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BRASÍLIA/DF - O relator do processo de cassação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) no Conselho de Ética, deputado Alexandre Leite (União-SP), mudou seu voto e decidiu pelo arquivamento do processo. O parecer foi aprovado com o placar de 12 votos favoráveis e cinco contrários. O parlamentar mineiro teve processo aberto no conselho ao ser acusado de cometer crime de transfobia durante discurso no Dia Internacional da Mulher.

Na leitura do relatório, Alexandre Leite havia votado pelo prosseguimento da representação contra o deputado mineiro por falta de decoro parlamentar. Ele alegou que em discurso na tribuna da Câmara, Nikolas Ferreira contribuiu para marginalização e discriminação de mulheres trans e travestis e impactou de forma negativa a imagem do Parlamento diante da sociedade. Segundo Leite, a situação foi agravada por ter ocorrido no Dia Internacional da Mulher.

Porém, após a manifestação de deputados contra e a favor da cassação, Leite voltou a se manifestar. Desta vez, pelo arquivamento do processo e recomendou a aplicação de censura escrita ao deputado pela Mesa Diretora da Câmara.

“O que aconteceu naquele dia, embora tenha boas intenções, foi grave, diante do cenário de violência que vivemos, da falta de legislação específica e nós estarmos sendo legislados pelo Supremo. Levando tudo isso em consideração, acredito eu que não seja oportuno levar isso adiante no Conselho de Ética”, disse.

O pedido de cassação foi apresentado pelo PSOL, PDT, PSB, PT e PCdoB. No dia 8 de março, ao falar na tribuna da Câmara, Nikolas Ferreira vestiu uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” no Dia Internacional da Mulher e afirmou que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”.

Defesa

Antes da leitura do relatório, Nikolas Ferreira apresentou a defesa e negou ter cometido um crime, ao citar que a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contra abertura de inquérito por entender que as declarações estão cobertas pela imunidade parlamentar.

“Acredito que, não somente eu, qualquer pessoa tem liberdade de expor suas opiniões e pensamento”, disse. “Não podemos usar o Conselho de Ética para poder fazer perseguição política”, acrescentou.

Ferreira argumentou ainda que dois fatos citados na representação ocorreram antes de ter sido eleito deputado federal e não poderiam ser avaliados pelo conselho. Os partidos autores da denúncia mencionaram vídeo publicado por Nikolas Ferreira criticando uso de banheiro feminino por trans e não reconhecimento do gênero da deputada trans Duda Salabert (PDT-MG).

Mais cedo, o relator do processo contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados também havia mudado o próprio voto. O deputado federal João Leão (PP-BA), na semana passada, votou pela continuidade do processo contra Zambelli. Nesta quarta-feira (9), Leão voltou atrás e votou a favor do arquivamento do caso.

 

 

Por Carolina Pimentel - Repórter da Agência Brasil

NOVA YORK - A crise migratória que Nova York enfrenta, com a chegada de milhares de solicitantes de asilo diariamente, custará à cidade 12 bilhões de dólares (cerca de 58,8 bilhões de reais) nos próximos três anos, anunciou o prefeito democrata Eric Adams na quarta-feira (9).

Obrigada por lei a fornecer alojamento gratuito a qualquer pessoa que o solicite - um caso único no país -, a cidade recebeu 100 mil pedidos de asilo desde abril de 2022. A maioria de latinos, especialmente venezuelanos e centro-americanos. A cidade estima que cada imigrante custe cerca de 383 dólares (1.877 na cotação atual) por dia.

"A cidade gastou 1,45 bilhão [R$ 7,10 bilhões] no ano fiscal de 2023 (até 30 de junho) para fornecer abrigo, comida e serviços a milhares de solicitantes de asilo (...) e sem apoio e sem mudanças de política, os novos custos estimados nas tendências atuais podem chegar a 12 bilhões nos próximos três anos fiscais", disse o prefeito. Isso corresponde a cerca de 4,1% do orçamento anual da cidade.

