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SÃO PAULO/SP - O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em cinco Estados na semana entre 16 e 22 de novembro. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 70,18% ante a gasolina no período, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol é mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Mato Grosso (69,89%); Mato Grosso do Sul (66,78%); Paraná (68,68%), Pernambuco (69,38%) e São Paulo (68,60%).

 

 

 por Estadao Conteudo

SÃO PAULO/SP - O sorteio do concurso 2.945 da Mega-Sena foi realizado na noite deste sábado (29). Uma aposta simples feita em uma lotérica em São Paulo levou sozinha o prêmio de mais de R$ 27 milhões.

Veja os números sorteados: 02-01-33-07-03-27.

 

  • 6 acertos - 1 aposta ganhadora: R$ 27.233.418,65.
  • 5 acertos - 202 apostas ganhadoras: R$ 9.853,14.
  • 4 acertos - 10.041 apostas ganhadoras: R$ 326,73.

 

O próximo sorteio da Mega será na terça-feira (2).

 

G1

SÃO PAULO/SP - Problemas de entrega e propaganda enganosa já despontam como os principais desafios desta Black Friday, temporada de compras que tem como marco esta sexta-feira (28). O balanço preliminar foi divulgado pela plataforma Reclame AQUI, que reúne reclamações de compradores e é usada para checar a reputação de lojas no momento da compra.

O monitoramento, referente a quarta-feira (26) e quinta-feira (27), mostra que problemas na entrega lideram o ranking das reclamações, respondendo por 25,29% de todos os registros.

As queixas mais frequentes envolvem promessas de “entrega em 2 horas”, “entrega no mesmo dia” ou “frete express”. Segundo o Reclame AQUI, são benefícios amplamente utilizados como chamariz comercial, mas que não se cumprem na prática, repetindo um padrão observado em edições anteriores da temporada de promoções.

Em segundo lugar no ranking aparece o problema de “produto não recebido”, com 12,62% das reclamações. O Reclame AQUI chama atenção para um cenário recorrente: consumidores que acreditam ter enfrentado apenas atraso, mas descobrem que o item adquirido nunca chegou a existir ou sequer foi despachado.

A terceira posição é ocupada por “propaganda enganosa”, responsável por 9,33% das queixas analisadas. Os relatos mostram que muitas lojas divulgam condições atrativas que são alteradas na hora da finalização da compra, frustrando o consumidor.

Entre as práticas que têm gerado insatisfação, destacam-se ainda os “descontos agressivos” com regras pouco claras, que incluem limitações de valor, validade restrita a determinadas regiões ou exigência de formas de pagamento que anulam o benefício anunciado.

De acordo com o Reclame AQUI, essas entrelinhas acabam passando despercebidas em meio ao ritmo acelerado de compras da data.

Aquecimento do mercado

Também segundo o Reclame AQUI, desde agosto, o número de consumidores indecisos caiu: de 76% para 36%. Agora, 31% afirmam que vão comprar na Black Friday. Em agosto, eram apenas 10%. Outros 33% dizem que não pretendem fazer compras na data. A maioria (69%), porém, ainda condiciona qualquer decisão a preços e promoções.

Os dados mostram ainda que o consumidor está cauteloso. Embora 63% apontem o preço como fator decisivo, a compra não é mais determinada apenas por desconto. Os consumidores consideram também: valor do frete (29%); avaliações de outros consumidores (27%); reputação das marcas (23%); condições de pagamento (16%); e segurança contra golpes e fraudes (17%).

A inteligência artificial (IA) também preocupa: 76% se sentem inseguros ou desconfiados com golpes feitos com IA; 63% não sabem identificar esse tipo de golpe; e 56% conhecem alguém que já caiu em golpes feitos com a tecnologia.

Recomendações

A plataforma faz algumas recomendações aos consumidores para evitar problemas com as compras. Entre elas, verificar o prazo de entrega e pesquisar sobre as empresas em que pretende comprar. Além disso, recomeda-se tirar prints do carrinho de compras e revisar atentamente o pagamento final.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - Um homem de 33 anos ganhou US$ 1 milhão na loteria depois de outro cliente ter 'descartado' o bilhete premiado.

