BRASÍLIA/DF - Os 147,9 milhões de eleitores aptos a votar neste domingo (15) para prefeito e vereador deverão preocupar-se com o protocolo sanitário, levando máscaras e mantendo distância de pelo menos um metro de outras pessoas, disse ontem (14) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Em pronunciamento transmitido a noite, ele garantiu a segurança sanitária da votação e pediu que a população não deixe de comparecer às urnas.
“Vote com segurança. A Justiça Eleitoral tomou as medidas necessárias para garantir a saúde de todos. Faça a sua parte. Use máscara. É obrigatório. E ela protege você e os outros. Se possível, leve sua própria caneta. E mantenha distância de ao menos um metro das outras pessoas”, declarou o ministro, em cadeia nacional de rádio e televisão.
No pronunciamento, Barroso lembrou que as eleições municipais se refletem diretamente na vida dos cidadãos, ressaltando a importância da escolha de cada eleitor.
Encontro com a história
“Não falte a esse encontro com a história. Lembre-se: ninguém vive na União ou nos estados. As pessoas vivem nas cidades, onde são tomadas algumas das principais decisões que afetam a sua vida, como educação fundamental, saúde básica e saneamento”, afirmou.
O ministro pediu que os eleitores votem com consciência, buscando o máximo de informações possíveis sobre os candidatos, independentemente das preferências partidárias.
“Vote consciente. Selecione com cuidado o seu candidato. Ainda há tempo. Se informe acerca de sua seriedade e credibilidade. Na democracia, não existe nós e eles. Eles são aqueles que nós colocamos lá”, acrescentou.
Segundo Barroso, o voto representa a principal ferramenta para definir os rumos da cidade de cada eleitor e do Brasil. Ele conclamou que a população compareça às seções eleitorais, enaltecendo a democracia para fazer um país maior e melhor. “Não deixe de votar. Era triste e feio o tempo em que não tínhamos esse direito. A sua cidade e o Brasil terão a cara de quem comparecer às urnas. Para exigir, é preciso participar. Seu voto tem poder. Faça a diferença”, disse.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que nunca decretará um lockdown nacional para conter o coronavírus, mas disse que “o tempo dirá” se outro governo tomará posse em janeiro e o fará, no mais próximo que chegou até o momento de reconhecer que o presidente eleito Joe Biden pode sucedê-lo.
Em seu primeiro discurso público desde que Biden foi declarado vencedor no sábado, Trump disse que espera que uma vacina contra o coronavírus esteja disponível para toda população do país em abril, em meio a uma nova onda de infecções pela doença letal que tem levado as contagens diárias a números recordes.
Em declarações no jardim da Casa Branca, Trump também pareceu reconhecer pela primeira vez a possibilidade de um futuro governo Biden, embora não tenha admitido até o momento a derrota e de não ter citado o rival democrata pelo nome.
“Idealmente, não iremos para um lockdown. Eu não irei, este governo não irá para um lockdown”, disse. “Esperançosamente, o que quer que aconteça no futuro -- quem sabe qual será o governo. Acho que o tempo dirá”, acrescentou.
Desde a eleição de 3 de novembro, Trump tem persistido com acusações infundadas de fraude eleitoral generalizada. Mas, embora continue a fazer tais afirmações no Twitter, ele não as repetiu em seus comentários públicos na sexta-feira.
A última vez que Trump havia falado em público --na sala de entrevistas da Casa Branca dois dias após a eleição-- ele disse, sem evidências, que, se fossem contados apenas os “votos legais”, ele “ganharia facilmente” a eleição.
Biden solidificou sua vitória sobre Trump nesta sexta-feira, depois de confirmada sua vitória no Estado da Geórgia, deixando Trump com poucas esperanças de reverter o resultado por meio de contestações judiciais e recontagens.
Trump também disse que espera uma autorização de uso de emergência para a vacina da Pfizer “extremamente em breve”. A Pfizer espera relatar os dados de segurança exigidos pelas autoridades sanitárias dos Estados Unidos na próxima semana, e pode então solicitar uma autorização de uso de emergência.
