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HUDPEDCARE é liderado por docente da Instituição e envolve universidades da África, América Latina e Europa

 

SÃO CARLOS/SP - Identificar e implementar ações transformadoras de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) em universidades africanas e latino-americanas para facilitar a integração, a criação de conhecimento e a cooperação acadêmico-científica sobre Humanização dos Cuidados com a Dor Pediátrica (HPPC). Este é o objetivo principal do "HUDPEDCARE - O ensino superior como motor da humanização dos cuidados em dor pediátrica", projeto internacional financiado pela União Europeia (UE), por meio do programa Erasmus+. A iniciativa é liderada pela professora Esther Ferreira, do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que está em pós-doutorado na Espanha.

O projeto envolve 15 universidades de oito países - Brasil, Peru, Moçambique, Cabo Verde, Espanha, Portugal, Polônia e Turquia. Dentre os objetivos específicos, Ferreira cita o desenvolvimento de soluções tecnológicas para conectividade, trabalho colaborativo e aprendizagem conjunta, geração de conhecimento aplicado sobre HPPC entre universidades da Europa, África e América Latina utilizando novos recursos tecnológicos, estabelecimento de sete Centros de Aprendizagem Tecnológica em HPPC (PedTECH) e aplicação de competências adquiridas em HPPC para desenvolver novos conteúdos e divulgá-los em níveis acadêmicos e não acadêmicos.

"Além disso, reconhecendo os cuidados pediátricos como uma prioridade na África e na América Latina e com o objetivo de melhorar a colaboração entre as universidades, são necessários contatos para projetos conjuntos de inovação no ensino e redes temáticas de educadores no campo da HPPC", complementa a docente da UFSCar.

De acordo com Esther Ferreira, os resultados esperados do projeto abrangem o fortalecimento da colaboração entre parceiros, o desenvolvimento de uma plataforma especializada para transferência de conhecimento em HPPC, capacitação sobre o tema de interesse significativo para a África e América Latina, além da criação dos centros de formação tecnológica. "Todos estes resultados são baseados nas soluções tecnológicas implementadas neste projeto", explica Esther. 

Em relação ao tema do projeto - Humanização dos Cuidados com a Dor Pediátrica - a professora da UFSCar aponta que as universidades participantes reconhecem a necessidade de modernizar os processos de formação acadêmica e profissional, necessitando de um uso extensivo de TICs e de uma estrutura curricular flexível que incorpore disciplinas contemporâneas como a HPPC. "Precisamos tanto fomentar a temática, para que os profissionais já formados possam entender e aprimorar seus conhecimentos, porque muitos nunca tiveram contato com dor pediátrica em sua graduação, assim como inserir espaços durante a própria graduação para as diversas áreas da saúde. Não importa qual área o aluno irá seguir após formado, a observação e o cuidado com a dor está presente em toda a assistência em pediatria, seja na emergência, no posto de saúde, na maternidade e nos demais locais, o que impacta diretamente na qualidade de vida das crianças e das suas famílias", expõe Ferreira.

A participação na chamada do Programa Erasmus+ veio a convite do grupo que está realizando o pós-doutorado da professora Esther Ferreira, uma vez que ela estava trabalhando com dor pediátrica, temática relevante e que necessita de um olhar especial. "Escrevemos um projeto amplo e que pudesse se adequar às necessidades de diversas culturas e países. A partir desse primeiro núcleo, as outras universidades foram convidadas também, o que transformou o projeto em algo robusto, tanto que fomos um dos poucos grupos que conseguiram esse fomento na União Europeia", explica. O HUPEDCARE recebeu um total de 800 mil euros, que serão divididos entre as 15 universidades, conforme suas participações e tarefas.

"Acredito ser algo inovador, não apenas pela temática da dor pediátrica, mas também por unir a tecnologia à medicina, vinculando tantos países diferentes em prol de um único objetivo, o de educar em dor infantil, o que impacta diretamente na melhoria da qualidade de vida das crianças mundialmente", conclui a professora da UFSCar

O projeto terá duração de três anos e as informações completas estão no site, já traduzido para o Português pela UFSCar, acessível em https://project.hupedcare.com/?lg=pt.

