SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), está contratando empresa especializada na implantação do Programa de Educação Maker para as Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEB’s) da Rede Municipal de Educação, via sistema de registro de preços, a partir de 2025, conforme Ata de Registro de Preços n.º 107/2024, Pregão Presencial 58/2023 - Processo nº 19810/2023. A vencedora da licitação foi a empresa Besouro Agência de Fomento Social LTDA, de Porto Alegre/RS e o valor do investimento é de R$ 3,6 milhões.
Os recursos serão utilizados na aquisição de 16 containers com isolamento acústico, mobiliários, equipamentos como mesas digitalizadoras, impressoras 3D, smartphones, tablets, Smartvs LED 50”, materiais escolares e contratação de serviço de capacitação e metodologia inovadora de educação maker, com 30h de formação continuada para professores.
As primeiras unidades que devem receber a implantação do Programa Maker, a partir do próximo ano, são as Escolas Municipais de Ensino Básico (EMEB’s) Arthur Natalino Deriggi, Afonso Fioca Vitali, Ulysses Ferreira Pícolo e Janete Maria Martinelli Lia.
“O Programa de Educação Maker será implantado nas escolas de ensino fundamental, a princípio serão contempladas quatro unidades com salas makers estilo container, projetadas, climatizadas, mobiliadas e com os equipamentos apropriados para o desenvolvimento deste programa com os alunos. Os professores também vão receber capacitação continuada ao longo do ano, com o apoio de monitores pedagógicos especializados. Os cursos vão envolver ainda música, cinema, robótica, empreendedorismo, arquitetura social”, detalhou a secretária municipal de Educação, Paula Knoff.
Ainda de Acordo com a SME, por questões orçamentárias, não foi possível implementar o Programa de Educação Maker neste ano, entretanto a licitação foi concluída, o objeto foi homologado com a empresa vencedora do certame licitatório e a expectativa é começar a implementação da Educação Maker nas primeiras EMEB’s já partir do próximo ano.
ENSINO MAKER - O conceito do ensino maker ainda é desconhecido para muitos pais, mas traz diversos benefícios para os estudantes, principalmente para a educação básica. Por meio dessa metodologia de educação, o ensino maker incentiva o aprendizado através do “aprender fazendo”.
Tem como objetivo principal estimular na criança a vontade e iniciativa de buscar soluções criativas e aproveitar os recursos disponíveis para o seu desenvolvimento.
O ensino maker é uma moderna metodologia de educação e tem como objetivo proporcionar que o aluno se torne protagonista do próprio aprendizado, conectando-o à realidade cotidiana e do mercado de trabalho.
No ensino maker, o professor atua como mediador da aprendizagem, incentivando os alunos a buscar o conhecimento e possibilitando engajamento maior entre o aluno, colegas e professores. As escolas que oferecem essa metodologia possuem espaços colaborativos para que os alunos possam desenvolver competências e habilidades fundamentais para a vida.
Com essa metodologia, os estudantes se tornam mais criativos, resolutivos, autônomos, empáticos e aprendem a trabalhar em grupo, uma vez que as aulas estimulam a comunicação, a reflexão, o pensamento ágil, dentre outras competências.
Diferencial do estudo está na combinação de terapia com luz e gel de curcumina
SÃO CARLOS/SP - A acne é caracterizada como uma condição da pele em que ocorre a inflamação ou infecção das glândulas secretoras de óleo (glândulas sebáceas), provocando cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes. O problema atinge, em sua maioria, adolescentes, por questões hormonais, mas também pode afetar adultos. Normalmente, o tratamento inclui uso de medicamentos orais e tópicos que podem causar efeitos colaterais. Com a intenção de avaliar a eficácia de um tratamento menos invasivo para pessoas, entre 25 e 35 anos, uma pesquisa de mestrado em Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai aplicar o uso de luz azul, combinado com gel de curcumina que possui efeito antimicrobiano. Os resultados podem contribuir significativamente para o avanço no tratamento da acne, oferecendo uma alternativa promissora e menos invasiva.
O projeto é realizado pela mestranda Gabriely Simão, sob orientação de Clovis Wesley Oliveira de Souza, docente do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar e pesquisador colaborador no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), do Instituto de Física da USP de São Carlos, e pela professora Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli, do Núcleo Integrado de Laser em Odontologia (NILO) de Ribeirão Preto (SP). De acordo com a pesquisadora, a terapia com luz, especificamente a luz azul, tem demonstrado potencial no tratamento da acne por suas propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. "Ao explorar essa abordagem, o estudo busca oferecer uma alternativa eficaz e menos invasiva em comparação com os tratamentos tradicionais, podendo reduzir a dependência de medicamentos tópicos e orais e minimizar efeitos colaterais", destaca Simão.
