BRASÍLIA/DF - A discussão sobre o apoio ou não à indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) provocou discussões nas redes sociais no domingo, 10. Os protestos convocados para as capitais em desfavor do nome dele motivaram as menções, que chegaram aos assuntos mais comentados no X (antigo Twitter). Indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça passará por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na quarta-feira, 13.
Apoiadores do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) realizaram no período da manhã deste domingo uma manifestação "Eu Vou, Pelo Resgate da Justiça e Contra o Flávio Dino no STF" na Esplanada dos Ministérios.
A hashtag #DinoNoSTFNao chegou ao 10ª lugar na lista que mapeia os 30ª tópicos mais falados na rede social. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) acusou Dino de ser comunista e risco para a democracia. "Dino quer controlar suas redes sociais, é comunista - e sabemos o q os q têm apreço à D1T4DUR4 já fizeram no mundo", escreveu o senador.
Como já mostrou o Estadão, senadores devem perguntar a Dino durante a sabatina na CCJ sobre liberdade de expressão na internet.
Em entrevista ao Estadão, o ministro já declarou que as redes sociais passaram a lucrar com discursos de ódio e precisam ser reguladas. "Elas são uma ameaça à democracia, pela ausência da regulação. Elas são muito boas. É como energia nuclear: ela salva vidas e também mata pessoas", disse em fevereiro.
Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) escreveu na manhã deste domingo, enquanto participava da manifestação na Esplanada dos Ministérios em Brasília, que "em tempos de guerra, precisamos lutar. Fora Dino". No sábado, 9, o parlamentar disse que "Dino no STF representa a escalada total da tirania e politização do judiciário brasileiro".
De cima de um trio elétrico, o senador Rogério Marinho (PL-RN) mostrou a movimentação na Esplanada dos Ministérios no período manhã. No início da tarde, Marinho seguiu para o ato marcado para a Avenida Paulista, em São Paulo.
O senador Jorge Seif (PL-SC) conclamou os seguidores a participar dos atos ao redor do País, elogiou a coragem dos manifestantes irem às ruas e trouxe o slogan bolsonarista "supremo é o povo".
O deputado federal André Fernandes (PL-CE) disse que este domingo ficará marcado na história do País. A indicação de Dino, na opinião do parlamentar, é "imoral", como qualificou em post de convocação de seguidores na tarde do sábado.
Internautas também engrossaram o coro que pede a rejeição de Dino no STF. "Tragédia no STF", "amigo de facções criminosas" e "esperamos que o povo seja ouvido" foram algumas das mensagens que circularam nesta manhã no X. Dino também foi cobrado sobre as políticas públicas de sua gestão à frente do ministério da Justiça.
Esse deve ser mais um dos temas que o ministro precisará responder na sabatina. Os senadores vão apostar em momentos polêmicos de Dino para tentar desgastar a sua imagem.
O evento de lançamento de um boletim sobre segurança pública no como no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, é um deles. Na ocasião, ocorrida em março deste ano, Dino encontrou lideranças comunitárias a convite da ONG redes da Maré.
"Nessa questão das drogas, outro problema. A forma que ele foi lá no Rio de Janeiro, subiu naquelas bocas de fumo... É totalmente diferente, parece não ser uma pessoa isenta, como deveria ser um ministro da Suprema Corte. Infelizmente, está caindo muito o nível da mais alta Corte brasileira. Então, aquilo virou política", disse o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) ao Estadão.
Parlamentares da ala de apoio ao governo reagem e debocham do tamanho dos atos contra Dino
Parlamentares da ala de apoio ao governo Lula debocharam dos protestos realizados por bolsonaristas. A hashtag "flopou" entrou para os assuntos mais comentados da rede social, assim como #DinoSim, que chegou ao 5ª dentre os assuntos mais comentados neste domingo.
A deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) referiu-se aos protestos como uma "vergonha" e zombou da quantidade de pessoas que estiveram presente.
"Segura esse flop", escreveu Dandara.