Mais de 200 abrigos, hotéis, escolas e outros locais foram disponibilizados na cidade para receber os 57.300 solicitantes de asilo que atualmente dependem da capital financeira e meca do turismo mundial, de 8,5 milhões de habitantes.

Além disso, há o custo com alimentação, roupas, cuidados de saúde e ainda educação para milhares de crianças que chegam com seus pais e frequentemente precisam de apoio devido ao idioma.

"Nova York não pode continuar gerenciando essa crise nacional sozinha", reclamou Adams, um ex-policial negro, da ala mais conservadora do Partido Democrata.

"Nossa compaixão pode ser ilimitada, mas nossos recursos, não", ressaltou o prefeito, que está pedindo ajuda do governo federal para lidar com o que ele descreve como uma "crise humanitária internacional".

Adams pede a aceleração da concessão de autorizações de trabalho para que os imigrantes possam ter meios de subsistência, e que seus correligionários do governo federal declarem estado de emergência para lidar com a crise na fronteira e distribuam de maneira equitativa os solicitantes de asilo por todas as cidades do país.

Nova York continua a receber ônibus enviados de estados do sul, como o Texas, governados por republicanos, em protesto contra a política migratória liberal do governo do presidente democrata Joe Biden.

Na semana passada, a crise foi imortalizada em cenas de dezenas de pessoas, a maioria africanas, que chegaram em grande parte por países como Nicarágua, El Salvador ou México, dormindo na rua em frente ao outrora famoso Hotel Roosevelt, no centro de Manhattan.

Neste hotel, que abriga cerca de 3.000 pessoas, também está centralizado o registro de novos solicitantes de asilo, que só na semana passada foram 1.300, de acordo com as autoridades.

"Os nova-iorquinos não criaram essa crise humanitária internacional, mas nossos residentes foram deixados praticamente sozinhos para enfrentar a crise", lamentou o prefeito.

 

 

AFP

EQUADOR/SP - O candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, 59, foi assassinado com três tiros na cabeça após evento de campanha em Quito, segundo relatos de amigos e assessores do político. A morte foi confirmada pelo presidente equatoriano, Guillermo Lasso, pelas redes sociais.

"Indignado e consternado pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e minhas condolências a sua esposa e suas filhas. Pela sua memória e por sua luta, asseguro que esse crime não ficará impune", afirmou Lasso em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

"O crime organizado chegou muito longe, mas sobre eles vai cair todo o peso da lei", disse. Ainda não há informações policiais sobre o ocorrido.

O ataque aconteceu por volta das 18h20, segundo a imprensa local, na tarde desta quarta-feira (noite no Brasil). Ainda não se sabe quantos são os feridos no atentado, mas pessoas próximas da campanha afirmaram a veículos de imprensa locais que são ao redor de oito, algumas das quais internadas em uma clínica próxima ao local do evento. A polícia cercou as ruas no entorno.

Villavicencio era um ex-congressista e candidato de centro-direita pelo Movimento Construye. Em pesquisa divulgada na manhã desta quarta no perfil do candidato em redes sociais, ele aparecia com 13,5%, em segundo lugar, atrás da esquerdista Luísa González, com 26%.

O candidato denunciou recentemente, já durante a campanha eleitoral, ao menos três ameaças feitas por um grupo criminoso chamado Los Choneros.

O Equador vive atualmente instabilidade política e grave crise relacionada ao narcotráfico e à violência, que cresceu no último ano. A taxa de homicídios saltou de 14 para 25 por 100 mil habitantes de 2021 a 2022, e cidades como Guayaquil, a sudoeste do país, têm sido palco de onda de violência com mortos em ataques armados.

Em julho, 31 detentos morreram e 14 pessoas ficaram feridas em confronto em penitenciária de Guayaquil, a maior do país, e os motins têm sido constantes desde 2021. Em abril, confronto entre gangues rivais em um presídio matou 12 pessoas.

No início daquele mês, Lasso havia decretado estado de emergência parcial e autorizado o porte de armas para civis diante da crise de segurança. A medida de exceção já havia sido declarada três vezes no ano passado.

