WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira que está disposto a se reunir com o presidente da Câmara, Mike Johnson, para discutir um projeto de lei de financiamento à guerra da Ucrânia contra a Rússia, e disse que os republicanos estão cometendo um erro ao se oporem a ele.
Em uma votação mais cedo neste mês, o Senado aprovou um pacote de assistência de 95 bilhões de dólares que inclui financiamento para a Ucrânia, mas Johnson até agora se recusou a colocá-lo em votação na Câmara, que os republicanos controlam por uma margem pequena de 219 a 212. Ele exige uma reunião com Biden.
"Claro, ficaria feliz de me reunir com ele, se ele tiver alguma coisa a dizer", afirmou Biden a jornalistas ao retornar à Casa Branca após um fim de semana em Delaware.
Biden afirmou que os republicanos estão cometendo um grande erro ao se oporem ao auxílio para a Ucrânia usar em sua guerra contra a invasão da Rússia.
O Congresso deve voltar apenas em 28 de fevereiro, quando terá um prazo urgente para evitar a paralisação parcial do governo que começará em 1º de março caso não haja ação dos parlamentares. Alguns deles discutem projetos de lei alternativos ou caminhos para contornar as objeções de Johnson, mas todas essas opções têm suas próprias incertezas.
Biden, um forte crítico do seu provável adversário eleitoral Donald Trump e de outros republicanos por ameaçarem não defender aliados da Otan se eles não pagarem o suficiente para a defesa comum, disse que republicanos estão cometendo um grande erro ao "se afastarem da ameaça da Rússia" e "se afastarem da Otan".
Reportagem de Steve Holland e Jasper Ward / REUTERS
Os kits estão sendo entregues no início do ano letivo para todas as séries
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação, iniciou na manhã desta segunda-feira (19/02), a entrega dos uniformes escolares da rede municipal de ensino.
O CEMEI Octávio de Moura foi escolhido para receber logo pela manhã do secretário de Educação, Roselei Françoso e do secretário de Governo, Netto Donato, os kits contendo um agasalho, uma calça, uma camiseta regata, duas camisetas de manga curta, uma camiseta de manga longa e duas bermudas.
Ao todo serão entregues 155 mil peças de uniformes para 17 mil alunos da rede, matriculados em uma das 62 unidades escolares, incluindo a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A distribuição deve acontecer durante toda a semana nas escolas municipais.
Roselei Françoso, secretário de Educação, fala da quebra de um ciclo na entrega dos uniformes. “Por determinação do prefeito Airton Garcia e do secretário Netto Donato, a entrega de mais de 17 mil kits de uniformes escolares para todos os alunos da rede municipal de ensino está sendo realizada em fevereiro. Um importante investimento do município, para garantir a uniformização das nossas crianças pensando na segurança, na isonomia e na igualdade das nossas crianças”.
Netto Donato, secretário de Governo, também falou do compromisso de entregar os uniformes logo no início do ano letivo. “Foi um compromisso do prefeito Airton Garcia junto à comunidade escolar entregar os uniformes no início do ano. Com planejamento e toda a organização da Secretaria de Educação, nós conseguimos fazer essa entrega hoje. Eu tenho certeza que a educação que queremos para São Carlos, passa por essa programação e organização da Prefeitura Municipal”, finalizou Netto.
Alessandra de Lucca mãe do aluno Saulo ficou feliz em receber os uniformes. “Para nós pais e para as crianças é importante. No caso do meu filho, que está começando agora na escola, a identificação é essencial”.
O ato contará com participação da deputada Thainara e do secretário geral do PT, Henrique Fontana
SÃO CARLOS/SP - A Frente Democrática pela Reconstrução de São Carlos será lançada nesta segunda-feira (19). O ato marca união de seis partidos políticos, oficializa a Federação Brasil da Esperança em São Carlos, formada por PT, PV e PC do B, e instala o Conselho Político, que também será composto pelo PSB, PSD e Cidadania.
