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SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal recebeu na última quinta-feira (9) mais uma atividade do Projeto Visite a Câmara, estiveram no legislativo alunos do 3º. Ano do ensino médio técnico do Senac São Carlos. O projeto atende estudantes e grupos sociais da cidade interessados em conhecer as instalações e o funcionamento do legislativo são-carlense.

Os 30 alunos acompanhados pelo professor Armando Noel Neto, da disciplina de Humanidade e Ciências Sociais Aplicadas, estiveram na Sala da Presidência da Câmara e também no Plenário e na Biblioteca Jurídica e Hemeroteca. Os estudantes foram recebidos pelo presidente da Câmara, vereador Marquinho Amaral e pelo vereador Djalma Nery.

O projeto Visite a Câmara, instituído pela Mesa Diretora por meio da Resolução de Nº 241/2009, tem o objetivo de ampliar a interação entre o Legislativo e a população.

O agendamento deve ser realizado via e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  Qualquer dúvida, entrar em contato com a Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal pelos telefones 3362-2088 ou 3362-2087.

Estão sendo oferecidos dois cursos para o primeiro semestre

 

SÃO CARLOS/SP - A Escola de Microscopia do Laboratório de Caracterização Estrutural do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está oferecendo dois cursos neste primeiro semestre. 
O de Introdução à Microscopia Eletrônica de Varredura e Microanálise acontece entre os dias 29 e 31 de março, sendo que as inscrições podem ser feitas até 22 de março. Já o de  Introdução à Microscopia Eletrônica de Transmissão e Microanálise será realizado entre os dias 31 de maio e 2 de junho, com prazo-limite de inscrições até 24 de maio.
As inscrições podem ser realizadas neste site (www.lce-dema.ufscar.br/ensino), onde há mais informações sobre os cursos.

Uma porta aberta para a educação e inclusão na cidade de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Satisfação e muita emoção marcaram  o lançamento oficial do projeto “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros”, um evento que ocorreu na tarde do dia 09 deste mês de março, no Conjunto de Apoio Didático (CAD) na Área-2 do Campus USP de nossa cidade. Em simultâneo, foram inaugurados os novos espaços físicos do “Programa Vem Saber”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Os novos espaços compreendem a ”Sala do Conhecimento”, que antigamente tinha uma capacidade para quarenta alunos, agora remodelada em formato de auditório e preparada para acolher sessenta alunos, o que corresponde a poder receber duas escolas simultaneamente, permitindo um aumento no fluxo de professores e alunos que constantemente procuram por esse espaço para desenvolverem suas atividades.

Outro espaço que foi inaugurado é a “Sala Multi-Uso”, um espaço onde vai ser desenvolvido o projeto “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros”, com a introdução de novos experimentos através de equipamentos que facultarão aos jovens estudantes uma série de conhecimentos que serão importantes para a sua vida acadêmica.

O lançamento do projeto “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros” é uma atualização do programa “Cientistas do Amanhã”, que comemorou no ano de 2022 o seu décimo aniversário, sob a responsabilidade de seu criador, o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes. O objetivo maior continua a ser apoiar os alunos das escolas de nossa cidade a alcançarem o ensino superior - a entrarem na universidade -, sendo que até o presente momento aderiram a este programa largas centenas de jovens, sendo que a grande maioria logrou entrar em cursos superiores.

Antonio Carlos Hernandes sublinha o motivo para a atualização deste projeto: “Até este momento nunca se tinha feito um recorte dos contingentes de alunos que passaram por aqui -  gênero, cor e raça, algo que muda agora com a atualização do programa, que passa se denominar “Cientistas do Amanhã - Jovens Negros”. E este projeto tem um objetivo muito claro, que é prover um apoio efetivo aos jovens estudantes negros das escolas de nossa cidade para que possam ter acesso ao ensino superior. O que vamos oferecer aqui, ao longo de cada ano, são trabalhos de pré-iniciação científica e de aulas que ajudem esses jovens a interpretar e entender as disciplinas básicas em suas escolas, para que possam ter acesso ao ensino superior”, pontua o docente. Do contingente de alunos selecionados - cerca de  100 -, mais de 50% são oriundos da Escola João Batista Zavaglia, localizada na periferia da cidade de São Carlos.

