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SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), protocolou um projeto de lei que prevê a implantação do “Programa Jovem Economista” nas escolas da rede municipal de ensino.


Bruno Zancheta destacou que esse projeto de lei tem como principal finalidade educar, planejar e promover atividades que tratem de questões econômicas nas escolas municipais, por meio de aulas extracurriculares e temas transversais. Esse programa pode ser feito por meio de parcerias com empresas, entidades do terceiro setor entre outros órgãos.


"O Programa Jovem Economista tem um objetivo muito claro: levar educação financeira aos alunos da rede municipal de ensino, ensinando conceitos básicos de economia, presentes nos noticiários e em situações cotidianas, afinal, esses conhecimentos serão utilizados durante toda sua vida. Desta forma, o projeto Jovem Economista viabiliza uma realidade mais agradável e um futuro mais próspero aos cidadãos são-carlenses”, finalizou o parlamentar.

Aulas ocorrem em maio de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), quase 1 bilhão de pessoas no mundo são portadoras de deficiência, sendo que as crianças representam cerca de 10% desse contingente. Tendo em vista a promoção de políticas de inclusão nos mais diversos ambientes, desde a década de 90, no Brasil, as escolas têm passado por um processo de readequação inclusiva, com o intuito de promover a Educação Básica igualitária, permitindo que as crianças com deficiência sejam inseridas no processo de ensino-aprendizagem convencional, desde que haja suporte à elas, se necessário. No caso das crianças surdas, por exemplo, com as políticas educacionais inclusivas e a alteração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esse grupo passou a ter direito à educação bilíngue (Libras/Língua Portuguesa).
Porém, devido à falta de direcionamento de profissionais para atuação específica nessa área, a implementação dessa ideologia requer ajustes no currículo e formações continuadas para os educadores. "Atualmente, nós vemos em salas de aula, na rede de ensino, o pedagogo, que tem uma habilitação mais generalista, proporcionada pelo curso ou por uma introdução à Língua de Sinais. Para que tenhamos uma base curricular que atenda a uma modalidade bilíngue, precisamos de profissionais preparados para o mercado, para além da interpretação", explica Vanessa Martins, coordenadora do curso de bacharelado em Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Ainda de acordo com a professora, o ideal é que profissionais habilitados auxiliem na aquisição da linguagem e do conteúdo, em Libras. "90% das crianças surdas são filhas de pais ouvintes, portanto elas aprendem uma gestualidade caseira diferente da Língua de Sinais, necessária para que o professor possa dimensionar conteúdos. A inclusão é mais do que ter a pessoa surda na escola, requer investir em formação para que o estudante possa ter condições de ingressar em uma universidade um dia. O baixo número de alunos surdos no Ensino Superior é um sinal de que há uma defasagem de escolaridade adequada para possibilitar uma continuidade da vida escolar. Queremos permitir que, assim como um indígena e um estrangeiro, o aluno surdo adquira o Português como sua segunda Língua e tenha todo o conteúdo pensando especificamente para o modo de aprender dele, refletindo no futuro", defende.
Com o intuito de capacitar profissionais e estabelecer metas para o desenvolvimento do ensino bilíngue, considerando a diversidade, a UFSCar oferece a "Formação continuada em Pedagogia Bilíngue para alunos surdos". As inscrições estão abertas. Serão encontros remotos síncronos nos dias 6, 7, 20 e 21 de maio. A formação de 60 horas, é voltada para professores bilíngues, instrutores de Libras e intérpretes educacionais dos anos iniciais do Ensino Fundamental, sendo que profissionais surdos também podem participar.
Informações sobre investimento e disciplinas podem ser obtidas no site www.pedagogiabilingue.faiufscar.com.
Projeto realizado pela estudante já avaliou mais de 3,4 mil aplicativos voltados à saúde

 

