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SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação, recebeu na segunda-feira (29/01), o primeiro lote dos uniformes escolares que serão entregues para os alunos da rede municipal de ensino.
No total serão entregues 159 mil peças de uniformes para 17 mil alunos da rede, um investimento de R$ 5,4 milhões via Consórcio Intermunicipal da Região Central do Estado de São Paulo (CONCEN), com recursos do próprio município. Todas as 62 unidades escolares vão receber as peças que serão distribuídas para os alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A distribuição será realizada por cada unidade escolar desde os primeiros dias de aula. A intenção é que até o final de fevereiro todos os alunos já tenham recebido os novos kits.
O kit é composto por camisa escolar manga curta (39 mil peças) camiseta escolar regata para as atividades de educação física (20 mil peças), bermuda masculina (20 mil peças), camiseta escolar manga longa (20 mil peças), bermuda feminina (20 mil peças), jaqueta escolar (20 mil peças) e calça escolar (20 mil peças).
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso, explicou que é necessário ter um pouco de paciência na entrega dos uniformes porque o volume é grande e as equipes da SME estão separando as peças por kits para entregar aos alunos até o final de fevereiro.
“O uniforme escolar não é só bonito, ele significa segurança, igualdade, isonomia e principalmente a uniformização das nossas crianças, por isso é com muito prazer que recebemos os uniformes para iniciar o ano letivo 2024 com tudo preparado e organizado”, disse.
Vale lembrar que os recursos disponibilizados para a aquisição dos uniformes não são contabilizados nos 25% obrigatórios de investimento na educação.

SÃO CARLOS/SP - O vereador Lucão Fernandes, presidente da Comissão de Saúde da Câmara (presidida por ele e integrada pelos vereadores Cidinha do Oncológico e Sérgio Rocha), encaminhou na segunda-feira (29) ofício ao prefeito Airton Garcia e à secretária municipal de Saúde Jôra Porfírio, solicitando abertura de procedimento administrativo para verificar as condutas e procedimentos na UPA de Cidade Aracy com relação ao caso de um adolescente, vítima de atropelamento no último domingo. O atendimento ao menor, que deveria ser de emergência, foi retardado em duas horas.

Conforme relatado no ofício, o adolescente de 14 anos chegou por meios próprios à UPA, onde um médico verificou a necessidade de transferência do paciente para a Santa Casa, sendo acionado o SAMU, com o pedido de remoção através de uma USA (Unidade de Suporte Avançado) às 18h10. A USA é o veículo destinado ao atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências.

“Há notícia da negativa do médico de plantão do SAMU, em um primeiro momento, em realizar tal remoção através da USA, sendo-lhe encaminhada uma unidade básica do SAMU por volta das 18h30. Somente após a chegada da unidade básica do SAMU à UPA é que percebeu-se a gravidade da situação ante ao quadro clínico apresentado pelo paciente, com o rebaixamento de seu nível de consciência e vômitos”, prossegue o relato.

Ainda conforme a Comissão de Saúde, “após essa verificação, o médico do SAMU então, se convenceu a encaminhar uma Unidade de Suporte Avançado para remoção do paciente à Santa Casa (às 19h15), pedindo para que se estabilizasse o paciente”.

“Entretanto, neste ínterim, a ocorrência de outro acidente grave no bairro Eduardo Abdelnur  levou a USA a ser deslocada da UPA do Cidade Aracy, o que fez com que o paciente fosse transferido à Santa Casa através de uma unidade básica do SAMU com acompanhamento do médico plantonista da UPA, o que se deu apenas às 20h08”.

No ofício, Lucão Fernandes observa que “o ocorrido merece investigação quanto ao atendimento e conformidade dos procedimentos realizados”. Ele solicita que seja enviada à Comissão de Saúde da Câmara toda a documentação referente ao caso “para acompanhamento de tais fatos” e que  o órgão seja comunicado a respeito do andamento do processo a ser instaurado pela Secretaria Municipal de Saúde “à luz da contínua melhoria nas condições de prestação e de atendimento à população dos serviços de saúde no Município”.

BRASÍLIA/DF - A ex-deputada federal e ex-bolsonarista Joice Hasselmann (PSDB-SP) reproduziu o meme que ela mesma deu origem, em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados em 2022, mas dessa vez ironizando o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), na manhã desta segunda-feira, 29.

