fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Pesquisa é aberta a participação de profissionais de todo o Brasil

 

SÃO CARLOS/SP - Verificar como ocorre a indicação de antibioticoterapia em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), na perspectiva do enfermeiro, é o objetivo principal de uma pesquisa de Iniciação Científica realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O estudo convida enfermeiros de todo o País, que atuam em ILPI, para responderem um questionário sobre o tema e a expectativa é que os resultados possam fornecer elementos importantes para ações de qualificação e sensibilização desses profissionais sobre o manejo adequado dos antimicrobianos nestas instituições.
A pesquisa, realizada pela graduanda Nathalia Valentim Jarina, sob orientação de Rosely Moralez Figueiredo, docente do DEnf, está voltada a compreender todo o processo de uso dos antimicrobianos, desde a sua indicação até a finalização do tratamento, passando inclusive pela escolha da via de administração, que pode ser oral ou injetável. "A identificação dos sinais clássicos de um quadro infeccioso, particularmente a febre, pode ser mais discreta ou até mesmo ausente no idoso. Daí, a importância do enfermeiro estar atento à observação de outros sinais que podem indicar uma infecção, como: confusão mental, mudança de comportamento, alteração nas características da urina, padrão respiratório, dentre outros", explica a professora sobre temática completa da pesquisa.
A proposta do estudo é levantar como tem sido a participação do enfermeiro no uso de antimicrobianos nas ILPI a fim de contribuir para um diagnóstico da situação no País, indicando aspectos passíveis de melhorias e visando a uma participação mais ampla e mais qualificada do enfermeiro. "Este é o profissional que permanece o maior tempo ao lado do interno e, portanto, tem melhores condições para o seu monitoramento. Ter um enfermeiro atualizado e sensibilizado sobre o manejo adequado de antimicrobianos certamente contribuirá para uma escolha e indicação mais adequadas", reflete a docente.
Para desenvolver a pesquisa, enfermeiros, de todo o Brasil, podem preencher este questionário eletrônico (https://bit.ly/3Vaj2Vx) até o dia 31 de julho. O formulário tem questões sobre a participação do profissional na utilização de antimicrobianos na instituição em que trabalha e o tempo de preenchimento é em torno de 20 minutos. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65914222.3.0000.5504). 

Desafio mundial
A docente da UFSCar aponta que o uso indiscriminado de antibióticos está associado ao crescimento da resistência antimicrobiana, "ou seja, quanto mais antibiótico se usa, menos efeitos eles fazem, quer seja por indução à resistência ou seleção das cepas mais resistentes". Diante disso, a professora relata que há um desafio mundial no intuito de coibir o uso indiscriminado de antimicrobianos, não só para humanos, mas na pecuária e meio ambiente também. "Quanto mais os profissionais de saúde e a população em geral estiverem sensibilizados e informados sobre o tema, mais criterioso será o manejo destes medicamentos. Todas as iniciativas que abordem esse tema são muito bem-vindas", conclui Rosely Figueiredo.

BRASÍLIA/DF - Crianças que frequentaram o segundo ano da pré-escola em 2020, com nove meses de atividades remotas devido à pandemia de covid-19, tiveram perda de 6 a 7 meses de aprendizagem em linguagem e matemática se comparadas àquelas que vivenciaram o mesmo período da pré-escola em 2019, com ensino presencial.

O dado sobre o ritmo de aprendizagem das crianças antes, durante e depois da pandemia mostra ainda que aquelas que frequentaram o segundo ano da pré-escola em 2022, com a volta das atividades presenciais, tiveram ganho de 1 a 2 meses, na comparação com os alunos do mesmo período letivo em 2019.

As informações são do estudo Recomposição das aprendizagens e desigualdades educacionais após a pandemia covid-19: um estudo em Sobral/CE, produzido por pesquisadores do Laboratório de Pesquisa em Oportunidades Educacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LaPOpE).

Embora os dois grupos de crianças (2020 e 2022) tenham vivido ao menos parte da pré-escola com ensino remoto, os resultados sugerem que as ações realizadas pela rede de ensino para mitigar os impactos da pandemia surtiram efeito nas crianças que concluíram a etapa em 2022.