Neste evento, que reuniu autoridades locais, professores, alunos e dirigentes da USP, o sentimento comum é que  estavam sendo dados passos importantes na luta contra a discriminação, em um processo de inclusão importantíssimo a partir da escola, junto aos mais novos, abrindo caminhos para o futuro de largas centenas de alunas e alunos negros.

Dentre outras individualidades que marcaram presença neste evento estiveram os Profs. Osvaldo Novais de Oliveira Junior e Ana Paula Ulian de Araújo, na circunstância, Diretor e Vice-Diretora do IFSC/USP, cujos comentários foram unânimes. “A oferta deste projeto de inclusão e de educação é uma oportunidade para alunas e alunos negros dos ensinos fundamental e médio que almejam um lugar na Universidade, um lugar de destaque na sociedade. Assim, e em paralelo, este projeto é essencial para que a USP cumpra uma de suas missões, que é transferir o conhecimento para a sociedade e, neste caso, contribuindo igualmente para a educação no Estado de São Paulo e no Brasil como um todo”, destacou Osvaldo Novais de Oliveira Junior. Corroborando com estas afirmações, a Vice-Diretora do IFSC/USP complementou “Este é projeto e uma ação que são fundamentais em termos de inclusão. Enquanto não tivermos situações igualitárias para que todos tenham os mesmos acessos, as mesmas oportunidades, os mesmos direitos, iremos sempre necessitar de ações, de programas específicos e de atitudes como esta que presenciamos hoje. Este projeto é fundamental não só em termos de ensino, como também em termos sociais e o Prof. Antonio Carlos Hernandes e sua equipe estão de parabéns.

A mesa de honra que presidiu ao lançamento do projeto “Cientistas de Amanhã - Jovens Negros” foi constituída pelos Profs. Antonio Carlos Hernandes, José Galizia Tundisi (Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia), Osvaldo Novais de Oliveira Junior (Diretor do IFSC/USP), Brno Zancheta (Professor e Vereador da Câmara Municipal de São Carlos), Débora Gonzalez Costa Blanco (Dirigente de Ensino de São Carlos) e Frank Nelson Crespilho (atual responsável pelo IEA - Polo de São Carlos).

Outras aplicações potenciais são em produtos farmacêuticos e meios filtrantes

 

