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JAPÃO - Vai ter onda, vai ter rampa. E torcida por manobras radicais, em 360 graus, por exemplo. Surfe e skate, que estão entre as cinco modalidades que estreiam na Olimpíada de Tóquio, terão, ao todo, 16 atletas brasileiros – alguns dos favoritos ao pódio. Nas outras três novidades (karatê, escalada e beisebol/softbol), não teremos representantes, mas as provas também vão despertar a curiosidade do público.

No surfe, as ondas japonesas terão as presenças de quatro brasileiros acostumados a vitórias e títulos: Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb (segunda colocada no ranking mundial entre as mulheres), Gabriel Medina (o primeiro na liga entre os homens) e Ítalo Ferreira. Eles têm chances reais de brilho nos mares e nos pódios para o Brasil. As baterias começam no domingo (25), e estão previstas para ocorrer até o dia 28, podendo se estender até o dia 1º de agosto (no surfe, o calendário prevê janelas para que as provas aconteçam, por conta da necessidade de condições meteorológicas ideais).

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) considera que o Brasil está entre as três potências do surfe, e carrega em suas pranchas três títulos mundiais, com Gabriel Medina (2014 e 2018), que estará em Tóquio, e com Adriano de Souza, o Mineirinho (2015). Um adversário forte para os brasileiros pode ser o norte-americano Kelly Slater (11 títulos mundiais), que é reserva na equipe do seu país.

Mesmo estreando apenas em 2021, em Estocolmo (1912), o surfe ficou conhecido porque o norte-americano Duke Kahanamoku, praticante da modalidade, ganhou duas medalhas na natação. No Brasil, a primeira prancha que se tem notícia foi feita na década de 1930, em Santos.

“Prancha” com rodinha

No skate, 12 brasileiros vão competir nas rampas na primeira experiência do esporte em Jogos Olímpicos. Os competidores (feminino e masculino) estão em duas categorias: park (com Dora Varella, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas) e street (com Letícia Bufoni, Pâmela Rosa, Rayssa Leal, Felipe Gustavo, Giovanni Vianna e Kelvin Hoefler).

Trata-se de um esporte com DNA norte-americano, e inspirado no surfe. Quando precisavam lidar com a falta de ondas, surfistas na Califórnia passaram a simular em prancha de madeira com rodinhas os movimentos que queriam fazer nos mares. Os primeiros skates brasileiros só chegaram na década de 1960, e a Confederação Brasileira de Skate está estabelecida desde 1999.

O Brasil entra forte para a briga por medalhas no skate: no street feminino Pâmela Rosa (primeira), Rayssa Leal (segunda) e Letícia Bufoni (quarta) estão entre as melhores do mundo. Kelvin Hoefler é o quarto colocado no ranking mundial no street masculino e Luiz Francisco (terceiro) e Pedro Barros (quarto) estão no topo desta lista no park masculino. Dora Varella, em nono, é a brasileira melhor colocada no ranking do park feminino.

Taco e bolinha

Não haverá atletas brasileiros nas outras três modalidades estreantes nos Jogos de Tóquio, mas fazer parte do programa olímpico é algo que pode encorajar futuras participações nacionais. As competições de beisebol/softbol, escalada e karatê colocarão mais medalhas em disputa.

No caso do beisebol/softbol, não é tão inédito assim. A modalidade apareceu na Olimpíada pela primeira vez em 1992 (em Barcelona, com o time de Cuba levando o ouro). Em 1996 (Atlanta, com título para os anfitriões norte-americanos), o softbol estreou. Mas, em Londres 2012, as modalidades deixaram de ser olímpicas – e retornam agora em Tóquio.

A diferença entre beisebol e softbol relaciona-se ao espaço, à organização e algumas regras. O softbol permite a prática em ginásios cobertos e campos fechados e menores. A bola é maior e o tempo de jogo menor. Outra diferença é que o arremesso é feito com um movimento com o braço de baixo para cima (com o punho, abaixo, e o cotovelo obrigatoriamente alinhados verticalmente), de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil. 