SÃO CARLOS/SP - A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) anunciou recentemente as vencedoras da 4ª edição do Prêmio "Carolina Bori Ciência & Mulher", que nesta edição premiou a categoria "Meninas na Ciência", cujas pesquisas de Iniciação Científica demonstraram criatividade, boa aplicação do método científico e potencial de contribuição com a ciência no futuro. Dentre as finalistas na área de Ciências Biológicas e da Saúde estava Beatriz Suelen Ferreira de Faria, graduanda do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 
O projeto atual desenvolvido pela estudante - "Aplicativos disponíveis em lojas online brasileiras voltados para saúde e bem-estar dos trabalhadores: uma busca sistemática" - tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O objetivo da pesquisa é avaliar a disponibilidade e a qualidade dos aplicativos móveis de saúde (mHealth) voltados para saúde e bem-estar dos trabalhadores. "Pensando na importância que a autogestão tem na saúde dos trabalhadores e o impacto dos aplicativos de saúde, o intuito do projeto é identificar possíveis lacunas nessa área a fim de possibilitar avanços e melhorias para a saúde dos trabalhadores", explica Tatiana Sato, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar e orientadora do estudo.
Beatriz Faria aponta que o projeto já identificou, até o momento, 3.456 aplicativos disponíveis nas lojas online que utilizavam as palavras-chave selecionadas para realizar a busca. "Dentre eles, identificamos os três melhores aplicativos que apresentaram maior pontuação em relação à sua qualidade na escala que utilizamos", explica. A professora afirma que os aplicativos podem ser usados pelos trabalhadores e oferecem dicas de exercícios, com avatares e vídeos explicativos, estimulam a realização de pausas no trabalho com variação postural e interrupção de longos períodos de sedentarismo no trabalho. "Esses aspectos podem ajudar os trabalhadores a reduzirem os sintomas e desconfortos quando usados com certa regularidade", complementa Sato.
O estudo, que teve início em maio de 2022, deve ser finalizado até o próximo mês de abril. 

Meninas na Ciência
A premiação recebeu indicações de 446 candidatas de 223 instituições de todas as regiões do País. Foram 126 indicadas para a categoria Ensino Médio e 320 para a Graduação, categoria subdivida entre três grandes áreas do conhecimento: Biológicas e Saúde (126), Engenharias, Exatas e Ciências da Terra (103) e Humanidades (91). A vice-presidente da SBPC, Fernanda Sobral, em entrevista sobre o prêmio, destacou a grande diversidade dos trabalhos desenvolvidos e da origem das candidatas de instituições públicas e privadas.
"É muito gratificante e motivador receber esse reconhecimento e o recebo em nome de todas as meninas e mulheres pesquisadoras e cientistas da nossa Universidade. É um prazer enorme estar inserida nessa área e conseguir contribuir de alguma forma para a pesquisa do nosso País", destaca a graduanda, que tem uma trajetória de dedicação no ensino público, sempre reconhecida em projetos voltados a estudantes de baixa renda e considerados jovens talentos. Na UFSCar, ela atua como membro do Grupo de Pesquisa "Fisioterapia na Saúde do Trabalhador" e do Laboratório de Fisioterapia Preventiva e Ergonomia (LAFIPE), coordenado por Sato. 
"A Beatriz é uma menina fantástica. Ela estar entre as finalistas no prêmio nos incentiva a continuar trilhando nosso caminho para que mais e mais meninas e mulheres recebam o destaque que merecem no meio científico e acadêmico", celebra a professora.

SÃO CARLOS/SP - Uma parceria entre o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), Editora da Universidade de São Paulo (EdUsp), Editora PeirópoliS, Estação Ciência , USP PRCEU, Sistema de Bibliotecas do Município de São Carlos (SIBI) e o Museu da Ciência  de São Carlos Professor “Mário Tolentino”, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), promove no próximo sábado (04/03), às 16h, no auditório do CDCC, o lançamento do livro “Novo Guia Completo dos Dinossauros do Brasil” e a palestra Dinossauros do Brasil – 170 milhões de anos de evolução. 
O livro mapeia os dinossauros que viveram no que é hoje o território brasileiro. A obra que é uma viagem no tempo para observar o início da vida e de sua diversidade.
O autor Luiz Eduardo Anelli, paleontólogo, professor do Instituto de Geociência da USP e ganhador do Prêmio Jabuti por outra obra sobre dinossauros, será o palestrante e estará disponível para autografar os livros que poderão ser adquiridos. 
Segundo Anelli, os dinossauros não dominaram a fauna logo em seguida à sua origem, pois, na época, já havia grandes e impetuosos animais. “No início, miúdos e delicados, os dinossauros tiveram de aguardar trinta milhões de anos até que a fauna carnívora e herbívora concorrente de grandes arcossauros fosse dizimada por mudanças climáticas, pelo impacto de um asteroide e finalmente por um extenso vulcanismo. Não havia competições. O que estava em falta eram espaços desocupados”.
Durante o lançamento também estará disponível ao público diversos objetos relacionados aos dinossauros, que poderão ser manipulados e ajudarão a compreender esses gigantes.
A atividade é gratuita e livre para todas as idades.