O homem, que preferiu não se identificar, ganhou o prêmio máximo de um jogo de raspadinha chamado "Blazing Suits". A informação foi divulgada pela Loteria de Michigan, nos Estados Unidos.

Havia um bilhete de Blazing Suits deixado de lado no balcão que outra pessoa decidiu não comprar, então eu comprei. Quando raspei o bilhete, não conseguia acreditar: era o ganhador de 1 milhão de dólares! Nunca imaginei que ganharia um prêmio tão grande na loteria, então isso é realmente uma bênção

O bilhete premiado foi comprado em Detroit. O vencedor escolheu receber o valor à vista de aproximadamente US$ 693 mil (após impostos), em vez de receber parcelas anuais.

Ele pretende guardar e aplicar o dinheiro, segundo a Loteria. "Ganhar é uma sensação incrível, mas também gera muita pressão, porque a mente começa a pensar em todas as coisas diferentes que dá para fazer com essa quantia", disse o milionário anônimo.

COMO FUNCIONA O JOGO DO PRÊMIO

No Blazing Suits, lançado em junho, cada bilhete de US$ 10 dá chance de prêmios de US$ 10 até US$ 1 milhão. Os jogadores já ganharam mais de US$ 14 milhões com esse jogo, segundo informou a Loteria de Michigan. Ainda restam mais de US$ 32 milhões em prêmios, incluindo dois máximos de US$ 1 milhão e 15 de US$ 2.000.

 

 

por Folhapress

Informativo Econômico destaca melhora na confiança do consumidor, expansão do emprego formal e fortalecimento do mercado local; especialistas da ACISC avaliam impactos no fim de ano

 

SÃO CARLOS/SP - O Informativo Econômico ACISC, divulgado nesta quarta-feira (26), apresenta um panorama preliminar do comportamento do consumo em São Carlos no fechamento de 2025. O levantamento aponta sinais positivos para o comércio local, impulsionados pela ampliação do emprego formal, pela melhora da renda e pelo aumento da confiança do consumidor.

Com base no modelo econômico tradicional — no qual a demanda agregada é composta por consumo, investimento, gasto público e saldo externo — o relatório destaca que o consumo e o gasto público permanecem variáveis estáveis, influenciando de maneira mais previsível a atividade econômica local nos meses de novembro e dezembro. Neste período, o consumo das famílias se torna o principal motor da economia.

As importações do município, conforme ressalta o informativo, são majoritariamente de insumos e componentes utilizados pela indústria local, o que reflete o dinamismo do parque produtivo e seu impacto na geração de negócios. Já do lado do consumidor, fatores como sensação de segurança, mobilidade urbana e ambiente comercial amigável são decisivos para estimular a circulação e o consumo.

O índice de confiança, segundo dados do IPC Maps 2025, também reforça o cenário favorável. “As famílias brasileiras deverão gastar cerca de R$ 8,2 trilhões ao longo deste ano... representando um aumento real de 3,01% em relação a 2024”, aponta o estudo.

O relatório da ACISC destaca ainda que o emprego formal em São Carlos cresceu: o município passou de 89.067 vínculos em setembro de 2024 para 90.823 contratos formais em setembro de 2025, ampliando a massa salarial e fortalecendo o poder de compra da população. Os pedidos de seguro-desemprego tiveram leve alta de 5%, mas o percentual de beneficiários sobre o total de empregados se manteve estável, em 3%, indicando equilíbrio no mercado de trabalho.

Para a presidente da ACISC, Ivone Zanquim, o fechamento de 2025 é marcado por um ambiente favorável ao comércio local.
“O consumidor de São Carlos está mais confiante e voltando a circular com segurança. Esse clima positivo, somado ao aumento do emprego, cria condições ideais para um final de ano movimentado. O comércio já sente essa mudança e está preparado para atender essa demanda crescente”, afirmou.

