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SÃO CARLOS/SP - O vereador Lucão Fernandes protocolou na Câmara Municipal na quarta-feira (5) um ofício ao presidente da Casa, vereador Marquinho Amaral, solicitando o agendamento de uma audiência pública no próximo dia 13 às 15h, para discutir assuntos relacionados à segurança de escolas e outras instituições de ensino e educação infantil no município.

Segundo Lucão, a solicitação tem base nos últimos acontecimentos no país, “em especial, a tragédia em Blumenau (SC), onde 4 crianças perderam a vida em uma escola particular”.

A audiência pública será transmitida  ao vivo pelo canal 20 da NET, pela Rádio São Carlos AM 1450, pelo canal 49.3 - TV aberta digital, canal 31 Desktop/C.Lig, online via Facebook e canal do Youtube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.

Estudo avalia efeitos da infecção em pessoas que tiveram quadros menos severos da doença

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação de Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende investigar o impacto da Covid-19 nas condições de saúde de pessoas que tiveram a doença. A pesquisa busca voluntários que passarão por testes completos de saúde, gratuitos, realizados no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar (Lacap) da Instituição. O estudo é conduzido por Aldair Darlan Santos de Araujo, sob orientação de Audrey Borghi e Silva, docente do Departamento de Fisioterapia (DFsio) da UFSCar, e coorientação de Daniela Bassi-Dibai, docente da Universidade CEUMA, no Maranhão.
De acordo com o pesquisador, a literatura científica tem sido enfática em afirmar que a Covid-19 traz severas consequências na saúde em geral do indivíduo. "Nos últimos anos, os indivíduos com maior severidade, ou seja, aqueles que foram hospitalizados, acabaram ganhando mais espaço dentro do cenário científico. A cobertura vacinal tem diminuído bastante o número de casos graves, ou aqueles que necessariamente precisaram de hospitalização, sobrando agora indivíduos, em sua maioria, com síndrome gripal, que não precisaram de internação. Frente a isso, nosso estudo vem na tentativa de identificar se indivíduos com menor gravidade também experimentam efeitos deletérios após a infecção por coronavírus, sobretudo na capacidade funcional e função pulmonar", explica Aldair Araujo.
Testes que seguem o padrão-ouro e que avaliam capacidade funcional - Teste de Exercício Cardiopulmonar Máximo - são caros e pouco acessíveis. A partir disso, a proposta da pesquisa atual é usar testes mais baratos - chamados de TC6 e TD6 -, que têm alta correlação com o padrão-ouro e podem trazer informações importantes sobre a capacidade funcional do indivíduo após a infecção do SARS-CoV-2. Além desses testes, a pesquisa também vai realizar outras avaliações nos participantes, como modulação autonômica cardíaca, prova pulmonar completa; função endotelial (por ultrassom); composição corporal; qualidade de vida e sintomatologia. Os testes serão realizados presencialmente na UFSCar, em apenas uma visita com duração de três horas. 
"Nossa hipótese é que os indivíduos com gravidade menos severas também apresentam diminuição da capacidade funcional, alteração da modulação autonômica cardíaca, função pulmonar e endotelial prejudicada, além de pior qualidade de vida e sintomatologia persistente", revela o pesquisador. A partir dessa identificação, esses indivíduos poderão ser orientados a manterem acompanhamento periódico e indicados a programas de reabilitação a fim de que os efeitos deletérios sejam minimizados. "Na prática, isso reflete na triagem desses indivíduos com metodologias de baixo custo e fácil disponibilidade com eficácia na identificação da necessidade de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar", sintetiza o pesquisador sobre a importância do estudo e aplicação dos seus resultados.
Homens e mulheres, a partir de 18 anos, que já tiveram Covid-19, com confirmação da infecção por intermédio de testagem, e que venham sofrendo com algum sinal ou sintomatologia persistente - fadiga, falta de ar, dor de cabeça, queda de cabelo, dor articular -, podem participar da pesquisa e passar pela avaliação completa, de forma gratuita. Os testes são realizados com alto rigor e o resultado é entregue na hora com as explicações clínicas pertinentes ao participante. As pessoas interessadas podem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (11) 98416-3187, até o mês de agosto. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52774021.9.0000.5504).
Evento online acontece nos dias 14 e 15 de abril

 

