SÃO CARLOS/SP - São Carlos sediou durante toda a quinta-feira (05/09), no auditório do Paço Municipal, o “5º Encontro Formativo de Formadores Regionais e Municipais” do polo 8 do Programa Alfabetiza Juntos SP. A abordagem desse módulo de formação teve como tema “Gêneros Textuais: Recursos Potentes nas Práticas de Leitura e Escrita na Alfabetização”.
De acordo com os organizadores participaram do evento 79 formadores municipais, 16 articuladores estaduais e convidados, reunindo 120 participantes que puderam acompanhar a apresentação de balé das crianças do projeto CEMEAR e participar das atividades de formação do “Alfabetiza Juntos SP”, das 9h às 17h.
Paula Knoff, secretária municipal de Educação, enfatizou que o encontro de formação é importante para debater a fluência leitora das crianças nos anos da Educação Fundamental e anunciou que nos meses de outubro e novembro será feita uma nova avalição de fluência leitora, com diagnóstico das dificuldades e enfrentamentos.
“O objetivo é melhorar cada vez mais o desenvolvimento e aplicação dos alunos na leitura e escrita para que eles possam vivenciar de acordo com as suas idades, oralidade e o ponto de desenvolvimento em que se encontra”.
A dirigente regional de Ensino, Debora Gonzales Costa Blanco, ressaltou que o encontro marca o compromisso de São Carlos com a alfabetização das crianças. O compromisso é do estado e do município para que todas as crianças estejam alfabetizadas na idade certa. “Recebemos 8 diretorias de ensino, mais de 50 municípios imbuídos no desejo de formar os nossos professores, melhorar cada vez mais o trabalho na sala de aula onde a formação acontece. Os educadores fazem investimento de formação na carreira para reverter em benefícios para os alunos e, portanto, são profissionais que merecem todo o nosso respeito e a nossa admiração”, finalizou.
O programa “Alfabetiza Juntos São Paulo”, formalizado pelo Decreto nº 68.335 de 20 de fevereiro de 2024, em parceria com a UNDIME-SP e parceiros da sociedade civil, oferta formações continuadas para que os formadores municipais possam replicar os conhecimentos adquiridos para os coordenadores pedagógicos e para os professores alfabetizadores nas unidades escolares.
O programa une os 645 municípios e as 91 diretorias de ensino com o objetivo de atingir a alfabetização de crianças até os 7 anos de idade. A meta do Alfabetiza Juntos SP é ter 90% de crianças leitoras até 2026. Para isso, a Educação vai enviar material didático aos municípios, formar seus professores e ampliar a aplicação da Avaliação da Fluência Leitura.
Os conteúdos que são ministrados na formação, bem como os instrumentos pedagógicos oferecidos tem por objetivo desenvolver a prática profissional dos docentes atuantes nos primeiros e segundos anos do Ensino Fundamental e, consequentemente, melhorar o Índice de Fluência Leitora nos municípios do Estado de São Paulo.
DESTAQUE NA ALFABETIZAÇÃO - Em fevereiro deste ano São Carlos foi reconhecida pela Secretaria de Estado da Educação e recebeu o prêmio “Município Destaque na Alfabetização”. A Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Janete Lia foi classificada como umas das 120 melhores escolas do Estado de São Paulo pelo bom desempenho em alfabetização, e recebeu o prêmio “Município Destaque no Crescimento da Alfabetização”.
A EMEB Janete Lia apresentou um Índice de Fluência em Leitura (IFL) de 7,6 considerando uma escala de até 10 pontos possíveis, com a participação de 1.059 alunos (90,4%) dos 1.183 previstos. A média do IFL nas demais escolas municipais de São Carlos foi de 6,3, superior à média do estado que é de 4,8. A EMEB Janete Lia é uma escola de período integral e traz para São Carlos o melhor índice na avaliação somativa realizada no final de 2023 que teve como referência os resultados da Avaliação de Fluência Leitora, teste realizado na rede de ensino com alunos dos segundos anos do Ensino Fundamental.
