SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, seguindo determinação do Governo do Estado, prorrogou novamente a campanha de vacinação contra a influenza (gripe) até 14 de julho. A medida tem como objetivo ampliar a cobertura vacinal, prevenindo desta forma demais complicações respiratórias.
Estão habilitadas a se vacinar até 14 de julho todas as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, bastando comparecer a um local de vacinação munida de carteira de vacinação, documento com foto e CPF.
Até o momento foram aplicadas em São Carlos 51.812 doses contra a influenza, o que corresponde a uma cobertura de 43,31% dos grupos prioritários, sendo que os idosos atingiram 45,81%, as crianças 39,68%, as gestantes 16,62% e as puérperas 5,91%. A população alvo é de 101.723 pessoas.
O ar seco propicia a proliferação do vírus da influenza, facilitando a transmissão de doenças respiratórias como gripe, rinite, além do agravamento de quadros de asma e sinusite.
Em São Carlos, a imunização acontece nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), com exceção das unidades da Vila São José e do Botafogo, que passam por reforma, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
SÃO CARLOS/SP - São Carlos registrou neste ano, 7.210 casos positivos, sendo 6.593 autóctones e 617 importados (410 novos casos).
Para Chikungunya foram registradas 143 notificações, com 85 casos descartados, 02 positivos, sendo 1 autóctone e 1 importado e 56 aguardando resultado de exame.
Para Zika foram registradas 25 notificações, com 24 casos descartados e 1 aguardando resultado de exame.
Para Febre Amarela foram registradas 3 notificações, com 3 casos descartados.
Foi registrada a primeira morte por dengue no município. Trata-se de uma mulher de 74 anos com comorbidades que veio a óbito em 12/05/24. Outros 8 casos continuam em investigação.
SÃO CARLOS/SP - Com o objetivo de oferecer agilidade, segurança e comodidade aos pacientes usuários das unidades de urgência e emergência e ao corpo médico, a Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, informa que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) da Vila Prado, Santa Felicia e Cidade Aracy passaram a emitir atestados médicos com dispositivo QR Code. Uma ferramenta moderna que permite a conferência da procedência do atestado médico emitido na consulta, com dados referentes à essa emissão.
Daniele Robles, diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar, explica que muitos empresários tem procurado as UPAS para checar a emissão de atestados de seus colaboradores. “Por força da legislação não podemos dar essa informação. A única informação permitida é se o médico estava de plantão e se a pessoa fez ficha de atendimento, entretanto, quando a pessoa não passou, provavelmente o atestado é falso”, relatou.
A Secretaria Municipal de Saúde lembra que as três UPAS atendem em média 1.000 pacientes/dia e a emissão do atestado com QR Code de validação oferece a possibilidade de conferir a veracidade do documento.
A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que pelo Art. 154 do Código Penal não é permitido passar informação sobre a ficha de atendimento do paciente, porque se trata de um dado sigiloso.
Pela Resolução 1931/2009 do Código de Ética Médica, o médico também não pode passar nenhuma informação a respeito do prontuário do paciente.
Já pelo Art. 85 é vedado ao médico “permitir o manuseio e o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade” e no Art. 89 “liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa. Quando requisitado judicialmente o prontuário será disponibilizado ao perito médico nomeado pelo juiz. Quando o prontuário for apresentado em sua própria defesa, o médico deverá solicitar que seja observado o sigilo profissional.
“Só se fornece a informação sobre a ficha de atendimento por ordem judicial ou quando existe inquérito policial. Quando há indícios de fraude e de falsificação, orientamos que se realize um boletim de ocorrência para que através do inquérito policial, aja a notificação e aí sim possa se fornecer a ficha de atendimento, porque se existe indícios é função da Policia Civil essa investigação”, orientou Daniele Robles.
Especialista da Hapvida NotreDame Intermédica explica que doença atinge cerca de 30% da população mundial, principalmente crianças
RIBEIRÃO PRETO/SP - Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a anemia é definida como uma condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal em virtude de alguns fatores, como carência de um ou mais nutrientes essenciais, como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas, o que gera riscos à saúde que podem se agravar sem o tratamento adequado. Ainda segundo a OMS, 30% da população global é anêmica, principalmente crianças de até dois anos de idade e mulheres adultas, apesar de também poder acometer adolescentes, homens e idosos.