Apoiada pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, a pesquisa estimou os efeitos da pandemia no curto e médio prazo e traz evidências inéditas sobre a recuperação do aprendizado, com destaque para a qualidade da educação ofertada.

Para chegar aos resultados, o estudo acompanhou o desenvolvimento de 1.364 crianças matriculadas na rede pública municipal de Sobral (CE), que frequentaram o segundo ano da pré-escola entre 2019 e 2022.

A pesquisa observou que o grupo de crianças que vivenciou o segundo ano da pré-escola em 2020 – com maior período remotamente – aprendeu o equivalente a 39% em linguagem e 48% em matemática, se comparado àquele que frequentou esta etapa em 2019, de modo presencial. Já o grupo que terminou a pré-escola em 2022 aprendeu o equivalente a 111% em linguagem e 115% em matemática, na comparação com o grupo que frequentou o segundo ano da etapa em 2019.

De acordo com os pesquisadores, os resultados mostram os efeitos da reabertura das escolas sobre os ritmos de aprendizagem. As crianças do grupo de 2020, por exemplo, que vivenciaram o primeiro ano da pré-escola presencialmente, sofreram com a interrupção das atividades presenciais e a oferta remota na conclusão da etapa educacional.

Segundo Mariane Koslinski, pesquisadora do LaPOpE e uma das responsáveis pelo estudo, as incertezas da pandemia, as interrupções nas atividades, presenciais ou não, e todo o período de adaptação ao modelo remoto impactaram diretamente no ritmo de aprendizagem dessas crianças, que tiveram aprendizagem aquém daquelas que concluíram a etapa em 2019.

A pesquisadora destacou, no entanto, que a recuperação do ritmo de aprendizagem das crianças que concluíram a educação infantil em 2022 chama ainda mais atenção. “É curioso porque, como as crianças do grupo de 2020, as do ano passado também viveram parte da etapa no regime remoto”, disse Mariane, em nota.

“O que os resultados indicam é que, provavelmente, as ações da rede de educação de Sobral foram importantes para mitigar os efeitos da pandemia e acelerar o ritmo de desenvolvimento dessas crianças”, completou.

Entre as ações, a pesquisadora destacou programas de busca ativa, ampliação da oferta de tempo integral e a implementação de novo currículo para a Educação Infantil alinhado àBase Nacional Comum Curricular (BNCC).

Os pesquisadores reforçam ainda que os resultados do estudo não devem ser interpretados como um retrato do que aconteceu no resto do país. “A ausência de coordenação nacional nos anos de pandemia gerou um cenário extremamente desafiador para os gestores municipais e as respostas para os desafios da pandemia foram muito desiguais e inconsistentes quando comparamos estados e municípios pelo país”.

Para a gerente de Conhecimento Aplicado e especialista em educação infantil da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Beatriz Abuchaim, o desafio neste momento ultrapassa as esferas educacionais. “Diversas evidências mostram que a pandemia afetou desigualmente as famílias em questão de renda, acesso a serviços e a redes de apoio. Tudo isso trouxe impactos para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças”, afirmou Beatriz, em nota.

“Nesse sentido, as ações devem ser integradas e contemplar diversas esferas e níveis de governo. A responsabilidade por montar essa estratégia não pode ser só da área de educação”, acrescentou.

Recomendações

Os pesquisadores apresentam uma série de recomendações para os gestores de diferentes níveis a fim de mitigar os problemas apontados. Para o Ministério da Educação é recomendado que haja um protagonismo na elaboração de um plano nacional de recuperação de aprendizagem com aporte de recursos e apoio técnico para guiar as ações das secretarias estaduais e municipais de educação.

Já as secretarias estaduais de educação devem, entre outros pontos, oferecer apoio técnico e financeiro para que os municípios elaborem e implementem suas estratégias. As secretarias municipais de educação, por sua vez, devem implementar programas de busca ativa de crianças com foco na educação infantil e elaborar diagnósticos sobre os efeitos da pandemia no desenvolvimento das crianças e nas taxas de abandono e evasão escolar.