A deputada estadual Thainara Faria (PT) e o secretário geral do PT, ex-deputado federal pelo Rio Grande do Sul, o médico Henrique Fontana, estarão presentes. Além de Newton Lima, duas vezes prefeito, deputado federal e reitor da UFSCar, e do ex-prefeito e ex-reitor Oswaldo Barba, participam do ato os presidentes e representantes dos cinco partidos, pré-candidatos e pré-candidatas a vereador, militantes e simpatizantes.
“Nosso projeto de discutir São Carlos para apresentar uma candidatura nas eleições de outubro ganhou forte apoio dentro do PT, entre os partidos da Federação Brasil da Esperança e agora começamos a ampliar o leque de apoiadores”, observou Erick Silva, presidente do PT São Carlos. Segundo ele, as conversas com outros partidos estão bem adiantadas. “Nossa expectativa é anunciar novos apoios em breve”, frisou.
“O nome Frente Democrática não é por acaso, trabalhamos para ter ao nosso lado todos os partidos que formam a base do governo do presidente Lula porque esse é o caminho para colocarmos São Carlos de volta no ritmo do crescimento econômico com justiça social”, detalhou o ex-prefeito Newton Lima e coordenador do Participa São Carlos.
De acordo com Newton Lima, a avaliação dos integrantes da Frente Democrática é que São Carlos ficou abandonada nos últimos 11 anos porque as gestões deixaram de fazer políticas públicas, abriram mão da participação popular e não foram capazes de fazer bons projetos para buscar recursos externos.
Para o coordenador da Frente Democrática pela Reconstrução de São Carlos, Carlos Martins, o ato de lançamento abre uma etapa importante no calendário eleitoral. “A partir de 7 de março a janela partidária estará aberta até 5 de abril e, ao lado da construção de um plano de governo que está a todo vapor pelo Participa São Carlos, queremos atrair todas as pessoas que desejam uma cidade melhor”, frisou.
Lançado em agosto de 2023, o Participa São Carlos (www.participasaocarlos.com.br
Convite – O ato de lançamento será às 19 horas do dia 19.02 (segunda) na Maison Flamboyant, espaço de eventos localizado na avenida Caroline Garcia Batista, Santa Felícia (rotatória do avião). Todas as pessoas interessadas estão convidadas e podem confirmar presença pelo whatsapp 16 99771 3413.
SÃO PAULO/SP - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou no final de semana que pretende comparecer ao ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, no dia 25. "(Bolsonaro) Deve me apoiar, portanto, evidentemente, eu preciso ser solidário e parceiro", disse o prefeito, acrescentando ter "gratidão" ao ex-presidente. O emedebista busca a reeleição no pleito de outubro, com apoio do ex-chefe do Executivo federal.
A expectativa é a de que Nunes participe da manifestação junto o governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos). "Se ele (Tarcísio) me der uma carona", brincou o emedebista. Tarcísio confirmou presença na manifestação em desagravo ao seu padrinho político. "Essa será uma manifestação pacífica de apoio ao presidente, e eu vou estar ao lado do presidente Bolsonaro, como sempre estive", declarou o governador de São Paulo. Outro governador que estará presente será Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás.
Bolsonaro convocou a manifestação depois de ter sido um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, na última semana, quando teve de entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria as eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Faixas
Nunes afirmou que uma manifestação é algo de "mais importante que tem no sistema democrático", e que viu com bons olhos o gesto de Bolsonaro de pedir que apoiadores não levem faixas contra "quem quer que seja". "Eu fiquei muito feliz com a forma com que ele colocou de dizer 'Não levem faixas e cartazes ofendendo ninguém'", disse o prefeito durante entrevista coletiva na manhã de ontem.
O pastor evangélico Silas Malafaia é um dos idealizadores do ato e alugou um trio elétrico onde o ex-presidente fará um discurso. Outros envolvidos na organização da manifestação são o ex-ministro da Secretaria da Comunicação Social da Presidência (Secom) Fabio Wajngarten e o deputado federal Zucco (PL-RS).
Ao Estadão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro da Casa Civil na gestão de Bolsonaro, disse que vai comparecer ao evento. Quem também confirmou presença foi o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que, na gestão passada, chefiou o Ministério do Meio Ambiente.
