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SÃO PAULO/SP - Presente em todas as regiões do estado de São Paulo, o Poupatempo completa 28 anos. O programa soma 246 postos fixos e 900 totens de autoatendimento, que levam cidadania e inclusão digital a mais de 640 municípios. Ao todo, são mais de 4,2 mil serviços disponíveis, em formato presencial e digital, em áreas essenciais como saúde, educação, mobilidade urbana e inclusão social.

De janeiro a setembro deste ano, foram realizadas 54,8 milhões de interações digitais e 13 milhões de atendimentos presenciais. Os números consolidam o Poupatempo como um dos maiores programas de atendimento público do País, unindo eficiência e proximidade para facilitar a vida do cidadão paulista.

Com integração ao portal e ao aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR, os usuários podem realizar serviços de forma rápida, segura e gratuita, sem precisar sair de casa.

“O Poupatempo é símbolo da transformação digital do Governo de São Paulo. Em quase três décadas, o programa se modernizou sem perder sua essência: atender bem, simplificar processos e garantir dignidade no acesso aos serviços públicos”, destaca Gileno Barreto, presidente da Prodesp, empresa de tecnologia do Governo de São Paulo responsável pela gestão do programa, vinculada à Secretaria de Gestão e Governo Digital.

Reconhecido nacionalmente pela qualidade do atendimento, o Poupatempo recebeu o selo RA1000 do Reclame AQUI, distinção concedida a instituições com excelência em resposta, solução e confiança dos usuários. O programa também está entre os três finalistas do Prêmio iBest 2025, na categoria Governo Estadual, reforçando o reconhecimento da população pela eficiência e inovação no atendimento ao cidadão.

Sé: o marco do início de uma história de sucesso

Primeira unidade inaugurada em 1997, o Poupatempo Sé é o símbolo da transformação na forma de atender o cidadão. Desde sua abertura, já realizou mais de 62 milhões de atendimentos, consolidando-se como referência de eficiência e acolhimento.

Somente entre janeiro e setembro deste ano, foram 267 mil serviços prestados à população. O atendimento presencial é feito exclusivamente mediante agendamento prévio e gratuito, disponível nos canais oficiais — portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo SP.GOV.BR e totens de autoatendimento.

Campanha transforma Big Mac em esperança e alcança o maior valor arrecadado da história em prol da saúde e da educação infantojuvenil do país

 

SÃO PAULO/SP - O McDia Feliz 2025 consolidou-se como um marco na história de solidariedade do Brasil. A campanha anual promovida e realizada pelo McDonald's, cuja renda da venda de sanduíches Big Mac, exceto alguns impostos, é revertida para causas sociais, alcançou uma arrecadação histórica de mais de R$28 milhões. O valor representa um crescimento de cerca de R$2 milhões em relação à 2024 e todo o recurso será destinado ao Instituto Ronald McDonald e ao Instituto Ayrton Senna, fortalecendo o combate ao câncer infantojuvenil e o apoio à educação pública de qualidade.

Desde 1988, o McDia Feliz tem como fortaleza a mobilização nacional. Ao todo, a campanha já soma mais de R$450 milhões destinados à saúde e educação de crianças e jovens e mais de 11 milhões de vidas transformadas ao longo desses 37 anos de compromisso com a sociedade.

Para Rogério Barreira, Presidente da Divisão Brasil da Arcos Dorados, o resultado é motivo de orgulho. "O McDia Feliz é o reflexo mais puro do nosso propósito de servir à comunidade e gerar impacto social positivo. Para a nossa companhia, ele é mais do que um evento, é o nosso maior propósito. É o dia em que o nosso trabalho, que é servir e alimentar pessoas, se conecta de forma mais profunda com o nosso propósito, que é o de construir sonhos”. 

Impacto em duas causas vitais - A campanha reforça o investimento em dois pilares fundamentais. Os fundos para o Instituto Ronald McDonald apoiarão mais de 80 projetos em 49 instituições que atuam para mudar o cenário da oncologia pediátrica do país. Já a parceria com o Instituto Ayrton Senna possibilitará a formação de mais de 41 mil educadores e o atendimento de cerca de 590 mil jovens e crianças, ampliando as oportunidades de um futuro melhor para os estudantes da rede pública.