"Carluxo: 'Toc, toc, toc'. Quem é? 'É a Polícia Federal'", diz Joice que, logo após, pisca um dos olhos, ergue uma taça de champagne e propõe um brinde. A publicação foi feita em seu perfil no Instagram, com a legenda "Para você, Carluxo. Com todo carinho, Joice".

Nos stories, a ex-aliada de Bolsonaro compartilhou ainda uma série de capturas de tela com matérias jornalísticas que noticiam a operação.

O filho "02? do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da Operação Vigilância Aproximada, que investiga a supostas espionagens ilegais na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante o período em que foi comandada pelo atual deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), amigo da família Bolsonaro.

A operação vasculhou 21 endereços no último dia 25 e na segunda-feira cumpriu outros nove mandados de busca e apreensão, sendo cinco no Rio de Janeiro (RJ), um em Angra dos Reis (RJ), um em Brasília (DF), um em Formosa (GO) e um em Salvador (BA).

A PF apreendeu o celular de Carlos Bolsonaro na casa em Angra dos Reis (RJ) utilizada no domingo, 28, para uma transmissão ao vivo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos seus três filhos políticos. Outros equipamentos e um computador da Abin foram apreendidos com outros alvos.

Segundo Fábio Wajngarten, assessor e advogado de Bolsonaro, o ex-presidente e seus filhos tinham saído para pescar quando os policiais chegaram. Carlos Bolsonaro não se manifestou sobre a ação, mas o irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro reclamou, nas redes sociais, que os mandatos seriam "genéricos" e que foram apreendidos equipamentos de pessoas que não estavam no alvo da operação.

 

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

VENEZUELA - O regime de Nicolás Maduro impôs a sua solução final para varrer a oposição das eleições presidenciais deste ano, ratificando que María Corina Machado, a franca favorita para derrotar o presidente, não poderá concorrer ao pleito, previsto para o segundo semestre.

Ela e o ex-governador Henrique Capriles foram inabilitados para ocupar cargos públicos por 15 anos, numa decisão do Supremo Tribunal de Justiça, alinhado ao governo venezuelano.

A sentença não surpreende, por ter sido aplicada anteriormente para afastar opositores do caminho do chavismo, mas desta vez as circunstâncias são diferentes.

A participação da oposição nas eleições era o fio condutor do Acordo de Barbados, assinado em outubro passado entre governo e a Plataforma Unitária, sob a mediação da Noruega e observação de outros países como EUA e Brasil.

Etapas como a libertação de prisioneiros foram cumpridas, entre eles o empresário colombiano Alex Saab, aliado do presidente e detido em 2020 nos EUA por suspeita de lavagem de dinheiro.

Numa primeira reação à sentença de inabilitação da candidata, o governo americano prometeu revisar a política de sanções contra a Venezuela, sinalizando claramente que o mecanismo que resultou em alívio econômico para o país será revertido. María Corina Machado, que lidera com vantagem a disputa contra Maduro, assegurou que continuará a campanha até o final.

“O regime decidiu acabar com o Acordo de Barbados, mas não acaba com a nossa luta pela conquista da democracia através de eleições livres e limpas. Maduro e seu sistema criminoso escolheram o pior caminho para eles: eleições fraudulentas”, atestou a candidata pela rede social X.

 

Quem é Corina Machado, a líder de oposição na Venezuela que foi impedida de concorrer nas eleições

O impasse eleva a já conturbada tensão política no país. Na semana passada, o governo prendeu 36 pessoas, sob a acusação de conspiração para matar Maduro. “Os Acordos de Barbados estão feridos mortalmente, declaro que eles estão em terapia intensiva. Eles foram apunhalados, chutados”, afirmou o presidente, em pronunciamento após as prisões.

Regime e opositores concordam que o pacto firmado em Barbados ruiu, mas cobrem de incertezas os próximos passos. Maduro tem o controle das instituições, mas é rechaçado por 80% dos venezuelanos, segundo as pesquisas.

Sem o nome de Machado na cédula, as especulações recaem sobre um substituto na oposição ao presidente, há uma década no poder. O nome do atual governador de Zulia, Manuel Rosales, que concorreu às presidenciais em 2006 e foi derrotado por Hugo Chávez, é o mais cotado.