Objetivo é ampliar a capacidade de atendimento da instituição inaugurando leitos e novos serviços

 

SÃO CARLOS/SP - A partir do próximo dia 18 de dezembro o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar), instituição vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), iniciará uma série de obras que contarão com o investimento de R$ 23.880.000,00 oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) do Governo Federal.

Com o recurso, serão inauguradas as áreas das unidades de Clínica Cirúrgica e Clínica Médica, salas de apoio da torre norte no bloco C (1º e 2º andar), Hospital Dia do bloco C, hemodinâmica, duas salas cirúrgicas, UTI coronariana e hemodiálise do bloco B.

De acordo com a Gerente Administrativa do HU-UFSCar, Solange Alves de Melo, com as obras do PAC 3, serão entregues 4.259,40 m², que possibilitarão o aumento de atendimento mensal para 180 internações ao mês em hospital dia, 184 internações ao mês em enfermarias e 51 internações ao mês em terapia intensiva.

"O HU-UFSCar irá ampliar de forma significativa sua capacidade de atendimento à população de São Carlos e possibilitará, também, a realização de procedimentos complexos, como neurocirurgia e cirurgia cardíaca. Além disso, serão inaugurados novos serviços", afirma a gestora. A previsão do término das obras é para maio de 2026.

HU alerta para golpes que são sendo aplicados junto a familiares de pacientes internados

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) informa que uma pessoa está se passando por profissional de Saúde para cobrar de familiares de pacientes internados por serviços prestados no Hospital. O HU reforça que é uma instituição que opera 100% via Sistema Único de Saúde (SUS) e todos os serviços são inteiramente gratuitos. Nenhum profissional está autorizado a solicitar pagamentos ou qualquer forma de contribuição financeira.

O Hospital orienta que qualquer pessoa que receber esse contato indevido não deve realizar nenhum pagamento e pode informar imediatamente a situação à Ouvidoria do HU, pelo telefone (16)3509-2565 ou pela plataforma https://falabr.cgu.gov.br/web/home.

Iniciativa promove clubes de leitura em duas penitenciárias femininas do Estado de São Paulo

 

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 3 de dezembro, representantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Fundação Prof. Dr. Manuel Pedro Pimentel (Funap), que administra as práticas sociais e educativas nas unidades prisionais do Estado de São Paulo, se reuniram para celebrar um termo de cooperação entre as instituições, assinado pela Reitora Ana Beatriz de Oliveira e pelo Diretor Executivo da Funap, Cel. Mauro Lopes dos Santos, em outubro de 2024. Esse termo garante a execução do Projeto de Extensão Repaginando, que promove clubes de leitura em duas penitenciárias femininas do Estado de São Paulo.

A celebração, realizada na Reitoria da UFSCar, reuniu a Vice-Reitora da UFSCar, professora Maria de Jesus Dutra dos Reis, a Coordenadora do Projeto Repaginando, professora Silvia Nassif Del Lama, a Pró-Reitora Adjunta de Assuntos Comunitários e Estudantis, Gisele Zutin, o Diretor Executivo da Funap, Cel. Mauro Lopes do Santos, o Coordenador de Unidades Prisionais da Região Noroeste do Estado, Jean Ulisses Campos Carlucci, a Diretora do Centro de Ressocialização Feminino de Araraquara, Edna Sizuka Takahama, as voluntárias do Projeto Repaginando e representantes da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP/SP) e da Fundação Prof. Dr. Manuel Pedro Pimentel.

Na ocasião, além de reforçar a importância da educação para a população carcerária, os representantes da Universidade, da Fundação e da SAP tiveram contato com a história do Projeto Repaginando, com os relatos das voluntárias sobre a atuação nos presídios e dialogaram sobre outras possibilidades de parceria entre UFSCar e Funap. "Estamos no início de uma jornada que podemos ampliar em diferentes direções. A UFSCar é uma estrutura pública de educação e formação comprometida com a responsabilidade social. Por isso, o Projeto Repaginando nos é tão caro, pois parte de um princípio importante que é a transformação da sociedade pela educação.

Esse princípio está dentro de nossa missão educacional", destaca a Vice-Reitora.

Atualmente, cerca de 203 mil pessoas estão encarceradas no Estado de São Paulo, em 182 unidades prisionais. Essas unidades são administradas pela Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP), que tem o apoio da Funap para desenvolver ações socioeducativas. A realização desse tipo de ação é sempre pactuada por um termo de cooperação entre a Funap e outras instituições. No caso da UFSCar, a assinatura do termo foi intermediada pela professora Silvia Nassif, do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) e Coordenadora do Projeto Repaginando.