Os diretores e professores podem promover maior integração entre famílias e escolas incorporando estratégias bem-sucedidas de comunicação com famílias utilizadas durante a pandemia.

 

 

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

Única na América Latina20 anos abrindo novas oportunidades.

 

SÃO CARLOS/SP - A Habilitação em Óptica e Fotônica, integrada ao Curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), única no país e na América Latina, teve sua primeira turma em 2003 motivada pela sua relevância, não apenas em ciência básica, mas também na demanda do setor produtivo por novas tecnologias em telecomunicações, medicina, materiais, etc.

Foi naquela época que a FAPESP deu início ao financiamento de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CePID) tendo sido criado, nesse âmbito, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), desde então alocado no IFSC/USP. “Dentre as várias iniciativas que surgiram, uma delas foi a criação de uma habilitação em Óptica e Fotônica no curso de bacharelado em Física do IFSC, inspirada em cursos similares que existiam - e ainda existem - no exterior, com destaque para os da Universidade de Rochester (VER AQUI)

http://www.hajim.rochester.edu/optics/

e Universidade Central Florida (VER AQUI)

https://creol.ucf.edu/

que são instituições, assim como o IFSC/USP, que têm muita tradição nessa área, proporcionando uma formação diferenciada aos alunos de física.

“O conceito inicial da habilitação em Óptica e Fotônica foi proposto pelos Profs. Sérgio Carlos Zílio, Máximo Siu Li e Vanderlei Salvador Bagnato, que abriram caminho para um conjunto de pesquisas e atividades de elevada qualidade voltadas para a academia e para o setor produtivo”, pontua o Prof. Cleber Renato Mendonça, docente do IFSC/USP.

De fato, a óptica e fotônica tem um importante impacto tecnológico e econômico, que pode ser mais claramente observado nas áreas de comunicações, ópticas e novas tecnologias em saúde, sendo, portanto uma área estratégica  para o Brasil. Essa realidade foi, desde muito cedo, integrada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que reconheceu essas áreas como fundamentais para a pesquisa nacional. “Foi a partir dessa realidade que o MCTI decidiu, já há vários anos, criar áreas estratégicas dentro de secretarias próprias - Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. A primeira iniciativa foi na área da nanotecnologia, com a implementação da rede Sisnano https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/tecnologia/incentivo_desenvolvimento/sisnano/sisnano.html (AQUI) e, mais recentemente, com a Iniciativa Brasileira de Fotônica https://antigo.mctic.gov.br/mctic/opencms/tecnologia/tecnologias_convergentes/fotonica.html (AQUI), esta última composta por laboratórios associados onde o IFSC/USP também está presente”, sublinha o docente.

Curso de Bacharelado em Física - Habilitação em Óptica e Fotônica

Nesta Habilitação em Óptica e Fotônica do IFSC/USP já passaram cerca de duzentos alunos ao longo destes vinte anos. É um curso onde o aluno se aprofunda em aspectos fundamentais e aplicados, com disciplinas que abordam, por exemplo, desenho óptico, espectrocopia óptica, óptica não linear, fundamentos do laser, entre outras. “O Curso de Bacharelado em Física já propicia um bom conhecimento de óptica, mas são conceitos mais gerais e básicos. A ideia desta Habilitação é aprofundar essas temáticas, indo muito além do que está inserido no Bacharelado em Física, sendo dedicado aos alunos deste curso, mas também disponível a alunos de graduação de toda a USP”, sublinha o Prof. Sebastião Pratavieira, também docente do Instituto e que foi aluno dessa habilitação.

Para cursar esta Habilitação o aluno deve ingressar no  Bacharelado em Física e, após o primeiro ano, se inscrever, demonstrando o seu interesse, integrando uma seleção onde a escolha é feita com base em seu currículo escolar. Há um limite de vagas - 12 -, isso porque ainda existem limitações de espaço, atendendo a que esses alunos irão desenvolver atividades de aprendizado nos laboratórios de pesquisa que têm demandas muito altas. Uma vez selecionado, o aluno tem que cumprir um determinado número de disciplinas, que serão adicionadas às que já constam do Curso de Bacharelado em Física e, no final, ele adquire sua Habilitação em Óptica e Fotônica, devidamente registrada em seu diploma.

