SÃO CARLOS/SP - Com a presença do prefeito Airton Garcia e do vice-prefeito Edson Ferraz, membros do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira (15/02), no Paço Municipal, para reavaliar a atual situação da COVID-19 no município e determinar novas deliberações no cumprimento da fase vermelha do Plano São Paulo.
Durante o encontro o coordenador do Comitê, Mateus de Aquino, solicitou a Secretaria de Saúde um relatório com informações científicas sobre o avanço da doença na cidade, depois que Araraquara constatou a presença de uma nova cepa do coronavírus. “Além de avaliar o cumprimento da primeira semana da fase vermelha na cidade, precisamos ter um respaldo da Secretaria de Saúde da atual situação da doença em São Carlos para tomarmos próximas decisões”, enfatizou ele.
Segundo o secretário de Saúde, o relatório solicitado será elaborado pela sua equipe e entregue ao comitê o mais rápido possível. “Vamos atualizar todo o quadro da doença, não só em nossa região, como também em nossa cidade, que no momento está um pouco diferente de Araraquara. Nesse relatório, vamos explanar a situação dos grupos de riscos, atualizar a taxa de ocupação dos leitos de UTI e se há comprovação da nova cepa da COVID-19 circulando no município”, explicou Marcos Palermo.
Além do relatório da atual situação do coronavírus na cidade, também foi realizado pelos membros do Comitê uma análise dos ofícios encaminhados pelas associações do comércio sobre a deliberação dos sistemas drive thru e delivery na fase vermelha do Plano SP, com um balanço sobre as fiscalizações realizadas pela força tarefa no último final de semana. “Não é o regramento da fase vermelha que nos dá condições de fazer uma fiscalização mais efetiva. Precisamos melhorar essa situação a partir de decretos e deliberações municipais com parâmetros mais precisos, já que a fase vermelha decretada pelo Estado de São Paulo muda muito, as vezes isso gera confusões jurídicas tanto para os comerciantes quanto para as equipes de fiscalização”, salientou o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini
O prefeito Airton Garcia lembrou que São Carlos foi a primeira cidade da região a tomar medidas restritivas contra a doença, e que essa luta irá continuar. “Fomos a primeira cidade da região a tomar medidas drásticas no enfrentamento a doença. A partir do relatório a ser entregue pela saúde, vamos fazer o que for necessário para controlar a transmissão da doença em São Carlos”, concluiu o prefeito Airton Garcia.
A partir dos dados a serem analisados pelos membros do Comitê, outras reuniões serão realizadas durante a semana para a adoção de novas medidas para o enfrentamento da COVID-19.
Para atender o pedido do Departamento Regional de Saúde III, hospital coloca 7 novos leitos de UTI COVID em operação nesta terça-feira
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos, a pedido do Departamento Regional de Saúde III, antecipou a programação e vai colocar 7 novos leitos de UTI COVID em operação nesta terça-feira (16). Outros 5 leitos vão começar a funcionar na quinta-feira (18). Com isso, o hospital passa a ter 30 leitos de UTI COVID Adulto.
Para que isso fosse possível, o Pronto Atendimento do hospital vai ser fechado a partir desta terça-feira (16) e os profissionais serão remanejados para os novos leitos de UTI COVID. Com a mudança, quem antes se dirigia ao Pronto Atendimento, deve procurar pela UPA mais perto de casa.
“Importante ressaltar que, em função da pandemia, a Santa Casa criou mais um serviço e passou a contar com um Pronto Atendimento e um Pronto Socorro, desde agosto do ano passado. O Pronto Atendimento recebia pacientes com sintomas leves e esse serviço é que vai ser suspenso em função da criação dos novos leitos. O nosso Pronto Socorro, que recebe os pacientes de urgência e emergência, encaminhados pelas UPAs e trazidos de ambulância, vai continuar atendendo normalmente”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Os 12 novos leitos de UTI COVID da Santa Casa vão ser custeados pelo Governo do Estado por 3 meses, período em que o credenciamento junto ao Ministério da Saúde vai ser solicitado. Neste momento, 17 dos 18 leitos de UTI COVID Adulto da Santa Casa estão ocupados.