Projeto Repaginando

O Projeto de Extensão Repaginando, ligado ao DTPP, é executado em duas unidades prisionais: no Centro de Ressocialização Feminino de Araraquara e na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu. Totalmente operacionalizado por mulheres da comunidade UFSCar e da sociedade civil, o projeto tem como objetivo implantar e desenvolver clubes de leitura com as detentas.

Para as 15 voluntárias do projeto, além da literatura ser um direito de todo ser humano, ela é um instrumento de transformação que permite que as mulheres reduzam suas penas. "Se uma reclusa ler um livro e comprovar, por um relatório de leitura em que ela escreve uma resenha, validado por uma parecerista, ela terá uma redução de 4 dias em sua pena. Nosso trabalho é possibilitar o acesso dessas reclusas à literatura e também a remição de suas penas", explica Nassif.

Em fevereiro de 2025, o Projeto Repaginando fará uma exposição na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, que reunirá alguns textos produzidos pelas reclusas nas rodas de literatura. A inauguração da mostra ocorrerá em 3 de fevereiro. Para o futuro, o Projeto Repaginando se voltará para consolidar o trabalho na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, que ainda está começando, além de realizar oficinas de escrita com as reclusas e buscar financiamento para suas atividades.

Obra de professor da UFSCar, com acesso gratuito, mostra por que todos devem conhecer a Constituição de 1988

 

SÃO CARLOS/SP - No momento em que a Constituição Federal cumpre seus 35 anos, o professor Vinício Carrilho Martinez, do Departamento de Educação (DEd) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), lança o livro "Educação constitucional: Educação pela Constituição de 1988", disponível para download gratuito em https://bit.ly/educacaoconstitucional.

A obra, publicada pela Editora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPA), apresenta a reflexão ao longo dos anos do autor, "um produto maduro, que foi estimulado, sem dúvida, como reação aos inúmeros ataques desferidos contra o texto constitucional desde o dia seguinte à sua promulgação", destaca o professor da UFSCar.

E por que todos devem conhecer a Constituição de 1988? "Por um sentido amplo, somos obrigados a conhecer e respeitar a Constituição de 1988, primeiro porque é uma lei. Não é possível alegar ignorância acerca da Constituição para não cumpri-la", explica o docente. "Depois, somos obrigados a esse cumprimento porque é a Lei das leis: é a Constituição que rege todas as normativas da nossa vida. Por fim, é essencial conhecê-la porque ali estão os limites do poder, bem como os nossos direitos fundamentais".

A obra
O livro, com 293 páginas, é dividido em duas partes: a primeira apresenta elementos de destaque positivo, institucionais e educacionais, como são realçados na Constituição Federal de 1988 (CF88). "Temos ainda uma breve análise sobre a aplicação da CF88 a partir de um livro didático, com comentários em cada slide que recolhemos; e ainda uma proposta pessoal sobre os aspectos que julgamos essenciais a fim de fortalecermos a educação pública, os direitos fundamentais, o apreço à democracia e à República, além de outras discussões", descreve o autor.

"A segunda parte", completa Martinez, "nos coloca basicamente diante do momento atual, de acirramento do negacionismo, da própria deturpação constitucional, do crescimento da extrema direita e do que chamamos de Fascismo Nacional: racismo, misoginia, negação da ciência, culto aos mitos decaídos do capitalismo".

Sobre o autor
O autor conta que sempre foi atento à Constituição Federal de 1988, desde a graduação em Direito, no final da década de 1990. "Sempre procurei publicar artigos referenciados, inclusive numa coluna semanal que mantive por uma década, num jornal diário e impresso (Jornal da Manhã, em Marília). Na UFSCar, fizemos um enorme curso de extensão em 2018, nos 30 anos da CF88. Porém, com a pandemia de 2020, pelas necessidades, criamos um canal no YouTube (https://www.youtube.com/c/ACiênciadaCF88) e o primeiro curso de extensão foi exatamente sobre a Constituição de 1988 - lida e debatida integralmente. Que eu saiba, é o único curso, nesse modelo completo, na Internet", salienta.

