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Estudo convida profissionais de Enfermagem de todo o País e pretende elaborar um diagnóstico sobre o tema

 

SÃO CARLOS/SP - Identificar os desafios para a administração da Penicilina G Benzatina, mais conhecida como benzetacil, na Atenção Primária em Saúde (APS) em todo o Brasil: esse é o objetivo principal de um projeto de Iniciação Científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para levantar um diagnóstico sobre o tema, profissionais de Enfermagem de todo o País são convidados a responderem um questionário eletrônico.
A pesquisa é realizada pela graduanda Giovanna Martins Biondi, sob orientação de Rosely Moralez de Figueiredo, docente do DEnf. De acordo com a professora, a benzetacil é bastante utilizada para o tratamento de sífilis, amigdalites, abscessos, febre reumática, dentre outras doenças, O medicamento é aplicado com frequência na APS por ser administrado em dose única, por começar a atuar rapidamente e por ter efeito duradouro. No entanto, "tradicionalmente, a benzetacil é associada a um procedimento muito doloroso e com risco de eventos adversos graves, desde urticárias até anafilaxia - forma bastante grave de um quadro alérgico", pontua Figueiredo.
Por conta desse risco, a docente esclarece que a equipe de Enfermagem, responsável pela aplicação desse medicamento, pode manifestar insegurança na sua administração, alegando não ter estrutura adequada para atendimento dos usuários em caso de reações graves. Diante disso, em 2017, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) editou uma Nota Técnica esclarecendo algumas questões sobre o tema e reforçando a importância da realização dessa medicação na APS, com respaldo para atuação dos enfermeiros.
"A pesquisa pretende conhecer os desafios na aplicação da benzetacil e isso permitirá intervir em sua origem de forma a desmistificar o assunto e apontar as necessidades de intervenção", reflete a docente sobre a realização do estudo. A expectativa é produzir um diagnóstico sobre como a equipe de Enfermagem está apropriada e segura para administrar esse medicamento.
Para realizar o estudo, enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, que atuam ou já atuaram na APS de todo o Brasil, são convidados a responderem o questionário online, disponível em https://bit.ly/3zTT2UC, até 31 de julho. "Os dados que serão produzidos contribuirão para ampliar o conhecimento científico sobre o tema, além de indicar temas passíveis de intervenções nos serviços de saúde e direcionar na formação do estudante no assunto", conclui Rosely Figueiredo.
Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar. (CAAE: 63527922.5.0000.5504)
Estudo convida voluntários para participação presencial

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que ensina o uso de aplicativos de celular para idosos, está convidando participantes. O objetivo é promover o letramento de idosos, por meio das potencialidades da tecnologia de Programação de Contingências para o Desenvolvimento de Comportamentos (PCDC) e do paradigma de Equivalência de Estímulos.
"A PCDC é uma tecnologia de ensino que tem como ênfase o estabelecimento de objetivos (comportamentos-objetivo) a partir de questões socialmente relevantes, isto é, problemas vivenciados pelos aprendizes e/ou sua comunidade que poderiam ser solucionados a partir do repertório ensinado", explica Vitor Duncan Marinho, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, responsável pelo estudo. Já a equivalência de estímulos "é um paradigma comportamental que prevê que as pessoas aprendem mais do que aquilo que lhes é diretamente ensinado, isto é, o ensino de algumas relações faz emergir outras sem que seja necessário o ensino direto", completa.
Para avaliar essas ferramentas no letramento digital de idosos, a pesquisa convida voluntários para participar como aprendizes. Os critérios de participação são: ter 60 anos de idade ou mais, saber ler e escrever, possuir acuidade visual normal ou corrigida (uso de óculos) e ter acesso a um celular Android. Além disso, deve faltar ao participante o domínio em, ao menos, uma das funções a serem ensinadas: (1) manter o dispositivo conectado; (2) usar botões de navegação; (3) fazer e receber chamadas; (4) usar a câmera; (5) acessar aplicativos; (6) usar o navegador; (7) usar o cliente de e-mail; (8) usar o WhatsApp; ou (9) usar o YouTube.
"Os voluntários serão ensinados sobre o uso dos aplicativos que indicarem interesse em aprender. Assim, a vantagem proporcionada a eles é aprender a usar tais aplicativos e, com isso, ter acesso a suas utilidades", explica o pesquisador. 
A participação será realizada em formato presencial, em sessões individuais, na sala do Laboratório de Estudos Aplicados a Aprendizagem e Cognição (LEAAC), que fica no Departamento de Psicologia (DPsi), na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar. Para manifestar interesse, basta entrar em contato com o pesquisador responsável pelo WhatsApp (11) 99887-2360 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A pesquisa, intitulada "Aplicação da PCDC ao ensino do uso de dispositivos Android para idosos a partir da formação de classes de equivalência", é orientada pelos professores João dos Santos Carmo, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e Nádia Kienen, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e tem o apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52804421.8.0000.5504).