O sucesso da edição deste ano sinaliza o crescente interesse do público em iniciativas que geram transformação social mensurável. O McDia Feliz não é apenas um dia de vendas, mas um movimento de solidariedade que impulsiona o desenvolvimento social e a esperança de milhares de famílias.

“A cada ano, essa campanha nos surpreende, nos emociona e nos mostra a força da solidariedade. E esse trabalho só é possível pela parceria com dois Institutos que realizam um trabalho genuíno, importante e necessário. Para nós, é uma honra atuar ao lado do Instituto Ronald McDonald e do Instituto Ayrton Senna e assumir nossa responsabilidade e governança da aplicação dos recursos arrecadados",  comemora Barreira.

Sobre a Arcos Dorados

A Arcos Dorados é a maior franquia independente do McDonald’s do mundo e a maior rede de serviço rápido de alimentação da América Latina e Caribe. A companhia conta com direitos exclusivos de possuir, operar e conceder franquias locais de restaurantes McDonald’s em 21 países e territórios dessas regiões. Atualmente, a rede possui mais de 2.400 restaurantes, entre unidades próprias e de seus franqueados, que juntos empregam mais de 100.000 funcionários (dados de 15/07/2025). A empresa também está comprometida com o desenvolvimento das comunidades em que opera com a oferta de oportunidades de primeiro emprego formal aos jovens e com o impacto ambiental positivo por meio de sua Receita do Futuro. A Arcos Dorados está listada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE: ARCO). Para saber mais sobre a Companhia por favor visite o nosso site.

BRASÍLIA/DF - O número de pessoas que trabalham por meio de aplicativos cresceu 25,4% em 2024, na comparação com 2022. Nesse intervalo, o contingente de trabalhadores nessa condição passou de 1,3 milhão para quase 1,7 milhão. São 335 mil pessoas a mais. 

Nesse período, houve também aumento de participação desses trabalhadores no universo da população ocupada – pessoas com 14 anos ou mais de idade que trabalham.  

Em 2022, os trabalhadores por meio de aplicativos eram 1,5% dos 85,6 milhões de ocupados, proporção que alcançou 1,9% dos 88,5 milhões de ocupados em 2024. 

Os dados fazem parte do módulo sobre trabalho por meio de plataformas digitais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado na sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

>> Clique aqui e leia mais sobre a Pnad Contínua – trabalho por plataformas digitais

De acordo com o analista responsável pela pesquisa, Gustavo Fontes, explicações para esse aumento podem passar pelo fato de esses trabalhadores conseguirem mais renda; além da flexibilidade que a modalidade permite. 

“Essa possibilidade de a pessoa escolher os dias em que vai trabalhar, a jornada de trabalho, o local de trabalho, isso também pode ser um fator”, diz. 

 

Tipos de app 

O IBGE considerou quatro tipos de aplicativos mais populares, sendo os de transporte a modalidade mais utilizada: 

  • aplicativos de transporte particular de passageiros (excluindo táxi): 53,1% dos trabalhadores
  • aplicativos de entrega de comida, produtos etc.: 29,3%
  • aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais: 17,8% 
  • aplicativos de táxi: 13,8%

Na categoria serviços profissionais estão casos como designers, tradutores e até telemedicina, quando o médico usa a plataforma digital para captar pacientes e realizar consultas, por exemplo. 

Do 1,7 milhão de trabalhadores, 72,1% têm a atividade classificada como operador de instalação e máquinas e montadores, que é, segundo o IBGE, a categoria que abrange os motoristas e motociclistas. 

Informalidade 

Enquanto na população brasileira ocupada, 44,3% dos trabalhadores são informais, entre os plataformizados, como chama o IBGE, esse percentual salta para 71,1%.  

