SERRANA/SP - A cidade de Serrana termina neste domingo (11) a vacinação em massa da população contra a covid-19. A cidade é parte de um estudo clínico do Instituto Butantan para medir a eficácia da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac.
A pesquisa avaliará a eficiência do imunizante na diminuição da taxa de transmissão do coronavírus na cidade. Entre os efeitos que serão analisados está a imunidade de rebanho.
Segundo o Butantan, as primeiras conclusões saem em maio, quando termina o período de 15 dias para que a imunização completa seja obtida.
A 1ª fase do chamado Projeto S foi finalizada em 14 de março. Foram vacinados 97,3% do público-alvo. Segundo balanço divulgado pelo instituto, 27.619 pessoas das 28.380 inscritas receberam a 1ª dose.
Os pesquisadores esperam números semelhantes na 2ª e última fase. Três dos 4 grupos em que os participantes foram separados já receberam a 2ª dose. O comparecimento foi de 94% no grupo verde, 93% no amarelo e 88% no cinza.
A cidade, de aproximadamente 45.600 habitantes, foi escolhida para o estudo por reunir 3 condições: número adequado de cidadãos para a pesquisa clínica, alta taxa de infecção e proximidade a um centro de pesquisa, em Ribeirão Preto.
A adesão ao estudo clínico foi voluntária. Todo morador com mais de 18 anos estava apto a ser vacinado, com exceção das grávidas, das lactantes e de pessoas com contraindicação médica.
Serrana bateu, em março, o recorde de mortes por covid: 19. Antes, o pior mês tinha sido agosto de 2020, quando 16 pessoas por causa da doença. Dados da 1ª semana de abril apontam que a situação melhorou. Foram registradas duas mortes no período.
Informações da secretaria municipal de Saúde também mostram que a cidade vive um momento mais tranquilo. Há 3 semanas, davam entrada por dia nas UPAs (unidades de pronto atendimento) uma média de 90 pacientes com sintomas gripais e suspeita de covid-19. Agora, são 40.
*Por: PODER360
SÃO PAULO/SP - Com uma leve queda no número de novas internações, o governo de São Paulo decidiu não prorrogar a fase emergencial, que é um estágio mais restritivo e que vai se encerrar no domingo (11). No entanto, o governo paulista decidiu manter o estado na fase 1-vermelha do Plano São Paulo, onde somente serviços considerados essenciais podem funcionar. A fase 1-vermelha entra em funcionamento a partir da próxima segunda-feira (12) e vale até 18 de abril.
Desde o dia 6 de março, todo o estado de São Paulo está na fase 1-vermelha do Plano São Paulo. Mas como a taxa de isolamento não estava crescendo a níveis considerados satisfatórios, o governo endureceu ainda mais essa medida. Com isso, desde o dia 15 de março entrou em funcionamento no estado a fase emergencial, com medidas ainda mais restritivas. As aulas da rede pública foram suspensas, jogos de futebol paralisados e cultos e celebrações religiosas coletivas foram proibidos. Foi estabelecido um toque de recolher das 20h às 5h.
Apesar de avançar para a fase 1-vermelha, algumas medidas tomadas na fase emergencial serão mantidas nessa nova etapa. Cultos e celebrações religiosas coletivas, que são considerados atividades essenciais e poderiam funcionar na fase vermelha, continuarão proibidos no estado, atendendo ao que ficou decidido ontem no Supremo Tribunal Federal, em Brasília.
Também será mantida a recomendação de escalonamento de horário de trabalho para as atividades essenciais que estão permitidas nessa etapa. Segundo o governo, continuam valendo também o toque de recolher, estabelecido entre as 20h e 5h, e a recomendação de teletrabalho.
Já os jogos de futebol e outros esportes, que estavam proibidos desde o dia 15 de março, poderão retornar agora, ainda sem a presença de público. Também vai ser permitido que os consumidores voltem a retirar suas encomendas diretamente nos restaurantes, shoppings e comércio. O consumo ou atendimento no local, no entanto, continua proibido. Outra mudança é que será permitido a abertura de lojas de materiais de construção.
Outra alteração anunciada pelo governo é a volta às aulas. As escolas da rede pública serão reabertas e as aulas presenciais serão permitidas a partir de 14 de abril, mas o retorno será gradual, com limite de ocupação de 35%.
O Plano São Paulo é dividido em cinco fases que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul). O plano divide o estado em 17 regiões e cada uma delas é classificada em uma fase do plano, dependendo de fatores como capacidade do sistema de saúde e a evolução da epidemia.
*Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
O cadastro no site Vacinaja é o primeiro passo para imunização que começa neste sábado (10/04)
SÃO CARLOS/SP - A imunização contra a COVID-19 para os profissionais da educação com 47 anos ou mais que atuam nas escolas, desde a creche ao ensino médio, nas redes estadual, federal, municipais e privadas de São Carlos, começa neste sábado (10/04) em São Carlos.
Poderão ser imunizados profissionais que atuem nas escolas com funções como secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários.
Para fazer a imunização o Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Carlos retirou no Departamento Regional de Saúde (DRS III de Araraquara) mais 6.270 doses da Coronavac, sendo 4.320 doses para idosos e 1.950 para a educação.
“Essas doses serão utilizadas para a imunização em segunda dose dos idosos de 72 a 74 anos e para os trabalhadores da educação a partir de 47 anos”, explica Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde.
Os profissionais da educação devem fazer o cadastro no site https://vacinaja.sp.gov.br/educacao, com número do CPF, nome completo e e-mail. Em seguida, receberão um link no e-mail indicado e será necessário validá-lo para dar continuidade ao cadastro. É importante verificar se o e-mail não foi deslocado para a caixa de spam.
No passo seguinte, o profissional da educação deve confirmar os dados pessoais e apontar nome da escola, rede de ensino, município e cargo ocupado. Também será necessário anexar os holerites dos meses de fevereiro e março.
Na sequência, o cadastro passará por um processo de análise e, se validado, o profissional receberá em seu e-mail o comprovante VacinaJá Educação e este documento terá um QRCode para verificação de autenticidade.
No momento da vacinação, o profissional da educação deverá apresentar o comprovante Vacinaja Educação, RG e CPF para conferência dos dados pelo profissional de saúde. Caso o usuário não apresente o comprovante Vacinaja Educação ou o seu número de CPF não conste no comprovante apresentado, ele não poderá ser imunizado.
LOCAIS – Neste sábado (10/02) a vacinação dos profissionais da educação vai ocorrer somente nos dois postos volantes com sistema drive thru localizados na FESC, na Vila Nery e no Estádio do Luisão, na Vila Prado, das 9h às 13h. Durante a semana, além dos postos volantes, os profissionais da educação também podem procurar as unidades básicas de saúde do Santa Felícia com extensão na Escola Estadual Attilia Prado Margarido) da Vila São José (com extensão na E.E. Andrelino Vieira) da Redenção (com extensão na EMEB Carmine Botta), do Azulville e do Cidade Aracy. O horário nessas unidades será das 13h às 16h.
Na quarta-feira (14/04), excepcionalmente, as unidades básicas de saúde do Santa Felícia e da Vila São José também vão atender os profissionais da educação no período da manhã, das 9h às 13h.
Denise Braga, diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial, disse que com o esquema montado não há necessidade de aglomeração. “Estamos colocando também as escolas como postos de apoio das maiores unidades básicas, caso das UBS’s da Redenção, Vila São José e Santa Felícia. Vamos atender a todas e todos, por isso é preciso calma para que não ocorra aglomeração”.
IDOSOS – Os idosos que precisam tomar a segunda dose e aqueles com 68 anos ou mais que ainda não se vacinaram devem procurar essas mesmas unidades durante a semana, porém no período da manhã, das 9h às 13h.
Projeto está na terceira fase e, em breve, resultados serão disponibilizados na Internet
SÃO CARLOS/SP - Estamos vivendo a pior pandemia de escala global. A Covid-19 continua fazendo milhares de vítimas por dia em todo o mundo. O Brasil, hoje, é o epicentro da doença, com o maior número de mortes diárias. Nesse cenário, as projeções a curto e médio prazos são de extrema relevância a fim de possibilitar a formulação de políticas públicas que minimizem os efeitos da doença no sistema de saúde.
Um grupo de pesquisadores de áreas diferentes, como Matemática, Ciência da Computação e Medicina, resolveu se unir para desenvolver o projeto "Acompanhamento de curvas de casos, mortes e internações por Covid-19: modelagem matemática, projeção futura e previsão de cenários", um projeto de modelagem de curvas que prevê notificações oficiais sobre a pandemia.
