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São três vagas de nível superior nas áreas de Administração e Psicologia

 

BURI/SP - A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da UFSCar publicou edital do processo seletivo para contratação de estudantes de nível superior, vinculados às instituições públicas e privadas, para realizar estágio não-obrigatório no Campus Lagoa do Sino. O estágio conta com bolsa de R$787,98 e deverá ser realizado de segunda a sexta-feira de forma exclusivamente remota. A carga horária de 20 horas semanais será cumprida por meio de quatro horas diárias de estágio. 

São duas vagas para a área de Administração, uma matutina e a outra vespertina, destinadas para estudantes a partir do 2º semestre dos cursos superiores em Administração, Tecnologia em Gestão da Produção Industrial e Tecnologia em Gestão Empresarial. Para a área de Psicologia, há uma vaga para atuação no período vespertino destinada a estudantes a partir do 5º semestre do curso de Psicologia. 

As inscrições estão abertas até o dia 9 de setembro, exclusivamente via internet, no endereço eletrônico https://concursos.ufscar.br. Detalhes sobre o processo seletivo podem ser consultados no edital. Para mais informações, os interessados deverão entrar em contato com o Departamento de Gestão de Pessoas do Campus Lagoa do Sino pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) esclarece que foi confirmado um caso positivo de COVID-19 em uma estudante da rede municipal de ensino. A aluna está matriculada na EMEB “Maria Ermantina Carvalho Tarpani” no 5º ano do Ensino Fundamental.

A aluna retornou às aulas presenciais no dia 31 de agosto, porém somente nesta quinta-feira (02/09) a mãe da estudante, assintomática para a doença, informou a escola que a filha tinha testado positivo para o novo coronavírus.

Após o relato da família a escola, o diretor da unidade registrou o caso na Vigilância Sanitária (VISAM), como estabelece os protocolos acordados pela SME, e um fiscal foi até escola e todas as providências imediatamente foram tomadas como a comunicação e orientação aos contactantes, principalmente à professora da turma e aos familiares dos colegas de turma que foram dispensados e passando a acompanhar as aulas de forma remota, sem prejuízos do conteúdo. Também foi realizada a desinfeção em todos os ambientes da unidade escolar. 

A SME ressalta que todos os protocolos sanitários estão sendo rigorosamente seguidos como uso de máscara, uso de álcool gel 70% para higienização das mãos, distanciamento social e todos os demais procedimentos determinados pela área da saúde.

O Departamento de Vigilância em Saúde bem como a direção da escola está acompanhando o caso.
Importante é que os pais e responsáveis fiquem atentos e comuniquem a escola o mais rápido possível os casos de Covid-19. Também o estudante não deve ir no presencial na Unidade Escolar tendo qualquer suspeita, e sim, deve continuar no ensino remoto.

Formação da UFSCar tem encontros virtuais, é gratuita e aberta ao público

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o curso "Histórias em quadrinhos: panorama", que tem como objetivo apresentar um panorama histórico e teórico sobre os quadrinhos. A iniciativa visa oferecer subsídios para que estudantes e profissionais possam compreender os debates em torno das HQs. Para isso, será abordado o potencial dos quadrinhos para a discussão de momentos históricos, movimentos sociais, linguagem, mídia e arte.

O curso é destinado a alunos de graduação e pós-graduação, docentes, técnico-administrativos e público externo. Com carga horária de 40 horas, a formação conta com atividades assíncronas (pelo Google Classroom) e síncronas (via Google Meet, às sexta-feiras, nos dias 17 e 24/9 e 1º e 8/10, das 10 às 12 horas).  

São ofertadas 35 vagas, a serem preenchidas por ordem de inscrição. As inscrições podem ser feitas até 8 de setembro, através do link https://bit.ly/3mNxp37. A confirmação de aceite será feita no dia 13/9. O curso é coordenado pela professora Rosa Yokota, do Departamento de Letras (DL) da UFSCar, e será ministrado pelo professor Edmar Neves da Silva, graduado em Letras pela UFSCar e mestrando em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para quem podem ser solicitadas mais informações pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

BRASÍLIA/DF - O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC), prorrogou por um dia, até o próximo sábado (4), o prazo para solicitações de reaplicação do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

O Inep informou que o motivo para o adiamento é que o sistema foi suspenso na terça (31), para “ajustes pontuais”. Os candidatos têm até as 23h59m de sábado para fazer o pedido no site do programa.

