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SÃO PAULO/SP - A cidade de São Carlos receberá, no dia 4 de dezembro, o GIRO PRO, uma iniciativa do CULTSP PRO - Escolas de Profissionais da Cultura, programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, voltado à qualificação de profissionais e ao incentivo à inovação no setor cultural e criativo da região. 

O lançamento na cidade será marcado por um seminário conduzido pela equipe responsável pela ação, que é gerenciada pelo IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O evento, realizado em parceria com a Coordenadoria de Cultura, Pró-reitora de Extensão, Universidade Federal de São Carlos e apoio da Prefeitura de São Carlos,  será aberto ao público e acontecerá às 18h30, no Auditório do NAP (Núcleo de Apoio à Pesquisa do Centro de Educação e Ciências Humanas), localizado na rua do Ginásio Poliesportivo Campus UFSCar - São Carlos (área Sul), Rodovia Washington Luís, km 235.

O GIRO PRO é uma ação estratégica do CULTSP PRO para garantir que a qualificação profissional chegue, de forma gratuita, a todas as regiões administrativas de São Paulo e se constitui como um espaço de diálogo e troca, reunindo artistas e representantes locais em uma roda de conversa que promove a reflexão sobre o fazer artístico na cidade. Esse encontro visa não apenas o intercâmbio de ideias, mas também a criação de pontes entre diferentes perspectivas e experiências culturais, fortalecendo as relações entre a comunidade artística e as esferas institucionais.

O CULTSP PRO foi lançado em outubro e é composto por seis escolas temáticas, cada uma com foco em diferentes áreas da cultura e da economia criativa, além de um programa especial de qualificação em teatro e dança. As escolas estão voltadas para a formação em áreas como performance artística (dança, teatro musical, circo, ópera, música), gestão e preservação de patrimônio cultural, produção audiovisual, criação de games e novas mídias, design gráfico, fotografia, gastronomia, moda sustentável e artesanato.

O programa pretende fechar 2024 com mais de 500 atividades formativas em 2024, impactando diretamente mais de 10 mil pessoas em todo o Estado de São Paulo. Até 2029, o número de atividades anuais deve ultrapassar 10 mil, beneficiando mais de 500 mil pessoas no total. As ações do CULTSP PRO acontecem em uma ampla rede de espaços físicos no interior e na capital paulista, graças a parcerias com prefeituras, universidades, empresas e equipamentos culturais.


SERVIÇO:
GIRO PRO:
4 de dezembro, 18h30
Onde: Auditório do NAP (Núcleo de Apoio à Pesquisa do Centro de Educação e Ciências Humanas), localizado na rua do Ginásio Poliesportivo Campus UFSCar - São Carlos (área Sul), Rodovia Washington Luís, km 235. Entrada Gratuita.

SÃO CARLOS/SP - A conquista do Selo Ouro no Compromisso Nacional com a Alfabetização pela Secretaria Municipal de Educação, foi enaltecido pelo vice-prefeito eleito de São Carlos, Roselei Françoso. A conquista concedida pelo Ministério da Educação (MEC) é um reconhecimento para as secretarias da Educação que implementam boas práticas e que adotam políticas, programas, estratégias e gestões públicas voltadas ao cumprimento das metas de alfabetização e redução de desigualdades previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA.

O selo é um reconhecimento de boas práticas e de políticas, programas, estratégias e gestões públicas voltadas ao cumprimento das metas de alfabetização e redução de desigualdades previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA.

Dividido nas categorias ouro, prata e bronze, foi concedido aos municípios que alcançaram entre 85 e 100 pontos. São Carlos obteve 91 pontos, um resultado que reflete o empenho e a dedicação de todos os envolvidos na educação das crianças do município.

“Quero parabenizar a todos os professores, gestores, estudantes e famílias da nossa rede municipal de ensino, que contribuíram para o desenvolvimento de todo o processo que nos concedeu essa conquista significativa”, comemorou Roselei.

A cerimônia de premiação está marcada para acontecer no dia 17 de dezembro, em Brasília (DF). 
 

