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SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está na 12ª posição do Ranking Universitário Folha (RUF), que classifica 203 universidades brasileiras. A partir de pesquisas de opinião realizadas pelo Datafolha e de informações levantadas em diferentes bases de dados, o RUF avalia cinco indicadores: pesquisa, ensino, internacionalização, inovação e mercado. Juntos, esses indicadores compõem a nota geral de cada universidade avaliada. Em 2024, a UFSCar obteve 89,0 pontos.

No Guia da Faculdade do jornal O Estado de S. Paulo, 10 cursos da UFSCar aparecem entre os destaques da edição 2024: Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Matemática, Letras, Pedagogia, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica, Medicina e Psicologia. Dos 62 cursos da Universidade classificados pelo guia, 32 ganharam a nota máxima, 5 estrelas. A composição da nota leva em consideração a avaliação do projeto pedagógico, do corpo docente e da infraestrutura de cada curso.

A Instituição se destaca também em rankings internacionais. Na edição mais recente do QS World University Rankings, publicado pela editora Quacquarelli Symonds em outubro de 2024, a UFSCar alcançou a 29ª posição entre as 437 instituições avaliadas na América Latina e no Caribe. Em 2023, a Universidade ocupou a 16ª posição no Latin America University Rankings, da revista inglesa Times Higher Education.

O desempenho da Instituição é reconhecido também pelo Ministério da Educação (MEC). A UFSCar alcançou a pontuação máxima, nota 5, no Conceito Institucional (CI) e no Índice Geral de Cursos (IGC) do Cadastro Nacional de Cursos e Instituições de Educação Superior do MEC. As notas são atribuídas a partir de visitas às instituições de ensino e da avaliação dos cursos de graduação e pós-graduação oferecidos pelas universidades. 

Para a professora Larissa Araujo, da Coordenadoria de Análises e Gestão de Dados da Graduação (CAGDG), as informações geradas pelos sistemas institucionais da UFSCar corroboram a boa posição da UFSCar nas avaliações externas. A CAGDG tem estudado diferentes indicadores e tem observado uma "gradativa diminuição dos índices de evasão dos cursos, melhor aderência dos estudantes ao seu percurso formativo regular, maior conhecimento da comunidade de egressos e do seu impacto na sociedade."

Criada em 2024, a Coordenadoria, vinculada à Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad), tem como objetivo aprimorar a sistematização de indicadores produzidos pelos cursos de graduação e compartilhar essas informações com a comunidade. "Muitas informações já são geradas pelos sistemas, mas estão dispersas ou não tão evidentes. Nosso desafio é sistematizar todas elas, e disponibilizá-las de forma agregada para todos os cursos, agrupada por centros ou detalhadamente para cada curso", explica a Coordenadora.

SÃO CARLOS/SP - No último mês de agosto, Josana Carla Gomes Silva, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar, participou da Exposição Coletiva de Artes plásticas na 49ª Semana de Portinari organizada pelo Museu Casa de Portinari; na ocasião, Josana - que também é artista visual e atende pelo nome de Lilo - foi premiada em Menção Estímulo com a instalação "Água, mar, vida e morte", recebendo uma crítica de arte.

No PPGEEs, Josana pesquisa sobre deficiência visual no Ensino Superior. Ela também atua como representante discente da Comissão Permanente de Cuidados em Saúde Mental (CPPCSM) da UFSCar e, nessa função, tem desenvolvido algumas ações que promovem saúde mental, como exposições na Biblioteca Comunitária (BCo) da UFSCar, além de oficinas de arte.

"A obra foi pensada de modo que refletisse minhas inquietações sobre a fragilidade da vida marinha, que é atacada por poluentes, como o plástico, que interfere em inúmeros sistemas marinhos e prejudica animais", conta a artista. "A obra foi composta a partir de plásticos descartados que foram recolhidos por mim e moldados em forma de uma água viva; sob ela está uma trama representando o mar, também trançado por mim e feito com retalhos de plástico bolha recolhidos de descartes", descreve.

Em sua crítica à obra, para o Prêmio Estímulo 2024, Ciro Pompeu Silva Santoro, crítico de arte e designer, ressaltou que "em sua obra ?Água, mar, vida e morte?, a jovem artista Lilo demonstra bastante sensibilidade para lidar com problemas contemporâneos e nos provoca a sugestivas reflexões sobre a degradação do meio ambiente. Ao definir o lixo plástico como matéria base para compor sua instalação, fica claro que sua decisão não foi apenas simbólica, mas uma declaração indiscutível sobre nosso consumo desenfreado e o descarte irresponsável de resíduos".

