O próximo passo é também ajudar os hospitais das cidades vizinhas
SÃO CARLOS/SP - A infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti; e a diretora de Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Carlos, Crislaine Mestre, fizeram uma visita técnica ao Ginásio Milton Olaio Filho e à UPA do Santa Felícia. As duas profissionais fazem parte do Comitê Técnico de Enfrentamento à COVID-19 (composto por profissionais da Santa Casa, HU, Unimed e Prefeitura).
A equipe avaliou as salas de consulta e de urgência, os estoques e identificação dos medicamentos e os equipamentos utilizados para os atendimentos.
“Devido ao aumento dos casos de COVID-19, os leitos SUS de UTI COVID tanto da Santa Casa quanto do HU têm se mantido com 100% de ocupação. Por esse motivo, essas outras unidades de saúde estão recebendo pacientes mais complexos e em maior quantidade. A visita busca organizar a estrutura física e o fluxo de atendimento e colaborar para o treinamento das equipes, o bom uso dos equipamentos, materiais e medicamentos”, explica a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti.
A avaliação contou também com apoio da Coordenadora Multiprofissional da Santa Casa, Luciana Luporini; do engenheiro clínico, Vinicius Tibúrcio; do enfermeiro da UTI COVID, Tiago Clezer da Silva, da coordenadora de enfermagem do Pronto-Socorro da Santa Casa, Ariadni Martins e da técnica da Vigilância Sanitária, Marcela Alves Ribeiro.
Depois da visita, a equipe técnica da Santa Casa, juntamente com os demais integrantes do Comitê Técnico de Enfrentamento à COVID-19 (composto por profissionais da Santa Casa, HU, Unimed e Prefeitura) definiu algumas sugestões de melhorias para o atendimento dos pacientes no município.
Os profissionais do Comitê Técnico de Enfrentamento à COVID-19 também vão visitar os hospitais das cidades vizinhas para oferecer a mesma consultoria e suporte técnico.
Central de regulação de vagas do Estado de São Paulo é responsável por encaminhar pacientes de hospitais das 68 cidades que integram o Departamento Regional de Saúde de Bauru
JAÚ/SP - Dezessete pessoas estão internadas no Centro de Combate à COVID-19, nesta quinta-feira (11/mar). Com uma semana de funcionamento, a unidade projetada pelo Hospital Amaral Carvalho (HAC) recebe pacientes encaminhados por meio da central de vagas do Estado de São Paulo.
De acordo com a gerente operacional do Centro, Danielle Urbanetto Dionísio, 11 pacientes estão internados em leitos de enfermaria e seis em leitos de tratamento semi-intensivo, com suporte respiratório. "Todos estão recebendo os cuidados integrais, com equipe composta por médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, nutricionistas e fisioterapeutas. Além do time multiprofissional, contamos com uma estrutura de apoio com farmacêuticos, técnicos de radiologia, assistentes sociais e de tecnologia da informação", destaca.
A unidade não oferece atendimento direto ao público, somente a pacientes encaminhados por hospitais de 68 cidades da região, que integram o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Bauru. As vagas são geridas pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS). "Hoje, estamos com pacientes de 11 cidades (veja a lista), e já tivemos cinco altas hospitalares desde o início das atividades", comemora.
O boletim médico com informações sobre pacientes é passado diariamente aos familiares por telefone, pela equipe médica e de serviço social.
Cidades de origem dos pacientes internados nesta quinta-feira(11/mar): Bauru, Barra Bonita, Bocaina, Borebi, Brotas, Dois Córregos, Getulina, Itapuí, Mineiros do Tietê, Pederneiras e Pirajuí.
Saiba mais
O Centro de Combate à COVID-19 do Hospital Amaral Carvalho foi viabilizado em pouco mais de 20 dias, para ajudar a desafogar os serviços de saúde da região na luta contra a doença. Saiba mais sobre essa iniciativa da Fundação Doutor Amaral Carvalho em: venceremosjuntos.org.
Luto pela Vida marcará, nesta sexta-feira, um ano da primeira morte no Brasil
SÃO CARLOS/SP - O movimento Luto Pela Vida reúne universidades estaduais e federais em uma ação conjunta em sinal de luto, respeito e solidariedade às centenas de milhares de mortes pela Covid-19 no Brasil.