"FLOPOU! Manifestação da extrema-direita contra a indicação de Flávio Dino ao STF foi um fracasso total", afirmou a deputada federal Ana Pimentel (PT-MG).
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) escreveu: "Manifestação bolsonarista contra indicação de Flávio Dino ao STF em Brasília foi um verdadeiro vexame. Meia dúzia de gado pingado!"
POR ESTADAO CONTEUDO
ARGENTINA - Jair Bolsonaro publicou em suas redes sociais um vídeo em que aparece cumprimentando uma multidão de apoiadores do novo presidente da Argentina, Javier Milei.
Nas imagens, é possível ver o público ovacionando o brasileiro enquanto ele caminhava para o Congresso Nacional, onde assistiu à cerimônia de posse.
Bolsonaro está em Buenos Aires desde quinta-feira (7). A delegação oficial enviada pelo Brasil é chefiada pelo chanceler do governo Lula, o ministro Mauro Vieira.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal realizou essa semana a demolição de um prédio público abandonado, localizado entre as Avenidas Theodureto de Camargo, Avenida Sallum e Miguel Damha, nas proximidades da UPA da Vila Prado.
O vereador Bruno Zancheta, atendendo um pedido da população, esteve com o diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, realizando uma visita técnica no mês de Outubro. Na oportunidade, após uma análise criteriosa, o laudo elaborado pela Defesa Civil foi pela demolição imediata e nesta semana, a prefeitura executou o pedido.
“Quero agradecer todas as Secretarias envolvidas (Secretaria de Segurança Pública, Defesa Civil, Secretaria de Habitação, Secretaria de Serviços Públicos), por atender um pedido da população. Esse prédio estava inutilizado há muitos anos e com risco iminente de queda. Agora, a população poderá usufruir de um novo espaço. Nosso intuito é tornar aquele espaço de lazer cada vez mais acessível e familiar”, finalizou Bruno Zancheta.
RÚSSIA - O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou neste final de semana, que será candidato à reeleição nas eleições presidenciais de março de 2024 já que, segundo ele, “não havia outra opção”, e pode permanecer no poder pelo menos até 2030.
Putin, de 71 anos, foi eleito presidente da Rússia pela primeira vez em 2000 e venceu quatro eleições presidenciais. Entre 2008 e 2012 foi primeiro-ministro em um sistema político em que a oposição é quase inexistente, após anos de repressão.
O presidente fez o anúncio durante uma cerimônia de entrega de prêmios militares no Kremlin, que incluiu combatentes que participaram da ofensiva na Ucrânia, iniciada por Putin em fevereiro de 2022.
“Não escondo, tive posturas diferentes em momentos diferentes, mas este é um momento em que é preciso tomar uma decisão”, disse à margem da cerimônia.
“Vou concorrer à presidência”, disse Putin. “Hoje não havia outra opção”, acrescentou.
Um participante na cerimônia, Artiom Zhoga, combatente e membro do Parlamento russo local em Donetsk (uma cidade ocupada no leste da Ucrânia), saudou a notícia.
“Estamos muito felizes que o presidente tenha ouvido o nosso pedido e se candidatado”, disse Zhoga, citado pela agência de notícias estatal RIA Novosti. “A Rússia precisa disso”.
– Sem adversários –
Nesta disputa, Putin não enfrenta nenhum adversário relevante e, segundo analistas, é provável que busque ampliar o seu poder para esconder as diferenças internas sobre a ofensiva na Ucrânia.
Cinco grandes partidos foram autorizados a apresentar um candidato para as eleições de 2024 sem recolher assinaturas, todos eles apoiadores do Kremlin e da operação na Ucrânia.
Vários grupos de direitos humanos afirmam que as eleições anteriores foram marcadas por irregularidades e que o trabalho dos observadores independentes provavelmente não será permitido.
A nova candidatura de Putin é possível graças a uma polêmica reforma constitucional aprovada em 2020.