Ele se apressou a classificar como indesculpável a inabilitação da candidata, que ganhou as primárias de outubro com mais de 90% dos votos.

Conforme observou o cientista político Luis Vicente León, a oposição não pode cometer novamente o erro de boicotar o pleito. “Se quiser participar da eleição, tende a procurar um mecanismo de substituição de candidato no qual María Corina Machado participe como parte fundamental dessa negociação.

Sem ela, a derrota da oposição está cantada”, acredita Vicente, diretor do instituto Datanálisis.

Entre as manobras mais manjadas de Maduro para aferrar ao poder, está a de conseguir dividir os opositores. A dúvida é se agora cairão nesta armadilha.

 

 

G1

COREIA DO NORTE - O líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou os testes de dois mísseis de cruzeiro lançados a partir de um submarino, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira (29), em meio a tensões crescentes entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.

Os dois mísseis Pulhwasal-3-31 "voaram no céu acima do Mar do Leste... para atingir o alvo insular" no domingo, afirmou a agência estatal de notícias estatal KCNA, acrescentando que Kim Jong Un "guiou" o lançamento.

Segundo a KCNA, os mísseis permaneceram no ar por 7.421 segundos e 7.445 segundos, mas a agência não informou a distância percorrida ou se foram lançados abaixo ou acima da superfície do mar.

O Exército sul-coreano anunciou no domingo que detectou mísseis de cruzeiro lançados nas águas próximas à área de Sinpo, na Coreia do Norte.

O Pulhwasal-3-31 é uma nova geração de míssil de cruzeiro estratégico que Pyongyang afirmou ter testado pela primeira vez na quarta-feira da semana passada, com vários disparos em direção ao Mar Amarelo.

Os testes de domingo a partir de um submarino "não tiveram nenhum impacto na segurança de um país vizinho e não têm nada a ver com a situação regional", afirmou a KCNA.

A agência acrescentou que Kim "expressou grande satisfação" com os lançamentos, "que têm importância estratégica na execução do plano de modernização militar que pretende criar uma força naval poderosa".

O líder norte-coreano também inspecionou "a construção de um submarino nuclear" e discutiu questões relacionadas com a fabricação de navios, segundo a imprensa estatal..

A capacidade norte-coreana de lançamento a partir do mar não é clara. Testes anteriores foram realizados a partir de navios mais antigos ou de uma plataforma subaquática.

Em março do ano passado, a Coreia do Norte lançou dois mísseis de cruzeiro que percorreram 1.500 km, segundo Pyongyang, o que permitiria atingir todo o território da Coreia do Sul e do Japão.

O Norte também possui um míssil balístico lançado por submarino (SLBM) chamado Pukguksong-3, com alcance calculado de 1.900 km. Em outubro de 2021, o país anunciou o teste bem-sucedido de uma nova versão deste míssil.

 

- Desenvolvimento naval -

O SLBM pode ser lançado do fundo do mar, o que significa muita mobilidade e dificulta a detecção.

A capacidade comprovada de SLBM da Coreia do Norte levaria o arsenal do país a um novo nível, ao permitir o avanço além da península coreana e uma resposta em caso de um ataque.

Aumentar o poder naval do país foi uma das decisões da reunião de fim de ano do regime. A presença de Kim para supervisionar o lançamento de domingo é um indício da direção da política de defesa para este ano, segundo analistas.

O país também realizou exercícios com o que chamou de seu "primeiro submarino de ataque tático nuclear".

Pyongyang tem acelerado os testes de armas, incluindo testes do que chamou de "sistema de arma nuclear subaquático" e de um míssil balístico hipersônico de combustível sólido.

Ao contrário dos mísseis balísticos, os testes de mísseis de cruzeiro não são proibidos pelas atuais sanções da ONU contra Pyongyang.

Os mísseis de cruzeiro tendem a ser impulsionados por jatos e voam a uma altitude mais baixa do que os mísseis balísticos mais sofisticados, tornando-os mais difíceis de detectar e interceptar.

As relações entre as duas Coreias sofreram uma acentuada deterioração nos últimos meses, com ambos os lados abandonando acordos-chave de redução de tensões, intensificando a segurança na fronteira e conduzindo exercícios ao longo da fronteira.