Com esta Habilitação em Óptica e Fotônica, os alunos do Bacharelado em Física do IFSC/USP poderão abrir novas portas no seu futuro tanto acadêmico como no setor produtivo.

Confira AQUI o Curso de Bacharelado em Física do IFSC/USP

https://www2.ifsc.usp.br/graduacao/wp-content/uploads/2021/05/2021_ProjetoPedagogico_FISICA.pdf

Diretor e produtor são egressos do curso de Imagem e Som da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - O longa-metragem "As Quatro Estações da Juventude", dirigido por Essi Rafael e produzido por Lucas Pelegrino, ambos alunos egressos do curso de graduação em Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ganhou o prêmio WIP Puerto Lab no Festival Internacional de Cinema de Cartagena (FICCI), na Colômbia. A cerimônia ocorreu no último dia 27 de março. Fundado em 1960, o Festival é o evento mais antigo do gênero na América Latina. 
O diretor, Essi Rafael, cursou Imagem e Som na UFSCar entre 2006 e 2009; Pelegrino, entre 2009 e 2012. "Porém, vale enfatizar que as imagens do filme são de 2010 a 2013", ressaltam.  "Como a gente se formou no curso de Cinema, fazer um filme foi uma maneira natural de exercitarmos o ofício e nos expressar, mas, sobretudo, de aprendermos. Foi uma grande escola tanto na parte técnica quanto depois, quando tivemos que aprender como fazer esse filme existir comercialmente. Porém, tudo começou de uma maneira bem despretensiosa, com os recursos próprios do diretor e com a ajuda dos nossos colegas de curso", relata o produtor.
O filme premiado é um "retrato de uma geração que vai se desiludindo, através do qual acompanhamos as esperanças e medos de jovens que enfrentaram uma crise educacional sem precedentes na história do País", contam. "Estamos há 13 anos fazendo esse filme. Começamos com os recursos próprios do diretor e com a ajuda dos nossos colegas de curso. Foi preciso que a crise educacional no Brasil atingisse seu pior momento para que o nosso sonho de fazer Cinema voltasse. Foi quando ganhamos o prêmio do Programa de Fomento ao Cinema Paulista (ProAC) de Finalização de Longas e começamos a montar as mais de 100 horas de material gravado", enfatiza Pelegrino. 
Ele cita a crise nas universidades públicas; de 2013 a 2021, o repasse de recursos à Universidade registrou uma queda de 72,2%. Para o diretor, "de alguma forma, terminar este filme, depois de tanto tempo, tornou-se um ato de fé. Um ato de fé na Educação e no Cinema". 
Antes do reconhecimento através do prêmio em Cartagena - que também disponibiliza US$ 15 mil para serem usados em serviços de finalização do filme com a Cinecolor -, o projeto passou por vários eventos e feiras de mercado ao redor do mundo como o DocSp (São Paulo), DocMontevideo (Uruguai) e Visions du Reel (Suíça). Em dezembro do ano passado, o filme foi o único projeto brasileiro a ser selecionado para comparecer presencialmente ao Chile durante o encontro internacional de documentários Conecta. 
"Adoraríamos passar o filme na UFSCar quando o Anfiteatro Florestan Fernandes [que está em reforma] estiver pronto. É um filme de jovens feito para jovens e a gente acha que os estudantes podem se identificar muito", declara Pelegrino.
Contratação considera a garantia de atendimento aos critérios de qualidade e segurança alimentar para os usuários

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 10 de maio, a partir das 9 horas, estará aberta a sessão pública do pregão eletrônico para a escolha da empresa que será responsável pela instalação de lanchonete no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O endereço eletrônico para participar será o www.compras.gov.br e as informações estão no edital (https://bit.ly/3VgFSuB), lançado no dia 14 de abril. 
Os licitantes já podem encaminhar, exclusivamente por meio do Portal de Compras do Governo Federal - Comprasnet -, a proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço, até a data e o horário estabelecidos para abertura da sessão pública, quando, então, encerra-se automaticamente a etapa de envio dessas informações. Poderão participar do pregão as empresas interessadas cujo ramo de atividade seja compatível com o objeto da licitação e que estejam com credenciamento regular no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf), conforme disposto no art. 9.º da Instrução Normativa Seges/MP nº 3/2018. 
Com a instalação da lanchonete, será possível atender funcionários, alunos, acompanhantes e visitantes do HU-UFSCar, garantindo, assim, refeições com qualidade e segurança. O fornecimento de lanches no Hospital proporcionará, ainda, economia de tempo, pois evitará deslocamento constante para alimentação em locais externos.

