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Inscrições devem ser feitas pela Internet até 19 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Geral de Educação a Distância (SEaD) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas, até o dia 19 de agosto, no processo seletivo de Professor Formador e Docente Voluntário para atuar no curso de Segunda Licenciatura em Educação Especial.

Desempenho destacado na CUCO-2022 (USP)

SÃO CARLOS/SP - A sala “Vem Saber”, localizada no Centro de Apoio Didático (CAD) situado na Área-2 do Campus USP de São Carlos, recebeu na última sexta-feira (12/08) uma homenagem aos professores da rede pública de ensino e à Diretoria de Ensino de São Carlos alusiva ao desempenho destacado que os mesmos tiveram na promoção do programa Competição Universitária de Conhecimento (CUCo - USP), que ocorreu no primeiro semestre deste ano. A homenagem foi coordenada pelo idealizador do projeto, que ocorre desde 2016, o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes. A CUCo, que é um projeto gratuito, consiste em um desafio que é colocado aos estudantes do ensino médio das escolas públicas localizadas no Estado de São Paulo, buscando formá-los e incentivá-los a ingressar em instituições de ensino superior públicas, sendo dedicada a todos os estudantes das 1ª, 2ª, 3ª séries do ensino médio (EM) regular, EJA e CEEJA, regularmente matriculados nas escolas públicas do Estado de São Paulo.

Encontrando-se em tratativas para que, em face do manifesto sucesso alcançado, o projeto siga em frente, Antonio Carlos Hernandes mostra-se confiante dado o desejo já manifestado pelos professores e por todas as diretorias de ensino do Estado de São Paulo, atendendo a que as expectativas dos alunos aumentaram exponencialmente, haja visto, por exemplo, o número de alunos que participou no decurso das seis edições da CUCo - 500 mil. Para o docente do IFSC/USP, a principal meta atingida foi a impressionante mudança cultural que aconteceu em todo o Estado de São Paulo devido às informações pormenorizadas que foram passadas pelos professores aos alunos sobre o acesso ao ensino superior, e principalmente sobre o acesso à própria USP que, até há seis anos a esta parte, era considerado elitista, quando, afinal, o processo é muito simples... Basta querer e saber como fazer. “Antes, ninguém falava da USP, como ingressar nela ou em qualquer outra universidade, não se falava em vestibular da FUVEST, nada! Passados seis anos do início do programa CUCO todos os alunos e professores estão motivados para atingirem essa meta”, enfatiza o docente.

A motivação dos professores

A CUCo foi - e é - um trabalho de continuidade em prol da educação, que começa exatamente pelos professores. Para eles, a motivação tem a ver com o desejo de que cada aluno possa olhar para mais longe, buscando um futuro com mais oportunidades de vida. Por outro lado, Antonio Carlos Hernandes sublinha que o interesse dos alunos em cursar o ensino superior simplifica o trabalho dos professores em sala de aula, já que os jovens “sentem” que podem vencer e, por isso, se mostram muito mais interessados e colaborativos. “Quando a CUCo iniciou o programa em todo o Estado de São Paulo, e principalmente nas regiões onde a USP tem seus campi - quase desconhecidas até então -, as informações sobre como ter acesso a um curso superior eram praticamente inexistentes, sendo que houve casos em que professores alegaram que seus alunos nunca conseguiriam atingir esse fim. Contudo, quando você leva as informações certas aos professores, fazendo com que eles se sintam seguros na disseminação delas entre os jovens, o conhecimento dos jovens aumenta exponencialmente e você vê resultados impressionantes através do entusiasmo deles. Ao longo destes seis anos da CUCo ingressaram nos diversos cursos da USP quatro mil alunos, não contando os muitos outros que entraram em outras instituições de ensino”, relata o docente, acrescentando que “quando você tem um impacto como esse na Universidade, imagine o impacto que tem na escola, dentro da sala de aula”.