SÃO CARLOS/SP - A organização internacional "Break Free From Plastic", com sede nas Filipinas e que atua para promover medidas para a redução do uso de plástico de uso único, realiza, entre 14 e 15 de abril, em formato online, a Jornada Mundial da Juventude. 
O plástico de uso único é o principal responsável pela poluição plástica ao redor do planeta e diversas medidas, desde a redução da produção e a substituição desse material pelas empresas produtoras até campanhas educativas para a redução do consumo, bem como o descarte pelas comunidades, são necessárias para conter o avanço desse problema que impactará diretamente o futuro da juventude.
Para discutir o problema, foi organizada uma agenda de discussões com foco na ameaça da poluição plástica e nas diferentes maneiras por meio das quais os participantes podem apoiar campanhas nessa temática, tanto nacional quanto internacionalmente. O encontro irá reunir jovens de diversas nacionalidades e contará com tradução simultânea para o Português. 
O convite, direcionado aos estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), bem como a facilitadores de grupos de jovens e organizações voltadas à juventude, está sendo feito através do Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da Universidade. O evento, voltado para indivíduos de até 35 anos e líderes de grupos de jovens de qualquer idade, é gratuito e as inscrições podem ser feitas através do site www.breakfreefromplastic.org/youth-summit-2023.
Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Acompanhe as novidades do movimento Break Free From Plastic no site www.breakfreefromplastic.org e nas redes sociais: Instagram (@breakfreefromplastic), Facebook (fb.com/breakfreefromplastic).

BRASÍLIA/DF - O MDB e a Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, divulgaram nota em que se posicionam contrariamente a uma possível reversão da reforma do ensino médio.

"A ideia da revogação do Novo Ensino Médio é inaceitável. Ela é defendida apenas por alguns que se sustentam em palavras de ordem, na busca pelas velhas e estéreis batalhas ideológicas que nada constroem", diz o texto.

A reforma do ensino foi implementada no governo do presidente Michel Temer (MDB), em 2017, e é considerada por ele um dos seus mais importantes legados.

Segundo o partido, "os que defendem a revogação têm utilizado de desinformação para influenciar o debate público em torno do tema". A pressão contra a reforma veio sobretudo de setores ligados ao PT e a sindicatos de esquerda.

Nesta semana, o ministro da Educação, o petista Camilo Santana, anunciou uma pausa na implantação da reforma por 90 dias, embora não tenha anunciado seu cancelamento. A medida foi criticada por secretários estaduais da área.

Segundo o MDB e a Fundação, os problemas da reforma não devem ser motivo para que ela seja inviabilizada. "[Os opositores da reforma] Pegam exemplos pontuais e rasos para tornar a regra do que tem sido feito na implementação", afirma.

 

 

por FÁBIO ZANINI / FOLHA de S.PAULO

Mudanças incluem criação de editorias temáticas e publicação de novos conteúdos produzidos pelos alunos de graduação

 

SÃO CARLOS/SP - O portal https://www.e-zine.ufscar.br passou por uma reformulação editorial, dividindo a produção de e-zines em categorias temáticas: arte, ciência, cultura e sociedade, esportes, meio ambiente, saúde e qualidade de vida, e tecnologia. Além disso, foram publicados novos e-zines elaborados na terceira etapa do projeto, entre maio e outubro de 2022.
De acordo com o professor Pedro Henrique Varoni de Carvalho, do Departamento de Letras (DL) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e um dos participantes do projeto, a criação de novas editorias "é uma demonstração da diversidade do campo de interesses dos alunos dos cursos de graduação, das mais variadas áreas, matriculados nas disciplinas de produção de texto oferecidas pelos professores do DL".
O projeto chegou à sua quarta fase, envolvendo 1.198 alunos de vários cursos de graduação da UFSCar. A nova série foi produzida pelos estudantes dos cursos de Imagem e Som, Biblioteconomia e Ciência da Informação, Ciências Sociais e Ciências Biológicas. São 31 e-zines que tratam de temas como veganismo, cinema brasileiro, fotografia, arte e empreendedorismo digital, religiões brasileiras, impactos ambientais, abelhas, indústria da beleza, dentre outros. Eles se juntam a outros 74 e-zines publicados nas duas etapas anteriores do projeto e que estão dispostos em ordem alfabética no portal.
Nesse segundo semestre letivo, uma nova série de e-zines está sendo produzida e deve ser publicada no próximo mês. Uma das atualizações nessa oferta é a incorporação de metodologias que tratam, de forma crítica, o uso da inteligência artificial nos processos de leitura e produção de texto, principalmente a partir da difusão de novidades como o ChatGPT (Generative pre trained transformer), uma ferramenta conversacional que oferece respostas textuais, a partir de bases de conhecimento atualizadas.
O projeto é coordenado pela professora Luciana Nogueira e tem a participação dos professores Dirceu Cleber Conde, Lígia Mara Benossi Araújo, Luiz André Neves de Brito, Gladis Maria de Barcellos Almeida, Pedro Henrique Varoni de Carvalho e Soeli Maria Schreiber da Silva. "A metodologia, desenvolvida num ambiente de construção coletiva do conhecimento, com amplo apoio dos tutores, permitiu também um rico diálogo entre docentes, tutores e alunos de graduação", relatam os professores. Até a fase atual, 57 tutores passaram pelo projeto, a maioria do curso de bacharelado em Linguística e do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL).

