SÃO PAULO/SP - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém os mesmos 12 pontos porcentuais de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e lidera a corrida eleitoral, segundo a rodada mais recente da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 31. Agora, o petista tem 44% das intenções de voto enquanto o chefe do Executivo tem 32%. A diferença é a mesma em relação aos dois levantamentos anteriores do mês de agosto.
Os dois principais nomes oscilaram um ponto para baixo em relação à última pesquisa, do dia 17 de agosto. Ciro Gomes (PDT) oscilou dois pontos para cima e agora tem 8% dos votos. Simone Tebet (MDB) manteve os mesmos 3%. Vera Lúcia (PSTU) e Felipe D’Avila (Novo) têm 1%. Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União) e Léo Péricles (UP) não pontuaram. 5% por cento dos entrevistados afirmaram que não irão votar e outros 6% não sabem ou não responderam.
Esta é a primeira pesquisa Genial/Quaest após as sabatinas do Jornal Nacional, da TV Globo. O cenário é de estabilidade, com oscilações dentro da margem de erro. A pesquisa também conferiu as intenções de voto num possível segundo turno entre os líderes nas pesquisas.
Lula mantém os mesmos 51% das últimas duas pesquisas deste mês enquanto Bolsonaro, que havia oscilado um ponto para cima na pesquisa anterior, volta ao patamar do começo de agosto, com os mesmos 37%. Nove por cento dos entrevistados disseram que não irão votar e 4% afirmaram estar indecisos.
A pesquisa Genial/Quaest consultou 2 mil eleitores presencialmente entre os dias 25 e 28 de agosto. A margem de erro prevista é de dois pontos, para mais ou para menos. O registro do levantamento na Justiça Eleitoral é BR-00585/2022.
Debate
O primeiro debate entre os candidatos à Presidência foi marcado por tensão dentro e fora do estúdio. A radicalização no cenário político recente fez com que o evento não tivesse a presença de plateia. Mesmo assim, a hostilidade marcou a noite, com ataques do presidente Bolsonaro à jornalista Vera Magalhães e briga entre bolsonaristas e petistas na sala onde estavam os convidados das campanhas.
O clima do debate também deu o tom nas redes sociais, onde apoiadores do presidente rebateram as críticas que o chefe do Executivo recebeu. O movimento apareceu nos trending topics do Twitter com a hashtag #MulheresComBolsonaro, em oposição a uma ofensiva de aliados do ex-presidente Lula, que deram eco ao posicionamento de que o presidente é agressivo contra o público feminino.
Para colunistas e jornalistas do Estadão que acompanharam a transmissão e analisaram a atuação dos concorrentes, Simone Tebet e Soraya Thronicke ganharam destaque no debate, que pode aumentar a exposição das candidatas em relação ao eleitorado que não as conhece.
Já os dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas tiveram postura diferente no debate da vista durante a sabatina da Rede Globo, na semana passada.
Entrevistado no Jornal Nacional, o petista foi mais incisivo em críticas ao governo Bolsonaro, principalmente no tema da corrupção. Já no debate, aliados do ex-presidente se frustraram com o desempenho do candidato, que buscou tom mais pacificador. A presença de Lula e Bolsonaro rendeu à rede Globo recordes em audiência e registrou manifestações em diversas capitais do País.
Levy Teles / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue favorito na disputa pela Presidência em 2022, segundo uma pesquisa do instituto Ipec divulgada na segunda-feira (29/08).
Na sondagem, o petista aparece com 12 pontos percentuais à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL): enquanto Lula tem 44% das intenções de voto, o atual ocupante do cargo tem 32%. Ambos mantiveram as mesmas porcentagens alcançadas na última pesquisa do Ipec, publicada em 15 de agosto.
Em seguida aparecem Ciro Gomes (PDT), com 7%, Simone Tebet (MDB), com 3%, e Felipe D'Ávila (Novo), com 1%.
Vera Lúcia (PSTU), Pablo Marçal (Pros), José Maria Eymael (DC), Roberto Jefferson (PTB), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB) e Leonardo Péricles (UP) não chegaram a 1% cada um.
Eleitores indecisos somam 6%, enquanto brancos e nulos representam 7%.
No caso de um eventual segundo turno, Lula derrotaria Bolsonaro. O ex-presidente venceria com 50% dos votos, contra 37% do atual presidente. Outros 9% votariam em branco ou anulariam, e 4% não sabem ou não responderam.
