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SÃO CARLOS/SP - Que a tecnologia avançaria e forçaria as gerações a se reinventarem, todos acreditavam. O que causa preocupação foi a rápida e compulsória necessidade de migração para o universo digital nesses últimos anos. No contexto escolar, a formação online ganhou força durante o período de isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19 e mostrou, aos professores e profissionais de áreas similares, que veio para ficar. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a Educação a Distância cresceu 428,2% desde 2010. Enquanto isso, o número de matrículas em cursos presenciais diminuiu 13,9%, o que indica que a formação online é uma realidade e deve crescer nos próximos anos.
Nas salas de aula, de acordo com o Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), mais de 90% dos professores da Educação Básica passaram a adotar novos métodos de ensino depois do início da pandemia. O Cetic analisou o uso de tecnologias digitais pelos professores em atividades presenciais na escola durante o isolamento social em comparação com anos anteriores, observando que muitos educadores adotaram novas estratégias de interação e aprendizagem com os estudantes, aderindo ao uso da informática, utilizando jogos educativos e aplicativos, por exemplo, em prol da aprendizagem.
Apesar desse aumento significativo e da necessidade de adoção de novas estratégias para atender ao estudante, são inúmeros os relatos de profissionais sobre a falta de apoio pedagógico para o uso do computador e da Internet, bem como a ausência de cursos para novos aprendizados tecnológicos, o que traz um empecilho para a implantação de metodologias que poderiam agregar conhecimento prático e atual na escola. "Antes da pandemia, já recomendávamos a formação dos professores para a cultura digital. Mas o isolamento social induziu o uso compulsório de tecnologias digitais no ensino-aprendizagem. Todavia, é necessário ainda promover a formação de professores para o uso adequado de tecnologias emergentes em prol da melhoria educacional, com melhor planejamento e apoio ao professor", defende Daniel Mill, professor do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Pensando na atualização dos professores sobre as mudanças tecnológicas, a UFSCar recebe inscrições para a sétima turma do curso de especialização, aperfeiçoamento e extensão em Educação e Tecnologias (EduTec). A capacitação oferece oito oportunidades de habilitações. "É como se fossem oito cursos em um só, tratando da formação na cultura digital, de acordo com a necessidade de cada professor. O intuito é propor formas criativas e diferentes de preparar os professores para desenvolver e aplicar novos conhecimentos em sala de aula", relata Mill, que também é coordenador da formação.
A turma de 2023 do EduTec começa as atividades no dia 7 de março. O curso está disponível na modalidade EaD e tem uma proposta flexível, aberta e híbrida. Mais informações em http://edutec.ead.ufscar.br. Dúvidas sobre bolsas e descontos podem ser esclarecidas pelo WhatsApp (16) 97405-4107.

Pós-graduação atualiza profissionais para atuação nos mais diferentes setores deste mercado

 