Graças a esta emenda, Putin poderá concorrer em 2024 e, se vencer, poderá concorrer à reeleição em 2030, o que significa que pode permanecer no poder até 2036, quando completará 84 anos.
Depois de um 2022 difícil, marcado por reveses no front e por uma série de sanções ocidentais, a Rússia está em uma situação melhor devido ao fracasso da grande contraofensiva da Ucrânia, à erosão do apoio dos Estados Unidos e da Europa a Kiev e ao reajuste da economia nacional.
Quase todos os opositores de alto perfil, incluindo o ativista anticorrupção Alexei Navalny, foram presos ou forçados ao exílio. Além disso, qualquer crítica à operação contra a Ucrânia é duramente punida nos tribunais.
– “Uma paródia” –
Navalny cumpre atualmente uma pena de 19 anos de prisão por acusações que os seus apoiadores afirmam serem falsas.
Em um comunicado divulgado pela sua equipe na quinta-feira, Navalny encorajou os russos a votarem em “qualquer outro candidato” sem ser Putin e chamou a eleição de “farsa”.
Putin é um ex-agente da KGB soviética e entrou na política como prefeito de São Petersburgo. Em 1999 foi nomeado primeiro-ministro durante o governo de Boris Yeltsin, a quem mais tarde substituiu como presidente interino até sua primeira eleição, em 2000.
Ele ficou no poder por dois mandatos até 2008 e depois, como estava proibido de concorrer novamente, assumiu o cargo de primeiro-ministro durante o governo de Dmitri Medvedev.
Depois concorreu à chefia de Estado em 2012 e 2018. Ele desmantelou os avanços democráticos da década de 1990 e defendeu a nostalgia da União Soviética, com uma guinada conservadora.
Desde que chegou ao poder, defendeu uma maior influência geopolítica com a segunda guerra da Chechênia (1999-2009), a invasão da Geórgia (2008), a intervenção na Síria (2015) e a anexação da península ucraniana da Crimeia, em 2014.
A ofensiva da Rússia na Ucrânia em 2022 fez de Putin um pária entre as potências ocidentais, que adotaram uma onda de sanções sem precedentes, destinadas a cortar o financiamento para sua operação militar.
ALEMANHA - Para especialistas, declínio nos índices de aprendizado tem a ver, principalmente, com a falta de professores nas escolas. Número de estudantes, por outro lado, continuará crescendo pelos próximos anos.
Professora há mais de trinta anos, Rebecca trabalha em um ginásio – tipo de escola secundária na Alemanha que prepara os alunos para o ingresso no ensino superior – perto de Hamburgo. Ela dá aulas de inglês e história, mas tem se ocupado cada vez mais do inglês, por falta de professores especializados. O ensino de língua estrangeira tem prioridade sobre a outra disciplina, que às vezes chega a ser cancelada por meses.
"A falta de pessoal é constante. Não há mais professores substitutos temporários no mercado", afirma Rebecca, que teve seu nome trocado pela reportagem para permanecer anônima. "A direção escolar não encontra funcionários para as vagas abertas, e frequentemente colegas saem de licença por semanas ou meses porque estão esgotados com a carga de trabalho."
O resultado: alunos chegam a ficar sem algumas disciplinas por um tempo, enquanto as primeiras escolas começam a adotar a semana letiva de quatro dias.
A falta de professores afeta principalmente as escolas primárias – justamente onde as crianças aprendem a ler, escrever e contar.
Para sindicato, Alemanha colhe o resultado da falta de professores
Na mais recente Pisa, pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avaliou e comparou o desempenho de estudantes de 15 anos em 81 países, os alemães registraram sua pior performance em matemática, ciências naturais e habilidades de leitura desde o início da série histórica.
"Os resultados são preocupantes", diz a secretária de Educação de Berlim e presidente da Conferência dos Secretários da Educação, Ciência e Cultura, Katharina Günther-Wünsch, do partido conservador CDU. Ela atribui o quadro principalmente às longas restrições impostas às escolas em razão da pandemia e à heterogeneidade crescente do corpo estudantil nos últimos anos, com o aumento significativo de alunos vindos de famílias vulneráveis.
