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TAMBAÚ/SP - Na terça-feira, 30 de maio, os alunos da EMEB “Alfredo Guedes” visitaram o Parque Ecológico 'Otávio Camarotti'.

Durante a visita, as crianças realizaram uma aula prática no Caminho Sensorial com objetivo de despertar os sentidos do corpo e vivenciar a presença da natureza e identificar algumas espécies.

Foi uma manhã de muito aprendizado para os pequenos!

RIO DE JANEIRO/RJ - As inscrições para a segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para garantir vaga em instituição de ensino superior pública serão abertas em 19 de junho. O período de inscrição foi publicado no site oficial do Sisu e terminará em 22 de junho.

Somente os estudantes que participaram da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem de 2022, e não zeraram a prova de redação poderão se inscrever no Sisu, relativo ao segundo semestre de 2023. O processo é gerido pelo Ministério da Educação (MEC).

Para se inscrever, os interessados deverão acessar o portal Acesso Único ao Ensino Superior, do MEC e clicar em “Fazer inscrição”, quando estiver disponível.

É necessário fazer o login com o número do CPF e senha, no portal Gov.br, a plataforma de serviços digitais do governo federal.

O aluno poderá escolher duas opções de cursos no Sisu 2023. 

Ao escolher a primeira opção de curso, o candidato à vaga deverá escolher o local de oferta, turno e a modalidade de concorrência (ampla concorrência, cotas ou ações afirmativas das próprias instituições). O portal Acesso Único ao Ensino Superior permite a pesquisa das vagas pelo nome do município da instituição de ensino ou do curso de graduação de interesse.

Durante o período de inscrição, o candidato poderá acompanhar a inscrição, com as notas de corte dos cursos e a sua classificação parcial. Se desejar, o inscrito ainda pode trocar de curso até o fim do prazo das inscrições do Sisu e valerá a última escolha.

De acordo com o cronograma publicado no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, o resultado da chamada regular do Sisu será divulgado em 27 de junho. E a matrícula dos alunos aprovados na chamada regular deverá ser feita entre 29 junho e 4 de julho. 

Quem não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso indicadas no ato de inscrição, ainda terá uma chance de ingressar em curso de graduação em universidade ou instituto público poderá disputar, por meio da lista de espera do Sisu, as vagas não preenchidas anteriormente. O prazo para participar da lista de espera vai de 27 de junho até 4 de julho.

O edital do processo seletivo com informações sobre a concorrência do Sisu ainda não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).  

Sisu

Período de inscrição: 19 a 22 de junho

Resultado da chamada regular: 27 de junho

Matrícula da chamada regular: 29 de junho a 4 de julho

Prazo para participar da lista de espera: 27 de junho a 4 de julho

 

 

Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil

Trabalho da UFSCar com lenhosas explica a altura máxima de espécies isoladas e populações, com aplicação também no melhoramento vegetal

 