SÃO CARLOS/SP - As indústrias química, farmacêutica, petroquímica e de alimentos têm em comum como principais características a complexidade de seus processos, ferramentas tecnológicas em evolução e uma demanda crescente por um melhor desempenho de suas plantas industriais, ou seja, com menores custos de produção e impacto ambiental, sem que o produto final perca suas características de desempenho. Para atualizar os profissionais para atuarem nos mais diferentes setores desse mercado, estão abertas as inscrições para o Curso de Especialização Online em Processos Químicos Industriais, ofertado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
A pós-graduação, promovida pelo Departamento de Engenharia Química e pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da UFSCar, fornece aos estudantes ferramentas para que possam realizar uma análise do processo químico industrial, levando em conta simultaneamente sua otimização, a prevenção de perdas, a maximização do lucro e a mitigação de efeitos negativos. São abordadas tecnologias atuais e tópicos pouco explorados na formação básica. A grade curricular ainda permite que o pós-graduando desenvolva o raciocínio crítico para identificar limitantes de desempenho.
As aulas do Curso de Especialização Online em Processos Químicos Industriais da UFSCar, que tem duração de 18 meses, começam no dia 4 de março. Os encontros virtuais quinzenais serão aos sábados, das 8 às 12 horas. Os pós-graduandos ainda terão acesso a conteúdos disponibilizados em plataforma de ensino. Engenheiros e outros profissionais com nível superior que atuem na indústria química, petroquímica, farmacêutica e de alimentos podem participar. Os interessados podem se inscrever até o dia 22 de fevereiro pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página há mais informações, como disciplinas, docentes e valores de investimento. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-8440.
Primeira edição apresenta teorias biológicas sobre o envelhecimento, em uma parceria com o Instituto da Cultura Científica da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Neste mês de fevereiro, Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lança a coluna EnvelheCiência (icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia), uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição.
O objetivo é divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo. A ideia surgiu da participação de Cominetti no programa Sementes da Cultura Científica (icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica), criado pelo ICC justamente para apoiar cientistas e outras pessoas em iniciativas de difusão do conhecimento.
O Brasil, em alguns anos, deixará de ser um país de jovens para se tornar um país de pessoas idosas. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já em 2030 o número de pessoas idosas (com 60 anos ou mais) ultrapassará o de crianças no Brasil. "Como estamos, como sociedade e governo, nos preparando para isso?", indaga Cominetti. Esta, inclusive, foi a questão norteadora para a criação da coluna.
"Além disso, testemunhamos a época das fake news, da negação da Ciência, do etarismo (discriminação e preconceito contra a pessoa idosa) e outras aberrações contrárias à sensatez. Não raro ouvimos questionamentos como: 'atrizes grávidas aos 50 e tantos anos? Que absurdo!'; 'Um presidente com 77 anos? Está doente, não vai ter condições de governar!'. Infelizmente são frases comuns, mas deveríamos saber que pessoas idosas têm total capacidade de bem exercer esses papéis. Inclusive, casos de etarismo como estes podem levar a consequências sérias, sobretudo efeitos que levam ao isolamento social, à solidão e à piora da qualidade de vida para as vítimas", analisa a docente da UFSCar. 
Nessa direção, a coluna pretende auxiliar a compartilhar e a disseminar o conhecimento, apresentando informações científicas e curiosidades sobre o envelhecimento. Os artigos serão produzidos mensalmente e abordarão temas como envelhecimento saudável, terapias antienvelhecimento, tipos de demência e seus estigmas, Alzheimer, etarismo, dentre outros. 
"O conhecimento abre portas e cabeças. Eu acredito que quanto mais divulgarmos o que é feito dentro da Universidade, em estudos que são publicados em revistas científicas de qualidade e boa reputação, mais auxiliaremos a conscientização pública e a compreensão da Ciência e seu impacto na sociedade", registra Cominetti.
