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EUA - Os mercados asiáticos e os futuros de ações dos EUA despencaram nesta quinta-feira (24), quando o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar na Ucrânia.

O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 3,2%. O Kospi da Coréia caiu 2,7%. O Nikkei 225 do Japão perdeu 2,4% depois de voltar de um feriado. O Shanghai Composite da China caiu 0,9%.

Os futuros de ações dos EUA também caíram. Os futuros da Dow caíram até 780 pontos, ou 2,4%. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq caíram 2,3% e 2,8%, respectivamente.

As perdas amplas seguiram um declínio acentuado em Wall Street na quarta-feira. O Dow fechou mais de 464 pontos, ou 1,4%, registrando seu quinto dia consecutivo de perdas. O S&P 500 e o Nasdaq caíram 1,8% e 2,6%, respectivamente.

A Bolsa de Moscou anunciou que suspendeu as negociações em todos os seus mercados até novo aviso.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

UCRÂNIA - A Ucrânia relata pelo menos oito mortes e mais de uma dezena de feridos nas primeiras horas da invasão russa ao país, segundo o assessor do Ministério do Interior, Anton Gueraschenko.

"Uma mulher e uma criança ficaram feridas na região de Konopot, onde um carro se incendiou. Na cidade de Podolsk, na região de Odessa, há sete mortos, sete feridos e 19 desaparecidos como resultado do bombardeio. Na cidade de Mariupol, região de Donetsk, há um morto e dois feridos", relatou o responsável, na plataforma Telegram.

O presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, anunciou hoje o início de uma operação militar no leste da Ucrânia, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, que reconheceu como independentes na segunda-feira.

 

 

LUSA

RÚSSIA - O Parlamento russo concedeu na terça-feira (22/02) ao presidente Vladimir Putin a permissão para enviar forças militares para cumprir "missões de paz” em Donetsk e Lugansk, as duas "repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia, formalmente reconhecidas pelo líder russo no dia anterior.

A votação dá luz verde à mobilização das Forças Armadas para as duas regiões. Ao todo, Moscou já enviou mais de 150 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia. Iniciado há oito anos, o conflito entre separatistas e forças de defesa ucranianas já fez mais de 14 mil vítimas.

A decisão do Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento russo, deve acirrar ainda mais as tensões entre Moscou e o Ocidente. As ações de Putin em relação à Ucrânia geraram uma enxurrada de críticas internacionais e destravaram novas sanções contra a Rússia.

Segundo parlamentares, a permissão para o envio de tropas ao exterior passa a valer imediatamente: "Ao aprovarmos o emprego das Forças Armadas no exterior, presumimos que elas serão forças de paz, voltadas para a manutenção da paz e estabilidade nas [autoproclamadas] repúblicas”, afirmou a líder do Conselho da Federação, Valentina Matvienko.

 

Acordos de amizade

Enquanto os parlamentares discutiam a medida, o Kremlin anunciava que Putin ratificou acordos de amizade entre Moscou e as regiões separatistas, que permitirão a construção de bases militares e o estabelecimento de uma postura comum de defesa, além de reforçar a integração econômica.

Vários líderes europeus já denunciaram a mobilização de soldados russos para as regiões separatistas, logo após Putin reconhecer a independência das duas "repúblicas”. Entretanto, não está clara ainda a dimensão desses contingentes.

Há muito a Ucrânia e o Ocidente vêm denunciando a participação de soldados russos no conflito no leste do país, o que Moscou ainda nega. Apesar de os temores terem sido exacerbados com as medidas tomadas pelo governo russo nas últimas horas, o Kremlin ainda desmente que tenha intenção de invadir a Ucrânia.

 

 

rc/av (AP, Reuters)

DW.COM

RÚSSIA - Os governos da Rússia e de Belarus decidiram estender os exercícios militares previstos para se encerrarem no domingo (20). A informação divulgada pelo ministro da Defesa de Belarus, Viktor Khrenin, intensifica ainda mais o medo de uma possível guerra com a Ucrânia, país vizinho das duas nações.

O presidente russo Vladimir Putin havia prometido, em reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, no início do mês, que as atividades militares terminariam neste domingo.

No entanto, de acordo com o governo de Belarus, medida servirá garantir a segurança dos países por conta de “pessoas mal intencionadas na fronteira”. Segundo a agência AFP, essas pessoas supostamente seriam as forças ucranianas que lutam contra separatistas pró-Rússia, apoiados por Moscou desde 2014 (quando a Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia).

Recentemente, a Rússia tem divulgado vídeos de suas tropas sendo retiradas da fronteira com a Ucrânia, mas a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirma que o país tem até 30 mil soldados em Belarus e poderia utilizá-los em uma possível invasão. Moscou segue negando que tenha essa intenção.

