SÃO PAULO/SP - Entre os anos de 1996 a 2021, quase a metade dos títulos de mestrado (49,5%) e um sexto das titulações de doutorado (57,8%) foram obtidos por pessoas brancas. Apesar de majoritários na população brasileira (55,5%, conforme o Censo 2022), os negros são minoritários nos cursos de pós-graduação stricto sensu.
“Pretos representam apenas 4,1% dos mestres e 3,4% dos doutores, enquanto pardos somam 16,7% e 14,9%, respectivamente. Os indígenas correspondem a apenas 0,23% das titulações de mestrado e 0,3% das de doutorado no período”, descreve nota à imprensa sobre levantamento do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), uma associação civil sem fins lucrativos, sediada em Brasília, supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Além dos resultados acumulados em 25 anos 1996 a 2021, o flagrante da desigualdade também é capturado de outra forma pelo CGEE: “em 2021, enquanto havia 38,9 mestres brancos por 100 mil habitantes, havia apenas 21,4 entre pretos, 16,1 entre pardos e 16 entre indígenas. A diferença é ainda mais crítica no doutorado: brancos somavam 14,5 por 100 mil habitantes, ante cerca de 5 por 100 mil para pretos, pardos e indígenas.”
As disparidades permanecem no mercado de trabalho, após a conclusão dos cursos entre quem tem a mesma titulação. “os brancos ainda concentram a maior parte dos vínculos empregatícios”, assim como permanecem as diferenças de remuneração. “Em 2021, os mestres pretos recebiam, em média, 13,6% a menos que os mestres brancos. Entre os doutores, a diferença foi de 6,4%.”
“Quando se analisa a remuneração, observa-se uma desvantagem significativa, com salários inferiores aos da população branca, tomada como referência por apresentar as maiores remunerações entre mestres e doutores”, acrescenta em nota coordenadora do estudo, Sofia Daher assessora técnica do CGEE e analista em ciência e tecnologia.
O estudo sobre diversidade racial está sendo apresentado na terça-feira (15) na 77ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciênca (SBPC), que acontece em Recife (PE).
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) contou com a participação bem-sucedida dos alunos da Rede Municipal de Ensino de São Carlos, que conquistaram 63 medalhas: 15 de ouro, 14 de prata e 34 de bronze. O resultado é fruto de um trabalho conjunto entre estudantes, professores, gestores escolares e a equipe da Secretaria Municipal de Educação.
Dentre as unidades escolares participantes, cinco se destacaram em número de premiações: EMEB’s Dalila Galli (15 medalhas), Dr. Alcyr Affonso Leopoldino (14), Angelina Dagnone de Melo (12), Afonso Fioca Vitali (9) e Carmine Botta (6). Os alunos das EMEB’s Arthur Natalino Deriggi (3 medalhas), Antônio Stella Moruzzi (3) e Maria Ermantina Tarpani (1) completam a lista de premiação.
O secretário de Educação, Lucas Leão, reforçou a importância da colaboração das equipes pedagógicas e o esforço dos estudantes. “Essas medalhas representam o esforço dos nossos estudantes, o compromisso dos diretores e a atuação dos profissionais da Educação que tornam esse resultado possível”. Segundo ele, ações como a participação na OBA ampliam as oportunidades de aprendizagem e fortalecem o ensino das ciências.
O prefeito Netto Donato também comentou a importância do resultado. “Recebo essa notícia com muita alegria. A Olimpíada Brasileira de Astronomia é um caminho importante para despertar o interesse científico das crianças. E São Carlos, como Capital Nacional da Tecnologia, tem todas as condições para incentivar esse tipo de iniciativa”.
A OBA é promovida em âmbito nacional e é realizada em fase única, aplicada dentro das próprias escolas. A prova é composta por 10 questões, com sete voltadas à astronomia e três à astronáutica, e divide-se em quatro níveis, conforme a série dos participantes. A edição de 2025 ocorreu em 16 de maio.
A participação na OBA também pode gerar benefícios para os estudantes em longo prazo. Algumas universidades públicas oferecem vagas específicas para medalhistas em olimpíadas científicas, sem necessidade de vestibular ou Enem. Além disso, eventos como esse reforçam o compromisso da Rede Municipal com a formação acadêmica e com o estímulo ao pensamento científico desde os primeiros anos escolares.