O Encceja é destinado a jovens e adultos que não concluíram os ensinos fundamental ou médio e desejam ter a certificação da conclusão dessas etapas.

A reaplicação é uma possibilidade para quem não realizou a prova por problemas logísticos no local ou por sintomas de doenças contagiosas previstas no edital no dia ou na véspera. Entre elas foi incluída a covid-19. 

Para solicitar a reaplicação no site, é preciso anexar a documentação e diagnóstico feito por um médico profissional, cadastrado no conselho da profissão. Já para as hipóteses de problemas logísticos, como situações de falta de energia elétrica, é preciso descrever o episódio para justificar o requerimento.

O Encceja foi aplicado no domingo (29). A prova foi feita em 622 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal. A reaplicação ocorrerá nos dias 13 e 14 de outubro, juntamente com o Encceja par pessoas privadas de liberdade.

 

 

*Por: Agência Brasil

Evento é gratuito e destinado ao público interessado em Astronomia

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Educação Tutorial (PET) Biologia, em parceria com o Observatório, ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove uma visita virtual ao Observatório Paranal, guiada por Gustavo Rojas, astrofísico do Observatório da Universidade, e por Márlon Pessanha, coordenador do Núcleo de Formação de Professores da UFSCar. O evento é direcionado a pessoas, dentro ou fora do meio acadêmico, que tenham interesse em Astronomia. 

O tour virtual é gratuito e ocorrerá pelo YouTube (https://youtu.be/IBqq1kLZ1_4) no dia 15 de novembro, às 19 horas, com previsão de término às 22 horas. Ao final, haverá certificado aos participantes que preencherem um formulário disponibilizado durante a transmissão. Inscrições e mais informações pelo link www.even3.com.br/observatorioparanal.

Operado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), o Observatório Paranal está entre os maiores observatórios astronômicos do mundo. É um respeitado centro de estudos astrofísicos que apresenta um conjunto de telescópios localizados na montanha do Cerro Paranal, no deserto do Atacama, no Chile. 

Em uma gravação realizada via Google Meets, Gustavo Rojas "anda" pelo Google Maps nas instalações do Paranal enquanto Márlon Pessanha participa com comentários. A gravação conta com um tour virtual do Observatório Paranal, curiosidades sobre o funcionamento do local e instalações dos trabalhadores, além da divulgação científica de como ocorrem os trabalhos por lá e do funcionamento mecânico dos telescópios. No evento do dia 15/11, após a transmissão dessa gravação, Rojas e Pessanha estarão ao vivo para responder perguntas.

Saiba mais no site do PET Biologia (www.petbioufscar.com) e no Instagram do Observatório da UFSCar (@observatorioufscar).

Estudo analisou motivos e identificou que a própria cultura, a legislação brasileira e a falta de comunicação contribuem para que milhões de toneladas de frutas, legumes e verduras sejam jogadas fora todos os anos

 

SÃO CARLOS/SP - O Brasil, quarto maior produtor mundial de alimentos e apontado como principal exportador do planeta na próxima década, ainda enfrenta sérios desafios relacionados ao desperdício. De acordo com a EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), das 140 milhões toneladas produzidas por ano, 26,3 milhões vão para o lixo. No mundo, o desperdício atinge 931 milhões de toneladas de alimentos por ano, seja na produção rural, seja na indústria, no supermercado, em feira livre, restaurantes ou mesmo na casa do consumidor. De acordo com os pesquisadores, caso esse problema não seja resolvido a tempo, o bem-estar das gerações futuras pode estar ameaçado, pois enquanto a população mundial aumenta, o desperdício não diminui. Logo, a segurança alimentar se torna uma questão cada vez mais urgente.