No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) aponta que mais de 20% das crianças abaixo de cinco anos apresentam a doença, assim como cerca de 29% das mulheres adultas. Devido a isso, a campanha Junho Laranja foi criada no intuito de diagnosticar, prevenir e tratar precocemente a anemia.
De acordo com a hematologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Harsumi Iwamoto, há vários tipos de anemias, que podem ocorrer por diversos motivos. “Há as anemias carenciais, desencadeadas por deficiência de ferro, ácido fólico ou vitamina B12. Há também as anemias que ocorrem devido a problemas na medula óssea, a fábrica do sangue, como é o caso de leucemias, mieloma múltiplo, anemia aplásica ou síndromes mielodisplásicas. Temos também as anemias hereditárias, como a doença falciforme, talassemias, esferocitose hereditária etc. E ainda podemos ter anemia por excesso de destruição das células sanguíneas, conhecido como hemólise, que pode ser tanto de origem hereditária, quanto autoimune”, explica.
Sintomas
Os sintomas são geralmente inespecíficos e dependem do tipo de anemia, do valor da hemoglobina (quanto mais baixo, maior o desconforto) e da velocidade de instalação dessa condição. “Anemias que se desenvolvem de forma insidiosa tendem a ser menos sintomáticas do que aquelas de início súbito, mesmo com valores semelhantes de hemoglobina”, ressalta.
A especialista esclarece que para evitar a anemia são necessários alguns cuidados, como manter uma alimentação adequada, que ofereça uma ampla variedade de micro e macronutrientes, além de evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
“Além disso, há grupos de risco mais suscetíveis, como gestantes, bebês prematuros e crianças de seis meses a dois anos de idade, pois recebem suplementação de ferro de forma profilática; adolescentes, devido ao estirão do crescimento e ao início da menstruação; pessoas que já fizeram cirurgia gástrica; e pessoas com doenças disabsortivas, como a doença celíaca”, complementa.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico se dá por meio do hemograma, que mostra a presença ou não da anemia, mas geralmente são necessários outros exames complementares para diagnosticar qual o tipo.
“Podem ser exames de sangue, como dosagem de vitaminas, de produtos de degradação das hemáticas, função tireoidiana, testes sorológicos e, em alguns casos, indica-se o exame da medula óssea, com mielograma ou biópsia”, elucida Hatsumi.
Segundo a médica, o tratamento vai depender da causa da anemia. “Como são diversas causas, há inúmeros tratamentos disponíveis. De forma geral, sempre devemos investigar a carência de algum nutriente e fazer a reposição quando necessário. Doenças oncohematológicas geralmente são tratadas com quimioterapia. As anemias hemolíticas autoimunes são manejadas com corticoterapia ou imunossupressores. Para casos graves de anemia, pode ser necessária a transfusão de sangue. Mas cada caso deve ser avaliado individualmente”, conclui.
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) - um CEPID da FAPESP alocado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) -, em parceria com o Departamento de Morfologia e Patologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e com o Núcleo Integrado de Laser em Odontologia (NILO), de Ribeirão Preto (SP), concluíram recentemente uma pesquisa que tem o objetivo de combater a acne - tipos 1 e 2, menos severas - substituindo os tratamentos convencionais pela introdução de terapia fotodinâmica.
Esta nova abordagem inclui a utilização de curcumina como elemento fotosensibilizador e a aplicação de laser com luz azul, um método que foi desenvolvido no programa de mestrado em biotecnologia na UFSCar, em colaboração com o IFSC/USP. A pesquisadora Gabriely Simão, primeira autora do estudo que foi publicado na revista “Aesthetic Orofacial Science”, é formada em odontologia pela UNICEP, com orientação do Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza, docente do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar e orientador no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia, e pesquisador colaborador no CEPOF, e da Profª Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli (NILO).
Muito comum, a acne é o nome dado a espinhas e cravos que surgem devido a um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos, sendo muito frequente na fase da adolescência, sem deixar de ser comum também em adultos, principalmente em mulheres. Além do incômodo das lesões, como na adolescência a aparência é um fator importante, o comprometimento estético determinado por alterações da pele pode atingir o lado psicológico e tornar o adolescente - ou o adulto - inseguro, tímido, deprimido, infeliz, com rebaixamento da autoestima e com consequências sérias que podem persistir pelo resto da vida.