SÃO CARLOS/SP - A Dinamo E-Racing, projeto da UFSCar que desenvolve carros elétricos de corrida, estará presente na abertura da temporada 2025 da Fórmula E com um estande exclusivo em São Paulo, no dia 7 de dezembro. 

A Fórmula E é uma competição global semelhante à Fórmula 1, mas dedicada a veículos elétricos. O evento comemora 10 anos e apresenta o modelo Gen 3 EVO, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 1,82 segundos - um recorde mundial para carros de competição. Durante as 10 horas de programação, os visitantes poderão aproveitar diversas atividades no fan-village, além de acompanhar treino, classificatória e corrida.

A Dinamo será a única equipe universitária com estande no evento, representando as equipes estudantis e a UFSCar. No estande, o carro elétrico da equipe estará em exibição, com distribuição de brindes exclusivos e atividades interativas para os visitantes. "Nosso objetivo é proporcionar uma experiência envolvente e inspiradora, que mostre o que uma equipe universitária dedicada é capaz de realizar, e incentivar o espírito inovador nos visitantes", afirmou Arthur Davi Dogani Hubinger, integrante da equipe.

O veículo totalmente elétrico da Dinamo E-Racing que será apresentado é resultado de meses de trabalho intenso, dedicação e inovação. Ele foi inteiramente projetado e construído pela equipe, com um motor com picos de 56 CV, peso aproximado de 250 kg e torque de 6,9 kgf.m - uma combinação de peso/potência que o coloca lado a lado com carros esportivos.

"Cada detalhe deste projeto reflete a paixão dos nossos membros pela engenharia e pelo automobilismo. Desde a concepção inicial, passando pelo desenvolvimento do chassi e dos sistemas elétricos, até os rigorosos testes de desempenho e segurança, nossa equipe multidisciplinar trabalhou incansavelmente para criar um carro eficiente e competitivo, respeitando as normas da Fórmula SAE. O resultado é um carro que representa não só um feito técnico, mas também um símbolo do potencial e da criatividade dos nossos estudantes", explicou.

A Dinamo E-Racing é formada por 34 integrantes dos mais diversos cursos da UFSCar. Predominam estudantes de Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação, mas também há alunos dos cursos de Linguística, Licenciatura em Física e Bacharelado em Computação.

"Estar presente na abertura da temporada da Fórmula E coloca a UFSCar no centro das atenções do automobilismo elétrico mundial. Este é um evento que celebra a inovação, a sustentabilidade e o avanço tecnológico - valores que estão no coração da nossa universidade. Para a UFSCar, esta é uma oportunidade única de mostrar ao mundo o trabalho de excelência desenvolvido por nossos estudantes. Participar da Fórmula E é também um reconhecimento do potencial da nossa comunidade acadêmica, abrindo portas para colaborações com empresas e atraindo novos talentos. É uma prova de que a UFSCar é um espaço onde se pensa e se constrói o futuro, unindo conhecimento teórico e prática aplicada", finalizou Hubinger.

Para mais informações sobre o evento e a Dinamo, acesse o Instagram.

A Secretaria Municipal de Educação de São Carlos (SME) comemora uma importante conquista para a Rede Municipal de Ensino: o município alcançou a categoria

 

SÃO CARLOS/SP - Ouro no Selo Compromisso Nacional com a Alfabetização, parte do programa Criança Alfabetizada (CNCA), concedido pelo Ministério da Educação (MEC). O selo é um reconhecimento para as secretarias da Educação que implementam boas práticas e adotam políticas, programas, estratégias e gestões públicas voltadas ao cumprimento das metas de alfabetização e redução de desigualdades previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA.

O objetivo do selo é assegurar que as metas de alfabetização previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA sejam cumpridas, garantindo o direito à alfabetização até o final do 2º ano do ensino fundamental (educação básica). Dividido nas categorias  ouro, prata e bronze, foi concedido aos municípios que alcançaram entre 85 e 100 pontos. O resultado foi divulgado no último dia 22 de novembro e a cerimônia de premiação está marcada para acontecer no dia 17 de dezembro, em Brasília (DF).