História
O projeto foi criado durante a pandemia para dar conta da demanda reprimida nas disciplinas ofertadas pelo Departamento de Letras. Com esse objetivo, a equipe planejou uma metodologia que fosse capaz de promover a autonomia discente, a valorização da diversidade de gêneros textuais, a criatividade e o trabalho em equipe voltado para a elaboração de um objeto editorial. Assim, a interface entre Ciência, Sociedade, Tecnologia e Linguagens tem possibilitado o desenvolvimento de pautas que dizem respeito à diversidade de formação dos estudantes e às demandas concretas da sociedade brasileira no século XXI.
Os docentes da UFSCar relatam que os alunos exercitaram todas as etapas de construção de um objeto editorial: da reunião de pauta para escolha do tema ao processo de produção de textos, finalizando com a criação do design. A escolha temática e os recortes editorais revelam as inquietações das novas gerações de estudantes e permitem um diálogo interdisciplinar a partir do reconhecimento da linguagem como meio de aproximação das diferenças. Com a frequente atualização do material resultante da oferta da disciplina, o projeto se consolida pelo aspecto inovador e criativo, trabalhando a produção de texto em perspectiva de divulgação científica a partir das inquietações dos estudantes.
Visite o site e confira o resultado em https://www.e-zine.ufscar.br/e-zines/e-zines-2022-1/e-zines-2022. Dúvidas podem ser esclarecidas com a professora e coordenadora do projeto, Luciana Nogueira, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo busca voluntários para tratamento gratuito durante três meses na Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - A fibromialgia é uma disfunção musculoesquelética crônica e, dentre os sintomas complexos, estão a dor generalizada e a fadiga, atingindo principalmente as mulheres. O tratamento se divide em farmacológico e não-farmacológico, como exercício físico, por exemplo, e o diagnóstico é clínico. Uma pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), pretende comparar os efeitos de treinamento com intensidade progressiva e os de intensidade constante no impacto da fibromialgia. O estudo busca voluntários para avaliação e tratamento, gratuitos, na UFSCar.
A pesquisa é conduzida pelo doutorando André Pontes-Silva, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade. "É importante investigar diferentes propostas de tratamento com exercício físico, pois essas descobertas ajudarão a avançar em termos de possibilidade de tratamento da população que sofre com a fibromialgia", reflete o pesquisador.
A expectativa do estudo é levantar se o treinamento com intensidade progressiva (aumento da intensidade ao longo do tempo) é mais eficaz do que o treinamento que mantém a intensidade constante para o impacto da fibromialgia.
Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidados voluntários, a partir de 18 anos, que tenham a disfunção. Os participantes passarão por exames funcionais, testes musculares, avaliações de dor e do sistema nervoso. Além disso, receberão tratamento durante três meses, que ocorrerá na Unidade Saúde-Escola (USE) da UFSCar.
Pessoas interessadas devem entrar em contato com o pesquisador pelo telefone (16) 99355-9084 (chamadas e WhatsApp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58819722.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - O vereador Ubirajara Teixeira, o Bira, protocolou na Câmara Municipal de São Carlos na última semana um projeto de lei que torna obrigatória a instalação de detectores de metais em escolas públicas e privadas no município. O projeto agora seguirá para as comissões de vereadores para análise e parecer.