No softbol, os Estados Unidos conquistaram três ouros (Atlanta 1996, Sidney 2000 e Atenas 2004). No beisebol, três títulos são de Cuba (Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Atenas 2004). A Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol organiza o esporte por aqui.

Nova luta no tatame

Um esporte que estreia no Japão é uma prática do próprio anfitrião. E no início do século 19 já era praticado como atividade para prática de educação física. No Brasil, chegou com os imigrantes japoneses no início do século 20. Nas telas do cinema, a sabedoria do mestre Miyagi para ensinar o aprendiz Daniel San, em Karatê Kid, comoveram o mundo e chamaram atenção para o esporte.

De acordo com a Confederação Brasileira de Karatê, a palavra japonesa que dá nome ao esporte significa "mãos vazias", e prevê o "mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de autodefesa (...).  Nos últimos anos, foram formuladas regras de combate simulado para se evitar ferimentos graves, com o propósito de introduzir o karatê como um esporte competitivo".

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Olhar para cima

A escalada é outra debutante nos jogos de Tóquio. A modalidade tem três categorias: velocidade, dificuldade e bouldering. Todos os competidores olímpicos participarão nas três. A classificação final leva em conta o resultado de todas juntas.

Em relação à velocidade, dois atletas fazem um percurso numa parede de 15 metros. Vence quem chega primeiro. Na dificuldade, os atletas tentam subir o mais alto possível em uma parede com mais de 15 metros de altura em um tempo fixo. No bouldering, os competidores têm outro desafio: seguir uma rota fixa em uma parede de 4 metros de altura em um tempo determinado. A Associação Brasileira de Escalada Esportiva divulga a modalidade no país.

 

 

*Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil

TÓQUIO - A seleção brasileira de futebol feminino estreou com goleada de 5 a 0 contra a China, na Olimpíada de Tóquio (Japão), na manhã desta quarta-feira (21). Após o triunfo no estádio de Miyagi, na cidade de Rufu, as brasileiras garantiram os três primeiros pontos do Grupo F.

O Brasil começou em um ritmo arrasador. Logo aos oito minutos de jogo, a rainha Marta bateu de primeira, inaugurando o marcador. Na sequência, aos 21, foi a vez da atacante Debinha aproveitar o rebote da goleira Peng Shimeng, no chute de Bia Zaneratto, e empurrar para o fundo da rede, fazendo o segundo do duelo.

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As chinesas melhoraram o desempenho no final da primeira etapa. Aos 39, Miao Siwen assustou em um chute na entrada da grande área, obrigando a intervenção da goleira Bárbara.

 

Após o intervalo, a China continuou em busca de diminuir a desvantagem. Aos 6, Wang Shanshan recebeu passe pela direita e acetou a trave da equipe brasileira. Sete minutos depois, aos 13, foi a vez de Debinha finalizar no travessão.

Apesar da seleção asiática ter conseguido equilibrar o confronto, quem marcou mais uma vez foi a Seleção Brasileira. Aos 28, a camisa 10 Marta bateu colocado, no canto esquerdo, e fez o terceiro das brasileiras. Na quinta edição da rainha em Jogos Olímpicos, este foi 12º gol marcado pela jogadora.

Em seguida, o Brasil foi soberano na partida. A meio-campista Andressa Alves foi derrubada por Wang Xiaoxue na área e sofreu o pênalti aos 36. Ela mesma cobrou e fez o quarto do jogo. Ainda deu tempo para o quinto. Debinha deu assistência para a atacante Bia Zaneratto, que empurrou para o fundo da rede, fechando o placar. China 0, Brasil 5.

As brasileiras voltam a campo no sábado (24) para enfrentar a Holanda. A partida será realizada no estádio Miyagi, às 8h (horário de Brasília).