LUIZ EDUARDO ANELLI – O paleontólogo e escritor brasileiro Luiz Eduardo Anelli é conhecido por seus livros de divulgação científica sobre dinossauros brasileiros. Anelli é biólogo graduado pela Universidade Estadual de Londrina em 1989, mestre e doutor em paleontologia pelo Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, onde ministra disciplinas de graduação e pós-graduação desde 1996. Coordena há 20 anos a Oficina de Réplicas do Instituto de Geociências e foi o idealizador e curador da exposição Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos, no Parque do Ibirapuera, em 2006, visitada por 550 mil pessoas.
Montou as primeiras réplicas de esqueletos de dinossauros na cidade de São Paulo, incluindo o Allosaurus fragilis (Instituto de Geociências). Em Santo André, montou o esqueleto do Tyrannosaurus rex, o único esqueleto completo do grande predador em exposição permanente na América do Sul. Em São José dos Campos foi responsável pela produção da réplica do nosso maior dinossauros predador, o Oxalaia quilombensis.
Anelli é um defensor do ensino de paleontologia nas escolas, onde o tema é pouco abordado até mesmo pelas disciplinas nas quais deveria ser assunto, como Biologia e Geografia. Divulgador científico nacional, reitera que a paleontologia foi toda construída sobre a ciência do hemisfério norte e que as escolas precisam conhecer e ensinar a pré-história do Brasil. Considera que a forma como os dinossauros são mostrados no cinema e em brinquedos contribui para a visão equivocada que se tem deles, de seres cruéis e violentos, e muitas vezes considerados um “brinquedo de menino”. Há uma preocupação em seus livros de não mostrar dinossauros de forma violenta e agressiva, mas sim como animais complexos e vibrantes. Anelli também defende que tanto quanto eram maravilhosos, os dinossauros podem nos levar para lugares incríveis do tempo da sua existência em terras brasileiras, e que conhecer a história profunda de um país é a forma mais eficiente de olhar para o futuro.

Pesquisas da UFSCar indicam problemas e evidenciam a importância de cuidar de quem cuida

 

SÃO CARLOS/SP - Há três anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrou seu primeiro caso de Covid-19. Desde então, são mais de 698 mil as mortes pela doença no País, dentre as quais as de cerca de 1,3 mil profissionais de Medicina e Enfermagem, segundo estudo recente da Fundação Oswaldo Cruz. No mundo, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 115 mil profissionais de Saúde perderam a própria vida lutando contra a pandemia.
Neste contexto, como está a saúde desses trabalhadores e trabalhadoras? Como foi vivenciar a perda de colegas e pacientes ao longo da pandemia? Como cuidar de quem cuida?
Buscando responder a essas e outras questões, pesquisas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se dedicaram a avaliar como a pandemia impactou a saúde física, mental e emocional dos profissionais que atuaram no cenário de combate ao novo coronavírus. Dentre os resultados, destacam-se quadros de esgotamento físico e mental, dores e relatos de sentimentos de angústia, baixa qualidade de vida e sobrecarga de trabalho. Os estudos, nas áreas de Medicina, Fisioterapia e Psicologia, foram realizados por equipes da UFSCar junto a profissionais em diferentes regiões do Brasil.