A iniciativa, que integra as universidades Federais de São Carlos (UFSCar), do ABC (UFABC), de Santa Catarina (UFSC), de Santa Maria (UFSM), do Paraná (UFPR) e do Rio Grande do Norte (UFRN), junto à Universidade de São Paulo (USP), à Universidade Estadual Paulista (Unesp) e à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), consiste na fixação de faixas pretas nas fachadas das instituições com a mensagem "Luto Pela Vida e Todos Pela Vacina".
O movimento será realizado nesta sexta-feira, dia 12/3, por ser a data que marca um ano da primeira morte por Covid-19 no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a primeira vítima fatal da doença no País foi uma mulher de 57 anos, morta após ser internada em um hospital municipal da capital paulista.
"Além de marcar o nosso luto pelas vítimas, este ato também se posiciona contrário ao negacionismo que temos visto no País. A Ciência tem mostrado o caminho a ser seguido e as ferramentas que temos em mãos hoje para enfrentar a Covid-19, que são o distanciamento social, o uso de máscara, a higiene frequente das mãos e uma importância enorme de evitar aglomerações. Mas, infelizmente, não temos visto grande apoio a essas medidas, em função do negacionismo", alerta a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.
A Reitora destaca também que a defesa das vacinas é fundamental para que haja um movimento centralizado, equânime e que seja eficaz para aquisição dessas vacinas e para efetiva implantação do Plano Nacional de Imunização. "É com muito orgulho que a UFSCar está presente neste ato, junto às universidades parceiras", completa.
Neste momento, o Brasil pode ser considerado o epicentro da pandemia, com mais de 2 mil mortes por dia, número recorde registrado na última quarta-feira (10/3). No total, são mais de 270 mil vidas perdidas no País desde o registro da primeira morte em 2020.
A ação das universidades representa um ato de repúdio aos gestos e às falas negacionistas que contribuíram para que o País registrasse o momento mais agudo da pandemia um ano após seu surgimento oficial. Foi em 11 de março de 2020 que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a Covid-19 como pandemia, em alerta global sobre o avanço da doença.
"Estamos em luto porque a Universidade com seus projetos científicos, suas ações extensionistas, como aquelas de atenção à saúde, e seus projetos de ensino forma cidadãos que devem zelar pelo bem maior do ser humano que é a vida. Além disso, demonstramos o nosso apoio às vacinas, tanto para valorizar as vidas salvas pela imunização quanto para ressaltar que essas vacinas são produzidas por pesquisadores formados pelas universidades", afirma Pasqual Barretti, Reitor da Unesp e atual presidente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).
"Infelizmente, o negacionismo e o desprezo à Ciência e ao conhecimento estão cobrando um preço muito alto. Não é aceitável a perda dessas vidas; não podemos considerar isto como uma coisa normal. Vamos sim, com o desenvolvimento da Ciência e através do esclarecimento da população, virar o jogo. As universidades do País e no exterior já demonstraram a sua competência, atendendo às demandas da sociedade. Desde o desenvolvimento de equipamentos, ao conhecimento da pandemia e do vírus, até o desenvolvimento da vacina. E, falando em vacinas, sem dúvida, ela é a nossa maior arma para combater esse vírus. E tenho certeza que com a vacinação em massa vamos ter tempos melhores. Então, luto pela vida e todos pela vacina", diz o Reitor da USP, Vahan Agopyan.
SÃO CARLOS/SP - Atendendo uma preocupação do prefeito Airton Garcia e do vice-prefeito Edson Ferraz sobre o considerado aumento do número de casos e o aumento da ocupação dos leitos de terapia intensiva e de enfermaria para a COVID-19 nos hospitais da cidade, em que a taxa de ocupação tem permanecido em 100% na UTI/SUS, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde, entregou na quinta-feira (11/03) durante a reunião do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, um ofício com ações estratégicas diante a nova realidade do município no enfrentamento da doença.
Considerando que o plano de Contingência Regional coloca São Carlos como referência no recebimento de pacientes de alta complexidade das cidades de Descalvado, Dourado, Ibaté, Porto Ferreira, Ribeirão Bonito; que a cidade hoje conta com 30 leitos SUS na Santa Casa, 10 leitos SUS no Hospital Universitário e 15 leitos privados na Unimed; o relatório apresentado pelo secretário de Saúde, Marcos Palermo e sua equipe ao Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, além de prever propostas urgentes com ações previstas na área de saúde, também prevê medidas restritivas para conter a propagação da doença.