“O importante é que, como representante do Poder Legislativo, criamos uma lei para garantir a segurança dos estudantes. Infelizmente, nos últimos meses temos sido manchete internacional em razão de casos terríveis de violência nas escolas, inclusive com mortes. E esses equipamentos coíbem a entrada de armas (brancas e de fogo)”, disse Bira.

O parlamentar afirmou também que escolas tanto públicas quanto privadas necessitam urgentemente desse dispositivo, pois muitas delas, apesar de terem controladores de acesso, não possuem equipamentos para tal fiscalização. “É evidente que a onda de violência nos estabelecimentos de ensino, em que professores, funcionários e os próprios alunos são agredidos com instrumentos de ataque como facas e até armas de fogo, tem sido crescente”. “Devido à alta incongruente do ingresso desses materiais, maus alunos cometem infrações no interior das escolas, que deveriam ser um espaço seguro e eleito do saber”, completou Bira.

O vereador reforçou ainda que, além dos detectores de metais que podem ajudar a reduzir a probabilidade da entrada de objetos que sirvam de apoio ao cometimento de infrações, também é necessário que o próprio prédio do estabelecimento de ensino ajude na segurança. “As escolas precisam também de muros mais altos, cerca elétrica e até mesmo aumento do efetivo e a presença constante da Guarda Municipal, para efetuarem mais rondas no entorno das escolas. Precisamos coibir a violência e as drogas. Este é o dever do Poder Público”, avaliou Bira.

Durante a fase de tramitação, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos. Após o parecer das comissões, a proposição estará apta para votação em plenário, sendo que não há prazo regimental previsto para a tramitação completa. Caso seja aprovada, segue para a sanção do prefeito para virar lei. Se for vetada, cabe à Câmara dar a palavra final, se mantém o veto ou promulga a lei.

BRASÍLIA/DF - Pressionado por críticas crescentes de educadores e estudantes, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai suspender a implementação do novo ensino médio. Uma portaria deve ser publicada nos próximos dias com a alteração do cronograma para as mudanças.

O texto também vai sustar a reforma do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) prevista para 2024, que adequaria o exame ao novo formato da etapa final da educação básica. O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior público no país.

Essa suspensão ocorrerá, inicialmente, no período previsto para a consulta pública sobre o tema. Iniciada em março, a consulta tem 90 dias de duração, com possibilidade de prorrogação, e mais 30 dias para o MEC (Ministério da Educação) elaborar um relatório que vai definir o futuro da política.

A alteração do cronograma não anula a reforma, mas tira a obrigatoriedade das redes de ensino de continuarem processo de implementação durante esse tempo, na avaliação de integrantes da equipe do MEC. Na prática, as aulas para os estudantes que já estão sob as novas regras não devem sofrer mudanças, mas as escolas terão autonomia para avançar ou não com as adaptações, que vêm sendo alvo de críticas e de protestos.

O novo modelo de ensino médio começou para os alunos do 1º ano em 2022, e o calendário atual, que deve ser anulado, prevê a implantação para o 2º ano em 2023 até chegar no 3º em 2024.

A mudança no prazo foi a saída encontrada pelo governo para acalmar os ânimos dos críticos e evitar maiores impactos à imagem do governo e do presidente Lula. Uma revogação total da medida dependeria de atuação do Congresso, por ter ocorrido por lei, mas a alteração no prazo é possível porque o cronograma foi definido por outra portaria, de julho de 2021.

A principal consequência imediata da decisão recai sobre o Enem. O exame continuará em 2024 com o formato atual, e não será reformulado como estava previsto.

Em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que será suspensa "qualquer mudança no Enem em relação a 2024 por conta dessa questão do novo ensino médio". Questionado sobre detalhes da medida, o MEC não respondeu.

Apesar da pressão, Camilo se opõe à revogação do novo ensino médio. Ele defende ajustes no modelo e que a demolição da medida seria um retrocesso.

A portaria com a suspensão tem anuência da equipe próxima ao presidente Lula. A avaliação do Palácio do Planalto é de que o governo tem sofrido desgastes exagerados ao manter a reforma, sobretudo entre estudantes —os jovens não representariam uma base consolidada de apoio ao presidente porque não viveram os anos dos dois mandatos de Lula.

O novo ensino médio foi aprovado em 2017, a partir de medida provisória (que acelera a tramitação legislativa), e prevê a organização da grade horária em duas partes.