IBATÉ/SP - Como forma de valorizar a diversidade das etnias indígenas, a Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria de Educação e Cultura, promoveu nesta quarta-feira, 19 de abril, inúmeras ações nas unidades escolares junto aos alunos para comemorar o Dia dos Povos Indígenas.

Uma série de atividades foi realizada nas escolas para mostrar aos alunos como é a cultura indígena. Contos e lendas, brincadeiras e jogos indígenas, muitas canções referentes ao tema, degustação de alimentos de origem indígenas, diferentes pinturas faciais representando as muitas tribos existentes, vídeos e imagens mostrando o processo histórico dos índios no Brasil e muita conversa sobre nossos descendentes foram destaque.

No Brasil, pela primeira vez é celebrado o "Dia dos Povos Indígenas" e não mais o "Dia do Índio", como a data era comemorada até o ano passado. A mudança foi oficializada com a aprovação da Lei nº 14.402, de 8 de Julho de 2022, que instituiu o Dia dos Povos Indígenas, revogando então o Decreto-Lei nº 5.540, de 2 de junho de 1943, que considerava a data de 19 de abril como Dia do Índio.

A secretária de educação e cultura, Danielle Garcia Chaves, pontua a importância de mostrar às crianças que os indígenas não são apenas parte da história, como também existem e fazem parte de um presente onde sua identidade, cultura e diferenças precisam ser valorizados e preservados. “A diversidade do nosso povo brasileiro é muito grande e bonita; e a escola precisa ser o local onde todos se encontram e se respeitam; e assim é na nossa Educação em Ibaté. A data comemorativa, muito além de ser apenas um momento de celebração à diversidade cultural dos povos indígenas do Brasil, é um momento para reflexão e ação”, destacou.

Em HTPC, professores da EM ““Profª Edith Aparecida Benini”, receberam a visita do indígena Nhandel Gwaçu, que proporcionou a todos os da Unidade Escolar, a oportunidade em prestigiar vivências de cantos com instrumentos típicos, além de assuntos pertinentes como respeito aos costumes e ao meio ambiente. Na ocasião, os profissionais esclareceram dúvidas para planejar as aulas com maior riqueza em detalhes.
De acordo com a diretora da escola, Osmara Barbano Claudino, respeitar a cultura indígena é respeitar nossas raízes. “A realização desta atividade é o cumprimento da Lei 11.645/08, que trata da inclusão da cultura indígena nas escolas. Os alunos aprendem na prática sobre a cultura desta tribo e conhecem os rituais deles de maneira lúdica, e tendo a oportunidade de vivenciar uma experiência rica como essa, não é como olhar fotos em livros, ou ver vídeos, e sim trazer a realidade da cultura, e o conhecimento para os professores e alunos”, relatou.
Nhandel Gwaço, agradeceu o convite da Prefeitura de Ibaté. “Agradeço o prefeito José Luiz Parella e a todos os envolvidos nesse projeto. Foi uma grande oportunidade trazer a cultura indígena aos professores. Através dessas ações pedagógicas que surgem possibilidades de passar novas perspectivas do modo de vida de outros povos e também incentivar o combate ao preconceito e a discriminação”, concluiu.