Seleção masculina estreia nesta quinta (22)

O escrete olímpico masculino faz o primeiro jogo contra a Alemanha, nesta quinta (22), às 8h30 (horário de Brasília), no estádio Yokohama Internacional, na cidade de Yokohama. Os brasileiros vão reeditar a final dos Jogos da Rio 2016, quando o país levou a melhor nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. A vitória por 5 a 4 nas penalidades garantiu o ouro inédito ao Brasil no futebol olímpico.

 

 

*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - Após 17 dias de preparação em Portland (Estados Unidos), a seleção feminina de futebol embarca nesta quinta-feira (15) para o Japão. A delegação que disputará a Olimpíada de Tóquio embarca às 10h do horário local (14h de Brasília) com previsão de chegada na capital japonesa às 2h (de Brasília) de sexta-feira (16). O último treino em território norte-americano foi realizado nesta quarta-feira (14).

O voo a partir de Portland tem duração prevista de 12 horas, com escala para abastecimento em Anchorage, no estado norte-americano do Alasca. O grupo fica em Tóquio até sábado (17), quando viaja para Sendai, metrópole vizinha a Rifu, cidade que receberá os dois primeiros jogos da seleção na fase de grupos. Na próxima quarta-feira (21), as brasileiras estreiam na Olimpíada contra a China, no estádio Miyagi, às 5h. Três dias depois, às 8h, as adversárias serão as holandesas, no mesmo local.

A equipe dirigida por Pia Sundhage retorna a Tóquio no dia 25, onde ficará hospedada até o último duelo da primeira fase, às 8h30, contra a Zâmbia, na cidade de Saitama. A partir daí, os destinos serão definidos conforme a classificação da seleção. As brasileiras podem permanecer em Saitama, voltar a Rifu ou seguir para Yokohama.

A delegação iniciou os treinos em Portland com 15 das 22 convocadas. O grupo completo ficou à disposição de Pia na última quarta-feira (7), quando a meia Marta e a atacante Debinha se apresentaram, após defenderem os respectivos clubes (Orlando Pride e North Carolina Courage) pela liga norte-americana. Durante o período de preparação, a equipe teve a baixa da atacante Adriana, que sofreu um entorse no joelho esquerdo no último dia 1º. A meia Angelina foi convocada no lugar dela.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANIERO/RJ - A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou na quinta-feira (1º), em entrevista coletiva, os atletas que representarão o país nas disputas da modalidade na Olimpíada de Tóquio (Japão). A delegação reúne 51 integrantes e será a segunda maior do Brasil na história do evento, menor somente que a dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, quando foram 67 convocados.

A equipe reúne 31 homens e 20 mulheres. A delegação masculina é formada, na maioria (58,1%), por atletas estreantes em Olimpíada. O grupo feminino, por sua vez, é mais experiente: 61,9% das convocadas já estiveram em alguma edição dos Jogos.

A lista foi anunciada após a World Athletics (federação internacional de atletismo) fechar o ranking mundial por pontos. A meta da CBAt, segundo o diretor executivo Cláudio Castilho, é que o Brasil alcance, pelo menos, 13 finais na Olimpíada.

Destaques

O atletismo brasileiro chega a Tóquio com três atletas entre os dez primeiros do ranking mundial nas respectivas provas. Entre os homens, o principal nome é Alison dos Santos, dono da terceira melhor marca do mundo nos 400m com barreiras (47s38), atingida justamente nesta quinta, na etapa de Oslo (Noruega) da Liga Diamante, mais importante circuito internacional da modalidade. "Piu", como ele é chamado, quebrou o recorde sul-americano e ficou atrás somente do norueguês Karsten Warholm - que, inclusive, estabeleceu o novo recorde mundial (46s70).

O outro top dez masculino é Thiago Braz, campeão olímpico do salto com vara na Rio 2016, que ocupa o sétimo lugar no ranking da prova. Na última quarta-feira (30), ele saltou 5,82m em uma competição em Bydgoszcz (Polônia), obtendo o melhor resultado em 2021, dois centímetros acima da marca anterior. Há cinco anos, Braz conquistou o ouro olímpico superando os 6,03m.