Os tratamentos convencionais de combate à acne incluem aplicações de cremes antibióticos na pele, principalmente o Roacutan, ou ainda a ingestão de medicamentos orais que têm a tendência de provocar efeitos colaterais. “A aplicação da terapia fotodinâmica com a utilização de curcumina e de laser luz azul comprovou nos estudos laboratoriais realizados por Gabriely a eficácia no combate à acne tipos 1 e 2, ou seja, no início da doença, e a possibilidade dessa técnica substituir os tratamentos convencionais com maior segurança e bem-estar para os pacientes, além de ser um procedimento menos invasivo e de baixo custo”, relata a pesquisadora.
Esta pesquisa, traduzida em um caso clínico, incluiu a colaboração de várias dezenas de pessoas com acne (tipos 1 e 2), sendo que os resultados alcançados deram origem agora a uma chamada de pacientes com essa doença para avançar com o novo tratamento. Esta chamada é dedicada apenas a pessoas com idades compreendidas entre os 25 e 35 anos, de ambos os sexos. “Para pacientes mulheres, há algumas restrições para participarem nesta chamada, como, por exemplo, não estarem grávidas, amamentando, fazendo uso de contraceptivos, de hormônios, enfim, de medicamentos tópicos e sistêmicos. Quanto à participação de homens, eles também não poderão estar tomando hormônios”, adverte a pesquisadora. Este tratamento irá ocorrer na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) e compreenderá a realização de 16 sessões em cada paciente, ao longo de 60 dias.
Para o Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza “A curcumina é um fotosensibilizador. Então, quando existe uma interação entre a luz azul e a curcumina, na presença do oxigênio, essa interação vai produzir espécies reativas de oxigênio, como oxigênio cingleto e os íons hidróxido, e aí ocorre um efeito nas bactérias, que acabam por morrer. Também existe um procedimento que utiliza a luz azul diretamente no tratamento da acne, sem o fotosensibilizador, porque ele também tem uma alta energia e pode igualmente ativar alguns componentes das células bacterianas, causando-lhes igualmente a morte. Só que nesta pesquisa, o grande efeito foi combinar tudo, ou seja, utilizar a terapia fotodinâmica, atendendo a que a curcumina é um antioxidante, anti-inflamatório de baixo custo, e a luz azul é antibacteriana”, explica o docente.
Focada em introduzir seus conhecimentos em clínicas de estética, atendendo a que esta pesquisa foi já aprovada pelo Comitê de Ética, a pesquisadora Gabriely Simão acredita que, se tudo correr bem, em cerca de seis meses este protocolo poderá estar disponível, até porque o equipamento dedicado à emissão de luz azul também já está disponível no mercado.
Além de Gabriely Simão e do Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza, assinam esta pesquisa a Profª Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli e a Drª Fernanda Mansano Carbinatto.
Os interessados em fazer parte desta pesquisa deverão contatar a UTF da SCMSC através do telefone (16) 3509-1351.
Para acessar o artigo científico relativo a esta pesquisa, acesse o link - https://www2.ifsc.usp.br/portal-ifsc/wp-content/uploads/2024/06/PAPER-ACNE.pdf .
SÃO PAULO/SP - A atriz Flávia Alessandra, 50, publicou um desabafo nas redes sociais sobre a menopausa. Ela detalhou que está com sintomas que não imaginava que teria durante o período, como insônia, em um vídeo na última terça, 25.
“Depois de madura, eu dei para ter insônia (sic)”, disse ela, que comentou nunca ter tido dificuldades para dormir ao longo da vida. “Eu sempre soube do ‘calorão’. [...] Agora, insônia... Eu realmente não sabia. [...] É tão louco, né? Eu nunca tinha ouvido falar, e nós falamos tão pouco sobre isso”, completou, detalhando que é “uma insônia que abate e não quer ir embora”.
Flávia afirmou que vem acompanhando seus sintomas com consultas médicas e pesquisando mais sobre a menopausa. Ela defendeu que o assunto precisa ser mais debatido para que mulheres tenham mais conhecimento sobre o que podem sentir.
