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Trabalho pioneiro, com participação da UFSCar, mostra que águas continentais em diferentes localizações têm sua "digital bacteriana"

 

SÃO CARLOS/SP - A Rede Microsudaqua, de pesquisa em ecologia aquática microbiana, lançou a Base de Dados Georreferenciada de Microbiomas Aquáticos da América do Sul. Inédito, o mapeamento preenche uma lacuna, uma vez que há vários estudos do tipo para o hemisfério Norte, mas a América do Sul, com cerca de um terço de toda a água doce do mundo, é uma das regiões menos estudadas.
O mapeamento foi elaborado a partir do sequenciamento do DNA de bactérias aquáticas presentes em quase 900 amostras coletadas em 10 diferentes ecorregiões da América do Sul, dos Andes até as planícies costeiras. A Rede Microsudaqua reúne pesquisadores de diferentes países e, no Brasil, é coordenada por Hugo Sarmento, docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenador do Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LBPM). Os dados são relevantes para pesquisas futuras sobre os ambientes aquáticos continentais, ou seja, corpos d´água sobre a superfície de continentes, como os rios e os lagos.
"É muito importante a base de dados ser georreferenciada, ou seja, cada informação estar ligada a uma coordenada geográfica. Assim, conseguimos fazer uma classificação dos biomas a partir da microbiota aquática, da mesma forma que temos do Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga, por exemplo. A partir desses dados da base, podemos ver que grupos de bactérias estão presentes em diferentes tipos de ecossistemas aquáticos e observar esse bioma aquático a partir da sua composição por microrganismos", explica Sarmento, que é um dos fundadores da Microsudaqua - Rede Colaborativa em Ecologia Aquática Microbiana da América Latina.
A partir da base, será possível saber não apenas quais microrganismos são dominantes em cada bioma, mas também suas funções ecológicas. Sarmento explica que, em determinados biomas, pode haver mais fixação de oxigênio ou mais fotossíntese, enquanto em outros pode ocorrer mais degradação de compostos que vêm das florestas, por exemplo. "Podemos fazer análise funcional desses microrganismos nas diferentes ecorregiões", resume o docente da UFSCar.

Digital bacteriana
Para Hugo Sarmento, o resultado de maior destaque é justamente que, a partir das informações da base, é possível caracterizar cada região, já que as diferentes ecorregiões têm comunidades bacterianas próprias. "Uma comunidade da Amazônia é diferente da dos pampas argentinos, por exemplo. Na prática, se nos fornecessem uma amostra e não soubéssemos sua origem, poderíamos determinar de onde vem essa amostra analisando a sua comunidade bacteriana. Isto nos mostra que, apesar de as bactérias e outros microrganismos terem grande capacidade de dispersão, existe uma biogeografia de bactérias. Existe uma microbiota particular de cada bioma. Pudemos identificar isso de forma bem clara nessas regiões demarcadas, como se existisse uma digital bacteriana", explica.
A base da dados ainda está incompleta. No Brasil, por exemplo, há trabalhos a serem feitos na Caatinga, especialmente nas regiões Norte e Nordeste e, também, no Pantanal e na Amazônia, que são áreas muito extensas. Além disso, Sarmento explica que, apesar de o trabalho ter sido feito por uma rede latino-americana, nem todos os países estão representados, seja pela ausência de especialistas na área ou por não dominarem as técnicas de sequenciamento de DNA para esse trabalho. No caso da Colômbia, por exemplo, o laboratório coordenado por Sarmento na UFSCar tem parceria com universidade colombiana, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para coletar DNA em lagos de grande altitude na Colômbia e, também, na Caatinga brasileira, onde há poucos dados.
O acesso à base de dados é gratuito, disponível na página da Microsudaqua (https://microsudaqua.netlify.app/pt/#database). A íntegra da base de dados georreferenciada foi publicada também na Nature Scientific Data, acessível em https://doi.org/10.1038/s41597-022-01665-z.