Atualmente, os tratamentos mais indicados incluem medicamentos tópicos (como peróxido de benzoíla, retinoides e antibióticos) e orais (como antibióticos e isotretinoína), dependendo da gravidade da acne. Além disso, relata Simão, tratamentos hormonais e intervenções com laser também são utilizados em alguns casos. "A eficácia e o custo do tratamento com luz podem variar. A terapia com luz azul pode oferecer uma opção menos invasiva e com menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos tópicos e orais. No entanto, a eficácia comparativa e o custo-benefício específico precisam ser avaliados mais detalhadamente no contexto do estudo", explica a mestranda no que refere às expectativas do trabalho.
Pesquisa
Para desenvolver o projeto, estão sendo recrutadas pessoas voluntárias, com idades entre 25 e 35 anos, que tenham acne dos tipos 1 (acne leve, caracterizada por cravos e poucas espinhas inflamadas) ou 2 (acne moderada, com uma quantidade maior de cravos e espinhas inflamadas, podendo haver algumas lesões nodulares). Os participantes não podem estar fazendo uso de hormônios ou de medicamentos para acne. As pessoas serão submetidas a tratamentos com luz azul e gel de curcumina ou grupos controle, com avaliações periódicas por meio de registros fotográficos, sistemas de imagem de fluorescência óptica, medidas de hidratação e oleosidade por impedância, por questionários e avaliação clínica. Os atendimentos ocorrerão na Unidade de Terapia Fotodinâmica da Santa Casa de São Carlos.
Interessados devem preencher este formulário (https://bit.ly/4dhG5G8) ou entrar em contato com a pesquisadora pelo whatsapp (16) 99756-1166. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética da Santa Casa de São Carlos (CAAE: 77840924.1.0000.8148).
SÃO CARLOS/SP - A equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável recebeu na última quarta-feira (16/10), 106 alunos do curso de Bacharelado em Gestão Ambiental da USP São Paulo, além de 4 professores, 4 monitores e 6 convidados da universidade.
Os alunos vieram conhecer o horto municipal, a Fábrica de Artefatos de Cimento e a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (FAC/URE) da Prohab, local onde são processadas 250 toneladas por dia de resíduos sólidos provenientes da construção civil, e produzidas bica corrida, pedras números 1 e 2 e areia, a maior parte da produção é utilizada pela Prefeitura na pavimentação de estradas vicinais, ruas e na base para pavimentos.
Já o Horto Municipal tem cerca de 20 mil mudas de variadas espécies nativas, ornamentais e frutíferas. A distribuição é realizada de segunda a sexta-feira, das 7h às 15h. É preciso ser morador de São Carlos e apresentar comprovante de residência. Cada pessoa pode levar uma muda para casa por mês.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Júnior Zanquim, os alunos vieram conhecer como funciona um órgão público ambiental.
“O nosso diretor de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, Gustavo Pedrino Braga e a Elen Regina Pilegi Neves, do Departamento de Gestão Ambiental, acompanharam os estudantes e mostraram como funciona o Horto e a usina da Prohab, além de explicar como fazemos os licenciamentos, as compensações e os programas desenvolvidos no município nessa área.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável apresenta neste sábado (19/10), a partir das 10h15, no CEMEI Prof. Vicente de Paulo Rocha Keppe, localizado na Rua Miguel Pucci, nº 50, no Bairro Santa Felícia, a peça teatral “Brincadeira de fogo é fogo!”, um espetáculo de palhaçaria que visa conscientizar e prevenir incêndios florestais e urbanos. A iniciativa utiliza arte e cultura como ferramentas para sensibilizar crianças e adultos sobre os impactos dos incêndios na vida urbana e florestal. De maneira lúdica e divertida, a Trupe Topatú apresenta personagens como Prometeu, Xangô e a Lenda do Boitatá. O evento é público para todas as idades e gratuito.