A Fluência Leitora avalia o desempenho individual dos alunos na leitura e compreensão de textos escritos, visando identificar possíveis lacunas no processo de alfabetização. A atividade prática permite verificar a capacidade dos estudantes no entendimento de palavras, pseudopalavras e textos adequados a sua etapa escolar, levando em consideração sua habilidade, fluidez e ritmo de leitura.
São consideradas leitoras fluentes as crianças que conseguem ler entre 45 e 60 palavras corretamente no decorrer de um minuto, entre 28 e 40 pseudopalavras (palavras inventadas ou sem significado) e atingem 97% de precisão na leitura de palavras existentes em um texto.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos sedia nesta quinta-feira (05/09), das 8h30 às 17h30, no auditório do Paço Municipal, o “5º Encontro Formativo de Formadores Regionais e Municipais” do polo 8 do Programa Alfabetiza Juntos SP. A abordagem do 5º módulo de formação terá como tema “Gêneros Textuais: Recursos Potentes nas Práticas de Leitura e Escrita na Alfabetização”.
De acordo com os organizadores está previsto a participação de 79 formadores municipais, 16 articuladores estaduais e convidados, reunindo aproximadamente 120 participantes.
O programa “Alfabetiza Juntos São Paulo”, formalizado pelo Decreto nº 68.335 de 20 de fevereiro de 2024, em parceria com a UNDIME-SP e parceiros da sociedade civil, oferta formações continuadas para que os formadores municipais possam replicar os conhecimentos adquiridos para os coordenadores pedagógicos e para os professores alfabetizadores nas unidades escolares.
O programa une os 645 municípios e as 91 diretorias de ensino com o objetivo de atingir a alfabetização de crianças até os 7 anos de idade. A meta do Alfabetiza Juntos SP é ter 90% de crianças leitoras até 2026. Para isso, a Educação vai enviar material didático aos municípios, formar seus professores e ampliar a aplicação da Avaliação da Fluência Leitura.
Os conteúdos que serão ministrados na formação, bem como os instrumentos pedagógicos oferecidos tem por objetivo desenvolver a prática profissional dos docentes atuantes nos primeiros e segundos anos do Ensino Fundamental e, consequentemente, melhorar o Índice de Fluência Leitora nos municípios do Estado de São Paulo.
Vale lembrar que em fevereiro deste ano São Carlos foi reconhecida pela Secretaria de Estado da Educação e recebeu o prêmio “Município Destaque na Alfabetização”. A Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Janete Lia foi classificada como umas das 120 melhores escolas do Estado de São Paulo pelo bom desempenho em alfabetização, e recebeu o prêmio “Município Destaque no Crescimento da Alfabetização”.
A EMEB Janete Lia apresentou um Índice de Fluência em Leitura (IFL) de 7,6 considerando uma escala de até 10 pontos possíveis, com a participação de 1.059 alunos (90,4%) dos 1.183 previstos. A média do IFL nas demais escolas municipais de São Carlos foi de 6,3, superior à média do estado que é de 4,8. A EMEB Janete Lia é uma escola de período integral e traz para São Carlos o melhor índice na avaliação somativa realizada no final de 2023 que teve como referência os resultados da Avaliação de Fluência Leitora, teste realizado na rede de ensino com alunos dos segundos anos do Ensino Fundamental.
A Fluência Leitora avalia o desempenho individual dos alunos na leitura e compreensão de textos escritos, visando identificar possíveis lacunas no processo de alfabetização. A atividade prática permite verificar a capacidade dos estudantes no entendimento de palavras, pseudopalavras e textos adequados a sua etapa escolar, levando em consideração sua habilidade, fluidez e ritmo de leitura.