Para apontar ações que possam reduzir o prejuízo, uma pesquisa de doutorado realizada na UFSCar pela professora e pesquisadora Camila Moraes, sob a orientação de Andrea Lago da Silva, docente do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), estudou as causas do desperdício de alimentos que ocorre entre fornecedores e supermercados e apontou que a própria cultura e a legislação brasileira, além da falta de comunicação entre diferentes setores da cadeia produtiva, contribuem para que milhões de toneladas de frutas, legumes e verduras sejam jogadas fora todos os anos. Camila Moraes, que desenvolveu sua tese - "Mitigação do desperdício de alimentos: práticas e causas na díade fornecedor-supermercado" - junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade, analisou, em sua pesquisa, quatro redes de supermercados de diferentes estados do Brasil e dois fornecedores de cada uma delas, sendo três redes no estado de São Paulo e uma em Santa Catarina. Com base nessa análise, ela mapeou 27 causas do desperdício.

Principais causas do desperdício

O estudo avaliou atividades de distribuição, armazenagem, exibição, manuseio e descarte de frutas, legumes e verduras em lojas e centros de distribuição. "Os supermercados não dizem para os fornecedores quanto eles esperam vender ou mesmo quanto eles costumam vender daquele produto. Essa falta de informação e medição gera problemas gigantescos. Há muita dificuldade em prever a demanda e planejar a produção. Os fornecedores, em geral, acabam se baseando apenas no que venderam de cada alimento, sem saber, de fato, quanto está sendo comprado pelo cliente final", destaca Moraes. Já dentro dos supermercados, uma das situações identificadas é a divergência de dados. Além disso, muitas pessoas que trabalham com o manuseio dos alimentos não o fazem corretamente quando vão limpar ou organizar as gôndolas. "Esses profissionais precisam de treinamento. Muitos não sabem, mas determinadas frutas e legumes quando ficam próximos demais têm seu processo de maturação acelerado. Faltam embalagens e transporte adequados, e muitas vezes refrigeração", ressalta.

Os padrões rígidos de aparência e forma de frutas, legumes e verduras impostos pelos supermercados também influenciam diretamente no desperdício dos fornecedores. De acordo com a pesquisa, a própria cultura do consumidor brasileiro, como apertar os alimentos na hora da compra e exigir uma estética perfeita, também contribui para a alta quantidade de alimentos que vão para o lixo. "Embora os alimentos sejam desperdiçados em todos os estágios da cadeia, suas causas não ocorrem necessariamente no mesmo estágio que o próprio desperdício. De acordo com a pesquisa, quando o desperdício aparece nos elos finais, isso indica que, provavelmente, todos os processos anteriores também tiveram perdas", explica a pesquisadora.

Do total de alimentos desperdiçados todos os dias no país, 40%, ocorre na distribuição após o processamento, sendo que o varejo é responsável por 12% desse total. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados, os principais motivos do desperdício para produtos perecíveis são validade vencida (36,9%), impropriedade para venda (30%), avaria dos produtos (18,2%) e danos em equipamentos (4,8%), seguidos de furto externo (19,8%) e erros de inventário (13,5%). Entretanto, Moraes ressalta que a taxa de 12% não reflete a realidade, pois o varejo centra suas ações na redução do seu próprio desperdício, transferindo custos para outros elos da cadeia.

"A pesquisa identificou um comportamento individualista dos supermercados. Devido ao seu grande poder de mercado, o setor empurra o desperdício. Ou o supermercado faz uma promoção para o consumidor ou ele pede para devolver o produto", explica.

Além de identificar as causas do desperdício, a pesquisa realizada na UFSCar ainda analisou quais são as barreiras que impedem que o cenário seja alterado. E um dos principais obstáculos é a própria legislação brasileira sobre doação de alimentos. "É um fator que gera receio em algumas redes de supermercados, dificultando o trabalho de doação que poderia evitar que o alimento fosse para o lixo. Órgãos como Procon e Anvisa têm critérios rígidos e, muitas vezes, divergentes entre si. Faltam incentivos fiscais e governamentais para a realização de doações e compostagem, por exemplo. Se o que não fosse vendido no supermercado, que não é pouco, fosse para doação, a gente começaria a ter uma mudança no panorama da fome no Brasil", lembra a pesquisadora.

Os aspectos culturais também foram caracterizados como barreiras. Pesquisadora da área de Cadeia de Suprimentos há 30 anos, a docente da UFSCar Andrea Lago da Silva ressalta que o próprio comportamento do consumidor brasileiro gera um alto volume de desperdício. "É uma questão cultural. Crescemos acreditando que precisamos ter a mesa farta e abundante, que muitas vezes gera sobra e desperdícios, e preferimos, de modo geral, comprar alimentos perfeitos, sem defeitos. Essa tendência aumenta o desperdício. Até 15% das frutas, legumes e verduras produzidas são desperdiçadas no varejo", comenta Silva.