Além de ter o intuito de atingir mais pessoas da sociedade com seus textos, a pesquisadora espera ir além: "Quiçá consigamos alcançar também os formuladores de políticas públicas para que usem o conhecimento científico sobre o processo de envelhecimento e, assim, estejam aptos a tomarem decisões que melhorem a vida das pessoas que mais precisam dessas iniciativas", compartilha a pesquisadora.
O primeiro texto, "Por que envelhecemos?", já foi lançado e produz reflexões sobre esta pergunta, apresentando as teorias biológicas que buscam explicar este processo e, também, destacando que há componentes sociais e psicológicos que ajudam a entendê-lo.
O material está disponível para leitura no site do ICC (icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/por-que-envelhecemos), onde também serão publicados os artigos dos próximos meses.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que estão abertas as inscrições para alfabetização e ensino fundamental da EJA (Educação de Pessoas Jovens e Adultos) e do MOVA (Movimento Popular de Alfabetização).
Para a inscrição tanto na EJA quanto no MOVA os interessados devem apresentar os documentos pessoais RG, CPF, comprovante de residência e carteira de vacinação.
As inscrições na EJA para o ensino fundamental (1º ao 5º ano) podem ser feitas até o final do primeiro semestre de 2023 e para o ensino fundamental II (6º ao 9º ano) até o final do primeiro semestre de cada ano. Já para o MOVA a inscrição é contínua, portanto pode ser feita durante todo o ano.
A EJA  oferece educação gratuita para  estudantes jovens adultos do 1º ao 9º ano com a certificação aos educandos, dividida da seguinte forma: Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) é oferecida  pela Escola Municipal de Jovens e Adultos (EMEJA) “Austero Manjerora” e nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB’s) “Afonso Fiocca Vitali” (Caic), no bairro Cidade Aracy, “Arthur Natalino Deriggi”, no bairro  Antenor Garcia, “Carmine Botta”, no Boa Vista, “Dalila Galli”, no bairro Jockey Clube, “Ulysses Ferreira Picolo”, no Residencial Eduardo Abdelnur, no CEMEI “Professor Vicente de Paula Rocha Keppe”, no Santa Felícia e na Igreja Nossa Senhora Aparecida, localizada na rua Dr. João Sabino, nº 1.514, no Boa Vista.
No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) a EJA é oferecida nas EMEB’s “Arthur Natalino Deriggi”, no bairro Antenor Garcia, “Carmine Botta”, no Boa Vista e “Dalila Galli”, no Jockey Clube, no período da noite. 
O MOVA acontece em São Carlos desde 2002, e as aulas ocorrem nas regiões periféricas do município e em áreas rurais como o Assentamento Santa Helena, Capão das Antas, nos distritos de Santa Eudóxia (com núcleos pela manhã e noite), Água Vermelha (com núcleo noturno). 
As aulas no MOVA acontecem de segunda a quinta-feira com duração de 2h, nos períodos da manhã, tarde e noite porque os processos são sempre articulados com os estudantes e educandos adequando aos horários que esses trabalhadores possam estar presentes. O material escolar e as aulas escolares do MOVA são oferecidos gratuitamente.
O MOVA é realizado em parceria com a SME e o Instituto Acorde Alfabetiza e atende as pessoas que iniciaram do 1º ao 4º ano do ensino fundamental, mas não puderam concluir. É um público mais idoso que não conseguiu frequentar a escola na época de infância e acabam voltando para poder concluir sua escolarização e poder ser encaminhado para a EJA, ou seja, a educação formal do município.
“A grande relevância da alfabetização no município é a contribuição para a superação do analfabetismo, que tem índices elevados no Brasil. Então São Carlos investindo na alfabetização e na inserção das pessoas jovens e adultas que estão fora do universo escolar retornar as aulas, está contribuindo para a diminuição do analfabetismo, além de promover a transformação na vida das pessoas porque ao estarem escolarizadas conseguem abraçar os seus sonhos e também conseguem a capacitação profissional, melhoria de renda familiar e autonomia para poder realizar as suas próprias escolhas”, ressaltou Maria Alice Zacharias, chefe de seção de Apoio à EJA.
Outras informações podem ser obtidas na EMEJA através do telefone e whatsapp (16) 3364-2434. Para saber mais sobre o MOVA basta ligar no telefone (16) 3416-0832.