O livro pode ser acessado gratuitamente a partir do link https://bit.ly/educacaoconstitucional. Dúvidas podem ser esclarecidas com o professor Vinício Martinez pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Iniciativas, em parceria com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de SP, são voltadas às tecnologias assistivas

 

SÃO CARLOS/SP - Neste segundo semestre de 2024, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) passou a integrar dois novos Centros de Ciência para o Desenvolvimento (CCDs) voltados às tecnologias assistivas, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os CCDs têm a missão de buscar soluções para desafios previamente definidos pelas secretarias estaduais de São Paulo e, na última chamada, três projetos aprovados preveem a parceria com a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias assistivas e acessibilidade.

Um dos CCDs que conta com a participação da UFSCar é o Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (CMDTA), com sede na Faculdade de Ciências (FC) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Bauru. A proposta reúne cientistas de nove campi diferentes da Unesp, junto a docentes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do ABC (UFABC), além da UFSCar. A iniciativa está estruturada em quatro linhas de pesquisa principais: novas tecnologias e materiais para tecnologias assistivas; novas tecnologias e materiais para dispositivos médicos, órteses e próteses; inteligência artificial e comunicação alternativa; e materiais pedagógicos digitais.

"Tínhamos muitos grupos trabalhando com tecnologia assistiva isoladamente no estado de São Paulo e este Centro vai permitir mais conversa entre nós, um trabalho mais forte e uma maior penetração, em termos de pesquisa, tanto no Brasil quanto no exterior. O Centro surgiu justamente da ideia de conectar pessoas que trabalham nessa área", afirma o professor Carlos Roberto Grandini, docente da FC-Unesp e pesquisador responsável pelo CMDTA.

A participação da UFSCar será encabeçada pelo Núcleo de Tecnologia Assistiva (NTA) do Campus Sorocaba que contribuirá, principalmente, com a pesquisa e desenvolvimento de materiais pedagógicos digitais, uma vez que já possui mais de vinte recursos didáticos em seu portfólio de produtos. A maioria desses recursos atende demandas identificadas colaborativamente com professores e alunos com deficiência visual de escolas da rede pública de ensino e foi produzida através de modelagem e impressão 3D. 

"Atualmente, além de recursos para auxiliar o ensino de ciências em escolas da região de Sorocaba, os pesquisadores do NTA estão desenvolvendo produtos para auxiliar a realização de atividades de vida diária, como um dispositivo para deposição de creme dental para pessoas com deficiência visual, mesa retrátil para cadeiras de rodas e recursos sensoriais para pessoas com transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH)", conta o professor Cleyton Ferrarini, do Departamento de Engenharia de Produção do Campus Sorocaba (DEP-So), que coordena o NTA.

Marcos da Costa, Secretário de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, registra que "a articulação de parcerias entre os setores público e privado, visando o benefício direto da população com deficiência, é um elemento essencial de nossa atuação. Nesse sentido, destaca-se a importância do trabalho conjunto com universidades, tanto para colaborar na elaboração de políticas públicas, quanto para impulsionar pesquisas que resultem no desenvolvimento de soluções e iniciativas acessíveis a todos. Dessa forma, promovemos uma inclusão abrangente das pessoas com deficiência, utilizando as mais avançadas tecnologias assistivas disponíveis".

Acessibilidade em Libras

O segundo CCD que terá a participação de pesquisadores da UFSCar é o Centro de Ciência para o Desenvolvimento - Tecnologia Assistiva e Acessibilidade em Libras (CCD-TAAL), também uma articulação de caráter multidisciplinar, envolvendo pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde estará sediado, USP, UFSCar e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

O CCD-TAAL busca avançar no desenvolvimento de soluções que reduzam as barreiras de comunicação entre a comunidade surda e a ouvinte. O Centro se propõe a enfrentar esse desafio focando no desenvolvimento de abordagens para a tradução automática da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para Português e vice-versa, explorando técnicas de aprendizado de máquina baseadas em redes neurais profundas. O projeto utilizará, portanto, da inteligência artificial para tornar a Libras mais acessível.

