CHINA - A percepção ocidental de que a indústria chinesa ainda funciona em galpões superlotados, com trabalhadores cumprindo longas jornadas em condições precárias, já não corresponde à realidade do maior polo fabril do planeta. A China, que por décadas carregou o título de “fábrica do mundo”, vive agora uma transformação profunda, marcada pela expansão de um parque industrial altamente tecnológico.
Segundo dados do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT), o país já soma aproximadamente 30 mil fábricas inteligentes, ambientes produtivos totalmente integrados a sistemas avançados de robótica, big data, internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA). O modelo faz parte da estratégia governamental conhecida como “segunda modernização da China”, que busca elevar a produtividade, reduzir custos, aumentar a precisão dos processos e fortalecer a competitividade internacional da indústria.
Nessas novas plantas, sensores espalhados por linhas de produção se comunicam com algoritmos de IA capazes de prever falhas, ajustar operações em tempo real e até reorganizar fluxos de trabalho sem intervenção humana. Braços robóticos executam tarefas repetitivas com precisão milimétrica, enquanto softwares analisam milhões de dados por minuto, garantindo eficiência energética e menor desperdício de materiais.
A transição representa não apenas uma evolução tecnológica, mas também uma mudança na posição estratégica da China no cenário industrial global. Ao investir em fábricas inteligentes em larga escala, o país busca deixar para trás a imagem de mero fornecedor de produtos baratos para assumir um papel central na inovação produtiva mundial.
Para analistas, essa transformação deve impactar diretamente cadeias globais de suprimento, pressionando outros países a acelerarem sua própria digitalização industrial. E ao contrário das antigas linhas de montagem, a nova geração de plantas chinesas opera com alto nível de automação, exigindo mão de obra mais qualificada e reduzindo a dependência de processos manuais intensivos.
A China, portanto, não apenas revisa sua própria história industrial, mas redefine o futuro da manufatura mundial.
Interessados devem se inscrever em curso online gratuito que conecta diretamente às oportunidades
SÃO CARLOS/SP - Companhias parceiras do Instituto Coca-Cola Brasil estão com mais de mil vagas abertas para serem preenchidas de imediato no Estado de São Paulo. Os interessados devem se inscrever no programa Coletivo Coca-Cola Jovem e fazer um curso online que os conecta diretamente com essas oportunidades. As inscrições podem ser feitas neste site ou por meio do aplicativo do programa, disponível no sistema Android e IOS. Ao todo, são cerca de 1490 vagas abertas em organizações parceiras do ICCB em todo o Brasil.
As vagas são para atuar em empresas como ADECCO, Bob’s, CIEDS, Cinemark, Coca-Cola Andina Brasil, Coca-Cola FEMSA, DIA Brasil, ESPRO, Mania de Churrasco e Manpower.
O Coletivo Coca-Cola Jovem oferece um caminho de formação destinado a jovens entre 16 e 29 anos, que já concluíram ou estão finalizando o ensino médio, composto por 12 videoaulas curtas e práticas, que podem ser assistidas no ritmo de cada participante. Os temas vão desde a elaboração de currículo até o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, preparando os jovens para o mundo do trabalho. Após finalizada essa etapa, os alunos ingressam em uma plataforma de empregos exclusiva com vagas oferecidas por mais de 400 empresas parceiras da iniciativa.
“O fim de ano é um momento bastante aquecido no mercado de trabalho e uma excelente oportunidade para os jovens que querem ingressar no primeiro emprego. Com o Coletivo Coca-Cola Jovem, oferecemos uma formação gratuita que ajudará os jovens a abrir seus futuros, aprendendo como elaborar um currículo, se comportar em uma entrevista de emprego e planejar sua trajetória profissional”, afirma Daniela Redondo, Diretora-Executiva do Instituto Coca-Cola Brasil.
Sobre o Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB)
O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e tem como propósito ser agente de transformação social para reduzir as desigualdades e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do país, potencializado por parcerias e pelo Sistema Coca-Cola.
