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RIGA - A Ucrânia pediu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na quarta-feira que prepare sanções econômicas contra a Rússia para deter uma possível invasão de dezenas de milhares de soldados russos concentrados na região de fronteira entre os dois países.

O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, disse que fará o pedido aos chanceleres da Otan reunidos pelo segundo dia na Letônia para debater como reagir ao fortalecimento militar russo e evitar o que pode ser a crise mais perigosa nas relações com a Rússia desde a Guerra Fria.

"Pediremos aos aliados que se unam à Ucrânia montando um pacote de dissuasão", disse Kuleba aos repórteres ao chegar para as conversas em Riga.

Isto deveria incluir o preparo de sanções econômicas contra a Rússia, caso Moscou "decida escolher a pior opção", disse Kuleba, acrescentando que a Otan também deveria fortalecer a cooperação militar e de defesa com o governo ucraniano.

A Ucrânia não é uma integrante da Otan, mas a aliança militar liderada pelos Estados Unidos se diz comprometida a preservar a soberania da ex-República soviética, que se inclina para o Ocidente desde 2014 e pretende se filiar tanto à Otan quanto à União Europeia.

Isto revolta a Rússia e levou o presidente Vladimir Putin a dizer na terça-feira que seu país está pronto com uma arma hipersônica recém-testada caso a Otan cruze suas "linhas vermelhas" e instale mísseis na Ucrânia.

MOSCOU - O presidente Vladimir Putin disse nesta quinta-feira que o Ocidente está encarando os alertas da Rússia para que não cruze suas "linhas vermelhas" com leviandade e que seu país precisa de garantias ocidentais de segurança sérias.

Em um discurso de política externa abrangente, ele também descreveu as relações com os Estados Unidos como "insatisfatórias", mas disse que a Rússia continua aberta ao diálogo com o governo norte-americano.

Em setembro, o Kremlin disse que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) cruzaria uma linha vermelha russa se ampliasse sua infraestrutura militar na Ucrânia, e desde então a Rússia acusa a Ucrânia e a Otan de comportamento desestabilizador, inclusive no Mar Negro.

No discurso televisionado, Putin se queixou que bombardeiros estratégicos ocidentais portando "armas muito perigosas" estão voando a 20 quilômetros das fronteiras russas.

"Expressamos nossas preocupações sobre isso constantemente, falamos sobre linhas vermelhas, mas entendemos que nossos parceiros --como poderei dizê-lo sutilmente-- têm uma atitude muito superficial com todos os nossos alertas e falas sobre linhas vermelhas", disse Putin.

A Otan, com a qual a Rússia cortou os laços no mês passado, destruiu todos os mecanismos para o diálogo, disse Putin.

Ele disse a autoridades do Ministério das Relações Exteriores que a Rússia precisa buscar garantias de longo prazo sobre sua segurança da parte do Ocidente, mas disse que isto seria difícil e não detalhou que forma tais garantias deveriam ter.

Mas, apesar de uma lista crescente de disputas, o Kremlin tem mantido contatos de alto nível com Washington e falou várias vezes sobre uma possível cúpula entre Putin e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para dar seguimento à reunião inicial em Genebra em junho, que Putin disse ter aberto espaço para uma melhoria nos laços.

O porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse, segundo a agência de notícias RIA, que os dois presidentes poderiam realizar uma reunião online antes do final do ano.

 

 

Por Vladimir Soldatkin e Tom Balmforth e Darya Korsunskaya / REUTERS

RÚSSIA - O presidente russo, Vladimir Putin, e o chinês, Xi Jinping, querem fortalecer sua cooperação contra as ameaças do terrorismo e do tráfico de drogas no Afeganistão - anunciou o Kremlin na quarta-feira (25).

Os líderes "discutiram o problema afegão" durante uma conversa por telefone e "estão prontos para redobrar seus esforços na luta contra as ameaças do terrorismo e do tráfico de drogas procedentes do Afeganistão", informou a presidência russa.

"É importante restabelecer a paz no país e impedir que a instabilidade se estenda para as regiões vizinhas", acrescentou Moscou.