O IBGE considera informal situações como empregados sem carteira assinada e quem trabalha por conta própria, mas sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 

Os pesquisadores identificaram os seguintes vínculos entre os plataformizados: 

  • 86,1% trabalham por conta própria 
  • 6,1% são empregadores
  • 3,9% são empregados sem carteira assinada
  • 3,2% são empregados com carteira assinada  

Um exemplo de empregador é o dono de um restaurante que vende refeições por meio de aplicativo. 

A proporção dos conta própria entre os plataformizados é três vezes maior que na população ocupada como um todo (28,1%).  

Em 2024, de todos os ocupados por conta própria, 5,7% trabalhavam por meio de plataformas digitais. 

Perfil do trabalhador 

Ao traçar o perfil do trabalhador “plataformizado”, a Pnad identificou que 83,9% deles são homens, proporção bem acima do patamar no universo da população ocupada como um todo (58,8% são homens).  

As mulheres somam 16,1% entre as plataformizadas e 41,2% na população ocupada brasileira. 

O pesquisador Gustavo Geaquinto Fontes, responsável pelo estudo, associa a predominância masculina ao fato de os apps mais utilizados serem de entrega e transporte de passageiros: 

“A ocupação de condutor de motocicleta é fortemente exercida por homens.” 

Quanto à faixa etária, os pesquisadores identificaram que 47,3% dos trabalhadores por aplicativo têm de 25 a 39 anos, e 36,2% têm de 40 a 59 anos. 

Ao classificar os trabalhadores por escolaridade, seis em cada dez tinham ensino médio completo e superior incompleto: 

  • médio completo e superior incompleto: 59,3% 
  • superior completo: 16,6% 
  • fundamental completo e médio incompleto: 14,8%
  • sem instrução e fundamental incompleto: 9,3% 

Concentração no Sudeste 

A pesquisa aponta que mais da metade (53,7%) dos plataformizados era da região Sudeste. Em seguida figuravam o Nordeste (17,7%), Sul (12,1%), Centro-Oeste (9%) e Norte (7,5%). 

O Sudeste foi a única região em que a participação dos trabalhadores por app na população ocupada (2,2%) superava a média nacional (1,9%).  

Metodologia 

O levantamento do IBGE coletou informações no terceiro trimestre de 2024 e faz parte de um convênio com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).  

O instituto buscou informações apenas de pessoas que tinham os aplicativos como forma principal de intermediação de trabalho. Ou seja, quem faz um bico como motorista de aplicativo na hora vaga para complementar a renda não entrou no cálculo.  

De acordo com Gustavo Fontes, essa exclusão não tira significância do levantamento.

“O universo dessas pessoas não é tão grande assim”, diz ele, contextualizando que pouco menos de 3% da população ocupada tem uma segunda atividade.  

Experimental 

O IBGE classifica a Pnad sobre trabalho por plataforma ainda como experimental, ou seja, em fase de teste e sob avaliação. O estudo não considerou plataformas de hospedagem, aluguel ou imóvel por temporada.  

“A gente incluiu aquelas plataformas intensivas em trabalho”, justifica Fontes, antecipando que a pesquisa a ser realizada em 2025 trará informações sobre plataformas de comércio eletrônico. 

Assunto no STF 

Há no Brasil um debate institucional sobre a relação entre motoristas e as plataformas digitais. A decisão sobre se há vínculo empregatício entre as partes está no Supremo Tribunal Federal (STF).  

Representantes dos trabalhadores reclamam de precarização das condições de trabalho, enquanto as empresas negam existência de vínculo empregatício, posição defendida também pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, prevê que a votação sobre o tema ocorrerá no início de novembro.  

 

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) suspendeu a possibilidade de realização de operações de crédito consignado e quatro instituições financeiras nesta quinta-feira (16).

Segundo documentos publicados no Diário Oficial da União, os bancos Inter e Paraná e as instituições Facta Financeira e Cobuccio a Sociedade de Crédito Direto não podem mais mais realizar o empréstimo após denúncias de irregularidades, que estão sob investigação no governo federal.