 

 

AFP

BRASÍLIA/DF - Líderes de partidos do centrão dizem que o presidente Lula (PT) e sua equipe de articulação política terão dificuldades em votações na Câmara dos Deputados em 2024 e podem ver assuntos de interesse do governo travados na retomada dos trabalhos do Congresso Nacional.

A insatisfação desse bloco -comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que dita o ritmo dos trabalhos no plenário- tem como foco principal o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Integrantes do centrão argumentam que o chefe da articulação política do Palácio do Planalto descumpriu diversos acordos ao longo de 2023. O principal deles seria a liberação das verbas de emendas parlamentares negociadas com os deputados, em especial recursos do Ministério da Saúde, pasta chefiada por Nísia Trindade.

A Folha conversou com congressistas que formalmente compõem a base do governo e sustentam, sob condição de anonimato, que nenhuma proposta que seja de interesse exclusivo do governo andará na Câmara enquanto não houver mudanças na articulação política.

Alguns desses parlamentares defendem a demissão de Padilha e relacionam a ameaça de paralisação da agenda do governo a esse objetivo. Outros indicam que a pressão pode fazer com que o próprio ministro faça mais concessões ao centrão.

Aliados de Padilha admitem a existência da artilharia. Também em caráter reservado, eles dizem que o próprio Lula já foi informado sobre a investida e ponderam que o governo trata o movimento do centrão como uma tentativa de ampliar ainda mais o poder do grupo sobre o Orçamento.

Mantido o ânimo do centrão, o presidente deve enfrentar um clima desfavorável no início dos trabalhos da Câmara em 2024 -marcado formalmente para 1º de fevereiro, mas que, na prática, só ocorrerá na segunda quinzena do mês, após o Carnaval.

A tendência é que se repita ou até se aprofunde o quadro do ano passado, quando o bloco priorizou uma pauta alinhada a seus interesses e só aprovou medidas do governo após várias mudanças e concessões.

A disputa pode se refletir sobre a pauta econômica. Alguns dos principais partidos da Câmara têm se mostrado afinados com o mercado financeiro, o agronegócio, o setor empresarial e o pensamento liberal, o que representa um empecilho em tópicos vistos como conflitantes com esses interesses.

Uma dessas propostas é o recém-anunciado programa de estímulo à indústria, chamado Nova Indústria Brasil, que retoma ideias antigas de gestões petistas, com forte intervenção estatal. Essa agenda depende do Congresso, por exemplo, para autorizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a financiar a exportação de serviços.

Outro assunto é a tentativa do governo de reverter a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia. Após aprovar a medida contra a orientação do Planalto, no ano passado, o Congresso resiste a uma nova investida do governo.

Integrantes da equipe de Padilha argumentam que, apesar das dificuldades enfrentadas por Lula em 2023, inclusive na pauta econômica, os principais itens da agenda do governo foram aprovados na Câmara com o apoio dos deputados do centrão -e muitos com o empenho pessoal de Lira.

A briga por influência sobre o Orçamento ganhou um novo capítulo nesta semana, com o veto de Lula a R$ 5,6 bilhões na previsão de emendas parlamentares que deveriam ser pagas neste ano. Ainda que o valor restante represente um recorde de R$ 47,5 bilhões nessa modalidade, os alvos dos cortes provocaram insatisfação no centrão.

Os cinco ministérios mais atingidos pelo veto são controlados pelo bloco ou são os principais canais de abastecimento dos redutos políticos desses parlamentares: Cidades, Integração, Turismo, Esportes e Comunicações.

As principais queixas, no entanto, estão direcionadas à distribuição de verbas do Ministério da Saúde. O centrão afirma que a pasta fez uma distribuição desigual de recursos, que privilegiou parlamentares de esquerda e de partidos menos alinhados ao bloco, como MDB e PSD.

Nísia é alvo constante de reclamações dos líderes do centrão, mas quase todos os parlamentares apontam Padilha como problema principal. Ex-ministro da Saúde (2011-2014), ele teve influência na montagem da pasta.

O ministério foi alvo da cobiça do centrão durante as negociações que selaram a entrada do bloco no governo, em meados do ano passado. Na ocasião, Lula descartou a demissão de Nísia para abrigar um nome indicado pelo grupo.

A equipe de Padilha nega que o Ministério da Saúde tenha represado ou dado um tratamento desigual aos deputados no pagamento das emendas.