Reconhecidos por sua tecnologia social e capacidade de escala, assumiu o compromisso público de, até 2026, promover o empoderamento econômico, através da geração de oportunidades no mundo do trabalho para 1 milhão de pessoas, prioritariamente jovens, mulheres e negros em situação de vulnerabilidade socioeconômica no país. Até hoje, o ICCB já beneficiou 806 mil pessoas através de diversas causas.
BRASÍLIA/DF - Cerca de 8,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais estavam trabalhando em 2024. Com esse contingente, o Brasil alcançou o recorde no nível de ocupação desse grupo etário, desde que o levantamento começou, em 2012.
Dos 34,1 milhões de idosos, um em cada quatro (24,4%) estava ocupado no ano passado.
A revelação faz parte do levantamento Síntese de Indicadores Sociais, divulgado nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde 2020, cresce o nível de ocupação de idosos:
A analista do IBGE Denise Guichard Freire, responsável pelo capítulo, aponta que, além do aumento da expectativa de vida, a reforma da previdência, promulgada em 2019, é uma das explicações para o ganho de ocupação.
“Certamente a reforma da previdência é um dos fatores que levam as pessoas a ter que trabalhar mais tempo, a contribuir mais tempo para conseguir se aposentar”, afirma.
O estudo mostra que a taxa de desocupação – popularmente conhecida como taxa de desemprego – dessa população foi de 2,9% em 2024, a menor da série histórica do IBGE.
Para efeito de comparação, o desemprego do total da população era de 6,6% no ano passado.
Ao dividir por idades, o IBGE identifica que no grupo de 60 a 69 anos, 34,2% estavam ocupados. Quase metade (48%) dos homens trabalhavam. Entre as mulheres, eram 26,2%.
Já no grupo com 70 anos ou mais, a ocupação era reduzida a 16,7%. Entre os homens, 15,7%. No grupo das mulheres, 5,8%.
O IBGE apura informações de como é a atuação dos idosos no mercado de trabalho. Um dado relevante é que mais da metade deles (51,1%) trabalhava por conta própria (43,3%) ou como empregador (7,8%).
Para efeito de comparação, na população ocupada como um todo, conta própria e empregadores somam apenas 29,5% dos trabalhadores.
No conjunto da população, a forma de atuação mais comum é como empregado com carteira assinada (38,9% dos trabalhadores). Entre os idosos, apenas 17% tinham essa condição.
Ao analisar os dados de rendimento, o IBGE identificou que os idosos receberam R$ 3.561 mensalmente, em média, superando o valor do conjunto da população com 14 anos ou mais de idade (R$ 3.108). Isso significa que os idosos ganharam 14,6% mais.
Já em relação à formalização, as pessoas com 60 anos ou mais ficam em desvantagem em relação ao total dos trabalhadores. A taxa do país era de 59,4% dos ocupados. No grupo dos idosos, 44,3%.
O IBGE considera informais empregados sem carteira assinada, e trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social.
Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A segunda parcela do 13º salário será paga até o dia 19 deste mês para trabalhadores com carteira assinada, servidores públicos e aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou de regimes próprios de estados, municípios e do Distrito Federal.
Por lei, empregadores têm até 20 de dezembro para pagar a segunda cota -ou todo o valor, caso não tenham depositado a primeira parcela-, mas como neste ano a data cai em um sábado (20), quando não há expediente bancário, o pagamento deve ser antecipado.
Alguns especialistas defendem que, no caso do pagamento de todo o valor, ele seja feito até o dia 30 de novembro. Neste ano, a data caiu em um domingo, e o depósito foi antecipada para a sexta (28). Há, no entanto, um outro grupo que afirma não haver data exata na lei e, com isso, o entendimento é que o prazo final de todo o pagamento do benefício é 20 de dezembro, sob pena de multa.
O advogado Ruslan Stuchi, sócio do Stuchi Advogados, lembra que o 13º é um benefício garantido pela Constituição Federal. Ele afirma que caso a empresa não faça o pagamento da gratificação natalina, o trabalhador deve pode procurar o setor de recursos humanos ou o próprio empregador para solicitar a regularização.