Edição especial de revista apresenta ações desenvolvidas pelo Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) celebrou 20 anos em 2022, produzindo, ao longo de sua história, uma série de pesquisas e práticas compromissadas com a transformação social e educacional de espaços como escolas públicas, ONGs e movimentos sociais. Para marcar o trabalho do Núcleo, foi lançada uma edição especial da revista Crítica Educativa (https://bit.ly/3DDj9S8), dedicada integralmente à comemoração das duas décadas do NIASE. 
O NIASE atua em quatro eixos: Comunidades de Aprendizagem (que partem da premissa de que todas as pessoas, de forma direta ou indireta, influenciam na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes); Tertúlias Dialógicas (que propõem a prática dialógica em grupo); Prevenção de Violência de Gênero e Educação Antirracista (que busca a identificação de modelos de superação de qualquer tipo de violência); e Vida Adulta (que desenvolve ações de educação ao longo da vida).
Os quatro eixos estão articulados por meio do referencial da Aprendizagem Dialógica. "Essa perspectiva teórica busca compreender os problemas sociais, como as desigualdades e as violências, para superá-los com base em evidências científicas. Assim, o NIASE, em seus diferentes eixos, tem como objetivo a transformação efetiva na direção de uma sociedade mais igualitária e livre de violência para todas as pessoas", explica o professor Alexandre Rodrigo Nishiwaki da Silva, um dos coordenadores do NIASE, ao lado das professoras Roseli Rodrigues de Mello e Fabiana Marini Braga, todos Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da UFSCar. 
Com cerca de 65 membros, o Núcleo é formado por docentes e estudantes de diferentes cursos de graduação da UFSCar e de outras universidades (Pedagogia, Psicologia, Ciências Biológicas etc.), estudantes de cursos de pós-graduação em Educação (PPGE), Profissional em Educação (PPGPE) e Educação em Ciências e Matemática (PPGEdCM-Ar), todos da UFSCar, além de professores das redes de educação, educadores de movimentos sociais e profissionais da saúde.
O NIASE atua com diversos grupos, tais como escolas, ONGs, Movimentos Sociais, Secretarias de Educação, outras universidades no Brasil e no mundo. "Atuamos na formação de professores e outras agendas educacionais, desde a Educação Básica até o Ensino Superior. Temos, também, atuado com profissionais de outras áreas como a saúde", conta Alexandre Silva. 
Silva explica que o Núcleo é o responsável pela transferibilidade das Comunidades de Aprendizagem e das Atuações Educativas de Êxito para o contexto brasileiro e da América Latina. Assim, desde 2002, vem transformando escolas públicas, incluindo unidades de São Carlos, em Comunidades de Aprendizagem e implantando as chamadas Atuações Educativas de Êxito, que consistem em um conjunto de práticas pedagógicas que alcançam excelentes resultados em diversos contextos. "Nestes 20 anos, mais de 500 escolas em nosso continente foram transformadas em Comunidades de Aprendizagem e um número ainda mais expressivo desenvolve Atuações Educativas de Êxito. Como resultados, essas escolas apresentaram melhoria na aprendizagem das crianças e adolescentes, bem como na convivência entre as pessoas", explica o docente.