Sobre a Rede Ebserh
O HU-UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde 2014. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Parceria prevê projetos relativos à saúde e à segurança do trabalhador

 

SOROCABA/SP - Neste mês de abril a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do Campus Sorocaba, firmou um acordo de cooperação técnico-científica com o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador - Regional Sorocaba (Cerest-Regional), considerando o interesse mútuo das duas instituições no planejamento e execução de programas e projetos em temas relativos à saúde e à segurança do trabalhador.
O acordo prevê, por exemplo, intercâmbio de professores, pesquisadores, estudantes e técnicos; promoção de estágios, missões de estudo e outras formas de aperfeiçoamento de pessoal; e oferta de treinamentos e cursos em conjunto nos temas abrangidos pelas normas regulamentadoras de saúde e segurança do trabalho. 
Os cursos promovidos no escopo do acordo serão gratuitos e destinados a trabalhadores informais, que não tenham vínculo empregatício nem possibilidade de arcar com treinamentos dessa natureza, bem como à comunidade da UFSCar. Além disso, está prevista a cessão e troca de informações científicas e técnicas, para o desenvolvimento do Ensino Superior e Técnico.
"O objetivo foi estabelecer relações estáveis entre a UFSCar e o Cerest-Regional, de maneira a propiciar o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas voltadas, especificamente, à saúde e à segurança do trabalhador da região de Sorocaba como um todo e da própria UFSCar em particular", afirma Karina Martins, Diretora do Campus Sorocaba. O acordo terá duração de cinco anos.

Atividades já começaram
No último dia 24 de abril, foi realizado no Núcleo de Extensão - Educação, Tecnologia e Cultura (Núcleo ETC) da UFSCar, em Sorocaba, uma capacitação de fiscais da NR35, norma que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura. O treinamento contemplou fiscais de 33 municípios da região de Sorocaba, que participaram de atividades teóricas e práticas em estações como andaime, escada, acesso em fachadas etc., supervisionados pelos técnicos do Cerest. Também participaram servidores e supervisores da área de manutenção da UFSCar, inclusive alguns trabalhadores terceirizados.
Em uma segunda etapa, o treinamento será voltado a trabalhadores autônomos, em situação de vulnerabilidade e desempregados, indicados pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Sorocaba, para que sejam capacitados no atendimento da NR35.
Além disso, na primeira semana do mês de maio, será realizada, também no Núcleo ETC da UFSCar, a Semana Municipal de Prevenção de Acidentes de Trabalho (SEMPAT), com o tema "Assédio Moral no Trabalho" e a participação de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT).
O treinamento do dia 24/4 já contou com apoio do MPT, do SAAE-Sorocaba e das empresas parceiras de Telecomunicações e Conceito Equipamentos.
Médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas e outros profissionais da área da saúde podem participar

 