São consideradas leitoras fluentes as crianças que conseguem ler entre 45 e 60 palavras corretamente no decorrer de um minuto, entre 28 e 40 pseudopalavras (palavras inventadas ou sem significado) e atingem 97% de precisão na leitura de palavras existentes em um texto.
Além das 600 câmeras já instaladas nas 62 escolas municipais, a Prefeitura quer instalar também as chamadas câmeras inteligentes que detectam pessoas armadas
SÃO CARLOS/SP - O secretário de Segurança Pública, Samir Gardini e o adjunto, Paulo César Belonci, estiveram em Brasília na última terça-feira (03/09), buscando mais recursos para São Carlos. A verba de aproximadamente R$ 1 milhão para colocação de câmeras inteligentes nas escolas municipais de São Carlos, capazes de detectar pessoas armadas e tumultos, foi a pauta principal durante a visita na capital federal.
O edital foi lançado pelo Ministério da Justiça e tudo foi aprovado, porém na liberação do recurso a Caixa Econômica pediu uma alteração do projeto, tirando as câmeras das escolas e colocando nas ruas. A alteração tem gerado preocupação na administração municipal, que teme que as mudanças possam comprometer a eficácia do sistema de segurança nas escolas, com isso foi elaborado uma documentação para se manter o projeto original, com as câmeras dentro das escolas.
Em Brasília, Samir Gardini e Paulo Cesar Belonci foram recebidos pelo Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo, pelo Diretor de Operações Integradas e de Inteligência, Rodney da Silva e pela Diretora de Informação e Gerente de Integração, Vanessa Fusco Nogueira Simões, todos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde expuseram a necessidade de se manter o projeto original.
São Carlos já tem uma parceria com o Ministério da Justiça desde o início da gestão do prefeito Airton Garcia, fazendo parte de vários projetos, convênios, como o CORTEX, INFOSEG, BRASIL MAIS, HABITE SEGURO, PRONASCI 2, BOLSA FORMAÇÃO e o SINESP CAD, que é um sistema que vai centralizar todos os dados entre todos os agentes de segurança e a Secretaria Municipal de Segurança de São Carlos é um polo multiplicador no Brasil desse programa, sendo que a Guarda Municipal já realizou treinamentos para mais de 50 cidades do estado de São Paulo, 4 cidades no Paraná e em Terezina/PI.
“Esse projeto que montamos para câmera inteligentes foi lançado pelo Ministério da Justiça, voltado para a segurança nas escolas, como já temos tecnologia implantada, com câmeras de monitoramento e o SOS Escola, nós montamos o projeto com um aumento de câmeras inteligentes que são aquelas que reconhecem o indivíduo com uma faca, arma, ou qualquer tumulto na entrada da escola ou até mesmo no pátio, isso é fundamental para o combate de situações de invasões de escolas, ele já foi aprovado e o recurso está empenhado para o município de São Carlos, porém a Caixa fez essa orientação de mudar o local das câmeras colocando na via e não dentro das escolas, o que desfigura o projeto inicial, por isso viemos em Brasília, para mostrar a importância do projeto original. Eu acredito em um resultado positivo e São Carlos vai ser comtemplada com mais tecnologia nas escolas”, explica Gardini.
A reunião em Brasília foi um passo importante para tentar encontrar uma solução que atenda tanto às exigências da Caixa Econômica Federal quanto às necessidades de segurança das escolas de São Carlos, visando proteger os alunos, professores e toda a comunidade escolar. O secretário Nacional de Segurança Pública, afirmou que o projeto será analisado com prioridade.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Carlos emitiu comunicado para todas as 62 escolas da rede municipal de ensino em que orienta os professores de educação física e os diretores das unidades escolares para as medidas que devem ser tomadas por conta das altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar.