Trump fez os comentários depois de receber uma atualização sobre a operação lançada por seu governo para apoiar o desenvolvimento de uma vacina.
As críticas à resposta do governo ao vírus, que matou mais de 235 mil norte-americanos, tornaram-se um grito de guerra para os democratas antes das eleições de 3 de novembro.
*Por: Steve Holland / REUTERS
Reportagem adicional de Caroline Humer e David Morgan
MUNDO - O novo presidente da Bolívia, Luis Arce, agiu rapidamente para restaurar os laços com o Irã e a Venezuela, recebendo as credenciais de embaixadores dos dois países na quarta-feira (11), apenas três dias depois que seu partido socialista retomou o poder.
Em comunicado, o governo boliviano informou que quer "restabelecer as relações diplomáticas prejudicadas pelo governo anterior", liderado pela presidente interina conservadora, Jeanine Ánez.
No Twitter, Arce disse que estava restaurando as relações bilaterais com a Venezuela para fortalecer os laços estratégicos para o bem dos povos.
Ele afirmou que o mesmo está sendo feito com o Irã e que "eles são sempre bem-vindos à Bolívia. Continuaremos a fortalecer projetos comuns".
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, compareceu à cerimônia de posse de Arce, em La Paz, no domingo (8), como parte de uma viagem às nações latino-americanas de esquerda, que incluiu Venezuela e Cuba.
A Venezuela e o Irã foram aliados-chave do ex-presidente boliviano e aliado de Arce, Evo Morales, que assumiu o cargo como o primeiro presidente indígena do país em 2006 e renunciou, sob pressão, por causa das disputadas eleições no ano passado.
Na segunda-feira (9), Morales voltou à Bolívia, do exílio na Argentina, e foi homenageado, nessa quarta-feira, em uma cerimônia em Chimore, cidade de sua província natal de Chapare, região central de cultivo de coca.
*Por Daniel Ramos e Aislinn Laing - Repórteres da Reuters
BRASÍLIA/DF - A propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão dos candidatos que concorrem nas eleições municipais deste ano termina nesta quinta-feira (12). Hoje é também o último dia para a realização de debates no rádio e na televisão.
Do total de tempo da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV, 90% são divididos entre os candidatos de modo proporcional à representatividade de seus partidos na Câmara dos Deputados. Apenas 10% são divididos igualmente entre os candidatos.
Na sexta-feira (13) termina o prazo para a divulgação paga, na imprensa escrita, de propaganda eleitoral e a reprodução, na internet, de jornal impresso com propaganda eleitoral relativa ao primeiro turno.
No sábado (14) será o último dia para a propaganda eleitoral por alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22h. Também terminam, às 22h, a distribuição de material gráfico, as caminhadas, carreatas ou passeatas, acompanhadas ou não por carro de som ou minitrio.
Primeiro Turno
No próximo domingo (15), quase 148 milhões de eleitores poderão votar em 26 unidades da Federação. Os eleitores escolherão vereadores, prefeitos e vice-prefeitos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há 19.342 candidatos a prefeito, 19.711 concorrentes ao cargo de vice-prefeito e 518.308 pessoas disputando uma vaga de vereador. Este ano, não haverá pleito no Distrito Federal nem em Fernando de Noronha.
Em decorrência da pandemia de covid-19, o horário de votação foi estendido e será realizado das 7h às 17h (horário local). O horário das 7h às 10h é preferencial para maiores de 60 anos. Os demais eleitores não serão proibidos de votar nesse horário, mas devem, se possível, comparecer a partir das 10h, respeitando a preferência.
Também em virtude da pandemia, o uso de máscaras é obrigatório. Sem ela, o eleitor não poderá votar. Caso seja necessário, o mesário pode pedir que o eleitor se afaste e abaixe a máscara para conferir a foto na identidade.
Entre os protocolos de segurança está a exigência do distanciamento mínimo de 1 metro. Não será permitido comer ou beber nada na fila de espera. A medida é para evitar que as pessoas tirem a máscara.
O TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar presença no caderno de votação.