Inscrições devem ser feitas até a próxima sexta-feira, 18 de julho
SÃO CARLOS/SP - As inscrições para o Exame Nacional de Residência (Enare) seguem até a próxima sexta-feira, dia 18 de julho. São 7.060 vagas (das quais, 153 para reserva militar). A prova está prevista para acontecer no dia 19 de outubro. O Enare é uma iniciativa da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC).
No Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vinculado à Rede Ebserh, são ofertadas 43 vagas, tanto para Residência Médica quanto Multiprofissional, em 22 programas. Na Residência Médica, há vagas nas especialidades de Pediatria (quatro), Psiquiatria (quatro), Clínica Médica (quatro) e Medicina de Família e Comunidade (duas).
Já na Residência Multiprofissional, os programas contemplam diversas áreas da Saúde. No programa de Atenção à Saúde do Adulto e Idoso, há vagas para profissionais de Serviço Social, Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Farmácia e Terapia Ocupacional (uma vaga para cada profissão). No programa de Saúde Mental, são três vagas para cada uma das seguintes áreas: Psicologia, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Serviço Social. Já o programa de Saúde da Família oferece vagas para Terapia Ocupacional (uma), Fisioterapia (uma), Serviço Social (uma), Enfermagem (duas), Nutrição (uma), Psicologia (duas) e Odontologia (duas).
No total, o exame oferece 11.388 vagas de Residências Médica, Uniprofissional e Multiprofissional, com 237 instituições participantes, o que representa aproximadamente 28% a mais de vagas oferecidas comparado com a última edição.
A edição do Enare deste ano traz novidades: além de instituições públicas, participam instituições privadas com ou sem fins lucrativos que ofertam Programa de Residência Médica e/ou Programa de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, reconhecidos pelo MEC e que possuam vagas autorizadas com financiamento de bolsas. A lista de instituições participantes, a tabela de vagas e o edital do Enare podem ser acessados em https://bit.ly/40RKzz7.
O Enare 2025 será constituído por única etapa obrigatória, de caráter eliminatório e classificatório - exame escrito (prova objetiva), que corresponderá a 100% da nota final.
Outra mudança deste ano é a integração com o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). O Enamed será realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com a Ebserh, e seu resultado poderá ser utilizado no âmbito do Enare para as especialidades médicas de acesso direto. Trata-se de exame obrigatório para todos os estudantes de Medicina concluintes do curso, que poderão optar por utilizar o resultado no Enare para os programas de Residência Médica de acesso direto.
Profissionais médicos já formados também poderão se inscrever no Enamed, caso tenham interesse em utilizar os resultados no Enare para as especialidades médicas de acesso direto. Para isso, é necessário se inscrever no Exame Nacional de Residência e pagar uma taxa de inscrição, exceto para casos de isenções previstos no edital do candidato.
Os candidatos que vão concorrer às vagas de Residências Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, ou às vagas de Residências Médicas de pré-requisito, área de atuação e ano adicional, vão seguir realizando as provas do Enare, como nas edições anteriores.
Candidatos às vagas de Residência Médica de acesso direto realizarão a prova do Enamed. O edital está disponível em https://bit.ly/4kPvZj2.
Rede Ebserh
O HU-UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde outubro de 2014. Vinculada ao MEC, a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais da Saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.
Podem participar mulheres entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS)
SÃO CARLOS/SP - Um projeto de iniciação científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está recrutando voluntárias para avaliar quais mecanismos estão envolvidos na analgesia da cólica menstrual via eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS). A intenção também é avaliar os mecanismos envolvidos na percepção da dor das mulheres que sofrem com o problema.
A pesquisa é desenvolvida pela graduanda Maria Eduarda Chinotti Batista da Silva, sob orientação de Mariana Arias Ávila Vera, docente do DFisio. De acordo com a graduanda, estudos mostram que pessoas com cólica menstrual podem perder dias de trabalho, diminuir o rendimento acadêmico nas universidades e escolas, além da redução da qualidade do sono e da qualidade de vida. "Diante disso, através da nossa pesquisa, será possível entender melhor como a eletroestimulação atua em mulheres com cólica menstrual, a fim de direcionar o melhor tratamento para essa população", afirma Maria Eduarda da Silva.
O tratamento com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), proposto no estudo, é um recurso simples e seguro, de baixo custo, além de ser um método não farmacológico para alívio da dor. Outra proposta da pesquisa é avaliar a percepção da dor e, de acordo com a estudante, isso pode "ajudar a entender melhor quais são os mecanismos analgésicos da TENS, além de também verificar se esses mecanismos estão funcionando de maneira correta em mulheres com cólica menstrual". Ela acrescenta que a expectativa, além de abranger muitas mulheres, é difundir os resultados de maneira científica e, também, na prática clínica.