Resultados Um dos estudos, coordenado por Tatiana Sato, professora e pesquisadora no Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, evidenciou presença intensa de quadros de exaustão e estresse entre profissionais de todo o País, além de má qualidade de sono, sintomas depressivos e dores pelo corpo. A pesquisa teve participação de 125 profissionais da rede pública, que responderam a questionários online, ao longo de 2021 e 2022. Os resultados mostraram que 86% sofrem com burnout - distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante - e 81% com estresse. Por outro lado, a maioria desses profissionais vê grande sentido nos serviços que prestam à sociedade.
Em relação ao clima de trabalho, 75% das pessoas participantes avaliaram negativamente as demandas emocionais ligadas ao trabalho, 61% criticaram o ritmo do serviço e 47% reprovaram a sua imprevisibilidade. Outros dados, relacionados a comportamentos ofensivos, chamaram a atenção do grupo responsável pela pesquisa: 15% das pessoas entrevistadas foram afetadas por atenção sexual indesejada; 26% foram ameaçadas e 9% sofreram de fato violência física; e 17% reportaram bullying.
Pelo lado positivo, destaca-se que mais de 90% dos participantes acreditam realizar um trabalho muito significativo e cerca de 80% se dizem comprometidos com o trabalho, mesmo diante de um clima tão estressante. Artigo resultante da pesquisa, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado na revista Healthcare e pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3xdLXg9).
Outra pesquisa, que teve a participação das docentes do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar Esther Angélica Luiz Ferreira e Cristina Ortiz Sobrinho Valete, junto com pesquisadores de outras instituições, abordou a experiência de profissionais que acompanharam pacientes em seus últimos dias de vida durante a pandemia. O estudo teve a participação de 102 profissionais em vários estados brasileiros e indicou o sentimento de angústia em 69,6% deles e percepção de baixa qualidade de vida em 64,7%.
Entre julho e outubro de 2020, foram coletados dados com 41 profissionais da área médica, 36 de Fisioterapia e 25 de Enfermagem. A autopercepção de angústia foi 37% mais frequente entre profissionais da área médica e 42% mais frequente quando houve desacordo com o cuidado oferecido. A baixa qualidade de vida foi 43% mais frequente nos casos em que houve falta de tempo para conversar com a família do paciente. Por outro lado, a compreensão de que o cuidado médico oferecido foi suficiente reduziu em 30% essa percepção de baixa qualidade de vida. Um artigo sobre a pesquisa, publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3XlJbjz).
No Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação buscou compreender em que medida o trabalho durante a pandemia influenciou a saúde mental dos profissionais da Atenção Básica de Saúde (ABS) de São Carlos (SP). O estudo teve a participação de 30 profissionais, entre o final de 2021 e o começo de 2022, e os resultados indicaram que as pessoas participantes enfrentavam diariamente, dentre outras questões, sobrecarga, estruturação inadequada de processos de trabalho, dores no corpo, relações de trabalho fragilizadas e baixa qualidade de sono, além de reconhecimento e valoração do trabalho ausentes ou insuficientes. O estudo foi realizado por Israel Rienzo, sob orientação de Luciana Fioroni, no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (Pibic-Af), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Cuidar de quem cuida
Tatiana Sato aponta que o trabalho de profissionais de Saúde apresenta comumente uma rotina exaustiva - com longas horas em pé e ritmo de trabalho acelerado, dentre outras características -, que foi amplamente afetada pelas demandas de urgência e emergência da pandemia. A docente indica como os resultados da pesquisa que coordenou evidenciam a necessidade de pressionar as autoridades por melhorias nas condições de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). "Profissionais abalados física e mentalmente nem sempre conseguem oferecer o melhor atendimento possível à população. São necessárias mais contratações, melhores remunerações, jornadas menos exaustivas, treinamentos adequados e criação de redes de suporte. O profissional de Saúde também precisa ser visto como um trabalhador e merece nossa atenção", conclui.
Cristina Ortiz, por sua vez, destaca como a morte de um paciente também significa luto para o profissional e que, se esse luto não é vivido de maneira adequada, pode acarretar desequilíbrios. "Encontramos sinais muito fortes de que as coisas precisam ser modificadas de alguma forma. O cuidado à saúde, de forma integral, desses profissionais precisa ser considerado pelos sistemas em que estão inseridos. Eles podem adoecer muito rapidamente, e leitos e equipamentos sem profissionais não permitem, inclusive, o enfrentamento de uma pandemia", registra.
Luciana Fioroni conclui que "experienciar o trabalho e inventar novos modos de condução de territórios do cuidado perpassa a ruptura dos modos de subjetivação do trabalho em que os trabalhadores são reduzidos a operadores de uma técnica que, estando descontextualizada do cuidado, apesar de parecer garantir caminhos seguros, apenas burocratiza e esconde os fluxos singulares da vida".
Essas pesquisas e seus resultados serão tema do Na Pauta Entrevista que vai ao ar no dia 28 de fevereiro, a partir das 8 horas, no canal UFSCar Oficial no YouTube (www.youtube.com/@UFSCarOficial) e demais canais de comunicação pública da Universidade. Acompanhe.