Proibições
No dia da votação, a legislação eleitoral proíbe a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. Também são vedados, até o término do horário de votação, com ou sem utilização de veículos: aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado ou instrumentos de propaganda; caracterização de manifestação coletiva e/ou ruidosa; abordagem, aliciamento, utilização de métodos de persuasão ou convencimento; e distribuição de camisetas.
A legislação proíbe ainda: o uso de alto-falantes, amplificadores de som, comícios, carreatas e qualquer veículo com jingles; a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna; o derrame de santinhos e outros impressos no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição; e a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdo na internet, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente.
Resultados
Neste ano, o TSE disponibilizou dois aplicativos visando a garantir mais transparência ao processo eleitoral. Por meio do app Resultados, qualquer pessoa pode acompanhar e obter os resultados das eleições em sua cidade a partir dos votos já apurados. Além dos aplicativos, os resultados podem ser acessados pelo site do tribunal.
Outro aplicativo, o Boletim na Mão, disponibilizará uma cópia digital dos resultados das seções eleitorais, possibilitando que o eleitor seja uma espécie de fiscal das ações durante o pleito. De acordo com a Corte eleitoral, após o encerramento da votação, a urna imprime um relatório que contém o total de votos recebidos pelos candidatos e outras informações da seção. Esse relatório é chamado de Boletim de Urna (BU), cujo QRcode pode ser lido pelo aplicativo Boletim na Mão, que guardará a imagem no próprio dispositivo móvel.
Para fazer a leitura da imagem (QRcode) impressa no Boletim de Urna, não é preciso conexão com a internet. A conexão será exigida apenas no momento de visualizar o primeiro conteúdo do boletim lido. Pelo aplicativo, o cidadão pode obter cópia de quantos boletins queira, bastando que realize a captura do código impresso nos BUs das seções eleitorais.
Os dois aplicativos podem ser instalados gratuitamente em qualquer dispositivo móvel (smartphone ou tablet), basta acessar as lojas Google Play e App Store.
*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro disse na 3ª feira (10) que alguns políticos populistas querem a descoberta da vacina “a toque de caixa“. A declaração foi feita na 2ª live da série de transmissões realizadas pelo presidente Jair Bolsonaro para apoiar postulantes a prefeitos e vereadores.
“A gente pede a Deus que seja encontrada uma vacina eficaz e não como alguns populistas querem, uma vacina a toque de caixa para obrigar todo mundo a tomar vacina“, declarou.
Bolsonaro voltou a dizer que, quando uma eventual vacina em teste contra a covid-19 for aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a aplicação não será obrigatória. “Quem não tomar está colocando em risco a vida dele e não a de outros. E deixar bem claro, quem não toma vacina não vai transmitir o vírus para quem toma”, disse.
O chefe do Executivo iniciou na 2ª feira (9.nov) a sequência de transmissões no Facebook, quando recebeu Delegada Patrícia (Podemos), candidata à Prefeitura de Recife. Nesta 3ª, foi a vez de Coronel Menezes (Patriota), a quem Bolsonaro apoia na capital do Amazonas. “Eu tenho uma aceitação enorme em Manaus, fui muito bem votado no 2º turno”, disse.
“Acho que interfiro 5%, 6% ou 4% na quantidade de votos. Estou colaborando com alguns”, disse o presidente.
Na live, o presidente reforçou o apoio a Celso Russomano (Republicanos), candidato à Prefeitura de São Paulo. Mas disse que, se “o outro [candidato]” ganhar, pode contar com a “boa vontade” do governo federal. “Está bastante disputada a 2ª vaga para o 2º turno”, afirmou.
Pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada nesta 2ª feira (9.out.2020) mostra que o prefeito Bruno Covas (PSDB) ampliou a vantagem e se isolou na liderança.
À frente na corrida eleitoral para Prefeitura de São Paulo, o tucano está com 32% das intenções de voto. Guilherme Boulos (PSOL) está com 13% das intenções de voto. Ele divide a 2ª colocação com Celso Russomanno (Republicanos) e Márcio França (PSB), que têm 12% e 10%, respectivamente.