“São Carlos obteve 91 pontos, um resultado que reflete o empenho e a dedicação de todos os envolvidos na educação das crianças do município. Durante o ano, foram realizadas ações alinhadas aos 20 critérios estabelecidos para a obtenção do selo. A Secretaria Municipal de Educação, em colaboração com a Articuladora Municipal do programa, reuniu toda a documentação necessária, que foi analisada e aprovada”, salientou a secretária municipal de Educação, Paula Knoff.

Entre os critérios destacados estão a cooperação entre os entes federativos, o fortalecimento das parcerias entre estado e município, a oferta de materiais didáticos complementares para estudantes, além de sistemas de avaliação da alfabetização e encontros formativos com educadores e coordenadores pedagógicos da rede.
Paula Knoff ressaltou que é gratificante ver a Rede Municipal de Ensino de São Carlos ser destaque entre os mais de 2 mil  municípios brasileiros que receberam o selo de ouro pelas boas práticas realizadas no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. 

“Parabéns a todos os professores, gestores, estudantes e famílias da educação de São Carlos que contribuíram para o desenvolvimento de todo o processo que nos concedeu essa conquista significativa, reconhecendo o trabalho de todos na Educação do município”, finalizou.

Para alcançar o reconhecimento, o município passou por um rigoroso processo de avaliação. A análise dos critérios foi conduzida por uma comissão técnica formada por articuladores nacionais e regionais da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa).

“Física Quântica em Ação”

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP0 vai abrir as portas dos Laboratórios de Física Moderna no próximo dia 04 de dezembro, a partir das 14h00, para todos os jovens estudantes do Ensino Médio e quaisquer outros interessados que desejem conhecer ou aprofundar seus conhecimentos nessa área do conhecimento.

No final do Século XIX ficou demonstrado que a Física conseguia explicar quase tudo, com exceção do mundo microscópico, ou seja, os átomos, que já se sabia serem muito pequenos (cerca de um milhão de vezes menores que o diâmetro de um fio de cabelo).

No Laboratório de Física Moderna do IFSC/USP os jovens estudantes irão conhecer - e “meter a mão na massa” - os principais experimentos que desvendaram o mundo atômico e levaram à criação da Física Quântica, experimentos esses que mostram o comportamento dos átomos, elétrons, das partículas de luz – chamadas fótons -, os raios e o laser, entre muitos outros.

Será também um “aperitivo” para se discutir como a Física Quântica revolucionou a tecnologia moderna, a eletrônica, computação, fibras óticas, a ressonância magnética na saúde e ... muito mais.

Inscreva-se, enviando um email para o Prof. Tomaz Catunda – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Acredite... Vão ser momentos inesquecíveis!

Time recebeu prêmio de meio milhão de dólares em competição internacional

 

SÃO CARLOS/SP - Cientistas brasileiros alcançaram a terceira colocação numa das maiores iniciativas para mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais do mundo, a competição internacional XPRIZE Rainforest. O resultado foi anunciado no último dia 15 de novembro, após cinco anos de competição. 

No início, lá em 2019, mais de 300 equipes, de 70 países, se inscreveram.  O "Brazilian Team", como é chamada a equipe que representou o Brasil na competição, ficou entre os 12 semifinalistas qualificados na primeira fase, ocorrida em Singapura em 2023 e completou o teste final na Amazônia brasileira em 2024, ao lado de outras cinco equipes, todas essas do hemisfério Norte. A equipe brasileira era a única de todo o Sul Global e vai receber meio milhão de dólares pela terceira posição. Todos os membros abriram mão do recurso para que seja reinvestido em pesquisas para a conservação da biodiversidade. 

Não é por acaso que o Brazilian Team (BT) se destacou em uma competição com o perfil da XPRIZE Rainforest. O Brasil ocupa o 15º lugar em produção mundial de conhecimento científico, sendo o segundo maior produtor mundial de conhecimento em Zoologia e o sexto colocado em Botânica, de acordo com International Science Ranking. 