SÃO CARLOS/SP - Um grupo de pesquisa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), liderado pelo professor Carlos Henrique Britto de Assis Prado, do Departamento de Botânica (DB), elaborou um modelo inédito de arquitetura das copas de lenhosas - árvores e arbustos. Esse modelo ajuda, por exemplo, a compreender a altura máxima de espécies, populações e de toda a comunidade vegetal natural ou plantada. Simultaneamente, o modelo indica a vulnerabilidade de árvores e arbustos sob diferentes estresses ambientais, por meio de uma descrição e análise inéditas da arquitetura da copa.
O grupo da UFSCar olha para as copas como redes. O objetivo central é explicar a forma de conexão dos ramos (denominados no modelo como "eixos lenhosos") e a altura máxima atingida em indivíduos crescendo sob diferentes estresses ambientais. O modelo explica a tendência de uma árvore diminuir o seu tamanho sob estresse, por exemplo, sob reduzida disponibilidade de água, de nutrientes, ou sob excessiva temperatura.
O novo modelo pode ser aplicado em qualquer espécie lenhosa, independentemente da idade ou localização, incluindo indivíduos que passaram por processos de melhoria para maior resistência a diferentes condições ambientais. "É um modelo que pode capturar modificações arquiteturais introduzidas em cultivares lançadas por melhoristas vegetais. Pode medir a capacidade potencial de resistir a diferentes estresses sob condições naturais", detalha o líder do grupo.
Para chegar ao "Modelo de Redes Lenhosas" foram utilizadas 26 espécies arbóreas de duas vegetações naturais brasileiras, a Caatinga e o Cerrado. Nessas vegetações foram observadas diferentes estratégias de conquista do espaço aéreo pela copa lenhosa. Na Caatinga, o grupo identificou espécies com redes lenhosas mais ramificadas. Essas ramificações são denominadas de "nós" da rede. A maioria desses nós estavam próximos à ramificação inicial (nó inicial) da copa nas árvores da Caatinga. A inserção dos eixos lenhosos próximos ao nó inicial facilita o atendimento da demanda hídrica e nutricional até mesmo nas porções distantes do início da copa, mas o resultado é a altura menor do indivíduo. Essa estratégia de conquista do espaço aéreo, capturada pelo grupo da UFSCar em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), é consistente com modelos de arquitetura hidráulica já existentes e explica a altura relativamente menor da maioria das fisionomias da Caatinga comparadas às do Cerrado.
O "Modelo de Redes Lenhosas" revelou oito propriedades da copa em uma trilogia de artigos iniciada em 2011. Essas propriedades da copa são estruturalmente interdependentes: simetria, complexidade, navegabilidade, vulnerabilidade, lateralidade, basitonia, plasticidade topológica potencial e compartilhamento de nós entre eixos. "As oito propriedades do modelo podem ser referências também para capturar a arquitetura das lenhosas melhoradas artificialmente", reitera o pesquisador da UFSCar.
Prado ressalta que o modelo inédito renova as ferramentas anteriores para a análise de arquitetura de plantas por criar um léxico e uma gramática a partir das áreas de conhecimento da "Teoria de Redes" e da "Arquitetura Botânica Clássica". O autor destaca também que para registrar a arquitetura da copa e realizar a análise pelo novo modelo não é necessário nenhum equipamento, apenas lápis, papel e fita de marcação em campo. Assim, o modelo é útil e de baixo custo para o manejo de qualquer formação de árvores e arbustos.
Além dos integrantes da UFSCar, o grupo de pesquisa tem como coautora dos dois últimos trabalhos sobre redes lenhosas a pesquisadora Dilma Maria de Brito Melo Trovão, docente da UEPB. O artigo mais recente do grupo - intitulado "O modelo de rede lenhosa incorpora a altura máxima" - foi publicado na sessão especial Jorgensen Review da revista Ecological Modelling e pode ser acessado neste link (https://bit.ly/3o8BUrt).
Interessados devem se inscrever até 9 de junho

 

SOROCABA/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abriu edital da seleção de estudantes para o curso de mestrado, com ingresso no segundo semestre de 2023. A área de concentração é Gestão de Operações e há 13 vagas disponíveis.
As inscrições devem ser feitas até 9 de junho, mediante o preenchimento de formulário de inscrição online e envio dos documentos indicados edital. Podem participar do processo seletivo, candidatos que sejam portadores de diplomas de graduação de instituições de Ensino Superior reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) ou, provisoriamente, de certificado ou documento equivalente.
A seleção terá análise de currículo e do projeto de pesquisa. Também será atribuído um ponto aos candidatos que declararem na ficha de inscrição que se dedicarão em tempo integral (40 horas semanais) ao curso de mestrado do PPGEP-So.
O PPGEP-So tem por objetivo formar pesquisadores que possam atuar em subáreas de pesquisas associadas ao planejamento, implementação, controle e aperfeiçoamento de sistemas produtivos em sentido amplo.
O formulário de inscrição e o edital estão disponíveis no site www.ppgeps.ufscar.br. Informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (15) 3229-5990.