Para construir essas Comunidades e implantar diversas práticas educativas, o NIASE conta com diversas parcerias: Comunidade de Pesquisa em Excelência para Todos/as (CREA), da Universidade de Barcelona, na Espanha, e Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais (CIS), da Angola, além de diferentes Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) no Brasil e redes municipais de ensino, incluindo os municípios paulistas de Limeira, Amparo e São Carlos.
Atualmente, o Núcleo desenvolve inúmeras ações: Formação Inicial e Continuada de Professores, Tertúlias Dialógicas em diferentes espaços, Pesquisas sobre Prevenção de Violência, Desenvolvimento de Atuações Educativas de Êxito, entre outras.
Saiba mais sobre os eixos de atuação e as atividades do NIASE no site www.niase.ufscar.br. Acompanhe o Núcleo também pelas redes sociais: Instagram (@niase_ufscar) e Facebook (fb.com/niaseufscar).

Revista comemorativa
A revista Crítica Educativa, que tem como público-alvo profissionais da educação e pesquisadores, aborda, em sua edição comemorativa, os temas centrais dos trabalhos desenvolvidos no NIASE, entre eles: Ação Formativa de novas gerações de pesquisadores e profissionais, Tertúlias Dialógicas, Comunidades de Aprendizagem, Vida Adulta e, ainda, Prevenção de Violência de Gênero e Educação Antirracista. Os artigos foram escritos em coautoria entre docentes, egressos e estudantes do PPGE, bem como por profissionais das redes de educação e saúde e estudantes de graduação. 
A publicação comemorativa da revista Crítica Educativa pode ser acessada gratuitamente em https://bit.ly/3DDj9S8.
Evento será presencial, com transmissão online e gratuita, e emissão de certificado pela Faculdade de Coimbra, de Portugal

 

SÃO CARLOS/SP - O Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra realizam, nos dias 17 e 18 de abril, a primeira edição do Encontro Internacional "Experiências inovadoras em participação ambiental", com enfoque nas áreas de crise, sustentabilidade e cidadanias. O evento acontece presencialmente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em Portugal, e também terá transmissão online e gratuita.
O objetivo do Encontro é reunir pesquisadores, nacionais e estrangeiros, que trabalham com participação popular, para fomentar a discussão do assunto, trocar experiências e ampliar a divulgação perante a comunidade científica e acadêmica. 
A programação está estruturada no modelo de "oficinas participativas", com palestrantes do Brasil e Portugal, a fim de divulgar experiências participativas. Novas estratégias participativas, justiça participativa, desastres socioambientais, desmatamentos em assentamentos da Amazônia, Amazônia Legal, Pegada Ecológica e Ciência Cidadã estão entre os assuntos que serão discutidos nas conferências. No segundo dia do evento, haverá a condução de uma prática pela professora Alexandra Aragão, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Confira a programação completa, com horários de Portugal, neste link (https://bit.ly/3X6A4n6).
O Encontro é aberto a todo o público interessado; para participar, é preciso fazer a inscrição gratuita através do link https://bit.ly/3l2f4QS; haverá certificado emitido pela Universidade de Coimbra. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail do grupo de pesquisa CEDA (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou do professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) e coordenador do CEDA, Celso Maran de Olveira (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

ITIRAPINA/SP - Nesta semana, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura iniciou a entrega dos kits de uniformes escolares para todos os alunos. Pelo segundo ano consecutivo, os alunos da rede municipal receberão camisetas de manga curta (2 unidades), 2 bermudas, uma camiseta manga longa e um agasalho completo (calça e jaqueta).

De acordo com a prefeita Maria da Graça Zucchi Moraes, trata-se de um compromisso com a população. "Essa entrega gratuita de uniformes sempre será feita no início do ano. É um investimento da Prefeitura que permite a identificação dos alunos, independente de sua condição financeira, oferecendo mais segurança para todos".

Segundo a Secretária de Educação e Cultura Valéria Feltrin Sanches, a meta é promover uma verdadeira revolução no ensino de Itirapina. "Além dos kits de uniformes, nós entregamos tapetes pedagógicos gigantes para as escolas e carrinhos de bebês para as creches. Também oferecemos capacitação para os professores antes do início das aulas e estamos executando a ampliação de várias escolas. Estamos nos empenhando ao máximo para oferecer um ensino de qualidade para todos os alunos".

 

 

PMI

BRASÍLIA/DF - O novo ensino médio começou a ser implementado nas escolas brasileiras, públicas e privadas, no ano passado. Entretanto, pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi) sobre as mudanças que estão sendo realizadas aponta que 55% da população estão pouco ou nada informados sobre o modelo e apenas 15% estão informados ou muito informados.

Para o professor da Faculdade de Educação e coordenador do grupo de pesquisa Observatório Jovem do Rio de Janeiro da Universidade Federal Fluminense (UFF), Paulo Carrano, o resultado não é estranho porque, de fato, essa política pública foi feita “na improvisação”, sem o diálogo necessário com a sociedade, em especial com a comunidade escolar de base, alunos, professores e gestores.

“Estamos diante do desafio de uma formação cidadã, que incorpore também a formação de valores democráticos, não apenas de acesso ao conhecimento. E isso tem que ser feito com muito diálogo”, disse, em entrevista à Agência Brasil

novo ensino médio foi aprovado por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos.