Antes visto como pacífico, o Equador está localizado entre o Peru e a Colômbia, grandes produtores de cocaína do mundo. Os portos equatorianos no oceano Pacífico atrai organizações criminosas pelo potencial de escoamento da produção.

O tema tem povoado a campanha para as eleições presidenciais do país, com candidatos apostando em forte retórica contra a criminalidade. Um exemplo é o ex-empresário da área de segurança, Jan Topic, 40. "Eu não vou perder tempo. Criminosos: vocês têm até 20 de agosto para fugir deste país. Vou perseguir e prender vocês", afirmou em vídeo da campanha.

A data se refere ao primeiro turno do pleito, convocado após Lasso dissolver o Parlamento e convocar novas eleições para interromper um processo de impeachment, em medida prevista na Constituição mas nunca utilizada. Chamada de "morte cruzada", a ferramenta foi acionada pelo presidente sob o argumento de que havia grave crise política e comoção interna motivo previsto na Carta, embora pouco objetivo.

 

 

FOLHA de S.PAULO

SÃO CARLOS/SP - O recapeamento não para em São Carlos. Nesta semana o bairro beneficiado com o serviço é o Jardim São Paulo. No total serão recapeados mais de 13 mil metros quadrados de vias, um investimento de R$ 865.981,44.
Os recursos são referentes ao crédito conquistado junto ao Desenvolve SP, no valor de R$ 14,9 milhões.
Com esses recursos também já foram recuperadas as vias do Parque Fehr, a rua Padre Teixeira, no trecho entre as ruas Totó Leite e São Paulo, a rua Campos Salles e a Vila Isabel, somando um investimento de R$ 3,5 milhões.
Finalizando o serviço no Jardim São Paulo, as equipes iniciam a recuperação da avenida Getúlio Vargas no trecho da Rotatória da antiga Cardinalli (confluência com avenida Heitor José Reali) até a rotatória de acesso para a rodovia Washington Luís, totalizando mais de 18 mil metros quadrados.
Parque Industrial, Vila Sônia, Jardim Gonzaga, Vila Conceição, Presidente Collor e Antenor Garcia também constam do cronograma referente aos recursos da Desenvolve SP.
Já com recursos próprios e de emendas parlamentares, a Prefeitura vai recuperar as vias dos bairros Jockey Clube, Jardim Paulistano, Jardim Tangará e o condomínio de chácaras Val Paraíso, um investimento de R$ 2,07 milhões.
O deputado  Celso Russomano  destinou R$ 455 mil, Marcos Pereira  R$ 510 mil e R$ 238,8 mil veio de emenda de relatoria, além de R$ 870 mil de investimento próprio.
O distrito de Santa Eudóxia também será beneficiado. A licitação no valor de R$ 659.074,84 já foi finalizada e será realizada a 3ª fase do recape.
O secretário de Obras Públicas, João Muller, lembra que a Prefeitura também está com outro processo licitatório para pavimentação de vias. "O investimento será de R$ 19,6 milhões para obras de pavimentação, drenagem e também recapeamento asfáltico por meio do Programa Nossa Rua, uma parceria entre o Governo Estadual e os municípios paulistas para a aplicação igualitária em obras de pavimentação, drenagem e recapeamento", finaliza Muller.

SÃO CARLOS/SP - Na sessão desta última terça-feira (08),  foi aprovado o Projeto de Lei que dispõe sobre a concessão do pró-labore aos Policiais Militares vinculados ao Convênio que delega competência ao Estado de São Paulo para o exercício de atribuições previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

A gratificação terá início  em 1º de outubro de 2023, com pagamento a partir de novembro de 2023. 

A indicação para a implantação do pró-labore aos Policiais Militares de São Carlos foi feita  pelo Vereador Moisés Lazarine em 10 de maio do corrente ano e o processo é o de número 2407/2023.

 "Com a aprovação do projeto,  além do avanço para a cidade, traz ainda um importante incentivo aos Policiais Militares que dedicam a sua vida para garantir a nossa segurança", enfatizou Lazarine que também agradeceu  aos seus colegas Vereadores pelo apoio e aprovação do Projeto.