"A Matemática contribui no entendimento e uso das funções logísticas generalizadas. A Computação no uso de algoritmos genéticos para otimizar o valor dos parâmetros das funções logísticas generalizadas e também com algoritmos para detecção de novas ondas com base nos dados de média móvel de casos. E a Medicina para indicar o uso de parâmetros efetivos de transmissão, como exemplo, a taxa de transmissão de forma a verificar se as curvas estão em conformidade com os aspectos epidemiológicos esperados para a doença", explicou Ricardo Rodrigues Ciferri, docente do Departamento de Computação (DC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Além dele, também integram o projeto Gil Vicente Reis de Figueiredo, docente aposentado do Departamento de Matemática (DM) da UFSCar e idealizador do projeto; José Antonio Salvador, docente do DM da UFSCar; Domingos Alves, docente do Departamento de Medicina Social da Universidade de São Paulo (USP); e o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) pela UFSCar, Douglas Menegol Folletto.
O projeto, apoiado pelo Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior dos Municípios de São Carlos, Araras e Sorocaba (ADUFSCar), foi desenvolvido em fases. A primeira fase objetivou apenas representar as curvas de casos já ocorridas por meio de equações matemáticas. Pelo fato de a pandemia de Covid-19 ser composta de múltiplas ondas sucessivas e com sobreposição, diferente de outras pandemias e epidemias, Figueiredo propôs uma solução a partir da composição de várias ondas, cada qual representada por uma função logística generalizada. Apesar da ideia ser promissora, a solução ainda não conseguia representar adequadamente as curvas devido à dificuldade de se escolher valores mais adequados para os valores dos parâmetros das funções logísticas. Assim, Ricardo Ciferri entrou no projeto de forma a auxiliar no uso de soluções computacionais para identificar esses valores para os parâmetros das funções logísticas. Em seguida, Salvador foi integrado para ajustar os valores das funções logísticas generalizadas e também para ajudar na identificação de novas ondas. "A primeira fase do projeto foi desenvolvida com sucesso e conseguimos representar com muito boa precisão as curvas de casos por meio de ondas, cada qual representada por uma função logística generalizada", avaliou o professor do DC.
A segunda fase do projeto teve por objetivo fazer projeção futura, ou seja, estimar o valor esperado para acontecer nos próximos 30 dias. Como a projeção conseguida não foi satisfatória, surgiu a ideia de convidar, para integrar o projeto, o professor Alves, visando ajudar na qualidade da projeção. Nesse momento, o projeto está na terceira fase, que consiste em fazer previsões com base em cenários distintos, algo como, "se aumentar o percentual de vacinação de 9% para 90%, o que acontece com a estimativa futura?"
O projeto usa dados públicos de média móvel de 14 dias de casos, mortes, internações em enfermaria e internações em UTI, disponibilizados pelo Governo Federal e pelas secretarias estaduais de saúde.
A projeção do modelo pode ser infinita, mas do ponto de vista de precisão, foram obtidos muito bons resultados com até 14 dias e bons resultados entre 20 e 30 dias. Na prática, os dados vêm sendo trabalhados com projeção futura de até 30 dias.
"A pesquisa está em fase de execução de testes exaustivos para verificar a confiabilidade estatística do modelo. Executamos vários testes e tivemos resultados promissores, com precisão frequente de erro de menos de 2% para 14 dias e já tivemos casos de projeção de 25 dias com erro menor do que 7%. Um erro de até 15% é aceitável para esse tipo de problema. Para projeções de 30 dias, temos alcançado erro de 10%", afirmou.
Os resultados são divulgados por meio de relatórios emitidos semanalmente pela ADUFSCar. Em breve, serão disponibilizados pela Internet.
A pergunta que não quer calar: quais são as projeções para os próximos dias? Nada boas. "Segundo o nosso modelo estamos na quinta onda com pico de casos previstos entre 6 de abril e 10 de abril. O pico de mortes tem um deslocamento de 14 dias e, atualmente, está no meio da curva ascendente. Porém, com o feriado da Páscoa, provavelmente teremos a sexta onda e, com isso, a pandemia pode ter novamente duas ondas sobrepostas em momentos distintos (uma onda terminando e outra começando), cuja soma dos efeitos pode ser devastadora", concluiu o pesquisador.
SÃO CARLOS/SP - Os efeitos da pandemia na nossa saúde mental é tema que temos discutido, refletido e tentado remediar desde o inicio da COVID-19. Porém, manter a saúde mental, depois de mais de um ano de tantas mortes, privações, frustrações e angústias não é tarefa fácil, e, diante disso, vemos o aumento significativo de casos de ansiedade e depressão.
Para além desses quadros clínicos, outro transtorno que tem demonstrado aumento significativo diante da pandemia é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático.