"Decisão é medida necessária para cessar as irregularidades e salvaguardar o interesse público, até a conclusão definitiva dos processos de apuração", diz o documento.

Em nota, a Facta Financeira diz que "cumpre rigorosamente a legislação do mercado financeiro e atende aos requisitos dos órgãos reguladores".

O Inter, também em nota, diz que foi surpreendido com a suspensão cautelar de novos consignados pelo INSS e informa que está contato com o instituto para entender os motivos da decisão. "O Inter reforça ainda seu compromisso com a transparência e o respeito aos clientes, especialmente aposentados e pensionistas", adiciona o banco. As demais instituições não responderam até a publicação deste texto.

O problema estaria ligado a descumprimento de ACT (Acordo de Cooperação Técnica) entre o INSS e as instituições. O crédito consignado é um empréstimo no qual a parcela é descontada diretamente da aposentadoria ou pensão. Com isso, como o risco de calote é praticamente zero, os juros são os mais baixos do mercado.

As regras são controladas pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) e a exigência de biometria passou a valer após o TCU (Tribunal de Contas da União) mandar bloquear as liberações.

O instituto não comentou as suspensões, mas reafirma posicionamento já informado anteriormente, quando decidiu não renovar o ACT assinado com o Banco Master. Na ocasião, afirmou que contratos só seguirão vigentes "desde que observadas todas as regras vigentes".

"A decisão, de caráter preventivo, decorre de análise técnica e jurídica e seguirá válida até a conclusão das apurações em andamento ou até que a instituição financeira comprove, de forma objetiva, o atendimento integral à legislação e aos regulamentos que disciplinam o crédito consignado", disse o órgão.

A suspensão atinge novos contratos. Quem já é cliente dos bancos deverá ser atendido normalmente, sob pena de punições às instituições. A medida não deve alterar os canais de atendimento ao cidadão, nem os procedimentos de orientação sobre crédito consignado.

Outra informação é a de que as instituições poderão ter o contrato para empréstimo retomado com o instituto após a conclusão das apurações e caso comprovem que estão agindo conforme as normas aplicáveis.

A Facta diz também que a suspensão temporária e valerá por até 30 dias e que a situação envolve também outras diferentes instituições financeiras.

"O motivo da decisão cautelar ainda não está esclarecido, uma vez que não houve acesso aos autos. A administração da empresa está em contato com INSS para compreender o contexto e elaborar um plano de ação com objetivo de normalizar o serviço com a maior brevidade possível", afirma.
A financeira atua há 29 anos e diz ter 4 milhões de clientes ativos.

AUSÊNCIA DO 'NÃO PERTURBE' LEVOU A MAIS CANCELAMENTOS

No início de agosto, o INSS cancelou a autorização para que oito instituições financeiras fizessem novas operações de consignado, com desconto feito diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas.

As instituições foram descredenciadas por não terem implementado o mecanismo obrigatório do Não Perturbe, criado para bloquear ligações indesejadas com ofertas de crédito e coibir o assédio a um público considerado vulnerável. Parte delas afirma que não oferece crédito por telefone, mas providenciará a contratação do serviço para ter sua autorização reativada.

O QUE É E COMO FUNCIONA O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO?

O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito na qual o valor das parcelas é descontado diretamente do benefício mensal do segurado. Aposentados, pensionistas e demais beneficiários do INSS podem autorizar esse tipo de operação.

Atualmente, é possível comprometer até 45% da renda mensal com o crédito, sendo 35% com empréstimo pessoal consignado, 5% com cartão de crédito e 5% com cartão de benefício.

O prazo de pagamento pode chegar a 84 meses (sete anos). Em março, o CNPS elevou o teto dos juros para 1,85% ao mês. Até então, o limite era de 1,8% mensais, valor definido no início de 2025.

 

 

FOLHAPRESS

FRANÇA - Reconduzido na semana passada ao cargo de primeiro-ministro da França, depois de ter renunciado com apenas um mês no cargo, Sébastien Lecornu propôs na terça-feira (14) uma suspensão da reforma das aposentadorias até a próxima eleição presidencial, prevista para 2027, em seu primeiro discurso diante da Assembleia Nacional.