Para realizar o estudo estão sendo convidadas mulheres, entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com TENS. As participantes passarão por uma sessão de TENS, com duração de 50 minutos, na UFSCar. O tratamento é indolor e seguro. As avaliações acontecem de forma presencial no DFisio, área Norte do Campus São Carlos da UFSCar, com duração de 50 minutos, sendo 30 minutos de intervenção. Além do tratamento, também serão realizadas avaliações físicas para entender como funciona o processamento da dor.
"A contribuição das voluntárias será positiva para os avanços da pesquisa e tratamento para a cólica menstrual, visto que, atualmente, a principal linha de tratamento utilizada são os anticoncepcionais ou medicamentos anti-inflamatórios, e entender melhor e difundir o uso de métodos não farmacológicos é imprescindível para proporcionar uma melhor qualidade de vida para as mulheres com cólica menstrual", conclui a pesquisadora.
Além das avaliações e tratamento gratuito, as voluntárias também receberão uma cartilha com orientações baseadas em evidências para ajudar no manejo da dor. Interessadas em participar devem preencher formulário eletrônico, disponível em bit.ly/colica-menstrual-ufscar
SÃO CARLOS/SP - A Produção Jr Consultoria, empresa júnior (EJ) formada por estudantes do curso de Engenharia de Produção da UFSCar, foi um dos principais destaques do Impulsione, evento promovido nos dias 31 de maio e 1º de junho, em São José do Rio Preto, pelo Núcleo de Empresas Juniores da região de São Carlos (NuSC).
Reunindo 64 EJs da região de São Carlos, o encontro teve dois dias de programação com palestras e premiações que reconheceram práticas de excelência no movimento empresa júnior. A Produção Jr foi premiada em quatro categorias: maior faturamento da rede (R$277.100), maior percentual de ações colaborativas (R$39.300 em projetos com outras EJs), maior avanço em relação ao ciclo anterior (que avalia o desempenho dos dois meses anteriores ao evento, comparando o crescimento do faturamento com o ciclo anterior) e campeã da Batalha de Cases - Formação Empreendedora.
Segundo Pedro Rocha Cardoso, Presidente da Produção Jr e estudante do quarto ano de Engenharia de Produção da UFSCar, a Batalha de Cases foi um momento significativo da programação. "A iniciativa acontece sempre em eventos do movimento, na qual duas empresas apresentam o que estão aplicando no dia a dia para todos os participantes. Fomos representados pela Mariana Biondi, Diretora de Recursos Humanos (RH); Gabriella Gorla, Coordenadora de Vendas; e Caique Fussi, assessor de vendas, que apresentaram como a Produção Jr está promovendo uma formação empreendedora para todos os membros, que possuem contato com empresas do mercado e oportunidades de liderarem dentro da empresa", explica.
Para ele, o reconhecimento coletivo reforça a confiança na trajetória da equipe: "Isso nos mostra que estamos no caminho certo, o que nos deixa motivados para o restante do ano."
Aprendizados além da sala de aula
Além das premiações, o evento proporcionou um ambiente de trocas com estudantes de diferentes instituições, como a Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara. "Esse contato com outras empresas de cursos e tamanhos diferentes foi muito positivo, pois nos mostra uma diversificação dentro do NuSC", comenta Cardoso.
Para ele, a participação em uma EJ tem efeito direto na formação profissional e pessoal. "A vivência dentro da Produção Jr impactou totalmente minha vida na graduação, pois consegui aplicar aprendizados que via dentro da sala em projetos reais, gerando impacto para o ecossistema de negócios. Além disso, tenho a oportunidade de me conectar com pessoas e empresas, e de liderar uma organização com tanta expressão ainda durante a faculdade", relata o estudante.
O Diretor da EJ defende a importância de atividades extracurriculares para uma formação mais ampla. "Participar de grupos de extensão, por exemplo, é fundamental para aplicar na prática o que aprendemos em teoria. Além disso, é uma oportunidade de desenvolver habilidades essenciais, desde o uso de ferramentas técnicas até a comunicação e o trabalho em equipe, capacidades imprescindíveis para ajudar a construir um Brasil mais empreendedor."