Onze mil professores trabalham para o sucesso dos alunos

Noutra vertente, para o coordenador da CUCo, o trabalho feito pelas Diretorias de Ensino, de uma forma geral, e que fazem o meio de campo entre os professores que lecionam nas cerca de quatro mil escolas que participam do programa, mudou o panorama, fazendo com que fosse implementada uma cultura pró-ativa em benefício do acesso dos alunos ao ensino superior, sendo que, inevitavelmente, a USP está nos sonhos de muitos deles. Não sendo uma competição igual às das olimpíadas, a CUCo caracteriza-se por ser um processo de formação que transmite e ensina ao aluno que ele tem todas as chances de entrar em uma universidade e ganhar a sua independência. “O aluno que estava fora desse processo e dessa informação, ele entrou para a CUCo para compreender tudo e para enxergar o caminho que tem pela frente e isso irá fazer uma enorme diferença não só para ele, como para sua família e sociedade como um todo”, salienta o Prof. Hernandes, que cita, como exemplo, o fato de antes da implantação das cotas na USP haver cerca de 75% dos alunos oriundos das escolas particulares, com pouca diversidade, em contraponto com o momento atual, onde mais de 50% dos alunos são oriundos das escolas públicas, contribuindo com uma diversidade enorme. “Todo este processo da CUCo está voltado para a escola pública, que é o retrato do país”, argumenta o docente.

A cerimônia de premiação dos professores das escolas públicas da cidade de São Carlos e da respectiva Diretoria de Ensino reuniu cerca de trinta docentes e, segundo o coordenador da CUCo, tratou-se de reconhecer, de forma singela e individual, o trabalho individual de cada um deles em prol dos alunos poderem ingressar em um curso superior, tendo em consideração que todo o esforço desenvolvido não passa pela quantidade de alunos, mas sim para aumentar a oportunidade deles para que tenham uma opção de vida melhor. “Desde 2017, temos onze mil professores que trabalham diariamente e em uníssono para que seus alunos possam enxergar as portas que lhes darão acesso a uma nova vida”, destacou Hernandes em seu breve discurso perante os homenageados.

Evento é promovido pela UFSCar e terá palestras online e oficinais presenciais gratuitas abertas ao público

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para as palestras do XI Congresso Médico Universitário de São Carlos (CoMUSCar), promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As palestras acontecerão nos dias 2, 3 e 4 de setembro em três blocos temáticos - Cardiologia, Cuidados Paliativos e Ginecologia e Obstetrícia - e serão realizadas por convidados com experiência em suas áreas e com moderação de docentes do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de setembro, pela Internet.
As palestras ocorrerão em formato online e serão transmitidas pelo canal do CoMUSCar no YouTube. No primeiro dia, elas começam às 19 horas e, nos dias 3 e 4, o início é às 9h30. O bloco de Cardiologia terá os temas "Insuficiência cardíaca grave" e "Transplante cardíaco"; o bloco de Cuidados Paliativos abordará "Cuidados Paliativos neonatais existem?" e "A morte e o morrer na criança". Os temas "Infertilidade feminina e reprodução humana" e "Cirurgia ginecológica minimamente invasiva" serão apresentados no bloco de Ginecologia e Obstetrícia. O link para inscrições nas palestras está disponível no site (https://comuscar.wixsite.com/site) ou no Instagram do CoMUSCar (@comuscar.oficial).    
Nos dias 10 e 11 de setembro, o Congresso promoverá oficinas online e as informações e inscrições serão divulgadas em breve. As informações estão no site e no Instagram do evento.

Visitação é gratuita e aberta ao público geral

 

ARARAS/SP - Até o dia 20 de agosto, a Biblioteca Campus Araras (B-Ar) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apresenta duas exposições artísticas, com obras do artesão ararense Francisco Falavigna. A primeira delas, intitulada "Bio joias em sementes", é composta por colares, pulseiras e brincos feitos com diferentes tipos de sementes. A segunda mostra - "Trabalho artesanal em bambu" - contempla peças decorativas confeccionadas em bambu.
Iniciativa divulga belezas e importância do bioma

 