"A UFSCar é a única universidade no estado de São Paulo a oferecer um curso de graduação em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa. Em nove anos de curso, desenvolvemos, além da formação de profissionais, pesquisa no campo da tradução, no Laboratório de Tradução Audiovisual da Língua de Sinais, o Latravilis, o que permite a contribuição com uma experiência ligada aos estudos da tradução envolvendo o par linguístico Libras e Língua Portuguesa", destaca Vinícius Nascimento, professor do Departamento de Psicologia (DPsi) e responsável pela Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar.

Ele conta que, com a participação no CCD, a UFSCar foi contemplada com bolsas de iniciação científica e de mestrado, além de equipamentos para o Latravilis. A partir desses recursos, será possível contribuir, de forma efetiva, com o processo de tradução inicial dos textos experimentais. "Os estudantes também poderão participar da coleta de dados no Laboratório de Captação de Movimentos da Unicamp, produzindo a Libras para ser codificada e transformada em um avatar. Uma das frentes é, além disso tudo, discutir a viabilidade desse instrumento, bem como avaliá-lo junto às pessoas surdas em escolas e associações", detalha.

A participação da UFSCar nesse CCD confirma o crescimento do campo dos estudos da tradução e interpretação de língua de sinais, da educação bilíngue para surdos e dos estudos linguísticos da Libras na Instituição. "A nossa participação será essencial para o desenvolvimento do estudo, tanto do ponto de vista tradutório quanto avaliativo", conclui Nascimento.

Estudo convida mulheres que praticam ou praticaram a modalidade para preencherem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Você pratica ou já praticou pole dance? Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres que praticam pole dance para participação online, através de questionários.

Entre os objetivos, o estudo busca avaliar o impacto que a prática do pole dance tem na autopercepção de mulheres em estúdios de dança brasileiros bem como analisar como o contato com outras mulheres durante as aulas influencia na autopercepção das praticantes. Além disso, o estudo quer compreender os efeitos que a prática de pole dance na relação da mulher com o próprio corpo.

"O pole dance é uma modalidade esportiva que conta com uma barra vertical para realização de movimentos acrobáticos ou de dança", define a estudante do curso de graduação da UFSCar, Ana Júlia Moreira Santos, responsável pela pesquisa. "O objetivo é avaliar o impacto do pole dance na vida das mulheres que o praticam em diferentes aspectos, desde socialização, autoimagem e motivação para prática de esportes". 

O estudo "Percepções de pole dance entre mulheres brasileiras" é orientado pela professora Elizabeth Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Participação
Podem participar da pesquisa mulheres com mais de 18 anos praticantes de pole dance ou que já tenham praticado em algum momento, mesmo que somente uma aula. A participação é online, através de um questionário inicial, disponível no link https://bit.ly/estudopoledance, com perguntas sobre o tempo de prática e como a pessoa se percebe. O tempo estimado de resposta é de 10 minutos. Caso queira, a voluntária poderá participar também de uma entrevista online para falar um pouco mais acerca da sua jornada no pole.

Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com a pesquisadora Ana Júlia Moreira pelo telefone (79) 99142-5374 (também WhatsApp) ou pelo e-mail anajuliamoreirasantos@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 79812124.3.0000.5504).

Evento recebeu mais de 5 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio

 

SÃO CARLOS/SP - Em 2024, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) retomou a realização do evento Universidade Aberta em seus quatro campi - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. O evento tem como objetivo apresentar a Universidade e os seus cursos para a comunidade externa, em especial, aos estudantes dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e de cursinhos pré-vestibulares de escolas públicas e privadas. A intenção também é aumentar o interesse desses jovens pelo conhecimento, pela ciência, pelas profissões e pela continuidade de seus estudos. 

Na programação, foram montados estandes de apresentação dos cursos, e realizadas palestras, experimentos e visitas a bibliotecas e laboratórios de ensino e pesquisa.

Considerando os quatro campi, foram aproximadamente 5.500 estudantes visitando as dependências da UFSCar e conhecendo as oportunidades que a Universidade oferece. Apenas o Campus São Carlos, onde o evento foi realizado nos dias 12 e 13 de novembro, recebeu 4 mil alunos, de 74 escolas (35 públicas e 39 particulares), de 20 cidades diferentes.

"O Universidade Aberta tem uma abrangência enorme em todo o Estado de São Paulo e é um momento fundamental para mostrarmos aos jovens que a UFSCar oferta cursos de alta qualidade e gratuitos - o que muita gente ainda não sabe", afirma Rubens Durães, da Coordenadoria de Ingresso na Graduação (CIG) e responsável pela iniciativa em São Carlos.