SÃO CARLOS/SP - Micronutrientes - como zinco, cobre, boro e manganês - são utilizados no tratamento de sementes em diferentes culturas, como milho, feijão, soja e arroz, para melhoria da germinação e da produtividade. Tradicionalmente, compostos diluídos em água são pulverizados sobre as sementes, que também podem ser recobertas com polímeros solúveis. No entanto, nessas aplicações, os compostos sofrem degradação - pela luz solar, por exemplo, ou água da chuva - e, também, a liberação rápida pode resultar em danos à planta.
Uma tecnologia desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) permite encapsular micronutrientes em fragmentos de nanofibras que, depositadas por aerossol (spray) na superfície das sementes, liberam progressivamente os compostos durante o processo de germinação. Além de nutrientes e fertilizantes, também podem ser encapsulados hormônios vegetais - que regulam o crescimento das plantas - e bioinseticidas, por exemplo, dentre outras substâncias.
O processo emprega nanotecnologia e começa pela produção de nanofibras de acetato de celulose pela técnica de eletrofiação. Em seguida, as nanofibras, inicialmente longas, são fragmentadas por um processo mecânico, em uma espécie de liquidificador. São essas nanofibras curtas, contendo nanopartículas de micronutrientes ou outros compostos, que podem então ser depositadas sobre a superfície das sementes.
Um diferencial da tecnologia, além da possibilidade de liberação gradativa de compostos encapsulados, é o processo de obtenção das nanofibras curtas realizado em temperatura ambiente, sem a necessidade de congelamento observada em outras técnicas, o que facilita a produção e reduz custos.
A tecnologia foi desenvolvida no estágio de pós-doutorado de Paulo Augusto Marques Chagas, no Departamento de Engenharia Química (DEQ) da UFSCar, sob a supervisão de Mônica Lopes Aguiar, docente no DEQ. Ele testou a deposição por spray de nanofibras curtas contendo nanopartículas de óxido de zinco sobre sementes de soja e de grão-de-bico. Outra possibilidade é a deposição sobre folhas de plantas já desenvolvidas. A solicitação de patente já foi feita junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e, agora, a busca é por empresas interessadas em licenciar a tecnologia, nos ramos de nanotecnologia ou agropecuário, dentre outras possibilidades.
Além da aplicação agrícola já encaminhada, outros usos potenciais são na liberação controlada de fármacos - por exemplo, em curativos multifuncionais, pomadas ou em gel - e na deposição com compostos bioativos - por exemplo, antimicrobianos - sobre tecidos e meios filtrantes usados em filtros e condicionadores de ar, dentre outros dispositivos.
São inventores, além de Chagas e Aguiar, Vádila Giovana Guerra Béttega, docente no DEQ que, junto com a supervisora da pesquisa, coordena o Laboratório de Controle Ambiental, atuante no estudo de meios filtrantes há mais de 30 anos. Completam a lista de inventores Wanderley Pereira de Oliveira, egresso da UFSCar e hoje docente na Universidade de São Paulo (USP), e Felipe de Aquino Lima, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da UFSCar.
Empresas interessadas no licenciamento, ou em mais informações sobre a tecnologia, podem entrar em contato com a Agência de Inovação (AIn) da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9040.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos comunica a abertura de inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para contratação de Professor III – área de Educação Física e Professor II em caráter temporário, nos termos do inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal e da Lei Municipal nº 13.889/2006 e alterações posteriores.
As contratações poderão ocorrer durante o ano letivo de 2023, de acordo com a necessidade da Prefeitura e a medida que surgirem vagas.
As inscrições para o processo seletivo deverá ser efetuada exclusivamente pela internet de 10 a 16/03/2023, por meio do link https://cidadao.saocarlos.sp.gov.br/.
No ato da inscrição o candidato deve anexar cópia simples dos seguintes documentos: Cédula Oficial de Identidade ou Carteira e/ou Cédula de Identidade expedida pela Secretaria de Segurança, pelas Forças Armadas, pela Polícia Militar, pelo Ministério das Relações Exteriores ou Carteira de Trabalho e Previdência Social ou Certificado de Reservista ou Passaporte ou Cédulas de Identidade fornecidas por Órgãos ou Conselhos de Classe, que por lei federal, valem como documento de identidade (OAB, CRC, CRA, CRQ etc.) ou Carteira Nacional de Habilitação (com fotografia na forma da Lei n.º 9.503/97); além de documentos que comprovem os requisitos mínimos dos empregos do edital como Licenciatura Plena em Educação Física e Registro no Conselho Competente (CREF) para Professor III e diploma do Normal ou Magistério de nível médio ou Normal Superior ou Licenciatura Plena em Pedagogia para Professor II.
Não serão aceitas declarações ou qualquer outro documento que não comprovem a conclusão dos cursos definidos como requisitos mínimos até a data de  efetivação da inscrição
Antes de se inscrever o candidato deverá ler o edital em sua íntegra que estará disponível em edição ordinária (nº 2155) do Diário Oficial de 09 de março de 2023. 
A seleção será realizada pela análise da documentação apresentada, por uma Comissão designada para este fim e os candidatos habilitados serão  classificados em ordem  decrescente pela pontuação final.
O resultado final preliminar da seleção será divulgado no dia 25/03/2023 por meio de publicação no Diário Oficial do Município (www.saocarlos.sp.gov.br). O resultado final da seleção será divulgado no dia 01/04/2023 também por meio do Diário Oficial do Município.