No feminino, o destaque é Núbia Soares, sexta do mundo no salto triplo com marca de 14,68 metros. O resultado foi alcançado na última terça-feira (29), em um torneio realizado em Castellón (Espanha), no último dia do prazo estipulado pela World Athletics para obtenção de índices.

Além deles, o Brasil tem a equipe de revezamento 4x100m com a quarta melhor marca da prova em 2021. No Mundial de Revezamentos de maio, em Chorzow (Polônia), o quarteto formado por Rodrigo Nascimento, Felipe Bardi, Derick de Souza e Paulo André de Oliveira cravou 38s45 na semifinal. Além dos quatro, a equipe do 4x100m será composta por Jorge Henrique Vides em Tóquio.

Mudança

A relação apresentada inicialmente contava com 52 convocados. Em divulgação posterior, já não constava o nome de Fernanda Borges, do lançamento de disco. Nesta quinta-feira, a Athletics Integrity Unit, ligada à World Athletics, informou que a brasileira estava suspensa provisoriamente por doping. Ela testou positivo para a substância proibida Ostarine (modulador metabólico) em exame realizado em 21 de maio.

Em nota, a CBAt disse ter sabido da suspensão "de modo informal, após a coletiva de anúncio da seleção olímpica, por meio de publicação no Twitter e no site da Athletics Integrity Unit". Afirmou, também, que a punição ainda não havia sido formalizada à entidade até 17h40 desta quinta.

Logística

As duas maiores partes da delegação embarcam para a cidade japonesa de Saitama nos próximos dias 16 e 17, saindo de Brasil e Portugal, respectivamente, para começar a aclimatação no país-sede dos Jogos a partir do dia 18. Os demais convocados viajam ao Japão direto de locais de treinamento onde estarão, em Espanha, Itália, Alemanha, Suíça e Equador.

Os atletas só terão acesso à vila olímpica 48 horas antes e 48 depois das provas. As disputas do atletismo ocorrem entre 29 de julho e 8 de agosto no estádio Olímpico de Tóquio e no Sapporo Odori Park, na cidade de Sapporo, a 800 quilômetros da capital japonesa.

Os convocados

Masculino

Paulo André de Oliveira (Pinheiros-SP) – 100m, 200m, 4x100m

Felipe Bardi (SESI-SP) – 100m, 4x100m

Rodrigo Nascimento (CT Maranhão-MA) – 100m, 4x100m

Derick de Souza (Pinheiros-SP) – 4x100m

Jorge Henrique Vides (Pinheiros-SP) – 200m, 4x100m

Aldemir Gomes da Silva Junior (Pinheiros-SP) – 200m

Lucas da Silva Carvalho (FECAM-PR) – 400m, 4x400m misto

Anderson Henriques (AABLU-SC) – 4x400m misto

Pedro Luiz Burmann (AABLU-SC) – 4x400m misto

Thiago do Rosário André (CT Maranhão-MA) – 800m, 1.500m

Gabriel Constantino (Pinheiros-SP) – 110m com barreiras

Eduardo de Deus (CT Maranhão-MA) – 110m com barreiras

Raphael Henrique Pereira (Clã Delfos-MG) - 110m com barreiras

Alison dos Santos (Pinheiros-SP) – 400m com barreiras

Marcio Teles (Orcampi-SP) – 400m com barreiras

Altobeli da Silva (Pinheiros-SP) – 3 mil metros com obstáculos

Thiago Braz - salto com vara

Augusto Dutra (Pinheiros-SP) – salto com vara

Samory Uiki (Sogipa-RS) – santo em distância

Almir Cunha (Sogipa-RS) - salto triplo

Alexsandro Melo (CT Maranhão-MA) – saltos em distância e triplo

Fernando Ferreira (Orcampi-SP) - salto em altura

Thiago Júlio Moura (Associação Unindo Famílias-SP) - salto em altura

Darlan Romani (Pinheiros-SP) – arremesso do peso

Daniel Ferreira do Nascimento (ABDA-SP) – maratona

Paulo Roberto Paula (São Paulo/Kiatleta-SP) - maratona

Daniel Chaves (Pinheiros-SP) – maratona

Caio Bonfim (CASO-DF) – 20 km e 50 km marcha

Matheus Gabriel Correa (AABLU-SC) – 20 km marcha

Lucas Gomes Mazzo (CASO-DF) – 20 km marcha

Felipe Vinícius dos Santos (AABLU-SP) – decatlo

 