“Tivemos um vácuo de democracia, de institucionalidade federal anterior, e agora estamos com oportunidade de retomar o caminho. A expectativa que eu tenho é que se possa abrir, daqui pra frente, um amplo processo de conversação. Temos um déficit de escuta dos estudantes e eles têm muito a dizer sobre que tipo de escola eles querem.”

A implementação ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias. Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos.

Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), mesmo em meio à pandemia de covid-19, as secretarias estaduais mantiveram o cronograma e todos os estados já estão com os referenciais curriculares do novo ensino médio homologados.

Entretanto, segundo Carrano, há um descompasso entre ideias e condições objetivas de realização. Ele explica que a implementação ocorre com professores insatisfeitos pela desorganização que a reforma promoveu no cotidiano escolar, diante da falta de estrutura e laboratórios necessários nas escolas públicas para oferecer a pluralidade que a reforma do ensino médio promete.

“É uma proposta que poderia ser melhor aproveitada se tivesse sido precedida por reformas estruturais nas escolas, onde professores tivessem mais tempo e dedicação exclusiva, que é uma reivindicação antiga da categoria docente, para dar sustentação àquilo que aparece na reforma como princípio, que é a possibilidade de escolher caminhos formativos.”

Apesar da baixa informação, de pouca discussão na sociedade sobre a reforma, há uma ampla concordância com relação aos princípios da política. De acordo com a pesquisa, quando são listadas as principais mudanças, mais de 70% dos brasileiros aprovam as principais diretrizes, incluindo a escolha dos itinerários e novo modelo de currículo.

Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio.

Formação profissional

Entre os resultados da pesquisa, a possibilidade de o estudante fazer um curso técnico durante o ensino médio é aprovada por 9 em cada 10 pessoas. Para o diretor-geral do Senai e diretor-superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, como pouco mais de 20% de quem está no fluxo educacional vai para a universidade, essa possibilidade é muito importante.

“A reforma tem como aspecto positivo entender que o ensino médio é um período de transição, em que parte dos jovens vai a universidade e parte vai para o mercado de trabalho. Trazer a educação profissional para educação regular foi um grande avanço, porque em todos os países, a maior parte dos jovens não vai para a universidade; no Brasil, pouco mais de 20% vão para universidade. Então, não podemos ignorar a maior parte dos estudantes que estão nas escolas e a importância do ensino médio é esse impulsionamento para o seu projeto de vida e carreira a partir de suas vocações”, disse.

Entre os desafios de implementação, Lucchesi cita a formação e capacitação de professores, a comunicação com a sociedade, em especial as famílias, e a incorporação do itinerário de educação técnica profissional, que deve demandar parcerias com outras instituições.

Segundo o professor Paulo Carrano, o Brasil já tem experiências exitosas no ensino médio profissionalizante, como os centros federais de Educação Tecnológica, os institutos federais e algumas escolas estaduais bem organizadas, com infraestrutura e professores valorizados.

“As pessoas reconhecem a importância de que o ensino médio de fato seja uma educação superior em si e não um degrau para a universidade, que ele seja capaz de formar um cidadão, com valores democráticos, capaz de enfrentar os desafios de uma sociedade do conhecimento como temos hoje, que encontrem no ensino médio uma identidade técnico profissional e que ao final da educação básica possa cursar o ensino superior se assim o desejar”, disse.

Outros resultados da pesquisa apontam que 87% dos entrevistados aprovam o aluno fazer escolhas dentro do currículo que estejam relacionadas à carreira que pretende seguir; 75% aprovam a possibilidade do aluno escolher parte das disciplinas que pretende cursar; 72% aprovam novo modelo de currículo; e 69% aprovam aumento da carga horária.

Para Carrano, apesar do desconhecimento sobre o ensino médio, tal como foi redesenhando, a população está valorizando coisas que são importantes e que estão previstas em lei como missão dessa última etapa da educação básica.