Evento acontece entre 9 e 11 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - A quarta edição do Workshop Brasileiro de Nanocelulose está recebendo trabalhos até 30 de abril. O evento será realizado entre 9 e 11 de agosto, na Embrapa Instrumentação de São Carlos, com o objetivo de promover a integração entre a comunidade acadêmica e industrial atuante em pesquisa, desenvolvimento e inovação na área de celulose coloidal.
Os interessados podem se inscrever para apresentações de pitch de três minutos após envio e aprovação de resumo para publicação nos anais do evento. Os dois formatos devem ser em inglês, idioma oficial do evento. Os resumos e apresentações de pitch poderão ser submetidos por acadêmicos, especialmente alunos de graduação e de pós-graduação, e por profissionais da indústria. 
As inscrições para o evento podem ser feitas até 6 de junho. O workshop tem a coordenação conjunta de pesquisadores da Embrapa Instrumentação, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP). Mais informações no site do evento (www.nanocellulose.ufscar.br).

BRASÍLIA/DF - O Ministério da Educação (MEC) está elaborando uma programação de consultas públicas, pesquisas e eventos para discutir a implementação do Novo Ensino Médio no país. O cronograma deve ser anunciado no próximo dia 24 de abril, informou a secretária executiva do MEC, Izolda Cela, na terça-feira (18), durante evento da organização Todos pela Educação, em Brasília. O primeiro evento deve ser um webinário com especialistas, no próprio dia 24.

Já em maio, o MEC deve lançar uma consulta via WhatsApp que deve alcançar cerca de 100 mil estudantes e professores. Os detalhes sobre como isso deve funcionar ainda serão anunciados.

"Dia 24 vai sair o calendário com a programação. A programação está com as datas previstas", disse a secretária executiva.

Além de webinários com especialistas, haverá eventos organizados pelos Conselhos Estaduais de Educação e organizações do movimento estudantil, de forma regionalizada. Segundo Izolda Cela, a ideia é que essas atividades sejam semiestruturadas para evitar a polarização do tema, já que não estará em discussão a revogação do Novo Ensino Médio.

"A gente deve tentar evitar a polarização, essa discussão plebiscitária tipo é isso ou aquilo. Isso não vai nos ajudar. Queremos extrair qualidade, proposição, situações reais que nos direcionem para medidas de implantação, ritmo de implantação, alguma alteração no desenho currículo", afirmou.

Também estão previstas pesquisas com mais de 2 mil questionários e pesquisas qualitativas com grupos focais.

No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia declarado que o governo federal não vai revogar o Novo Ensino Médio. Em café da manhã com jornalistas, ele afirmou que a decisão de suspender o cronograma nacional de implementação foi para 'aperfeiçoar' o modelo educacional.

revogação do Novo Ensino Médio tem sido uma reivindicação de entidades estudantis e de muitos especialistas. No início do mês, o governo federal oficializou a suspensão do cronograma de implementação da nova etapa de ensino. Antes disso, em março, o MEC já havia anunciado a consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio, que ainda deve durar cerca de dois meses, com possibilidade de prorrogação.

Organizações da sociedade civil esperam que o governo assegure uma participação ampla da comunidade escolar nas diversas etapas de consulta pública.

"É importante que o processo de consulta pública ocorra com celeridade e transparência, contemplando a participação de toda a comunidade escolar. Alunos e alunas, professores e professoras, especialistas e entidades da área. É um momento importante para focar nas soluções dos problemas que estão sendo observados e fazer mudanças significativas, para termos um verdadeiro novo ensino médio", opina Priscila Cruz, presidente-executiva do Todos pela Educação.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

Autora da tese, Sara Munhoz, recebeu prêmio do Instituto Norberto Bobbio em São Paulo

 