Segundo o comunicado da SME a prática esportiva requer ainda mais cuidados para garantir o bem-estar dos alunos nesse período. Dessa forma, fica recomendado que a hidratação seja constante – tomar bastante água mesmo sem sede; não haja exposição ao sol por longos períodos; janelas e portas sejam mantidas abertas para arejar o ambiente; adequação das aulas de educação física e ações ao ar livre, evitando atividades que exijam grande esforço físico e exposição solar, principalmente no período das 10h às 16h.
Para hidratar o corpo, é importante monitorar o consumo de água, antes, durante e ao final das atividades. O professor deve optar por aulas moderadas em dias mais quentes e, quando for realizar uma aula prática, que exija atividade física, procurar, se possível, um lugar mais fresco e arejado.
“Orientamos para que as aulas de educação física sejam ministradas em espaços cobertos e arejados, ou quando necessário que sejam substituídas por atividades lúdicas, em sala de aula. Também precisamos evitar a exposição ao sol e fazer com que os alunos se hidratem. Também solicitamos que algumas orientações sejam transmitidas também aos pais ou responsáveis”, informa a secretária de Educação, Paula Knoff.
Segundo os especialistas por causa do calor, tempo seco, queimadas e baixa umidade, a poluição tem ficado mais visível e deixa o céu com tom escuro e empoeirado.
Os últimos boletins da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontam que a qualidade de ar “está desfavorável para dispersão de poluentes”.
De acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo houve condições que favoreceram a inversão térmica. Esse fenômeno ocorre quando uma camada de ar quente se posiciona sobre uma camada de ar frio, impedindo a dispersão dos poluentes e levando à sua concentração mais próxima ao solo. Isso pode agravar a qualidade do ar, contribuindo para níveis elevados de poluição.
A expectativa, na região Sudeste, é que o tempo continue seco, quase sem chuvas durante setembro. As temperaturas também devem ser registradas acima da média no interior de São Paulo, segundo a Climatempo.
Além da polução, o interior do estado de São Paulo sofre com a fumaça causada por incêndios. Durante o mês de agosto, São Paulo registrou o maior número de queimadas desde o início da série histórica em 1998. O aumento de focos de incêndio subiu 989%, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A Defesa Civil deixou boa parte do estado em emergência para queimadas.
Evento é gratuito e aberto ao público e conta com a parceria entre a UFSCar e entidades municipais
SÃO CARLOS/SP - Entre os dias 9 e 14 de setembro, São Carlos será sede da 8ª Semana de Fitoterapia, com atividades gratuitas, abertas ao público e voltadas à imersão profunda no universo das plantas medicinais, promovendo a interseção entre ciência, saberes tradicionais, agroecologia e sustentabilidade. A iniciativa é uma parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Prefeitura Municipal de São Carlos, Fundação Educacional de São Carlos (FESC) e a Comissão Municipal de Práticas Integrativas e Complementares e Educação Popular em Saúde (COMPICS&EPS). Informações completas sobre a Semana estão em https://linktr.ee/
Em linhas gerais, a fitoterapia é o uso de plantas medicinais em diferentes formas farmacêuticas para o tratamento de doenças. A iniciativa da Semana visa valorizar e difundir o conhecimento sobre a Fitoterapia como uma Prática Integrativa Complementar (PIC), destacando seu papel na promoção e recuperação da saúde. Neste ano, o evento terá confluências com a Agroecologia, trazendo a importância da produção de alimentos orgânicos e sustentáveis, bem como a relação entre saúde e meio ambiente.
A abertura do evento será no dia 9 de setembro, às 14 horas, no Paço Municipal e, ao longo da semana, várias atividades serão realizadas em locais distintos de São Carlos. Haverá palestras, workshops, visita à horta educativa e oficinas. O encerramento será no dia 14/9 com a Feira Orgânica de São Carlos. A programação completa está no site, assim como as orientações para inscrição. O acesso à página e às redes sociais do evento pode ser feito pelo link https://linktr.ee/
As atividades são abertas a todas as pessoas interessadas, incluindo profissionais da saúde, estudantes, professores, raizeiros e a comunidade em geral.