BELÉM/PA - Os presidentes dos países amazônicos divulgaram na terça-feira (8) a Declaração de Belém, documento que consolida a agenda comum entre os oito países signatários do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a região.

A declaração, assinada durante o primeiro dia da Cúpula Amazônica, apresenta os pontos consensuais de Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, tendo por base “aportes da sociedade civil” destacados durante o Seminário sobre Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, que ocorreu no mês de maio em Brasília, e de órgãos do governo federal.

A Declaração de Belém contém 113 objetivos e princípios transversais, compromissados pelos países signatários. A OTCA exercerá papel central na execução da nova agenda de cooperação amazônica.

íntegra da Declaração foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro.

Coube ao governo brasileiro, na condição de anfitrião da Cúpula, apresentar um texto-base, posteriormente analisado e ajustado pelos demais países.

Compromissos

Entre os compromissos apresentados, está a adoção de princípios transversais para a implementação da Declaração, “os quais incluem proteção e promoção dos direitos humanos; participação ativa e promoção dos direitos dos povos indígenas e das comunidades locais e tradicionais; igualdade de gênero; combate a toda forma de discriminação; com base em abordagem intercultural e intergeracional”.

O documento expressou também a necessidade urgente de conscientização e cooperação regional para evitar o chamado “ponto de não retorno” na Amazônia – termo usado por especialistas para se referir ao ponto em que a floresta perde sua capacidade de se autorregenerar, em função do desmatamento, da degradação e do aquecimento global.

Os oito presidentes assumiram o compromisso de lançar a Aliança Amazônica de Combate ao Desmatamento, a partir das metas nacionais, como a de desmatamento zero até 2030.

A Declaração de Belém prevê, ainda, a criação de “mecanismos financeiros de fomento do desenvolvimento sustentável, com destaque à Coalizão Verde, que congrega bancos de desenvolvimento da região".

O governo brasileiro se comprometeu a instalar o Centro de Cooperação Policial Internacional em Manaus para a integração entre as polícias dos oito países. Está previsto também o estabelecimento de um Sistema Integrado de Controle de Tráfego Aéreo para combate ao tráfego aéreo ilícito, o narcotráfico e outros crimes na região.

No âmbito da OTCA, está prevista a criação de algumas instâncias. Entre elas, o Mecanismo Amazônico de Povos Indígenas; o Painel Técnico-Científico Intergovernamental da Amazônia, que contará com as participações governamentais, de pesquisadores, da sociedade civil, bem como dos povos indígenas e de comunidades locais e tradicionais.

Ainda entre as instituições criadas está um observatório da situação de defensores de direitos humanos, do meio ambiente e de povos indígenas, para identificar financiamento e melhores práticas de proteção dos defensores; o Observatório de Mulheres Rurais para a Amazônia, para fortalecer a mulher empreendedora rural; o Foro de Cidades Amazônicas; a Rede de Inovação e Difusão Tecnológica da Amazônia, com foco no desenvolvimento regional sustentável; e a Rede de Autoridades de Águas, para aperfeiçoar a gestão dos recursos hídricos entre os países.

Em nota, o Itamaraty informa que os ministros das Relações Exteriores dos países-membros se reunirão em breve para manifestar as conclusões sobre os relatórios com sugestões produzidas durante o Diálogos Amazônicos, evento prévio à Cúpula de Belém.

 

 

Por Pedro Peduzzi – Agência Brasil

EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou nesta terça-feira (08) seu rival democrata, Joe Biden, de criar obstáculos à sua campanha presidencial, ao pressionar pelo seu indiciamento.

"Como pode meu adversário político corrupto, o desonesto Joe Biden, me levar a julgamento durante uma campanha eleitoral em que estou ganhando por muito e me obrigar a gastar tempo e dinheiro longe da campanha para lutar contra acusações inventadas?", questionou o magnata durante um comício em New Hampshire.

Trump, 77 anos, é alvo de três acusações criminais: por ter tentado alterar os resultados das eleições presidenciais de 2020, por pagamentos secretos a uma atriz pornô para comprar o silêncio da mesma, e pelo manuseio negligente de documentos confidenciais quando deixou a Casa Branca.