Pelas novas regras, 60% da carga horária dos três anos são compostos por disciplinas regulares, comuns a todos os estudantes. Os outros 40% são destinados às disciplinas optativas dentro de grandes áreas do conhecimento, os chamados itinerários formativos.

A implementação do novo formato se tornou obrigatória em 2022 e tem registrado uma série de problemas. Os estudantes reclamam, principalmente, de terem perdido tempo de aula de disciplinas tradicionais. Há casos de conteúdos desconectados do currículo e de falta de opções para os estudantes.

A suspensão não agrada a secretários estaduais de Educação, que argumentam ter realizado trabalho importante para estruturar o novo modelo. Mais de 80% das matrículas do ensino médio estão nas redes estaduais.

Vitor de Angelo, presidente do Consed (órgão que reúne os dirigentes estaduais de Educação), disse que a entidade se mantém favorável à continuidade da política. Para ele, a suspensão é uma medida radical, que pode desperdiçar o investimento de recursos financeiros, humanos e de tempo empenhados pelas redes para colocar o modelo em prática.

"Suspender ou revogar a lei do novo ensino médio significa que é preciso ter alguma proposta para colocar no lugar do que temos. E até agora não há nada. Então, vamos voltar ao que tínhamos antes? Para um passado que não funcionava? Não existe vazio na educação, suspender, sem ter proposta, significa voltar ao modelo antigo que não funcionava", diz.

Desde o início deste ano, estudantes, professores e especialistas da área cobram do governo Lula a revogação do novo ensino médio. A reivindicação motivou um protesto em 15 de março, em uma primeira rusga de entidades estudantis com a gestão petista.

 

ITINERÁRIOS DO NOVO ENSINO MÉDIO SÃO ATÉ SORTEADOS

Criados com o objetivo de dar aos jovens a opção de escolher uma área para aprofundar os estudos, os itinerários do novo ensino médio estão, na prática, sendo impostos e até mesmo sorteados entre os estudantes nas escolas estaduais do país, como mostrou a Folha.

Por falta de professores, espaço físico, laboratórios e turmas lotadas, as escolas não conseguem atender a opção feita por todos os alunos e acabam por colocá-los para cursar os itinerários disponíveis. Sem ter a escolha respeitada, os estudantes têm 40% das aulas do ensino médio em áreas que não são as de seu interesse.

A consulta pública instituída pelo MEC prevê audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio em todos os estados.

 

ENTENDA O NOVO ENSINO MÉDIO

O QUE É

Política aprovada em 2017, por medida provisória, durante Temer (MDB), definiu que parte da carga horária seria escolhida pelos estudantes para que pudessem aprofundar os conhecimentos na área de maior interesse

 

ESTRUTURA

Ampliou o número de horas de aulas anuais obrigatórias para a etapa, passando de 800 para ao menos 1.000. Assim, a carga horária total do ensino médio foi ampliada em 25%, de 2.400 para 3.000 horas, sendo:

60% reservados para a carga horária comum, com as disciplinas regulares

40% formados por optativas dentro de cinco grandes áreas do conhecimento, os chamados itinerários formativos

 

LIMITAÇÕES

Ao longo dos três anos da etapa, o tempo dedicado às disciplinas tradicionais não pode ultrapassar 1.800 horas. Como antes as escolas tinham 2.400 horas para distribuir as aulas das matérias comuns, na prática, o teto reduziu o tempo dedicado exclusivamente para disciplinas como matemática, português, história e geografia

 

DEFINIÇÃO DE ITINERÁRIOS E DISCIPLINAS

A lei diz que as redes de ensino têm liberdade para definir quais itinerários e disciplinas querem criar, desde que estejam dentro de uma das cinco áreas do conhecimento estabelecidas

 

PARA QUEM VALE

Todas as escolas públicas e privadas do país. Cerca de 7 milhões de estudantes foram impactados com a política, a maioria deles (cerca de 85%) estão matriculados em escolas das redes estaduais de ensino

 

PRAZOS

A lei estabeleceu um prazo de cinco anos para as redes de ensino se prepararem, seguindo o seguinte cronograma:

1º ano do ensino médio em 2022

2º ano em 2023

Todos os três anos da etapa até 2024

Muitas redes, no entanto, começaram a implementação antes, como a rede estadual paulista, que iniciou o processo em 2021.