"Se a universidade não mudar, ela vai desaparecer", alertou Helena Nader, Presidente da ABC
SÃO CARLOS/SP - Olhar para a juventude e, ao mesmo tempo, entender que a pirâmide demográfica brasileira está se invertendo, com queda no número de nascimentos e envelhecimento da população. Avançar na prática da interdisciplinaridade e formar pessoas preparadas para diferentes demandas da sociedade. Estes foram alguns dos alertas que Helena Nader, Presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), fez durante a conferência "O futuro da Universidade: os desafios da pesquisa e da inovação", que aconteceu em 27 de agosto na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Este foi o terceiro encontro do ciclo "Universidade para o futuro", promovido pelo Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade.
Durante a sua exposição, Nader apresentou dados para, dentre outros aspectos, destacar o alto índice de jovens que não estudam e não trabalham e, justamente, a questão demográfica relacionada ao envelhecimento da população. "Eu trouxe esses dados para que a universidade olhe para o futuro e esse futuro é amanhã. O Brasil não está olhando como deveria para sua curva demográfica. A universidade precisa olhar para essa realidade e refletir sobre o perfil dos jovens que vão chegar às instituições. Precisa [a universidade] pensar: quais habilidades que eu tenho que passar para os meus estudantes? Como mostrar as mudanças que as profissões estão vivenciando? Como serão as mudanças na Ciência? Além disso, é preciso se adaptar e fiscalizar as novas tecnologias e entender que a educação a distância e a educação continuada vão permanecer", refletiu, afirmando que as universidades encontrarão seus caminhos, cada uma com soluções distintas e específicas para suas realidades.
Nader também ponderou que a "queda na produção científica já indica que há diminuição do modelo que as universidades usam e esse modelo tem que mudar. A cômoda cheia de gavetas tem que ser um espaço conjunto de utilização, ou seja, precisamos da interdisciplinaridade. Somos acomodados e se a universidade não mudar ela vai desaparecer, vai perder o sentido. Nosso insumo é o indivíduo que está chegando à universidade e ele quer mais que o diploma, ele quer estar preparado para as demandas da sociedade. A educação continuada vai ser outra e vamos adaptar a tecnologia a isso, vamos reciclar pessoas cada vez mais para novas habilidades que o mercado demanda. É um desafio grande", complementou a dirigente da ABC.
Além de Helena Nader, que integra o Conselho do IEAE, participou do evento Maycon Stahelin, assessor da Diretoria de Planejamento e Relações Institucionais da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Stahelin apresentou a Embrapii, destacando o crescimento dos projetos nos últimos anos e apontando o avanço da unidade Embrapii UFSCar-Materiais. Diante dos desafios de pesquisa e inovação, ele pontuou o papel da empresa. "A gente vê a Embrapii não só como apoio à inovação, mas apoio técnico das nossas unidades e apoio financeiro de várias fontes. Entramos com dois pontos: apoio direto às demandas das empresas e somos inovação institucional aproveitando a estrutura de pesquisa já existente no País, usando o que já tem para atender as demandas. Nosso modelo é ágil, interessante para a empresa parceira e para a redução de custo do projeto", destacou.
A curadoria da Conferência ficou a cargo dos docentes da UFSCar Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, Diretor do IEAE, e Ernesto Pereira, Coordenador da Embrapii UFSCar-Materais. A íntegra da transmissão da atividade já está disponível no canal UFSCar Oficial no YouTube (https://bit.ly/4ea1Esb).