A peça adverte os perigos de práticas como acender fogueiras, queimar lixo, jogar bitucas de cigarro e soltar balões, reforçando que com fogo não se brinca. Essa atividade de educação ambiental é um esforço para somar ações ao Projeto Operação Corta Fogo de São Carlos que é coordenado pela Promotoria de Justiça de São Carlos (Ministério Público Estadual) e conta com a participação de diversas entidades, instituições e órgãos governamentais, dentre os quais estão a Prefeitura de São Carlos (diversas secretarias), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar Ambiental, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Polícia Civil, Polícia Científica, EMBRAPA, UFSCar, ABAG-RP, Diretoria Regional de Ensino de São Carlos e Concessionárias de rodovias.
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Júnior Zanquim, destaca que o projeto foi realizado em diversos locais durante o segundo semestre desse ano e convida todos para prestigiar a última apresentação desse ciclo no sábado. “Essa é mais uma ação do Departamento de Educação da Secretaria do Meio Ambiente, que está alinhada com as ações da Promotoria de Justiça para o combate às queimadas”.
Está é a décima apresentação da trupe, os espetáculos começaram no dia 04/08 na Praça XV, escolas estaduais e municipais também foram palcos para as apresentações.
BRASÍLIA/DF - O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta terça-feira (15), que ofertará 1,25 milhão de vagas para curso de educação especial na perspectiva da educação inclusiva para formação de professores.
A partir da próxima segunda-feira (21), os docentes interessados poderão fazer a inscrição para as primeiras 250 mil vagas diretamente nos sites das 50 instituições de ensino superior que já aderiram ao curso. A lista das entidades ainda será divulgada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação que faz parte do MEC.
O curso online é voltado a educadores que atuam em sala de aula de educação básica, que engloba a educação infantil, o ensino fundamental de nove anos e o ensino médio para o aprimoramento do trabalho pedagógico nas escolas.
Ao fim do curso, o objetivo é que os educadores desenvolvam trabalhos pedagógicos para a melhoria da educação especial na perspectiva inclusiva para atender às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.
O Censo Escolar 2023 aponta que 1,5 milhão de alunos da educação especial estavam matriculados em classes comuns na educação básica da rede pública.
Formação
O início das aulas do curso de educação inclusiva está previsto para março de 2025 e a formação terá carga horária total de 120 horas.
A Universidade Aberta do Brasil (UAB), do Ministério da Educação (MEC), será responsável pelo curso, em parceria com a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Após a inscrição no site de uma das 50 instituições de ensino superior participantes, o curso será ofertado na modalidade à distância do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A plataforma de ensino virtual tem o objetivo de expandir e interiorizar a oferta de cursos no país.
A formação elaborada por especialistas será composta por quatro módulos:
De acordo com o MEC, cada módulo terá leitura de material didático, atividades interativas mediadas pelos tutores, casos de ensino, relato de experiências com observação e reflexão sobre as estratégias usadas.
As avaliações dos participantes do curso observarão o desempenho na elaboração de textos, recursos e projetos.
DANIELLA ALMEIDA - REPÓRTER DA AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar foi contemplada com 34 novos Núcleos de Iniciação à Docência (NID) e 955 bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com vigência entre 2024 e 2026. Desde 2009, por meio do PIBID, a UFSCar estabelece parceria colaborativa com escolas de Educação Básica, em um trabalho de corresponsabilidade entre a Universidade e as redes de ensino, para a formação de novos professores.
"A imersão dos licenciandos no cotidiano das escolas, sob orientação de docentes da Universidade e de professores da Educação Básica, ocorre em um trabalho colaborativo de articulação entre teorias e práticas, com ênfase no desenvolvimento de pesquisas e práticas docentes contextualizadas que buscam problematizar aspectos culturais, metodológicos, políticos, éticos e sociais relacionados a saberes e conteúdos disciplinares e interdisciplinares", descreve Isadora Gregolin, professora do Departamento de Metodologia de Ensino (DME) e Coordenadora Institucional do PIBID-UFSCar. De acordo com ela, os estudantes de licenciatura participam de discussões teóricas, de pesquisas e do planejamento, implementação e avaliação de atividades didáticas, de forma contextualizada e articulada com a formação continuada dos professores envolvidos.