“No fim de semana, fomos procurados pelo Departamento Regional de Saúde, a pedido da Secretaria Estadual de Saúde, para que viabilizássemos os novos leitos o quanto antes, visto que, em toda a região, faltam leitos. Em um esforço coletivo das equipes de profissionais de saúde, coordenadores e diretoria do hospital, montamos uma força-tarefa e viabilizamos 7 novos leitos antes da data prevista inicialmente. Tudo para não deixar os pacientes desassistidos”, ressalta o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
ARARAQUARA/SP - O Instituto de Medicina Tropical, da USP, informou que os três testes feitos em pacientes de Araraquara positivados com coronavírus deram negativo para a cepa do Reino Unido.
Entretanto, das 16 amostras enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz, 12 delas foram positivadas para a cariante de Manaus (P.1). E, por enquanto, a informação é que nenhum dos pacientes infectados com a cepa de Manaus viajou para aquela região do país. Portanto, a cepa britânica não circula em Araraquara, como havia a suspeita e depois confirmada pelo refeito Edinho Silva no final de semana.
A informação descartando a circulação da cepa do Reino Unido em Araraquara foi dada pelo Secretário da Saúde do Estado, Jean Gorinchteyn, em entrevista à Globonews na manhã desta segunda-feira, dia 15.
Os estudos também mostraram que três pacientes da cidade de Jaú foram infectados com a variante de Manaus. As autoridades sanitárias passaram a suspeitar que uma nova cepa do coronavírus estaria circulando em Araraquara e Jaú por causa do aumento considerável de pessoas infectadas, evolução rápida do quadro clínico de muitos pacientes para situação grave e, principalmente, entre a população jovem.
Nesta segunda-feira (15) Araraquara iniciou as medidas mais restritivas e colocou em prática regras do Decreto Municipal nº 12.485 que permite o funcionamento apenas de atividades consideradas essenciais pelos próximos 15 dias.
A principal alteração do novo documento é a restrição de circulação de veículos e de munícipes pelas ruas. Somente pode circular quem trabalha em serviço considerado essencial (como supermercados, farmácias, postos de combustíveis, entre outros) e quem for utilizar um desses serviços.
Agentes de Trânsito realizaram bloqueios na Via Expressa com abordagens de veículos. Motoristas foram questionados sobre o destino e orientados a evitar sair de casa. Ninguém foi multado nesse primeiro dia de “lockdown” em Araraquara.
*Por: Chico Lourenço / PORTAL MORADA
TAMBAÚ/SP - Os escorpiões ocupam áreas externas como bueiros e terrenos baldios, invadem as casas no verão para se esconder em lugares escuros e úmidos. Locais como dispensas, armários, quintais, favorecem seu aparecimento, pois contribuem para o surgimento de insetos, como baratas e gafanhotos, alimento preferido dos escorpiões. Dessa forma, casas e terrenos devem ser mantidos limpos, livres de mato alto, além disso, os locais não poderão conter entulhos e objetos que servem com esconderijo para os escorpiões e ainda juntam água colaborando com a proliferação do mosquito da dengue.
Prevenção é a solução! O melhor mesmo é evitar o acúmulo de lixo e entulho dentro e se possível, ao redor da sua casa. Ande sempre calçado e mantenha sua casa limpa e livre de sujeira. Coisas simples fazem muita diferença: Evite deixar louça na pia da cozinha; Retire o lixo do banheiro diariamente; Tampe todos os buracos não usados da casa: tomadas, ralos e pias. Assim você evita o surgimento de baratas e outros insetos, que são a principal fonte de alimentação dos escorpiões; Mantenha camas e berços afastados pelo menos 10 cm da parede; Despeje água sanitária semanalmente nos ralos; Use galhos secos de lavanda ou sementes nas janelas, portas e gavetas. Escorpiões não gostam do cheiro.
Caso você tenha sido picado por um escorpião, imediatamente tome as seguintes ações: Limpe o local com água e sabão; Não aplique nenhum tipo de substância sobre o local da picada (álcool, ervas, etc); Procure um hospital ou centro de saúde de seu bairro.
Além disso, a Vigilância Sanitária está a disposição para quaisquer esclarecimentos extras que forem necessários, basta ligar 19 3673.9544.
Doença acomete, principalmente, pessoas que passam muitas horas sem se movimentar
SÃO PAULO/SP - A trombose é uma doença vascular que consiste na formação de trombos – também conhecidos como coágulos – no interior dos vasos sanguíneos, que dificultam ou bloqueiam a circulação local e o retorno do sangue para o coração. Apesar da possibilidade de ocorrer em todas as partes do corpo, acontece majoritariamente nos membros inferiores. Quanto mais alta a região da obstrução, mais grave é a doença.