Entre as ações estratégicas apresentadas no enfrentamento da doença diante a atual situação da doença no atendimento do sistema de saúde municipal, estão:
A realização de testes antígenos no Centro de Triagem e Atendimento para Síndrome Gripal, fazem parte do ofício apresentado pela equipe de saúde. O teste de antígeno é um teste rápido realizado para identificar a infecção atual de coronavírus em indivíduos que apresentam sinais ou sintomas consistentes de COVID-19 e também em pacientes assintomáticos que tiveram contato com pessoas com caso positivo.
O teste de antígeno é considerado uma excelente opção diagnóstica para o paciente com suspeita de COVID-19 tanto em ambiente hospitalar quanto ambulatorial, permitindo uma rápida tomada de decisão. Sua utilização está indicada nos primeiros 7 dias de sintomas, e sua sensibilidade é mais elevada do primeiro até o terceiro dia de sintomas. O exame tem sensibilidade de 91,4%.
Além das sugestões apresentadas em ações estratégicas voltada para a saúde, diante ao pior momento da pandemia no município, na região e no estado, também foram elencadas medidas mais restritivas para conter a propagação do coronavírus no município que vão ao encontro do último anúncio do governador João Doria, realizado também nesta quinta-feira (11/03), em que coloca todos os municípios do Estado de São Paulo em “Estado Emergencial”, com mais restrições ao comércio essencial, serviços em geral, instituições religiosas e escolas e que passam a prevalecer a partir da próxima segunda-feira 15, e segue até o dia 30.
“O relatório foi um pedido de urgência do prefeito Airton Garcia e de seu vice, Edson Ferraz, feito pelo Comitê junto a equipe de saúde diante a grande preocupação do governo municipal sobre a nova realidade enfrentada pela doença, e para um maior atendimento nos cuidados com a população diante a COVID-19. A partir do ofício com ações estratégicas apresentadas pela saúde, vamos discutir com todas as secretarias envolvidas os pontos levantados”, explicou o coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, que salientou que além do ofício apresentado, uma nova reunião será realizada nesta sexta-feira (12/03), para colocar a população e consonância com as ações previstas e discutir a nova determinação do Plano São Paulo, que coloca o estado inteiro em “Estado Emergencial” .
SÃO PAULO – O governo do estado do São Paulo anunciou nesta quinta-feira (11) medidas mais restritivas, diante do avanço da pandemia de Covid-19. A chamada Fase Emergencial vai começar na próxima segunda-feira (15) e irá até o dia 30 de março.
A nova etapa de restrição foi anunciada em coletiva realizada no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na tarde desta quinta-feira (11).
A Fase Emergencial vai incluir medidas como a redução dos horários de funcionamento dos serviços essenciais, como padarias, supermercados e postos de gasolina. Também haverá suspensão de eventos esportivos, como o campeonato paulista de futebol, e religiosos, como cultos em igrejas.
Ainda, o teletrabalho (home office) será obrigatório para atividades administrativas não essenciais em escritórios e em órgão públicos. Também não está autorizada a entrega de alimentos e produtos ao cliente no estabelecimento comercial.
Haverá também toque de recolher entre 20h e 5h – não sendo permitida a circulação nesse intervalo. A ida às praias e aos parques também estão proibidas em qualquer horário. E continua a recomendação de uso de máscaras em ambientes internos e externos.
Para evitar aglomeração nos horários de entrada do trabalho, o estado também organizou um sistema de horários. “Não vamos reduzir o transporte público. Vamos ofertar 100% das frotas de ônibus, metrô e trem, mas precisamos da cooperação de todos os trabalhos dos serviços essenciais para que sigam o escalonamento de entrada”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde.
Trabalhadores da indústria devem entrar entre 5h e 7h, os de serviços entre 7h e 9h e os do comércio entre 9h e 11h.
As escolas estaduais ficarão abertas apenas para as crianças que precisem de alimentação e distribuição de materiais – com agendamento prévio. As escolas privadas poderão abrir para receber crianças de pais que precisem trabalhar fora. O limite será de 35% dos alunos presencialmente.
“Precisamos das escolas funcionando. Se a escola [estadual, municipal ou particular] precisar fazer atendimento presencial pontual por algum motivo, poderá. Mas é preciso evitar ao máximo esse tipo de atividade. A recomendação é ficar em casa”, disse Rossieli Soares, secretária da Educação.