A equipe brasileira foi coordenada pelo professor da Vinicius Souza, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), e esteve organizada em seis grupos: Robótica, Sensoriamento Remoto, Bioacústica, DNA, Biodiversidade e Insights. Reuniu mais de 100 cientistas com conhecimentos multidisciplinares, como biólogos, engenheiros, economistas, informatas e advogados. Entre eles, o professor Paulo Guilherme Molin, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que é o coordenador do grupo de Sensoriamento Remoto e IA no Brazilian Team. A equipe era majoritariamente de brasileiros, mas também contou com cientistas de outros 10 países, representando algumas dezenas de instituições nacionais e internacionais.

O time criou equipamentos e tecnologias envolvendo inteligência artificial, drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e coletores para obter amostras de plantas, animais, DNA, imagens e sons para avaliação da biodiversidade de forma eficiente, sustentável e de baixo custo.

Na última etapa do desafio, realizada entre 7 a 30 de julho deste ano, na comunidade do Tumbira, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, os times finalistas tiveram a tarefa de mapear a biodiversidade presente em 100 hectares de Floresta Amazônica, sem a presença humana na área - ou seja, tudo de forma remota. Os dados deveriam ser coletados em 24 horas e as informações pertinentes à biodiversidade foram relatadas nas 48 horas seguintes. 

Novas descobertas

No total, o Brazilian Team documentou 418 "taxa" - termo em latim que pode se referir a diferentes níveis de classificação, como filo, ordem, família ou gênero, por exemplo -, dos quais 266 foram identificados até o nível de espécie, três das quais sendo possivelmente novas para a ciência. Também foram registradas interações complexas entre espécies e identificadas aquelas que oferecem serviços ecossistêmicos valiosos para a bioeconomia da floresta. 

"A equipe se esforçou para identificar plantas e animais até o nível taxonômico mais refinado possível, aproveitando essas identificações para análises e insights sobre a biodiversidade local", explica o coordenador do time Vinicius Souza. "As descobertas das equipes beneficiarão não apenas o Brasil, mas também países da América Latina, África e Ásia que possuem florestas tropicais em seus territórios", destaca ele.

Ciclo virtuoso

Com o prêmio de meio milhão de dólares, o Brazilian Team planeja investir em pesquisas e capacitação voltados à conservação e restauração da Amazônia e da Mata Atlântica, fortalecendo ainda mais o legado de inovação e preservação deixado pela competição.

"Várias oportunidades e iniciativas têm surgido durante e após a competição. Seremos indicados para concorrer a um novo prêmio internacional no valor de um milhão de libras pelas soluções que já desenvolvemos. Essa indicação é um reconhecimento por termos alguns dos melhores cérebros do Brasil e do mundo criando soluções para problemas relacionados à perda da biodiversidade. Esse esforço multidisciplinar e todo conhecimento que vem sendo construído pelo nosso time tem valor inestimável", ressalta Carla Lopes, coordenadora do grupo de DNA. 

"Também pretendemos continuar o desenvolvimento das nossas soluções para o mapeamento da biodiversidade em larga escala, e isso inclui a construção de bibliotecas de dados validados e o desenvolvimento de plataformas que conectem esses dados com insights sobre ecologia, bioeconomia, mudanças climáticas, entre muitos outros assuntos", aponta Simone Dena, coordenadora do grupo de Bioacústica e bióloga do Museu de Diversidade Biológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

"Não estamos apenas preservando espécies, estamos protegendo um patrimônio biotecnológico que pode valer bilhões", enfatiza o professor da UFSCar, coordenador do grupo de Sensoriamento Remoto e IA. "Cada espécie perdida pode levar consigo a cura de doenças ou soluções para problemas que nem conhecemos ainda", complementa Molin.

Detalhes das inovações e descobertas do Brazilian Team

O grupo de robótica do BT desenvolveu equipamentos customizados, inovadores e de baixo custo para amostrar a biodiversidade da floresta de forma eficiente, inclusive em áreas de difícil acesso. O time pretende capacitar membros das comunidades locais para que estes sejam capazes de se apropriar dessas tecnologias no futuro. Um exemplo prático é o uso de drones para localizar espécies de interesse para populações locais, facilitando o acesso a recursos para subsistência ou comercialização, melhorando o planejamento das atividades econômicas dessas comunidades. 