Para o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, as advertências do Ocidente de que o país estaria próximo de invadir a Ucrânia são provocativas e servem, apenas, para causar medo. Peskov ainda destacou que essas provocações podem ter consequências, mas não deu maiores detalhes.

Os países do Ocidente reforçam que preparam sanções à Rússia que seriam de amplo alcance contra empresas e indivíduos russos em caso de invasão. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, entretanto, defende que essas sanções sejam impostas imediatamente, em vez de esperar pelo pior.

Para segunda-feira (21) está prevista uma conversa entre Rússia, Ucrânia e membros da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE). Entre outras exigências, os russos pedem que o país vizinho nunca faça parte da Otan.

 

 

REDE TV!

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o 24º líder a conversar com Vladimir Putin em 2022, de acordo com informações do Kremlin. O russo teve 41 compromissos oficiais com chefes de governo ou estado de 1º de janeiro até 6ª feira (18). Emmanuel Macron (França) se reuniu com Putin, presencialmente ou não, em 5 ocasiões — é o líder que mais conversou com o presidente da Rússia nos primeiros 49 dias do ano.

Bolsonaro e Putin se encontraram na 3ª (15). Realizaram reunião no Palácio do Kremlin, sede do Executivo russo. A “atitude” de Bolsonaro durante a visita a Moscou foi criticada pelos Estados Unidos, mesmo que o governo brasileiro tenha mantido neutralidade em relação às tensões entre o país anfitrião e a Ucrânia.

Embora tenha sido o 24º presidente ou primeiro-ministro a ter contato com Putin em 2022, o encontro realizado na 4ª (16.fev) resultou na 39ª conversa oficial do presidente russo no período. No dia seguinte (17.fev), Putin falou por telefone com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida. E recebeu o presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, na 6ª feira (18).

Ao realizar este levantamento, o Poder360 desconsiderou reuniões de Putin com 2 ou mais líderes ao mesmo tempo. Dessa forma, não entram no cálculo os diálogos que teve com os representantes dos países que integram a OTSC (Organização do Tratado de Segurança Coletiva) durante a sessão realizada em 10 de janeiro.

O critério faz com que o presidente da França, Emmanuel Macron, lidere o ranking de governantes mais presentes na agenda do Kremlin de janeiro e fevereiro. Foram 5 conversas em 16 dias, sendo 4 por telefone.

Lukashenko foi o 2º mais assíduo. O presidente bielorrusso teve 3 diálogos oficiais por telefone com Vladimir Putin antes de encontrá-lo pessoalmente na 6ª feira.

O mesmo aconteceu com o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev. A viagem do cazaque a Moscou foi realizada em 10 de fevereiro.

Nikol Pashinyan, primeiro-ministro da Armênia, também conversou com Putin em 4 ocasiões. Todas por telefone.

Entre os líderes do G7, Macron é o único que conversou mais de uma vez com Putin. A 1ª delas foi em 28 de janeiro. O francês foi seguido por:

  • Mario Draghi (Itália), em 1º de fevereiro;
  • Boris Johnson (Reino Unido), em 2 de fevereiro;
  • Joe Biden (EUA), em 12 fevereiro;
  • Olaf Scholz (Alemanha), em 15 de fevereiro e
  • Fumio Kishida (Japão), em 17 de fevereiro.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, ainda não o fez.

Bolsonaro foi o 8º líder estrangeiro a encontrar presencialmente Putin em 2022. Antes do brasileiro, viajaram até a Rússia:

  • Seyyed Ebrahim Raisi (Irã), em 19 de janeiro;
  • Viktor Orbán (Hungria), em 1º de fevereiro;
  • Alberto Fernández (Argentina), em 3 de fevereiro;
  • Emmanuel Macron (França), em 7 de fevereiro;
  • Kassym-Jomart Tokayev (Cazaquistão), em 10 de fevereiro.

Depois de Bolsonaro, Alexander Lukashenko foi até o Kremlin.

No período analisado, Vladimir Putin só saiu da Rússia para uma conversa. Em 4 de fevereiro, o russo encontrou o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim.

A possibilidade da Rússia invadir a Ucrânia chamou a atenção de chefes de estado e governo de todo o mundo para o Leste Europeu, mas a agenda de Putin já estava movimentada antes da questão vir à tona.

INGLATERRA - Evidências sugerem que a Rússia está planejando "a maior guerra na Europa desde 1945", disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em entrevista à BBC.

"Todos os sinais são de que o plano já começou em alguns sentidos", afirmou ele.

Segundo Johnson, informações de inteligência indicam que a Rússia pretende lançar uma invasão que cercará a capital ucraniana, Kiev.

"As pessoas precisam entender o enorme custo na vida humana que isso pode acarretar", disse o premiê britânico.