Ele também explicou que as escolas farão um recesso antecipado. “Os recessos que seriam em abril e outubro nas escolas estaduais passarão para o período entre 15 e 28 de março, para diminuir as atividades presenciais sem prejudicar o calendário escolar. O objetivo é reduzir a circulação. A recomendação para as escolas particulares é fazer algo similar. Já a rede municipal, vamos conversar também para que adotem medidas como essa”, explicou.
Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência do Covid-19 em SP, afirmou que a decisão pelo aumento das medidas restritivas foi feita com o objetivo de elevar o isolamento social para mais de 50%. “O que buscamos não é cercear o trabalho e a vida. Queremos proteger a vida das pessoas. Isso se faz pelo isolamento social e pelas vacinas, além de tratamentos clínicos baseado em evidências. Como a Fase Vermelha já suspende os serviços essenciais, foram definidas medidas que incluem mais 4 milhões de pessoas em isolamento. Aumentamos as medidas restritiva para 14 atividades”, disse Menezes.
João Gabbardo, coordenador executivo do centro de contingência, fez um apelo diante da gravidade da situação. “Ninguém diria que, um ano após a pandemia ser declarada pela OMS, a gente estaria aqui falando de mais medidas. Se essas novas medidas não forem cumpridas nos próximos 15 dias, não será possível acompanhar a velocidade da pandemia. Se não seguimos as recomendações, não teremos leitos nos hospitais, empreendedores de sucesso morrerão, assim como trabalhadores informais e pessoas de classe média. Fiquem em casa. Não teremos soluções e milagres que vão ajudar. As medidas são antipáticas, mas o futuro vai julgar isso. Veremos quem usou medidas, quem se sacrificou para trazer resultados melhores”, disse.
Mais cedo, também nesta quinta-feira, João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo, divulgou vídeo em que anunciou que tomaria medidas mais duras e restritivas. Na gravação, Doria faz um apelo para que a população faça o isolamento social, afirmando ser, no momento, a principal ferramenta para frear a Covid-19.
“Estamos tentando equilibrar essa equação da economia com a saúde. Mas temos que entrar numa nova etapa do Plano São Paulo. Ela é mais restritiva, eu reconheço”, disse o governador. “Não é fácil tomar essa decisão, uma decisão impopular, difícil, dura. Nenhum governante gosta de parar as atividades econômicas de seu Estado. Eu, principalmente, entendo o sofrimento de todos.”
Faço um apelo pela compreensão de todos. Vamos passar juntos por mais este momento difícil. Vai passar. #FiqueEmCasa
— João Doria (@jdoriajr) March 11, 2021
Anunciaremos detalhes das medidas na coletiva de imprensa às 12h45 pic.twitter.com/6wvLRyJKsj
A Fase Emergencial é uma nova etapa (e a mais restritiva) do Plano São Paulo, programa de controle da pandemia imposto pelo governo estadual e que condiciona a reabertura econômica aos índices de novos casos, internações e óbitos por Covid-19 nas regiões do estado.
Todo o estado estava na Fase Vermelha desde o último sábado (6). A Fase Vermelha era a fase mais restritiva imposta pelo programa até agora.
Regiões na Fase Vermelha devem fechar todo o comércio e manter em funcionamento apenas serviços considerados essenciais, como abastecimento e logística, comunicação social, construção civil, educação, farmácias e hospitais, mercados e padarias, postos de combustíveis, transporte coletivo e segurança pública. Restaurantes podem operar no formato de delivery.
Havia especulações sobre a criação da Fase Roxa, mas por enquanto, o governo optou por chamar essa etapa apenas de Fase Emergencial.
*Por Giovanna Sutto / infomoney
Pandora, a primeira mulher criada no mundo, recebeu de Zeus uma caixa que lhe era proibido abrir. E roída pela curiosidade, a tentação foi maior do que o autocontrole. Pandora abriu a caixa. A qual continha todas as graças e desgraças humanas. Num instante, todos os males se espalharam pelo mundo, e as graças escaparam e se perderam, menos uma: a esperança. Sem esperança, os mortais não conseguiriam resistir. (Brandão, 1992)
SÃO CARLOS/SP - É possível falar de esperança quando estamos em meio a uma pandemia que persiste e se agrava depois de um ano? Será Possível manter a esperança quando vivemos lutos, dores, medos e tantas frustrações?
Sabemos o quanto o momento é difícil para muitos, o quanto estamos em uma luta diária e que sentir, por vezes, essas emoções é inevitável. A cultura de que não podemos nos permitir sentir que precisamos ser fortes e motivados o tempo todo chega até ser cruel.