Microsudaqua e eventos
A Rede Colaborativa em Ecologia Microbiana Aquática na América Latina foi fundada em 2017, pela parceria entre Hugo Sarmento e pesquisadores do Uruguai e da Argentina. O grupo reúne pesquisadores e estudantes e seus objetivos são fortalecer e ampliar a interação entre pesquisadores que trabalham na área; contribuir para o desenvolvimento de um senso de comunidade científica regional; além de proporcionar espaço para colaboração de longo prazo em investigação e formação de pessoas. Dentre outras estratégias, a Rede conta com observatórios microbianos, que coletam amostras de água mensalmente em diferentes locais da América do Sul, para acompanhamento dos ecossistemas. Nesse âmbito, a equipe da UFSCar, que tem atuação em todos os grupos de trabalho da Microsudaqua, coleta água do lago do Broa, próximo a São Carlos. Há, também, equipes dedicadas à divulgação científica e a estudos sobre fitoplânctons e sua diversidade funcional.
Entre 11 e 15 de outubro, será realizada, no Brasil, a terceira edição do Workshop da Rede Microsudaqua. As primeiras edições foram realizadas no Uruguai e na Argentina, e a programação sempre oferece palestras, sessões de apresentação da Rede, de trabalhos científicos, de pôsteres e grupos de trabalho. A equipe do LBPM da UFSCar está atuando na organização do Workshop.
Na UFSCar, entre os dias 17 e 21 de outubro, um dos convidados do Workshop - Carlos Pedrós-Alió, do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha -, em parceria com a equipe do LBPM da UFSCar, ministrará o curso "Análise de Microbiomas". A atividade será teórico-prática e abordará diversos temas e ferramentas atuais em ecologia microbiana, incluindo técnicas moleculares de sequenciamento massivo, análises bioinformáticas e estatísticas. Mais detalhes sobre a atividade e instruções para inscrição serão divulgados em breve.
Esta matéria aborda contribuição da comunidade da UFSCar à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 (ODS14-Vida na Água)
Interessados podem se inscrever até o dia 5 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 5 de outubro, as inscrições no processo seletivo de um estagiário para o setor de Comunicação da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O selecionado vai atuar dando suporte na divulgação de projetos gerenciados pela FAI, assim como em iniciativas de ensino, pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento institucional promovidas pela Universidade.
Dentre as atribuições, estão atividades de produção e a criação de estratégias para otimizar o relacionamento da Universidade com a sociedade, empresas, organizações, dentre outros. A dedicação é de 20 horas semanais. O estagiário contará com uma bolsa mensal, cuja remuneração é determinada conforme o período cursado atualmente na graduação, além de vale alimentação, vale transporte e plano de saúde.
A seleção é destinada prioritariamente a estudantes do Curso de Bacharelado em Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda, que estejam cursando a partir do terceiro semestre e tenham experiência comprovada de, pelo menos, 6 meses de atuação na área. É necessário ter conhecimento de Pacote Office e Sistema Adobe. Além disso, é desejável que os candidatos sejam comunicativos, criativos e saibam trabalhar em equipe. Por fim, os candidatos que possuam noções de marketing digital, de análise de dados e métricas de redes sociais terão tais qualidades consideradas como um diferencial.
O processo de seleção é composto por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista. Os interessados devem enviar currículo atualizado, carta de intenção e portfólio para o e-mail estagio.comunicacao@fai.ufscar.br. Confira o Edital na íntegra em www.fai.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - Vinte e cinco alunos da ETEC Paulinho Botelho de São Carlos fizeram uma imersão em conteúdos teóricos e experimentais de física. Eles participaram no último fim de semana da Escola de Física Aplicada Marie Curie, organizada pelo Programa Vem Saber, nas dependências do Centro de Apoio Didático do campus 2 da USP.

Para a estudante Morena Leão Marchette, as aulas teóricas de biotecnologia e de laser aplicado à medicina foram as principais novidades. “ Não tinha visto nada na minha escola. Achei muito bom. O laboratório de sábado à noite foi o mais difícil”, disse.

“Eu gostei bastante dessa escola de física por vários aspectos. Um dos principais foi ter a experiência de universitário. A maneira que as aulas foram ministradas e os conteúdos foram bem legais. Gostei mesmo, de tudo. Se tiver outra oportunidade quero participar”, assim avaliou o estudante Gustavo Barros Basso.