Primeira após sabatinas
O Ipec foi criado por diretores que deixaram o Ibope depois do fechamento desse instituto. O levantamento entrevistou presencialmente 2 mil eleitores em 128 municípios, entre os dias 26 e 28 de agosto.
A pesquisa é, portanto, a primeira a compreender o período posterior às sabatinas com os principais presidenciáveis no Jornal Nacional, da TV Globo, bem como o início da propaganda eleitoral gratuita nas emissoras de televisão e rádio, na última sexta-feira.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Datafolha
A nova sondagem do Ipec está em linha com outra divulgada em 18 de agosto pelo Datafolha, que também mostrou ampla vantagem de Lula sobre Bolsonaro. Há cerca de dez dias, o petista apareceu com 47% das intenções de voto totais, contra 32% do atual presidente.
Considerando apenas os votos válidos, Lula venceria no primeiro turno. O petista tem 51% dos votos válidos, e Bolsonaro soma 35%.
As últimas pesquisas também sinalizam que a enxurrada de benefícios que o governo Bolsonaro implementou neste ano eleitoral ainda não está surtindo o efeito decisivo desejado pelo Planalto nas intenções de voto, embora o presidente de extrema direita tenha diminuído um pouco a desvantagem ao longo das últimas pesquisas.
MELBOURNE - Com ajuda de células tronco, cientistas desejam ressuscitar espécie extinta na década de 1930. Trata-se do Tilacino, ou Tylacinus Cynocephalus, mais conhecido como Tigre-da-Tasmânia. O animal é um marsupial que habitava a Oceania, mas teve seu território reduzido pelo crescimento da população e depois foi caçado até sua extinção.
Um grupo de cientistas da Australia e Estados Unidos ligados a Universidade de Melbourne, afirma que utilizando células tronco de um marsupial vivo e tecnologia de edição de genes, é possível reviver a espécie.
Obtendo sucesso, a expectativa é que em 10 anos um filhote de tigre-da-tasmânia esteja pronto para reintrodução na natureza. Caso ocorra, será um caso de ‘desextinção’. Mas do que se trata e qual é seu objetivo?
A desextinção e a Universidade de Melbourne
O processo de 'desextinção', ou 'deextinção', é o processo de criação de um organismo, que é um membro ou se aproxima de uma espécie já extinta. É tema polêmico na comunidade cientifica, mas muitos ambientalistas e cientistas acreditam que seja uma forma de manutenção de espécies.
Anualmente registramos milhares de espécies animais extintas e muitas são de nossa responsabilidade. Ambientalistas lutam a séculos para manutenção dessas espécies e a Escola de Biociências da Universidade de Melbourne é um dos atores presentes nesse tema.
É por isso que a Universidade trabalha para fortalecer o Laboratório de Pesquisa em Restauração Genética Integrada de Tilacina, comandado pelo professor Andrew Pask. Com uma doação filantrópica de US$ 5 milhões da Wilson Family Trust, o professor e sua equipe estão desenvolvendo tecnologias para desextinção e manutenção de espécies marsupiais.
“Graças a esse generoso financiamento, estamos em um ponto de virada onde podemos desenvolver as tecnologias para potencialmente trazer de volta uma espécie da extinção e ajudar a proteger outros marsupiais à beira do desaparecimento”, afirmou o professor Pask em comunicado oficial.
Com olhar cético ou não, a ideia da 'dexestinção' é um convite a tomada de ações. Afinal de contas, até quando vamos causar extinções de espécies?
Walter Farias - Revista Seleções
BRASÍLIA/DF - Se as eleições fossem hoje, 17, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não venceria no primeiro turno, mas venceria em segundo turno a disputa pelo palácio da Alvorada, segundo pesquisa Genial/Quest divulgada nesta quarta-feira.
No primeiro turno, Lula (PT), aparece com 45% das intenções de voto, seguido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Já o candidato Ciro Gomes (PDT), aparece com 6% e a candidata Simone Tebet (MDB), com 3%. Os outros candidatos não pontuaram: Felipe d’Avila (Novo), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera Lúcia (PSTU).
Os eleitores que dizem que irão votar em branco, anular ou deixar de votar somam 6%. A proporção dos indecisos também é de 6%.
Já no senário de segundo turno a pesquisa aponta que Lula (PT), venceria com 51% das intenções de voto, e Jair Bolsonaro ficaria com 38%. Os indecisos seriam 4% e os que votariam em branco, anular ou deixar de votar somam 7%.