“O que as pessoas estão reivindicando não é necessariamente a defesa do novo ensino médio, mas um escola pública de qualidade”, disse. “Se substituir [nas perguntas da pesquisa] ‘novo ensino médio’ por ‘escola de qualidade’, as pessoas vão dizer ‘sim, eu quero uma escola que tenha liberdade de escolha, que permita a formação técnico profissional do estudante e uma escola que ofereça as ferramentas necessárias para que os jovens aumentem seus repertórios e possam ser cidadãos completos’”, explicou.

É temeroso, entretanto, para o pesquisador, a substituição de disciplinas que são importantes “para enfrentar a complexidade do mundo do conhecimento”, como filosofia, história e sociologia, por outros arranjos de ensino relacionados ao mercado de curto prazo e a modismos.

“Um professor me reclamava que retiraram a carga horária de sociologia para colocar a formação de influencer e outros nomes que são folclóricos, que têm a ver com essa velocidade do mercado, das indústrias culturais. Ainda que a escola tenha que dialogar, ela não pode ser refém desses tempos tão velozes, ela tem ser um lugar de segurança, de tempo mais lento, de elaboração mais cuidadosa do conhecimento. Ela não deve apenas espelhar aquilo que os mercados estão demandando”, destacou.

Avaliação

A boa aceitação das mudanças vem acompanhada do fato de que o ensino médio é a segunda etapa escolar com pior avaliação no que diz respeito à qualidade. De acordo com a pesquisa, a alfabetização aparece em primeiro, com 20% dos entrevistados avaliando essa etapa como ruim ou péssima, seguida pelo ensino médio, com 14%. O ensino fundamental tem 13% de reprovação e as creches, 11%. Já 8% da população avaliam como ruins ou péssimos o ensino técnico e o superior.

A última etapa da formação básica deve preparar os jovens para o início da trajetória profissional. Mas, para a maioria dos brasileiros, isso não tem acontecido: 57% acreditam que os estudantes concluem a educação básica pouco ou nada preparados para o ensino superior. Só 1 em cada 10 (13%) acha que o aluno sai bem preparado.

Quando a pergunta é se o ensino médio prepara para o mercado de trabalho, o índice se repete: 57% acham que prepara pouco ou nada. Apenas 14% dos brasileiros avaliam que o estudante termina o 3º ano preparado para ingressar no mundo do trabalho.

Além da falta de atratividade, uma das dificuldades que precisa ser resolvida, segundo o professor Paulo Carrano, é a própria condição do estudante, principalmente o estudante pobre, de permanecer na escola. “É preciso pensar nas condições objetivas para que professores deem boas aulas, mas se esse estudante não conseguir estar na escola por falta de condições econômicas, de mobilidade ou de segurança, não teremos estudantes para dialogar”, argumentou.

Expectativas

A percepção de que o ensino médio não tem cumprido seu propósito e a avaliação positiva das principais mudanças previstas no novo modelo se desdobram em expectativas. Entre quem está muito informado ou informado sobre o novo ensino médio, 55% acreditam que o potencial para melhorar a formação do aluno é grande ou muito grande. Na população geral, esse índice é de 40%.

Outros resultados da pesquisa apontam que 83% acreditam que o novo ensino médio desenvolverá os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para os jovens; 83% que as escolas brasileiras formarão jovens mais preparados para os desafios e demandas do atual mercado de trabalho; e 80% acham que promoverá a elevação da qualidade do ensino no país.

Para Paulo Carrano, entretanto, é preciso avaliar com cuidado e dialogar sobre as mudanças e incorporações curriculares. Para ele, um dos desafios em se largar repertórios inovadores é a adequada formação dos professores. “Embora haja professores fazendo coisas interessantes, têm outros improvisando de maneira inadequada”, disse

Ele destaca, por exemplo, o Projeto de Vida, que é um componente curricular do novo ensino médio ligado ao desenvolvimento de competências socioemocionais do estudante, para que ele construa sua própria trajetória profissional, acadêmica e pessoal com autonomia.