Outros dois ex-ministros que agora são senadores disseram que vão à Paulista no dia 25: Jorge Seif (PL-SC) e Marcos Pontes (PL-SP). Seif chefiava a Secretaria de Pesca e Aquicultura, enquanto o astronauta Marcos Pontes comandou a Ciência e Tecnologia.
Alvo de uma operação da PF no mês passado, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da Oposição na Câmara, é um dos principais aliados do ex-presidente que estarão no evento. Jordy teve endereços vasculhados na Operação Lesa Pátria, que investiga os responsáveis por planejar, incitar e executar o 8 de Janeiro. O parlamentar entrou na mira da PF após serem encontradas mensagens trocadas com um suspeito de organizar bloqueios de estradas no interior do Rio após as eleições de 2022. Ele negou as acusações.
Faltas
Governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) não vai comparecer por estar fora do País. Gladson Cameli (PP), governador do Acre, disse que estará participando de evento no Oriente Médio e não poderá ir à Paulista. Por causa de compromissos no Estado, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), será outra ausência.
Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan que se tornou figura constante em manifestações bolsonaristas, não deve participar do ato na capital paulista. Ele disse que, está "100% focado" em suas atividades empresariais "e assim continuará, sem participar de agendas políticas".
Outros aliados do ex-presidente também justificaram a ausência no ato do dia 25. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) afirmou que terá agendas oficiais no dia da manifestação. O ex-ministro Onyx Lorenzoni declarou que está fazendo uma pós-graduação em Portugal e, por isso, não terá como comparecer à manifestação.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
ISRAEL - O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou no domingo (18) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "cruzou a linha vermelha" ao comparar as ações do país na Faixa de Gaza ao extermínio conduzido por Adolf Hitler, no qual 6 milhões de judeus foram mortos de forma sistemática durante o Holocausto.
"As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Isso banaliza o Holocausto e prejudica o povo judeu e o direito de Israel de se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar a linha vermelha", escreveu o premiê na plataforma X.
Na mesma publicação, Netanyahu disse que decidiu, junto ao ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, convocar o embaixador brasileiro em Israel para uma "dura conversa de repreensão".
Mais tarde, em discurso na Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, o primeiro-ministro israelense voltou a citar o comentário do líder brasileiro. "O presidente Lula desonrou a memória de 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas e demonizou o Estado judeu como o antissemita mais virulento. Ele deveria ter vergonha de si mesmo", afirmou.
Lula disse neste domingo, em entrevista na Etiópia, que as ações militares de Israel na Faixa de Gaza configuram um genocídio. "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse.
Além do primeiro-ministro, o ministro da Defesa israelense foi outro a criticar o governo brasileiro. "Acusar Israel de cometer um Holocausto é ultrajante e abominável. O Brasil esteve ao lado de Israel por anos. O presidente Lula apoia uma organização terrorista genocida, o Hamas, e ao fazer isso envergonha seu povo e viola os valores do mundo livre", disse Yoav Gallant também por meio da plataforma X.
Sem mencionar o nome de Lula, o presidente de Israel, Isaac Herzog, publicou mensagem na mesma rede social condenando a "distorção imoral da história" e dizendo que as forças de segurança de Tel Aviv encontraram na Faixa de Gaza um livro que elogiava a ideologia de Hitler e o Holocausto.
No Brasil, a Conib (Confederação Israelita do Brasil) disse que o governo Lula "abandona a tradição de equilíbrio e a busca de diálogo da política externa brasileira".
A Federação Israelita do Estado de São Paulo também lamentou a fala do presidente. "Comparar a legítima defesa do Estado de Israel contra um grupo terrorista que não mede esforços para assassinar israelenses e judeus com a indústria da morte de Hitler é de uma maldade sem fim", diz nota divulgada neste domingo.
LULA NA CÚPULA DA UNIÃO AFRICANA
Na Etiópia, Lula discursou na sessão de abertura da cúpula da União Africana, teve eventos oficiais com o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, e uma série de reuniões bilaterais com líderes do continente.