“Eu tenho lido muito sobre, mexe tanto com a nossa parte neurológica. É muito mais profundo do que imaginamos”, disse. “É impressionante como é o nosso corpo humano. E como pode ser belo também.”
BRASÍLIA/DF - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e o uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União.
No início deste mês, um jovem de 27 anos morreu em São Paulo após complicações geradas por um peeling de fenol. O rapaz fez o procedimento em uma clínica estética. A dona do local não tinha especialidade ou autorização para fazer esse tipo de peeling. A polícia investiga o caso como homicídio. A clínica foi interditada e multada.
Em nota, a Anvisa informou que a proibição tem como objetivo zelar pela saúde e pela integridade física da população, “uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos”.
“A determinação ficará vigente enquanto são conduzidas as investigações sobre os potenciais danos associados ao uso desta substância química, que vem sendo utilizada em diversos procedimentos invasivos”, completou a Anvisa.
Entenda
O peeling de fenol é um procedimento autorizado no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é indicado para tratar envelhecimento facial severo, caracterizado por rugas profundas e textura da pele consideravelmente comprometida.
A técnica - executada de forma correta e seguindo as orientações - traz resultados na produção de colágeno e redução significativa de rugas e manchas. A entidade, entretanto, considera o procedimento invasivo e agressivo e diz que a realização em toda a face demanda extrema cautela.
“É importante ressaltar que o procedimento apresenta riscos e tempo de recuperação prolongado, exigindo afastamento das atividades habituais por um período estendido”, explicou a Anvisa.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) defende que procedimentos estéticos invasivos, como o peeling de fenol, sejam feitos apenas por médicos, preferencialmente com especialização em dermatologia ou cirurgia plástica, de forma a garantir ao paciente atendimento com competência técnica e segurança.
O CFM reitera ainda que, mesmo realizado por médicos, todo procedimento estético invasivo deve ser realizado em ambiente preparado, com obediência às normas sanitárias e com estrutura para imediata intervenção de suporte à vida em caso de intercorrências.
A entidade chegou a cobrar providências, por parte de outros órgãos de controle, para coibir abusos e irregularidades na área.
“A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio das vigilâncias estaduais e municipais, deve reforçar a fiscalização aos estabelecimentos e profissionais que prestam esse tipo de serviço sem atenderem aos critérios definidos em lei e pelos órgãos de controle”.
Por Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
Iniciativa contou com a realização de rodas de conversa, dinâmicas de grupo e atividades psicológicas
SÃO CARLOS/SP - Dando continuidade ao Projeto Aconchegue, que tem como objetivo levar acolhimento e a promoção da Saúde Mental aos funcionários da Santa Casa de São Carlos, os colaboradores do setor da Hotelaria participaram de rodas de conversa, dinâmicas de grupo e exercícios conduzidos pela Psicologia Organizacional do Centro Integrado de Humanização (CIH) da instituição.
As intervenções, que aconteceram no Núcleo Acadêmico do IEP, possibilitaram a expressão das emoções e trabalharam temáticas específicas, como o universo do trabalho e o autocuidado. Na ocasião, fotografias dos colaboradores, tanto individuais como em grupo, foram expostas em um mural da instituição.
Segundo a coordenadora do CIH, Juliana Tedesco, a iniciativa é fundamental para reforçar a importância do bem-estar mental no ambiente de trabalho. "As rodas de conversa e as dinâmicas de grupo proporcionam um espaço seguro para que os colaboradores expressem suas emoções e discutam temas relevantes, promovendo assim um melhor autocuidado e um ambiente de trabalho mais saudável," destacou Juliana.
O Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, enalteceu a iniciativa e também falou da importância da promoção do autocuidado. "Estamos muito orgulhosos do Projeto Aconchegue e dos resultados que ele está trazendo. A saúde mental dos nossos colaboradores é uma prioridade, e iniciativas como essa mostram nosso compromisso com o bem-estar de todos que fazem parte da Santa Casa de São Carlos. Nossos funcionários são a essência da nossa instituição, e valorizá-los é essencial para mantermos a qualidade e a humanização dos serviços que oferecemos. Agradeço a todos os envolvidos por seu empenho e dedicação."