O economista do Núcleo Econômico da ACISC, Elton Casagrande, reforça que os indicadores confirmam uma tendência de avanço gradual, porém consistente. “O crescimento do emprego formal e da massa salarial exerce impacto direto no consumo. Mesmo com pequenas oscilações no seguro-desemprego, o mercado de trabalho permanece sólido. Isso garante estabilidade e estimula as famílias a planejarem e retomarem seus gastos, especialmente no último bimestre do ano”, analisou.

Segundo o economista, o comportamento das importações e exportações do município também confirma o dinamismo industrial, que segue como um dos pilares da economia local.

Com um fim de ano economicamente mais robusto e consumidores mais confiantes, a expectativa da ACISC é de que o Natal e o início de 2026 consolidem o ciclo de retomada e crescimento nas vendas do comércio são-carlense.

SÃO PAULO/SP - O maior salário fixo pago a um profissional no Brasil é de R$ 100 mil por mês, apontou o levantamento Guia Salarial 2026 da consultoria de recursos humanos Michael Page. Cinco cargos pagam esse valor no Brasil, sendo quatro no setor da saúde e um no varejo.

No setor da saúde, ganha R$ 100 mil quem trabalha como superintendente/diretor médico em empresas de saúde; líder de unidade de negócios em empresas de dispositivos médicos; gerente geral em empresa de dispositivos médicos e líder de Unidade de Negócios em indústria farmacêutica.

Já o varejo oferece salário fixo equivalente a R$ 100 mil reais ao mês para o cargo de gerente geral de operações. Entre os dez primeiros cargos com melhores remunerações, aparecem também empregos em setores como vendas, bancário e tecnologia da informação.

O levantamento analisou 548 posições em 15 áreas e ouviu mais de 7 mil profissionais. O valor não inclui a análise de bônus e remuneração variável. Os setores avaliados foram agronegócio, bancos e serviços financeiros, construção civil, energia, engenharia e manufatura, finanças e impostos, jurídico, marketing, recursos humanos, saúde, seguros, supply chain, tecnologia, varejo e vendas.

Ano que vem

O estudo também questionou as empresas sobre as perspectivas para os salários 2026. A Michael Page apontou que as companhias devem ser cautelosas, com 45% não concedendo reajustes salariais além do obrigatório.

Há um descompasso entre as empresas e os trabalhadores: 59% dos profissionais não tiveram aumento no último ano e só 28% dizem ter acesso real a capacitação, enquanto 60% das organizações afirmam oferecer programas de desenvolvimento.

Para trabalhar a atração de talentos, além dos salários, as empresas precisam se preocupar também com flexibilidade e oportunidades para o desenvolvimento da carreira. 73% das empresas ouvidas declararam que estão enfrentando dificuldades na contratação por falta de profissionais qualificados.

"O desafio é construir pacotes de benefícios que realmente façam a diferença para os colaboradores, fortalecendo a competitividade para atrair e reter profissionais que farão a diferença", diz Ricardo Basaglia, CEO da Michael Page no Brasil e colunista do Estadão. Para 55% dos candidatos, saúde, alimentação e capacitação contam tanto quanto remuneração.

Os entrevistados apontam como grandes desafios na contratação de novos talentos a alta rotatividade ou falta de engajamento (61%), além de expectativas salariais acima do orçamento disponível (58%). No estudo, os autores avaliam que "os fatores estão interligados: profissionais com qualificações específicas têm maior poder de barganha, o que eleva o turnover e pressiona os salários".

Em relação ao regime de trabalho presencial, híbrido ou home office, os dados indicam que o modelo presencial integral permanece como o mais comum e voltou a crescer, sendo utilizado por 42% das corporações, contra 36% no estudo anterior. O formato híbrido, embora ainda bastante representativo, apresentou variações: sua adoção entre empresas caiu de 50% para 44%, enquanto entre profissionais cresceu de 37% para 40%, ambos com variações de escala.

 

 

por Estadao Conteudo

BRASÍLIA/DF - “Esse país não pode continuar sendo desigual do jeito que é. Não pode, não precisa e não deve. Porque nós temos todas as condições de dar um salto de qualidade”. Ao sancionar nesta quarta-feira, 26 de novembro, a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) para contribuintes que recebem até R$ 5 mil mensais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu ao país mais um passo neste sentido.