Podemos até nos questionar: como viver o pós-traumático se a pandemia ainda não acabou? Infelizmente, vivemos esse momento em que, apesar de viver a situação crítica da COVID-19, muitos já vivenciam o trauma causado por ela.
Mas afinal, o que é o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)?
O transtorno de estresse pós-traumático é um distúrbio de ansiedade que se desenvolve em indivíduos que foram expostos a situações violentas de risco à sua vida ou à vida de terceiros, gerando, assim, traumas extremos que podem alterar a forma como a pessoa pensa, sente e se comporta.
Não é necessário apresentar todos os sintomas para o diagnóstico e os sintomas podem se manifestar em qualquer faixa etária. Portanto, as crianças também estão suscetíveis ao transtorno e merecem todo nosso cuidado.
Para todas faixas etárias os sintomas podem aparecer até seis meses após uma experiência ou evento traumático e permanecem por no mínimo um mês. Além disso, vale ressaltar que pode haver situações de comorbidades, ou seja, outras condições patológicas podem estar presentes além do TEPT no indivíduo.
É necessário estar atento aos sintomas e, se necessário, buscar ajuda profissional para o diagnóstico adequado.
Lembre-se: cada um tem sua forma de reagir frente às situações que colocam a sua vida ou de alguém próximo em risco. Quem pode contar e avaliar o quanto a situação foi traumática para você é apenas você, portanto, fique atento aos sintomas após a vivência do estresse e, se precisar, procure ajuda profissional para diagnóstico e tratamento adequado.
*Texto escrito por: Thaise Fernanda Mendes Soares CRP: 06/128703
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De 12 de abril a 10 de maio serão vacinados contra a H1N1 crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. A vacinação para idosos começa em 11 de maio
SÃO CARLOS/SP - A 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe de 2021 começa na próxima segunda-feira, dia 12 de abril, em todo o país. A imunização se estende até 9 de julho. Esse ano o Ministério da Saúde dividiu a campanha em três etapas, sendo que inicialmente serão vacinadas crianças (de 6 meses a menos de 6 anos), gestantes, puérperas (pessoas que tiveram filho há pouco tempo), povos indígenas e trabalhadores da saúde. A primeira etapa vai até o dia 10 de maio.
Em São Carlos a vacinação desta primeira fase será realizada nas unidades básicas de saúde (UBS’s) do Delta, Santa Paula, Vila Nery, Maria Stella Fagá, Botafogo e Cruzeiro do Sul, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 15h30.
As Unidades de Saúde da Família (USF’s) vão aplicar tanto as vacinas contra a COVID-19 quanto a da gripe, porém com agendamento.“Como as unidades de saúde da família conhecem sua população, vão fazer contato com as pessoas e organizar para alguns dias vacinar COVID e outros vacinar gripe, e assim conseguir vacinar toda a população do território de cada unidade”, explica Denise Braga, diretora do Departamento de Gestão e Cuidado Ambulatorial, lembrando que todos os protocolos sanitários serão cumpridos em todas as unidades e que não há necessidade de aglomeração.
A segunda etapa vai de 11 de maio a 8 de junho e contempla idosos (com 60 anos ou mais) e professores das redes pública e particular de ensino. Já a última etapa da campanha, a ser realizada entre 9 de junho a 9 de julho, contemplará pessoas com comorbidades (hipertensão, diabetes, asma, entre outras) ou deficiências permanentes, assim como caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo rodoviário e portuário, membros das forças de segurança e do Exército, além de funcionários do sistema prisional. A população privada de liberdade e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumprem medidas socioeducativas também serão imunizados nesta fase.
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo.
Crislaine Mestre, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, disse que as doses da vacina contra a gripe para a primeira etapa da campanha chegam no próximo sábado (10/04). “Em 2020, imunizamos 70.869 pessoas em São Carlos, com cobertura vacinal de 80,54%. Foi o ano com mais procura pela vacina, uma vez que a pandemia já tinha começado, mas nossa meta é sempre alcançar 90% do público alvo”, explica a diretora.
Entre os 70.869 imunizados em 2020, 33.204 estavam no grupo de idosos (113,48%), 8.927 profissionais da saúde (113,95%), 6.863 crianças (41,57%), 963 gestantes (40,96%), 214 puérperas (55,30%). Também já foram imunizados 1.348 professores (redes pública e particular), 2.887 adultos de 55 a 59 anos, 6.640 pessoas da força de segurança e salvamento, 13.726 pessoas com comorbidades e dos demais grupos outras 2.073 pessoas.