Porém, o cuidado precisa existir! Precisamos estar muito atentos à intensidade e frequência com que somos acometidos por esses sentimentos e saber usar os recursos de enfrentamento para não permanecer nesse estado emocional que pode nos levar à doença física e mental.
E é aí que entra a ESPERANÇA. Nesse cuidado, sendo usada como recurso de enfrentamento!
A esperança, palavra utilizada na maioria dos idiomas, pode ser definida como uma expectativa para o futuro e que pode servir de fator protetivo às adversidades enfrentadas.
Porém, fica a pergunta, como alcançar a esperança para utilizá-la como recurso autorregulador nesse momento? Existem alguns aspectos que podem nos auxiliar nesse sentindo. Cavaco, Guerreiro, Reis, Alves, Martins, e Santos (2010) nos indicam que a espiritualidade, suporte social, características pessoais, planejamentos com objetivos concretizáveis e novos significados de vida podem promover a esperança.
Portanto, se você percebe que a desesperança e sentimentos não bons persistem na sua vida e estão lhe trazendo prejuízos na vida social, na sua saúde física e emocional, é hora de utilizar desses recursos.
A fé, a família, ajustar os olhares para as pequenas conquistas, adequar o que lhe traz prazer com as reais possibilidades do momento, ter momentos de distração e, desligar um pouco das noticias que geram angústias são alguns exemplos de aspectos que podem ser usados como promotores de esperança nesse momento.
Observe na sua vida e identifique quais são as pessoas, coisas e situações que lhe tragam a esperança e faça bom uso desse recurso tão importante para nossa saúde. E, se ainda assim, perceber que está difícil passar por essa situação, procure a ajuda de um profissional da psicoterapia. Eles podem lhe auxiliá-lo nesse momento de maiores dificuldades.
A Psicológa Aline Cristina Gavioli (CRP - 06/164909) e a Psicóloga e neuropsicologa Thaise Fernanda Mendes Soares (CRP - 06/128703) são fundadoras dos Projetos Ninho Materno e Confortável Mente. Apaixonadas pelo cuidado e pela saúde mental, visam oferecer através de seus projetos, conhecimento, apoio e acolhimento psicológico por meio do Plantão Psicológico, atendimento com atuação de caráter diretivo e focal.
Para saber mais sobre nossos projetos, acessem nossas redes sociais:
Instagram: @confortavelmente_psi
Facebook: Confortável Mente
*Texto escrito por Thaise Fernanda Mendes de Soares – CRP 06/128703
Programa Confortável Mente
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Malabim (PTB) e Elton Carvalho (Republicanos) encaminharam um ofício com pedido de uma emenda parlamentar no valor de R$500 mil para o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) na última semana. O recurso será destinado para a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Parque Residencial Douradinho.
Atualmente, o bairro comporta cerca de 500 casas e não dispõe nem mesmo de uma Unidade de Saúde da Família (USF), fazendo com que os moradores tenham que se deslocar até os bairros vizinhos para conseguir atendimento médico. Isso tem feito com que os munícipes do local tenham dificuldades para encontrar um atendimento de qualidade.
Malabim e Elton Carvalho, cientes de tal situação, têm buscado recursos financeiros por meio de emendas parlamentares provenientes da Câmara dos Deputados em Brasília. Os vereadores são-carlenses destacaram que as dificuldades financeiras vivenciadas pela Saúde no município durante a pandemia refletem o descontentamento da população e reafirmaram o compromisso em busca de melhorias para a cidade.
Processo de “contratação emergencial” já dura quase seis meses e as unidades de saúde continuam sem esses profissionais
SÃO CARLOS/SP - O vereador Elton Carvalho (Republicanos) cobrou nesta terça-feira (9) da Prefeitura Municipal de São Carlos a máxima urgência e atenção ao processo n° 1282/2020, que trata sobre a contratação de médicos psiquiatras e ginecologistas para atender as unidades de saúde do município.
O parlamentar afirma que há um erro administrativo no processo de contratação, ocasionando atrasos e penalizando diretamente a população.
“A solicitação de contratação foi feita pela Secretaria de Saúde no dia 9 de outubro de 2020, ou seja, esse mês, completará seis meses. Isso porque é uma contratação ‘emergencial’, com dispensa de licitação”, afirmou Elton. “Analisei o processo, conversei com servidores e o maior erro, a meu ver, é o processo tramitar na Secretaria de Fazenda, Procuradoria, Saúde e não ter passado, logo no início pela Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas, local que a meu ver, deveria ter passado em primeiro lugar”, ratificou.