Desafios e perspectivas

O desperdício de alimentos no Brasil gera impactos sociais, econômicos e ambientais, por exemplo, com a emissão de gases do efeito estufa durante a produção de um alimento que não é consumido e vai para o lixo. A professora do DEP lembra que, quando o alimento é jogado fora, os recursos naturais e da sociedade não são recuperados. Explica ainda que a troca de informações com fornecedores, previsão de demanda mais precisa, treinamentos e o acesso à tecnologia podem ajudar a criar ações que diminuam o desperdício. Incentivos à redução do desperdício nos restaurantes e lares também são uma ação relevante.

De acordo com a pesquisa da UFSCar, o baixo estímulo à cooperação entre os elos da cadeia e empresas é uma das principais barreiras para adoção das práticas de redução do desperdício, principalmente quando dependem da ação em conjunto. Para Silva, o início da solução desse problema está nos supermercados, que são o centro do sistema alimentar moderno e têm o poder de ensinar as pessoas a pensarem diferente, atingindo tanto o público consumidor quanto os fornecedores. "O desperdício é um problema complexo, do qual as práticas para mitigação devem seguir uma visão sistêmica e integrada. Devido ao seu grande poder de mercado e à possibilidade de influenciar as decisões na cadeia de suprimentos, os supermercados podem disseminar inovações e informações, exercendo também um papel de coordenador desse processo e importante elo de comunicação", afirma.

O combate também deve passar pelo treinamento de funcionários do varejo para a redução do desperdício nas atividades ligadas a frutas, legumes e verduras. Ainda de acordo com a docente, supermercados que contam com nutricionistas e outros profissionais que usam alimentos que já estão machucados, porém continuam saudáveis, para criar produtos, como sucos e compotas na própria loja, desperdiçam bem menos. "Uma cenoura machucada, por exemplo, continua com todos os seus nutrientes, apesar de estar feia", lembra Silva. De acordo com a tese de doutorado da UFSCar, o varejo brasileiro (em especial, as redes de grande e médio portes) dispõe de acesso a pesquisas, metodologias, tecnologias e bons exemplos de trabalhos desenvolvidos no que diz respeito à redução do desperdício. Porém, as práticas que necessitam de maiores investimentos dependem diretamente do interesse desses agentes, que preconizam o retorno financeiro imediato, mais do que a redução.

Para Camila Moraes, a atenção do público sobre a dimensão ética do desperdício de alimentos pressiona cada vez mais as empresas a mostrarem seus esforços de redução, sob uma perspectiva de responsabilidade social. "As descobertas do estudo podem ajudar os gerentes a identificarem e mapearem as causas do desperdício de alimentos em suas operações, bem como analisar quais as melhores práticas de redução de acordo com as particularidades de cada organização", defende. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), ressaltam a urgência de padrões de produção e consumo sustentáveis e a necessidade de reduzir pela metade o desperdício de alimentos no nível de varejo e consumidor, além de reduzir as perdas ao longo da cadeia de produção e fornecimento.

Em 2050, a população mundial deve ultrapassar os 9,5 bilhões de habitantes. Esse aumento criará um desafio para atender à demanda estimada de alimentos. O Brasil tem capacidade para expandir sua produção em 41%, enquanto os Estados Unidos em apenas 10%, União Europeia em 12% e China em 15%, de acordo com levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Isso pode ser visto como uma oportunidade do ponto de vista político-econômico.

No Departamento de Engenharia de Produção da UFSCar, outras pesquisas são desenvolvidas para analisar o desperdício de alimentos. Para o futuro, a professora Andrea Lago da Silva acredita que inovações tecnológicas direcionadas ao rastreio de produtos, compartilhamento de dados, embalagens, além de uma discussão sobre o conceito de prazo de validade também podem ajudar a enfrentar o desperdício. "Desde já, precisamos ter a consciência e mudar o comportamento dentro de casa. Quando for jogar um alimento fora, se questione se não daria para fazer outra receita com ele. Temos que buscar alternativas", ressalta.