Lula foi eleito para governar com um Congresso onde a esquerda é minoria, ocupando cerca de 25% do total das 513 cadeiras. Por isso, o petista firmou, ainda na transição, um acordo com Lira -até então chefe do sustentáculo legislativo de Jair Bolsonaro (PL).

Além de apoiar a reeleição de Lira como presidente da Câmara, o governo também abriu espaço para o centrão em postos importantes, como os ministérios do Esporte (entregue ao PP) e dos Portos e Aeroportos (dado ao Republicanos), além da presidência da Caixa Econômica Federal (a partir de uma indicação de Lira).

O governo também executou em 2023 um valor de emendas parlamentares sem precedentes, que chegaram a R$ 46,5 bilhões.

Essas ferramentas asseguraram a Lula, no decorrer do primeiro ano de governo, uma base folgada no papel, mas altamente instável, na prática.

Apesar de comandarem ministérios, o centrão e outros partidos de centro e de direita que compõem a base governista -MDB, PSD e União Brasil- abrigam em seus quadros ferrenhos opositores a Lula.

Esse perfil tornou as negociações de emendas e cargos mais valiosas para a estabilidade da base do governo, uma vez que os parlamentares buscavam benefícios que pudessem ser distribuídos para seus redutos eleitorais.

Outro fator de desequilíbrio foi a volta do comando da influente bancada evangélica do Congresso para as mãos de sua ala mais bolsonarista. O governo há muito tempo encontra dificuldade de interlocução com esse segmento.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta compareceu na sexta-feira (26) ao Varjão/Condomínio Leila, para anunciar o início das instalações de um sistema de monitoramento através de câmeras que serão instaladas na entrada do Varjão. O parlamentar esteve acompanhado do Secretário de Relações Legislativas e Institucionais, Mateus de Aquino e do diretor de Tecnologia da Secretária Municipal de Segurança Pública, Evandro Gimenez.

 “Atendendo a um pedido da população, destinamos recurso através de emenda parlamentar no ano de 2022  para a implantação desses equipamentos e ver finalizado esse processo é algo gratificante”, disse Bruno. “Nosso objetivo com esse moderno sistema de monitoramento que será instalado nessa região é trazer mais segurança, principalmente nos períodos noturnos. A Guarda Municipal irá participar desse projeto e em breve, teremos algo inovador naquela região”. 

O vereador agradeceu, na pessoa do Secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, todos que de alguma forma auxiliaram para que esse processo tramitasse o mais rápido possível. “Quando unimos forças, as coisas acontecem”, concluiu.

Entre as ações previstas, R$ 200 milhões em crédito para empreendedores da região

 

SÃO PAULO/SP - No dia em que a capital do estado completa 470 anos, o governador Tarcísio de Freitas assina o decreto que cria o primeiro distrito turístico urbano do Brasil, incentivando o desenvolvimento econômico sustentável do centro a partir da atividade turística. O anúncio aconteceu na Praça das Artes, no coração histórico da capital paulista, na presença do prefeito Ricardo Nunes, de sete secretários de Estado, entre eles, o de Turismo e Viagens de SP, Roberto de Lucena; deputados e vereadores; comerciantes e empreendedores locais; além de representantes da sociedade civil. Durante o evento, foi inaugurado o edifício sede dos corpos artísticos da Fundação Theatro Municipal, onde aconteceu o evento, e entregue as chaves simbólicas para moradores do novo conjunto habitacional "João Octaviano Machado Neto".

A criação do Distrito Turístico Urbano Centro é parte de um conjunto de iniciativas de fomento à requalificação da área central da cidade, anunciadas pelo Governo de SP e pela prefeitura nesta quinta-feira, 25. Entre elas, a assinatura de um autorizo para linhas de crédito de R$ 200 milhões pela Desenvolve SP para empreendedores que atuam no centro da cidade ou queiram abrir negócios na região. Também foram anunciadas ações de requalificação pela Prefeitura de São Paulo, como a abertura de um chamamento público voltado para a elaboração de projetos relacionados de transporte público urbano em Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Centro; além de um ato de regulamentação da Lei do Triângulo e Quadrilátero para incentivos fiscais, como a isenção parcial do IPTU e a redução de ISS de obras e entrega de unidades habitacionais. “São ações em parceria que ganham força porque Governo do Estado e Prefeitura trabalham na mesma direção”, disse o governador de SP, Tarcísio de Freitas. 