A situação na Faixa de Gaza foi o principal tema da viagem de cinco dias de Lula, primeiro ao Egito e depois a Adis Abeba. No entanto, o próprio presidente minimizou o seu poder de influenciar a situação para que as partes estabeleçam um cessar-fogo.
O presidente antes esteve no Cairo, onde se encontrou com o ditador egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, e também discursou na Liga Árabe, além de realizar turismo nas pirâmides ao lado da primeira-dama Janja.
Na quinta (15), ao lado do ditador Abdel Fattah al-Sisi, o presidente brasileiro já havia criticado Israel pela resposta desproporcional após ser atacado pelo grupo terrorista Hamas.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, decretou luto oficial de três dias no Legislativo são-carlense, pelo falecimento neste sábado (17) do ex-prefeito e ex-vereador José Bento Carlos Amaral, aos 92 anos.
Amaral chefiou o Executivo no período de 1º. de janeiro de 1969 a 23 de abril de 1970, quando foi afastado do cargo por ato discricionário do regime militar na vigência do AI-5. Havia sido eleito em 1968 como sucessor do prefeito Antônio Massei, seu grande amigo e de quem era considerado o “braço direito” nas gestões de 1952 a 1955 e de 1964 a 1968. Por três legislaturas exerceu mandatos de vereador na Câmara Municipal, de 1 de janeiro de 1960 a 31 de dezembro de 1963, de 1 de janeiro de 1964 a 31 de janeiro de 1969 e de 1 de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996.
Marquinho Amaral, expressou profunda tristeza pelo falecimento de seu tio. “Ele era o único remanescente de uma geração de ouro que reunia Antonio Massei, Mário Maffei, Francisco Xavier Amaral Filho, Antonio Cabeça Filho, Vicente Botta, Ernesto Pereira Lopes, Antônio Adolpho Lobbe, Luís Augusto de Oliveira e Alderico Vieira Perdigão e tantos outros homens públicos dedicados e que amavam São Carlos”.
“Mais do que um familiar querido, tio Zé Carlos, como era carinhosamente conhecido, dedicou sua vida ao desenvolvimento da cidade, tanto no âmbito do poder executivo quanto no legislativo. Deixa um legado de dedicação, uma perda irreparável à partida do nosso tio que abre um vazio imenso em nossos corações” declarou Marquinho. “Sua memória será eternamente preservada por aqueles que tiveram a honra de conhecê-lo e conviver com ele”.
O presidente da Câmara salientou que Zé Carlos deixa um legado de honradez e de resiliência, de alguém que nunca se curvou nem se abateu diante das dificuldades e decepções que lhe foram impostas na vida pública. Teve coragem, sempre foi leal aos amigos e ao povo de São Carlos”.
José Bento Carlos Amaral nasceu em São Carlos no dia 21 de março de 1931, filho de Francisco Xavier Amaral e Maria da Penha Carvalho Amaral. Era viúvo de Maria de Lourdes Grande Amaral e pai de dois filhos, José Bento Carlos Amaral Júnior e Léa Patrícia Amaral e avô de três netos. Pertenceu a uma família de grande atuação política na cidade: seu irmão Francisco Xavier Amaral Filho, foi diretor da Câmara por 44 anos, prefeito, vereador e presidente do Legislativo, cargo exercido, além de Marquinho pelo seu sobrinho Samuel Amaral, já falecido.
Amaral começou a trabalhar aos 11 anos no escritório de contabilidade de seu pai. Funcionário da Prefeitura durante décadas, o início na vida pública se deu ao lado de Antonio Massei e do ex-prefeito Alderico Vieira Perdigão.
Foi secretário geral da comissão de festejos do centenário de São Carlos em 1957 e, no mesmo ano, secretário dos Jogos Abertos do Interior, realizados na cidade. Foi diretor e presidente da Prohab São Carlos nas administrações dos prefeitos Vadinho de Guzzi e Dagnone de Melo, quando ganhou o apelido de “homem das casas”, responsável pela implantação dos conjuntos residenciais Arnon de Mello, Lourival Maricondi, Romeu Santini, Astolpho Luiz do Prado, São Carlos VIII, loteamento social Santa Angelina e casas em mutirão em Santa Eudóxia.
