de 7,1 pontos porcentuais em relação à semana anterior e de 6,3 pontos porcentuais em comparação com igual período da safra 2023/24. O Paraná já concluiu o plantio. Santa Catarina conta com 99% da área semeada; São Paulo, com 98%; Minas Gerais, com 95%, e Rio Grande do Sul com 87%.
O plantio de algodão também ganha ritmo no País, com 7,7% da área semeada, avanço de 5,6 pontos porcentuais em relação à semana anterior, mas atraso de 0,7 ponto porcentual ante igual período da safra 2023/24. A Bahia conta com a maior área trabalhada, 35%, seguida por Mato Grosso do Sul, com 15%, Goiás, com 12%, e Minas Gerais, com 11%. Mato Grosso, o maior produtor da fibra, tem 1% da área semeada até agora.
Já a semeadura do arroz conta com 72,2% da área trabalhada na safra 2024/25, avanço de 7,1 pontos porcentuais em comparação com a semana anterior e de 6,3 pontos porcentuais na comparação com 2022/23. O Paraná já encerrou os trabalhos desta safra. Santa Catarina conta com 99% da área plantada e o Rio Grande do Sul, com 87%.
Finalmente, a colheita de trigo no País alcança 98,9% da área plantada em 2024/25, avanço de 1,2 ponto porcentual em comparação com a semana anterior, mas leve atraso de 1 ponto porcentual em comparação com igual período da safra passada. A colheita ainda deve ser finalizada no Rio Grande do Sul, que tinha, até a segunda-feira, 98% da área trabalhada, e em Santa Catarina, com 95,1%. O restante dos Estados produtores já concluiu a colheita.
ESTADAO CONTEUDO
BRASÍLIA/DF - A nova versão da reforma tributária divulgada nesta segunda (9) permite a devolução dos novos tributos para pessoas do Cadastro Único do governo federal sobre serviços de telecomunicações.
O relator no Senado do principal projeto de lei de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/2024), senador Eduardo Braga (MDB-AM), divulgou seu relatório na segunda-feira (9) com uma nova versão do texto.
Ele também fez várias mudanças na regra específica do setor de imóveis, ampliando de 40% para 50% o percentual de redução dos novos tributos.
Para locações, só haverá cobrança nos casos de número mínimo de três imóveis alugados e receita de pelo menos R$ 240 mil anuais. Para alienações, somente se houver a venda de mais de três operações no ano calendário a pessoa será enquadrada como contribuinte.
Braga fará uma coletiva de imprensa às 14h. A leitura do relatório na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) será a partir das 16h. Após a leitura, os senadores que compõem a comissão terão 48 horas para fazer sugestões de mudanças.
A previsão é de votação na CCJ na quarta-feira (11), durante a reunião semanal da comissão, agendada para as 10h. Caso o colegiado aprove o parecer de Braga, o projeto pode ser colocado em votação no plenário do Senado no mesmo dia, mas há possibilidade de os senadores concluírem a votação no dia seguinte.
O PLP 68 chegou ao Senado em agosto, após aprovação na Câmara dos Deputados, que dará a palavra final após a análise dos senadores.
O governo e o Congresso devem acelerar a conclusão das votações até o recesso parlamentar, marcado para começar em 21 de dezembro. Depois, o projeto irá para sanção do presidente Lula.
A reforma começa a ser implementada em 2026, com prazo de transição até 2032 para os futuros impostos sobre consumo CBS e IBS substituírem o ISS, ICMS, IPI, PIS e Cofins.
POR FOLHAPRESS
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