A equipe de robótica também projetou uma centrífuga de tubos portátil para processamento de material genético em campo, já em processo de patente. 

Mais de 1000 espécies amazônicas, entre animais e vegetais, tiveram seu DNA sequenciado antes do final da competição, para ajudar nas identificações das espécies durante a final. Nenhuma dessas espécies havia sido sequenciada anteriormente. O grupo de genética desenvolveu uma série de protocolos de laboratório e análises bioinformáticas para obter sequências de DNA em campo, do maior número de espécies, no menor tempo possível. "Essas inovações permitiram uma redução de até 90% nos custos de alguns procedimentos moleculares, acelerando e facilitando a identificação de espécies de diferentes grupos taxonômicos ao mesmo tempo, a partir de uma única amostra", explica Lopes. 

O Grupo de Sensoriamento Remoto avançou no desenvolvimento de metodologias inovadoras para quantificar o carbono e a biomassa de florestas, além de mensurar a biodiversidade, tudo integrado em uma plataforma digital batizada de Floreviewer, que recebe os dados, processa e gera relatórios na nuvem. O grupo também inovou ao desenvolver métodos de amostragem autônoma, utilizando drones programados para capturar imagens de árvores de interesse.

Com resolução suficiente para observar até as nervuras das folhas, as imagens foram analisadas por algoritmos de IA do Pl@ntNet, treinados para reconhecer espécies, que foram posteriormente quantificadas e registradas no mapa com sua localização exata na floresta.

"Sermos premiados mostra que o Brasil tem todas as condições de liderar a economia da biodiversidade. Temos a maior biodiversidade do planeta e agora provamos que temos também tecnologia de ponta para monitorá-la em grande escala", afirma Molin. "O Brasil deixa de ser apenas objeto de estudo para se tornar protagonista na pesquisa de sua própria biodiversidade", defende ele.

O grupo de Bioacústica, em parceria com o grupo de Robótica, desenvolveu soluções para coleta de gravações de áudio no dossel da floresta, em clareiras e até em ambientes aquáticos. Foram elaborados protocolos e softwares que utilizam inteligência artificial para a detecção, classificação e identificação automatizada de vocalizações de diferentes grupos animais, como aves, anfíbios, morcegos, primatas, além de sons de insetos.

Além disso, mais de 16 mil gravações de sons de animais foram registradas pelo Brazilian Team na Amazônia brasileira e utilizadas para treinamento dos algoritmos.

"Nós utilizamos ferramentas que representam o estado da arte na área de monitoramento acústico e de inteligência artificial e ainda as aprimoramos para utilização nas nossas florestas tropicais. Temos muito o que trabalhar para conseguir mapear de forma rápida e precisa a biodiversidade das nossas florestas, mas estamos no caminho certo!", aponta Dena.

Para organizar as informações de biodiversidade, o grupo de Insights criou a plataforma CESSABR (Contextual Ecosystem Services on Amazon of Brazil), que coleta e categoriza dados sobre os usos das espécies e os serviços ecossistêmicos que oferecem, desde uso para alimentação e madeira, até serviços de captura de carbono e ecoturismo. O CESSABR é um banco de dados protótipo com uma lista de 4.996 espécies de flora e 6.290 de fauna da Amazônia brasileira.

Comprometimento com as comunidades

O Brazilian Team também destacou o compromisso com as comunidades indígenas e tradicionais, com uma abordagem respeitosa e alinhada à legislação brasileira. Foram propostas iniciativas para capacitar jovens dessas comunidades no uso de tecnologias que potencializam o desenvolvimento econômico sustentável da região que habitam, promovendo o empoderamento e aumentando a produtividade dos recursos florestais. 