Como diretor da Prohab trabalhou na urbanização da ex-favela do Gonzaga (1990). Foi presidente do Grêmio Esportivo São-carlense por três anos, diretor administrativo da empresa Sinalume e agente regional do Citibank.
Na vida partidária, foi secretário e presidente dos diretórios municipais do PTN, PTB, PSP, Arena e PP. Presidiu a Associação de Amigos da Catedral, responsável pela reforma externa e iluminação da igreja em 2007.
Entre as obras realizadas durante os governos dos quais participou, estiveram a construção do novo mercado municipal, da estrada São Carlos a Ribeirão Preto, do viaduto Arnaldo Cerdeira (atual Viaduto Antonio Massei, ligando o centro à Vila Prado), do Pronto Socorro Municipal, do Teatro Municipal Dr.Alderico Vieira Perdigão, aberto em 1966 e inaugurado oficialmente em 1969 após obras realizadas por sua gestão na Prefeitura.
Em 1969, realizou a obra de captação de águas do ribeirão Feijão e instituiu a criação do SAAE. Também inaugurou o Parque Infantil Dona Carmelita Rocha Ramalho, na Vila Prado, a Avenida Salgado Filho, e trabalhou pela instalação da Universidade Federal de São Carlos.
José Bento Carlos Amaral como vereador, foi autor da lei que criou a bandeira do município, da lei que concedeu isenção de IPTU a aposentados e pensionistas e da lei que regulamentou o horário livre para o funcionamento do comércio. Também conquistou a pavimentação da Avenida Getúlio Vargas e a construção do CAIC da Cidade Aracy. Durante sua atuação como parlamentar e prefeito ofereceu apoio à APAE e à Santa Casa de Misericórdia.
Numa carta em que apresentou José Bento Carlos Amaral para concorrer às eleições de 1968, o prefeito Antonio Massei afirmou que o amigo e auxiliar “destacou-se pela sua lealdade, pela sua capacidade de ação e trabalho, pela sua honestidade e caráter exemplar, pela força de vontade, espírito de combatividade e amor que dedica às coisas públicas”.
“Zé Carlos é um moço de ampla visão e conhecedor profundo da administração municipal; honrado e digno, chefe de família, goza da simpatia e amizade de todos e é, inclusive, respeitado pelos seus adversários”, enfatizou Massei.
O falecimento de José Carlos Amaral neste sábado representa o encerramento de uma era prolífica da política de São Carlos.
SÃO CARLOS/SP - Faleceu nesta madrugada desta sábado, 17, o ex-prefeito José Bento Carlos do Amaral, aos 92 anos.
José Bento, foi Prefeito de São Carlos nos anos de 1969 e 1970. Zé Bento (como era conhecido), em 26 de junho de 1969, foi o criador do SAAE, e em junho do ano passado participou foi do aniversário de 54 anos da autarquia.
O velório será realizado na manhã de hoje, no Paço Municipal, à partir das 9h30 e o enterro às 16h no Cemitério Nossa Senhora do Carmo.
Aos familiares e amigos os nossos sentimentos.
SÃO CARLOS/SP - Um caminhão que transportava milho tombou na rodovia W.L, na altura do Tenda atacado, na tarde desta sexta-feira (16).
O acidente bloqueou as duas faixas da pista sentido interior-capital, causando um grande congestionamento na região. Os motoristas que seguiam para a capital foram desviados para a alça de acesso sentido Getúlio Vargas, onde ocorreu outro acidente envolvendo uma moto, um caminhão e um carro.
O motociclista sofreu ferimentos leves. A concessionária que administra a rodovia econoroeste, a polícia rodoviária e os agentes de trânsito estão trabalhando para liberar a pista e orientar os motoristas. Ainda não há previsão de quando o tráfego será normalizado. A recomendação é que os usuários da rodovia evitem o trecho afetado pelo acidente e busquem rotas alternativas.
Quem vai seguir para a capital deve ter muita cautela e paciência, pois o congestionamento já ultrapassa a entrada do Fagá.