Feminino

Vitoria Rosa (Pinheiros-SP) – 100m, 200m, 4x100m

Rosangela Santos (Pinheiros-SP) – 100m, 4x100m

Ana Carolina Azevedo (CT Maranhão-MA) – 200m, 4x100m

Ana Claudia Lemos (SR Mampituba-SC) – 4x100m

Bruna Jéssica Farias (CT Maranhão-MA) – 4x100m

Tiffani Marinho (Orcampi-SP) – 400m, 4x400m misto

Tabata Vitorino de Carvalho (AA Maringá-PR) – 4x400m misto

Geisa Muniz Coutinho (CT Maranhão-MA) – 4x400m misto

Ketiley Batista (ASPMP-SP) – 100m com barreiras

Chayenne Pereira da Silva (EMFCA-RJ) – 400m com barreiras

Tatiane Raquel da Silva (IPEC-PR) – 3.000 m com obstáculos

Simone Ponte Ferraz (Jaraguá do Sul-SC) – 3 mil metros com obstáculos

Eliane Martins (Pinheiros-SP) – salto em distância

Nubia Aparecida Soares (Clã Delfos-MG) - salto triplo

Geisa Arcanjo (Pinheiros-SP) – arremesso do peso

Andressa Oliveira de Morais (Pinheiros-SP) - lançamento do disco

Izabela Rodrigues da Silva (IEMA-SP) – lançamento do disco

Laila Ferrer (Pinheiros-SP) – lançamento do dardo

Jucilene Sales de Lima (IEMA-SP) - lançamento do dardo

Erica Rocha de Sena (Pinheiros-SP) – 20 km marcha

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Tóquio decidiu tirar a primeira parte do revezamento da tocha olímpica da capital das vias públicas, informou o governo metropolitano nesta terça-feira (29), já que a quantidade de infecções do novo coronavírus (covid-19) dá sinais de estar disparando novamente.

O revezamento da tocha deve chegar à capital no dia 9 de julho, passando principalmente pelos subúrbios e ilhas mais distantes, antes de atravessar o centro da cidade de 17 de julho até a cerimônia de abertura dos Jogos em 23 de julho.

Durante os primeiros oito dias até 18 de julho, as cerimônias de acendimento da tocha ocorrerão sem espectadores, e o revezamento não será realizado em vias públicas, disse o governo metropolitano - mas os revezamentos nas ilhas acontecerão em vias públicas.

O governo de Tóquio decidirá em breve como realizar o revezamento da tocha na segunda metade da etapa da capital, enquanto acompanha cuidadosamente a situação do coronavírus.

O Japão não sofreu os surtos de vírus explosivos vistos em outras partes, mas só recentemente emergiu de uma quarta onda de infecções.

Um declínio no ritmo de surgimento de casos novos e uma aceleração na vacinação levaram as autoridades a amenizar um estado de emergência em Tóquio e outros oito municípios em 20 de junho.

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Mas com a aproximação da Olimpíada, especialistas temem um novo aumento de casos em Tóquio e a disseminação de variantes mais altamente transmissíveis. Os Jogos também enfrentam a resistência de uma parcela substancial do público.

 

 

*Por Linda Sieg, Daniel Leussink e Kiyoshi Takenaka / REUTERS

RIO DE JANEIRO/RJ - Desde o final de março, está confirmado: a arqueira Ane Marcelle dos Santos estará nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela conquistou a vaga no tiro com arco ao vencer o Pan-Americano da modalidade, em Monterrey (México). A atleta carioca estreou na Olimpíada Rio 2016, quando o Brasil foi país-sede, mas agora a vaga olímpica tem um peso maior.