SÃO CARLOS/SP - Foram prorrogadas, até 20 de setembro, conforme o edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z), as inscrições para o Concurso de Fotografia do Cerrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) - edição 2022. A atividade tem por objetivo correlacionar a arte de registrar e divulgar a biodiversidade da área remanescente de Cerrado da UFSCar. Além disso, na edição deste ano, em homenagem ao aniversário de 30 anos do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, no último mês de abril, está aberta uma segunda categoria para o recebimento de registros de atividades educativas, sociais e culturais no trajeto da Trilha e em áreas adjacentes.
O concurso é uma atividade cultural, que tem o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), realizado pela equipe do Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza, com coordenação do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), todos da UFSCar.
"Esta é a quinta edição e marca o retorno da UFSCar às atividades presenciais. Assim, a comunidade será estimulada a visitar a área de cerrado e fazer novos registros", conta a bióloga Liane Biehl Printes, chefe do DeAEA e coordenadora do concurso. "Os concursos de fotografia do Cerrado, realizados desde 2018, em muito têm contribuído para ampliar o conhecimento sobre a área remanescente deste bioma no Campus de São Carlos, tão biodiversa e querida pela comunidade da UFSCar", complementa. 
Também estão previstas combinações de exposições físicas e virtual, no site da Biblioteca Comunitária (BCo), para as fotos selecionadas. As fotografias das três primeiras edições dos concursos foram compiladas em um e-book, lançado durante a pandemia e disponível para download gratuito (https://bit.ly/3cybcmj).
Todas as informações da edição de 2022, assim como acesso ao formulário de inscrição, estão disponíveis no edital (https://bit.ly/3B6Zk4Z). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Informações atualizadas sobre o Projeto Visitas Orientadas à Trilha da Natureza estão no Instagram e Facebook (@trilhadanaturezaufscar).
Mostra está em cartaz até 31 de agosto; visitação é gratuita

 

SÃO CARLOS/SP - Até 31 de agosto, a Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apresenta a exposição "O Livro sobre nada e outros poemas", produzida pelo artista Milton Domingues Júnior, durante o período de isolamento social decorrente da pandemia de Covid-19. A mostra é composta por dez trabalhos em óleo sobre tela, abstratos e inspirados na obra do poeta Manoel de Barros. 
Domingues Júnior é engenheiro civil e mestre em Transportes. Estimulado pelo pai, desde a infância, entre os lápis de cor e canetinhas coloridas, desenhava os personagens de Walt Disney. Há sete anos, para realizar o sonho dos "tempos de menino", começou a pintar óleo sobre tela, com a orientação da artista plástica e arte-educadora Lívia Rodrigues.
Os dez painéis da mostra foram elaborados com base no estudo do "Livro sobre nada" (1996), de Manoel de Barros, um dos mais importantes poetas brasileiros do século XX. A exposição pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 8 às 21 horas, no saguão da BCo, que fica na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar; a entrada é gratuita.
Estudo avalia influência da densidade óssea, gordura visceral e massa muscular em pacientes com a doença no Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de pós-doutorado, desenvolvida no Laboratório de Análise da Função Articular (LaFar) do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo analisar a composição corporal de idosos com doença Alzheimer (densidade mineral óssea, massa muscular e gordura). O estudo está convidando voluntários que tenham doença de Alzheimer para avaliação gratuita no LaFar. A pesquisa é feita por Natália Oiring de Castro Cezar, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar, e tem a participação de docentes do DGero e do DFisio e de alunos dos cursos de Fisioterapia e Gerontologia da Instituição.
A doença de Alzheimer é uma demência, que pode ser definida como uma doença degenerativa, ou seja, que tem um processo progressivo de perda das funções cerebrais, como memória, linguagem, atenção, capacidade de planejamento e alterações comportamentais. Essa síndrome representa um declínio do estado geral de uma pessoa influenciando seu desempenho nas Atividades de Vida Diária, como autocuidado, continência, transferências e alimentação. De acordo com a pesquisadora da UFSCar, a estimativa é que, no Brasil, existam 1,2 milhão casos de DA. No mundo, são cerca de 35,6 milhões de pessoas diagnosticadas com Alzheimer.
Oiring aponta que os estudos mais atuais sobre o tema indicam uma correlação entre o desenvolvimento da doença de Alzheimer, o acúmulo de gordura visceral e a osteosarcopenia - junção de osteoporose (baixa densidade mineral óssea) e sarcopenia (perda de massa muscular devido ao envelhecimento). "Isso indica que idosos com pior qualidade do osso, menos músculo e acúmulo de gordura na região dos órgãos parecem ser mais propensos à doença de Alzheimer ou à piora dela", explica a docente da UFSCar. "Meu estudo pretende reforçar essa relação e constatar este fato no Brasil, visto que todos os demais estudos são da América do Norte e Europa", complementa.
A professora reforça, no entanto, que a presença desses três componentes - baixa densidade mineral óssea, gordura visceral e perda de massa muscular - é fator de risco e não a causa da DA. "Logo, a preservação destas variáveis apenas diminuem a probabilidade, além da possível melhora do curso clínico da doença uma vez já instalada", destaca.
Em relação à expectativa do estudo, Oiring aponta que esperam encontrar mais idosos com osteosarcopenia e acúmulo de gordura nos grupos com doença de Alzheimer, quando comparado com os idosos preservados cognitivamente. "Essa piora vai ser mais intensa conforme a gravidade da doença de Alzheimer. Essas reduções não estão apenas relacionadas com nível de atividade física diminuída nessa população, mas sim à fisiopatologia da doença de Alzheimer", relata. Além disso, a pesquisadora expõe que as informações encontradas no estudo serão capazes de subsidiar essa relação incerta atualmente entre a doença de Alzheimer, acúmulo de gordura visceral e sarcopenia. "É esperado que esse estudo contribua com a prática clínica dos profissionais de saúde e na elaboração de intervenções e medidas preventivas apropriadas, além da clareza da importância de avaliação de sarcopenia, densidade mineral óssea e de acúmulo de gordura", avalia. 