"Caso não haja acordo ou pagamento integral dos valores devidos, o trabalhador pode recorrer ao Judiciário e ingressar com uma ação para cobrar o montante", diz ela.
Carla Felgueiras, sócia do escritório Montenegro Castelo Advogados Associados, acrescenta que, caso o empregador não tenha cumprido os prazos de pagamento do 13º, o empregado pode, além de fazer queixa formal no RH, denunciar a irregularidade ao Ministério do Trabalho e Emprego.
"Além disso, o empregado pode formalizar denúncia perante o Ministério Público do Trabalho ou ajuizar reclamação trabalhista para reivindicar o pagamento. Nas hipóteses em que houver denúncia ao MTE ou ao MPT, o empregador poderá sofrer multa administrativa, que dobra em caso de reincidência", diz ela.
A especialista afirma que o empregador não está autorizado a deixar de pagar o 13º salário, mesmo em se houver crise financeira. "O pagamento é uma garantia legal, cuja observância é obrigatória, de modo que a omissão configura infração trabalhista", afirma.
COMO É CÁLCULO DO 13º?
Para quem já estava na empresa ou foi contratado até o dia 17 de janeiro, o valor da primeira parcela do 13º é exatamente igual à metade do salário. No entanto, se houve pagamento de hora extra, adicional noturno ou comissões de forma frequente, a parcela poderá ser maior, pois é preciso contar com os adicionais.
Já para o profissional contratado a partir de 18 de janeiro, o 13º será proporcional aos meses trabalhados. No caso de quem tiver, no mínimo, 15 dias de trabalho no mês, deve ser considerada a parcela cheia para calcular o benefício.
O valor do benefício leva em conta o salário-base mais uma média anual de horas extras, adicionais noturno, de insalubridade, periculosidade e outros, e comissões. Para salários variáveis, como de vendedores, por exemplo, somam-se as remunerações e divide-as pelo número de meses até o pagamento.
A base para pagar a primeira parcela é o mês anterior ao depósito do 13º. Por exemplo, se o trabalhador vai receber a primeira parcela em 30 de novembro, o salário de cálculo é o de outubro.
COMO É FEITA CONTA DA SEGUNDA PARCELA?
A primeira e a segunda parcelas do 13º salário devem corresponder, cada uma, à metade do valor do salário. Porém, na primeira, não há descontos. Já na segunda, são feitos todos os descontos legais, incluindo o Imposto de Renda, para quem é obrigado a pagar, e a contribuição ao INSS.
A regra de cálculo segue a mesma da primeira parcela. Se já estava na empresa ou foi contratado até o dia 17 de janeiro, recebe o valor cheio, de 12 meses, dividido pela metade. Se houve pagamento de hora extra, adicional noturno ou comissões de forma frequente, as parcelas podem ser maiores, pois é preciso contar com os adicionais.
Já para o profissional contratado a partir de 18 de janeiro, o 13º será proporcional aos meses trabalhados. No caso de quem tiver, no mínimo, 15 dias de trabalho no mês, deve ser considerada a parcela cheia para calcular o benefício.
O valor do benefício leva em conta o salário-base mais uma média anual de horas extras, adicionais noturno, de insalubridade, periculosidade e outros, e comissões. Para salários variáveis, como de vendedores, por exemplo, somam-se as remunerações e divide-as pelo número de meses até o pagamento.
QUEM TEM DIREITO AO 13º SALÁRIO?
Têm direito ao 13º trabalhadores contratados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), sejam eles urbanos ou rurais, incluindo empregados domésticos e avulsos, além de aposentados e pensionistas de órgãos públicos e da Previdência Social.
O QUE FAZER SE NÃO RECEBER O 13º?
Os advogados Carla Felgueiras, sócia do escritório Montenegro Castelo Advogados Associados, e Ruslan Stuchi, sócio do Stuchi Advogados, afirmam que caso haja atraso ou não pagamento da gratificação natalina, o trabalhador pode denunciar o empregador ao Ministério do Trabalho e Emprego, ao Ministério Público do Trabalho ou ao sindicato da categoria.