Sobre a Produção Jr
A Produção Jr atua em cinco frentes: Negócios, Produção, Qualidade, Tecnologia e Financeiro. Os projetos têm como foco demandas reais de clientes, com duração média de três a seis meses. As equipes são compostas por três membros e um gerente, que assumem a condução integral das soluções propostas.
O time atual é composto por 37 integrantes, todos estudantes da Engenharia de Produção do Campus São Carlos da UFSCar. Pessoas interessadas em conhecer mais sobre o trabalho da Produção Jr podem acompanhar o perfil no Instagram da empresa júnior.
UFSCAR
O Hackathon premiou os três primeiros grupos em dinheiro e em formação acadêmica; Confira o projeto vencedor
SÃO CARLOS/SP - Em maio deste ano aconteceu o Hackathon EAD UniCesumar, um programa em parceria com o Google Cloud que reuniu alunos dos 11 cursos de Tecnologia da Informação da Universidade para criarem soluções inovadoras para problemas reais da sociedade. Realizado de forma totalmente on-line, os alunos precisaram se dividir em grupos e escolher um dos três temas para desenvolverem seus projetos: Responsabilidade Social e Acessibilidade, Agricultura Sustentável Inteligente ou Monitoramento de IoT.
A equipe AgroDevs, formada pelos alunos Ana Beatriz Araújo, Alex Vulf, Brenda Almeida e Ricardo da Silva, conquistou o 1º lugar na imersão. Com o tema de Agricultura Sustentável Inteligente, o grupo criou uma plataforma integrada que coleta dados ambientais em tempo real, utiliza Inteligência Artificial (IA) para gerar diagnósticos e simulações e orienta decisões de manejo, com foco em produtividade e conservação dos recursos naturais.
Para Ricardo, aluno do polo de São Carlos (SP), a sensação de conquistar o primeiro lugar foi de imensa satisfação e validação do trabalho realizado: "Foi uma sensação de imensa alegria e realização. Ver nosso projeto AgroGraf ser reconhecido com a nota máxima e o primeiro lugar foi a confirmação de que unir propósito, tecnologia e trabalho em equipe realmente gera impacto”, diz.
Ricardo ressalta que a solução proposta pela equipe se alinha diretamente com os desafios enfrentados pelo setor. "Tecnologia assertiva no agronegócio é fundamental para garantir produção eficiente, sustentável e acessível. O setor enfrenta desafios como escassez de recursos, mudanças climáticas e falta de acesso à informação, principalmente entre pequenos e médios produtores. O nosso sistema AgroGraf vem justamente para responder à essas necessidades”.
Premiações
Primeiro prédio com recursos do Novo PAC e obras voltadas à inclusão, acessibilidade e pós-graduação fortalecem infraestrutura da Universidade
SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 8 de julho, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou a inauguração de quatro obras no Campus São Carlos, resultado de investimentos que somam mais de R$ 4,4 milhões provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal e de emendas parlamentares da Bancada Paulista e da senadora Mara Gabrilli.
As solenidades reuniram representantes da gestão universitária, membros da comunidade acadêmica e da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar, responsável pela execução de uma das obras.
Duas das entregas concentram-se em ações de permanência estudantil, acessibilidade e inclusão: a reforma do Bloco 5 e das calçadas do conjunto da Moradia Estudantil e a adequação de caminhos e estacionamentos acessíveis nas áreas Sul e Norte do Campus. As intervenções receberam, respectivamente, R$ 1.054.252,89 e R$ 739.180,78 em investimentos de emenda parlamentar da Bancada Paulista, complementada por uma emenda da senadora Mara Gabrilli. Ambas foram concluídas em julho deste ano.
Para a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, os investimentos reforçam o compromisso da Universidade com o cuidado cotidiano da comunidade e a inclusão. "Ampliar o conforto das pessoas e garantir infraestrutura digna é também fazer política pública. A moradia estudantil e os caminhos acessíveis são estruturas que promovem equidade, permanência e pertencimento. São obras que cuidam das condições concretas da vida universitária", afirmou.
Outra entrega importante foi o Complexo de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação em Engenharia Mecânica, edifício que integra o Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec). Com investimento de R$2.008.553,39, oriundos do Novo PAC, a última etapa da obra, concluída em maio, foi a primeira da UFSCar finalizada com recursos do novo programa federal. O espaço amplia e moderniza a infraestrutura voltada à formação de engenheiros e engenheiras e ao desenvolvimento de projetos acadêmicos e de inovação.