O distrito é uma área territorial demarcada cujo modelo de organização tem como foco a atração de investimentos públicos e privados, gerando benefícios econômicos, fiscais e de crédito para aumentar o fluxo de turistas. Em outras palavras, o distrito promove condições favoráveis para se criar um território seguro e sustentável a partir de corredores turísticos, fachadas ativas, novas habitações e postos de trabalho, beneficiando a população e os visitantes. Sua criação promove o fortalecimento de empreendimentos já existentes e incentiva a instalação de novos negócios. “O distrito atua a partir da cooperação entre Governo, Prefeitura, sociedade civil e iniciativa privada, revitalizando o patrimônio, aumentando a oferta de moradia, hospedagem e segurança”, afirma o secretário Lucena, de Turismo e Viagens. 

O perímetro inicial estabelecido para o Distrito Turístico do Centro contempla mais de 50 atrativos turísticos, 60 estabelecimentos gastronômicos, 76 meios de hospedagem e mais de uma centena de opções de compra e entretenimento. Entre eles, o famoso Triângulo Histórico de São Paulo, incluindo o Largo São Bento e o Pateo do Colégio, ruas comerciais temáticas como a 25 de Março, a São João, a Ipiranga, a General Osório, a Santa Ifigênia e a São Caetano - e equipamentos turísticos tombados como o Mercado Municipal e o Vale do Anhangabaú. 

O distrito turístico do Centro de São Paulo é o quinto criado no Estado (https://www.turismo.sp.gov.br/onepage/distritos-turisticos), o primeiro urbano de SP. Foi proposto oficialmente em 2023 pelo Comitê Intersecretarial #TodosPeloCentro, ligado à prefeitura, por meio de uma carta de intenções - e apoio do Governo de SP. Seus contornos foram desenhados após um amplo estudo do contexto turístico da região. Uma consulta pública debateu a viabilidade do novo modelo de governança, com seus desafios e oportunidades, a partir de fóruns realizados com a população. As atividades terão início após a composição do Conselho Gestor do Distrito Turístico.

Pobreza e índices atuais de Saúde e Educação são preocupantes

 

SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França afirmou que a agenda para São Carlos neste governo e no futuro que tomará posse no próximo ano precisa ser o enfrentamento da desigualdade e a melhoria dos indicadores sociais do município. No primeiro pronunciamento do ano, na sessão plenária de quarta-feira (24), o vereador apontou para os dados revelados pelo Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com foco nas carências de São Carlos em questões como distribuição de renda, ocupação, condições de saúde e desempenho escolar no ensino fundamental. “Essa é a grande preocupação que precisamos ter com a nossa cidade”, destacou.

“Eu procurei buscar um retrato de São Carlos, a exemplo de outros vereadores que encontram o retrato da cidade no mato que está sendo cortado agora, no asfalto com buraco que está sendo recapeado agora – sempre às vésperas das eleições – mas fui buscar no IBGE que aponta a face real da cidade”, disse o parlamentar.

Ponderou que São Carlos tem uma população de 254.857 habitantes, dos quais 130.886 são mulheres e 123.971 homens; 170.822 pessoas são brancas, 65.589 pardas, 18.125 pretas, 1.977 amarelas e 322 indígenas.  Enfatizou a seguir a posição do município no contexto estadual e nacional em diversos aspectos.

“O produto interno bruto de São Carlos verificado pelo IBGE foi de R$ 12 bilhões, 139 milhões e 152 mil, que coloca  o município em 95º. lugar entre os 5.570 municípios brasileiros e quanto ao PIB per capita está na 381 posição no país e a produção média de riqueza por habitante é de  R$  37.652,04 por ano”, destacou.

Ainda que o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) de São Carlos seja elevado (0,805 que coloca o município em 28º. lugar no Brasil), e a renda mensal seja de 3,2 salários mínimos, Azuaite demonstrou preocupação ao percentual de ocupação na cidade e o elevado número de pessoas com renda mensal de até 0,5 salário mínimo.