Para os sindicatos de profissionais da educação, porém, o que realmente explica os resultados do Pisa é a falta de professores. "Agora estamos vendo o que significa escassez", diz Gerhard Brand, do sindicato Verband Bildung und Erziehung. "Suspender e substituir aulas têm consequências."
Diferenças regionais e cálculos contraditórios
Faltam dezenas de milhares de professores na Alemanha – quantos, ao certo, ninguém sabe. A educação é responsabilidade dos 16 estados federados, e por isso há diferenças regionais, inclusive nas horas-aula dos professores, o que torna os cálculos difíceis a nível nacional.
Um exemplo: em um ginásio na Baixa Saxônia, 23,5 horas-aula semanais equivalem a uma jornada de trabalho integral, enquanto em Schleswig-Holstein a jornada é de 25 horas-aula.
Há diferenças também conforme o nível de ensino: nas escolas primárias, são necessárias muito mais horas-aula do que nas escolas secundárias, onde o trabalho antes e depois das atividades em sala de aula é maior.
Segundo a Conferência dos Secretários da Educação, Ciência e Cultura, atualmente há cerca de 14 mil vagas para professores em tempo integral não preenchidas. Outros 21 mil professores adicionais devem ser necessários a cada ano a partir de 2025 e até 2035.
Economistas, pesquisadores da área da educação e o Sindicato Educação e Ciência (GEW) consideram os cálculos oficiais muito otimistas. "A diferença entre a demanda por e a oferta de professores chegará até 2035 a cerca de 56 mil postos em tempo integral", afirma a sindicalista Anja Bensinger-Stolze.
Imigração aumentou número de crianças em idade escolar
Dados do Escritório Federal de Estatística da Alemanha apontam que, em 2023, 830 mil crianças foram matriculadas no primeiro ano – o maior número em 20 anos. A previsão é de que, nos próximos dez anos, o número de crianças e adolescentes matriculados em escolas aumente de 11 milhões para 12 milhões.
O crescimento se deve, em parte, a um aumento na taxa de natalidade, mas também à imigração.
No final de 2022, o número de crianças com idade entre 5 e 7 anos aumentou em 4% em relação ao ano anterior – enquanto a quantidade de alemães nessa faixa etária mal mudou, entre as crianças estrangeiras o salto foi superior a 20%.
A situação vai piorar porque, a partir de 2026, as crianças do ensino fundamental terão o direito legal à educação em tempo integral. Com isso, segundo a GEW, o total de vagas não preenchidas nas escolas poderia chegar a até meio milhão até 2035.
Estados têm formado menos professores, e profissão parece cada vez menos atraente
A formação de professores é uma responsabilidade dos estados. Eles bancam as vagas em instituições de ensino superior, mas os diplomas obtidos têm validade em todo o país. A sindicalista Bensinger-Stolze diz que isso abriu possibilidades de economia para os políticos, que têm formado menos professores do que o necessário, sempre na expectativa de atrair formandos de outras regiões.
Na falta de opção melhor, as escolas estão empregando cada vez mais gente de fora da área, que não cursou pedagogia ou uma licenciatura. Ao mesmo tempo, o número de estudantes de licenciatura diminui – por razões demográficas e porque a profissão parece cada vez menos atraente.
Esse déficit de professores pode ser agravado pelas propostas da Conferência dos Secretários da Educação, que quer combater a falta de profissionais aumentando a carga horária de trabalho, adiando a aposentadoria e eliminando o trabalho em meio período.
Atualmente, cerca de 40% dos professores reduziram sua carga horária e de ensino. É o caso de Rebecca, que por semana tem 23,5 horas-aulas em vez das usuais 25. "O ensino, a preparação e o acompanhamento das aulas, a correção de trabalhos e provas – somando isso, eu faço mais de 40 horas semanais", afirma. Há ainda as tarefas administrativas. "Quando estou preparando uma excursão, por exemplo, às vezes perco uma hora comprando passagens."