Johnson está Munique, na Alemanha, onde os líderes mundiais estão reunidos para uma conferência anual de segurança.

As últimas estimativas do governo dos Estados Unidos sugerem que entre 169 mil e 190 mil soldados russos estão agora estacionados ao longo da fronteira da Ucrânia, tanto na Rússia quanto na vizinha Belarus — mas esse número também inclui rebeldes no leste da Ucrânia.

Johnson também afirmou que o Reino Unido introduziria sanções ainda mais abrangentes contra a Rússia do que as consideradas anteriormente.

Ele disse que o Reino Unido e os EUA impedirão as empresas russas de "negociar libras e dólares" — uma medida que, segundo ele, "atingiria muito, muito duramente" com seu impacto.

As sanções sugeridas anteriormente incluem ampliar o escopo de pessoas e empresas russas que o Reino Unido poderia visar.

Autoridades ocidentais alertaram nas últimas semanas que Moscou pode estar se preparando para invadir a qualquer momento, mas o governo russo negou as alegações, dizendo que as tropas estão realizando exercícios militares na região.

Questionado se uma invasão russa ainda é iminente, Johnson disse: "Temo que seja para isso que as evidências apontam".

"O fato é que todos os sinais são de que o plano já começou em alguns sentidos."

Segundo Johnson, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse a líderes ocidentais que informações de inteligência indicam que as forças russas não estavam apenas planejando entrar na Ucrânia a partir do leste, via Donbas, mas também por Belarus e pela área ao redor de Kiev.

"Temo dizer que o plano que estamos vendo é para algo que pode ser realmente a maior guerra na Europa desde 1945 apenas em termos de escala", disse o primeiro-ministro britânico.

As pessoas precisam considerar não apenas a potencial perda de vidas de ucranianos, mas também de "jovens russos", acrescentou.

KIEV - A principal autoridade de segurança ucraniana, Oleksiy Danilov, acusou na sexta-feira a Rússia de encenar provocações na região leste da Ucrânia para que os militares do país respondam, mas acrescentou que a Ucrânia vai continuar se atendo a maneiras pacíficas para desarmar a crise.

Em um briefing conjunto, a ministra para Integração dos Territórios Temporariamente Ocupados, Iryna Vereshchuk, disse que a Rússia está tentando forçar a Ucrânia a fazer concessões.

Danilov disse que a Ucrânia não tem planos de liberar territórios mantidos por separatistas à força, acrescentando que uma invasão russa em larga escala na Ucrânia é improvável.

Já autoridades separatistas no leste do país disseram nesta sexta que não veem nenhum propósito na realização de conversas de emergência com o governo ucraniano após um aumento expressivo nos bombardeios entre os dois lados, reportou a agência de notícias Interfax.

RÚSSIA - O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Vershinin, acusou a Ucrânia na quinta-feira (17), diante do Conselho de Segurança da ONU, de descumprir os acordos de Minsk de 2015, sem aprofundar as denúncias do Ocidente de uma possível invasão russa, qualificada como "especulação".

"Não se enganem" por esta questão nesta reunião, pediu Vershinin, que dedicou seu discurso aos acordos de Minsk, destinados a pacificar o leste separatista da Ucrânia.

A Rússia não participa do conflito no leste entre o governo ucraniano e os separatistas, garantiu o vice-ministro russo que releu os diferentes pontos dos acordos de Minsk.

"Não há outra solução senão cumprir o documento" desses acordos, disse ele, lamentando que as autoridades ucranianas nem tenham aberto um diálogo com os separatistas como o acordo previa.

Em um tom muito comedido, o funcionário russo falou de "atrocidades" cometidas no leste da Ucrânia, mas sem usar os termos de crimes de guerra ou genocídio como Moscou denunciou recentemente.

A Rússia e a Ucrânia se acusam há anos de descumprir os acordos de Minsk, patrocinados pela França e pela Alemanha, que estão paralisados.

A reunião anual do Conselho de Segurança, sob a presidência russa, estava planejada há muito tempo.

RÚSSIA - A Rússia anunciou nesta quarta-feira (16) o fim das manobras militares e a retirada de parte de suas tropas da península ucraniana anexada da Crimeia, onde a presença de soldados alimentou os temores de uma invasão da Ucrânia.

“As unidades do distrito militar do sul finalizaram os exercícios táticos nas bases da península da Crimeia, retornando a suas bases permanentes”, afirmou o ministério russo da Defesa em um comunicado, citado pelas agências notícias locais.

O comunicado informa que tanques, veículos de infantaria e artilharia deixarão a Crimeia de trem.

Canais de televisão russos exibiram imagens noturnas de um trem blindado que atravessava a ponte sobre o estreio de Kertsch, construída pela Rússia para ligar a Crimeia a seu território.