Detalhes sobre o Brazilian Team e a XPRIZE Rainforest podem ser obtidos em https://fealq.org.br/brazilianteam_rainforesthttps://www.XPRIZE.org/prizes/rainforest.

(Texto com informações da assessoria de comunicação da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz - Fealq).

SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de evitar ocorrências de alagamentos e prevenir infiltrações nos prédios das escolas da Rede Municipal de Ensino, a Secretaria Municipal de Educação (SME) reuniu os seus departamentos  Administrativo e de Manutenção para uma análise geral da situação das escolas.

Pela programação já foram realizados serviços  de limpeza de calhas e galerias nos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEI’s) Marli de Fátima Alves, João Paulo II, Renato Jensen, Amélia Botta, Bruno Panhoca, Octávio de Moura, Aracy Leite Pereira Lopes, Antonio de Lourdes Rondon e na Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Dalila Galli. O serviço continua nas demais unidades escolares.

A SME possui um contrato de manutenção predial para pequenas reformas nas unidades escolares vigente até o início do primeiro quadrimestre de 2025, porém considerando a idade dos prédios escolares, bem como a sua estrutura física, está analisando as medidas urgentes para não deixar que as escolas sofram com as chuvas.

“Já iniciamos o serviço de vistoria com a colocação de mantas impermeabilizantes sobre os telhados que tem o formato de telhas mais antigas, as chamadas telhas calhetão, de cimento,  para substituição por telhas sanduiche, as galvanizadas, limpeza e substituição de calhas, condutores, rufos,  galerias, forros, tudo na parte superior dos prédios para minimizar os efeitos das chuvas do período. Identificamos também que algumas unidades escolares precisam da substituição completa dos telhados. Já temos procedimentos licitatórios concluídos para a execução deste serviço em 2025”, salientou a secretária municipal de Educação, Paula Knoff.

SÃO CARLOS/SP - Imagem produzida no projeto de doutorado do aluno Otávio Henrique Borges, sob orientação do professor Victor Carlos Pandolfelli, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da UFSCar, conquistou o prêmio de melhor imagem na categoria de microscopia eletrônica de varredura, na prestigiada competição promovida pela Divisão de Ciência Básica da American Ceramic Society. 

imagem premiada foi capturada no Laboratório de Caracterização Estrutural (LCE), utilizando o Microscópio Mira, da fabricante TESCAN. Ela revela a formação de espinélios ao longo dos planos {100} em uma matriz de periclasio eletrofundido, criando um padrão visual que impressionou pela semelhança com uma bola de tênis quicando em uma quadra de saibro. O concurso, além de seu apelo estético, tem o objetivo de atrair um público mais amplo e despertar o interesse de novos estudantes para a fascinante área dos materiais cerâmicos.

O concurso ocorreu durante o MS&T 2024, um dos maiores congressos da área de materiais, realizado em Pittsburgh, Estados Unidos, que reuniu mais de 2500 participantes de diversos países.

Sobre o projeto
As cerâmicas refratárias - materiais críticos para processos que operam em alta temperatura (superiores a 1.200°C) e, por isto, utilizadas ??em uma ampla gama de indústrias, incluindo aço, cimento, metais não-ferrosos e vidro, desempenham papel fundamental ao permitirem um controle adequado das variáveis de processamento de cada um desses materiais. Porém, as crescentes demandas por materiais eco-amigáveis e com desempenho aprimorado têm gerado a necessidade do desenvolvimento de matérias-primas altamente beneficiadas em detrimento das naturais, largamente utilizadas até hoje.

Neste contexto, vem sendo dada cada vez mais atenção às cerâmicas de composição complexa, nas quais a desordem atômica gera conjuntos de propriedades dificilmente obtidos com o uso de materiais tradicionais. 

No projeto de pesquisa desenvolvido por Borges, ferramentas computacionais e técnicas avançadas de caracterização vêm sendo utilizadas para propor materiais eco-amigáveis de composição complexa que possam substituir os industrialmente utilizados agregados de magnésia-cromo eletrofundidos que, apesar do alto desempenho, são tóxicos.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza durante o mês de novembro diversas ações educativas e culturais em suas unidades escolares. As atividades visam a difusão artística e a ampliação de repertório de toda a comunidade escolar. Toda a programação foi organizada pela Seção de Projetos Especiais em parceria com instituições e alinhadas ao currículo da rede municipal de ensino. 