A imigração é um desafio
No geral, os relatos são de piora significativa nas condições de trabalho nos últimos anos, com turmas maiores e um ensino mais complexo. "Temos mais alunos com origens migratórias [pessoas que adquiriram a cidadania alemã depois de nascer ou que são filhas de pai ou mãe nesta situação], que precisam de mais apoio porque não têm tanto suporte em casa", diz Rebecca.
Segundo ela, administrar conflitos com jovens também requer muita energia. "Não me abalo quando alunos de origem muçulmana dizem que não vão me ouvir", explica. "Mas isso também vem dos pais! E colegas jovens, que acabaram de começar como professores, muitas vezes estão no limite."
De acordo com o sindicato, o número de professores que questionam sua escolha e abandonam a carreira está aumentando, e isso tem se manifestado também na busca por aconselhamento.
Como resolver o problema?
No que parece ser uma resposta às sugestões da Conferência dos Secretários da Educação, o sindicato apresentou um plano para tornar a carreira de professor mais atraente. Os pontos incluem redução da carga horária, classes menores, mais horas de descanso, melhor proteção da saúde e sistemas de alívio para os professores – equipes onde os profissionais podem trabalhar juntos com educadores, assistentes sociais e psicólogos, além de intérpretes e professores de línguas de origem, no caso de imigrantes.
"Há muito tempo pedimos uma melhoria e aceleração do reconhecimento de diplomas de professores adquiridos no exterior", diz Bensinger-Stolze ao ser indagada sobre os refugiados ucranianos, que até agora mal tiveram oportunidades em escolas alemãs. "Se os professores são formados em apenas uma disciplina – o que é comum no exterior –, isso não deve ser um critério de exclusão."
No geral, o sindicato não tem muita esperança de que a situação nas escolas possa ser mudada no curto prazo – os responsáveis na política simplesmente não levaram a situação a sério por muito tempo.
Autor: Sabine Kinkartz / DW.com
SÃO CARLOS/SP - A partir de um acordo de cooperação firmado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, e a reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Ana Beatriz de Oliveira, a TV Câmara São Carlos exibirá conteúdos jornalísticos e culturais produzidos pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.
"Momento UFSCar" é o nome da programação que reúne informações sobre Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação, produzidos pela Universidade a partir diferentes quadros como o "Notícias UFSCar", e a exibição de campanhas específicas como a série "Juntos pela UFSCar", que traz um balanço do trabalho realizado pela atual gestão da Universidade e "UFSCar de Todos os Povos", que apresenta a diversidade presente nos quatro campi da UFSCar, localizados em São Carlos, Sorocaba, Araras e Lagoa do Sino.
O material foi preparado pela Assessoria de Comunicação da Reitoria e da Rádio UFSCar, a partir de produções das áreas de comunicação da Universidade: Assessoria de Comunicação da Reitoria, Instituto da Cultura Científica (ICC), Núcleo de Apoio à Indissociabilidade entre Inovação, Pesquisa, Ensino e Extensão (NAIIPEE) e Coordenadoria de Comunicação Social (CCS).
Os programas com duração de uma hora irão ao ar de forma inédita aos sábados, às 20h, com reprise posterior na grade de programação da TV Câmara, sintonizada no canal 49.3 UHF, TV aberta/digital, e nos canais a cabo – 20 NET e 31 Desktop/C.Lig.
“É muito importante que a emissora de TV do Legislativo possa apresentar uma programação de qualidade, com o apoio da excelência do conteúdo audiovisual produzido pelas instituições de ensino e pesquisa sediadas em nossa cidade”, afirmou Marquinho Amaral. “Na Capital da Tecnologia e do Conhecimento é um privilégio podermos veicular pela TV Câmara programas que levam conhecimento para nossa comunidade sobre as ações desenvolvidas pela universidade”.