Voluntários
O estudo já avaliou idosos preservados cognitivamente (sem a demência) e, na etapa atual, está recrutando e avaliando voluntários, homens ou mulheres, com 65 anos ou mais, que tenham doença de Alzheimer, leve ou moderada. Os participantes passarão por testes clínicos, cognitivos, avaliação física e de composição corporal, que serão feitos em visita única ao LaFar da UFSCar, com duração média de 1 hora. Os participantes precisam estar em jejum de quatro horas e não podem ter implantes metálicos e outras doenças neurológicas, além da doença de Alzheimer.
Pessoas interessadas em participar do estudo devem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..br  ou pelo celular (16) 99623-6507 e fazer o agendamento com Eduarda Senni, estudante de Gerontologia que integra a equipe de pesquisa. Projeto de pesquisa aprovado elo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 27006619.4.0000.5504).

Aulas começam no dia 20 de agosto. Profissionais do setor público e privado com formação em nível superior podem participar

 

SÃO CARLOS/SP - Para complementar a formação acadêmica e atender a demanda por profissionais tecnicamente mais qualificados, estão abertas as inscrições para o curso online de aperfeiçoamento em Gestão e Auditoria Ambiental da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O trabalho do profissional em auditoria ambiental tem sido fundamental para identificar possíveis impactos causadores de diferentes problemas para a sociedade. Tendo como base a legislação brasileira, o auditor avalia uma determinada região e colabora para minimizar os efeitos indesejáveis dos sistemas de produção modernos.
As aulas estão previstas para começar no dia 20 de agosto. O curso traz desde conceitos de sustentabilidade até diretrizes para certificações socioambientais. Os estudantes aprendem a levantar os dados, caracterizar os principais aspectos, avaliar possíveis consequências e elaborar relatórios. O aperfeiçoamento também é destinado para quem não tem familiaridade com certificação ambiental. A grade curricular apresenta o histórico e os aspectos mais relevantes, assim como as principais questões e tendências socioambientais globais da atualidade, com exemplos de certificações nacionais e internacionais. Ainda são tratados os biomas brasileiros e indicadores de desempenho para avaliar performances sustentáveis.
Como o comportamento do profissional é uma das questões mais importantes para o sucesso de uma auditoria, é preciso estar preparado para eventuais conflitos. Por isso, a formação aborda neurociência, os principais aspectos emocionais e racionais, técnicas de vocalização e de discursos para comunicação não violenta. Com um corpo docente formado por professores da própria UFSCar e profissionais do mercado de trabalho, a iniciativa é ofertada em parceria com a Associação Portuguesa de Certificação (Apcer), organização reconhecida internacionalmente pela sua atuação e acreditada junto ao Inmetro para realizar inspeções e treinamentos.
Profissionais do setor público e privado com formação em nível superior podem participar. Aqueles que concluírem o aperfeiçoamento recebem um certificado da UFSCar e outro de Auditor da ABNT/NBR/ISO 14001:2015, emitido de forma independente pela Apcer. O formulário de inscrições e mais informações, como valor de investimento, estão disponíveis na Plataforma BOX UFSCar, em www.box.ufscar.br.

Evento promovido pelo Senac São Paulo vai de 22 a 25 de agosto, com programação gratuita transmitida pelo canal do YouTube da instituição

 

SÃO CARLOS/SP - O 3º Fórum Internacional Senac de Educadores reúne especialistas de diversas partes do Brasil e de outros países para refletir sobre o atual momento histórico e o que está por vir na Educação após significativos impactos da pandemia de Covid-19. A programação também abordará tendências para tornar o acesso ao conhecimento cada vez mais global, inovador e plural.