SÃO CARLOS/SP - A Fitoterapia, área que estuda plantas medicinais e suas aplicações na prevenção e no tratamento de diferentes doenças, provocando efeitos adversos em menor grau, vem sendo amplamente debatida por médicos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde. Esse tipo de medicamento, testado e controlado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais, pode ser indicado para controle do estresse, de inflamação e de dores, assim como distúrbios dos sistemas nervoso central, reprodutivo, cardiovascular, digestivo, renal, imunológico e respiratório, dentre outros.
"Quando utilizados de forma correta, os produtos à base de plantas medicinais são seguros para a saúde. Por isso, o conhecimento farmacológico dos medicamentos fitoterápicos, ou seja, como as substâncias químicas interagem com os sistemas biológicos, é importante para que a prescrição adequada seja feita, assim como a manipulação e a dispensação desses medicamentos", alerta Gerson Jhonatan Rodrigues, professor do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com uma demanda crescente por prescrição personalizada, que leva em conta as individualidades de cada paciente, cada vez mais, profissionais da saúde têm buscado capacitação nesse importante tema.
Para atualizar os profissionais da saúde em ambas as temáticas, a UFSCar está com inscrições abertas para o curso de extensão online "Princípios Básicos em Fitoterapia e Farmacologia". Médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas e outros interessados podem participar. As aulas ocorrem entre os dias 3 e 7 de julho e as inscrições podem ser feitas até o dia 30 de junho, pelo site www.fito23.faiufscar.com. Na página, há mais informações.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com a Secretaria Municipal de Esportes e Cultura, por intermédio do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (CEFPE) e da equipe de Coordenação Pedagógica, promoveu nos dias 24 de abril, no período tarde e no dia 25 no período manhã, a I Parada Pedagógica da Educação Infantil de 2023 com tema “Vivenciando e explorando as múltiplas linguagens: tecendo elos entre teoria e prática”. 
O evento faz parte do calendário escolar desde 2017 e tem como objetivo a valorização, reconhecimento e formação continuada dos docentes. Foram ofertadas 19 oficinas em vários Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIS) de diferentes bairros da cidade como no João Baptista Paino, Otávio de Moura, Osmar de Martini, Juliana Perez, Homero Frei e Dom Ruy Serra. 
Nesses espaços os docentes, agentes educacionais e gestores puderam escolher, dentro de seu horário de trabalho, da oficina de seu interesse. Entre as oficinas oferecidas, os profissionais puderam participar de formações com temas relevantes para o trabalho na Educação Infantil, incluindo fotografia, teatro, musicalização, dança, pintura com recursos naturais, oficinas relacionadas com a educação das relações étnico-raciais, entre outras que poderão potencializar sua prática pedagógica e enriquecer as vivências oferecidas às crianças.


Dispositivo, desenvolvido por cientistas da UFSCar, é reutilizável e evita estresse em indivíduos, além de diminuir problemas metodológicos de pesquisa

 