A UFSCar submeteu propostas para concorrer a todos os editais que a Capes lançou do PIBID desde 2009, sempre obtendo a aprovação de seus projetos. Nos últimos editais, todos os cursos de licenciatura dos campi de Araras, São Carlos e Sorocaba foram contemplados com bolsas de iniciação à docência e, para o edital vigente de 2024 a 2026, houve um aumento significativo no número de licenciandos bolsistas. A Universidade passou de aproximadamente 600 bolsas (2022-2024) para 955 bolsistas do PIBID (816 bolsas para estudantes; 102 bolsas para supervisores-professores de escolas públicas e 37 bolsas para coordenadores da UFSCar).
Gregolin conta que a concepção e escrita do atual projeto institucional do PIBID-UFSCar envolveu um grupo interdisciplinar de 50 docentes de cursos de licenciatura da Universidade, "o que certamente contribuiu para a elaboração de uma proposta robusta e bastante alinhada com concepções contemporâneas sobre a formação de professores", afirma ela. A maioria do grupo de docentes possui experiências anteriores na coordenação de área do PIBID ou do Programa Residência Pedagógica (extinto em 2024 pela Capes), o que também possibilitou incorporar discussões resultantes de projetos anteriormente implementados.
O atual projeto intitula-se "Parceria colaborativa na formação de professores/as para inclusão, equidade e diversidade: pesquisas e práticas docentes contextualizadas" e busca reafirmar o compromisso ético e social da docência para a garantia de inclusão, equidade e diversidade na educação. "Nesse sentido, o projeto da UFSCar desenvolverá ações formativas que valorizem as escolas como espaços de formação de professores e produção de conhecimentos, na perspectiva da indissociabilidade entre teorias e práticas, para a formação de profissionais éticos, críticos e comprometidos com a aprendizagem de estudantes", aponta a Coordenadora.
"O PIBID-UFSCar seguirá fortalecendo os cursos de Licenciatura, aproximando ainda mais a universidade e as escolas, em parcerias que são estratégicas para o sucesso das instituições e das pessoas que as constroem diariamente através de seu trabalho e seus estudos", conclui Daniel Leiva, Pró-Reitor de Graduação da UFSCar.
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 18 de outubro e 22 de novembro, das 8h30 ao meio dia, serão realizadas oficinas do projeto de extensão "Graduação 10: Interprofissionalidade para uma nova formação", que tem como objetivo promover espaços críticos para incorporação da prática da interprofissionalidade nas ações formativas.
As atividades são voltadas a estudantes, docentes, técnico-administrativos, preceptores e demais parceiros intersetoriais da UFSCar e ocorrerão no Núcleo de Formação de Professores, na área Norte do Campus São Carlos. As inscrições devem ser realizadas neste formulário online.
A iniciativa é de um Grupo de Trabalho composto por membros do programa institucional "Educação Interprofissional e Prática Colaborativa da UFSCar - EIPC", vinculado à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) e do Centro de Ciências Exatas de de Tecnologia (CCET).
Entrega aconteceu durante o Brazilian Meeting on Organic Synthesis (BMOS), realizado no final de setembro
SÃO CARLOS/SP - A professora Arlene G. Corrêa, do Departamento de Química (DQ) da UFSCar, recebeu o prêmio do Brazilian Meeting on Organic Synthesis (BMOS) por sua contribuição na área de Síntese Orgânica e no próprio BMOS. A entrega ocorreu durante o 19th BMOS, realizado entre 23 e 27 de setembro, em Bento Gonçalves (RS).
O prêmio BMOS é concedido a pesquisadores que tiveram uma contribuição significativa para o desenvolvimento da química orgânica sintética no Brasil. A escolha é feita por uma comissão, composta pelos últimos secretários gerais das três últimas edições do BMOS, tendo como critério a carreira científica do pesquisador ou da pesquisadora.
"Para mim foi uma grande honra receber essa premiação, pois é o reconhecimento do trabalho de toda a minha vida profissional. Para a UFSCar, comprova a importância e relevância das pesquisas que são realizadas no Departamento de Química (DQ), visando o desenvolvimento científico e tecnológico do país", afirmou a pesquisadora.
Arlene possui graduação, mestrado e doutorado em Química, todos pela UFSCar. Fez doutorado-sanduiche na Université Joseph Fourier de Grenoble, França; e pós-doutorado na Stanford University, CA-EUA. Atualmente, é professora titular do Departamento de Química. Tem experiência na área de Síntese Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: síntese de produtos naturais bioativos, química combinatória, química verde e ecologia química. É filiada à Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e American Chemical Society (ACS) e é fellow da Royal Society of Chemistry (RSC). Coordena o Centre of Excellence for Research in Sustainable Chemistry (CERSusChem) e o Sub-Projeto Materiais em Processos e Produtos Sustentáveis da Unidade Embrapii-UFSCar de Materiais Avançados.