“Eu vejo com bons olhos, os jovens têm dito que se sentem muitos sozinhos para fazer as escolhas dos caminhos formativos e, com toda dificuldade, eles têm gostado de ter alguém conversando sobre o futuro. Mas como está sendo feito? O Projeto de Vida está sendo pensado como escuta profunda sobre as reais condições de tomada de decisões para se fazer escolhas ou está sendo feito muito mais como oficina motivacional futurista e muitas vezes tentando convencer o jovem que ele não pode sonhar mais do que ele gostaria de sonhar?”, questionou Carrano.

A pesquisa do Senai e do Sesi ouviu 2.007 brasileiros, com idade a partir de 16 anos, em abordagem domiciliar, de 8 a 12 de dezembro de 2022, nos 26 estados e no Distrito Federal. A amostra repete o perfil da população brasileira segundo renda, região e perfil da cidade (capital, região metropolitana e interior). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

 

 

Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), convida pessoas que tenham útero - cisgênero, transgênero e não-binárias - para participarem de estudo que pretende desenvolver e validar instrumentos que avaliem o presenteísmo e a funcionalidade da cólica menstrual. A pesquisa é feita pelo doutorando Guilherme Tavares de Arruda, sob orientação de Mariana Arias Avila, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com o pesquisador, não existem instrumentos que avaliem presenteísmo e funcionalidade relacionados à cólica menstrual, especialmente para outras populações além da mulher cisgênero (que nasce com o sexo biológico feminino). O presenteísmo é ir ao trabalho ou escola, por exemplo, e ter o rendimento afetado devido a um problema de saúde, no caso do estudo a cólica menstrual. A funcionalidade está relacionada a realização de atividades e participação social. "Os instrumentos dessa pesquisa serão desenvolvidos para avaliar o quanto a cólica menstrual gera presenteísmo da pessoa e afeta negativamente a sua funcionalidade", aponta Guilherme Arruda.
Como a cólica menstrual é muito presente no cotidiano de pessoas que têm útero, a aplicação desses instrumentos pode auxiliar na avaliação mais abrangente e adequada da interferência da cólica menstrual sobre a vida dessas pessoas.
O pesquisador aponta que este é um estudo de desenvolvimento de instrumentos de avaliação em saúde e seu diferencial de destaque é que ele inclui também pessoas transgênero (que nasceram com o sexo biológico feminino e preservaram o útero, mas que estão em transição para outro gênero) e não-binárias (pessoas que não se identificam com o gênero binário feminino ou masculino, mas que possuem o útero preservado).
Para realizar a pesquisa, estão convidadas pessoas cisgênero, transgênero e não-binárias, entre 10 e 50 anos, que tiveram, ao menos, um episódio de cólica menstrual nos últimos três meses, para responderem perguntas sobre o tema. O questionário eletrônico pode ser acessado no link https://bit.ly/3XmNqMR até o final de junho de 2023. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFSCar (CAAE: 52928921.2.1001.5504).

Atividades aconteceriam em 11 de março; nova data será divulgada em breve

 

SOROCABA/SP - O evento "Universidade Aberta", que seria realizado no Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no dia 11 de março, foi adiado para o segundo semestre deste ano.
A programação do "Universidade Aberta" conta com estandes, palestras e bate-papos com professores e alunos da UFSCar, além de outras atividades destinadas à comunidade jovem da região de Sorocaba. Seu objetivo principal é apresentar os 14 cursos de graduação gratuitos que a UFSCar oferece e as várias oportunidades profissionais que pode propiciar aos estudantes.
O evento é aberto a toda a população, principalmente aos estudantes do Ensino Médio interessados em ingressar no Ensino Superior público, gratuito e de qualidade. A nova data será publicada oportunamente em www.ua.sor.ufscar.br.

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