MOSCOU - Com a crise entre Rússia e Ucrânia entrando em uma semana decisiva, o governo de Vladimir Putin emitiu sinais de abertura diplomática ao Ocidente. Ao mesmo tempo, o alarmismo do outro lado só aumentou, com os Estados Unidos movendo sua embaixada de Kiev para Lviv, bastião no oeste ucraniano.

A indicação do russo é um padrão repetitivo, que reforça as suspeitas daqueles que acreditam que ele quer dizer que está pronto para a guerra, mas que de fato não pretende iniciar uma.

No raciocínio inverso, vocalizado por críticos do russo principalmente nos EUA e no Reino Unido, há o temor de que ele só esteja ganhando tempo para preparar uma ação militar contra o vizinho.

Seja qual for a verdade, a sinalização foi dupla, dada por ministros de seu governo em encontros televisionados no Kremlin –ou seja, havia a intenção de passar um recado público.

No primeiro, o chanceler Serguei Lavrov disse que a Rússia deve continuar negociando com o Ocidente e que "há possibilidade de um acordo". Ele afirmou ao chefe que os EUA apresentaram "propostas concretas" para reduzir as tensões, mas que a Otan (clube militar liderado por Washington) e a União Europeia ainda não seguiram tal caminho.

Desde novembro, Putin concentrou cerca de 130 mil soldados em torno da Ucrânia, incluindo aí 30 mil em manobras agora na Belarus e um exercício naval que começou sua fase ativa nesta segunda (14) no mar Negro.

Se as tropas efetivamente voltarem a seus quartéis de origem, Putin poderá dizer que apenas fez o prometido e o Ocidente, cantar alguma vitória.

O Pentágono, por outro lado, disse não ter visto nem um sinal claro de retirada. E acrescentou que o apoio que Putin recebe da China de Xi Jinping no caso ucraniano é "extremamente alarmante", nas palavras do porta-voz Jack Kirby. Para quem gosta de um enredo apocalíptico de Terceira Guerra Mundial, foi a primeira referência clara dos EUA contra a aliança Putin-Xi, estabelecida formalmente há duas semanas.

Por outro lado, Choigu alertou para um incidente do fim de semana, quando forças russas baseadas em Vladivostok localizaram um submarino americano rondando águas territoriais de Moscou no Pacífico.

O Pentágono negou que sua embarcação tenha sido afastada por um destróier russo, conforme circulou na imprensa moscovita, mas o caso mostra que a tensão está em todo canto.

Com isso, a Rússia se mantém em aquecimento, por assim dizer, mas diz ao Ocidente que a "invasão iminente" cantada pelos EUA ao longo da última semana não seria assim tão iminente.

A Ucrânia continua denunciando o alarmismo, ciente do dano econômico que sofre. Seu embaixador em Londres, contudo, teve de voltar atrás após ter dito à BBC que a questão da entrada na Otan poderia ser rediscutida –uma concessão para acabar com a crise agora, se real.

Ainda assim, Volodimir Zelenski nesta segunda implorou aos oligarcas que eventualmente tenham deixado o país com medo de uma guerra que voltassem. "Voltem para seu povo e suas fábricas", disse, emulando o que vinha pregando nos últimos dias. A questão é que a fuga dos super-ricos é ainda uma lenda urbana: o site Urkainskaia Prada disse que havia dezenas em fuga, só para ao menos dois importantes surgirem para negar.

Mas o temor do alarmismo em Washington é palpável: o governo britânico convocou uma reunião de emergência, e mais embaixadas estão reduzindo seu contingente em Kiev.

"A posição russa é o clássico caso em que se bate com uma mão e se afaga com a outra", diz o cientista político Konstantin Frolov em seu escritório em Moscou. Ele não acredita na invasão da Ucrânia nos termos ocidentais, mas não descarta alguma ação militar pontual envolvendo as áreas dominadas por rebeldes separatistas pró-Rússia no Donbass (leste ucraniano).

Um sinal nesse sentido foi dado pela Duma (Câmara Baixa do Parlamento), que iniciou oficialmente o debate para sugerir o reconhecimento das duas "repúblicas" rebeldes, de Lugansk e Donetsk.

Isso teria grandes implicações, até porque Moscou já distribuiu 700 mil passaportes a cidadãos desses locais, que são majoritariamente russos étnicos.

Aí, seria esperar a reação ucraniana. Se fosse pela via militar, as repúblicas podem pedir ajuda militar a Putin como seus líderes já sugeriram, já que apenas 10 mil dos 35 mil soldados por lá estariam em condições de batalha.

Nesse caso, o Kremlin diria que não invadiu, mas ajudou aliados, causando danos às Forças Armadas ucranianas e talvez criando clima para a instalação de um governo menos resistente a Moscou ou o contrário, este é o risco.

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