Para o Diretor do Programa Vem Saber e pesquisador do CDMF, Prof. Antonio Carlos Hernandes, “com a escola criamos oportunidade aos estudantes da ETEC Paulino Botelho de conhecer temas de física contemporânea”.  Ainda segundo Hernandes, a realização de mais essa atividade cumpre o papel do Programa Vem Saber de difundir a ciência para os estudantes do ensino médio. “A Escola de Física Aplicada é mais uma iniciativa que organizamos para os alunos das escolas públicas. Nesse caso, foram 24 horas de atividades. Os estudantes saíram cansados, mas felizes com o que puderam aprender e ver”, concluiu.

Inscrições para mestrado e doutorado no PPGLit estão abertas até 6/10

 

SÃO CARLOS/SP - De 24 de agosto até 6 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura (PPGLit) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo de alunos regulares para ingresso nos cursos de mestrado e doutorado, para ingresso em 2023. 
O processo seletivo, tanto para o mestrado quanto para o doutorado, será composto por duas etapas eliminatórias: prova teórica e avaliação do projeto de pesquisa. A inscrição deve ser realizada por meio digital, com o preenchimento de formulário online. Há disponibilidade de bolsas de estudos, que serão atribuídas a partir de edital de classificação a ser posteriormente publicado.
Todas as informações devem ser conferidas no edital, disponível no site do PPGLit (www.ppglit.ufscar.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Sobre o Programa
Criado em 2011, o PPGLit objetiva a formação de pesquisadores e docentes de nível Superior altamente qualificados no que concerne às várias especificidades do campo literário, entendido como o campo de forças estéticas, culturais e sociais em que se forma cada texto, para atuarem no meio acadêmico, mas também no mercado que se vale das linguagens de um modo geral. 
A área de concentração do Programa é Estudos de Literatura, com duas linhas de pesquisa: Literatura, história, cultura e sociedade e Literatura, linguagens e meios. Mais informações estão em www.ppglit.ufscar.br.

BRASÍLIA/DF - O Programa Universidade para Todos (Prouni) encerra hoje (28) as inscrições na lista de espera para candidatos que não foram pré-selecionados em nenhuma das duas chamadas do programa. Para se inscrever na lista, é preciso acessar a página do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC).

O resultado da lista de espera será divulgado no dia 3 de outubro. Os selecionados nesta fase precisarão comprovar suas informações de 3 a 7 de outubro.

O Prouni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. “O Programa conta com um sistema de seleção informatizado e impessoal, que confere transparência e segurança ao processo”, informa o ministério.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Serão mais de 30 editoras participantes, com descontos entre 20 e 70%

 

SÃO CARLOS/SP - Começa hoje (27/9) e vai até 29 de setembro um dos maiores eventos literários da cidade: A XVII Feira do Livro da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a II Feirinha do Livro Infantil, que acontecem no formato presencial no Saguão da Biblioteca Comunitária (BCo), na área Sul do Campus São Carlos, das 9 às 20 horas. A entrada é gratuita e aberta ao público.
Serão mais de 30 Editoras participantes, que oferecerão descontos de 25%. Já os livros da Editora da UFSCar (EdUFSCar) terão descontos entre 20 e 70%. As Editoras participantes são: EdUFSCar, Editora 34, Blucher, Boitempo, Expressão Popular, Girassol, Callis; Companhia das Letras, Companhia das Letrinhas, Zahar, Brinque-Book, Estação Liberdade, Record, L&PM, Martin Claret, Rocco, UNESP, Vozes, Ciranda Cultural, Perspectiva, Melhoramentos. Aletria, Pulo do Gato, Ateliê, Pensamento, HarperCollins, Annablume, AVEC, Unicamp, Pallas, EDUSP, UFPR, UFMG, Lote 42, Geração Editorial.
Neste ano, a Feira do Livro continua no formato virtual entre os dias 3 e 9 de outubro, por meio do site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br), com os mesmos descontos para os livros da EdUFSCar, além de alguns títulos das editoras participantes.
Mais informações pelo WhatsApp (16) 3351-8962 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
47,2% dos Programas de Pós-Graduação alcançaram um melhor desempenho comparado ao da última análise. Educação Especial conquistou nota máxima e Educação se tornou de excelência

 