Trump está à frente de Biden em duas das 14 pesquisas compiladas pelo RealClearPolitics desde junho. Biden venceu em oito e houve empate em quatro.

O ex-presidente americano, favorito nas primárias republicanas para as eleições presidenciais de 2024, reclama que as acusações o impedirão de estar na arena política.

"Lamento, não poderei ir a Iowa hoje, não poderei ir a New Hampshire hoje, porque estou sentado em um tribunal com bobagens", disse Trump. "Bobagens, bobagens!", gritaram apoiadores do republicano.

O ex-presidente sugere que as acusações aumentam suas chances de vitória nas urnas. "Cada vez que me acusam, gosto de olhar as pesquisas, porque mais uma acusação e acho que estas eleições terão terminado. Mais uma", prometeu.

Durante seu discurso, Trump também criticou Ron DeSantis, segundo mais bem posicionado nas pesquisas para as primárias republicanas, que teve seu apoio na primeira vez que disputou o governo da Flórida.

"Ele deveria ter esperado até 2028" para se candidatar, criticou Trump, acrescentando que falta carisma a DeSantis: "Se você vai ser um político, precisa de um pouco de personalidade."

O ex-presidente criticou a política de Biden em todas as frentes e afirmou que, se voltar à Casa Branca, acabará com a guerra na Ucrânia, "talvez em 24 horas", taxará os produtos estrangeiros que entrarem no país, deportará os imigrantes que estiverem em condição irregular e irá arremeter contra os tratamentos para os transexuais, entre outras medidas.

 

 

AFP

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos promove nesta sexta-feira (11), às 19h, no Edifício Euclides da Cunha, a sessão solene de entrega do “Prêmio Doutor Aurélio Cattani” à Advogada do Ano, Sonia Cristina Pedrino Porto, e à Advogada Homenageada do Ano,  Carla de Cássia Mora Zenatti, eleitas pela 30ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A solenidade faz referência ao 11 de agosto de 1827, quando se comemora a data de fundação dos cursos jurídicos no Brasil, e reconhece os relevantes serviços prestados pelas homenageadas à comunidade são-carlense.

Sonia é advogada militante nas áreas Cíveis e Trabalhista e proprietária da empresa de advocacia que leva o seu nome. Formada bacharel em Direito, em Administração de Empresas e em Letras, Sonia também é pós-graduada em Direito Processual Civil pela Escola Paulista da Magistratura e em Direito de Família pela Universidade de Coimbra. É mediadora, conciliadora e proprietária da Câmara de Mediação de São Carlos e atualmente presidente da Comissão de Cultura e Eventos da OAB/SP-Subsecção de São Carlos.

Carla é advogada há trinta anos, formada pela Fadisc (Faculdades Integradas de São Carlos). Foi convocada para trabalhar como juíza conciliadora na Comarca do Fórum Cível de São Carlos na 1ª e 5ª Vara Cível e no Juizado Especial Cível durante 18 anos. Trabalha na área de família e cível e para a Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Atualmente é presidente da Mulher Advogada da 30ª Subsecção da OAB/SP.

O evento é aberto ao público e transmitido ao vivo pela TV Câmara (canal 49.3 da TV Aberta Digital, canal 20 da NET e canal 31 da Desktop/C.Lig), pela Rádio São Carlos AM 1450 e on-line via Facebook, YouTube e site oficiais da Câmara Municipal de São Carlos.

BELO HORIZONTE/MG - Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo publicada neste final de semana, o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defendeu a criação de uma frente dos governos do Sul e Sudeste para ter “protagonismo político” diante da atuação dos políticos das demais regiões. Zema comentava sobre a criação do Consórcio Sul, Sudeste (Cossud) que, na visão dele, estaria atrás dos consórcios de governadores do Norte e do Nordeste, supostamente mais politicamente organizados, segundo Zema.  

A fala do governador mineiro gerou ampla repercussão no meio político. Em nota, o presidente do Consórcio Nordeste, João Azevedo, afirmou que “ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vem sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento”.