SÃO CARLOS/SP - A tese de doutorado "A paixão do acesso: uma etnografia das ferramentas digitais e da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça", de Sara Munhoz, defendida no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ganhou o primeiro lugar na categoria "pós-graduação stricto sensu" do Prêmio Raymundo Magliano Filho, fomentado pelo Instituto Norberto Bobbio (INB). 
Para desenvolver a pesquisa, Sara Munhoz, que cursou o doutorado do PPGAS de 2017 a 2022, utilizou documentos do STJ e da Secretaria de Jurisprudência do Tribunal para analisar as técnicas de divulgação e recomendações digitais após os julgamentos. A pesquisadora investigou as possibilidades de enunciação da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça a fim de contribuir para uma análise do que se considera uma justiça democrática e cidadã.
A tese teve a orientação do professor Jorge Luiz Mattar Villela, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da UFSCar, e financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e está disponível gratuitamente no Repositório da UFSCar (https://bit.ly/3UnFYAg). 
No estudo, são descritas "as relações complexas e cada vez mais entrelaçadas entre o direito e a informática, e entre os conceitos de acesso e de democratização da justiça, a partir de um vasto arquivo do Superior Tribunal de Justiça (que incluiu tanto acórdãos e súmulas como documentos institucionais como relatórios, manuais, boletins e notícias do tribunal)". Um dos diferenciais do trabalho, segundo a autora, foi lidar com materiais inéditos para descrever procedimentos técnico-administrativos até então negligenciados pela bibliografia especializada, que usualmente se dedica às etapas que tornam possível a transformação de inquéritos em processos e de processos em sentenças, "mas ainda não havia examinado os movimentos e transformações que continuam a ser produzidos depois de já tomadas as decisões judiciais". E destaca: "Ao privilegiar os circuitos burocráticos e as sínteses digitais ulteriores aos julgamentos, a tese expande o alcance da bibliografia, incluindo agora a sua vinculação profunda com a informática, sem a qual já não se pode mais julgar". 
Além disso, continua a autora, "a tese inverte o importante tema do acesso, examinando-o não a partir das portas de entrada dos tribunais, como de costume, mas pelo que o STJ se empenha em expelir: informações digitalmente divulgadas, organizadas a partir de decisões técnico-políticas que se submetem, necessariamente, às urgências aceleratórias contemporâneas". O trabalho também adensa os debates crescentes em torno do poder persuasivo das ferramentas de busca digitais, "demonstrando como um dos mais importantes serviços de funcionamento do Estado e da democracia são dependentes de sua lógica e de seu funcionamento", argumenta Munhoz. 

O prêmio
O Instituto Norberto Bobbio (INB) é uma instituição sem fins lucrativos que visa fortalecer a sociedade civil e aprofundar a experiência democrática no Brasil. O Prêmio Raymundo Magliano Filho foi criado em homenagem ao ex-presidente da Bolsa de Valores de São Paulo e fundador do INB. A premiação, que deverá acontecer anualmente, tem como objetivo reconhecer trabalhos acadêmicos que contribuem para a ampliação da participação cidadã. O foco deste ano foram trabalhos e iniciativas voltados para questões relacionadas à democracia, igualdade e inovação cidadã. A cerimônia da primeira edição aconteceu no último dia 7 de março e contou com representantes do Consulado Italiano, do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) e da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). 
"É uma honra e uma alegria ter sido escolhida como uma finalista", disse a autora da tese durante a premiação em São Paulo. "É uma alegria porque, embora a confecção de uma tese envolva sempre muita gente, ela também é uma tarefa criativa bastante solitária. Depois de anos de trabalho, saber que meu texto, meu argumento e minhas reflexões reverberaram, fizeram sentido, tiveram importância inclusive para colegas de outras áreas, de outras disciplinas, é maravilhoso. Estou certa de que a Antropologia tem muito a contribuir nos debates a respeito do Estado e do Direito, principalmente por deslocar conceitos e perspectivas excessivamente cristalizadas como a de democracia e a de acesso".
A live de premiação está disponível no YouTube, em https://bit.ly/432MK2x. A pesquisa também será publicada em livro pela Editora Hucitec, na Coleção Antropologia Hoje. Mais informações sobre o estudo podem ser solicitadas diretamente com Sara Munhoz pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo pode apoiar tratamentos que utilizam a laserterapia em diferentes aplicações