O Senac São Paulo, instituição idealizadora e realizadora do evento que acontece de 22 a 25 de agosto, disponibilizará todas as discussões de forma on-line e ao vivo, por meio de seu canal no YouTube. As palestras serão realizadas das 15 às 17 horas, para todos os públicos. Para garantir presença, os interessados podem fazer inscrições gratuitas no site do evento.

Os encontros serão oportunidades de levar à sociedade temas importantes e que fazem parte do cotidiano de todos. A instituição acredita que a educação deve ser debatida constantemente e em todos os âmbitos, não apenas no acadêmico.

Participam da abertura do evento, dia 22 de agosto (segunda-feira), Lucila Mara Sbrana Sciotti, doutora em Educação e superintendente de Operações do Senac São Paulo, o professor do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e embaixador de Portugal na UNESCO (2018-2021), Antônio Nóvoa e Caio Dib, designer de serviços e consultor em projetos que trabalham com educação e inovação. Com o título Educação e sociedade: mudanças culturais provocadoras de inovação, a mesa-redonda que abrirá o Fórum terá como mediadora a coordenadora educacional do Senac São Carlos, Márcia Cristina Fragelli.

Já na terça-feira, dia 23 de agosto, o debate Pensar a Escola Plural traz Sara Wagner York, professora e especialista em Gênero e Sexualidades; Sanna Ryynanen, cientista social finlandesa que leciona Pedagogia Social na University of Eastern Finland (Kuopio, Finlândia); e Luana Tolentino, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação da UFMG e professora de História da Educação Básica, que se dedica à Formação Inicial e Continuada de Professores. O mediador será Marcos Roberto Souza Brogna, jornalista, autor do livro Viva (e entenda) a diferença, pela Editora Senac São Paulo e professor do Centro Universitário Senac - Santo Amaro.

Formação docente: ensinar e aprender em uma sociedade diversa e multicultural será o assunto da quarta-feira, 24 de agosto, entre Allyne Andrade e Silva, advogada especialista em Teoria Crítica Racial, além de professora e superintendente do Fundo de Direitos Humanos do Brasil; Jerá Guarani, pedagoga e liderança Guarani Mbyá da Terra Indígena Tenondé Porã, no extremo sul de São Paulo; e Fernando José de Almeida, filósofo, pedagogo, professor de pós-graduação em Educação e ex-secretário Municipal de Educação de São Paulo. A mediação ficará por conta de Eliane Baltazar Godoi, pedagoga especializada em Educação e Gestão Administrativa, ex-secretária Municipal de Educação de Votuporanga e atual gerente do Senac na mesma cidade, no interior paulista.

O encerramento do 3º Fórum Internacional Senac de Educadores será com o diálogo sobre Leitura do mundo e educação: transformações sociais e novas relações, que contará com as participações de Heloisa Gomes Ribeiro Vendramini, psicóloga, mestre em Educação pela Universidade de Sorocaba e gerente do Senac Campinas; Conrado Schlochauer, administrador de Empresas e doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP; Ladislaw Dowbor, economista e professor titular de pós-graduação da PUC-SP; e Vitor Gabriel Ponciano de Carvalho, empresário de 17 anos que cursa o segundo ano no Ensino Médio Técnico em Administração do Senac Campinas e criou o aplicativo Afrocrown, vencedor da 14º edição do Empreenda Senac. O mediador será Paulo Sérgio Rezende, mestre e doutor em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP e gerente do Senac Tatuapé e Serra de Bragança, na capital.

Serviço:

3º Fórum Internacional Senac de Educadores

Data: de 22 a 25 de agosto de 2022

Horário: das 15 às 17 horas

Inscrições: site do Senac São Paulo

Fotos dos palestrantes: https://drive.google.com/drive/folders/1uKNhhWkBF4f8b8d7UBMgGV9TYcRc1_2R?usp=sharing

Estreia acontece no Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto

 