Segundo o governador da Paraíba João Azevêdo, os consórcios Nordeste não tem qualquer intenção separatista. “Enquanto Norte e Nordeste apostam no fortalecimento do projeto de um Brasil democrático, inclusivo e, portanto, de união e reconstrução, a referida entrevista parece aprofundar a lógica de um país subalterno, dividido e desigual”.

Em entrevista à GloboNews, o governador do Pará, Helder Barbalho, atual presidente do Consórcio da Amazônia Legal, que reúne os estados do Norte mais Maranhão e Mato Grosso, disse que é um equívoco estimular a competição entre os brasileiros das diferentes regiões. “Nós devemos pregar a união federativa”, defendeu.

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi às redes sociais comentar a entrevista de Zema. “Não cultivamos em Minas a cultura da exclusão. JK, o mais ilustre dos mineiros, ao interiorizar e integrar o Brasil, promoveu a lógica da união nacional”, disse. Segundo Pacheco, “Somos um só país”. 

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que a opinião de Zema é “pessoal” e que participa do Consórcio do Sudeste para que ele “seja um instrumento de colaboração para o desenvolvimento do Brasil e um canal de diálogo com as demais regiões”.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, foi às redes sociais e se manifestou dizendo que “seremos todos mais fortes quanto mais formos um só Brasil”. Segundo Leite, ele nunca achou que o Norte e Nordeste haviam se unido contra os demais estados do país. “Muito pelo contrário, a União desses estados em torno da pauta que é de interesse comum deles serviu de inspiração para que a gente possa, finalmente, fazer o mesmo. Não tem nada a ver com frente de estados contra estados”. Leite acrescentou que, caso Zema tenha dito o contrário, “não me representa’. 

A fala de Zema também repercutiu no governo federal. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que “é absurdo que a extrema-direita esteja fomentando divisões regionais. Precisamos do Brasil unido e forte. Está na Constituição, no art. 19, que é proibido criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. Ainda segundo Dino, “traidor da Constituição é traidor da Pátria”.

O governador mineiro Romeu Zema comentou as repercussões à entrevista dele dizendo que houve uma “distorção dos fatos”. “A união do Sul e Sudeste jamais será para diminuir outras regiões. Não é ser contra ninguém, e sim a favor de somar esforços”, explicou. 

 

 

Por Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil

NOVA DÉLHI - Hindus e muçulmanos se enfrentaram no Estado indiano de Haryana uma semana após o início da violência durante uma procissão hindu em um bairro muçulmano, com uma tumba e vários veículos incendiados e lojas saqueadas, disse a polícia na segunda-feira.

Pelo menos sete pessoas morreram nos confrontos, incluindo o clérigo de uma mesquita incendiada na semana passada no distrito de Gurugram.

A violência tem se espalhando e continuava nesta segunda-feira, quando várias pessoas atearam fogo a uma tumba muçulmana, disseram policiais. Ninguém ficou ferido, acrescentaram.

"Houve três incidentes de vandalismo em lojas no distrito. Seis pessoas foram presas", disse Mayank Mishra, superintendente adjunto da polícia no distrito de Panipat, a 200 km de onde a turbulência começou na semana passada.

A tensão entre os integrantes da comunidade hindu, majoritária na Índia, e a minoria muçulmana tem emergido periodicamente em violência mortal por gerações.

A atual turbulência ocorre num momento em que alguns membros da comunidade muçulmana dizem que são tratados injustamente pelo governo do Partido Bharatiya Janata, liderado pelo primeiro-ministro, Narendra Modi. O governo rejeita as acusações.

Apesar dos últimos problemas, um magistrado de Gurugram suspendeu as ordens restritivas em vigor desde a semana passada, dizendo que "a normalidade voltou".

Mas para muitos muçulmanos os confrontos trouxeram medo.

Alguns deixaram as cidades para retornar às suas aldeias ou foram morar com amigos e parentes em outras áreas, segundo a mídia. Alguns muçulmanos em Gurugram dizem que homens vêm às suas comunidades e os ameaçam com violência, a menos que saiam.

 

 

Por Sakshi Dayal / REUTERS

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