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica do Departamento de Fisioterapia(DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntários para estudo que pretende estabelecer um padrão para a penetração da luz (laser vermelho e infravermelho) na pele humana. Com base nos levantamentos do estudo, os diferentes tratamentos à base da laserterapia podem indicar a potência correta para potencializar os efeitos desejados.
A terapia com luz, por meio do laser vermelho ou infravermelho, é indicada para o tratamento de diferentes casos, como aceleração na produção de fibras colágenas, estimulação de cicatrização de tecidos no pós-operatório cirúrgico, ação analgésica e anti-inflamatória, bioestimulação na cicatrização de tecidos profundos, dentre outros. No entanto, para garantir a efetividade desses tratamentos, é preciso mensurar e aplicar corretamente a potência da luz, garantindo que ele penetre na pele humana e alcance o tecido necessário.
Diante disso, o graduando em Fisioterapia da UFSCar Otávio Bernardes Dutra, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do DFisio, desenvolve um projeto para aplicar o laser juntamente com o uso de dermocosmético e pretende checar se esse produto pode auxiliar na penetração de luz na pele humana. "A expectativa do estudo é que o dermocosmético melhore a penetração e, consequentemente, a absorção da luz, para tecidos mais profundos, potencializando os efeitos do laser para a reabilitação", relata o estudante. 
Para realizar o estudo, são convidadas pessoas entre 40 e 60 anos, com índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 29,9. Os participantes não podem ter tatuagem na região anterior da coxa, ou possuir dificuldade cognitiva para relatar sensação térmica. Pessoas interessadas devem preencher este formulário eletrônico (https://bit.ly/3KOfYLv), até o mês de julho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da UFSCar (CAAE: 58955422.0.0000.5504).
Interessados devem se inscrever até o dia 15 de maio

 

SOROCABA/SP - Até o dia 15 de maio, o Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGGeo-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebe inscrições no processo seletivo para o curso de mestrado, com início das aulas previsto para o segundo semestre de 2023. São 19 vagas disponíveis divididas em duas linhas de pesquisa: "Produção do Espaço, Educação e Cultura" e "Estudos Ambientais e Análise Espacial".
As inscrições são online, seguindo as instruções do edital, acessível em www.ppggeo.ufscar.br. A seleção contemplará as três seguintes etapas: análise do pré-projeto de pesquisa (eliminatória); arguição do pré-projeto de pesquisa (eliminatória); e análise do currículo (classificatória). 
Todas as informações sobre o processo e sobre o PPGGeo-So devem ser conferidas no site do Programa. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
HU foi escolhido por votação popular para receber R$ 155 mil de emenda parlamentar aprovada na Câmara de Vereadores