FUNDO PARTIDÁRIO
O presidente Jair Bolsonaro disse que os candidatos que apoia nas eleições municipais não utilizam fundo partidário. “Vou começar a cobrar hein, cara? Se bem que esse pessoal aqui não tem fundo partidário. Se tivesse fundo partidário, podia cobrar. Não tem, pô. Só continuo ajudando pobre”, disse, brincando.
Levantamento feito pelo Poder360, com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), aponta que ao menos 10 candidatos a prefeito e vereador apoiados pelo chefe do Executivo registraram uso de recursos públicos dos fundos Eleitoral ou Partidário para financiamento de suas campanhas.
Segundo o TSE, o candidato a Prefeitura de Fortaleza Capitão Wagner (Pros), apoiado pelo mandatário, recebeu R$100 mil do fundo partidário.
*Por: MURILO FAGUNDES / PODER360
MUNDO - Tropas de paz da Rússia foram enviadas ao enclave montanhoso de Nagorno-Karabakh nessa terça-feira (10), parte de um acordo de cessar-fogo firmado para encerrar seis semanas de combates intensos entre o Azerbaijão e forças armênias étnicas.
Conforme o acordo, o Azerbaijão manterá os ganhos territoriais obtidos nos combates, incluindo Shusha, segunda maior cidade do enclave e que os armênios chamam de Shushi. As forças armênias étnicas devem ceder o controle de uma série de outros territórios até 1º de dezembro.
O Ministério da Defesa da Armênia disse que as ações militares foram suspensas e que a calma foi restaurada no território separatista, que é reconhecido internacionalmente como parte do Azerbaijão, mas povoado e, até recentemente, totalmente comandado por armênios étnicos.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o acordo deveria abrir caminho para um pacto político duradouro, após um conflito que já matou milhares, deslocou muitos e ameaçou mergulhar a região como um todo em uma guerra.
A Turquia, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e principal apoiadora e fornecedora de armas do Azerbaijão, disse que o acordo garantiu ganhos importantes para seu aliado, e seu ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, comemorou o feito como um "sucesso sagrado".
O cessar-fogo provocou comemorações em Baku, a capital do Azerbaijão, onde carros e ônibus tocaram buzinas e pessoas vibraram e acenaram com a Bandeira Nacional.
"Este comunicado [de cessar-fogo] tem significado histórico e constituiu a capitulação da Armênia. Este comunicado põe fim à ocupação de anos", disse o presidente azeri, Ilham Aliyev.
Alguns azeris lamentaram que os combates tenham terminado antes de seu país controlar toda a área de Nagorno-Karabakh e desconfiaram da chegada das tropas de paz da Rússia, que dominaram a região nos tempos soviéticos.
"Estávamos prestes a recuperar toda Nagorno-Karabakh", disse Kiamala Aliyeva, de 52 anos. "O acordo é muito vago, não confio na Armênia e confio ainda menos na Rússia."
O líder de Nagorno-Karabakh, Arayik Harutyunyan, afirmou que não havia opção além de concluir um acordo de paz, por causa do risco de perder todo o enclave para o Azerbaijão. O primeiro-ministro armênio, Nikol Pashinyan, disse que concluiu o acordo de paz sob pressão de seu próprio Exército.
*Por Andrew Osborn, Nvard Hovhannisyan e Nailia Bagirova* - Repórteres da Reuters
*Reportagem adicional de Margarita Antidze, Vladimir Soldatkin, John Irish, Elisabeth Pineau e Tuvvan Gumruku
MUNDO - O presidente-eleito dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, apelou ao patriotismo dos norte-americanos nessa segunda-feira (9), implorando que usem máscaras para combater a pandemia do novo coronavírus e convocou uma força-tarefa para delinear um plano para enfrentar a crise de saúde pública.
"Poderíamos salvar dezenas de milhares de vidas se todos simplesmente usassem máscaras nos próximos meses. Não vidas democratas ou republicanas, vidas americanas", disse Biden aos repórteres em Wilmington, Delaware. "Imploro a vocês. Usem máscara. Façam isso por si mesmos. Façam isso por seu vizinho. Uma máscara não é uma declaração política."