Além de conhecer os cursos e a infraestrutura institucional, os visitantes recebem informações de como ingressar na Universidade e sobre o Programa de Assistência Estudantil, bolsas, auxílios e moradia, que visam à permanência dos estudantes de baixa renda na Universidade. "Também é possível tirar dúvidas e conhecer as experiências de professores e universitários que podem inspirar os jovens a apostar no Ensino Superior", completa Durães.

Neste ano, o Campus Sorocaba realizou o Universidade Aberta no dia 27 de novembro e recebeu cerca de 250 estudantes de escolas das cidades de Sorocaba, Votorantim, Piedade e São Miguel Arcanjo. Além de conhecerem os cursos, a biblioteca e os laboratórios, os visitantes puderam participar de experimentos científicos, de exposição de plantas e ganharam brindes. Essa edição foi realizada em escala piloto e formato remodelado, com convite a escolas selecionadas. "O evento no Campus Sorocaba, em novo formato, foi ótimo e conseguimos atender seis escolas públicas da região. A iniciativa é fundamental para aproximarmos a UFSCar da comunidade local, evidenciando que somos uma universidade pública, que não cobra mensalidades e que tem alta qualidade. Neste ano, a participação de bolsistas do Programa Graduação 10 na organização contribuiu muito para a qualidade das atividades propostas", afirma Ana Lúcia Brandl, Diretora do Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS) e uma das coordenadoras do Universidade Aberta em Sorocaba.

Já em Lagoa do Sino, onde o evento recebe o nome de "Porteiras Abertas" - em referência à fazenda na qual o campus da UFSCar está instalado -, foram mais de mil visitantes, entre os dias 23 e 24 de outubro, conhecendo os cursos de graduação, os centros acadêmicos, o cursinho popular, os coletivos e a atlética, e participando de demonstrações práticas em laboratórios e de uma trilha ecológica pela fazenda. "O Porteiras Abertas é importante também para mostrar aos jovens que a universidade vai além do ensino formal de qualidade e oferece a possibilidade de desenvolvimento em outras áreas como o esporte, a música e as artes", aponta o professor Flavio Bianchini, da Coordenação Estágio, Pesquisa e Extensão do Campus Lagoa do Sino.

Retomada em Araras2024 marcou a retomada do Universidade Aberta no Campus Araras. No dia 26 de novembro, o Campus recebeu 220 estudantes que se surpreenderam com as estufas de produção de mudas, o laboratório de fauna e as diferentes atividades realizadas no Centro de Ciências Agrárias (CCA). "A população não sabe o que fazemos, o que produzimos, como e com o que trabalhamos, muitas vezes não tem expectativa em relação à universidade porque não sabe que há uma perto dela. O Universidade Aberta vem para ajudar a transformar essa realidade", afirma a professora Isabela Bozzini, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), que coordenou o evento ao lado da professora Camila Galindo, também do DCNME-Ar.

Para Ricardo Fujihara, Diretor do CCA, a realização do Universidade Aberta foi uma oportunidade incrível para os estudantes das escolas da região conhecerem os cursos, a infraestrutura, e as pesquisas realizadas no Campus Araras da UFSCar. "Os estudantes tiveram um bate-papo com os professores, aprenderam como é a forma de entrada na Universidade, além de conhecerem a biblioteca, os laboratórios e os nossos grupos de estudo. O evento contou com a presença da Vice-Prefeita eleita de Araras, Elaine Brambilla, e foi um momento importante para estreitar os laços com o município e destacar que a UFSCar é uma instituição de Ensino Superior pública, portanto, gratuita", destaca Fujihara.

Novas edições

A intenção é que o evento continue a ser realizado nos quatro campi pelos próximos anos. "A retomada em Araras e a realização do evento em Sorocaba em novo formato foram muito importantes, e a edição de 2024 servirá de referência para as próximas. Somos uma instituição multicampi e é fundamental que essas iniciativas aconteçam em todos eles, mostrando a abrangência da nossa Universidade e a qualidade de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, trazendo os cursos de graduação cada vez mais para os projetos de vida dos nossos jovens", conclui Daniel Leiva, Pró-Reitor de Graduação da UFSCar.