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) vai iniciar, ainda em 2023, a reforma e a estruturação do Núcleo de Simulação Realística, um espaço de 60 m² dentro do Hospital, onde estudantes, residentes e demais profissionais de saúde podem vivenciar experiências práticas, de forma segura e controlada. No Núcleo, serão simulados casos como paradas cardíacas, intubação, ventilação mecânica, paradas respiratórias, emergência, atendimento clínico e outras atividades, sob supervisão de instrutores especializados.  
O superintendente do HU-UFSCar, Fábio Fernandes Neves, explica que a instalação física do Núcleo de Simulação já existe e foi montada com equipamentos comprados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação e que administra a unidade desde 2015, dentro de uma ação nacional para qualificar os hospitais universitários em ambientes de atividades simuladas. De acordo com ele, porém, o Núcleo precisa ainda ser estruturado. Atualmente, as simulações mais elaboradas são feitas na Unidade de Simulação em Saúde (USS) da UFSCar, fora do Hospital, parceria que continuará mesmo com a conclusão da reforma.  
Agora, no entanto, o HU ganhou um novo impulso para a estruturação do Núcleo, possibilitado através do aporte de verba de R$ 155 mil aprovada para esse fim após um processo de votação popular aberto pela Câmara Municipal de Vereadores de São Carlos, com emenda apresentada pela vereadora Raquel Auxiliadora.  
De acordo com Neves, o empenho do Legislativo e o apoio da população mostram o reconhecimento da importância de um Núcleo de Simulação em um hospital do porte do HU-UFSCar. "Em saúde, assim como na aviação civil, é importante que os profissionais passem por várias horas de treinamento, desenvolvendo habilidades manuais, analisando capacidade de decisão e de raciocínio rápido antes de colocar suas atividades em prática", avalia o superintendente, ressaltando os ganhos tanto para o ensino quanto para a assistência.  
Conforme o gestor, além dos alunos, residentes e demais profissionais que atuam no HU, com capacidade para 500 formandos por ano, o Núcleo vai qualificar profissionais da rede de saúde pública da região de São Carlos. "No nosso contrato com o Sistema Único de Saúde (SUS), há previsão de cursos para esses profissionais que não trabalham diretamente no Hospital, mas atuam em Unidades de Pronto Atendimento, laboratórios, postos e unidades de saúde, que vão ter acesso a essa tecnologia para serem capacitados", afirma Neves, explicando que a expectativa é receber 50 profissionais externos por ano.  
O gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar, Thiago Luiz de Russo, define a simulação como uma metodologia de ensino e aprendizagem que disponibiliza ao formando, ou ao profissional já em atividade, a possibilidade de experimentar situações reais. "Sempre que for atuar numa emergência ou mesmo usar um equipamento ou novos materiais, o profissional precisa estar capacitado antes de estar na prática. Por isso, é fundamental ter esses locais adequados para realizar esse treinamento", justifica.  
Russo detalha que no laboratório é possível mimetizar ambientes reais do dia a dia do profissional de saúde, como uma enfermaria e uma emergência com manequins realistas que vão apresentar os sinais para que os profissionais em treinamento atuem. "Eles têm acesso, por exemplo, à anatomia, às respostas do corpo, às reações aos tratamentos e ao tempo de ação do profissional", relata, analisando que este tipo de atividade aumenta a qualidade do ensino e a eficiência das políticas de saúde, auxiliando também a Secretaria Municipal de Saúde na capacitação das equipes.  
Na prática, as atividades de simulação continuarão sendo realizadas no núcleo do Hospital e na USS da UFSCar, que conta com recursos mais complexos, mas a reforma e estruturação do Núcleo no HU permitirão a adequação do espaço físico e o uso de equipamentos de forma mais dinâmica para as diversas atividades que são desenvolvidas no Hospital.
Atualmente, de um total de 260 alunos da área de saúde formados por ano na UFSCar, 190 graduandos e 43 residentes passam pelo treinamento em simulação, com apoio do HU-UFSCar. É o caso do médico Alan Paulo Amaral Oliveira, residente do Programa de Clínica Médica da UFSCar no HU, que participou de atividades simuladas de Suporte Avançado de Vida em Emergências Clínicas, com temas como manejo da parada cardiorrespiratória, acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio e via aérea avançada. "Ter a prática simulada como estratégia de ensino foi crucial, uma vez que permitiu praticar habilidades em saúde além de aprender com potenciais erros. Logo, no momento frente a frente com paciente, adquirimos maior segurança para manejar tais situações clínicas", diz Oliveira, que aposta no crescimento dessa metodologia. "A prática simulada é uma estratégia pedagógica em saúde que veio para ficar", afirma.  

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou, nesta quarta-feira (12/04), no auditório do Paço Municipal, a capacitação de profissionais da Secretaria Municipal de Educação – professores, bibliotecários e agentes educacionais – para operacionalização dos novos kits 3D que foram recebidos pelo município e irão auxiliar na formação dos estudantes da rede municipal de ensino. O equipamento é mais um   investimento em tecnologia e irá contemplar todas as Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) e bibliotecas da rede municipal de ensino.
Até o momento, 60 itens foram comprados e entregues à Secretaria Municipal de Educação, que irá distribui-los às unidades escolares levando em conta o número de alunos de cada uma delas. Todos os kits contam com notebooks, projetores 3D de alta tecnologia, óculos 3D com visão digital (30 óculos em cada kit), sistema de som com qualidade de cinema, móveis compactos para manejo do equipamento e cadernos de atividade.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, a rede municipal dá um passo importante rumo à digitalização do ensino com este novo dispositivo. “Com este kit, as crianças poderão aprender melhor em diversas disciplinas, como sobre relevo em geografia e o corpo humano em ciências, graças à tecnologia 3D”, disse Roselei.
Segundo ele, toda a rede municipal sairá ganhando com a ferramenta, já que esta proporcionará novas experiências aos alunos e praticidade ao próprio corpo docente para a aplicação de conceitos em sala de aula. “É um investimento no aluno e um auxílio para o professor no processo de aprendizagem visando preparar os estudantes para a quarta revolução industrial, a revolução da tecnologia e do mercado, em uma iniciativa muito importante com o apoio do prefeito Airton Garcia”, finaliza o secretário.

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