O anúncio é uma forma de garantir que seu governo não será vítima de uma moção de censura da oposição. "Eis incontestavelmente uma ruptura", discursou aos deputados.

Para demonstrar sua disposição ao diálogo com os deputados, o premiê prometeu não recorrer a um controverso dispositivo que lhe permitiria aprovar o orçamento de 2026 sem votação parlamentar, o artigo 49.3 da Constituição -o mesmo que Macron e a ex-primeira-ministra, Élisabeth Borne, usaram para atropelar a oposição e impor a reforma da aposentadoria aos franceses.

Lecornu também se comprometeu a propor a criação de uma "contribuição excepcional" sobre grandes fortunas -outra forma de contentar a oposição de esquerda. Ele se recusa, porém, a adotar a "taxa Zucman", um imposto de 2% sobre os patrimônios acima de € 100 milhões (cerca de R$ 640 milhões). O economista que propôs a taxa, Gabriel Zucman, acusou o premiê de poupar os bilionários em seu plano.

O primeiro-ministro também propôs que até o final do ano seja incluído na Constituição o novo estatuto da Nova Caledônia, arquipélago do oceano Pacífico que pertence à França. Conforme acordo assinado em julho para pôr fim à disputa com os separatistas, será criado um "Estado da Nova Caledônia", que pode ser reconhecido por outros países, mas continua a fazer parte da França.

"Não vamos censurar o governo a princípio e não faremos parte dos que derrubam primeiros-ministros. A França precisa de um mínimo de estabilidade, de governo, de orçamento", disse Laurient Wauquiez, dos Republicanos, de direita.

Já a ultraesquerda, representada principalmente por Jean-Luc Mélenchon, do partido A França Insubmissa, criticou a suspensão da reforma como apenas uma postergação da medida. "E agora todos vão fingir que não ouviram que a suspensão da reforma tem uma data limite, e então volta a vigorar. Além disso, quem for eleito em 2027 pode compensar o atraso ou propor uma reforma pior", disse

A ultradireita aproveitou para criticar Macron. "Na Assembleia Nacional, dos Republicanos [direita] ao Partido Socialista [centro-esquerda], é o ciclo amigável dos salvadores de Emmanuel Macron que se sucedem falando no púlpito", afirmou Jordan Bardella, líder da Reunião Nacional (RN). "O único denominador comum dessa maioria sem sentido, pronto para qualquer tipo de barganha, é o medo das urnas e o medo do povo."

Lecornu é o quarto primeiro-ministro em um ano, sintoma da instabilidade da política francesa desde as eleições legislativas de 2024, que produziu um Parlamento dividido em três grandes grupos, nenhum deles com uma maioria confortável no Legislativo e disposto a fazer concessões.

Caso o gabinete de Lecornu caia, Macron sofrerá uma pressão ainda maior para renunciar ao cargo ou dissolver a Assembleia e convocar novas eleições legislativas, em que a ultradireita seria favorita.

A questão central para a sobrevivência do segundo gabinete montado por Lecornu é o número de votos necessário para derrubá-lo. Para aprovar uma moção de censura, são necessários 288 dos 575 deputados com mandato em vigor.

Já anunciaram que vão votar contra Lecornu a ala mais à esquerda do Parlamento e a ala mais à direita. Isso representa cerca de 210 deputados. O fiel da balança, portanto, são a esquerda moderada (o Partido Socialista) e o que resta da direita gaullista tradicional (Republicanos), cada vez mais próxima da ultradireita.

O gabinete tem seis ministros do Republicanos. Por isso, o partido ainda hesita em censurar Lecornu. Os socialistas, por sua vez, mesmo sem participação no governo, afirmam aguardar o anúncio das primeiras medidas antes de tomar uma decisão. Reivindicam, sobretudo, a suspensão da reforma das aposentadorias promulgada em 2023.