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) lançou neste 9 de agosto o projeto "UFSCar de todos os povos", que visa dar visibilidade aos diferentes grupos sociais, étnicos, nacionalidades e identidades que compõem a comunidade universitária. Com isso, busca-se não apenas promover inclusão e solidariedade, mas sobretudo destacar como a diversidade é fundamental para que a Instituição, em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, possa cumprir sua missão e responder adequadamente às demandas e expectativas apresentadas pela sociedade.
A estreia da série de depoimentos em vídeo acontece com a participação de estudantes indígenas, no marco do Dia Internacional dos Povos Indígenas, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1995, a partir da atuação de representantes de povos indígenas ao redor do Globo. Em 2007, a Assembleia Geral da ONU aprovou a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, cujo foco está na garantia de autodeterminação dessa população, ou seja, de livre determinação de sua condição política e de livre busca de seu desenvolvimento econômico, social e cultural.
"UFSCar de todos os povos" seguirá recebendo depoimentos, não apenas de estudantes indígenas, mas também pessoas em situação de refúgio (que não se coloquem em risco com este tipo de manifestação pública) e outros integrantes da comunidade universitária vindos de outros países. O contato com a equipe responsável pode ser feita pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
"UFSCar de todos os povos" é uma iniciativa conjunta da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS), Instituto da Cultura Científica (ICC), Assessoria de Comunicação da Reitoria e Rádio UFSCar e, também, da equipe de Comunicação da Fundação de Apoio Institucional (FAI-UFSCar).

Lançamento
O primeiro episódio de "UFSCar de todos os povos" foi veiculado na terça-feira, na 68ª edição do programa Na Pauta, transmitido ao vivo nos canais UFSCar Oficial no YouTube e no Facebook. A edição especial, alusiva ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, terá também a participação de estudantes indígenas que participaram do IX Encontro Nacional de Estudantes Indígenas (ENEI), realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) no final de julho, que compartilharão as principais temáticas abordadas no evento. Estará presente também Pedro Lolli, docente do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar, que atua junto aos povos indígenas do Alto Rio Negro, no Amazonas.
Para valorizar e divulgar outras iniciativas já realizadas na Universidade anteriormente com objetivos similares, Na Pauta abordará também o projeto "UFSCar de Muitas Línguas" e pesquisas sobre línguas indígenas realizadas no âmbito do grupo PET Saberes Indígenas da UFSCar.

Ações afirmativas
A UFSCar realizou seu primeiro vestibular para ingresso de estudantes indígenas em 2007, sendo assim a primeira universidade pública do estado de São Paulo a promover processo seletivo exclusivo para essa população. A iniciativa integra o Programa de Ações Afirmativas da Instituição que, dentre outras definições, determina a criação de vagas adicionais a cada ano em todos os cursos de graduação para estudantes indígenas. Hoje, estudam na Universidade 364 estudantes indígenas, de 43 etnias (de um total de cerca de 820 mil indígenas no Brasil, com 305 etnias reconhecidas).
Em 2015, pela primeira vez, e por nove edições consecutivas, as provas foram aplicadas em quatro capitais: Cuiabá (MT), Manaus (AM), Recife (PE) e São Paulo (SP). Antes, as provas eram aplicadas somente no Campus São Carlos da UFSCar. A mudança foi proposta pelos próprios estudantes indígenas veteranos, a partir de demandas em suas comunidades de origem. Ainda em 2015, também foi na UFSCar que ocorreu a primeira conferência SBPC Indígena, que abordou o "Movimento indígena e contexto político", durante a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Em 2018, houve a inclusão do município de São Gabriel da Cachoeira entre as cidades onde ocorrem as provas, em atendimento a uma demanda histórica apresentada pelos estudantes que integram o Centro de Culturas Indígenas (CCI) na UFSCar e que, naquele ano, foi formalmente reforçada pela Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (FOIRN). São Gabriel da Cachoeira é, de acordo com dados do IBGE, o município com a maior população indígena do País, localizado em uma região de difícil acesso e com altos custos para deslocamento dos candidatos.
Em 2022, a UFSCar e a Unicamp decidiram unificar a seleção para o ingresso de estudantes indígenas em ambas as universidades. A prova foi aplicada nas seguintes cidades: Bauru (SP), Campinas (SP), Recife (PE), Dourados (MS), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM). Foram 2.805 inscritos.
O Programa de Ações Afirmativas da UFSCar também conta com processo seletivo específico para ingresso de pessoas em situação de refúgio e, além disso, a Universidade já conta com ações afirmativas para ingresso em seus programas de pós-graduação e, em iniciativas voltadas à internacionalização, integra convênios voltados especificamente à colaboração Sul-Sul.

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