Ambos os presidentes querem "envolver ao máximo" a Organização de Cooperação de Xangai, que reúne Rússia, China, Índia, Paquistão e países da Ásia Central, fronteiriços com o Afeganistão. Haverá uma cúpula dessa organização mês que vem, no Tadjiquistão.

Depois de adotar uma atitude bastante conciliadora em relação aos talibãs e de pedir um "diálogo nacional" no Afeganistão, a Rússia manifestou sua preocupação, assim como a China, com a segurança das antigas repúblicas soviéticas na Ásia Central.

Os temores de Moscou se concentram no fluxo de refugiados que poderia desestabilizar a região, na chegada de jihadistas entre esses migrantes e no ressurgimento do tráfico de ópio e heroína.

 

 

*Por: AFP

RÚSSIA - O presidente russo Vladimir Putin pediu, no domingo (22), para interromper a entrada de afegãos nas ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, alertando sobre a eventual chegada ao seu país de "combatentes disfarçados de refugiados".

"Nossos colegas ocidentais pedem com insistência para recebermos refugiados nos países da Ásia Central até que tenham um visto para os Estados Unidos e outros países", disse Putin em uma reunião com responsáveis de seu partido Rússia Unida.

"Mas quem pode estar entre esses refugiados, como podemos saber?", continuou o presidente, afirmando que poderiam ser "centenas, milhares ou até milhões" de pessoas.

As ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, algumas que fazem fronteira com o Afeganistão, são "nossos aliados próximos e nossos vizinhos com quem não temos restrições de vistos", lembrou.

Neste sentido, alertou sobre a chegada "de combatentes disfarçados de refugiados" ao território russo.

A Rússia "não quer esses elementos procedentes do Afeganistão ou de outros países onde estão presentes", insistiu Putin.

 

 

*Por: AFP

RÚSSIA - A Rússia se queixou à Uefa, a entidade reguladora do futebol europeu, depois que a Ucrânia apresentou a nova camisa de sua seleção com um mapa que inclui a Crimeia, disse o ministro russo dos Esportes na quarta-feira (9).

A Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014. Moscou considera a península parte da Rússia, mas esta é reconhecida internacionalmente como parte da Ucrânia.

Autoridades russas já classificaram a medida como uma provocação, enquanto autoridades ucranianas dizem que o uniforme contém símbolos que unem a população do país. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, publicou nesta quarta-feira (9) no Instagram uma selfie na qual aparece com a camisa.

"A União Russa de Futebol apelou à Uefa para receber explicações", disse o ministro russo dos Esportes, Oleg Matytsin, segundo citação da agência de notícias Tass. "Expressamos nossa preocupação com o uniforme da seleção ucraniana."

A frente da camisa amarela mostra as fronteiras do país em branco. Um slogan na parte superior das costas diz "Glória à Ucrânia!". Dentro da camisa há um slogan que declara "Glória aos heróis!"

As duas frases são usadas na Ucrânia como uma saudação militar oficial.

As relações entre Moscou e Kiev se deterioraram acentuadamente após a anexação da Crimeia e o início de uma rebelião separatista com apoio russo no leste da Ucrânia no mesmo ano.

A Ucrânia enfrenta a Holanda em sua primeira partida da Euro 2020 no dia 13 de junho em Amsterdã, e ainda encara Áustria e Macedônia do Norte no Grupo C.

A Rússia confronta a Bélgica em seu jogo de abertura em casa em São Petersburgo em 12 de junho e depois joga contra Dinamarca e Finlândia.

 

 

 

*Por Gabrielle Tétrault-Farber / REUTERS

RÚSSIA - Depois de mais de 20 anos de negociação, Mercosul e União Europeia (UE) fecharam acordo de livre comércio em junho de 2019, o que, em tese, deveria promover uma nova era de prosperidade para Argentina, Paraguai, Uruguai e em especial para o Brasil, a maior economia da América do Sul. Porém, ainda falta muito para que o tratado entre em vigor, já que ele precisa ser ratificado pelo legislativo de cada um dos integrantes de ambos os blocos econômicos, notadamente dentro da UE, onde há países que oferecem os mais variados tipos de resistência, geralmente defendendo interesses próprios. Enquanto isso, as negociações bilaterais entre Rússia e China nunca estiveram tão avançadas  − pelo menos foi o que declarou Wladimir Putin em teleconferência de agências internacionais de notícias ocorrida hoje em São Petersburgo.