Evento teve a participação de representantes da Universidade, do HU-UFSCar e dos formandos

 

SÃO CARLOS/SP - No final de fevereiro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou evento de encerramento da terceira turma da Residência em Clínica Médica, que teve início em 2021. Os quatro médicos residentes receberam a certificação de conclusão que lhes conferiu o título de Especialistas em Clínica Médica. Além dos residentes, o evento teve a participação da Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis; da Pró-Reitora de Extensão da Universidade, Ducinei Garcia; da Coordenadora da Comissão de Residência Médica da UFSCar, Silvana Chachá; do Gerente de Ensino de Pesquisa do Hospital Universitário da UFSCar, Thiago Russo; da Coordenadora do Programa de Residência em Clínica Médica da UFSCar, Alice de Queiroz Miguel; e da Chefe do Departamento de Medicina da UFSCar, Cristina Helena Bruno. 
O Programa de Residência Médica da UFSCar foi planejado para o treinamento em serviço nos três níveis de atenção à saúde, no qual o médico em treinamento adquire vivências e habilidades para cuidar de pacientes clínicos, conquistando independência e responsabilidade de forma progressiva. A maior parte das atividades é realizada no Hospital Universitário (HU) e alguns estágios ocorrem em serviços parceiros, sempre sob supervisão qualificada e integral, garantindo o cuidado seguro e eficaz ao paciente, bem como o adequado desenvolvimento técnico e humano, em ambiente pautado por diretrizes éticas e científicas. A duração do curso é de dois anos e foram ofertadas bolsas de residência concedidas pelo Ministério da Educação (MEC). A especialidade médica é dedicada ao diagnóstico, tratamento e reabilitação de adultos.
O médico especialista nessa área atua em um amplo e abrangente espectro de cuidados no processo saúde-doença, sendo reconhecido como especialista em diagnóstico, tratamento de doenças crônicas e em promoção da saúde e prevenção de doenças, não estando limitado a um tipo específico de problema médico ou sistema. A conclusão da residência em Clínica Médica permite ao profissional a atuação como internista e a formação em outras especialidades clínicas que têm a Clínica Médica como pré-requisito. 

Novas turmas
Os processos seletivos para ingresso são anuais por meio do concurso nacional promovido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Os interessados devem acompanhar o site do HU-UFSCar (https://bit.ly/3IJmDnQ) para conhecimento sobre o cronograma e abertura de edital.
Mostra pode ser vista até 31 de março; entrada é gratuita

 

SOROCABA/SP - Até 31 de março, no saguão da Biblioteca Campus Sorocaba (B-So), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o fotógrafo Marcelo Nascimento apresenta a exposição "Mulheres na Batalha". A mostra reúne 25 fotografias emolduradas que retratam mulheres reais de Sorocaba e de cidades da região. O objetivo é refletir sobre a valorização da mulher e de seu trabalho, além de discutir sobre as questões de gênero que permeiam a sociedade.
A mostra exalta a presença da mulher em diferentes espaços de atuação, com singularidade e força. A diversidade também é destaque, por meio de: cores, cabelos, idades, roupas, jeitos, profissões e ocupações, sorrisos e belezas.
A exposição pode ser visitada nos horários de funcionamento da B-So, de segunda a quinta-feira, das 13 às 22 horas, e às sextas-feiras, das 9 às 18 horas. A entrada é gratuita.

BRASÍLIA/DF -  A revogação do novo ensino médio foi discutida nesta terça-feira (7) em reunião do presidente Lula com entidades de trabalhadores da educação, no Palácio do Planalto. O pleito foi apresentado ao presidente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

O novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e ampliar a educação em tempo integral, mas a implementação enfrenta desafios estruturais, resistência e até desconhecimento por parte da população.