BRASÍLIA/DF - Já está disponível no Portal Acesso Único a lista de aprovados no primeiro processo seletivo de 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que reúne vagas de instituições públicas de ensino superior.

O período para matrícula dos convocados começa nesta quinta-feira (2) e vai até 8 de março. No total, foram oferecidas 226 mil vagas, em 128 instituições públicas do país, das quais 63 são universidades federais.

Para tentar uma vaga, os candidatos usaram a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022.  Além de ter feito a prova, os interessados não podem ter zerado a nota de redação nem ter feito o exame como treineiros.

Lista de espera

Quem não foi convocado na chamada regular tem até o dia 8 de março para manifestar interesse na lista de espera. A convocação dos candidatos pelas instituições de ensino está prevista para ocorrer a partir de 13 de março.

Pelo Sisu, o candidato pode escolher até duas opções de curso. Nesta edição, a plataforma do MEC teve 1.073.024 inscritos, um aumento de 1,8% em relação à mesma edição do ano anterior, que teve 1.054.474 inscritos.

Confira o cronograma do Sisu:

  • 28 de fevereiro - resultado da chamada regular;
  • 2 a 8 de março - matrícula da chamada regular;
  • 28 de fevereiro a 8 de março - prazo para participar da lista de espera.
  • 13 de março - convocação dos candidatos em lista de espera pelas instituições a partir desta data

 

 

Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil 

Equipe também conheceu um sistema agroflorestal agroecológico parceiro do Núcleo

 

SOROCABA/SP - No início de fevereiro, o Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu estudantes e professores da Universidade de Takushoku, situada em Tóquio, no Japão, juntamente com integrantes da ONG japonesa, Versta. O objetivo foi conhecer o Núcleo de Agroecologia Apetê Caapuã (NAAC), coordenado pelo professor Fernando Silveira Franco, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So), e também visitar um sistema agroflorestal agroecológico de um dos agricultores parceiros do Núcleo.
"Foi muito emocionante ver o entusiasmo dos jovens estudantes de uma realidade tão distante da nossa, ao conhecer nossas experiências. E pudemos sentir como estão despertos para a importância da conservação das florestas e do cuidado com as pessoas, para o futuro do planeta. Ficamos muito honrados com a visita deles e agradecidos pelo apoio que a Versta tem dado ao projeto SAF Juçara, no Vale do Ribeira, desde 2010, uma região tão rica em sociobiodiversidade, que ao mesmo tempo passa por grandes dificuldades socioeconômicas, uma contradição que acreditamos ser possível diminuir e melhorar a qualidade de vida das pessoas a partir da contribuição da Agroecologia e das agroflorestas", destaca o professor da UFSCar.
A Versta é uma ONG focada no aumento da produção agrícola sustentável no mundo, com base na Agroecologia e na implementação de sistemas agroflorestais. Sua principal missão é o desenvolvimento da produção de alimentos sem prejuízos ao meio ambiente, diferente de como vem sendo feito por séculos. Há 12 anos, a Versta mantém parceria com o NAAC da UFSCar e outras entidades, apoiando o sistema agroflorestal "SAF Juçara", com agricultores e agricultoras familiares do Vale do Ribeira, no entorno do Parque Estadual Carlos Botelho. "Continuaremos trabalhando juntos para realizar a meta de prevenir o aquecimento global, promover o SAF e comercializar o fruto da palmeira Juçara", afirma Yoshikazu Onose, Diretor Executivo da ONG.
Da Universidade de Takushoku, participaram da visita estudantes dos cursos de Relações Internacionais e Agronomia. Atualmente, a Universidade está trabalhando no projeto 2030 New Orange, que procura estimular as relações humanas entre a sua comunidade universitária e a população internacional. "Foi muito estimulante interagir com alunos que têm aspirações mais elevadas do que nós. Aprendi muito, principalmente na área de Agroecologia, que me interessa e gostaria de aprender mais. Mais uma vez, muito obrigado por nos proporcionarem esta oportunidade de troca", diz Anna Aida, estudante do terceiro ano, no Departamento de Ciências Agrícolas, da Universidade de Takushoku.
"O NAAC, com apoio da UFSCar, procura manter os projetos com a Versta e com a Universidade de Takushoku, como já vêm acontecendo durante os últimos 12 anos, a fim de promover meios de produção sustentáveis e a agricultura familiar. Sendo que, além das ações de apoio e extensão, já foram realizados TCCs, dissertações, teses e publicações a partir dos resultados obtidos pelos projetos ao longo desse tempo", conclui o coordenador do Núcleo.