Os sintomas incluem dor no local, inchaço, vermelhidão, rigidez na musculatura e aumento das veias mais superficiais e aparentes. O principal fator que leva à formação de coágulos sanguíneos é a falta de movimentação do corpo por muitas horas. Entretanto, tratamentos hormonais, como o uso de anticoncepcionais, bem como o tabagismo, histórico de câncer, período pós-operatório, os meses finais de uma gestação, assim como os primeiros dias após o parto, podem ser condições muito propícias para o desenvolvimento dessa enfermidade.
De acordo com o cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Bruno Naves, no Brasil estima-se que haja uma média de 400 mil casos por ano. O especialista coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos sobre a doença.
A SBACV
A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) é uma associação sem fins lucrativos, que visa a defender os direitos de seus profissionais, médicos e residentes, especialistas em saúde vascular. Além disso, tem como objetivo incentivá-los à produção científica, aprofundando as pesquisas nas áreas de Angiologia, Cirurgia Vascular e Endovascular, Angiorradiologia e outras modalidades.
A entidade trabalha com uma política alinhada aos valores da AMB (Associação Médica Brasileira) e do CFM (Conselho Federal de Medicina) a fim de conduzir a instituição de maneira ética, sempre valorizando as especialidades médicas em questão. Atualmente, conta com 23 associações regionais espalhadas por todo o Brasil.
IBATÉ/SP - As Secretarias Municipais da Prefeitura de Ibaté se uniram e montaram uma Central de Atendimento para pacientes que contraem a COVID-19, no município.
A ação intitulada de Protocolo de Ação de Acompanhamento de Munícipes Positivados ou em Isolamento Social Devido ao COVID-19, além de contar com total apoio do prefeito José Luiz Parella, entrelaça as Secretarias Municipais de Saúde; de Educação; de Governo; de Assuntos Jurídicos; da Fazenda; de Promoção e Bem Estar Social e de Esportes, tendo o objetivo de dar um melhor acompanhamento aos munícipes, durante o período de isolamento social, seja enquanto aguarda o resultado e, principalmente, quando recebe o resultado positivo.
A Central de Teleatendimento de Acolhimento de Informações do Covid-19 foi montada na sede da Secretaria Municipal de Esportes, cuja atual fase do Plano São Paulo proíbe a realização de atividades esportivas. “As primeiras informações colhidas passam por uma breve análise para ser encaminhada a cada pasta governamental, onde o secretário responsável informa a estratégia de ação, visando a melhor maneira de atendimento e comprometimento com o cidadão ibateense, suprindo a necessidade exposta, se possível”, explica o chefe de Divisão Municipal de Esportes e coordenador do projeto, Raul Seixas II.
As informações são enviadas diariamente via e-mail para o coordenador, através da Vigilância Epidemiológica. Com os dados em mãos, os profissionais entram em contato com os pacientes e iniciam o atendimento através de um bate-papo. “A gente procura saber quais os principais pontos que a família está necessitando naquele momento. Posteriormente, essas informações passam por análises de como será possível atender aquelas necessidades da família acolhida”, contou Raul.
A responsável pela Assistência Social do município, Adriana Adegas Martinelli, relata que o retorno das ligações acontece a cada 48 horas, porém, caso o atendido necessite de atendimento nesse intervalo de tempo, a equipe fica à disposição das 08h às 20h.
Ela lembra ainda que, caso seja necessário a entrega de qualquer suprimento na residência do paciente positivado e/ou em isolamento, o projeto conta com uma equipe preparada com luvas, touca, máscara facial e face shield, e avental, além de álcool em gel e líquido 70% para higienizar os materiais e veículos antes e depois de cada utilização dos mesmos.
Desde julho do ano passado, quando o projeto foi iniciado, já foram atendidos 3.830 munícipes, sendo 1.233 positivados até o mês de fevereiro. Durante esse período, as equipes enfrentaram momentos dolorosos como mortes de pacientes, fazendo o atendimento e acompanhamento psicológico dos familiares.