Também é possível entrar no ação na Justiça do Trabalho para cobrar os valores, que devem ser pagos com correção monetária.
Há também a possibilidade de o trabalhador encerrar o contrato de trabalho pelo não pagamento e receber direitos trabalhistas como na demissão sem justa causa. Esse tipo de demissão é chamada de rescisão indireta do contrato, e é como se o empregado demitisse e empregador na chamada justa causa patronal.
Além das punições judiciais, a empresa pode ser penalizada com multas administrativas, que dobram em caso de reincidência, e multa adicional de 10%, caso esteja prevista em convenção ou acordo coletivo da categoria.
por Folhapress
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou, nesta terça-feira (2), para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que deseja “avançar rápido” nas negociações para retirada da sobretaxa de 40% imposta pelo governo norte-americano, que ainda vigora sobre alguns produtos brasileiros.
Lula e Trump também conversaram sobre cooperação para o combate ao crime organizado. Em comunicado, o Palácio do Planalto informou que a conversa entre os líderes foi “muito produtiva” e durou 40 minutos.
No dia 20 de novembro, a Casa Branca anunciou a retirada de 238 produtos da lista do tarifaço, entre eles, café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.
De acordo com o governo, 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos ainda permanecem sujeitas às sobretaxas. No início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais.
Na conversa com Trump, Lula indicou ter sido muito positiva a decisão do governo estadunidense, mas destacou que “ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações”.
O tarifaço imposto ao Brasil faz parte da nova política da Casa Branca, inaugurada pelo presidente Donald Trump, de elevar as tarifas contra parceiros comerciais na tentativa de reverter a relativa perda de competitividade da economia dos Estados Unidos para a China nas últimas décadas.
No dia 2 de abril, Trump impôs barreiras alfandegárias a países de acordo com o tamanho do déficit que os Estados Unidos têm com cada nação. Como os EUA têm superávit com o Brasil, na ocasião, foi imposta a taxa mais baixa, de 10%. Mas, em 14 de novembro, o país norte-americano também isentou determinados produtos agrícolas brasileiros dessas tarifas recíprocas.
Já em 6 de agosto, entrou em vigor uma tarifa adicional de 40% contra o Brasil em retaliação a decisões que, segundo Trump, prejudicariam as big techs estadunidenses e em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado por liderar uma tentativa de golpe de Estado.
As decisões dos EUA, de revogar parte das tarifas, foi influenciada pelo diálogo recente entre Trump e o presidente Lula, durante encontro na Malásia, em outubro, e outros contatos telefônicos que foram seguidos de negociações entre as equipes dos dois países.
O Brasil busca avançar nas tratativas para retirar novos produtos da lista de itens tarifados. Após algum alívio para o agronegócio, o governo avalia que os produtos industriais permanecem como foco de preocupação. Parte desses segmentos, especialmente bens de maior valor agregado ou fabricados sob encomenda, têm mais dificuldade para redirecionar exportações para outros mercados.
Temas não tarifários também seguem na pauta de discussão, incluindo áreas como terras raras, big techs, energia renovável e o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata).
Durante a conversa com Trump nesta terça-feira, o presidente Lula ainda falou sobre “a urgência” em reforçar a cooperação com os EUA para combater o crime organizado internacional. O brasileiro destacou as recentes operações realizadas no Brasil pelo governo federal para “asfixiar financeiramente” o crime organizado e identificou ramificações que operam a partir do exterior.
Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também afirmou a importância de um diálogo direto para coibir crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Segundo ele, os criminosos usam o estado de Delaware, nos Estados Unidos, como paraíso fiscal para tirar ilegalmente dinheiro do Brasil e depois trazê-lo de volta “lavado”. A última operação foi de R$ 1,2 bilhão de envio para esses fundos em Delaware.
“O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas”, diz o comunicado do Palácio do Planalto.
“Os dois presidentes concordaram em voltar a conversar em breve sobre o andamento dessas iniciativas”, acrescenta.