Ciclo
O Ciclo de Conferências "Universidade para o futuro" teve início no ano passado e a iniciativa pretende refletir sobre como a universidade - no Brasil e no mundo - precisa se repensar a partir das várias crises que a sociedade enfrenta, como a crise política, sanitária, de desinformação, além da emergência climática. Para o Diretor do IEAE e professor do Departamento de Física (DF) da UFSCar Adilson de Oliveira, "a universidade é uma instituição que não mudou muito nos últimos séculos, e é preciso que se olhe de um novo ponto de vista, para que também a sociedade a veja de forma diferente, para que perceba sua relevância, busque o espaço acadêmico para compartilhar e buscar soluções para os seus problemas, confie no potencial do conhecimento especializado, dentre outras interações possíveis", expõe.
BRASÍLIA/DF - Há dois anos, Esteffane de Oliveira, de 25 anos, moradora da Cidade de Deus, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro, enfrenta dificuldades para conseguir uma vaga em creche pública para sua filha, Maytê, de 2 anos. A situação tem se tornado cada vez mais complicada para Esteffane, que precisa trabalhar para sustentar sua família. Sem conseguir uma solução, ela se vê forçada a deixar Maytê aos cuidados de sua outra filha, Ana, de apenas 7 anos.
"Disseram para mim que não há vaga, que está tudo cheio. Eu até choro, está ficando muito complicado", desabafa Esteffane, destacando a frustração e a angústia de não conseguir o acesso à educação infantil para sua filha, essencial para que ela possa trabalhar com tranquilidade.
O caso de Esteffane está na Justiça. Ela é uma das 7,5 mil crianças que esperam vagas em creches no Rio de Janeiro, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação. Em todo o país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2023 (PNAD Contínua 2023) cerca de 2,3 milhões de crianças de 0 a 3 anos não estão em creches por alguma dificuldade de acessar o serviço, seja por falta de escola, inexistência de vaga ou porque a instituição de ensino não aceitou o aluno por causa da idade.
A educação infantil é uma das principais competências do município em relação à educação e um dos maiores desafios para as próximas gestões que serão eleitas este ano.
A educação, para Esteffane, é uma das demandas prioritárias. Os outros dois filhos, Ana e Pierre, de 4 anos, estão matriculados em escola próxima à casa deles. Agora só falta Maytê. "Minha filha de 7 anos sabe ler, faz conta, faz tudo. Meu filho de 4 está aprendendo agora também. E eu queria que ela já entrasse na creche, porque já vai sabendo o ritmo, como é a escola", diz a mãe.
Além da aprendizagem das crianças, Esteffane sente-se segura deixando as crianças na escola. "Isso para mim é muito importante, entendeu? Eu vou trabalhar com a minha mente mais tranquila".
A Constituição Federal estabelece a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. De acordo com o Artigo 211, os sistemas de ensino federal, estadual e municipal devem se organizar em regime de colaboração. Os municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, que abrange creches (que atendem bebês e crianças de até 3 anos) e pré-escolas (4 e 5 anos). A Constituição estabelece que as prefeituras destinem, no mínimo, 25% de sua arrecadação à educação.
Os municípios também devem estar atentos à prestação de alguns serviços para que a educação seja garantida aos estudantes: o transporte escolar, a merenda dos estudantes, a qualidade do ensino e o financiamento, que abrange o salário dos professores. Em regime de colaboração, o governo federal oferece apoio por meio de iniciativas como o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Representantes
No dia 6 de outubro, mais de 150 milhões de eleitores poderão comparecer às urnas e votar em candidaturas para os cargos de prefeito e vereador. As pautas educacionais estão entre as que são citadas por candidatos e que fazem parte das promessas de campanha. Pesquisa Genial Quaest, divulgada em julho deste ano, mostra que entre os principais problemas considerados pelos eleitores estão economia (citada por 21% dos entrevistados); violência (19%); questões sociais (18%); saúde (15%); corrupção (12%) e educação (8%).
Segundo a professora do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mayra Goulart, o resultado da pesquisa mostra "algo desfavorável em termo das percepções sobre educação nessa lista de principais temas", aparecendo em último lugar entre os assuntos considerados. No entanto, o Pé de Meia, voltado para estudantes do ensino médio, aparece entre os programas mais conhecidos e aprovados do governo Lula, mostrando que a educação têm relevância diante do eleitorado.