CUBA - Cuba e Coreia do Sul restabeleceram as suas relações diplomáticas após mais de seis décadas de ruptura.
O retorno foi formalizado na quarta-feira (14) na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, onde os representantes dos países se encontraram enquanto se aguarda a abertura das respetivas embaixadas.
Os dois países comunicaram a notícia do restabelecimento das relações diplomáticas de forma relativamente discreta, em linha com o sigilo que tem marcado as suas negociações nos últimos anos.
O Ministério das Relações Exteriores de Seul emitiu um comunicado no qual afirma que espera que esta nova conexão marque um "ponto de virada crucial" nos seus esforços para expandir os seus horizontes diplomáticos e fortalecer a diplomacia com a América Latina e o Caribe.
O novo movimento é um passo histórico para ambos os países, que estabeleceram relações diplomáticas em 1949, mas as romperam dez anos depois, quando triunfou a Revolução Cubana e o seu líder Fidel Castro impôs um regime comunista no país latino-americano.
Desde então, Cuba tem sido um aliado próximo da Coreia do Norte, o outro que mantém um regime comunista no mundo, que até hoje não abraçou a economia de mercado e que está em estado técnico de guerra com a Coreia do Sul.
Este foi o principal impedimento para Havana e Seul restabelecerem as suas relações ao longo dos anos, mas o obstáculo agora foi superado.
O fator norte-coreano
As conversas para uma reconexão diplomática entre Cuba e a Coreia do Sul foram mantidas sob estrita confidencialidade ao longo dos anos.
“Nossos últimos governos tentaram várias vezes, sem sucesso, restabelecer relações com Cuba”, disse uma fonte diplomática sul-coreana anônima à BBC Mundo.
Esta fonte atribui o atraso à pressão diplomática da Coreia do Norte, um aliado próximo de Cuba desde a década de 1960, bem como à relutância dos principais líderes cubanos da velha guarda.
“Parece que houve algum tipo de compromisso que remonta à época de Fidel Castro e Kim Il-sung de não dar esse passo”, declarou um ex-funcionário de Havana.
O histórico líder cubano e o fundador da Coreia do Norte construíram uma relação política sólida entre os seus países que dura até hoje.
Um bom exemplo disso é a embaixada da Coreia do Norte em Havana, a maior do regime de Kim Jong-un nas Américas e o centro nevrálgico da sua atividade diplomática na região.
A presença de embaixadas de ambas as Coreias num único país não é uma exceção, uma vez que ocorre em muitos locais, incluindo China, Rússia, Espanha e Reino Unido.
No entanto, indicou o diplomata sul-coreano, “Cuba tem uma importância simbólica muito grande para a Coreia do Norte porque é a sua base de operações na América, e é por isso que sempre pressionou o governo cubano para se manter longe de Seul”.
A estreita amizade entre Havana e Pyongyang contrastava com a falta de relações econômicas e comerciais.
E não só isso: os laços econômicos e culturais entre Cuba e a Coreia do Sul – inimigo da Coreia do Norte e aliado dos Estados Unidos – intensificaram-se nos últimos anos.
A presença sul-coreana em Cuba
Apesar da falta de relações diplomáticas, Havana e Seul a troca comercial entre os países foi de 21 milhões de dólares em 2022, dos quais 14 milhões foram exportações do país asiático para Cuba, segundo dados da Associação Comercial da Coreia.
Isso é perceptível no cotidiano da ilha: os carros Hyundai e Kia são comuns em sua limitada frota de veículos, e os poucos estabelecimentos que vendem eletrodomésticos oferecem marcas sul-coreanas como Samsung e LG, embora a preços fora do alcance do cubano médio.
As empresas sul-coreanas também monopolizam boa parte dos estandes das feiras cubanas, como a Feira Internacional de Havana
Para compensar a falta de uma embaixada, a Coreia do Sul mantém uma sede da sua organização comercial estatalna capital cubana para o intercâmbio econômico entre os dois países e gere os assuntos diplomáticos a partir da sua sede diplomática na Cidade do México.