Entre as atividades programadas estão o Projeto Arte na Escola com o Grupo Girafulô, que segue rodando as escolas de ensino fundamental. Já foram realizadas apresentações nos dias 06, 08 e a próxima acontece no dia 22 de novembro, atendendo mais de 2 mil estudantes que terão a oportunidade de participar de aulas espetáculos junto ao grupo.

O objetivo do projeto é valorizar os saberes das rodas e brincadeiras. Todas as escolas de ensino fundamental foram contempladas com estas atividades, atendendo mais de 5.500 estudantes.

O Projeto Chorando De Repente passou  por quatro unidades escolares nos dias 08, 11 e 18. A ação visa motivar as crianças e as famílias para assistirem a programação do Festival Chorando Sem Parar, assim como também despertar o interesse pela música instrumental brasileira, pelo Choro e pela história de nossa música, de nossos compositores e instrumentistas através de atividades lúdicas e divertidas. 

Os professores destas turmas contempladas tiveram uma experiência formativa e agora será a vez dos estudantes que serão surpreendidos por músicos que entram, tocando nas salas de aula algum Choro. Trata-se de uma ação de curta duração, mas de grande impacto, pois desperta o interesse em ouvir as falas dos músicos sobre o tema da visita, sobre os instrumentos que tocam. Serão contemplados nesta atividade aproximadamente 600 estudantes.

Também tem atividade circense na programação, a Trupe UAAH finaliza em 22 de novembro as  Oficinas de Acrobacias Circenses, como contrapartida pela conquista do prêmio da Lei Paulo Gustavo de Incentivo à Arte, neste momento 60 estudantes terão esta experiência.  

Algumas escolas de educação infantil foram contempladas com o Refriteca, projeto social de uma biblioteca itinerante, que tem como objetivo incentivar a leitura, seja individual ou coletiva. Na entrega da Refriteca é realizada uma apresentação com o grupo de teatro “Cia TPK Produções Artísticas” com contação de histórias. Esta é uma parceria da SME com a Electrolux Group e a escola contemplada no mês de novembro (dia 12/11) é o CEMEI Dário Rodrigues que atende mais de 300 crianças nas fases 4,5 e 6. 

Encerrando a agenda de novembro, além das campanhas do Dia da Gentileza (13/11), em parceria com o SEBRAE, e a Semana Estadual de Mobilização Contra Dengue realizada de 11 a 16/11, parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, nove unidades escolares receberam a companhia teatral Turma da Ação, que está de volta em uma nova aventura, agora sobre o mundo virtual. Mandinha, Isa, Tutti e Bruno, através de brincadeiras e muita diversão vão pouco a pouco descobrindo o papel da tecnologia dentro de suas vidas. Com um texto dinâmico, a turma da ação vai falar da convivência com as redes sociais que utilizam da Inteligência Artificial - por trás do que enxergamos - para recomendar os conteúdos que estão mais alinhados aos nossos interesses, mas também fazer o alerta sobre Lei de Proteção de Dados (LGPD), cyberbullying e outros perigos que a rede oferece, uma vez que a tecnologia faz parte da vida das crianças dentro e fora do ambiente escolar. 

A Turma da Ação já esteve em São Carlos no início do segundo semestre abordando sobre educação para o trânsito, agora retornam com nova temática. Serão 25 sessões contemplando mais de  9.500 estudantes.

As ações planejadas são parcerias firmadas com instituições, empresas e companhias renomadas e comprometidas em ampliar o repertório artístico e cultural de toda a comunidade escolar, em novembro serão mais de 15 mil estudantes impactados por estas ações.