 

 

por PAULO SALDAÑA E ISABELA PALHARES / FOLHA de S.PAULO

Obra é de autoria de Gabriel Miranda, pós-doutorando em Psicologia da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Como uma sociedade que fala tanto em democracia é uma das campeãs em desigualdade social? O pós-doutorando em Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Gabriel Miranda, usa as lentes teóricas da dialética para entender e explicar esse tema no livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil", uma coletânea de nove textos, em forma de ensaios, escritos entre 2019 e 2022. Entre os temas, estão a segurança pública, o espaço urbano, a pandemia da Covid-19 e as "robinsonadas" do Direito Penal, isto é, a incapacidade de perceber a relação entre a produção da criminalidade e as desigualdades sociais. 
Como o próprio título sugere, o fio condutor entre todos os textos contidos no livro reside em uma defesa do pensamento dialético aplicado à análise da realidade brasileira. "Enquanto ressoam odes à democracia liberal burguesa, este livro questiona quanta desigualdade, fome e morte cabem nessa democracia. E, para tanto, apresenta o pensamento dialético, com oposição ao ideário liberal e critica às relações sociais que se desenvolvem sob o capitalismo, como um importante aliado na tarefa de analisar e transformar o mundo. Desse modo, espera-se que os debates expostos ao longo desta obra possam, além de servir como um registro de nosso tempo histórico, constituir-se como uma modesta contribuição para a difusão do pensamento crítico", relata o autor.
O livro faz uma ácida crítica da sociedade brasileira e suas representações ideológicas, a exemplo da publicação anterior do autor, "Necrocapitalismo: ensaio sobre como nos matam", ambos editados pela LavraPalavra e de caráter introdutório, "portanto, destinado ao público geral, incluindo estudantes da graduação interessados pelo tema e ativistas de movimentos sociais", esclarece Miranda. O posfácio fica por conta de Giovane Scherer, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e coordenador do grupo de estudos Juventudes e Políticas Públicas. 
Um dos capítulos da obra recém-lançada - "A pandemia da Covid-19: um problema político" - possui íntima relação com a atual pesquisa desenvolvida por Miranda no pós-doutorado na UFSCar, intitulada "Os efeitos da pandemia da Covid-19 para adolescentes brasileiros em situação de vulnerabilidade social" e coordenada pelo professor Alex Sandro Gomes Pessoa, do Departamento de Psicologia (DPsi).
O livro "Em defesa da dialética: ensaios sobre o Brasil" está disponível, em formato físico, no site da LavraPalavra, através do link https://lavrapalavra.com/produto/em-defesa-da-dialetica-por-gabriel-miranda. Para obter mais informações sobre a publicação e o autor, acesse as redes sociais da LavraPalavra Editorial: Instagram (@lavrapalavraeditorial) e Facebook (www.fb.com/lavrapalavra).

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) parabeniza as 242 merendeiras que preparam diariamente a merenda escolar de 16 mil alunos da Rede Municipal de Ensino. Nesta sexta-feira, 31 de março, é comemorado o Dia da Merendeira, instituído pela Lei Municipal n. º 8.767 de 19 de maio de 1982.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, parabenizou as merendeiras pelo carinho, criatividade e dedicação na preparação diária da alimentação escolar. “Essas profissionais são responsáveis por garantir uma alimentação de qualidade e saudável para milhares de crianças e jovens. Além de manter uma dieta equilibrada para os estudantes, as merendeiras também se esforçam para fazer refeições que despertam o interesse dos alunos. Todos os dias, com amor, elas temperam, adoçam e dão energia à vida daqueles que buscam aprender”, disse Roselei Françoso.
A SME vai realizar um evento especial  em homenagem ao Dia da Merendeira com sorteio de brindes e reconhecimento ao trabalho desenvolvido em cada unidade escolar do município. 
O trabalho das merendeiras garante a produção diária de 40 mil refeições que são distribuídas para 61 escolas municipais, creches filantrópicas e conveniadas, albergues, entre outras instituições.
Segundo o secretário de Agricultura e Abastecimento, Paraná Filho, pasta responsável pela merenda escolar, para oferecer uma refeição de qualidade, seguindo as normas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o município investe com recursos próprios aproximadamente R$ 4 milhões/ano.

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