As demandas da população são muitas, como a de Esteffane por vaga em creche, mas nem todas são de competência municipal, que deve ter como foco principalmente a educação infantil e o ensino fundamental. Promessas que fogem a essa alçada geralmente não são cumpridas.
A área da educação virou também terreno de disputa. "O tema da educação aparece de outra forma por causa da polarização com a extrema direita que fala muito de Escola sem Partido, de ideologia de gênero na escola. É nesse sentido que a educação tem sido disputada, a partir da ideia de que tem que ficar a cargo da família, o que contrasta com a ideia de que a educação tem que ficar a cargo do Estado e das instituições republicanas", afirma Mayra.
A professora recomenda aos eleitores acompanhar o trabalho dos candidatos. Essa é uma forma de não cair em falsas promessas e de pressionar para que sejam cumpridas as que foram feitas. "A participação do eleitor no acompanhamento, no controle sobre o representante, vendo se ele está cumprindo a função de representação, acho que é a chave para se proteger de falsas promessas e responsabilizar os representantes quando eles não cumprem suas propostas", alertou.
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Atividade que integra as Quartas Sociológicas é gratuita e aberta ao público
SÃO CARLOS/SP - No dia 11 de setembro, o Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza mais uma edição das Quartas Sociológicas, com o tema "Questões do cristianismo brasileiro contemporâneo". Na ocasião, também será realizado o lançamento do livro "O cristianismo brasileiro contemporâneo: aspectos econômicos, assistenciais, políticos e ecumênicos", de autoria do professor do Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar, André Ricardo de Souza, publicado pela EdUFSCar, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
O tema da obra, de acordo com o professor André Souza, "é o bastante amplo e heterogêneo segmento cristão brasileiro, que abrange católicos, evangélicos e espíritas". Para ele, um dos pontos que mais chamou a sua atenção durante a pesquisa foram as "diferenças, por um lado, entre práticas econômicas bastante lucrativas ligadas a grandes denominações evangélicas, principalmente a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), e práticas econômicas autogestionárias (economia solidária) de trabalhadores apoiados por entidades católicas, sobremaneira a Cáritas Brasileira". Outra diferença destacada por Souza é "por outro, as diferenças entre o trabalho assistencial desinteressado, feito por determinadas ONGs evangélicas, instituições espíritas e católicas, e a atividade assistencial voltada, em grande medida, à projeção de indivíduos para que eles obtenham cargos eleitorais, com destaque para a IURD e outras igrejas pentecostais". O livro é fruto de uma longa pesquisa que começou a ser feita, ainda em 2008, estendendo-se até 2024, por meio de projetos de pesquisa financiados pela Fapesp e CNPq. Saiba mais sobre o tema do livro em artigo escrito pelo professor da UFSCar no site do Instituto Humanitas Unisinos, em https://bit.ly/artigoihu.
No último dia 20 de julho também foi realizado, numa parceria entre o Programa de Pós Graduação em Ciência da Religião da PUC/SP e o PPGS-UFSCar, o lançamento ecumênico do livro em São Paulo. Na ocasião, a venda presencial do livro foi revertida à Pastoral do Povo da Rua de São Paulo, coordenada pelo Padre Julio Lancelotti, que esteve presente junto a representantes de diversos segmentos religiosos e estudiosos da Religião.
Serviço
A mesa das Quartas Sociológicas na UFSCar "Questões do cristianismo brasileiro contemporâneo" terá como participantes os professores André Ricardo de Souza, do Departamento de Sociologia (DS) da UFSCar, Olívia Bandeira, da PUC-SP, Paul Freston, da University of Waterloo (UWL), no Canadá, e Ronaldo Almeida, da Unicamp.