"A ideia é revogar o entulho do golpe. O novo ensino médio veio, por imposição, através de uma Medida Provisória, por um governo que não tinha legitimidade popular, sem qualquer diálogo com os setores da área de educação. Apresentamos a demanda de revogação do ensino médio e da Base Nacional Comum Curricular, afirmou Heleno Araújo, presidente da CNTE, à Agência Brasil. Segundo ele, Lula foi sensível aos problemas apresentados e prometeu analisar melhor o pedido.

Na semana passada, o ministro da Educação, Camilo Santana, evitou falar em revogação, mas disse que um grupo de trabalho será criado para reunir todos os setores educacionais interessados e discutir o andamento do novo ensino médio.  “Não é questão de revogar. O [novo] ensino médio está em andamento. O que nós estamos colocando é criar um grupo de trabalho, que será oficializado por portaria. Vamos reunir todos os setores para discutir”, afirmou o ministro.

Em nota, o MEC reconheceu que houve falta de diálogo no processo que levou à promulgação da lei do novo ensino médio e explicou como vai funcionar o grupo de trabalho. "O grupo será formado por setores sociais diversos, como as entidades representativas de classe, estudantes, professores, comunidade acadêmica, secretários estaduais e municipais de todos os estados brasileiros, com objetivo de estabelecer o diálogo democrático, numa discussão coletiva e qualificada por meio de pesquisas, consultas públicas, seminários e outras ferramentas que nos permitam tomar decisões embasadas. A questão preponderante é sobre como garantir o melhor Ensino Médio para o país, com justiça e, principalmente, igualdade", diz a pasta.

Carta aberta

Mais de 300 entidades ligadas à educação também fizeram uma carta aberta essa semana pedindo a revogação do novo ensino médio. No documento, que descreve 10 dos principais problemas da lei, os representantes dessas instituições alegam que o novo modelo vai na contramão de todos os estudos ligados à área e afirmam que o processo foi feito de maneira unilateral, sem espaço para o diálogo com a comunidade escolar.

Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. São os chamados itinerários formativos. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

"Foi vendida a ideia de que o aluno poderia escolher entre cinco itinerários formativos, o que não acontece na prática. O aluno está sendo empurrado a fazer itinerário que a escola oferece, e nenhuma escola oferece os cinco itinerários formativos previstos", critica Araújo.

A implementação do novo ensino médio ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias. Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Essa ampliação da carga horária é uma forma de fazer com que as escolas ofereçam ensino integral aos seus estudantes, mas profissionais da educação criticam a falta de estrutura mínima.

"A lei exige uma ampliação da carga horária, para forçar a ampliação do tempo integral. As escolas ainda não têm estrutura para assegurar isso. Essa situação, muitas vezes, por conta da desigualdade social do país, faz com que alunos abandonem os estudos porque não conseguem acompanhar a carga horária. Em Pernambuco, por exemplo, mais de 800 mil jovens entre 15 e 29 anos não concluíram o ensino médio, enquanto aqueles que concluíram ou estão matriculados somam 341 mil", aponta o presidente da CNTE.

Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.

Escolas Cívico-Militar

Durante a reunião com a CNTE, Heleno Araújo afirmou que Lula também se comprometeu a descontinuar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militar (Pecim), criado em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro. "A ideia, segundo relatou o presidente, é não abrir para novas adesões ao programa daqui em diante, mas sem necessariamente desmanchar o que foi feito", afirmou o dirigente sindical.

Até o fim do ano passado, cerca de 200 escolas públicas de todo o país haviam aderido ao programa do governo federal, que oferece capacitação pedagógica aos militares, certificação das escolas e envio de recursos para melhorias estruturais nas unidades. Em janeiro, o governo já havia publicado portaria extinguindo a diretoria responsável pelas escolas cívico-militares no Ministério da Educação (MEC). A estrutura era vinculada à Secretaria de Educação Básica do ministério.