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza no próximo dia (31/05), às 10h, no auditório do Paço Municipal, o lançamento do projeto de visitações denominado “São Carlos de Braços Abertos”. 
O projeto busca integrar visitações a espaços culturais e educativos de São Carlos e região aos conteúdos desenvolvidos pelos professores propostos no currículo adotado pela Rede Municipal de Ensino.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, destacou que as visitações estimulam a aprendizagem. Além do ambiente escolar, a visita amplia o conhecimento e democratiza o acesso aos bens e produções culturais do patrimônio de São Carlos”, acredita o secretário.
O nome do projeto foi escolhido por meio de um concurso realizado pelos os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental da EMEB Carmine Botta, público alvo das atividades.
De acordo com a SME antes das visitações existe todo um processo de preparo de materiais para os professores trabalharem as habilidades que os alunos estão estudando. As saídas para visitas culturais visam agregar novas experiências e ampliar o entendimento do conteúdo pedagógico.
A Secretaria também fechou parcerias desde o início do ano para realizar 22 visitas a instituições como o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), a Fazenda do Pinhal, ao Museu Mário Tolentino e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), no setor de Educação Ambiental.
“Todas as visitas são alinhadas com o currículo, os professores recebem primeiro o material para explicar o que tem no passeio e quais são as habilidades que precisam ser trabalhadas. Os alunos vão para os passeios e depois realizam as avaliações”, detalhou Juliana Tessarin, chefe de seção de projetos especiais da SME.

Pesquisa propõe o uso dos recentes aparelhos de fotobiomodulação de corpo inteiro

 

SÃO CARLOS/SP - A aplicação da fotobiomodulação (luz terapêutica) em algumas partes do corpo já tem efeitos comprovados pela ciência na melhora da performance dos indivíduos durante a prática de exercícios físicos. Um novo equipamento na área de Fisioterapia usa a luz terapêutica no corpo inteiro e uma pesquisa de mestrado da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe uma avaliação inédita no Brasil, que pretende verificar se esse novo dispositivo melhora o desempenho muscular em homens saudáveis e treinados. O estudo é realizado por Giovanny Viegas dos Santos, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da UFSCar, sob orientação de Cleber Ferraresi, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição.
De acordo com Giovanny dos Santos, o objetivo do estudo é compreender se a fotobiomodulação de corpo inteiro é capaz de ter efeitos em análises de desempenho, como força muscular, resistência à fadiga e aumento da potência muscular em testes de agilidade. "Queremos entender se a luz de corpo inteiro também é capaz de melhorar essa análise, uma vez que quando ela é aplicada em partes menores do corpo - coxa, braço etc. - já há evidências da melhora do desempenho, aumentando o número de repetições e do tempo de execução em exercícios de força e resistência", explica o pesquisador.
O mestrando aponta que a expectativa da pesquisa é obter melhora da força muscular e resistência à fadiga nos testes máximos que serão realizados, além da melhora metabólica dos participantes. Ele esclarece que os resultados ajudarão os pesquisadores e clínicos, principalmente os fisioterapeutas, a entenderem se o dispositivo de corpo inteiro pode ser efetivo na população treinada e saudável. Ou seja, se um atleta amador ou de alto rendimento pode se beneficiar com essas novas tecnologias da fotobiomodulação. "Os resultados poderão elucidar os momentos corretos de aplicação. Para os pesquisadores, isso será um início de investigação, pois ainda, no País, somos os precursores dessa modalidade (aplicação de luz de corpo inteiro)", complementa o pesquisador sobre o ineditismo dessa pesquisa no Brasil com pessoas que são saudáveis e treinam com regularidade.