"Com certeza. Porque nessa eu tive que conquistar, tive que ir lá, passar os combates e conquistar a vaga. então, essa vaga foi muito mais importante", disse a atleta, que na última edição dos Jogos alcançou as oitavas de final, melhor resultado de uma arqueira do Brasil em uma olimpíada.

Com a bagagem adquirida na Rio 2016, a atleta carioca, de 27 anos, se permite sonhar com voos ainda mais altos.

"Na Rio 2016 eu aprendi muito, eu amadureci bastante pra chegar nessas olimpíadas agora e rebater o meu objetivo. Porque o meu objetivo na Rio 2016 foi passar um combate, então eu espero que agora em Tóquio eu possa chegar na semifinal, para poder estar disputando essa medalha inédita para o Brasil", projeta a arqueira.

Uma possível parceria com outro nome forte do tiro com arco brasileiro é uma das principais fontes de esperança da Ane Marcelle. Os Jogos de Tóquio marcarão a estreia da prova em duplas mistas e pode rolar um dueto com o Marcus Vinícius D'Almeida, arqueiro do Brasil mais bem posicionado no ranking mundial.

"Eu e o Marcus, se Deus quiser a gente vai estar lá. Então, a gente tá atirando muito bem. A gente foi medalha de ouro agora no Pan, no México. Então, a nossa equipe tá muito forte. a gente tá bastante confiante que a gente pode trazer essa medalha pro Brasil".

Independente do resultado que venha a conseguir em Tóquio 2020, a segunda experiência olímpica da Ane Marcelle tem tudo para ser drasticamente diferente da primeira. Em 2016 ela estava mais do que em casa, disputando as provas da modalidade na Avenida Marquês de Sapucaí, mais conhecida como Sambódromo, na capital fluminense. Agora, a carioca vai atravessar o mundo em meio a uma pandemia e com a proibição de público de fora do Japão nos eventos.

No Rio 2016 tinha público, a minha família pôde ir, as arquibancadas estavam cheias. Acho que nessa a gente vai sentir um pouco de vazio, silêncio. Mesmo que o nosso esporte seja um esporte que não pode ter barulho, mas sempre que a gente faz uma flecha no 10 a gente escuta a torcida gritando, torcendo. Mas acho que isso não vai abalar a gente. A gente vai lá para trazer o melhor para o Brasil.

 

 

*Por Igor Santos - Repórter da TV Brasil - Rio de Janeiro

*AGÊNCIA BRASIL

RIO DE JANEIRO/RJ - A 50 dias da abertura da Olimpíada, o Brasil contabiliza 232 vagas confirmadas em Tóquio 2020. Desse total, 63 foram asseguradas por desportistas inseridos no Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas. Entre as 17 modalidades com atletas militares está o vôlei de praia, cuja dupla feminina que representará o país nos Jogos é formada pelas terceiros-sargentos Ágatha Rippel (Marinha) e Eduarda Lisboa, mais conhecida como Duda (Exército) . As parceiras estão juntas há quatro anos e têm no currículo a medalha de prata na Rio 2016. Nesta temporada, já conquistaram ouro, prata e bronze nas etapas de Cancún (México) do Circuito Mundial. 

O PAAR foi criado em 2008 pelo antigo Ministério do Esporte - atual Ministério Cidadania - em parceria com o Ministério da Defesa, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento da equipe militar em eventos esportivos de alto nível. Além dos benefícios da carreira militar - assistência médica, incluindo nutricionista e fisioterapeuta - os atletas que integram o PAAR têm a sua disposição centros de treinamento no Rio de Janeiro, tais como o da Marinha (Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes-Cefan), do Exército (Centro de Capacitação Física do Exército-CCFEX e Complexo Esportivo de Deodoro) e o da Aeronáutica (Universidade da Força Aérea - Unifa).