O modelo cívico-militar é diferente do modelo das escolas militares mantidas pelas Forças Armadas. De acordo com o MEC, as secretarias estaduais de Educação continuam responsáveis pelos currículos escolares, que é o mesmo das escolas civis. Os militares, que podem ser integrantes da Polícia Militar ou das Forças Armadas, atuam como monitores na gestão educacional, estabelecendo normas de convivência e aplicando medidas disciplinares, mas, em tese, não podem interferir no ensino.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

Duas estudantes da Universidade estão entre os dez candidatos classificados para o 10ª Cargill Global Scholars Program (CGSP)

 

SÃO CARLOS/SP - As estudantes Lara Souza Martins Fernandes, do curso de Engenharia Mecânica, e Bianca Chicarelli Alcântara, do curso de Engenharia de Produção, ambas do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foram selecionadas para a 10ª edição do Cargill Global Scholars Program (CGSP), programa de desenvolvimento de liderança e networking, que envolve alunos de seis países - entre eles, o Brasil -, promovido pela maior multinacional privada na área de alimentos, agricultura e gerenciamento de riscos.
O CGSP é um programa de bolsas de estudos com duração de dois anos que fornece apoio financeiro a estudantes de graduação em países específicos. As estudantes da UFSCar contam que os participantes do Cargill Global Scholars recebem uma bolsa de até US$ 5 mil para ajudar a cobrir despesas relacionadas ao Ensino Superior, incluindo custos de matrícula, livros, intercâmbios e outras oportunidades de interesse do aluno. O programa promove o desenvolvimento de liderança por meio de seminários, eventos de networking, um componente de orientação individual (mentorship) e uma ativa rede de antigos participantes.  
Além das atividades no Brasil, graduandos de outros países - todos vencedores do Cargill Global Scholars em seus respectivos países -, também realizaram treinamentos sobre confiança, coaching, trabalho em equipe e a expansão de suas perspectivas globais. "A seletiva ocorre em seis países - Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e EUA. Todo ano são escolhidos dez alunos por país; em 2022 foram contemplados alunos de cinco instituições brasileiras diferentes", conta Lara Fernandes. 
A seleção é composta por duas fases. A primeira delas é a inscrição, que inclui, entre outros documentos, o histórico escolar e duas cartas escritas pelo candidato, descrevendo um momento decisivo de sua vida e uma causa social que está "perto do seu coração" e o que o candidato faria para ajudá-la. A segunda fase consiste em uma entrevista online em Inglês.

Atividades do Programa
O Programa da Cargill tem duração de dois anos. "No primeiro é realizado o seminário In-Country (etapa nacional), no qual os alunos passam cerca de cinco dias na cidade de São Paulo e recebem treinamentos sobre liderança, inovação e comunicação e conhecem seus mentores nacionais", conta Lara Fernandes. "No último dia, conhecemos nossos mentores, que nos acompanharão na primeira mentoria por meio de encontros mensais durante um ano", completa Bianca Alcântara.
No segundo ano, os alunos integram a etapa internacional do Programa, com um seminário de Liderança Global, com os participantes do mundo todo, quando cada bolsista participa de um projeto em equipe e conhece seu mentor internacional", detalha Fernandes. Segundo as estudantes, a previsão é de que o evento deste ano ocorresse presencialmente nos Estados Unidos, mas, devido à fila de espera para o visto norte-americano, o seminário internacional será híbrido, e ocorre no mês de julho. "Estaremos em São Paulo presencialmente com os outros scholars do Brasil e lá teremos atividades online com os scholars de outros países", afirma Alcântara.