Para colocar os novos leitos em operação, o Pronto Atendimento da Santa Casa vai ser fechado. A decisão foi tomada depois de reunião entre o Secretário de Saúde, representantes do hospital e vereadores
SÃO CARLOS/SP - Doze novos leitos de UTI COVID Adulto vão entrar em operação na Santa Casa de São Carlos no dia 18/2. Para que isso aconteça, o Pronto Atendimento do hospital vai ser fechado, já que os profissionais de saúde que trabalham nesse setor vão ser remanejados para o atendimento dos pacientes com suspeita ou diagnosticados com COVID-19.
“Desde o ano passado, temos enfrentado sérias dificuldades para conseguir contratar profissionais de saúde, escassos no mercado em função da demanda alta por atendimentos. Nós temos estrutura, temos respiradores, mas não temos mão-de-obra. A única alternativa é fechar o Pronto Atendimento e remanejar esses profissionais para que trabalhem nos novos leitos de UTI COVID”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Essa mudança vai ser gradativa. De sexta-feira (12) a segunda-feira (15), o Pronto Atendimento vai funcionar das 7h às 19h. A partir de terça-feira (16), os atendimentos serão suspensos e os profissionais remanejados para preparar os novos leitos de UTI COVID. Quem antes se dirigia ao Pronto Atendimento, deve procurar pela UPA mais perto de casa.
“Vamos reforçar nossas equipes nas três Unidades de Pronto Atendimento e, se necessário, complementar nossas escalas. Vamos absorver os pacientes que hoje são atendidos pelo SMU da Santa Casa, a população não vai ficar desassistida. E, ao mesmo tempo, conseguiremos oferecer novos leitos de UTI/SUS COVID, garantindo vagas aos pacientes em estado avançado da doença”, garantiu Marcos Palermo, Secretário Municipal de Saúde, lembrando que as pessoas com sintomas da COVID-19 devem se dirigir diretamente ao Centro de Triagem de Síndrome Gripal localizado no Ginásio Milton Olaio Filho, deixando dessa forma as UPAS do Aracy, Santa Felícia e Vila Prado para atender emergências de outras áreas.
Para se chegar a essa decisão, foi realizada nesta quarta-feira (10), uma reunião no Auditório da Santa Casa. Participaram desse encontro o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior; o Diretor Técnico da Santa Casa, Vitor Marim; o Secretário Municipal de Saúde, Marcos Palermo; o Presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Lucão Fernandes (MDB); a secretária da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores, Cidinha do Oncológico (PP); o vereador Elton Carvalho (Republicanos), a vereadora Professora Neusa (Cidadania); o vereador Sérgio Rocha (PTB) e o vereador Tiago Parelli (PP).
CUSTEIO DOS NOVOS LEITOS
A Diretoria Regional de Saúde de Araraquara (DRS III), em reunião virtual realizada na manhã desta quarta-feira (10/02) com os prefeitos dos municípios que fazem parte dessa região, anunciou que nenhum dos 11 hospitais da região, neste momento, disponibilizam de leitos UTI/SUS. Por esse motivo, 15 pacientes devem ser transferidos pelo sistema CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde) para unidades hospitalares de outras regiões do Estado.
Em função disso, os 12 novos leitos de UTI COVID da Santa Casa vão ser custeados pelo
Governo do Estado por 3 meses, período em que o credenciamento junto ao Ministério da Saúde vai ser solicitado. A DRS III também estuda a abertura de 8 novos leitos de enfermaria SUS em São Carlos e outros 10 leitos de UTI no Pronto Socorro do Melhado, em Araraquara.
“É uma esperança para a nossa região essa abertura de novos leitos. Eu e o Edinho Silva, prefeito de Araraquara, como administradores das maiores cidades da região e que por consequência, são as que recebem maior número de pacientes de outros municípios, solicitamos essa ajuda. Sabemos que não resolve todo o problema, até porque precisamos da colaboração da população para inverter essa curva de contaminação”, avaliou o prefeito Airton Garcia.
O município conta até o momento com 32 leitos UTI/SUS, sendo 10 no Hospital Universitário (HU) e 22 na Santa Casa (18 leitos na ala adulto e 4 na ala pediátrica). Com a abertura de 12 novos leitos o município passa a contar com 40 leitos adulto de UTI/SUS: 30 na Santa Casa e 10 no HU, além dos 4 leitos infantis (2 pediátricos e 2 neonatal) também na Santa Casa.