A medida, uma das mais aguardadas de 2025 na área econômica, também estabelece descontos no imposto para rendas de até R$ 7.350. As novas regras passam a valer já para a declaração do próximo ano e beneficiarão diretamente cerca de 15 milhões de brasileiros: 10 milhões que deixarão de pagar o tributo e outros cinco milhões que terão redução no valor devido.

O governo já havia reajustado a tabela do IR em 2023 e 2024, o que encerrou um ciclo de mais de mais seis anos de defasagem. Ou seja, o governo Lula dará, entre 2023 e 2026, isenção total de IR para aproximadamente 20 milhões de brasileiros e redução do imposto para outros 5 milhões de contribuintes, totalizando cerca de 25 milhões de brasileiros beneficiados desde o início da atual gestão.

“Combater a desigualdade é fazer com que a gente readquira a capacidade de nos indignarmos. É nos indignarmos com as coisas que nós vemos e não concordamos. Eu não posso dormir com a consciência tranquila se eu posso comer do bom e do melhor todo dia sabendo que do meu lado tem uma pessoa que não pode comer nada”, afirmou Lula durante a cerimônia no Palácio do Planalto.

“O povo pobre não quer muita coisa. Ele não quer ficar viajando não sei para onde. O que ele quer é garantir que ele vai ter comida todo dia, que vai ter um lugarzinho para morar. Que os filhos vão poder estudar, vão poder ter um emprego. É isso que ele quer: o que está na Constituição”, prosseguiu o presidente.

 

EQUILÍBRIO FISCAL — Para manter o equilíbrio fiscal e compensar a redução na arrecadação, a legislação estabelece incremento na tributação de altas rendas, a partir de R$ 600 mil anuais. A previsão é de que cerca de 140 mil contribuintes de maior renda sejam alcançados pela mudança. A cobrança é gradual, com alíquota máxima de até 10% sobre os rendimentos. Contribuintes que já pagam essa porcentagem, ou mais, não terão mudanças. Dessa forma, não há impacto fiscal adicional, não há necessidade de cortes de gastos e nenhum serviço público prestado à população será afetado.

Alguns tipos de rendimentos não entram nessa conta, como ganhos de capital, heranças, doações, rendimentos recebidos acumuladamente, além de aplicações isentas, poupança, aposentadorias por moléstia grave e indenizações. A lei também define limites para evitar que a soma dos impostos pagos pela empresa e pelo contribuinte ultrapasse percentuais fixados para empresas financeiras e não financeiras. Caso isso ocorra, haverá restituição na declaração anual.

 

Confira o impacto das novas regras na política de tributação

 

ANDAR DE CIMA – Ao recordar o caminho traçado no Ministério da Fazenda que culminou no Projeto de Lei aprovado no Congresso e sancionado hoje, o ministro Fernando Haddad destacou o caráter inovador da iniciativa e lembrou o preço que grande parte dos trabalhadores, principalmente os que ganham menos, pagaram nos últimos anos.

“Todas as vezes que se fez um ajuste nas contas, se fez no lombo dos mais pobres. Invariavelmente. O salário mínimo ficou sem correção acima da inflação sete anos. A tabela do Imposto de Renda ficou sem correção sete anos. Isso fez com que 20 milhões de brasileiros passassem a pagar o Imposto de Renda pelo mero congelamento da tabela do Imposto de Renda”, recordou.

“Os programas sociais foram congelados, o salário de servidores congelados, sempre no lombo do trabalhador. Dessa vez nós resolvemos fazer diferente. Esse projeto é um projeto neutro do ponto de vista fiscal. Mas tudo que nós fizemos para ajustar as contas, e que causa certa revolta em algumas pessoas, é que o andar de cima foi convidado a fazer o ajuste. Não foi o andar de baixo”.

 

 

 

COLHEITA – Haddad destacou ainda que os impactos da lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), que serão sentidos a partir de 2026, somam-se a uma série de conquistas acumuladas a partir de um trabalho iniciado em 2023. “Nós entregaremos a menor inflação da história do Brasil em quatro anos, o menor desemprego em quatro anos da história desse país, o melhor Índice de Gini da nossa história, que mede a desigualdade de renda no nosso país antes da entrada em vigor desse projeto. Nós já estamos no melhor patamar e o ano que vem vamos colher os frutos dessa iniciativa”, ressaltou o ministro da Fazenda.
 