"Essa parceria entre a UFSCar e a TV Câmara nos permite ampliar nossa forma de comunicação com a sociedade e mostrar parte do importante trabalho que a Universidade desenvolve na formação das pessoas e sua contribuição para o desenvolvimento social, econômico, político, científico e cultural do País", disse a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.
A atual grade de programação da TV Câmara São Carlos inclui também programas do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). No ar desde fevereiro de 2022, após celebração de convênio com a Câmara dos Deputados, a TV Câmara tem o objetivo de estreitar a relação do Legislativo com a população.
ARARAQUARA/SP - Os militantes da causa palestina presos na madrugada de quinta-feira (7), em Araraquara, foram liberados após audiência de custódia. Tiago Pires, que foi candidato a prefeitura de Araraquara em 2020 pelo Partido da Causa Operário (PCO), e Willian Rodrigo Stin foram detidos pela Guarda Civil Municipal (GCM) enquanto colavam cartazes em equipamentos semafóricos, no centro da cidade.
Os cartazes continham frases contra a ocupação de Gaza com os dizeres “NÃO À OCUPAÇÃO DE GAZA – ABAIXO O GENOCÍDIO ISRAELENSE CONTRA OS PALESTINOS. A ação foi flagrada pelo Sistema de Monitoramento da GCM. Os autores foram abordados por guardas na Avenida Feijó e com eles foram apreendidos seis cartazes, um galão com cola e uma vassoura sem cabo utilizada para colar.
Eles foram encaminhados à delegacia, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante pelo delito de Dano qualificado por tratar-se de patrimônio público. Foi arbitrada a fiança no valor de R$5.000,00 a cada preso, que não foi paga. Durante a audiência, a Justiça foi contrária à manutenção da prisão, mesmo sem o pagamento dos valores arbitrados.
“Eu me senti um preso político. Fui preso pelo teor que havia nos cartazes. É uma fiança muito desproporcional pro tipo de crime, se é que a gente pode chamar de crime, já que eu não quebrei nada, só colei um cartaz. Isso não é destruir patrimônio”, declarou Pires, em conversa com o Portal Morada. Pires citou ainda que o delegado responsável pelo caso foi vereador pelo PSDB no município de Araraquara.
Mobilização
A prisão dos militantes provocou diversas manifestações em Araraquara. A vereadora Fabi Virgílio (PT) usou as redes sociais para se declarar indignada “com a atuação da Guarda Municipal e da autoridade policial que estava de plantão” em relação ao caso. Segundo a vereadora, a fiança arbitrada era impagável. “Quando a gente vê uma ação dessa, a gente sabe qual é o lado, o posicionamento e a naturalização da barbárie contra o povo”, declarou.
O vereador Guilherme Bianco (PCdoB) pediu a liberdade “imediata de Tiago e Willian” e afirmou que “lutar não é crime”. Imagine você que alguém cole nos postes um cartaz de divulgação de uma festa. Seria justa essa prisão? Óbvio que não”, disse. O vereador disse também suspeitar que as prisões tiveram intenção política.
Por Luis Antônio / PORTAL MORADA
EUA - A Casa Branca reiterou nesta quinta-feira o "apoio inabalável" dos Estados Unidos à soberania da Guiana em meio às crescentes tensões fronteiriças entre a Guiana e a Venezuela.
A disputa de longa data sobre a região rica em petróleo de Essequibo, em análise pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), ganhou força no fim de semana, quando eleitores na Venezuela rejeitaram a jurisdição da CIJ e apoiaram a criação de um novo Estado venezuelano.
A Guiana questionou a legitimidade da votação, colocou suas Forças Armadas em alerta máximo e disse que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, está desrespeitando as ordens da CIJ de não tomar quaisquer medidas para mudar o status quo em Essequibo.
"Continuamos mantendo absolutamente nosso apoio inabalável à soberania da Guiana", disse a jornalistas o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, acrescentando que Washington apoia uma resolução pacífica para a disputa fronteiriça entre a Venezuela e a Guiana.