 

* O presente trabalho foi realizado com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processo nº 2017/00763-5, do CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Brasil (305819/2016-0) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), código de financiamento 001

O período preparatório para o exame é uma verdadeira maratona, mas pode ser cumprido sem estresse e com planejamento

 

SÃO CARLOS/SP - A edição de 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está marcada para os dias 21 e 28 de novembro, e a proximidade cada vez maior aumenta a expectativa de estudantes do ensino médio e de vestibulandos. O exame avalia temas variados, mas uma das etapas mais temidas da prova é a redação. No entanto, a escrita não precisa ser um tabu para os participantes, segundo Cinthia Tragante, docente da área de linguagens do Ensino Médio Técnico do Senac São Carlos.

“As melhores redações são aquelas em que os alunos conseguem relacionar diversos conhecimentos de maneira coerente e organizada, propondo intervenções com raciocínio lógico e análise crítica”, orienta. 

A docente reforça ainda que, independentemente do tema, é importante que o estudante tenha um olhar amplo sobre os assuntos mais relevantes. “Não é só saber o que aconteceu, mas entender os impactos e as mudanças que diversos eventos trazem nas esferas econômica, cultural e social do nosso país e do mundo.”

       Para reforçar o período de treinamento para o Enem, os alunos do Ensino Médio Técnico do Senac São Carlos participam de simulados baseados nos exames anteriores e que sugerem também possibilidades para a prova de agora, além de estarem inseridos em grupos de estudos que mesclam as diferentes áreas do conhecimento. Dessa forma, eles aprendem a se posicionar e argumentar sobre óticas distintas, porém, sempre respeitando as diferenças.

     O grupo de estudos Lápis em Mãos, do Senac local, é um deles, capaz de despertar o aluno para discussões sobre temáticas atuais, permitindo o desenvolvimento de habilidades multidisciplinares. Marcela Dias Teodósio, docente da área de linguagens e do grupo de estudos da unidade, ressalta que o Enem é uma prova focada na interdisciplinaridade.

      Segundo ela, o exame trabalha as áreas do conhecimento de maneira ampla, permitindo que o aluno exponha sua formação multidisciplinar nas questões e na redação. “E o grupo de estudos Lápis em Mãos auxilia os estudantes a desenvolverem um olhar crítico por meio da leitura e do debate de assuntos que poderão ser o diferencial para o sucesso na prova e na redação”, pontua.

 

Confira dicas para treinar a redação:

1. Saia da zona de conforto: leia vários tipos de textos, de diferentes fontes;

2. Absorva informações para utilizar nos textos;

3. Compreenda o que a banca examinadora está solicitando;

4. Saiba argumentar, se coloque no texto também, não em primeira pessoa, mas traga seus posicionamentos por meio de frases como "isso é um equívoco", "esse cenário é trágico", "infelizmente";

5. Na introdução, você precisa identificar os pontos que serão discutidos no desenvolvimento, ou seja, oriente o leitor sobre a ideia principal do seu texto, use as conjunções e mantenha o cuidado para evitar a repetição de palavras, a fim de não deixar a impressão de falta de leitura e vocabulário;

6. Escreva as redações em um rascunho antes de transcrever a versão final;

7. Evite citações prontas e encontradas na internet. Mostre repertório linguístico e cultural, seja simples, lembrando-se de que texto longo não é sinônimo de um material de qualidade;

8. Ao longo do período preparatório, reescreva as redações para corrigir os erros.

 

Sobre o Ensino Médio Técnico do Senac

           Com duração de três anos, o curso propõe uma experiência educacional por meio de métodos, metodologias e estratégias que proporcionam o desenvolvimento de competências de maneira prática e reflexiva. Além disso, o modelo de ensino conta com um corpo de docentes preparados para atuar em um nível educacional interdisciplinar, incentivando os jovens a atuarem com protagonismo frente aos desafios que serão propostos.

Para saber mais sobre o Ensino Médio Técnico em Informática do Senac São Carlos, acesse o Portal: www.sp.senac.br/ensinomedio. As matriculas poderão ser realizadas a partir de 8 de setembro.