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Vigilância em Saúde informa a baixa procura pela vacina contra a Dengue. No último dia 16 de junho o município recebeu do Ministério da Saúde 3.586 doses do imunizante Qdenga indicado para crianças e adolescentes na faixa etária de 10 e 11 anos (11 anos, 11 meses e 29 dias), porém somente 19 doses foram aplicadas até o momento.
O esquema vacinal recomendado corresponde à administração de 2 doses, com intervalo de 3 meses entre as doses. Se a criança ou o adolescente contraiu dengue, o imunizante só pode ser aplicado após 6 meses. Caso a contaminação pela doença tenha acontecido no intervalo das doses, deve ser mantida a data prevista para a 2ª dose, desde que haja um intervalo de 30 dias entre a infecção e a segunda dose.
“Em São Carlos já foram registradas 21.383 notificações para Dengue, com 6.800 casos positivos, sendo 6.215 autóctones e 585 importados e desta forma reforçamos a importância dessa vacina”, alerta a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Kelen de Vincenzi.
A vacinação está sendo realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) e unidades de saúde da família (USF’s), com exceção das unidades da Vila São José e do Botafogo, que passam por reforma, de segunda a sexta-feira das 7h30 às 16h30. Para receber a vacina basta levar um documento oficial com foto e a caderneta de vacinação.
AUSTRÁLIA - Anja Christoffersen, de 25 anos, é uma australiana que compartilha na internet sua rotina convivendo com uma condição genética extremamente rara. Anja nasceu com duas vaginas e sem ânus, e ao longo de sua vida, já passou por 25 cirurgias.
Em um depoimento no TikTok, Anja revelou como enfrenta sua condição rara e os problemas de saúde, como a incontinência urinária. "Com um ano, comecei a fazer lavagens retais diariamente para induzir contrações intestinais e me dar continência social. Caso contrário, meu intestino funcionava como uma torneira aberta. Mesmo com essas lavagens, eu ainda sofria acidentes no dia a dia", contou.
Anja nasceu com uma rara malformação conhecida como VACTERL, uma associação de defeitos congênitos que incluem, pelo menos, três dos seguintes: defeitos vertebrais, atresia anal, defeitos cardíacos, fístula traqueoesofágica, anomalias renais e anomalias dos membros. Ela precisou passar por sua primeira cirurgia aos sete meses, onde um corte foi feito até a coluna para dividir o canal principal em três. As outras 24 cirurgias incluíram a reconstrução da sua pélvis e a reparação do seu esôfago subdesenvolvido.
"Quando eu era mais jovem, entrava e saía do hospital com infecções no peito e urinárias, constipação crônica porque não tinha contrações intestinais naturais, além de exames médicos, tratamentos e cirurgias", afirmou Anja.
Após a divulgação de sua história, Anja ganhou milhares de seguidores e agora pretende aumentar a conscientização e reduzir o estigma em torno de condições como a sua. "Ganhei 3 mil novos seguidores de uma noite para a outra após manchetes sobre '2 vaginas sem ânus' em meios de comunicação internacionais. Olá a todos os meus novos seguidores do Brasil, especialmente, estou super feliz por ter vocês aqui", escreveu em uma publicação. "Uma reação instintiva seria sentir vergonha, mas como podemos nos envergonhar de coisas que não podemos mudar? Nasci diferente de muitas pessoas, e há muito valor em aumentar a conscientização e ter conversas para reduzir o estigma, pois isso provoca mudanças tangíveis na vida das pessoas e na forma como os sistemas médicos e sociais nos apoiam", finalizou.
Atualmente, Anja trabalha como modelo e desfila em passarelas ao redor do mundo. Ela também fundou sua própria marca, que oferece produtos de higiene pessoal para pessoas com deficiência (PcD). "Cresci acreditando que poderia fazer tudo o que quisesse, apesar da minha condição congênita. Refletindo sobre tudo isso, não pude deixar de rir de mim mesma por trabalhar incansavelmente em minha carreira de defesa da deficiência e em todos os aspectos do empreendedorismo para criar plataformas que promovam mudanças para pessoas com doenças crônicas e deficiência", acrescentou.
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