“Essa isenção não está beneficiando só a gente. Ela está beneficiando todas as pessoas que não vão precisar mais declarar o Imposto de Renda e será um valor a mais não só para a gente como para toda a economia do Brasil”, destacou Ângela Pinho de Oliveira, 42 anos, metalúrgica que também veio de São Bernardo do Campo. “Isso é muito importante para todos nós. Vamos ver o que podemos reforçar mesmo dentro de casa, fazer coisas que a gente precisa fazer e não estava fazendo justamente por ter que fazer essa declaração (do IR). Agora vai ser um momento muito importante para a gente se organizar”, prosseguiu.
 

MAIS DINHEIRO E MAIS COMIDA – Trabalhador de uma montadora em São Bernardo do Campo (SP) e presente à cerimônia no Palácio do Planalto, Antônio Marcos Mancilla, 55 anos, celebrou a sanção da lei. “Eu acredito que, com essa isenção de até R$ 5 mil, sobrará mais dinheiro, mais comida na mesa do trabalhador. Com a isenção anterior, o leão praticamente comia quase tudo da nossa declaração de Imposto de Renda. Agora, com esse dinheiro que vai sobrar, a gente vai procurar investir um pouco em lazer, em educação para os filhos e em alimentação. Tudo que sobra é bem-vindo”.
 

“Essa isenção não está beneficiando só a gente. Ela está beneficiando todas as pessoas que não vão precisar mais declarar o Imposto de Renda e será um valor a mais não só para a gente como para toda a economia do Brasil”, destacou Ângela Pinho de Oliveira, 42 anos, metalúrgica que também veio de São Bernardo do Campo. “Isso é muito importante para todos nós. Vamos ver o que podemos reforçar mesmo dentro de casa, fazer coisas que a gente precisa fazer e não estava fazendo justamente por ter que fazer essa declaração (do IR). Agora vai ser um momento muito importante para a gente se organizar”, prosseguiu.
 

PROMESSA — Isentar brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês da cobrança do Imposto de Renda foi uma promessa de campanha do presidente Lula. O projeto que culminou na lei sancionada chegou ao Congresso Nacional em março deste ano. Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal aprovaram a medida por unanimidade. Com as mudanças, o sistema do Imposto de Renda fica mais simples, mais progressivo e alinhado à capacidade contributiva de cada grupo. Quem ganha menos passa a ter mais renda no bolso, enquanto quem recebe valores muito altos passa a contribuir de forma mais compatível com seus rendimentos.
 

“A lei que está sendo sancionada hoje é o resgate de um compromisso do presidente Lula com o povo brasileiro. O processo que vivemos nesses oito meses foi de intenso debate na sociedade e no Parlamento, até consolidar um consenso amplo em torno dessa medida de justiça. O dia de hoje nos mostra que há um caminho possível que precisamos seguir, trilhando juntos para o bem do Brasil”, frisou Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais.
 

14º SALÁRIO – Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, a lei representa a concretização de décadas de espera e batalhas dos trabalhadores. Ele classificou a sanção como uma conquista histórica. “A justiça tributária é uma pauta de muitas décadas de luta do movimento sindical e a isenção para quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda é um passo gigantesco nesse rumo. Essa conquista vai significar para milhões de trabalhadores brasileiros um mês a mais de salário no ano, é um 14º salário, que vai gerar mais consumo e a melhoria de vida das pessoas. No início de fevereiro, a classe trabalhadora vai receber o primeiro salário sem o desconto do Imposto de Renda e vai ser uma festa nas fábricas”.
 

RELATORES – Relatores do projeto na Câmara dos Deputados e no Senado, o deputado Arthur Lira e o senador Renan Calheiros também celebraram a sanção. “Hoje é um dia histórico para o Brasil. Será dinheiro no bolso de volta a quem mais precisa. Será alívio para milhões de famílias. Será um avanço concreto na construção de um sistema tributário mais justo, mais progressivo e mais alinhado com os valores da equidade que a sociedade brasileira exige”, afirmou Lira. “O Brasil testemunha uma semana histórica, pedagógica para a democracia, para as instituições e, principalmente, para a sociedade brasileira. É um dinheiro que vai melhorar a vida de muita gente e fazer girar a economia”, completou Calheiros.