Artigo traz definição de queda, fatores de risco, por que falamos tanto dela em pessoas idosas e ações para preveni-la
SÃO CARLOS/SP - As quedas em pessoas idosas são um problema sério, que afeta a saúde e a qualidade de vida desta população. Os números são alarmantes: cerca de 30 a 40% das pessoas idosas sofrem ao menos uma queda por ano. Além disso, indivíduos que sofreram uma queda apresentam de 60 a 70% risco de cair novamente. Mas quais são os fatores de risco e como prevenir esses eventos tão comuns?
Este foi o tema do artigo mensal da coluna "EnvelheCiência", de autoria de Juliana Hotta Ansai, docente no Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A iniciativa, idealizada por Marcia Regina Cominetti, também docente no DGero, é uma parceria com o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Instituição.
O intuito é divulgar informações - baseadas em evidências científicas - sobre o processo de envelhecimento, tornando assim o conhecimento e as descobertas importantes da área disponíveis para um público mais amplo.
Na publicação de outubro - "Quais as consequências das quedas para as pessoas idosas?", Ansai esclarece a definição de queda e possíveis ações para preveni-la - algo considerado, inclusive, um assunto de saúde pública, alertando para a importância da implementação de políticas em prol do bem-estar e da redução de fatores de risco.
O artigo está disponível para leitura no site do ICC (bit.ly/envelheciencia-quedas)
Mais informações sobre o projeto EnvelheCiência estão disponíveis em https://www.icc.ufscar.br/pt-
Atividade é realizada pela parceria entre o Hospital Universitário e a Unidade Embrapii-UFSCar
SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 15 de outubro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sedia o Workshop de Inovações Tecnológicas na área da Saúde, uma parceria entre o Hospital Universitário (HU) da UFSCar e a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) UFSCar-Materiais. O evento será realizado das 9h30 às 18 horas, em formato presencial, no auditório do edifício Sérgio Mascarenhas, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. A atividade é gratuita e aberta a gestores, profissionais de saúde, empresários, pesquisadores, estudantes, docentes e demais interessados pela temática.
O principal objetivo do Workshop é fomentar o desenvolvimento de parcerias no campo da inovação em saúde envolvendo a Embrapii e Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC) e promovendo o desenvolvimento interdisciplinar em saúde.
Programação
O evento terá palestras e mesas-redondas para apresentação de diferentes aspectos da temática central do Workshop, além de espaço para compartilhamento de experiências e casos entre os palestrantes e os participantes.
A abertura das atividades será às 9h30h. Em seguida, às 10h30, a palestra "Fomento para o setor da saúde - conheça o modelo Embrapii" será apresentada por Fábio Cavalcante, coordenador de Relações com o Mercado, da Embrapii. Às 11h, o tema será "A pesquisa e a inovação tecnológica em saúde na rede Ebserh", conduzido por Felipe Roitberg, coordenador de Gestão da Pesquisa e Inovação Tecnológica em Saúde, da Ebserh. Para encerrar as atividades da manhã, às 11h30, Thiago Russo, gerente de Ensino e Pesquisa do HU, fala sobre "O HU-UFSCar e a pesquisa clínica".
Na parte da tarde, a programação tem início às 14h, com a mesa-redonda "Produtos para a saúde - inovação em saúde para melhoria dos cuidados". O tema será mediado por Thiago Russo e terá a participação de Andrea Guará, da empresa Wama Diagnóstica; Gustavo Vallo, da Manish; e Ronaldo Censi Faria, docente do Departamento de Química (DQ) da UFSCar.
A segunda mesa-redonda começa às 16 horas, com o tema "Dificuldades e oportunidades na fabricação de insumos farmacêuticos no Brasil". O debate será mediado por Arlene Corrêa, docente do DQ, e terá a participação de Glaucius Oliva, professor do Instituto de Física da USP-São Carlos; Jardel Alves Moreira, da Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A; e Norberto Peporine Lopes, coordenador do Polo de Ribeirão Preto do INOVA-USP.
A programação completa do evento pode ser acessada no Instagram da Embrapii-UFSCar (@embrapii_ufscar_materiais) e as inscrições devem ser feitas por este formulário (https://bit.ly/3zEUmOR).
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