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Promoção e Bem-Estar Social de Ibaté continua a atualização de cadastro do Benefício de Prestação Continuada - BPC. O objetivo é atender as novas regras do INSS, que agora exige o Cadastro Único (CadÚnico) para o pagamento do referido benefício.
De acordo com a diretora do Departamento de Assistência Social da cidade, Adriana Adegas Martineli, os beneficiários que desejarem atualizar o seu cadastro precisam fazer o agendamento por telefone.
“Por conta das restrições e medidas sanitárias de distanciamento social contra a Covid-19, é obrigatório que o cidadão entre em contato por telefone e faça seu agendamento previamente”, explicou.
Durante o agendamento, os beneficiários são orientados sobre a documentação que precisam apresentar no dia do atendimento presencial. "É importante lembrar que no dia agendado, somente o beneficiário compareça utilizando obrigatoriamente a máscara facial”, orienta Adriana.
Atualmente, 900 pessoas recebem o BPC e precisam atualizar o seu cadastro. Para agendar o atendimento, o beneficiário deve entrar em contato através dos telefones (16) 3343-3043 ou 3343-5733. Os atendimentos presenciais estão sendo marcados, individualmente, na sede da Assistência Social de Ibaté, no Complexo Social, localizado na Avenida São João, 231, Centro. “Recomendamos que os interessados procurem o quanto antes atualizar o cadastro para evitar que o seu benefício seja suspenso”, orienta a diretora.
O prazo para a atualização é de acordo com a data de nascimento do beneficiário, mas os interessados não precisam esperar para fazer o agendamento.
Falta de IFAs expõe a dependência do Brasil em insumos e tecnologia importados
SÃO PAULO/SP - Hoje, o Brasil fabrica apenas 5% de todos os insumos necessários para a produção de seus medicamentos, importando a maior parte da China e da Índia, responsáveis pela fabricação de 40% dos insumos utilizados no mundo inteiro.
“É importante salientar que nas últimas três décadas, não somente o Brasil como também países desenvolvidos transferiram suas produções de insumos para países asiáticos, de modo a reduzirem seus custos. Isso fez com que China e Índia investissem massivamente em tecnologia, subsídios para exportação e produção, entre outros, o que as tornou hegemonias e potências mundiais na produção de insumos farmacêuticos.” – explica Norberto Prestes, presidente da Abiquifi – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos.
Atingindo seu ápice na década de 80, com um crescimento de 8% ao ano, a indústria farmacêutica brasileira deixou seu posto de autossuficiência, quando fabricava 55% de seus insumos, e passou por um processo de “especialização regressiva” na década seguinte. Com a abertura comercial dos anos 90, tornou-se mais barato importar medicamentos e insumos do que os fabricar, o que desestimulou a produção local de farmoquímicos, fazendo a indústria farmacêutica nacional chegar à impressionante porcentagem de 90% de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) importados. “Se por um lado reforçaram a capacitação técnica e financeira das empresas produtoras de medicamentos, pouco ou nada fizeram para a redução da dependência dos insumos. Isso rapidamente transformou a cadeia farmacêutica em um grande importador, tanto de IFA’s quanto de medicamentos prontos.” - declara Prestes.
Embora essa quase total dependência de insumos venha de longa data, foi a pandemia que chamou a atenção para esse problema, alertando sobre os perigos da ruptura de fornecimento para a saúde pública. Segundo Norberto, a Covid-19 abriu os olhos do mundo para a saúde como ativo estratégico.
“Somos uma das dez maiores indústrias farmacêuticas do mundo e, mesmo assim, totalmente dependentes das importações dos insumos. Claro que não deixaremos de importar, todos os países o fazem devido ao baixíssimo custo, o que não podemos aceitar mais é sermos um país sem capacidade tecnológica para reagir a um problema como esse e não entrar em colapso. É preciso estruturar a cadeia de produtores e prestadores de serviços para insumos em parceria com a indústria farmacêutica afim de alcançarmos melhores resultados.”, afirma o executivo.
Ainda de acordo com o presidente da associação, o Brasil tem capacidade tanto tecnológica quanto científica para desenvolver vacinas.
“Talvez o que faltou para o Brasil foi a permanência ou medidas perenes e contínuas para que o incentivo à pesquisa, o desenvolvimento de vacinas, ou de medicamentos e insumos, nunca fossem interrompidos.”