Voluntários
Para realizar o estudo, estão sendo convidados homens saudáveis, com idades entre 18 e 30 anos, que pratiquem treinamento muscular há, no mínimo, seis meses, sendo três vezes por semana. Os participantes farão três visitas, ao longo de duas semanas, à UFSCar para aplicação da fotobiomodulação de corpo inteiro e avaliação do desempenho muscular. Interessados devem entrar em contato com o pesquisador pelo e-mail giovannysantos@estudante.ufscar.br ou pelo telefone (14) 98137-1809. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 58833222.9.0000.5504).
Inscrições para mestrado, doutorado e doutorado direto estão abertas até 2 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para os processos seletivos de ingresso no mestrado, no doutorado e no doutorado direto do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Estatística (PIPGEs), iniciativa em parceria do Departamento de Estatística da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos.
Estão sendo oferecidas 10 vagas para mestrado e 10 para doutorado direto, oportunidades que são destinadas para quem completar a graduação e realizar a colação de grau até a data de matrícula no Programa; e 15 para doutorado (candidatos que já possuem o título de mestre).
Os interessados devem fazer inscrição até dia 2 de junho acessando o site do Programa: https://www.icmc.usp.br/pos-graduacao/pipges/ingresso (clique em "alunos regulares"), onde estão disponíveis os editais dos três processos seletivos.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza no próximo dia (31/05), às 10h, no auditório do Paço Municipal, o lançamento do projeto de visitações denominado “São Carlos de Braços Abertos”. 
O projeto busca integrar visitações a espaços culturais e educativos de São Carlos e região aos conteúdos desenvolvidos pelos professores propostos no currículo adotado pela Rede Municipal de Ensino.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, destacou que as visitações estimulam a aprendizagem. Além do ambiente escolar, a visita amplia o conhecimento e democratiza o acesso aos bens e produções culturais do patrimônio de São Carlos”, acredita o secretário.
O nome do projeto foi escolhido por meio de um concurso realizado pelos os alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental da EMEB Carmine Botta, público alvo das atividades.
De acordo com a SME antes das visitações existe todo um processo de preparo de materiais para os professores trabalharem as habilidades que os alunos estão estudando. As saídas para visitas culturais visam agregar novas experiências e ampliar o entendimento do conteúdo pedagógico.
A Secretaria também fechou parcerias desde o início do ano para realizar 22 visitas a instituições como o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), a Fazenda do Pinhal, ao Museu Mário Tolentino e ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), no setor de Educação Ambiental.
“Todas as visitas são alinhadas com o currículo, os professores recebem primeiro o material para explicar o que tem no passeio e quais são as habilidades que precisam ser trabalhadas. Os alunos vão para os passeios e depois realizam as avaliações”, detalhou Juliana Tessarin, chefe de seção de projetos especiais da SME.

Programação tem atividades gratuitas no dia 26 de maio

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev), do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove um seminário sobre "Combate à violência sexual contra crianças e adolescentes: novas questões, antigos desafios". O evento acontece no dia 26/5, a partir das 8h30, no SESC-São Carlos, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos. A atividade é aberta a todo o público interessado e as inscrições são gratuitas.
No Brasil, o dia 18 maio é marcado por uma série de manifestações acerca da violência sexual contra crianças e adolescentes. Trata-se de uma data histórica, oficializada na agenda política, acadêmica e social, que tem como objetivo central alertar a população sobre a ocorrência do fenômeno, bem como discutir estratégias de enfrentamento dessa realidade. Diante disso, o propósito do Seminário é mobilizar a sociedade civil e os segmentos do Município que atendem crianças e adolescentes.
A programação terá mesa-redonda, conferência, debate, exibição de documentário e lançamento de livro. Pessoas interessadas em participar do evento devem se inscrever pelo site https://bit.ly/3McRNWi, em que também consta a programação completa. Mais informações podem ser acessadas no Instagram do Laprev (@laprevufscar).

 

Curso online recebe inscrições. Aulas começam no dia 3 de junho

 