Essa reforma prevê o aumento progressivo da idade mínima para se aposentar, de 62 para 64 anos. Parte da oposição de esquerda, e até economistas como Philippe Aghion, agraciado na segunda-feira com o Prêmio Nobel, propunham que a reforma seja congelada no patamar atual -62 anos e 9 meses- até a eleição presidencial de abril de 2027.

Esse debate evidencia o que realmente está por trás do cálculo de todos os políticos -a corrida para suceder Macron. O atual presidente não pode concorrer de novo, por já estar no segundo quinquênio.

A impopularidade de Macron -uma pesquisa recente lhe atribuiu apenas 19% de opiniões favoráveis- faz dele um péssimo cabo eleitoral, o que o fez ser abandonado até por antigos aliados fiéis, como o ex-primeiro-ministro Édouard Philippe.

 

 

FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo federal está "completamente seguro" de que o país não precisará retomar o horário de verão neste ano.

"O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico se reúne mensalmente para discutir a segurança energética nacional e a modicidade tarifária [princípio que garante cobrança de tarifas justas]. Chegamos à conclusão que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano."

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa "Bom Dia, Ministro", Silveira lembrou que o Brasil é um país que depende naturalmente de suas hidrelétricas.

"Elas nos dão segurança energética e dependem das nossas térmicas. Por isso, estamos implementando e vamos, na próxima semana, lançar o leilão das térmicas."

"O Brasil produz muita energia, em especial, com o advento das energias renováveis. São energias ainda intermitentes. Por isso, também estamos com uma expectativa muito grande de lançar, ainda este ano, nosso leilão de bateria. A gente vai literalmente armazenar vento. O vento vai ser armazenado através das baterias."

"Através da bateria, vamos ter o sol até 22 horas armazenado. Energia solar armazenada em baterias. É um grande sistema que vem estabilizar o nosso sistema", completou.

O ministro destacou que as chamadas energias intermitentes cresceram rapidamente não apenas Brasil, mas em todo o mundo.

"É um grande problema é não é um problema nacional, é um problema no mundo inteiro. Portugal, Espanha sofreram agora recentes apagões de longo prazo por causa dessa intermitências".

"Mas o nosso sistema é muito robusto. Há um planejamento muito bem feito e nós estamos completamente seguros de que não precisamos do horário de verão neste ano."

"O que não pode é faltar energia para o povo brasileiro. Por isso, teríamos coragem completa e absoluta, caso fosse necessário, independentemente das opiniões e das controvérsias sobre o horário de verão, de implementá-lo", concluiu.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - O Brasil não pode deixar gigantes de tecnologia destruírem seu sistema político e deve taxar essas empresas de forma a desestimular sua atuação, afirmou Paul Romer, ganhador do Prêmio Nobel de economia em 2018, durante evento em São Paulo.

"O Brasil não tem que ser servo desses senhores feudais. Eu proibiria seu modelo de propaganda e colocaria impostos altos. Eles possuem um modelo baseado em vigilância e manipulação da informação", avaliou ele durante o evento Global Voices 2025, da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

Romer defendeu que as economias se desenvolvem muito melhor sem monopólios, e que neste momento é necessário que governos fortes limitem o poder alcançado pelas empresas de tecnologia.

"Imagine se Elon Musk pudesse cobrar a todos pelo uso do teorema de Pitágoras? Qual seria o poder dado a ele?", questionou. "O monopólio é algo inacreditavelmente grande", completou.

Romer comparou a atuação das big techs ao uso do chumbo no combustível, que só foi proibido após a morte de centenas de milhares de pessoas por envenenamento.

 

 

FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O vice-presidente, ministro do Desenvolvimento e um dos principais articuladores pelo fim do tarifaço com os Estados Unidos, Geraldo Alckmin, se disse otimista com a possibilidade de o presidente americano, Donald Trump, aceitar o pedido do Brasil de suspender a tarifa de 40% sobre produtos brasileiros. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com Trump por telefone na semana passada.