SÃO CARLOS/SP - A Dinamo E-Racing, projeto da UFSCar que desenvolve carros elétricos de corrida, estará presente na abertura da temporada 2025 da Fórmula E com um estande exclusivo em São Paulo, no dia 7 de dezembro. 

A Fórmula E é uma competição global semelhante à Fórmula 1, mas dedicada a veículos elétricos. O evento comemora 10 anos e apresenta o modelo Gen 3 EVO, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 1,82 segundos - um recorde mundial para carros de competição. Durante as 10 horas de programação, os visitantes poderão aproveitar diversas atividades no fan-village, além de acompanhar treino, classificatória e corrida.

A Dinamo será a única equipe universitária com estande no evento, representando as equipes estudantis e a UFSCar. No estande, o carro elétrico da equipe estará em exibição, com distribuição de brindes exclusivos e atividades interativas para os visitantes. "Nosso objetivo é proporcionar uma experiência envolvente e inspiradora, que mostre o que uma equipe universitária dedicada é capaz de realizar, e incentivar o espírito inovador nos visitantes", afirmou Arthur Davi Dogani Hubinger, integrante da equipe.

O veículo totalmente elétrico da Dinamo E-Racing que será apresentado é resultado de meses de trabalho intenso, dedicação e inovação. Ele foi inteiramente projetado e construído pela equipe, com um motor com picos de 56 CV, peso aproximado de 250 kg e torque de 6,9 kgf.m - uma combinação de peso/potência que o coloca lado a lado com carros esportivos.

"Cada detalhe deste projeto reflete a paixão dos nossos membros pela engenharia e pelo automobilismo. Desde a concepção inicial, passando pelo desenvolvimento do chassi e dos sistemas elétricos, até os rigorosos testes de desempenho e segurança, nossa equipe multidisciplinar trabalhou incansavelmente para criar um carro eficiente e competitivo, respeitando as normas da Fórmula SAE. O resultado é um carro que representa não só um feito técnico, mas também um símbolo do potencial e da criatividade dos nossos estudantes", explicou.

A Dinamo E-Racing é formada por 34 integrantes dos mais diversos cursos da UFSCar. Predominam estudantes de Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação, mas também há alunos dos cursos de Linguística, Licenciatura em Física e Bacharelado em Computação.

"Estar presente na abertura da temporada da Fórmula E coloca a UFSCar no centro das atenções do automobilismo elétrico mundial. Este é um evento que celebra a inovação, a sustentabilidade e o avanço tecnológico - valores que estão no coração da nossa universidade. Para a UFSCar, esta é uma oportunidade única de mostrar ao mundo o trabalho de excelência desenvolvido por nossos estudantes. Participar da Fórmula E é também um reconhecimento do potencial da nossa comunidade acadêmica, abrindo portas para colaborações com empresas e atraindo novos talentos. É uma prova de que a UFSCar é um espaço onde se pensa e se constrói o futuro, unindo conhecimento teórico e prática aplicada", finalizou Hubinger.

Para mais informações sobre o evento e a Dinamo, acesse o Instagram.

IEAE-UFSCar promove evento para aproximar estudiosos de diferentes áreas e articular ações conjuntas

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 3 de dezembro, às 14h30, o Instituto de Estudos Avançados e Estratégicos (IEAE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove a conferência "O sistema VIB (Valor Interno Bruto) - um modelo inovador para compreensão do bem-estar e felicidade visando a transformação social". O tema será apresentado por Jorge Oishi, docente aposentado do Departamento de Estatística da Universidade e pesquisador reconhecido por sua ampla experiência em pesquisas e Probabilidade e Estatística. O evento convida pesquisadores de todas as áreas do conhecimento para apresentação do projeto de Oishi que busca parcerias para desenvolvimento de pesquisas sociais, voltadas à transformação social a partir da realidade levantada junto à própria população. A conferência é gratuita e não é preciso fazer inscrição prévia. 

O projeto de Jorge Oishi é pioneiro e tem como objetivo desenvolver uma série de estudos em São Carlos (SP) atuando em três frentes de trabalho - Valor Interno Bruto (VIB), satisfação da população com os serviços públicos e levantamento de problemas sociais reais para apresentar aos gestores. O projeto convida outros pesquisadores para desenvolverem estratégias interdisciplinares para levantar, identificar e tratar problemas sociais a partir das questões apresentadas pela sociedade.