Putin disse à agência de notícias estatal chinesa Xinhua que a relação entre ele e Xi Jinping nunca esteve tão boa e que a Rússia busca cooperação mais profunda e em mais áreas com a China. Recentemente, os dois países assinaram uma carta de intenções para colaboração aeroespacial, envolvendo, inclusive, uma base lunar até o final da década. Além disso, o projeto de quatro usinas nucleares de uso comum está em andamento.

O comércio entre os dois países tem se mantido acima de 100 bilhões de dólares nos últimos anos e sustentou o patamar mesmo diante dos efeitos colaterais da Covid-19. Putin, entretanto, declarou que novos tratados devem dobrar esse número até 2024. Além da produção de aeronaves, pesquisa espacial e de energia nuclear, os países estão ampliando acordos de proteção ambiental e comércio de bens de consumo em geral, buscando cada vez mais sinergia na Eurásia.

Para efeitos de comparação, em 2019, a UE exportou 51 bilhões de dólares para os quatro países do Mercosul, que exportaram para a UE quase 46 bilhões de dólares, totalizando 97 bilhões de dólares em importação e exportação de produtos e serviços, número bem próximo do atual comércio bilateral entre Rússia e China. Esse volume, no entanto, caiu em 2020 para 85 bilhões de dólares − ou seja, mais de 12% − devido à crise do coronavírus.

 

 

*Por: Sergio Figueiredo / VEJA.com

EUA - O Kremlin confirmou na terça-feira (25) que os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Joe Biden, dos Estados Unidos (EUA), farão uma reunião de cúpula em Genebra, na Suíça, no dia 16 de junho. O objetivo é tratar da conturbada situação entre Moscou e Washington.

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A Casa Branca também confirmou a cúpula.

Em comunicado, o Kremlin informou que os dois líderes discutirão laços bilaterais, problemas relacionados à estabilidade nuclear estratégica e outras questões, incluindo a cooperação na luta contra a covid-19 e conflitos regionais.

 

 

*Por Anton Kolodyazhnyy e Polina Devitt - Repórteres da Reuters

RÚSSIA - Em seu discurso de celebração dos 76 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, neste domingo (9), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ressaltou que apoia o direito internacional, mas "sempre vai defender firmemente os interesses nacionais russos e garantir a segurança do povo” do país. O presidente denunciou a volta de discursos "racistas, de superioridade nacional, antissemitismo e russofobia", como ele definiu.

O discurso aconteceu diante de uma plateia de oficiais, veteranos e 12 mil militares, reunidos na Praça Vermelha, em Moscou, e em meio a 190 blindados e sistemas de armamento, que desfilaram pelas ruas de Moscou na sequência. Sem especificar o alvo das críticas, ele afirmou que as idades nazistas “estão de volta”.

Este é o principal feriado do país, marcado por imponentes paradas militares na capital e nas principais cidades do país, em comemoração à vitória soviética sobre os nazistas, crucial para o fim do conflito, em 1945. As celebrações de 9 de maio representam um momento de comunhão patriótica em lembrança aos cerca de 20 milhões de soviéticos mortos durante a guerra.

 “Para a minha família e eu, é uma festa para celebrar uma vitória do povo russo. Nós temos orgulho, nos lembramos e honramos nossos familiares e corajosos soldados”, disse o contador Vladivostok Ioulia Goulevskikh, que foi assistir ao desfile ao lado da filha.

 

Celebração reforça poder de Putin

Segundo uma pesquisa do instituto público Vtsiom, 69% consideram a data a mais importante da Rússia. O dia passou a ser festejado anualmente na Praça Vermelha apelas depois da queda da ex-União Soviética.

Nestes mais de 20 anos no poder, Putin transformou a celebração num momento simbólico de reforço do próprio poder, exaltando o sacrifício dos soviéticos e acusando regularmente os adversários ocidentais de promoverem “revisionismo” histórico, ao exaltarem o papel dos americanos e minimizarem a atuação dos soviéticos na queda de Adolf Hitler.