"O pedido do presidente Lula para o presidente Trump foi que enquanto negocia, suspenda os 40%. Esse foi o pleito. Aí temos um ganha-ganha. Há muita possibilidade de parceria entre Brasil e EUA", disse o vice-presidente neste domingo, 12. "Pode ter aí um avanço importante, já avançamos. A celulose saiu do tarifaço, hoje celulose e ferro-níquel já é 0%, isso dá 4% da exportação brasileira. Na semana passada, madeira serrada e macia dava 50%, veio para 10%. Armário, sofá, móveis, dava em 50%, veio para 25%. O que nós precisamos é avançar mais depressa", continuou em conversa com jornalistas após participar de missa em Aparecida (SP).

Há expectativa de que os líderes se encontrem pessoalmente na Malásia, no fim do mês, após um breve encontro na assembleia-geral da ONU pavimentar o caminho do diálogo. Alckmin disse também que não vê empecilhos na negociação com os EUA com a indicação do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, para ser interlocutor do lado americano. "Não acredito (que o nome atrapalhe o diálogo). A orientação do presidente (dos EUA, Donald) Trump foi muito clara. Nós queremos fazer um diálogo e entendimento, e o Brasil sempre defendeu isso", considerou.

A indicação de Rubio gerou apreensão no governo e foi comemorada pela direita. Recentemente, Rubio fez dezenas de críticas ao ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e foi um dos responsáveis por anunciar a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro e sua mulher.

Rubio já se encontrou algumas vezes com o deputado federal Eduardo Bolsonaro e fez comentários públicos ameaçadores sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, com quem também se reuniu no passado.

Alckmin disse ainda que acha que o Brasil avançou no combate à pobreza com a saída do País do Mapa da Fome da ONU, mas destacou que a "tarefa nunca vai terminar". "É importante cada dia avançar mais, no sentido da gente melhorar a qualidade de vida da nossa população", afirmou.

 

 

por Estadao Conteudo

SÃO PAULO/SP - A restrição do crédito imobiliário e a alta dos juros deixaram a classe média de fora das políticas habitacionais nos últimos anos. Em seu último ano de mandato, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer virar esse jogo. Após superar a meta de moradias do Minha Casa, Minha Vida, o Planalto prepara uma ofensiva para atender famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil mensais -um público que ficou desassistido, mas tem peso relevante nas urnas de 2026.

Na quinta-feira (9), o ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que, enquanto o MCMV (Minha Casa Minha Vida) bate recordes -com a previsão de entregar 3 milhões de moradias até o final de 2026-, a classe média "está desatendida".

"Com a Selic a 15% ao ano, ficou impossível para a classe média financiar um imóvel no mercado privado. Queremos corrigir essa distorção e induzir o mercado a voltar a operar para esse público", disse o ministro no Incorpora 2025, evento da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) para o setor imobiliário.

Jader Filho apontou que a principal dificuldade para a classe média é a ausência de funding (recursos), especialmente porque a poupança, fonte tradicional de financiamento para esse grupo, não está reagindo devido à altíssima taxa de juros no Brasil. Essa taxa de juros, que gira entre 19% e 22%, inviabiliza o financiamento para essa faixa de renda, disse o ministro.

O papel do governo, segundo Jader Filho, é buscar alternativas para atender a esse segmento significativo da sociedade. Ele fez um convite aos incorporadores para que lancem mais unidades para esse segmento

Para destravar o financiamento para esse público, o presidente Lula vai anunciar nesta sexta-feira (10), em São Paulo, o novo modelo de crédito habitacional, a "nova poupança". A medida vem como alternativa ao esgotamento da caderneta de poupança tradicional como fonte de crédito mais barato.

A previsão é liberar imediatamente 5% dos recursos da poupança que estão em depósitos compulsórios no Banco Central (BC). Essa liberação inicial deve injetar pelo menos R$ 20 bilhões em recursos para financiar a compra da casa própria.

O impacto imediato previsto, segundo Jader Filho, é de que somente a Caixa Econômica Federal -líder no crédito imobiliário- possa disponibilizar mais 80 mil novos financiamentos habitacionais apenas até o final de 2026.