O evento é gratuito e acontece às 10 horas, no auditório do CECH, no edifício AT 2, localizado na área Sul dos Campus São Carlos, sem necessidade de inscrição prévia. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Estudo convida participantes de todo o país para integrarem a pesquisa
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de Iniciação Científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo identificar e reconhecer as experiências, barreiras, facilitadores, sintomas musculoesqueléticos e os aspectos psicossociais em atletas com deficiência no trabalho. O estudo é realizado pela graduanda Jessica Scotti, sob orientação de Tatiana Sato, docente do DFisio.
O projeto é voltado somente para atletas com deficiência motora, que estejam trabalhando ou não, porém que pratiquem esportes. "Com esta pesquisa espera-se identificar e reconhecer as experiências, barreiras, facilitadores, sintomas musculoesqueléticos e aspectos psicossociais em atletas com deficiência por meio de métodos mistos. Espera-se também divulgar os resultados obtidos em eventos e periódicos científicos nacionais e internacionais para que o assunto tenha mais relevância e, possivelmente, aumente o percentual de atletas com bolsa Caixa para prática de esportes", expõe a pesquisadora.
Scotti acredita que a experiência no trabalho pode ser diferente para atletas e não atletas que tenham deficiência motora. "Afinal, o esporte pode ser um trabalho para pessoas com deficiência e não somente trabalhos em escritório, como geralmente são ofertadas vagas PCD - Pessoa com deficiência", destaca.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados atletas, a partir de 16 anos, que possuam deficiência motora e praticam esportes adaptados, em tempo parcial ou integral, que recebam ou não a bolsa de auxílio ao esporte da Caixa, tendo ou não outra atividade remunerada. Os participantes devem preencher este formulário (bit.ly/p4ratletas ) e poderão ser contatados para entrevista online e individual. Mais informações podem ser solicitadas à pesquisadora pelo telefone (11) 97539-2955 ou pelo e-mail jessica.scotti@estudante.
Evento, híbrido, recebe inscrições com e sem apresentação de trabalhos
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 2024, está congregando cinco eventos científicos da grande área de Línguas em um só momento: do 29 ao 31 de outubro, no Campus São Carlos da UFSCar e remotamente, acontece a primeira edição do Colir, o Congresso Línguas e Representações que nos unem (www.colir.ufscar.br), uma união estabelecida entre:
- V Semana de Linguística (SeL), organizada pelo curso de bacharelado em Linguística;
- IX Semana TILSP, organizada pelo curso de bacharelado em Tradução e Interpretação em Libras - Língua Portuguesa (TILSP);
- XI Seminário de Literatura (SELit), organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura (PPGLit);
- XVII Seminário de Pesquisas da Pós-Graduação em Linguística (SPLIN), organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL); e
- XXVII Jornada de Letras (JoL), organizada pelo curso de licenciatura em Letras.
O evento, gratuito e voltado para discentes, docentes e demais interessados nos temas, será realizado tanto na modalidade remota quanto presencial, abrindo a possibilidade de participação para pesquisadores de outras regiões. O Congresso contará com minicursos, mesas-redondas, atividades culturais, apresentação de trabalhos e conferências. Além disso, é inteiramente acessível à comunidade surda, pois contará com o trabalho de apoio dos profissionais do Serviço de Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa (SeTILS), bem como dos estagiários do curso de graduação em TILSP, todos da UFSCar.
Inscrições e informações
As inscrições na modalidade de ouvinte vão até 10 de outubro; já as inscrições com apresentação de trabalhos, exclusivamente para discentes da UFSCar, foram prorrogadas até o dia 31 de agosto. Todas as informações, incluindo inscrições nas diferentes modalidades e programação preliminar, podem ser acessadas no site do evento, em www.colir.ufscar.br. Demais informações podem ser solicitadas pelo Instagram @colir.ufscar, pelo site www.colir.ufscar.br e/ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
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