O Departamento de Estado dos EUA disse no início desta semana acreditar que a disputa fronteiriça Venezuela-Guiana não pode ser resolvida por meio de referendo.
Os Estados Unidos também afirmaram que iriam conduzir operações de voo dentro da Guiana seguindo engajamento de rotina. O Comando Sul dos EUA, que fornece cooperação de segurança na América Latina, estava programado para conduzir operações de voo com os militares guianenses dentro da Guiana nesta quinta-feira, disse a embaixada dos EUA em Georgetown.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, conversou com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, na noite de quarta-feira, disse o Departamento de Estado anteriormente.
Analistas e fontes em Caracas afirmam que em vez de representar uma probabilidade real de ação militar, o referendo foi uma iniciativa de Maduro para mostrar força e avaliar o apoio a seu governo antes das eleições de 2024.
Reportagem de Steve Holland / REUTERS
SÃO PAULO/SP - Na reta final de seu primeiro ano de mandato, o presidente Lula (PT) manteve sua avaliação estável. O petista fecha 2023 com 38% de aprovação dos brasileiros, enquanto 30% consideram seu trabalho regular, e o mesmo número, ruim ou péssimo.
Os dados são da quarta rodada de pesquisa do Datafolha sobre a popularidade do presidente, que ouviu 2.004 eleitores em 135 cidades do Brasil na terça (5). A margem de erro média é dois pontos para mais ou para menos.
Os números se mostraram praticamente imutáveis ao longo das quatro aferições ao longo do mandato. A única variação expressiva ocorreu entre junho e setembro, quando a reprovação subiu de 27% para 31%, ainda assim nada que caracterizasse um tombo.
O perfil da aprovação presidencial é bem homogêneo, com as nuances seguindo as linhas básicas da campanha eleitoral: é mais bem avaliado entre nordestinos (48%, num grupo que representa 26% da amostra) e quem tem menos escolaridade (50% nesses 28% dos ouvidos).
Na mesma linha, sua reprovação sobe a 39% entre os 22% com curso superior e os 15% que moram no Sul. O maior índice é visto nos 4% mais ricos: 47% dessas pessoas que ganham mais de 10 salários mínimos mensais veem Lula como ruim ou péssimo.
Apesar de algumas iniciativas de aproximação, o petista não teve sucesso em ganhar o coração evangélico, grupo de 28% do eleitorado muito influente politicamente, geralmente associado ao bolsonarismo. Nele, sua reprovação é de 38%, ante 28% registrados entre católicos (52% da população ouvida).
Um grupo que se destaca é o dos mais jovens, que forma 15% do eleitorado, no qual Lula atinge a maior taxa de avaliação regular (40%) --um sinal de que a política tradicional adotada pelo petista pode ter apaziguado os ânimos após os turbulentos anos de Jair Bolsonaro (PL, 2019-2022) e a apoplexia golpista do 8 de janeiro, mas talvez não tenha grande apelo no eleitorado futuro.
O entorno presidencial pode comemorar tal estabilidade em meio a um ano arrastado na política, com decisões longamente proteladas, como a escolha dos novos titulares do STF (Supremo Tribunal Federal) e da PGR (Procuradoria-Geral da República), e constantes atritos com o centrão de sua base parlamentar.
A gestão Lula também foi marcada até aqui pela falta de novas marcas, tendo reciclado com maior ou menor grau de repaginação diversos programas de seus mandatos anteriores, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o Bolsa Família.
Esse marasmo se reflete na avaliação crescente e majoritária de que Lula fez menos do que o esperado neste primeiro ano.
O Datafolha aferiu em março 51% dos eleitores dizendo isso; são 57% agora. Já aqueles que acham que ele superou expectativas oscilaram de 18% para 16%, assim como os que dizem que ele fez o esperado (25% para 24%).
No cenário internacional, aposta de destaque do presidente após o ostracismo proposital da gestão Bolsonaro, o desempenho de Lula acabou sendo marcado por contradições e vaivéns, como na questão da Guerra da Ucrânia, na relação com os Estados Unidos e Europa ou na agenda ambiental ambígua.