A pandemia já matou mais de 237 mil norte-americanos e tirou o emprego de milhões. Biden falou dois dias depois de ser declarado vencedor na eleição contra Donald Trump, embora o presidente republicano não tenha reconhecido a derrota e esteja acionando contestações legais dos resultados, ao mesmo tempo em que faz alegações infundadas de fraude.
Trump atacou a integridade do processo eleitoral dos EUA diversas vezes sem provas, e alguns de seus aliados o incentivaram a esgotar todos os recursos para se manter no poder.
Biden, que toma posse no dia 20 de janeiro, fez uma videoconferência com sua força-tarefa de 13 membros, comandada pelo ex-cirurgião-geral Vivek Murthy, por David Kessler, ex-comissário da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA, e por Marcella Nunez-Smith, especialista em igualdade de recursos de saúde da Universidade Yale.
O presidente eleito classificou como "ótima notícia" o anúncio da Pfizer Inc nessa segunda-feira, de que sua vacina experimental contra covid-19 é mais de 90% eficiente. Disse, no entanto, que se passarão "muitos meses antes de haver uma vacinação generalizada" nos EUA e destacou a importância de se usar máscaras e manter o distanciamento social.
Os EUA registraram números recordes de infecções nos últimos dias. O uso de máscaras se tornou uma questão política no país - Trump zombou de Biden por usar máscara durante a campanha e muitos conservadores argumentaram que elas afrontam sua liberdade individual.
"O objetivo é voltar ao normal o mais rápido possível", disse Biden. "E máscaras são essenciais para fazê-lo. Não será para sempre. Mas é assim que faremos nossa nação recuperar velocidade economicamente, para que possamos voltar a comemorar aniversários e feriados juntos, para que possamos assistir a eventos esportivos juntos, para que possamos voltar à vida e às ligações que compartilhávamos antes da pandemia."
Durante a campanha, Biden acusou Trump de entrar em pânico e se render à pandemia. Trump defendeu remédios sem aprovação, repreendeu autoridades de saúde pública, não expressou empatia ou compaixão à medida que o número de mortos crescia e desdenhou dos alertas sobre o uso de máscaras e o distanciamento social.
*Por Simon Lewis - Repórter da Reuters
Documento integra Hospital à rede municipal de atenção à saúde e amplia oferta de atendimento à população
SÃO CARLOS/SP - Foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo e do Município de São Carlos, no dia 31 de outubro, o 2º termo Aditivo do Contrato firmado entre a Prefeitura Municipal de São Carlos e o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, (HU-UFSCar/Esberh), que prevê a integração do Hospital à rede de atenção à saúde, deixando claro quais são as metas quantitativas e qualitativas a serem cumpridas pelo Hospital nos eixos de ensino, assistência, gestão e avaliação, e quais os valores a serem repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para execução das metas pactuadas.
As metas do documento são definidas de acordo com a capacidade instalada e operacional e vão ao encontro das necessidades identificadas e acordadas entre as partes. "Os serviços assistenciais ofertados pelo HU-UFSCar estão em ampliação gradativa desde 2017 e as ampliações realizadas no Ambulatório de Especialidades, Setor de Apoio Diagnóstico e Internação Hospitalar desde então ainda não estavam contempladas no Documento de Contratualização entre o Hospital e a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos", afirma Valéria Gabassa, Gerente de Atenção à Saúde do HU-UFSCar.
O documento assinado prevê a prestação de serviço de média complexidade ambulatorial e hospitalar e exames de alta complexidade, no valor de R$ 804 mil mensais. "Os novos serviços contemplam a ampliação do número e variedade de consultas em especialidades médicas do Ambulatório e dos exames de apoio diagnóstico, além do número de leitos para internações hospitalares. No caso das consultas em especialidades, o Hospital dobrou a oferta anteriormente contratualizada. Entre os novos exames estão, por exemplo, as endoscopias, ecocardiografias, angiotomografias e ecocardiografias fetais. Esses dois últimos exames não possuem número de procedimento na tabela SUS, ou seja, nunca foram cobertos pelo sistema de saúde público, privando a população de acesso a eles aqui no Município", destaca Gabassa.