 

 

 

Serviço:

Senac São Carlos

Local: Rua Episcopal, 700, Centro, São Carlos - SP

Informações e inscrições: www.sp.senac.br/saocarlos

Objetivo é aperfeiçoar processos de produção de materiais refratários

 

SÃO CARLOS/SP - Foi celebrado o primeiro projeto da unidade EMBRAPII-UFSCar-Materiais (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial da Universidade Federal de São Carlos) em parceria com uma empresa, a RHI Magnesita, a maior produtora mundial de materiais refratários. O contrato foi assinado em 16 de junho e o projeto já está em andamento.

Os materiais refratários são aqueles que resistem a altas temperaturas e têm um papel de suma importância para cadeias produtivas como a do aço, vidro e cimento. Entretanto, há a necessidade de aperfeiçoamento de processos de produção desses materiais e foi isso que motivou a parceria.

"O objetivo principal do projeto é aperfeiçoar processos de produção de materiais refratários, utilizando simulação computacional", explicou Rodrigo Bresciani Canto, docente do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar e coordenador do projeto.

Ao todo, o projeto será executado em cinco etapas, com um cronograma de 25 meses e com seis grupos de atividades que serão conduzidos ao longo desse período. As etapas iniciais envolvem a caracterização dos materiais estudados e o estudo das técnicas numéricas, e as etapas finais focam na aplicação do conhecimento obtido em casos de interesse da indústria parceira.

A equipe da UFSCar ficará responsável pelo estudo de modelos computacionais e levantamento de dados sobre materiais e processos a partir de experimentos para alimentar as simulações numéricas, bem como por auxiliar a empresa parceira na aplicação dos resultados. Para isso, a equipe contará com um professor coordenador, um técnico de laboratório, um pós-doutorando, dois doutorandos, quatro mestrandos e dois alunos de graduação. 

Já a RHI Magnesita, além do aporte financeiro, terá o papel de disponibilizar estudos de caso industriais complexos e desafiadores, assim como proporcionar o contato, a troca de informações e de conhecimentos aplicáveis de sua equipe, propiciando um engajamento cooperativo entre as partes e fortalecendo a busca de soluções previstas no projeto.

"Ao final, prevemos a melhoria dos processos resultando em produtos que precisem de menos material de insumo e com melhor resistência mecânica. Ainda, espera-se também promover o conhecimento gerado e adquirido pelas instituições parceiras no desenvolvimento do projeto, alcançar a inovação industrial e contribuir para a formação de recursos humanos da UFSCar e da RHI Magnesita envolvidos no projeto", descreveu Canto.

"O orçamento é composto pelos aportes financeiros da RHI Magnesita e da EMBRAPII, somados à contrapartida econômica da UFSCar, no que diz respeito ao uso de equipamentos. Mas, vale observar que a contrapartida da Universidade também se dá, indiretamente, por meio da disponibilização de seu patrimônio intangível, ou seja, o seu conhecimento, suas instalações e demais equipamentos", afirmou Ernesto Chaves Pereira, docente do Departamento de Química (DQ) e coordenador da EMBRAPII-UFSCar.

"A EMBRAPII teve papel de grande relevância. O seu aporte financeiro foi determinante para a montagem de uma equipe de trabalho numerosa na UFSCar, o que viabilizou a proposição de um plano de trabalho mais rico e audacioso, que se tornou mais atrativo à empresa parceira", disse Canto.

Além da EMBRAPII, também vale destacar o papel da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UFSCar (FAI-UFSCar) e da Agência de Inovação. "A FAI teve papel de grande importância, dando todo o suporte necessário para o desdobramento de um primeiro projeto EMBRAPII na UFSCar, bem como para os ajustes administrativos, operacionais e jurídicos necessários, compatibilizando as normas da UFSCar e da Unidade EMBRAPII. Já a Agência de Inovação atuou em toda a negociação entre a UFSCar e a empresa parceira referente às questões de direitos de propriedade intelectual envolvidas para a formalização do Acordo de Cooperação", finalizou o coordenador do projeto.

EMBRAPII-UFSCar

A EMBRAPII é uma Organização Social qualificada pelo Poder Público Federal que, desde 2013, apoia instituições de pesquisa tecnológica fomentando a inovação na indústria brasileira. 