BRASÍLIA/DF - O Brasil registrou, em 2024, os melhores resultados de renda, desigualdade e pobreza de toda a série histórica iniciada em 1995, segundo nota técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo foi divulgado nesta terça-feira (25) a partir de dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao longo de 30 anos, a renda domiciliar per capita cresceu cerca de 70%, o coeficiente de Gini (índice que mede concentração de renda) caiu quase 18% e a taxa de extrema pobreza recuou de 25% para menos de 5%.

O progresso foi irregular, concentrado entre 2003 e 2014, e retomado com força entre 2021 e 2024. Após um ciclo prolongado de crises entre 2014 e 2021 — marcado por recessão, lenta recuperação e forte impacto da pandemia — a renda per capita atingiu seu menor patamar em uma década. A trajetória mudou a partir de 2021: em três anos seguidos, a renda média cresceu mais de 25% em termos reais, maior avanço desde o Plano Real, acompanhado de queda expressiva na desigualdade. 

“Os resultados mostram que é possível reduzir intensamente a pobreza e a desigualdade, mas que esses movimentos também podem ser interrompidos ou mesmo revertidos por vários fatores. E que é importante combinar diferentes meios para alcançar esses objetivos fundamentais do país”, destacou Marcos Dantas Hecksher, autor do estudo ao lado de Pedro Herculano Souza.

Os pesquisadores atribuem a melhora recente ao aquecimento do mercado de trabalho e à expansão das transferências de renda, ambos responsáveis por quase metade da redução da desigualdade e da queda da extrema pobreza entre 2021 e 2024. Programas como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada, Auxílio Brasil e Auxílio Emergencial se mostraram mais efetivos após 2020.

No entanto, o efeito das transferências perdeu força em 2023 e 2024 com o fim do ciclo de expansão, enquanto o mercado de trabalho manteve forte influência sobre os indicadores sociais.

“As desigualdades precisam ser combatidas por meio de todas as políticas públicas. Não apenas por melhor direcionamento de gastos sociais aos mais pobres, mas também por uma distribuição mais justa dos impostos. É importante promover a produtividade do trabalho dos mais pobres e, ao mesmo tempo, reduzir a fatia dos recursos públicos que precisa ser destinada ao pagamento de juros da dívida pública aos mais ricos”, diz Hecksher.

Em 2024, o país registrou os menores níveis de pobreza da série. Ainda assim, 4,8% da população vivia abaixo da linha de extrema pobreza (US$ 3 por dia) e 26,8% abaixo da linha de pobreza (US$ 8,30 por dia). Mais de 60% da redução da extrema pobreza entre 2021 e 2024 decorreu da melhora distributiva, segundo a decomposição apresentada pelo estudo.

A nota técnica aponta que o avanço observado no pós-pandemia tende a perder ritmo com o encerramento da expansão das políticas assistenciais, tornando o mercado de trabalho ainda mais determinante nos próximos anos. Os autores alertam que pesquisas domiciliares tendem a subestimar rendimentos muito altos e parte das transferências sociais, o que exige cautela na leitura dos resultados.

O documento conclui que o período recente marca uma mudança estrutural importante: depois de anos de estagnação ou retrocesso, os indicadores de renda, desigualdade e pobreza voltaram a melhorar ao mesmo tempo e de forma acelerada.

 

 

 

 por Agência Brasil

Batata, óleo de soja e carne bovina lideram o aumento do mês

 

RIBEIRÃO PRETO/SP - Em novembro de 2025, houve um aumento no custo da cesta de consumo alimentar em Ribeirão Preto. De acordo com o Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB-Acirp), o valor médio atingiu R$720,57, representando um aumento de 2,10% em relação ao mês de outubro.