SÃO CARLOS/SP - Quase metade de todos os Programas de Pós-Graduação da UFSCar subiram de conceito na Avaliação Quadrienal (2017-2020) realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Dos 53 Programas analisados, 25, o que representa 47,2%, tiveram uma nota maior em comparação à última classificação realizada (2013-2016). Dessa forma, a UFSCar conta com mais um Programa de Pós-Graduação considerado de excelência internacional, o de Educação (PPGE), e mais um Programa com nota máxima - conceito 7, o de Educação Especial (PPGEEs). No total, a universidade tem agora oito Programas de excelência, sendo cinco com nota 7 (Fisioterapia, Ciência e Engenharia de Materiais, Engenharia Química, Química e Educação Especial) e outros três com conceito 6 (Educação, Psicologia e Sociologia).
Para o professor Rodrigo Constante Martins, Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFSCar, os resultados devem ser comemorados. "A performance dos programas de pós-graduação da UFSCar é motivo de grande satisfação. Essa evolução ressalta a excelência acadêmica da UFSCar e mostra a resiliência dos nossos Programas. Mesmo em situações tão adversas para o financiamento de universidades públicas federais e para o financiamento da pesquisa, foi possível manter um bom desempenho. A dedicação e aptidão das equipes de gestão técnica e acadêmica, de docentes e pós-graduandos foram essenciais para alcançar estes resultados", celebra.
Juliane Campos, docente do Departamento de Psicologia da UFSCar e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs), avalia que a conquista da nota 7 - motivo de grande alegria - é fruto do planejamento e envolvimento de todos, servidores e pesquisadores. "Temos um centro de estudos bastante ativo e articulado com outras Instituições do País e estrangeiras, formando docentes, pesquisadores e profissionais para promover o desenvolvimento científico e a inovação tecnológica com o objetivo de melhorar a qualidade da educação no País, na perspectiva da acessibilidade, diversidade e equidade. Temos grandes avanços recentes, mas ao mesmo tempo imensas lacunas", afirma.
Criado em 1978, o Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar foi o primeiro do Brasil na área e ainda é o único Programa de Pós-Graduação stricto sensu nesse campo. Nas últimas décadas, cerca de mil pesquisadores já foram habilitados. "Seguimos contribuindo para mudar a realidade e superar o conceito Educação Especial equivocado, que responsabiliza o aluno com deficiência pelas suas dificuldades de aprendizagem e de adaptação ao meio social", complementa a professora.
Os quatro Programas de Pós-Graduação, localizados no Campus Araras da UFSCar (Agricultura e Ambiente, Educação em Ciências e Matemática, Produção Vegetal e Bioprocessos Associados e Agroecologia e Desenvolvimento Rural), que ofertam apenas cursos de mestrado, também subiram de conceito, passando de 3 para 4. "Nós amadurecemos. O perfil multidisciplinar de formação e a integração entre nossos projetos certamente contribuíram com o aumento e maior impacto de nossa produção intelectual. Nossos pesquisadores têm atuado em diferentes segmentos da sociedade", analisa a professora Renata Oliveira, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Rural (PPGADR).
Criado em 2007, o PPGADR foi o segundo no Brasil a ser concebido na área e até hoje é o único nessa área no estado de São Paulo. O Programa, que foi reavaliado tanto por sua qualidade como pelo caráter inovador, tem demonstrado ainda relevância na produção de tecnologias sociais. "Com uma forte inserção na sociedade, em especial em comunidades rurais - com ênfase na agricultura familiar - e populações tradicionais (como indígenas e quilombolas), nossas pesquisas têm contribuído com avanços necessários à sociedade brasileira, que precisa fortemente de um novo modelo de agricultura, com maior saúde ambiental, valorização sociocultural e justiça social. Nosso avanço demonstra o fortalecimento e como é importante integrar a pesquisa científica a um novo modelo de desenvolvimento rural para o país", conclui Oliveira.
Já no Campus Sorocaba da UFSCar, dentre vários resultados positivos, destaca-se a avaliação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, que atingiu conceito 4 e agora está habilitado para pleitear a oferta de curso de doutorado. "Acabamos de completar 10 anos e já temos uma proposta tramitando internamente para passarmos a oferecer o curso de doutorado. Esse é o nosso principal objetivo a partir de agora", adianta Diogo Silva, professor do Departamento de Engenharia de Produção do Campus Sorocaba da UFSCar e coordenador do Programa de Pós-Graduação.
A avaliação da Capes, que é vinculada ao Ministério da Educação, leva em conta diversos indicadores levantados pelos próprios Programas de Pós-Graduação. São distribuídas notas 3 (razoável), 4 (bom), 5 (muito bom), 6 e 7 (excelentes, com padrão internacional). Para acompanhar o preenchimento do relatório final do Quadriênio (2017-2020), submetidos a Capes em abril de 2021, pela Plataforma Sucupira (Coleta Capes), a UFSCar criou o Grupo de Trabalho "Sucupira", composto por coordenadores e secretários dos Programas de Pós-Graduação da Universidade.
"É evidente que a eficiência na descrição das propostas dos Programas, somada à qualidade dos dados produzidos, permitiu uma boa leitura pelos Comitês de Avaliação. Nesse último relatório, alguns elementos novos foram incorporados pela Capes. Então, havia uma incerteza quanto a esses quesitos. Os integrantes do grupo conversaram e trocavam informações para sanar dúvidas em encontros virtuais. Ou seja, toda a pós-graduação da UFSCar, nas mais diversas áreas do conhecimento, esteve junta, em consenso, dialogando e compartilhando experiências. Todos os Programas de Pós-Graduação receberam a mesma atenção, independente do conceito e modalidade", explica Luiz Eduardo Moschini, Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação. Além de todos os Programas que subiram de conceito na avaliação, outros 26, totalizando 49,1%, mantiveram a nota da última avaliação realizada pela Coordenação. Confira a trajetória das notas da Pós-Graduação da UFSCar desde o triênio 2007-2009, em www.propg.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite França teceu críticas à gestão da Secretaria Municipal de Educação e defendeu a exoneração da responsável pela pasta: “Prefeito Airton Garcia, se você tem ainda um pouco de lucidez demita a secretária  Wanda (Hoffmann) porque ela está infelicitando a educação de nossa cidade”, afirmou em pronunciamento na sessão plenária da Câmara Municipal nesta terça-feira (20).