“Quando se vê que o percentual da população ocupada em São Carlos é de 36,7%, a cidade passa a estar na 72ª. posição no estado de São Paulo e a 305ª no país, ou seja, 71 municípios paulistas e 304 no país têm maior oferta de trabalho”.

 

POBREZA E MORTALIDADE INFANTIL - Um problema a ser enfrentado de imediato, na avaliação de Azuaite, é aquele relacionado com o percentual da população com renda mensal per capita de até 0,5 salário mínimo, que em São Carlos atinge 28,5 %, que representa o 504º lugar no estado e o 4 961.o lugar no país. “São Carlos tem à sua frente 141 municípios paulistas com pobreza menor e no país 609 municípios concentram menos miséria, o que é preocupante e mostra por que as nossas ruas estão cheias de pedintes”.

Outro setor com dados alarmantes é a saúde. A mortalidade infantil em São Carlos é de 8,01 crianças para cada mil nascidas vivas, índice que empurra São Carlos para a posição de número 334 no estado e 3 237 no Brasil. “Isto é, existem 311 municípios paulistas e 2 333 brasileiros com índice de mortalidade infantil menor que São Carlos, segundo o IBGE”.

Quanto às internações devidas a diarreia, São Carlos registra 0,2 para cada mil habitantes, figurando na posição de número 386 no estado e 4.284 no Brasil, o que corresponde a ter 259 municípios paulistas e 1286 municípios brasileiros em melhores condições que São Carlos.

Na Educação, o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de São Carlos registrou no ano de 2021, nota 6,5 nos anos iniciais e 5,7 nos anos finais. Alcançou respectivamente nas posições de números 110 no estado e 518 no país nos anos iniciais, e posições de números 67 no estado e 645 no país nos anos finais.

“Isso quer dizer  que quanto à nota do IDEB nos anos iniciais do ensino fundamental, 109 municípios do estado de São Paulo são melhores que São Carlos e nos anos finais existem 66 cidades com desempenho na educação melhores que São Carlos. No país, as cidades à nossa frente somam 518 nos anos iniciais e 274 nos anos finais.

“Este é o retrato de São Carlos. Os dados coletados pelo censo devem pautar a atuação dos atuais governantes e daqueles que vão se candidatar às eleições deste ano. Porque são informações precisas e essenciais para o planejamento e a formulação de políticas públicas”, afirmou Azuaite. “Mas hoje São Carlos tem Secretaria de Planejamento? O secretário tem conhecimento desses números? Quais são suas propostas para melhorar os indicadores sociais da cidade?”, finalizou.

O jornalista José Luiz Datena, comandante do ‘Brasil Urgente’ na Band, acabou pegando os telespectadores do SBT de surpresa ao surgir na telinha da emissora de Silvio Santos. O motivo? É que o ‘SBT Brasil’, telejornal do canal, exibiu uma reportagem sobre Tabata Amaral, candidata a Prefeitura de São Paulo que terá o artista como vice da chapa.

Na reportagem do ‘SBT Brasil’, foi anunciado que Tabata Amaral lançou a sua candidatura e teria como vice de sua chapa o jornalista da Band. “Essa é a nossa casa e fiz questão de começar [a pré-campanha] aqui, não porque a minha história seja só esse local. A minha história também é as bolsas de estudo que recebi em escolas privadas, em Harvard [EUA], os lugares chiques por onde hoje eu transito em SP. Mas aqui é onde tudo começou. E a gente não pode esquecer nunca de onde a gente começa, de onde a gente vem”, afirmou ela, ao lado do comandante do ‘Brasil Urgente’.

“Trago vocês aqui porque isso aqui também é São Paulo, onde falta água toda noite. Imagina se isso acontecesse nos Jardins todos os dias? Era revolução… E para criar pontes entre esses dois extremos, é preciso conhecer os dois extremos”, completou Tabata.

Em suma, Datena confirmou a sua presença na chapa de Tabata, mas como todo ano ele tenta um cargo político e desiste de última hora, ainda é incerto que ele seja o vice-prefeito da maior cidade do país.

 

Web reage a reportagem do ‘SBT Brasil’

Nos comentários da web, muitos internautas criticaram a dupla: “Fim do mundo. Dupla infernal. Não aceite isso São Paulo“, escreveu um. “Xô comunistas“, criticou outro.

 

Veja o vídeo da reportagem:

 

 

por Fernando Melo / AREAVIP

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