O Ministério da Saúde ressalta que neste momento é importante que seja priorizada a administração da vacina contra a COVID-19, mesmo para as pessoas contempladas no grupo prioritário da Influenza. A Norma Técnica do Ministério da Saúde diz que o intervalo mínimo entre as imunizações deve ser de 14 dias entre as vacinas.
ALEMANHA - A Alemanha anunciou nesta quinta-feira (8) que quer discutir possíveis entregas do imunizante Sputnik V com Moscou, sem esperar pelo sinal verde da União Europeia (UE), onde a vacina anticovid russa continua gerando polêmica.
“Expliquei, em nome da Alemanha ao Conselho de Ministros da Saúde da UE, que discutiríamos bilateralmente com a Rússia, antes de mais nada, para saber quando e quais quantidades poderiam ser entregues”, indicou o ministro da Saúde Jens Spahn na rádio pública regional WDR nesta quinta-feira (8).
Ele justificou sua decisão com a recusa da Comissão Europeia, expressa, segundo ele, na noite de quarta-feira (7) aos Estados membros, em negociar em nome dos 27 a compra da vacina Sputnik V, ao contrário do que tem feito com outros imunizantes contra Covid -19.
A questão do uso da Sputnik V é controversa na Europa. O ministro francês das Relações Exteriores criticou recentemente a Rússia por torná-la uma ferramenta de "propaganda" no mundo.
De acordo com Berlim, qualquer entrega da vacina russa permanece, no entanto, sujeita ao sinal verde da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
“As entregas russas devem ocorrer nos próximos dois a cinco meses para realmente fazer diferença na nossa situação atual em termos de número de doses", disse Jens Spahn, criticado pela lentidão da campanha de vacinação em seu país.
Por querer ser capaz de produzir o suficiente e desejar dedicar sua produção como uma prioridade à população russa, Moscou até agora apenas despachou pequenas quantidades de sua vacina para o exterior.
Desde a primeira vacinação, logo após o Natal de 2020, três imunizantes são atualmente utilizados na Alemanha: o da Pfizer/BioNTech, o da Astrazeneca, que ficou suspenso e agora é usado só para maiores de 60 anos, e o da Moderna. Um quarto, o da Johnson & Johnson, deve ser distribuído em toda a União Europeia nas próximas semanas.
Na Alemanha, a pressão pela vacina russa está aumentando. A Baviera, maior região do país, já anunciou quarta-feira (7) que negociou um "contrato preliminar" para receber 2,5 milhões de doses da vacina russa, sujeitas à autorização do regulador europeu.
As discussões foram realizadas em particular com o Fundo Soberano da Rússia, que financiou o desenvolvimento da vacina.
Mecklenburg-Vorpommern, uma região pouco povoada do nordeste, fez o mesmo nesta quinta-feira ao pré-encomendar um milhão de doses da Rússia.
“Atualmente ainda estamos na situação de grande dependência de poucos fabricantes de vacinas”, sublinhou o ministro regional da Saúde, Harry Glawe, citado pela agência DPA.
A EMA não estabeleceu um prazo para sua decisão sobre a Sputnik V. No entanto, para outros laboratórios que submeteram sua vacina contra a Covid-19 para aprovação, a agência examinou os dados fornecidos em dois a quatro meses.
O ministro da Saúde alemão insistiu na autorização para comercializar a Sputnik no mercado europeu antes de qualquer distribuição da vacina em seu país.
“Para isso, a Rússia deve fornecer dados como todos os outros [laboratórios] e, enquanto esses dados não forem fornecidos, não pode haver autorização”, disse.
As autoridades alemãs, profundamente preocupadas com a terceira onda de contaminações, estão sob pressão. Apenas 13% da população recebeu pelo menos uma injeção, mais de três meses após o lançamento da midiática campanha de vacinação.
As autoridades prometeram que qualquer pessoa que deseje ser vacinada receberá ao menos a primeira dose até o final de setembro.
A chanceler Angela Merkel e os líderes das 16 regiões devem se reunir novamente na próxima segunda-feira (12) para decidir sobre novas medidas de restrição. A líder alemã é favorável a um lockdown curto, mas rígido, a fim de conter a epidemia que está novamente colocando o sistema hospitalar do país em dificuldades.