Dos vários entraves gerados durante esses últimos trinta anos, a falta de investimentos em inovação e tecnologia, ausência de isonomia regulatória, tributária entre outros impediram que o Brasil passasse a fabricar parte dos seus insumos e, com isso, diminuir os constantes riscos de colapso da saúde pública. “Assistimos nesta pandemia os Governos das grandes democracias da Europa e os Estados Unidos destinarem dezenas de bilhões de dólares e se associarem com as empresas que estão pesquisando tanto vacinas como medicamentos, testes de diagnósticos, insumos e tudo o mais que seja relevante para o combate à pandemia. Esta postura é fundamental ser tomada e o Brasil reagir rapidamente.” – observa.
Norberto ainda ressalta que será necessário um grande esforço do Governo, juntamente com a iniciativa privada, para que o Brasil seja colocado no mapa como uma alternativa mundial para compra de insumos farmacêuticos, tamanha a necessidade de grandes investimentos nas áreas de inovação tecnológica e desenvolvimento, assim como mecanismos que possibilitem competitividade nesse mercado.
Sobre a Abiquif
A Abiquifi – Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos foi fundada em 1983. A associação congrega empresas dos setores farmoquímico e de insumos farmacêuticos, produtoras de matérias-primas para medicamentos e seu objetivo maior é o estímulo à produção de farmoquímicos e insumos farmacêuticos no país, visando o atendimento da indústria farmacêutica brasileira e participando do esforço exportador nacional. Para mais informações, acesse: www.abiquifi.org.br.
Projeto Vencendo a Covid-19 contará com ação de vigilância epidemiológica interna
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou a criação e implementação do projeto "Vencendo a Covid-19", que prevê estratégias e ações para enfrentamento da pandemia nos quatro campi da Universidade, visando garantir a saúde e a segurança da comunidade universitária no retorno gradual de atividades presenciais, quando houver condições para tanto, e também consolidar referência de atuação para a sociedade como um todo, inclusive para outras doenças.
"O plano foi aprovado no dia 3 de fevereiro pelo Conselho Universitário e coloca a Universidade finalmente como protagonista no enfrentamento do novo coronavírus, ao criar um serviço próprio que articula uma estrutura gestora e outra executiva, com ações para o controle interno da pandemia. Temos também a expectativa de poder apoiar a comunidade externa nos municípios de inserção da UFSCar. Esperamos, com essa ação, poder planejar com segurança o retorno das atividades presenciais, especialmente através da ação interna de vigilância epidemiológica, que será fundamental para a execução e sucesso do projeto", afirma a nova Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.
O Vencendo a Covid-19 conta com uma estrutura formada por um Comitê Gestor da Pandemia (CGP) e por um Núcleo Executivo de Vigilância em Saúde (NEVS). O Comitê Gestor vai propor as diretrizes e ações para o enfrentamento e de contingenciamento para o exercício das atividades nos campi; planejar ações de comunicação e mobilização da comunidade universitária, dentre outras atribuições. Ao NEVS cabe propor e aplicar as ações técnicas de vigilância em saúde para a contenção da transmissão comunitária do SARS-CoV-2 nos quatro campi; apresentar relatórios técnicos periódicos ao CGP; desenvolver e estimular pesquisas sobre a Covid-19 e ações de inteligência epidemiológica destinadas ao controle da pandemia.
Com o trabalho de vigilância epidemiológica, a UFSCar colocará em prática uma política de enfrentamento à pandemia da COVID-19 baseada em evidências científicas, que futuramente poderá servir como modelo para o enfrentamento de outras doenças, como a dengue e a chikungunya. A ideia é criar um modelo de gestão social interna que também poderá ser usado pela sociedade.
"O diagnóstico da situação da pandemia nos campi será uma das primeiras ações do Vencendo a Covid-19, que será colocada em prática nos próximos dias. Buscaremos meios para a testagem das pessoas com alcance populacional para toda a comunidade universitária e planejaremos adaptações nos ambientes e nas atividades para minimizar os riscos de disseminação do vírus, dentre várias outras ações", explica a Reitora.
O plano prevê também a garantia da aplicação das regras sociais, comportamentais e de fluxo de pessoas para bloquear a circulação nos campi; vigilância epidemiológica com capacidade para impedir a transmissão comunitária com ações de bloqueio focal imediato e isolamento de potenciais transmissores e estratégias de retorno escalonado de acordo com o risco individual, ambiental e ocupacional.
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