Eventos de iniciação científica movimentaram os quatro campi da Universidade nos dias 12 e 13 de novembro

 

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 12 e 13 de novembro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou em seus quatro campi o 30º Congresso de Iniciação Científica (CIC), o 15º Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CIDTI) e o 3º Congresso de Iniciação Científica do Ensino Médio (CIC-EM), eventos anuais que têm como objetivo promover, discutir e divulgar os resultados dos projetos de pesquisas científicas e tecnológicas feitas por estudantes de graduação da UFSCar e por alunos do Ensino Médio da rede pública de Educação.

Neste ano, a programação dos três congressos ganhou reforço extra, com a realização conjunta do XI Congresso de Extensão (ConEx) e do XIV Seminário de Ensino de Graduação (SEGrad), cujo tema foi "Inteligência Artificial no Ensino de Graduação". O SEGrad é voltado ao corpo docente da Universidade e visa oferecer oportunidades para reflexão conjunta e troca de experiências entre professores dos cursos de graduação, bem como propor novas possibilidades de práticas pedagógicas no Ensino Superior. Já a proposta do ConEx é apresentar a produção extensionista da Universidade, articulada com o ensino e a pesquisa, e promover fóruns de debate sobre temáticas importantes para a extensão universitária.

A abertura dos eventos contou com a presença da Vice-Reitora da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis; do Pró-Reitor Adjunto de Extensão, Alexandre Rodrigo Nishiwaki da Silva; do Coordenador dos Programas de Iniciação Científica e Tecnológica, Fillipe Vieira Rocha; e da Diretora da Divisão de Desenvolvimento Pedagógico, Aline de Fatima Cruz Rodrigues. Depois da abertura solene, foi realizada mesa de debates sobre "Ensino, Extensão e Pesquisa na UFSCar: um olhar para o futuro da indissociabilidade", com participação de Daniel Rodrigo Leiva, Pró-Reitor de Graduação; Ducinei Garcia, Pró-Reitora de Extensão; Luiz Eduardo Moschini, Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação; e Moacir Rossi Forim, Coordenador de Infraestrutura para Pesquisa.

Durante os dois dias, os quatro campi da UFSCar movimentaram um público bastante numeroso. Considerando o CIC, CIDTI e CIC-EM foram 995 participantes inscritos como apresentadores de trabalhos nas modalidades oral e pôster e em todas as áreas do conhecimento. "Essa participação tão representativa revela a importância do incentivo à pesquisa na graduação e como a UFSCar tem enorme potencial na formação de jovens cientistas", destaca Leiva.

Gabriel de Oliveira é um deles. Estudante do curso de Biotecnologia no Campus Araras, ele desenvolve projeto de iniciação científica na área de Microbiologia Industrial. "Pesquiso o crescimento de microalgas em diferentes temperaturas. As vivências dentro do laboratório são muito ricas e o conhecimento científico pode ser aplicado em todas as esferas da vida", afirma ele.

Já Giovanna de Castro, estudante de Fisioterapia no Campus São Carlos, apresentou os resultados de sua pesquisa sobre fibromialgia e novos protocolos de tratamento.

"O contato com os pacientes foi muito importante para a minha formação profissional e, além disso, aprendi muito com o trabalho em equipe", destaca ela. No Campus Sorocaba, Glaucia Isabel de Andrade, formada em Ciências Biológicas e atualmente mestranda Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Uso de Recursos Renováveis (PPGPUR), compartilhou o conhecimento adquirido em seu projeto de iniciação científica sobre a formação de microplásticos no meio ambiente. "A pesquisa expandiu meus horizontes e a minha forma de enxergar o mundo", garante.

Para a professora Andreia Pereira Matos, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) no Campus Lagoa do Sino, a iniciação científica é fundamental para todo estudante de graduação seja aquele interessado em seguir uma carreira científica ou em ingressar no mercado de trabalho. "Estar em um grupo de pesquisa vai permitir o desenvolvimento de habilidades que farão a diferença na vida profissional desses jovens ", defende ela.

O encerramento conjunto dos eventos teve a participação do professor Antonio Alvaro Soares Zuin, do Departamento de Educação (DEd), falando sobre a "Pedagogia do arquivo: produção e difusão do conhecimento na era da inteligência artificial".

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