O objetivo é ampliar a aprendizagem dos estudantes em competências como raciocínio lógico, pensamento científico, lógica de programação, entre outras habilidades 

 

As escolas Sesi de São Carlos estão com inscrições abertas para um curso gratuito de programação e robótica voltado exclusivamente para alunos da rede pública de ensino, mediante autodeclaração de baixa renda na inscrição online. Estudantes com idade entre 8 e 15 anos podem se cadastrar nas vagas que serão preenchidas por ordem de inscrição. 

Durante 15 encontros presenciais, de 90 minutos cada, serão ensinados conceitos básicos de programação, automação e princípios da robótica. O objetivo é ampliar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos de escolas públicas nas seguintes competências: Pensamento científico, crítico e criativo; Pensamento computacional (raciocínio lógico, lógica de programação); Resolução de situação-problema; Cultura Maker e projetos de autoria; e Trabalho em equipe (colaboração, respeito, empatia, etc).  

Para o desenvolvimento das atividades práticas, os estudantes vão aprender a manusear um editor de programação por blocos (software Microsoft MakeCode) e criar projetos na placa processadora Micro:bit. Também receberão material didático desenvolvido pela Fundação Micro:bit e adaptado pelo SESI São Paulo.  

 

Confira as unidades escolares do SESI-SP que vão oferecer o curso na região. 

 

 

Escola SESI de São Carlos – Jardim Itamarati
Rua Mauro Tomaze, 455 - Jd. Itamarati | Telefone: (16) 3361-5345 

 

Período de inscrições: até 03 de março de 2023 

 

Dias e horários das aulas:  

Kids (08 a 11 anos) 

Turma 1: Segunda e quarta, das 08h às 10h 

Turma 2: Terça e quarta, das 13h às 15h 

Teens (12 a 15 anos) 

Turma 3:  Segunda e quinta, das 10h às 12h 

Turma 4: Terça e quarta, das 15h às 17h 

 

Duração do curso: de março até abril 

 

 

Os interessados devem efetuar inscrição no site de acordo com a faixa etária: https://saocarlos.sesisp.org.br

 

 

 

 

Escola SESI de São Carlos – Vila Izabel
Rua Cel. José Augusto de Oliveira Salles, 1325 – Vila Izabel | Tel. (16) 3306-1072 

 

Período de inscrições: até 03 de março de 2023 

 

Dias e horários das aulas:  

Kids (08 a 11 anos) 

Turma 1: Terça-feira, das 18h30 às 20h30 e sábado, das 08h às 10h 

Turma 2: Quinta-feira, das 18h30 às 20h30 e sábado, das 13h às 15h 

Teens (12 a 15 anos) 

Turma 3:  Quarta-feira, das 18h30 às 20h30 e sábado, das 10h às 12h 

Turma 4: Sexta-feira, das 18h30 às 20h30 e sábado, das 15h às 17h 

 

Duração do curso: De março até abril 

 

 

Os interessados devem efetuar inscrição no site de acordo com a faixa etária: https://saocarlos.sesisp.org.br

Evento, aberto ao público, oferece produtos como hortifruti orgânico, quitutes e artesanato

 