A vice-presidente de habitação da Caixa, Inês da Silva Magalhães, afirmou que o banco está otimista com as mudanças.

Jader Filho também afirmou que a liberação do compulsório era uma demanda do governo desde o início deste mandato, mas só foi possível com a nova direção do Banco Central, sob comando de Gabriel Galípolo.

O pacote de medidas que será anunciado inclui também o aumento do valor máximo dos imóveis financiados por meio do SFH (Sistema Financeiro de Habitação). A correção abre espaço para incluir imóveis de padrão mais elevado no financiamento com condições mais vantajosas. O teto, que está fixado em R$ 1,5 milhão desde 2018, deve ser corrigido para um patamar próximo a R$ 2 milhões.

O ministro afirmou ainda que irá levar a voto no Conselho do FGTS o valor de R$ 147 bilhões de orçamento para a habitação em 2026. "Se alguém tem alguma dúvida de que vai faltar recursos, não vai faltar recursos", disse Jader Filho.

MINHA CASA MINHA VIDA TERÁ NOVOS TETOS PARA RENDA FAMILIAR

Embora o foco imediato seja a "nova poupança", o ministro indicou que a Faixa 4 do MCMV, que contempla famílias de R$ 9.600 até R$ 12 mil, está avançando e dentro do curso esperado pelo governo, considerando que o mercado precisou se ajustar ao lançamento da nova linha. Ele afirmou que havia uma carência de produto específico para essa faixa de renda, mas o mercado está reagindo e lançando empreendimentos, pois agora o recurso existe

Jader Filho também afirmou que está estudando, em conjunto com a Abrainc, o ajuste do teto da renda e o teto dos imóveis nas faixas mais baixas do MCMV (Faixas 1, 2 e 3) em determinados municípios. A mudança deve ser anunciada nos próximos dias.

"O MCMV segue forte, é um pilar econômico", afirmou. Segundo ele, o programa já contratou 1,8 milhão de moradias desde 2023, das quais 1,1 milhão estão em construção. A meta inicial de 2 milhões será superada: a projeção agora é de 3 milhões de moradias contratadas até 2026. Desde o início do mandato, mais de R$ 275 bilhões foram injetados na economia via MCMV.

Dentro do rol de políticas públicas do governo federal voltado à habitação, o secretário de política econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que haverá também um programa de financiamento voltado para melhorias habitacionais.

"O déficit habitacional [cerca de 6 milhões de unidades, em 2025] não é formado apenas por famílias que não têm onde morar, mas também por famílias que moram em imóveis que não são adequados", disse Mello, que defendeu as novas medidas para ampliar o acesso do brasileiro à habitação.

 

 

por Folhapress

Professora da Faseh, Janaína Vilela, explica o que diz a CLT e quando há compensação 
 

SÃO PAULO/SP - O Dia de Nossa Senhora Aparecida é feriado e cairá no neste domingo. A data levanta uma dúvida comum entre muitos trabalhadores: existe compensação quando o feriado coincide com o fim de semana?

O trabalho aos sábados, domingos e feriados é possível no Brasil, mas deve seguir as regras previstas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e em convenções e acordos coletivos. “Os empregados que trabalham aos sábados, domingos e feriados terão direito ao pagamento em dobro, caso o dia não for considerado útil trabalhado. É importante ressaltar que o pagamento deve ser realizado se a folga compensatória não for dada pelo empregador”, explica a professora do curso de direito da Faseh, Janaína Vilela. De acordo com ela, o trabalho aos domingos e feriados requer autorização especial da legislação municipal e das convenções coletivas entre patrão e empregado.

Para os trabalhadores de setores essenciais ou com escalas diferenciadas, como saúde, segurança, hotelaria e comércio, o trabalho aos domingos e feriados é mais comum. “Nestes casos, a empresa deve seguir as normas da CLT, que prevê, por exemplo, o direito ao pagamento em dobro do dia trabalhado, se a empresa não fornecer ao empregado folga compensatória em outra data", ressalta da professora da Faseh.

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