Outro destaque entre os atletas do PAAR é Gabriel Constantino. Aos 26 anos, o terceiro-sargento do Exército é especialista da prova dos 110 metros com barreiras. O carioca afirma que integrar o PAAR, em meio à pandemia, foi fundamental para manter o alto desempenho.

“Tivemos diversas adaptações e não seria possível eu treinar com tão alta performance. Continuei mantendo meus treinos, fisioterapia, acompanhamento médico e com nutricionista. Graças ao Programa, chego para representar o Exército e o Time Brasil nas Olimpíadas de Tóquio”, destacou o velocista em depoimento ao site do Ministério da Defesa.

Ainda no atletismo, os militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica contribuíram com 17 medalhas para a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano da modalidade. Ao todo, foram dez ouros, duas pratas e cinco bronzes. O torneio ocorreu no final de maio, em Guayaquil (Equador).

Da canoagem slalom, Ana Sátila, terceiro-sargento da Aeronáutica, garantiu a vaga olímpica no Campeonato Mundial, na Espanha, em 2019. Mesmo classificada, a atleta, de 25 anos, passou por dificuldades para manter o ritmo da preparação por causa da pandemia.

“Fiquei quatro meses treinando em casa, mas a gente conseguiu manter bem a parte física”, disse a atleta que, pela primeira vez na carreira, competirá em duas categorias da canoagem, a K1 (caiaque) e a C1 (canoa).

Nesta sexta-feira (4) terá início a aplicação da segunda dose da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Fortaleza. A imunização de atletas olímpicos e paralímpicos teve início no último dia 14, após a doação de vacinas pela Comitê Olímpico Internacional (COI). Uma ação interministerial - Ministérios da Defesa, da Saúde e da Cidadania - com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (COB) comanda a logística de vacinação de atletas pelo país. Até o momento, mais de 1280 integrantes do Time Brasil foram vacinados com a primeira dose.

 

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

HUNGRIA - Uma medalha de ouro, uma de bronze e mais três vagas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Este foi o saldo da participação brasileira no sábado (15), terceiro e último dia da Copa do Mundo de Paracanoagem, disputada em Szeged (Hungria). O país encerrou a competição com quatro pódios, sendo dois deles no topo, além de um segundo e um terceiro lugar.

Assim como na última sexta-feira (14), quando ganhou a prova dos 200 metros da VL2 (canoa para atletas que utilizam braços e tronco para remada), Fernando Rufino levou a medalha de ouro nos 200 metros da KL2 masculino (caiaque para esportistas que usam braços e tronco para movimentar o barco). O Cowboy, como é conhecido, está garantido em Tóquio desde 2019, quando obteve a vaga no Mundial, também realizado em Szeged, encerrando a competição como principal nome da delegação brasileira.

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"Conquistar essas duas medalhas de ouro neste evento, no nível super alto que estava aqui, é motivo de muito orgulho, de muita felicidade, de um trabalho com meu treinador Thiago Pupo, um cara sensacional. Estou representando o meu Brasil, a minha família, minha cidade Itaquiraí [interior do Mato Grosso do Sul], o meu povo e a cidade de Ilha Comprida [interior paulista], onde eu faço meu treinamento e que é o polo da paracanoagem", comemorou Rufino, ao site da Confederação Brasileira de Canoagem.

Ainda no sábado, Luís Carlos Cardoso, outro assegurado na Paralimpíada, conquistou o bronze nos 200 metros da KL1 (caiaque para atletas que utilizam somente os braços para a remada). Na versão feminina da prova, Adriana Azevedo chegou em sétimo lugar, mesma posição de Mari Santilli nos 200 metros da KL3 (caiaque para esportistas com função completa de tronco e parcial de membros inferiores). Os resultados garantiram Adriana e Mari em Tóquio nas respectivas categorias.

Giovane Vieira de Paula, por sua vez, ficou em terceiro lugar na final B dos 200 metros na KL3. O resultado o classificou para os Jogos pela cota paralímpica continental. A vaga foi confirmada pela federação internacional da modalidade (ICF, na sigla em inglês) na tarde deste sábado.