Também foi inaugurada a reforma das instalações do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), vinculado ao Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH), com investimento de R$ 636.246,08, da Bancada Paulista. A iniciativa qualifica as condições de trabalho e pesquisa para docentes, estudantes e técnico-administrativos do Programa.
Durante a cerimônia, a Reitora destacou que as obras, além de fortalecerem a infraestrutura física da Universidade, ampliam a capacidade institucional de produzir conhecimento e transformar realidades. "A entrega dessas obras representa a ampliação concreta das possibilidades de fazer da nossa universidade pública. Fortalecem o ensino, a extensão, a pesquisa e a inovação, que são os pilares da nossa missão institucional. A execução via FAI demonstra como parcerias institucionais são estratégicas para viabilizar projetos que impactam diretamente o cotidiano da comunidade acadêmica", concluiu a Reitora.
Veja como foram as inaugurações no Instagram oficial da UFSCar, em https://www.instagram.com/
SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo concluiu 5.250 obras em escolas e creches no período entre janeiro de 2023 e junho deste ano. Em 30 meses, foram destinados à Secretaria da Educação do Estado São Paulo (Seduc-SP) mais de R$ 2,5 bilhões para construções de 76 novos edifícios escolares, reformas e adequações nas unidades da rede pública paulista.
O montante, resultado do esforço do Governo para recuperar a infraestrutura da rede de ensino, já atingiu mais de 3.051 unidades escolares, o que equivale a 60,2% da rede pública estadual. Mais de 1,8 milhão de alunos foram beneficiados pelas obras em edifícios escolares situados em 541 cidades e foram gerados mais de 30 mil empregos com essas benfeitorias. Entre as obras estão 17 novas escolas estaduais, 59 unidades inauguradas do Programa Creche Escola, e obras que incluem reformas em salas de aula, laboratórios, refeitórios e cozinhas, quadras esportivas, telhados, fachadas, além das adequações de acessibilidade e climatização das edificações escolares.
Na rede estadual de ensino, o acompanhamento das obras é de responsabilidade da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Fabricio Moura Moreira, presidente da FDE, destaca a importância de destinar recursos para promover a ampliação de oferta de vagas e modernizar a infraestrutura da rede. “A gente pretende ter mais salas de aula disponíveis para os nossos estudantes, seja por meio da construção de novas salas de aula em escolas existentes ou novas escolas. A gente está trabalhando arduamente para construir esses processos de contratação agora no ano de 2025 e a gente está privilegiando as regiões que têm uma maior demanda de estudantes e que a gente tenha necessidade de ampliação do ensino integral e que a gente tenha mais escolas de educação profissional”.
Sarah Alves Martins, aluna da 2ª série do Ensino Médio na recém-inaugurada Escola Estadual Jardim Real II, em Presidente Epitácio, lista o que mais gosta na nova escola.
“Como é um ambiente novo, foi algo muito surpreendente. O que foi bom é a quadra, o refeitório também é ótimo, é perfeito, a comida também é muito boa a alimentação da escola. É tudo muito novo pra nós”, conta.
GOVERNO DE SP
SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos, em parceria com o Centro de Referência em Saúde e Ensino de Pesquisa Integrada de Araraquara (CRESEP) e apoio das secretarias municipais de Educação e de Saúde, vai oferecer atendimento oftalmológico para crianças de 4 a 8 anos da rede municipal de ensino por meio da ação “Ver para Aprender”.
A ação faz parte do Projeto de Acuidade Visual nas Escolas, idealizado pelo CRESEP que vem sendo implantado em diversos municípios paulistas, com o propósito de oferecer atendimento oftalmológico gratuito e de excelência às crianças de escolas públicas municipais.
Sob coordenação do Dr. José Augusto Cardillo, oftalmologista e pesquisador, o projeto é uma iniciativa voluntária e colaborativa, que mobiliza diferentes setores da sociedade: médicos do CRESEP, voluntários da sociedade civil, óticas parceiras, lideranças comunitárias, o Gabinete do Deputado Estadual Capitão Telhada, e gestores municipais.
“A nossa ideia é começar com as primeiras ações, como reuniões com a direção das escolas de educação infantil e do ensino fundamental I, para estabelecermos os cronogramas de atendimento. Queremos começar nesta quinta-feira, dia 10 de julho, Dia da Saúde Ocular, que tem como objetivo exatamente a prevenção e diagnóstico precoce de doenças oculares”, explica Herica Ricci Donato, primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de São Carlos, agradecendo o apoio do deputado Capitão Telhada.