Assim, o bom resultado relativo pode ser debitado da economia, que deverá ter um crescimento acima do esperado, de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) e, mais importante, registra inflação estável e as menores taxas de desemprego desde 2014. Isso, em política, é popularidade na veia.
O país fechou os três primeiros trimestres do ano com 7,6% de desemprego, e com 100,2 milhões de pessoas com alguma atividade remunerada.
Lula voltou ao governo para um inédito terceiro mandato após ter liderado o Brasil de 2003 a 2010. Tal condição, como os números mostram, lhe tirou o frescor de novidade política e o levou a não repetir o desempenho de seu primeiro mandato: no fim de 2003, ele tinha 42% de ótimo/bom, 41% de regular e 15%, de ruim/péssimo.
Números semelhantes tinha Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ao fechar 1995, enquanto Dilma Rousseff (PT) marcava 59% de aprovação, 33% de regular e 6%, de reprovação em 2011. Em relação a eleitos pela primeira vez à mesma altura do mandato, Lula supera bem Fernando Collor (PRN), que em 1991 tinha só 23% de ótimo/bom, 40% de regular e 34% de ruim/péssimo.
Já na comparação direta com Bolsonaro, que segue sendo seu maior opositor político até pela conveniência que a polarização traz ao petista, Lula se sai melhor. No fim de seu primeiro ano, quando não havia começado o período mais agudo da gestão, o então presidente tinha 30% de aprovação, 32% de avaliação regular e 36% de ruim/péssimo.
Os dados são fotografias, por óbvio. FHC e Dilma foram reeleitos, mas a sucessora de Lula acabou sofrendo impeachment em 2016, assim como Collor renunciou em 1992 para evitar o mesmo destino. E o criticado Bolsonaro quase venceu Lula no ano passado, perdendo o segundo turno por apenas 1,8 ponto percentual.
por IGOR GIELOW / FOLHA de S.PAULO
SÃO CARLOS/SP - Na tarde de quarta-feira, 06, Dom Luiz Carlos Dias, Bispo da Diocese de São Carlos, recebeu a visita do Secretário de Governo do Município de São Carlos, Neto Donatto, acompanhado dos senhores: Mateus Aquino, Secretário de Relações Legislativas e Institucionais e Rodolfo Hernane Ometto, Secretário Municipal de Cidadania e Assistência Social. Além do Governo Municipal, estiveram presentes, representantes do Poder Legislativo; acompanhou os representantes do Poder Legislativo e Executivo o Ecônomo da Diocese de São Carlos, Padre Nelson Ramos.
O encontro discutiu a revitalização da cúpula da Catedral de São Carlos, no marco zero da cidade a cúpula conta com 70 metros de altura e 30 de diâmetro, tornando-se uma das identidades visuais do Município São-carlense. No dia 05 de novembro de 2006, 270 pontos de luz foram instalados ao redor da Catedral e Cúpula possibilitando que o projeto obtivesse o 3º lugar no City People Light Award 2007. Com o passar do tempo, peças e fios foram roubados, deixando tão importante monumento para a cidade quase às escuras.
Com o empenho da Igreja em parceria com o Setor Público, avaliou-se a importância desta revitalização, desde então, reuniões e parcerias tem sido firmadas para que a cúpula volte a brilhar e reluzir como símbolo de fé, esperança e história para São Carlos. Foi por reconhecer a importância deste processo que o Sr. Daniel De Riggi doou todo o projeto arquitetônico desta restauração.
A Igreja Católica, primeira interessada em zelar pelos bens culturais da Igreja, através de uma Associação capta recurso junto aos fiéis para o correto cuidado e manutenção das obras realizadas, este cuidado, ganhou forças com o Poder Executivo do Município, uma vez que a Catedral de São Carlos, mais do que ser um templo religioso, é também, um marco cultural e monumental da cidade.
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