BenefíciosAs estudantes da UFSCar, por enquanto, completaram um ano no Programa. "Mas os benefícios que recebi já são incalculáveis", comemora Lara Fernandes. "Neste ano fui capaz de me autoconhecer de maneira profunda, melhorar meus pontos fracos, fortalecer meus pontos fortes, fazer networking com outros alunos do programa, melhorar minhas habilidades de liderança e comunicação e aprender sobre o mercado de trabalho e sobre a vida com um grande líder da Cargill".
Para Bianca Alcântara, "por se tratar de um programa com duração de dois anos, os benefícios também são prolongados e recebidos no decorrer de toda essa trajetória". Ela ressalta que, além dos momentos de seminário e mentoria, "o programa permite que a gente desenvolva habilidades que serão utilizadas por toda nossa trajetória pessoal e profissional, além de proporcionar um networking com pessoas incríveis a nível internacional".
Para Fernandes, ser aluna da UFSCar foi crucial para a participação no programa. "Graças às oportunidades que tive estudando na UFSCar, pude me desenvolver até me tornar apta para ser escolhida entre uma das bolsistas do programa".
Alcântara conta que soube da seleção através de conhecidos que já haviam participado do programa. Segundo ela, "o próprio convênio da UFSCar com o programa permitiu minha inscrição e participação, sendo, portanto, essencial para que a oportunidades existisse", explica a estudante, que acompanhou a divulgação pelas redes sociais da Secretaria Geral de Relações Internacionais (SRInter) da Universidade. Ela destaca que, além do ensino no curso de graduação, fazer parte de grupos extracurriculares, especialmente o Centro Acadêmico (CAEPS) e o Programa de Educação Tutorial (PET), ambos do curso de Engenharia de Produção, também contribuiu para sua participação. "Sem essas oportunidades que eu encontrei dentro da UFSCar e abracei, eu não teria um repertório tão completo de experiências que possibilitou minha aprovação no programa".

Informações
Mais informações sobre o Cargill Global Scholars Program (CGSP) estão no site www.cargillglobalscholars.com. Já as iniciativas de internacionalização da UFSCar podem ser conhecidas no site www.srinter.ufscar.br ou nas redes sociais da SRInter: Facebook (fb.com/UFSCarSrinter) e Instagram (@srinter_ufscar).
Objetivo é avaliar experiência de um plano de aleitamento materno

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo avaliar a experiência de implementação de um plano de aleitamento com gestantes. O estudo está convidando voluntárias, a partir da trigésima quinta semana de gravidez, para uma consulta sobre amamentação. O projeto é realizado pela graduanda Beatriz Guimarães Silva, sob orientação de Natalia Sevilha Stofel, docente do DEnf.
O plano de aleitamento da gestante é um documento escrito que contempla as formas que a pessoa deseja para o seu processo de amamentação. "Ele é o mesmo para todas as gestantes e, após orientação prévia, a pessoa irá assinalar aquilo que deseja, explica Beatriz Silva. 
De acordo com a pesquisadora, o documento é semelhante a um plano de parto, mas envolve temas relacionados à amamentação. São questões que abordam, por exemplo, a oferta, ou não, de bicos artificiais, que a mama só seja tocada com consentimento, que há o desejo de amamentar na primeira hora de vida, dentre outros apontamentos. O plano de aleitamento deve ser direcionado aos profissionais da maternidade que atuam no atendimento à gestante.
"Esse plano ainda não é uma realidade, então, com a pesquisa, iremos propor que seja implementado no pré-natal. Logo, a pessoa terá contato com o plano durante as consultas, preencherá e entregará para a maternidade", detalha. "A pesquisa possibilitará avaliar a necessidade de se aplicar o plano de aleitamento durante o pré-natal, o que vai trazer benefícios à família pois, por meio dele, irá expressar os seus desejos e direitos durante a amamentação, gerando assim um documento que deve ser respeitado", complementa Silva sobre a importância do estudo.

Consultas
Para realizar o estudo, gestantes, a partir de 18 anos de idade e 35 semanas de gestação, são convidadas para consulta individual - online ou presencial - em que serão abordadas as principais questões de aleitamento, como a importância da amamentação, pega correta, adaptação à amamentação e possíveis manejos. Ao final, as voluntárias receberão auxílio no preenchimento do plano. Interessadas devem entrar em contato com a pesquisadora pelo WhatsApp (16) 99730-2924 até o mês de julho.
A pesquisa é realizada no âmbito do Grupo de Orientação e Cuidado em Aleitamento (GOtAS) da UFSCar, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 55688522.6.0000.5504).

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