Herica ressaltou, ainda, que o projeto oferece, além da triagem, exames realizados por oftalmologistas, óculos gratuitos para os casos diagnosticados com necessidade de correção visual — respeitando rigorosamente a exigência médica.
“O cuidado com a saúde ocular das nossas crianças representa um compromisso com o futuro. Esse projeto tem o poder de mudar a vida de muitas famílias e é um exemplo de como a colaboração entre diferentes setores pode gerar resultados concretos. Nossa intenção é, em breve, ampliar essa ação para também beneficiar os alunos do Ensino Fundamental II”, destacou o secretário de Saúde, Leandro Pilha.
A implantação do projeto na cidade também conta com a articulação da vereadora Cidinha do Oncológico, que conheceu a iniciativa de perto e tem sido uma aliada fundamental. “Muitas dificuldades escolares enfrentadas pelas crianças têm origem em problemas de visão, que podem ser identificados e solucionados com facilidade”, destaca a vereadora.
“Nosso objetivo é fazer de São Carlos uma referência regional nesse atendimento de excelência. Estamos unindo forças com a Prefeitura, o Fundo Social, voluntários e profissionais da saúde para garantir que nenhuma criança fique sem acesso ao diagnóstico e tratamento ocular adequado. Esse é um trabalho que transforma vidas”, reforça Patrícia Lafúria, assessora do Deputado Estadual Capitão Telhada e articuladora do projeto.
“Apoiar esse projeto é uma das formas mais diretas de garantir dignidade, inclusão e oportunidade às nossas crianças. Quando uma criança volta a enxergar com clareza, ela também passa a enxergar o próprio futuro com mais confiança. É um privilégio para o nosso mandato apoiar essa iniciativa que une saúde, educação e solidariedade”, destacou o deputado estadual Capitão Telhada.
As óticas da cidade que quiserem ser parceiras do projeto para montar os óculos, devem entrar em contato com a diretoria do Fundo Social de Solidariedade pelo telefone (16) 3372-0865.
A Rede Municipal de Ensino de São Carlos conta com 7.782 alunos matriculados na faixa etária dos 4 aos 8 anos, sendo 2.105 (4 anos), 2.180 (5 anos), 1.188 (6 anos), 1.174 (7 anos) e 1.135 (8 anos).
SÃO CARLOS/SP - Nesta quinta-feira (10/7), a Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Educação, realizou um evento para dar as boas-vindas aos 53 professores aprovados em concurso público que passam a integrar efetivamente a Rede Municipal de Educação. A cerimônia contou com a presença do prefeito Netto Donato, do vice-prefeito Roselei Françoso e do secretário de Educação, Lucas Leão, que celebraram mais um avanço na valorização do serviço público e no fortalecimento da educação no município.
O secretário de Educação, Lucas Leão, destacou que os novos profissionais "começam após o recesso já com os alunos, para começar a desenvolver o trabalho e dar continuidade na efetivação do serviço público". Segundo ele, a demanda por profissionais é constante devido às diversas obras na área da educação.
O vice-prefeito Roselei Françoso relembrou o histórico de efetivações da atual administração. "Já passamos de 300 professores contratados. Foram 370 até janeiro e mais agora 53 que estamos consolidando nesta quinta-feira." Ele também anunciou novas projeções. "Teremos, em breve, a inauguração da escola (Cemei) Sílvio Padovan e outras sete escolas cadastradas junto ao governo federal. Isso deve gerar ainda neste semestre a efetivação de mais 30 professores."
Além disso, o vice-prefeito Roselei Françoso reforçou a importância da contratação efetiva para a estabilidade do corpo docente. "O professor tem uma relação de afetividade com os alunos.
Quando temos o profissional efetivo, ele estreita as relações com os alunos e para nós, da Educação, também é um alívio, pois acabamos com aquela história de começar o ano sem professor".
A Secretaria de Educação também está empenhada na preparação de novos concursos públicos para ampliar o número de professores efetivos e reduzir a dependência de contratos temporários.
"Professor temporário é extremamente importante, mas como o próprio nome diz, são temporários. Queremos garantir acesso, permanência e qualidade de aprendizagem", completou Roselei.
O prefeito Netto Donato celebrou o avanço e reafirmou o empenho da gestão. "Mais professores efetivos, mais professores para nossas crianças. Hoje são 53 professores que começam a fazer parte da rede municipal de ensino, e assim vamos acabando com esse problema de falta de professores", comemorou.
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.