Vantagens mútuas
A Coreia do Sul não vê Cuba como uma potencial fonte de rendimento para o Estado ou para os seus conglomerados multinacionais, já que as vendas globais dessas empresas atingem valores de doze dígitos. O país tem outras razões para estreitar laços.
“É um país geograficamente estratégico, próximo dos Estados Unidos, e posicionar-nos lá é importante no longo prazo”, indicou a fonte diplomática sul-coreana.
Por outro lado, com a abertura de uma embaixada na capital cubana, a Coreia do Sul marca um ponto contra a Coreia do Norte num momento em que os dois países mantêm um confronto tenso.
O revés não é apenas simbólico, mas também a perda de influência política e diplomática do regime comunista de Kim Jong-un no seu país homólogo no continente americano, liderado pelo presidente Miguel Díaz-Canel.
Por outro lado, a Coreia do Sul mantém há anos a política de expansão da sua influência cultural até aos últimos cantos do mundo - e Cuba não é exceção.
Assim como em outros países latino-americanos, muitos jovens da ilha consomem conteúdos do país asiático, desde músicas até novelas, e o fã-clube local sul-coreano conta hoje com mais de 10 mil membros.
“Com uma embaixada será mais fácil promover a nossa cultura”, disse a fonte sul-coreana.
Finalmente, a Coreia do Sul já mantém relações diplomáticas com todos os países da ONU, exceto a Síria e a Coreia do Norte.
“Cuba era o último objetivo pendente para expandir a nossa diplomacia”, afirmou o diplomata do país.
Cuba, por sua vez, já mantém relações diplomáticas com todos os Estados membros das Nações Unidas, exceto Israel.
O governo cubano dá especial importância à diplomacia como forma de legitimar o seu sistema político e econômico diante de seu isolamento internacional. Também é uma forma de denunciar ao mundo o embargo financeiro e comercial que os Estados Unidos lhe impõem há seis décadas.
Mas os benefícios que espera da sua nova relação com a Coreia do Sul são mais econômicos.
A grave crise financeira que Cuba atravessa há décadas intensificou-se desde a pandemia, gerando uma grave escassez de alimentos, medicamentos e produtos básicos - e o maior êxodo de migrantes na sua história.
Isto levou o governo a procurar qualquer fonte de receitas que ajude a manter o país à tona.
O restabelecimento das relações “abre todo um leque de coisas que podem acontecer, como a abertura aqui em Havana de escritórios da Samsung, Hyundai ou de empresas sul-coreanas que hoje têm presença comercial e econômica em Cuba”, diz Carlos Alzugaray, cientista político e ex-diplomata cubano.
“Isso seria bom para a economia cubana e se, por exemplo, uma empresa sul-coreana estiver interessada em investir em Cuba, agora tem luz verde do governo sul-coreano”, indicou.
Destacou também que os laços com a Coreia do Sul permitiriam a Cuba solicitar doações ou empréstimos vantajosos ao seu novo parceiro diplomático.
“A Coreia do Sul é um dos países com um programa e recursos financeiros mais desenvolvidos para fornecer cooperação para o desenvolvimento, créditos de importação e assistência técnica”, explicou Alzugaray.
Enquanto isso, na Coreia do Norte...
Sangmi Han, jornalista do Serviço Coreano da BBC, diz que o estabelecimento de relações diplomáticas entre Havana e Seul “reafirma o isolamento diplomático da Coreia do Norte, cujo espaço na comunidade internacional está di minuindo."
Mas este não é o único golpe para Pyongyang, segundo Cho Han-beom, pesquisador do Instituto Coreano para a Unificação Nacional, um instituto de pesquisa sul-coreano.
“O fato de Cuba, país irmão da Coreia do Norte, ter estabelecido relações diplomáticas com a Coreia do Sul em extremo sigilo, sem o conhecimento de Pyongyang, será uma enorme ferida difícil de aceitar” para os norte-coreanos, diz o analista.
Espera-se que a embaixada sul-coreana em Havana seja estabelecida rápida e facilmente com base no escritório comercial já existente.