A seu ver, a condução da pasta “não está à altura das tradições de uma cidade que no passado era procurada por pessoas do Brasil todo porque São oferecia as melhores escolas do estado”.  “Hoje, a Capital da Tecnologia é analógica e no sentido administrativo é a capital do atraso”.

O parlamentar que preside a Comissão de Educação da Câmara Municipal, observou que os prejuízos ao aprendizado com o ensino a distância durante a pandemia são revelados agora e se baseiam nos resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

Afirmou que os prejuízos ao aprendizado escolar na pandemia “foram revelados agora nas provas nacionais e se baseia no Ideb que temos”. “Estamos retrocedendo no que tem que avançar; estamos andando para trás, feito caranguejo”.

Azuaite relatou que na semana passada realizou reunião de educadores do estado de São Paulo para debater com Priscila Cruz do Todos pela Educação e na próxima semana convidarão consultor educacional Cesar Callegari para discutir o financiamento da educação e capacitar pessoas para cobrar a aplicação de recursos do Fundeb em São Carlos. “A secretária Wanda preocupa-se com picuinhas e não se preocupa com o essencial; nem o básico é oferecido aqui”. 

O vereador criticou as instalações dos prédios escolares da cidade “que estão caindo aos pedaços, há escolas com escorpiões, sem auto de vistoria do corpo de bombeiros, não têm professor e onde profissionais são submetidos a condições insalubres de trabalhos e tem que se afastar e se readaptar”.

“Essa é a política da educação na cidade”, acrescentou. “Com orçamento municipal de R$ 1 bi, vamos ver como estão as escolas municipais. Não vem jogar a culpa desse desatino em cima do professor, que é vítima desse sistema, dessa administração. Os professores são talentosos e não têm espaço para desenvolver o seu talento. E enquanto isso a gente tem uma secretária míope em termos de administração”, concluiu Azuaite.

Interessados devem se inscrever até 3 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até 3 de outubro, as inscrições para o processo seletivo de mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Exatas (PPGECE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Para a turma de 2023, o edital do Programa prevê a oferta de 20 vagas, sendo 10 para o polo de São Carlos e 10 para o polo de Sorocaba.
O PPGECE é um mestrado profissional destinado a professores de Física e Matemática que estejam no exercício da profissão, especificamente em exercício nos níveis Fundamental e Médio, e preferencialmente que atuem em escolas públicas. O programa está aberto também a professores universitários de cursos de Licenciatura em Ciências e Matemática.
Mais detalhes sobre o processo seletivo podem ser obtidas edital, disponível no site do programa: www.ppgece.ufscar.br.