Com isso, o Brasil tem sete canoístas garantidos em Tóquio. Além de Rufino, Luís Carlos, Adriana, Mari e Giovane, os outros classificados são Debora Benevides (VL2) e Caio Ribeiro (VL3, canoa para atletas sem deficiência nos membros superiores e função parcial nos inferiores). Deles, apenas Ribeiro não esteve em Szeged.

Matéria atualizada com a confirmação da classificação de Giovane Vieira de Paula à Paralimpíada via cota continental pela Federação Internacional de Canoagem.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da Tv Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

TÓQUIO - As seleções brasileiras de goalball conheceram na segunda-feira (10) os adversários da primeira fase na Paralimpíada de Tóquio. As equipes masculina e feminina terão pela frente, nos respectivos grupos, os campeões paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016: Lituânia, entre os homens, e Turquia, entre as mulheres.

Atual bicampeão mundial da modalidade voltada a pessoas com deficiência visual, o Brasil caiu no Grupo A masculino. Além dos lituanos, também integram a chave Estados Unidos (prata em 2016), Japão e Argélia. No Grupo B, figuram Alemanha, Bélgica, China, Turquia e Ucrânia. A seleção nacional busca a terceira medalha paralímpica, após a prata de Londres (Reino Unido), em 2012, e o bronze no Rio.

"Os grupos ficaram bem equilibrados. Vamos ter ótimos confrontos nos jogos iniciais. É bom que esses confrontos duros já na fase de grupos nos preparam para os playoffs", avaliou o ala Leomon Moreno, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

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Feminino

No torneio feminino, o Brasil inicia a busca por uma medalha inédita no Grupo D, com Turquia, Estados Unidos (bronze no Rio), Japão e Egito. Este último substitui a campeã africana Argélia, que abriu mão da vaga. China (prata em 2016), Israel, Austrália, Canadá e Rússia são as seleções do Grupo C. As russas, atuais campeãs mundiais, terão de competir sem o nome do país, devido a uma punição ao comitê paralímpico local por casos de doping.

"Estava bem ansiosa para saber em qual grupo cairíamos. O goalball está muito nivelado entre as seleções. Das dez equipes, umas cinco têm condições de brigar pelo ouro. Isso só impulsiona a gente para treinarmos mais agora que sabemos contra quem vamos jogar", disse a ala Ana Carolina Duarte ao site da CBDV.

Na primeira fase de ambos os torneios, as seleções se enfrentam dentro dos próprios grupos, em turno único. Os quatro primeiros de cada chave avançam às quartas de final. O mata-mata prossegue até a final, com os times derrotados na semifinal se enfrentando pela medalha de bronze.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*Agência Brasil

JAPÃO - Centenas de atletas, incluindo o velocista norte-americano Justin Gatlin, participaram de um evento-teste no Estádio Olímpico neste último domingo (9), enquanto os organizadores ajustavam as operações e praticavam medidas de contenção contra covid-19 com menos de três meses para o início dos Jogos de Tóquio.

Nenhum espectador esteve presente no estádio, onde as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas serão realizadas, já que Tóquio permanece em estado de emergência para controlar o aumento das infecções pelo novo coronavírus.

O teste deste último domingo (9), envolvendo 420 atletas, incluindo nove do exterior, foi dividido em sessões matinais e noturnas com Gatlin na lista de largada para os 100 metros da noite.

Apesar do estado de emergência, os organizadores operaram mais de 11 eventos-teste desde o mês passado, sem nenhum caso relatado de covid-19 resultante.

Quatro desses eventos - vôlei, mergulho, maratona e atletismo, deste domingo (9) - incluíram atletas do exterior.

Pesquisas de opinião mostraram que a maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos neste verão devido a preocupações com a pandemia. Os atletas, porém, querem que os Jogos sigam em frente.

 

 

*Por Chris Gallagher / REUTERS

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