"Esse passo é importante para ambas as partes, o reajuste de valor não ocorria desde 2016", afirma Ângela Leal, Superintendente do HU, que antecipa a próxima etapa: "já está sendo gestado o 3º Termo Aditivo deste contrato, que incluirá os procedimentos cirúrgicos e atendimento em UTI", conclui.
MUNDO - Um dia depois de conquistar a Presidência dos Estados Unidos (EUA), o democrata Joe Biden e seus assessores trabalharam nesse domingo (8) sobre como lidar com a crise do novo coronavírus, ao mesmo tempo em que reforçaram a intenção de contornar as enormes divisões políticas no país.
O republicano Donald Trump, primeiro presidente em exercício dos EUA a perder uma disputa à reeleição em 28 anos, não deu nenhuma indicação de admitir a derrota, enquanto sua equipe eleitoral avançava com disputas jurídicas contra o resultado.
Em demonstração da difícil batalha que Biden enfrentará depois de assumir o cargo em 20 de janeiro, no trabalho com parlamentares do partido de Trump, os principais republicanos no Congresso ainda não haviam reconhecido o ex-vice-presidente como vencedor.
Em discurso em seu estado natal, Delaware, na noite de sábado (7), Biden enviou mensagem de unidade e conciliação, declarando que é "hora de curar" o país e de alcançar norte-americanos que votaram em Trump e republicanos no Congresso.
"O trabalho começa imediatamente", disse a vice-gerente de campanha de Biden, Kate Bedingfield, no domingo, ao programa Meet the Press, da NBC.
Biden deixou claro, no sábado, que combater a pandemia é uma prioridade. Bedingfield disse que Biden planeja lançar uma força-tarefa contra o novo coronavírus nesta segunda-feira (9) para traçar o caminho a seguir, liderada pelo ex-cirurgião-geral Vivek Murthy e pelo ex-comissário da Food and Drug Administration David Kessler.
Ao abordar a pandemia, Biden prometeu melhorar o acesso aos testes e, ao contrário de Trump, acatar os conselhos de cientistas e importantes autoridades da saúde pública.
Cerca de 10 milhões de norte-americanos que perderam o emprego durante o confinamento permanecem inativos, e os programas de ajuda federal expiraram.
Biden e seus assessores também seguirão em frente com o trabalho de escolha das autoridades que farão parte do governo.
"Ele vai começar o trabalho de transição para valer esta semana", afirmou Bedingfield. "Ele fará anúncios ao povo americano sobre como vai cumprir essas promessas de campanha."
Bedingfield acrescentou que Biden vai "realizar um mandato para unir o país - para unificar, baixar a temperatura, deixar de lado a dura retórica da campanha e realizar o árduo trabalho de governar".
*Por Trevor Hunnicutt, Susan Heavey e Andrea Shalal - Repórteres da Reuters
SÃO PAULO/SP - O apresentador da TV Globo Luciano Huck e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro negociam uma aliança para as eleições de 2020. De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo, eles tiveram um encontro na casa do ex-juiz no dia 30 de outubro.
O convite teria partido de Moro. No jantar, foram debatidos os pilares da candidatura hipotética. Seriam 3:
Não ficou definido, segundo o jornal, quem seria o cabeça de chapa e quem ocuparia a vice. Essa definição teria ficado para o ano que vem, dada a distância atual para as eleições de 2022.
Ainda não está claro por qual -ou quais- partidos a dupla concorreria. Huck tem proximidade com o Cidadania. Moro, com o Podemos.
Caso a construção dê certo, a chapa seria uma alternativa de centro e centro-direita à polarização entre Jair Bolsonaro e a esquerda, que dominou a campanha vencida pelo atual presidente em 2018.
No campo da esquerda, teria como rival uma candidatura petista e Ciro Gomes (PDT), que deve concorrer novamente.
Moro foi ministro da Justiça de Bolsonaro até abril deste ano, quando pediu demissão alegando interferência política na Polícia Federal.
*Por: PODER360
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