(Com informações da AFP)
*Por: RFI
SÃO CARLOS/SP - O vereador Rodson Magno (PSDB) solicita às autoridades competentes a desinfecção imediata no CDHU em São Carlos. Dado o grande movimento, fluxo de pessoas, anúncio de vazamentos hídricos no condomínio, as expressivas contaminações nesse período pandêmico em toda nossa região, aliados ao processo inicial da vacinação ainda dosado, o advento das chuvas entre outros, a preocupação do legislador é o pronto atendimento à população.
O parlamentar informa que, considerando todo trânsito local, não só de moradores, como prestadores de serviços, familiares e o escoamento do trânsito naquelas proximidades, se faz prioritária tal assepsia para o bem-estar e tranquilidade de todos, sobretudo dos moradores e vizinhança.
“Acredito que essa ação deve ser contínua e sequencial em áreas de intensa circulação em nosso Município”, declarou o vereador Rodson.
IBATÉ/SP - Uma casa ficou destruída pelo fogo na manhã de hoje, 06, no bairro Jardim Cruzado, na cidade de Ibaté.
Segundo consta, o morador estaria transtornado e que resolveu atear fogo na casa, porém devido a muita fumaça ocasionada pelas chamas, o indivíduo desmaiou e por pouco não perdeu a vida.
Vizinhos ao ver o fogo imediatamente acionou a Guarda Municipal e o Corpo de Bombeiros, a vítima foi socorrida ao hospital municipal ‘Hermínia Morganti’, e não corre o risco de morrer.
A casa ficou completamente destruída segundo as imagens abaixo.
Pesquisa também vai analisar apoio social e qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Cientifica desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar o impacto do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19 em crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), e comparar esses resultados com o de crianças com deficiência. O trabalho é realizado pela aluna de graduação em Fisioterapia, Isabelle Gansella Rocha da Costa, como parte de uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) pela aluna Beatriz Helena Brugnaro, sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. O estudo tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A pesquisa busca comparar o apoio social percebido pelo cuidador, a qualidade de vida da criança e a do cuidador principal de crianças com e sem deficiência com idades entre 5 e 12 anos. Além disso, pretende verificar se existe correlação entre o apoio social e a qualidade de vida do cuidador e de crianças com deficiência e com desenvolvimento típico durante a pandemia da Covid-19.
O apoio social pode ser considerado qualquer suporte recebido por alguém, ou seja, apoio financeiro, emocional ou um apoio mais prático, no caso dos pais, por exemplo, ter alguém que ajude a cuidar da sua criança, levá-la ao médico ou à escola, se necessário. Esse apoio social pode ser dado desde por amigos, familiares, vizinhos, até por serviços de saúde, serviços sociais e profissionais. No entanto, Beatriz Brugnaro aponta que, durante a pandemia da Covid-19, muitos dos serviços comumente frequentados pelas famílias não estão funcionando devido ao período de distanciamento social, como escolas, parques, academias e terapias. "Essa mudança na rotina das famílias pode ter causado impacto negativo nas crianças e nos seus pais ou responsáveis, visto que, além da falta de socialização com pessoas que costumavam ter, as famílias podem ter tido sua rede de apoio enfraquecida, já que não podem deixar suas casas para realizar atividades que realizavam antes da pandemia", avalia Brugnaro sobre o possível impacto do distanciamento social na vida das crianças e seus cuidadores.
A hipótese das pesquisadoras é que maiores níveis de apoio social percebidos pelo cuidador mostrem relação positiva com a qualidade de vida das crianças e de seus cuidadores em ambos os grupos durante a pandemia. "Espera-se também que o grupo de crianças com desenvolvimento típico e seus pais apresentem melhores níveis de qualidade de vida em relação ao grupo de crianças com alguma deficiência", acrescenta Beatriz Brugnaro. A partir disso, a pesquisa vai mostrar se uma boa rede de disponibilidade de apoio social para essas famílias pode atuar positivamente na qualidade de vida em um cenário como o atual (pandemia) em ambas as populações.
Nesta etapa da pesquisa, serão avaliados pais ou responsáveis de crianças e adolescentes com desenvolvimento típico (sem deficiência), entre 5 e 12 anos de idade. Os interessados participarão de avaliações online, via formulários eletrônicos, com início imediato. Os interessados em participar devem entrar em contato com a aluna Isabelle Gansella Rocha da Costa, pelo telefone (16) 99310-6363 (WhatsApp) ou com a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp), ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até o final do mês de abril.
As equipes da UFSCar e da UFPR analisarão os resultados conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 42344221.0.0000.5504).
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