SÃO PAULO/SP - A partir de 2024, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá mudanças. Como o novo ensino médio prevê itinerários formativos para o estudante se aprofundar nos conteúdos em que deseja, no Enem o vestibulando poderá escolher entre quatro opções de blocos curriculares, de acordo com o curso superior que aspira. O exame seguirá sendo aplicado em dois dias, como ocorre atualmente. O primeiro terá questões obrigatórias a todos os candidatos, que deverão demonstrar conhecimento em Matemática, Língua Portuguesa e Redação.

Já no segundo dia o candidato poderá escolher a prova direcionada a um de quatro blocos. São eles: Linguagens, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Matemática, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; e Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Além da alteração da divisão dos conteúdos, outra novidade para 2024 é que a prova, hoje formada só por perguntas de múltipla escolha, passará a ter também questões discursivas. Ou seja, os participantes terão de resolver problemas matemáticos ou escrever respostas por extenso.

Para Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper e fundador da Primeira Escolha, ao incluir questões discursivas no exame, cria-se a possibilidade de avaliar a capacidade cognitiva do estudante de forma mais sofisticada. “Com as questões discursivas, por um lado, se consegue avaliar outras competências, como a capacidade de o aluno formular hipóteses científicas. Mas são respostas que levam mais tempo para serem realizadas, haverá uma limitação em termos de quantidade e isso pode criar um problema de métrica, em termos estatísticos. O poder seletivo do exame pode cair”, pondera.

Tadeu lembra que hoje as áreas do conhecimento do Enem – Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Língua Portuguesa – são avaliadas por meio de 45 questões cada. “É a quantidade de itens necessária para uma avaliação fidedigna. Porém, o tempo de o aluno responder uma questão discursiva é maior, será inviável ter 45 perguntas de cada área.”

Apesar do apontamento técnico, Tadeu acredita que essa mudança pode ter um reflexo positivo na educação básica. Para o professor, quando o exame passa a cobrar que os estudantes desenvolvam pensamentos mais complexos para responder questões discursivas, é possível que as escolas comecem a trabalhar para que os alunos desenvolvam esse tipo de habilidade ainda no ensino fundamental. “Com as questões dissertativas, haveria um ganho de exigência cognitiva diferente entre os candidatos”, diz.

Outra preocupação de Tadeu é com o banco de questões do Ministério da Educação para o Enem. Neste ano, diretores do Inep chegaram a propor a repetição de algumas para a construção do exame de 2022. “A exposição dos itens é uma preocupação. O banco precisa ser construído, e os testes para as mudanças já deveriam estar sendo pilotados. Penso que este seja um anúncio mais aspiracional, não sei se haverá exequibilidade para 2024.”

 

Curso técnico durante ensino médio poderá dar ponto extra

O pacote de novidades ainda inclui uma pontuação extra no exame, a partir de 2024, para alunos que tiverem feito curso técnico profissionalizante durante o ensino médio. Segundo o Censo da Educação Básica de 2020, a matrícula integrada à educação profissional cresceu 29,5% nos últimos cinco anos, passando de 531.843, em 2016, para 688.689, em 2020. Na comparação com o total de matrículas no ensino médio, no entanto, a educação profissional corresponde a apenas 9% do contingente.

Ocimar Alavarse, professor da Faculdade da Educação da Universidade de São Paulo (USP), considera precoces as mudanças anunciadas para o Enem, tendo em vista que o novo ensino médio ainda não está totalmente sedimentado. Pela legislação, aprovada em 2017, o novo modelo precisa começar a ser implementado neste ano, em todas as escolas do Brasil, públicas e privadas. “O Enem muda o perfil da prova, mas o ensino médio vai ter mudado até lá? Esse tipo de mudança pode demorar uma década, porque implica mudar quem ensina.”

O professor reforça que a maioria dos candidatos do Enem já concluiu o ensino médio. Neste ano, por exemplo, dos 3,3 milhões de inscritos, quase metade (1,5 milhão) está exatamente nesta posição. “Quando se muda a matriz do Enem, cria-se um problema até de justiça, já que a maioria dos candidatos não fez o ensino médio no novo modelo.”

 

 

Vanessa Fajardo / ESTADÃO

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