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em cinco Estados na semana entre 16 e 22 de novembro. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 70,18% ante a gasolina no período, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (69,89%); Mato Grosso do Sul (66,78%); Paraná (68,68%), Pernambuco (69,38%) e São Paulo (68,60%).
por Estadao Conteudo
SÃO PAULO/SP - O sorteio do concurso 2.945 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (29). Uma aposta simples feita em uma lotérica em São Paulo levou sozinha o prêmio de mais de R$ 27 milhões.
Veja os números sorteados: 02-01-33-07-03-27.
O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (2).
G1
SÃO PAULO/SP - Problemas de entrega e propaganda enganosa já despontam como os principais desafios desta Black Friday, temporada de compras que tem como marco esta sexta-feira (28). O balanço preliminar foi divulgado pela plataforma Reclame AQUI, que reúne reclamações de compradores e é usada para checar a reputação de lojas no momento da compra.
O monitoramento, referente a quarta-feira (26) e quinta-feira (27), mostra que problemas na entrega lideram o ranking das reclamações, respondendo por 25,29% de todos os registros.
As queixas mais frequentes envolvem promessas de “entrega em 2 horas”, “entrega no mesmo dia” ou “frete express”. Segundo o Reclame AQUI, são benefícios amplamente utilizados como chamariz comercial, mas que não se cumprem na prática, repetindo um padrão observado em edições anteriores da temporada de promoções.
Em segundo lugar no ranking aparece o problema de “produto não recebido”, com 12,62% das reclamações. O Reclame AQUI chama atenção para um cenário recorrente: consumidores que acreditam ter enfrentado apenas atraso, mas descobrem que o item adquirido nunca chegou a existir ou sequer foi despachado.
A terceira posição é ocupada por “propaganda enganosa”, responsável por 9,33% das queixas analisadas. Os relatos mostram que muitas lojas divulgam condições atrativas que são alteradas na hora da finalização da compra, frustrando o consumidor.
Entre as práticas que têm gerado insatisfação, destacam-se ainda os “descontos agressivos” com regras pouco claras, que incluem limitações de valor, validade restrita a determinadas regiões ou exigência de formas de pagamento que anulam o benefício anunciado.
De acordo com o Reclame AQUI, essas entrelinhas acabam passando despercebidas em meio ao ritmo acelerado de compras da data.
Também segundo o Reclame AQUI, desde agosto, o número de consumidores indecisos caiu: de 76% para 36%. Agora, 31% afirmam que vão comprar na Black Friday. Em agosto, eram apenas 10%. Outros 33% dizem que não pretendem fazer compras na data. A maioria (69%), porém, ainda condiciona qualquer decisão a preços e promoções.
Os dados mostram ainda que o consumidor está cauteloso. Embora 63% apontem o preço como fator decisivo, a compra não é mais determinada apenas por desconto. Os consumidores consideram também: valor do frete (29%); avaliações de outros consumidores (27%); reputação das marcas (23%); condições de pagamento (16%); e segurança contra golpes e fraudes (17%).
A inteligência artificial (IA) também preocupa: 76% se sentem inseguros ou desconfiados com golpes feitos com IA; 63% não sabem identificar esse tipo de golpe; e 56% conhecem alguém que já caiu em golpes feitos com a tecnologia.
A plataforma faz algumas recomendações aos consumidores para evitar problemas com as compras. Entre elas, verificar o prazo de entrega e pesquisar sobre as empresas em que pretende comprar. Além disso, recomeda-se tirar prints do carrinho de compras e revisar atentamente o pagamento final.
AGÊNCIA BRASIL
EUA - Um homem de 33 anos ganhou US$ 1 milhão na loteria depois de outro cliente ter 'descartado' o bilhete premiado.
O homem, que preferiu não se identificar, ganhou o prêmio máximo de um jogo de raspadinha chamado "Blazing Suits". A informação foi divulgada pela Loteria de Michigan, nos Estados Unidos.
Havia um bilhete de Blazing Suits deixado de lado no balcão que outra pessoa decidiu não comprar, então eu comprei. Quando raspei o bilhete, não conseguia acreditar: era o ganhador de 1 milhão de dólares! Nunca imaginei que ganharia um prêmio tão grande na loteria, então isso é realmente uma bênção
O bilhete premiado foi comprado em Detroit. O vencedor escolheu receber o valor à vista de aproximadamente US$ 693 mil (após impostos), em vez de receber parcelas anuais.