Oishi é um pesquisador reconhecido por sua ampla experiência a partir da elaboração do Mapa da Felicidade do Estado de São Paulo, com mais de 6 mil entrevistas, do programa Testar para Cuidar, em São Carlos, que entrevistou cerca de 4 mil pessoas com o objetivo de identificar o nível de infecção da população no período da Covid-19, além de inúmeras pesquisas na área social realizadas em todo o  país. 

Adilson de Oliveira, diretor do IEAE, indica que a proposta de pesquisa do professor Oishi vai ao encontro dos objetivos do Instituto. "Como um dos nossos objetivos é a produção e disseminação de conhecimento inter e multidisciplinar, esse projeto se relaciona com o nosso propósito e será importante articular e aproximar todos os interessados em desenvolver esse trabalho", expõe Oliveira. 

De acordo com Oishi, "a proposta de trabalho é pioneira no Brasil porque as pesquisas utilizarão amostras representativas da sociedade, incluindo todas as classes sociais, diferentemente de estudos que atuam apenas com alguns segmentos. "Esse projeto preenche uma lacuna importante de pesquisa social que reflita a realidade a partir do que a população apresenta, são levantamentos reais que podem embasar políticas públicas efetivas que favoreçam a real transformação social", reflete Jorge Oishi. Ele cita o exemplo do Butão, país do sul asiático que implantou o FIB - Felicidade Interna Bruta - como indicador de desenvolvimento e compromisso de construir uma economia adaptada à cultura do país, baseada em valores espirituais budistas. No caso do projeto VIB, proposto por Oishi, para iniciar em São Carlos (SP), a ideia é fazer um estudo social mais amplo, com amostra representativa da população do município e que tenha um período maior de acompanhamento das famílias participantes.

"Nosso objetivo é alcançar transformação social a partir da sociedade e da conscientização da pessoas para criarem um senso interno que as façam refletir sobre seus próprios atos", pontua o pesquisador, que já iniciou diálogos em várias esferas da sociedade, incluindo áreas da educação, comunicação, gestão administrativa e organizações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 

Valor Interno Bruto

Durante o evento, Oishi vai apresentar as finalidades do projeto, especialmente o sistema VIB, que será aplicado em três etapas: a primeira envolve aproximação com as famílias que participarão do projeto por, pelo menos, um ano, abordando comportamentos éticos dos quais algum integrante do grupo familiar tenha sido vítima. A segunda etapa abordará a satisfação dessas famílias com os serviços públicos aos quais têm acesso e a terceira etapa levantará o grau de conhecimento dessas famílias sobre cidadania e direitos das pessoas.

Com o passar do tempo, as famílias poderão ser questionadas novamente sobre as temáticas das etapas, especialmente, a primeira, com o intuito de avaliar a percepção do comportamento ético externo e também do senso interno de cada integrante, indicando mudanças de posturas e relação social. Além disso, a partir da terceira etapa, a proposta do VIB é elaborar materiais sobre cidadania e direitos específicos para os graus de compreensão dos grupos familiares. Poderão ser materiais digitais, impressos, em vídeo, apenas áudio ou qualquer outro formato que se adapte às demandas de cada grupo. "A partir dos resultados dessas etapas, apresentaremos os levantamentos para os gestores públicos com o objetivo de embasar políticas públicas construídas a partir da realidade social do município que, consequentemente, terão impactos diretos nas necessidades da população", reflete Oishi.

O pesquisador expõe que "as questões sociais são complexas e precisam de um esforço interdisciplinar para buscar soluções para problemas reais". É nesse sentido que o projeto buscou parceria com o IEAE-UFSCar, para viabilizar parceria com pesquisadores de diferentes áreas que poderão desenvolver estudos com rigor ético e metodológico, abordando questões diversas e amplas com amostras sociais representativas. "É uma oportunidade diferenciada de estudo, com espaço para as mais variadas áreas do conhecimento, com know-how já consolidado em pesquisas sociais e que poderá ser replicado em diferentes municípios. Este projeto vai possibilitar a aproximação de fato da universidade à população local, preenchendo uma lacuna bastante sentida e importante para a sociedade", destaca Oishi.

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