SÃO CARLOS/SP - A violência, que permeia relações humanas ao longo da história, segue atingindo de forma contundente diferentes grupos sociais. O fenômeno está presente na vida de todos, seja na própria família, seja dentro de casa ou na sociedade. Com indicadores epidemiológicos alarmantes em todo o mundo, a violência - física, psicológica, sexual, institucional ou estrutural - foi naturalizada e, muitas vezes, ainda é justificada e aceita socialmente. Estudos científicos realizados no Brasil e em outros países têm alertado que as vítimas correm mais risco de desenvolverem problemas psicológicos, como, por exemplo, estresse pós-traumático, quadros de ansiedade e depressão, assim como problemas de adaptação social e dificuldade em se relacionar.
"Apesar de os seres humanos não apresentarem nenhum tipo de marcador genético que indique predisposição a comportamentos violentos, a violência está tão impregnada nas nossas relações que, de fato, acreditamos que ela é necessária para a própria organização da sociedade. Há discursos que legitimam essas situações e fortalecem o imaginário social para que elas permaneçam intactas. Mas a violência é algo que pode ser desconstruído, de forma que sejam estabelecidos relacionamentos interpessoais respeitosos, dialógicos e horizontalizados", explica o professor Alex Pessoa, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
De acordo com o docente, o suporte social é fundamental para lidar com efeitos adversos provocados por situações de violência. Por isso, ele defende a implementação de programas de prevenção e intervenção para que as vítimas tenham acesso a conhecimentos que as ajudem a compreender e desnaturalizar eventuais situações de violência a que estejam expostas. "Nós temos que intervir para que não ocorram mais. Na medida em que a pessoa tem a possibilidade de acessar um serviço de saúde, de assistência, ela também tem a possibilidade de refletir e diminuir os sintomas decorrentes das situações abusivas", explica o especialista.
Para capacitar os profissionais para atuar na prevenção e em intervenções, estão abertas as inscrições para a 4ª turma do Curso de Especialização Online em Atendimento Psicossocial a Vítimas de Violência da UFSCar. Composta por 18 módulos, a especialização abrange desde as teorias fundamentais da violência até as formas de prevenção e tratamento, passando por temas como gênero, infância e adolescência, direitos humanos, dentre outros. Com uma metodologia baseada em estudos de casos, debates, análises críticas e dinâmicas de grupo, a pós-graduação proporciona uma formação abrangente. O curso apresenta uma perspectiva interdisciplinar, contando com a participação de professores de diversas áreas, como psicologia, direito, sociologia e serviço social.
A grade curricular conta com disciplinas específicas que tratam de violência contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos. São abordadas desde aspectos introdutórios e conceituais sobre a construção social da violência, passando por desenvolvimento humano, relações de gênero, naturalização da violência, até sintomas e problemas de saúde mental em vítimas. As políticas públicas e equipamentos sociais para proteção, além de aspectos metodológicos, éticos e jurídicos, como garantia de direitos, responsabilização de agressores e medidas de proteção, também são tratados na grade curricular. Os estudantes aprendem a desenvolver programas baseados na realidade psicológica e social das famílias brasileiras e a implementar ações de atendimento, para que essas vítimas se sintam fortalecidas, busquem uma rede de apoio e acabem com o ciclo de violência a que elas estão expostas. Os pós-graduandos ainda vão aprender a verificar a eficácia de programas de intervenção.
As aulas da pós-graduação, que é realizada pelo Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV), do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar - uma referência nacional -, começam no dia 3 de junho. "Na UFSCar, historicamente, muitas pesquisas foram feitas para entender e avaliar como a violência se manifesta na sociedade brasileira em diferentes instâncias. Hoje, sabemos que, para enfrentar esse fenômeno, ajudar a prevenir novos casos e conseguir atender as vítimas, todos os setores da sociedade precisam estar capacitados. Precisamos que o professor esteja qualificado para lidar com as vítimas de violência nas escolas, precisamos de psicólogos, dos funcionários que trabalham na rede de saúde, dentre outros. Quanto maior número de pessoas preparadas para lidar com as vítimas, maior é a chance de uma intervenção precoce e menor são as sequelas", afirma Alex Pessoa, que também é coordenador da especialização.
Profissionais de diferentes áreas do conhecimento que desejam trabalhar com a temática, como psicólogos, assistentes sociais, formados em Direito, profissionais da Educação, enfermeiros, médicos, dentre outros, podem participar. Os interessados podem se inscrever até o dia 3 de junho pela Plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br, na qual também há mais informações, como corpo docente, disciplinas e valores de investimento. Dúvidas por sem esclarecidas pele e-mail especializacao.laprev@ufscar.br ou pelo WhatsApp (16) 3351-8444.

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