Ele pretende guardar e aplicar o dinheiro, segundo a Loteria. "Ganhar é uma sensação incrível, mas também gera muita pressão, porque a mente começa a pensar em todas as coisas diferentes que dá para fazer com essa quantia", disse o milionário anônimo.
COMO FUNCIONA O JOGO DO PRÊMIO
No Blazing Suits, lançado em junho, cada bilhete de US$ 10 dá chance de prêmios de US$ 10 até US$ 1 milhão. Os jogadores já ganharam mais de US$ 14 milhões com esse jogo, segundo informou a Loteria de Michigan. Ainda restam mais de US$ 32 milhões em prêmios, incluindo dois máximos de US$ 1 milhão e 15 de US$ 2.000.
por Folhapress
Informativo Econômico destaca melhora na confiança do consumidor, expansão do emprego formal e fortalecimento do mercado local; especialistas da ACISC avaliam impactos no fim de ano
SÃO CARLOS/SP - O Informativo Econômico ACISC, divulgado nesta quarta-feira (26), apresenta um panorama preliminar do comportamento do consumo em São Carlos no fechamento de 2025. O levantamento aponta sinais positivos para o comércio local, impulsionados pela ampliação do emprego formal, pela melhora da renda e pelo aumento da confiança do consumidor.
Com base no modelo econômico tradicional — no qual a demanda agregada é composta por consumo, investimento, gasto público e saldo externo — o relatório destaca que o consumo e o gasto público permanecem variáveis estáveis, influenciando de maneira mais previsível a atividade econômica local nos meses de novembro e dezembro. Neste período, o consumo das famílias se torna o principal motor da economia.
As importações do município, conforme ressalta o informativo, são majoritariamente de insumos e componentes utilizados pela indústria local, o que reflete o dinamismo do parque produtivo e seu impacto na geração de negócios. Já do lado do consumidor, fatores como sensação de segurança, mobilidade urbana e ambiente comercial amigável são decisivos para estimular a circulação e o consumo.
O índice de confiança, segundo dados do IPC Maps 2025, também reforça o cenário favorável. “As famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 8,2 trilhões ao longo deste ano... representando um aumento real de 3,01% em relação a 2024”, aponta o estudo.
O relatório da ACISC destaca ainda que o emprego formal em São Carlos cresceu: o município passou de 89.067 vínculos em setembro de 2024 para 90.823 contratos formais em setembro de 2025, ampliando a massa salarial e fortalecendo o poder de compra da população. Os pedidos de seguro-desemprego tiveram leve alta de 5%, mas o percentual de beneficiários sobre o total de empregados se manteve estável, em 3%, indicando equilíbrio no mercado de trabalho.
Para a presidente da ACISC, Ivone Zanquim, o fechamento de 2025 é marcado por um ambiente favorável ao comércio local.
“O consumidor de São Carlos está mais confiante e voltando a circular com segurança. Esse clima positivo, somado ao aumento do emprego, cria condições ideais para um final de ano movimentado. O comércio já sente essa mudança e está preparado para atender essa demanda crescente”, afirmou.
O economista do Núcleo Econômico da ACISC, Elton Casagrande, reforça que os indicadores confirmam uma tendência de avanço gradual, porém consistente. “O crescimento do emprego formal e da massa salarial exerce impacto direto no consumo. Mesmo com pequenas oscilações no seguro-desemprego, o mercado de trabalho permanece sólido. Isso garante estabilidade e estimula as famílias a planejarem e retomarem seus gastos, especialmente no último bimestre do ano”, analisou.
Segundo o economista, o comportamento das importações e exportações do município também confirma o dinamismo industrial, que segue como um dos pilares da economia local.
Com um fim de ano economicamente mais robusto e consumidores mais confiantes, a expectativa da ACISC é de que o Natal e o início de 2026 consolidem o ciclo de retomada e crescimento nas vendas do comércio são-carlense.
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