A sua inauguração seria uma boa notícia para as cerca de 1.100 pessoas de ascendência coreana que residem em Cuba, bem como para os turistas sul-coreanos que visitam o país e que antes da pandemia eram cerca de 14 mil anualmente.
No caso da embaixada cubana em Seul, os especialistas acreditam que seria mais complicado devido às limitações orçamentárias do país latino-americano, podendo demorar mais.
de Atahualpa Amerise - Da BBC News Mundo
BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), viajou em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) durante o feriadão de Carnaval.
Lira partiu de Brasília para Salvador na manhã de sexta-feira (9). Na capital baiana, o presidente da Câmara e o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil) acompanharam, entre outras atrações, a apresentação do cantor Bell Marques no "Bloco Vumbora".
No domingo (11), Lira viajou de Salvador ao Rio de Janeiro. Durante a noite do mesmo dia, o deputado desfilou pela escola de samba Beija-Flor de Nilópolis. A agremiação recebeu patrocínio de R$ 8 milhões da Prefeitura de Maceió para homenagear Rás Gonguila, personagem histórico do Carnaval da capital alagoana –governada por um aliado de Lira, o prefeito João Henrique Caldas (PL).
O site da FAB que registra voos de autoridades em aeronaves oficiais afirma que os deslocamentos foram solicitados por Lira por motivos de segurança. Os voos entre as capitais federal, da Bahia e do Rio tiveram oito passageiros cada –a lista não é divulgada pela Força Aérea.
Decreto da Presidência da República de 2020 estabelece que autoridades como ministros de Estado e os presidentes do Congresso e da Câmara podem solicitar transporte aéreo em aeronave do Comando da Aeronáutica.
A norma também afirma que as solicitações serão atendidas em ordem de prioridade que envolve emergências médicas, motivos de segurança e motivos de viagem a serviço.
O site da FAB aponta que apenas Lira usou as aeronaves do governo entre 10 e 13 de fevereiro. No dia 12, Lira viajou do Rio para Campinas (SP) às 6h15.
Procurada, a assessoria de Lira não se manifestou sobre as viagens durante o Carnaval e também não informou qual foi a agenda do presidente da Câmara na cidade paulista.
Lira deve retornar a Brasília no começo da próxima semana, quando a Câmara retomará as sessões parlamentares.
O presidente da Câmara também usou voo da FAB durante o Carnaval de 2023, quando viajou de Salvador a São Paulo em 19 de fevereiro do ano passado. Ele havia acompanhado as festas da cidade, incluindo shows como o de Bell Marques, ao lado de parlamentares.
No último domingo (11), no Rio, Lira desfilou no sambódromo e cumprimentou Anísio Abrão David, presidente de honra da Beija-Flor que já foi condenado pela Justiça por fazer parte da cúpula do jogo do bicho no estado.
Lira disse, ainda na Sapucaí, ser torcedor da escola. "É a minha escola do coração. Sou Beija-Flor desde criancinha. Sempre venho aqui, fico nos camarotes, mas é a primeira vez que desfilo. E ontem estava em cima do trio elétrico de Bell Marques, em Salvador."
Questionado pela reportagem, no domingo, sobre a relação entre políticos e contraventores, o deputado afirmou que a escola de samba é um "movimento democrático".
"Os governos realizam parcerias público-privadas, incentivam a cultura. Ninguém pode desconhecer que a escola de samba é um movimento democrático. Independentemente de como chegou até aqui, o Carnaval é fundamental da cultura brasileira", disse Lira.
Em maio de 2023, a Prefeitura de Maceió formalizou o "termo de fomento" de R$ 8 milhões com a Beija-Flor para o desfile de Carnaval do Rio.
Em nota, a prefeitura disse que não utilizou verba de emendas parlamentares. "O investimento da secretaria teve por objetivo incentivar e fomentar a cultura local, bem como o turismo na capital alagoana", disse o governo municipal.
O presidente da Câmara afirmou, em publicação feita nas redes sociais, que o desfile era um "momento histórico para a nossa capital e para o estado de Alagoas".
POR FOLHAPRESS
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