SÃO CARLOS/SP - Abelhas briguentas ou, no mínimo, não muito sociáveis. Foi esta a dificuldade que levou cientistas do Laboratório de Biologia Estrutural e Funcional (LABEF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, Campus Sorocaba) a desenvolver um equipamento para estudar os efeitos de agentes tóxicos sobre abelhas eussociais primitivas e solitárias, que representam 85% das espécies de abelhas existentes no mundo.
Abelhas eussociais primitivas vivem em colônias menores, se comparadas às sociais, e as solitárias que, como o nome indica, não vivem em colmeias, com outras abelhas, mas constroem seus próprios ninhos. "Muito se fala sobre a importância das abelhas sociais, de colônia, mas as abelhas eussociais primitivas e as solitárias desempenham um papel fundamental no ecossistema, pois são polinizadoras de plantas nativas brasileiras, além de ajudarem no produção de frutos maiores e mais saudáveis, fornecendo alimentos a outros animais", explica Guilherme Boeing, que realiza mestrado sobre o tema no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Monitoramento Ambiental (PPGBMA-So) da UFSCar, sob orientação de Fábio Abdalla, docente no Departamento de Biologia (DBio-So) do Campus Sorocaba.
Boeing destaca, assim, que o estudo e a conservação dessas abelhas são essenciais para a biodiversidade, e situa, neste contexto, a importância da invenção resultante da sua investigação. "Em nossas pesquisas, realizamos testes ecotoxicológicos, que consistem em avaliar os efeitos de agentes tóxicos nestas abelhas, além de análises de comportamentos. Porém, não existia um recipiente padrão adequado para estudos destes tipos de abelhas", conta.
A partir desta demanda, os cientistas criaram o objeto com foco no bem-estar das abelhas e, ao mesmo tempo, na possibilidade de maiores padronização e controle de dados nas pesquisas. A invenção resultou em solicitação de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da Universidade, e tem, como diferencial, justamente o fato de ser utilizada especificamente para estudos de abelhas eussociais primitivas e solitárias, uma vez que, para abelhas sociais, já existem objetos adequados.
A caixa é feita de material bastante comum, com aberturas cobertas por acetato em cor. É reutilizável, e seu alimentador pode ser introduzido de maneira segura e prática, sem a necessidade de abrir e fechar a caixa a todo instante. Como essas abelhas costumam ser territorialistas, é preciso inserir um indivíduo por caixa - seguindo, inclusive, o padrão internacional recomendado para testes.
"As características das abelhas eussociais e solitárias são muito diferentes das sociais. O acetato em cor, por exemplo, deixa o ambiente escuro e causa menos estresse - por serem encontrados em ambientes subterrâneos, esses indivíduos preferem regiões mais escuras. E, com o alimentador na lateral, é possível retirá-lo, limpá-lo e inseri-lo novamente, sem invadir o espaço", detalha Boeing.
Todas essas peculiaridades possibilitam estudos mais detalhados e menos invasivos, diminuindo, também, a probabilidade de erros em dados e de problemas metodológicos de pesquisa.
"Testamos o invento em minha pesquisa de iniciação científica e em dissertações de mestrado do LABEF e não detectamos óbitos na caixa, um diferencial perante outros objetos utilizados anteriormente, onde comumente havia mortes por estresse ambiental. Além disso, nossos ensaios conseguiram ser mais efetivos, com dados consistentes. Com o objeto dosador, conseguimos medir, por exemplo, a quantidade exata de alimento e de água consumidos por dia. Antes, não havia esse controle. Assim, foi possível estabelecer padrões mais claros de pesquisa, enriquecendo-a", registra o pesquisador da UFSCar.
Por meio de ensaios toxicológicos, que expõem o indivíduo a algum tipo de substância química natural ou artificial, também foi possível analisar os efeitos em seu organismo de forma mais detalhada. "Avaliamos desgaste de asa e mudanças de comportamentos (se a abelha está muito parada, agitada etc.), além de realizarmos análises histológicas de tecidos, que trazem informações importantes sobre as células que os compõem e o seu nível de degradação. Com base em todas essas informações, dá para saber se, de fato, o agente faz mal para o indivíduo, e em quais proporções", compartilha.
Após testes em escalas laboratoriais, os pesquisadores chegaram em um modelo de caixa leve, de fácil transporte e baixo custo (entre R$ 25 e R$ 30 a unidade). Agora, a ideia é que a invenção chegue a outros cientistas interessados em melhorar suas avaliações de pesquisas com estes tipos de abelhas. Também pode ser útil para empresas que queiram fazer testes precisos de seus próprios agrotóxicos.
Pessoas e empresas interessadas em adquirir a caixa podem entrar em contato com a AIn, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (16) 3351-9040.
Marcia Cominetti, do Departamento de Gerontologia (DGero), esclarece conceitos na temática, com base em evidências científicas

 

SÃO CARLOS/SP - Produtos antienvelhecimento funcionam? E o que dizer das novas tecnologias, que comumente buscam soluções, dos mais variados tipos, para pessoas idosas? Será que, afinal, buscar uma "cura" para um processo natural é, realmente, apropriado?
Estas foram as reflexões trazidas no artigo mensal de Marcia Regina Cominetti, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para a coluna "EnvelheCiência", uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição. A iniciativa visa divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação do mês - "Os produtos antienvelhecimento funcionam?" -, a pesquisadora esclarece conceitos proliferados pela indústria, com base em evidências científicas, e também menciona como a tecnologia pode ser uma aliada à saúde da pessoa idosa - e a importância de se ter cautela em sua utilização.
Ela traz, ainda, reflexões sobre os termos "cura do envelhecimento" e "terapias antienvelhecimento", sugerindo, às pessoas leitoras, um pensamento que vá ao encontro de um pró-envelhecimento saudável.
O artigo na íntegra está disponível para leitura no site do ICC (https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia/os-produtos-antienvelhecimento-funcionam).
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-br/projetos/sementes-da-cultura-cientifica/coluna-envelheciencia.

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Janeiro 2025 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.