A Unidade EMBRAPII-UFSCar foi criada com base em um histórico de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na área, por meio da parceria entre várias unidades da UFSCar ligadas ao Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET), que, por sua vez, conta com um histórico de centenas de projetos executados pela UFSCar em parceria com empresas. O corpo técnico de pesquisadores é de excelência e a formação de RH tem alta qualificação na área. O curso de Engenharia de Materiais da UFSCar foi o primeiro da América Latina e seus pesquisadores atuam em pesquisas nessa e em outras áreas do conhecimento, com impacto na inovação da indústria nacional e internacional.

 

Estudo da UFSCar também vai avaliar sintomas do autismo em outra faixa etária infantil

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de Carlos (UFSCar) está buscando voluntários para participarem de pesquisa que pretende avaliar os marcos do desenvolvimento neuropsicomotor, conforme a Caderneta da Saúde da Criança do Ministério da Saúde, em crianças entre 1 e 6 anos de idade.

Além disso, o estudo vai avaliar também sintomas específicos relacionados ao Autismo em crianças entre 16 e 30 meses. Os responsáveis pelas crianças responderão questionário online e devem residir em São Carlos (SP). 

A pesquisa integra o projeto de Iniciação Científica de Tainá Souza e Silva, graduanda em Medicina da UFSCar, e tem orientação do professor Guillermo Traslaviña, docente do DMed. 

O desenvolvimento neuropsicomotor envolve habilidades motoras, de linguagem e sociais, e o período da infância é crucial para o seu progresso. Portanto, a importância do estudo com o público infantil consiste em identificar precocemente essas alterações (comportamentais, motoras ou de linguagem) para que possam ser encaminhadas para diagnóstico e tratamento, conforme cada caso.

De acordo com Guillermo Traslaviña, a pandemia e todas as restrições impostas nesse período podem ter afetado o desenvolvimento das crianças. "Uma das nossas hipóteses é que a habilidade para falar, por depender da convivência social, principalmente na escola, possa estar atrasada. No caso específico de crianças com autismo, a literatura descreveu durante a pandemia atraso em marcos de desenvolvimento e piora comportamental", relata o orientador do estudo.

A pesquisa é voltada para crianças que não tenham diagnóstico prévio de alguma doença neurológica e a expectativa é obter uma amostra suficientemente grande das crianças de São Carlos para se ter um panorama geral da porcentagem de crianças com desenvolvimento normal e com desenvolvimento atrasado. "O estudo pretende verificar se as falhas nos marcos do desenvolvimento são decorrentes das limitações impostas pela pandemia. O resultado poderá nortear as políticas de saúde municipais para diagnóstico e tratamento de distúrbios do desenvolvimento", complementa o professor. Além disso, os pais ou responsáveis pelas crianças que participarem do estudo poderão entrar em contato com os pesquisadores para verificar individualmente os resultados dos filhos e, conforme a necessidade, serão feitos encaminhamentos para avaliação multidisciplinar. 

Voluntários

Para participar o estudo, estão sendo convidados responsáveis por crianças entre 1 e 6 anos, residentes no município de São Carlos, e que não tenham diagnóstico de distúrbios neurológicos. Os interessados podem responder o questionário (https://bit.ly/3t0enY5) até fevereiro de 2022. Mais informações pelo e-mail neurologia.infantil.ufscar@gmail.com ou WhatsApp (16) 9 99607-8292. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50168121.4.0000.5504).

Novo episódio da série está disponível em diferentes plataformas online

 

SOROCABA/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", da UFSCar-Sorocaba, promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música, à viola, à culinária, à literatura, às crenças e religiosidades, entre outros temas.

Além dos podcasts, o "Bamo Proseá?" tem uma sessão que é uma conversa mais curta, a "Dedo de Prosa", cujo capítulo mais recente - "Coração de Violeiro" - aborda o significado da viola caipira na vida de violeiros e violeiras. As respostas são em forma de declaração de amor.

"Dedo de Prosa" e todas as edições do "Bamo Proseá?" estão acessíveis a partir do endereço https://linktr.ee/BamoProsea.

A equipe do projeto é formada pela geógrafa Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar; pelo historiador Elton Bruno Ferreira, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSul); pelo geógrafo e professor Henrique Pazetti; pelo mestre em Geografia e técnico de laboratório Paulo Lopes, do DGTH-So; e pela estudante Isabela Mustafá.

Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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