O vereador explicou que se houver um parecer negativo da secretária Helena Antunes, todo o trabalho investido anteriormente no processo, com participação de diversos servidores, teria sido em vão. Além disso, de acordo com o parlamentar, é inacreditável um processo de contratação em caráter emergencial durar seis meses.
“Nesse prazo seria perfeitamente possível ter realizado uma licitação. É uma demora absurda em áreas tão essenciais para a saúde das pessoas. Se demorar mais, ainda esse mês os orçamentos coletados perderão a validade e os prazos serão ainda maiores. Tenho certeza de que a Câmara Municipal e o alto escalão da Prefeitura dará atenção ao nosso pedido para agilizar a contratação”, finalizou.
SÃO CARLOS/SP - O coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus, Mateus de Aquino, juntamente com o secretário de Segurança Pública, Samir Gardini e o comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki, se reuniu na última segunda-feira (08/03), com o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), José Fernando Domingues (Zelão) e com Paulo Roberto Gullo, presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomercio) para tratar de alguns abusos ocorridos no setor durante o fim de semana.
O Comitê apresentou aos representantes do comércio algumas fotos e vídeos recebidos através de e-mail e redes sociais da Prefeitura de vários locais funcionando, e, portanto, transgredindo as regras do Plano São Paulo de combate à COVID-19, pois na Fase Vermelha não se permite os atendimentos presenciais em estabelecimentos não-essenciais, além de aglomerações nas portas de lojas.
O secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, disse que o Plano São Paulo, na Fase Vermelha, não permite o atendimento presencial em comércios que não são essenciais. “Precisamos de mais cuidado, pois nossa região tem quase 100% de ocupação de leitos de UTI há vários dias, por isso os comerciantes necessitam tomar maiores precauções”, observou.
Mateus de Aquino, coordenador do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus reforçou o pedido de cuidado. “Gostaria de enfatizar aos representantes do comércio que reforcem junto à categoria o respeito à Fase Vermelha do Plano SP, senão poderemos ter medidas mais restritivas, até via Poder Judiciário, bem como não conseguiremos conter a disseminação do vírus”, ponderou.
“Sempre buscamos o equilíbrio entre a saúde e a manutenção da economia de nossas empresas, mas agora concordamos que realmente é necessário aumentar as restrições para a diminuição da disseminação do coronavírus. Agora é hora do comércio não essencial de São Carlos atender as restrições, se limitando a fazer somente delivery e drive thru, o que é permitido. Cada empresário do comércio deve continuar a fazer a sua parte, como temos feito desde o início. Não abram meia-porta nos seus estabelecimentos, não atendam internamente, não criem nenhuma situação que possa criar filas e não se exponham a multas, punições e conflitos”, afirmou Paulo Gullo.
O presidente da ACISC, José Fernando Domingues, o Zelão, reforça que para avançarmos na escala do Plano São Paulo, retomando a flexibilização, todos precisam colaborar e seguir corretamente as recomendações das vendas por drive thru e delivery. Voltar à situação de fechamento de comércio é preocupante para todos nós e por isso precisamos unir esforços”.
A ACISC também está trabalhando na divulgação e orientação aos comerciantes e aos consumidores de como realizarem as vendas online e de como os consumidores podem fazer as suas compras em segurança.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Rodson Magno do Carmo (PSDB) acompanhou na tarde do último sábado (6), junto com as equipes do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, a realização, a seu pedido, da desinfecção em diversos pontos estratégicos da cidade: nas três UPAs (Vila Prado, Santa Felícia e Cidade Aracy), na Base do SAMU, Hospital de Campanha, Santa Casa e Hospital Universitário.
A desinfecção, realizada por meio de lavagem com solução de água com hipoclorito de sódio, é uma das medidas recomendadas para o combate do coronavírus e é indicada para locais onde há um grande fluxo de pessoas, destacou o parlamentar.
Esta é mais uma ação da Prefeitura Municipal de São Carlos no enfrentamento da pandemia do coronavírus.
Rodson agradeceu à Secretaria de Serviços Públicos e ao SAAE pelo atendimento à sua solicitação. "Continuaremos nos esforçando para fazer tudo que estiver ao nosso alcance para impedirmos o avanço da doença e para seguir os protocolos recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e assim proteger a nossa população", completou o vereador.
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