O movimento foi acompanhado de alta significativa nos preços da batata inglesa, óleo de soja e carne bovina, que impactaram mais o orçamento do consumidor.

 

Metodologia

O estudo foi conduzido em 13 de novembro de 2025 e está em conformidade com o Decreto-Lei n.º 399/1938, que estabelece as quantidades mínimas de alimentos que constituem a cesta básica. Os preços foram coletados em dez supermercados e hipermercados, além de quatro panificadoras, distribuídos pelas cinco regiões da cidade. Para cada item, levou-se em conta o menor valor encontrado. Para o pão francês, os valores foram ponderados entre padarias e supermercados, de acordo com informações da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2017 e 2018.

 

Custo de vida

O valor total da cesta básica subiu para R$720,57, com as carnes ocupando a maior parte do orçamento, correspondendo a 45,49% do montante. Na sequência, vêm frutas e legumes (22,37%), farináceos (20,63%), laticínios (5,26%), leguminosas (3,31%), cereais (1,92%) e óleos (1,03%). Dentre os itens mais consumidos, o quilo da alcatra custou R$54,63, o leite R$4,01, o arroz R$4,60, o feijão R$5,30 e o tomate italiano R$7,78.

 

Itens em destaque

No mês, a batata inglesa foi o produto que apresentou o maior aumento, com uma elevação de 6,91%. O aumento está relacionado à desaceleração da safra de inverno e ao início ainda gradual da safra das águas, que diminuiu moderadamente a oferta disponível. Houve também um aumento no preço do óleo de soja, que subiu 5,55%, impulsionado pela demanda da indústria de biocombustíveis, que utiliza a mesma matéria-prima direcionada ao óleo de cozinha e pelo forte ritmo das exportações de soja. A carne bovina registrou um aumento de 5,26%, impulsionada pela demanda global e pela redução na oferta de animais prontos para o abate. Entre os produtos que tiveram queda de preço, destacam-se o leite de caixinha, que teve uma redução de 7,09%,e o tomate italiano, com uma diminuição de 8,02%.

 

Diferença regional

O estudo revelou diferenças significativas entre as áreas da cidade. O valor mais alto da cesta foi registrado na região Sul, alcançando R$775,19. O menor valor foi de R$671,25, registrado pela Oeste. A região Norte encerrou o mês com um valor de R$676,85, a região Leste com R$734,12 e a região Central com R$763,53. Em relação a outubro, a região Central apresentou a maior elevação, com 7,49%. Na sequência, estão a região Oeste (1,73%), Sul (1,66%) e Leste (0,75%). A região Norte apresentou uma variação mais sutil, de 0,14%

SÃO PAULO/SP - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pagará o 13º a aposentados e pensionistas que tiveram o benefício liberado a partir do mês de maio deste ano. Ao todo, 2,4 milhões vão receber a gratificação natalina, que soma R$ 2,9 bilhões.

Os demais segurados tiveram os valores de forma antecipada, nas competências de abril e maio. Foram pagos R$ 73,3 bilhões a 34,2 milhões de beneficiários. A antecipação vem sendo feita desde 2020.

Os novos segurados vão receber a renda junto com a aposentadoria ou pensão mensal, a partir de segunda-feira (24). Os depósitos são feitos conforme o final do benefício, sem considerar o dígito verificador. O pagamento vai até 5 de dezembro.

Quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.518 neste ano) recebe primeiro. Depois, é pago o valor a quem recebe acima do mínimo até o teto do INSS, que neste ano está em R$ 8.157,41.

A consulta ao benefício será liberada para todos os segurados a partir do dia 24 no aplicativo ou site Meu INSS. Beneficiários que recebem um salário mínimo conseguem ver antes se o valor já está provisionado. Depois, no primeiro dia do calendário, é liberada a consulta a todos os aposentados que têm direito.

Tem direito à gratificação quem recebe aposentadoria, pensão e benefícios por incapacidade como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e auxílio-acidente.

No caso do auxílio-doença e do auxílio-acidente, que são temporários, o pagamento é feito de forma proporcional, conforme o número de meses do benefício até a data de depósito da gratificação natalina. Benefícios como BPC (Benefício de Prestação Continuada) e RMV (Renda Mensal Vitalícia) não têm direito.