“O povo soviético respeitou o seu juramento sagrado, defendeu a pátria e a liberdade dos países da Europa da peste marrom”, declarou o presidente neste domingo, evocando o apelido dado aos nazistas, em referência à cor do uniforme dos alemães na época.

 

Tensão em alta nos últimos anos

Nos últimos anos, a tensão entre Moscou e os ocidentais cresceu – a Rússia foi alvo de múltiplas sanções devido à anexação da Crimeia, na Ucrânia, em 2014, e o seu papel no conflito no país vizinho, que dura até hoje. O país também foi repreendido por acusações de ataques cibernéticos contra alvos ocidentais e repressão da oposição anti-Putin.

Este ano, o 9 de maio ocorre em meio a uma recrudescência da tensão na Ucrânia, com o envio de dezenas de milhares de militares russos para a fronteira e o temor de uma nova ofensiva. Além disso, o envenenamento e a prisão do principal opositor ao presidente, Alexeï Navalny, continuam a abalar os ânimos entre Moscou e a União Europeia.

 

 

Com informações da AFP

*Por: RFI

RÚSSIA - A Rússia produziu 17 mil doses de uma vacina contra a covid-19 para ser utilizada em animais, anunciou hoje (30) o regulador agrícola do país. A Carnivac-Cov foi registrada em março, depois de vários testes terem revelado que ela gera anticorpos contra o vírus em cães, gatos, raposas e visons.

De acordo com a agência Reuters, o primeiro lote vai ser fornecido em várias regiões do país, mas as autoridades russas dizem que vários países já demonstraram interesse em ter acesso ao imunizante.

Apesar de ainda terem que ser realizados mais estudos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já manifestou a preocupação com o risco de transmissão do vírus de humanos para os animais.

O regulador russo garante que a Carnivac-Cov é capaz de proteger espécies mais vulneráveis e até impedir mutações virais.

Ainda de acordo com as autoridades russas, estará já em andamento o processo para registrar o produto no exterior, especialmente na União Europeia.

 

 

*Por RTP

EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu um aviso à China e a Rússia, 2 de seus maiores adversários, durante o 1° discurso ao Congresso nesta 4ª feira (28.abr.2021). O democrata acusou a China de realizar práticas comerciais desleais e disse que as ações do presidente Vladimir Putin terão consequências.

“Deixei muito claro para o presidente Putin que, embora não busquemos uma escalada, suas ações têm consequências”, afirmou o democrata. A declaração vem na esteira da imposição de sanções econômicas dos Estados Unidos à Rússia depois que um relatório da inteligência dos EUA apontou a interferência russa nas eleições norte-americanas de 2020 e ataques cibernéticos atribuídos a Moscou. Putin respondeu à medida expulsando diplomatas norte-americanos.

“Eu respondi de forma direta e proporcional à interferência da Rússia em nossas eleições e ataques cibernéticos em nosso governo e empresas –e eles fizeram as duas coisas e eu respondi”, disse Biden

A relação entre os 2 líderes têm se estremecido. Em março, Joe Biden disse que o Kremlin é um “assassino”. Putin respondeu e falou que Biden “não quer melhorar as relações” com a Rússia. Neste mês, o presidente norte-americano telefonou para o russo e propôs uma reunião para discutir “todas as questões” envolvendo os países.

A China também foi alvo de alfinetadas. Joe Biden afirmou que o país tem práticas comerciais desleais. “Os Estados Unidos enfrentarão práticas comerciais injustas que prejudicam os trabalhadores e as indústrias americanas, como subsídios para empresas estatais e o roubo de tecnologias e propriedade intelectual americanas”.

O democrata Biden afirmou que disse ao presidente da China, Xi Jinping, que os EUA defenderão os direitos humanos e a democracia. “A América não vai desistir de nosso compromisso com os direitos humanos e as liberdades fundamentais. Nenhum presidente norte-americano responsável pode permanecer em silêncio quando os direitos humanos básicos são violados. Um presidente tem que representar a essência do nosso país”, disse.

“Eu também disse ao presidente Xi que manteremos uma forte presença militar no Indo-Pacífico, assim como fazemos com a Otan na Europa –não para iniciar o conflito mas para prevenir o conflito”, disse Biden.

Assista à íntegra do discurso ao Congresso:

 

 

*Por: Beatriz Roscoe / PODER360

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