A Pesquisa Genial/ Quest entrevistou 2 mil eleitores em 123 municípios de 11 a 14 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos em um intervalo de confiança de 95%.
BRASÍLIA/DF - Com o orçamento apertado, um em cada quatro habitantes no país não consegue pagar todas as contas no fim do mês. A constatação é de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, que aponta redução nos gastos com lazer, roupas e viagens.
De acordo com a pesquisa, sair do vermelho está cada vez mais difícil. Isso porque apenas 29% dos brasileiros poupam, enquanto 68% não conseguem guardar dinheiro. Apesar disso, 56% dos entrevistados acreditam que a situação econômica pessoal estará um pouco ou muito melhor até dezembro.
O levantamento também mostrou que 64% dos brasileiros cortaram gastos desde o início do ano e 20% pegaram algum empréstimo ou contraíram dívidas nos últimos 12 meses. Em relação a situações específicas, 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas.
Outros hábitos foram afetados pela inflação. Segundo a pesquisa, 45% dos brasileiros pararam de comer fora de casa, 43% diminuíram gastos com transporte público e 40% deixaram de comprar alguns alimentos.
Entre os que reduziram o consumo, 61% acreditam na melhora das finanças pessoais nos próximos meses. O otimismo, no entanto, não se refletirá em consumo maior. Apenas 14% da população pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.
Entre os itens que mais pesaram no bolso dos entrevistados nos últimos seis meses, o gás de cozinha lidera, com 68% de citações. Em seguida, vêm arroz e feijão (64%), conta de luz (62%), carne vermelha (61%) e frutas, verduras e legumes (59%). Os combustíveis aparecem em sexto lugar, com 57%. No caso dos alimentos, a percepção de alta nos preços de itens como arroz, feijão e carne vermelha aumentou mais de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, em abril.
Com a alta dos preços, a população está recorrendo a um hábito antigo: pechinchar. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados admitiram ter tentado negociar um preço menor antes de fazer alguma compra neste ano. Um total de 51% parcelou a compra no cartão de crédito, e 31% admitiram “comprar fiado”. Os juros altos estão tornando o crédito menos atrativo. Menos de 15% dos brasileiros recorreram ao cheque especial, crédito consignado ou empréstimos com outras pessoas.
De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, os rescaldos da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia comprometeram a recuperação econômica do país. A aceleração da inflação levou à alta dos juros, o que tem desestimulado o consumo e os investimentos. Em contrapartida, afirma Andrade, o desemprego está caindo, e o rendimento médio da população está se recuperando gradualmente, o que dá um alento para os próximos meses.
O levantamento, encomendado pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, é o segundo realizado no ano com foco na situação econômica e nos hábitos de consumo. Foram entrevistados presencialmente 2.008 cidadãos, em todas as unidades da Federação, de 23 a 26 de julho.
BRASÍLIA/DF - A Pesquisa Datafolha realizada na quarta (27) e quinta-feira (28), mostra que Jair Bolsonaro (PL), teve uma leve mudança em relação ao voto dos mais pobres, porém ainda continua atrás de Lula (PT).
De acordo com a pesquisa de junho, as intenções de voto em Bolsonaro estão entre os que ganham até 2 salários mínimos mensais passaram de 20% para 23%, dentro da margem de erro de 2,7 pontos percentuais. Já o petista oscilou negativamente, de 56% para 54%. Portanto, a diferença entre os dois passou de 36 para 31 pontos percentuais nessa faixa de renda.
Por outro lado, o mandatário viu cair sua vantagem sobre o petista entre os mais ricos, ainda que também esteja dentro das margens de erro. A distância entre os dois passou de 15 para 10 pontos percentuais no grupo com renda de 5 a 10 salários mínimos é de 12 para 8 pontos no grupo acima de 10 salários. O atual presidente ainda lidera nesses dois segmentos, com 44% e 41% dos votos, respectivamente.
52% do total do eleitorado brasileiro ganha até 2 salários mínimos, 32% ganha de 2 a 5 salários mínimos, 8% ganha de 5 a 10 salários mínimos e 3% recebe acima disso, segundo o próprio instituto de pesquisa, Datafolha.
Essa última pesquisa foi feita nesta semana com 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 183 cidades. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09088/2022.
Um dado muito importante em se observar é que esta análise sobre as faixas de renda foi considerada a pergunta estimulada, ou seja, em que os candidatos são nominalmente apresentados aos entrevistados.
A margem de erro total é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
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