Receberá o 13º do INSS em novembro quem se aposentou ou passou a ganhar um benefício previdenciário entre os meses de maio e outubro. A parcela será paga de uma única vez.

Haverá o desconto do Imposto de Renda a quem se enquadra nas regras para pagar o tributo. Por lei do governo Lula, quem ganha até dois salários mínimos está isento do IR. Benefícios por doenças graves, que dão isenção, também não pagam imposto.

A nova isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 ainda não está valendo. Ela passa a ser aplicada a partir de 1º de janeiro, conforme lei aprovada no Congresso. Com isso, aposentados, pensionistas e demais beneficiários que ganham até este valor não pagarão mais IR.

Aposentados e pensionistas a partir de 65 anos pagam menos imposto. Isso porque eles têm direito a uma cota extra de isenção do IR a partir do mês em que fazem aniversário.
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VEJA O CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO 13º DO INSS EM NOVEMBRO

Para quem ganha o salário mínimo
Final do benefício - Data de pagamento

1 - 24 de novembro
2 - 25 de novembro
3 - 26 de novembro
4 - 27 de novembro
5 - 28 de novembro
6 - 1º de dezembro
7 - 2 de dezembro
8 - 3 de dezembro
9 - 4 de dezembro
0 - 5 de dezembro

Para quem recebe benefício acima do salário mínimo
Final do benefício - Data do pagamento

1 e 6 - 1 de dezembro
2 e 7 - 2 de dezembro
3 e 8 - 3 de dezembro
4 e 9 - 4 de dezembro
5 e 0 - 5 de dezembro

PROJETOS NA CÂMARA E NO SENADO TENTARAM CRIAR 14º SALÁRIO DO INSS

Dois projetos -um na Câmara e outro no Senado- tentaram implementar um 14º a aposentados do INSS. A ideia ganhou força na pandemia, com o adiantamento do 13º salário do INSS para os primeiros meses do ano após o confinamento causado pela Covid-19.

O projeto da Câmara, de deputado Pompeo de Matos (PDT-RS), teve sua última movimentação em 2022. Já a proposta do Senado partiu de uma iniciativa popular encampada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), mas foi declarada como prejudicado em 2023.

Um tema é considerado prejudicado se perde seu objeto principal. No caso, como o 14º foi proposto na pandemia, como uma forma de amparo a segurados do INSS teria perdido relevância após o fim do confinamento e o retorno à vida normal na sociedade.

COMO É FEITO O PAGAMENTO DO 13º DO INSS?

O pagamento do 13º salário é feito considerando o mês em que o aposentado começou a receber o benefício. Se já estava aposentado em janeiro do ano do pagamento ou antes, receberá o valor integral, sendo 50% na primeira parcela e o restante na segunda.

A segunda parcela pode ter o desconto Imposto de Renda, caso o segurado seja obrigado a pagar o tributo. Para quem se aposentou no ano de pagamento, o 13º salário é proporcional ao número de meses.

Por lei, o benefício deve ter a primeira parcela paga no primeiro semestre e a segunda deve ser depositada até a competência de novembro, paga entre o final de novembro e o começo de dezembro.

Quem se aposenta após o adiantamento das duas parcelas recebe de uma única vez, no final do ano. Quem tem auxílio-doença recebe um pagamento proporcional. Se o benefício por incapacidade temporária ainda estiver sendo pago, o segurado recebe um 13º com base no número de meses em que ficará afastado.

Normalmente, a consulta para saber o valor exato que será pago é liberada próxima à data de pagamento, sendo que quem recebe o salário mínimo costuma saber o valor antes dos outros beneficiados. Após o primeiro dia de pagamento, o INSS libera o extrato atualizado para todos os segurados.

A consulta poderá ser feita pelo aplicativo ou site Meu INSS, que pode ser baixado nas lojas Play Store (Android) e App Store (iOS). O desenvolvedor é Serviços e Informações do Brasil.

É preciso ter cadastro no Portal Gov.br para conseguir o acesso no celular e no site. Clique aqui para saber como criar uma conta.

 

 

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