SÃO CARLOS/SP - Nesta terça-feira, dia 28 de fevereiro, será realizada mais uma edição da Feira EcoSolidária, das 17 às 21 horas, em frente ao Ginásio de Esportes, na área Sul do Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A Feira, que tem periodicidade semanal e é aberta ao público, conta com hortifruti orgânico, pastel, caldo de cana, cachorro-quente, pães e bolos caseiros, cones e trufas de chocolate e artesanato.
A Feira EcoSolidária da UFSCar é um espaço destinado à comercialização e ao consumo de produtos e serviços confeccionados e oferecidos sob os princípios da economia solidária, promovendo a interlocução entre quem produz e quem consome. O evento ocorre na UFSCar desde 2014 e faz parte de um projeto de extensão do Núcleo Multidisciplinar Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol) da UFSCar. 
Participam da Feira produtores do Acampamento Capão das Antas, Assentamento Santa Helena, grupo Recriart, artesãs que fazem parte do grupo Talentos Artísticos de São Carlos (Tasca) e coletivo DiversificArte, bem como produtoras individuais que estão entrando na economia solidária. A tendência é que a oferta de produtos sempre aumente, à medida que a Feira for crescendo. Os produtos comercializados são feitos artesanalmente e com preço justo. 
Mais informações podem ser consultadas na página da Feira no Facebook (fb.com/feiraecosolidariadaufscar). Interessados em aderir à Feira EcoSolidária podem enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., para que a organização explique como funciona o processo de inserção de novos participantes. Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo mesmo e-mail.
MBA online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental recebe inscrições para turma de 2023

 

SÃO CARLOS/SP - Pouco mais de um ano e meio após o início da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas, que começou em junho de 2021, com o objetivo de zerar a degradação e restaurar o meio ambiente em todo o mundo, muito ainda precisa ser feito. Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Década é um movimento global forte e amplo para colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável. Segundo a professora Fátima Conceição Marquez Piña-Rodrigues, do Departamento de Ciências Ambientais (DCA-So) da UFSCar, somente com ecossistemas saudáveis é possível melhorar a subsistência das pessoas, combater as mudanças climáticas e deter o colapso da biodiversidade. 
"No mundo todo, 350 milhões de hectares precisam ser restaurados. A legislação ambiental brasileira dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e cria a necessidade de adequação das propriedades rurais e sua restauração. Só no Brasil, são 20 milhões de hectares que precisam ser adequados. Em São Paulo, um dos estados com maior número de propriedades rurais com áreas a serem recuperadas, mais de 50 mil localidades de diferentes tamanhos precisam ser legalmente mudadas, até porque podem sofrer um processo do Ministério Público", esclarece a docente. 
Para que a adequação ambiental ocorra de forma correta, a professora da UFSCar lembra que é necessário que todo o processo seja desenvolvido baseado na legislação ambiental e em evidências científicas. "A restauração florestal é, antes de tudo, uma ciência que incorpora conceitos de ecologia, silvicultura e manejo de recursos naturais, questões que compõem um arcabouço legal extremamente complexo. A ela se junta a adequação ambiental, que envolve a análise técnica das propriedades rurais, baseada na legislação, e que visa propor um conjunto de práticas e medidas que permitam o cumprimento de condições legais, sociais e ecológicas para essas áreas", explica. 
De acordo com Piña-Rodrigues, a formação de novos profissionais especializados em restauração ecológica e licenciamento ambiental é essencial para que se tenha condições de implantar, monitorar e avaliar essas áreas. "Na UFSCar, temos capacitado profissionais já graduados para atuar no planejamento, implantação e monitoramento de projetos e atividades de restauração de áreas degradadas, além de questões de adequação de propriedades rurais, baseadas nos princípios leais, técnicos e ambientais", ressalta. "A Universidade age transformando o conhecimento científico, que é gerado pela comunidade acadêmica, em tecnologia aplicada. A formação continuada e integrativa é a porta para resolução desses problemas que devem ser solucionados em curto prazo. Precisamos de pessoas que transformem, que façam a diferença", complementa. 
Atualmente, a UFSCar recebe inscrições para o MBA online em Restauração Ecológica e Licenciamento Ambiental. Profissionais das áreas de Ciências Agrárias (Agronomia, Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola e Zootecnia), Biologia, Engenharia Ambiental e pessoas vinculadas às áreas técnicas, gerenciais e estratégicas de empresas de consultoria ambiental ou autônomos, como arquitetos e advogados, podem participar, assim como aqueles que ocupam cargos de gestão ambiental em instituições e empresas públicas ou privadas. As aulas têm início em 2023. "São 50 vagas para esse curso que propõe a restauração do meio e dos serviços ambientais. Apesar de o curso ser totalmente online, temos as aulas práticas, indo mesmo a campo para enxergarmos o nosso cenário atual e elaborarmos novos projetos", explica Piña-Rodrigues, que também é coordenadora da pós-graduação. Mais informações sobre a especialização podem ser obtidas pelo site www.posrestauracaoambiental.ufscar.br.

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