Ele continua: "Lilo usa as sobras para nos fazer repensar sobre a nossa atual percepção de valor. Ela recolhe os despojos daquilo que facilmente encontramos em qualquer lixeira - após sua curta função de embalagem, e dá forma a uma impressionante representação tridimensional". 

Sobre a artista
Josana Carla Gomes Silva é licenciada em Letras, com habilitação em Português e Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de Franca (UniFran - 2012). É também licenciada em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - 2018) com período sanduíche na Universidad Nacional de Cuyo, na Argentina (2015). É mestra pelo PPGEEs/UFSCar (2021) e em seu doutorado cumpriu período de mobilidade virtual na Universidad Nacional del Noroeste de la Provincia de Buenos Aires (UNNOBA), pela Associação de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM - 2021).

Atua como representante discente da Comissão Permanente para a Promoção, Prevenção e Cuidados em Saúde Mental (CPPCSM) da UFSCar desde 2023, entre outras comissões.

SÃO CARLOS/SP - Nos dias 29 de novembro e 6 dezembro, diversas atividades de Promoção e Educação em Saúde serão ofertadas, em São Carlos, voltadas a crianças, adultos e idosos. As ações do "Residências na Praça" acontecem das 8 às 12 horas - em novembro será no Centro da Juventude "Elaine Viviani" (Av. Papa Paulo VI, 1000 - Jd. Cruzeiro do Sul), e em dezembro será ao lado da Unidade de Saúde da Família (USF Santa Angelina, na Av. Dr. Gildney Carreri, 391 - Gildeney). A iniciativa é uma parceria entre os Programas de Residência em Saúde da UFSCar e a Prefeitura Municipal de São Carlos. As atividades são abertas a toda a população.

O objetivo da ação é sensibilizar as comunidades interna e externa da UFSCar, da região de São Carlos e da Rede de Atenção à Saúde, para o engajamento contínuo no aprendizado e na identificação das fortalezas e desafios na implementação e/ou consolidação de Programas de Residência em Saúde na UFSCar.

Em 2024, a Instituição conta com seis programas, sendo três médicos (Clínica Médica, Pediatria e Medicina de Família e Comunidade) e três em áreas profissionais (Saúde Mental, Saúde da Família e Comunidade e Adulto/Idoso). "Será um momento de articulação entre os diferentes programas, de execução e publicização das ações que têm sido ofertadas dentro das Unidades de Saúde para toda a comunidade são-carlense e, ainda, reforça o compromisso ético e político de formação de profissionais da Saúde que estejam, de fato, alinhados às boas práticas em saúde", aponta Alana Fornereto, Coordenadora do Núcleo UFSCar-Saúde da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da Universidade.

Na programação, haverá atividades para o público infantil, despertando o brincar criativo, para público adulto e idoso, com ações de Educação em Saúde, avaliações de saúde, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), vivências grupais, além de ações de conscientização sobre Novembro Azul (combate ao câncer de próstata) e Dezembro Vermelho (prevenção do HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis). Todas as atividades envolvem a participação das coordenações dos programas de residência, residentes e preceptores das Unidades de Saúde, Chefes de Seção de Apoio às Unidades de Saúde dos Núcleos de Saúde II e IV do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA).

SÃO CARLOS/SP - Já estão abertas as inscrições para o Vestibular Indígena Unificado 2025. Este é o terceiro ano da parceria COMVEST/UNICAMP e UFSCar para o Vestibular Indígena Unificado, que possibilita o ingresso em uma das duas instituições de ensino superior. 

São oferecidas cerca de 130 vagas na Unicamp e outras 66 vagas na UFSCar. O ingresso específico é destinado às pessoas indígenas brasileiras que cursaram ensino médio integralmente em escolas públicas e que, também, devem comprovar que pertencem a uma das etnias indígenas do território brasileiro, por meio da documentação especificada no Edital. 
As inscrições gratuitas ficam abertas até o dia 29 de novembro. O formulário de inscrição estará disponível na página Vestibular Indígena 2025 - COMVEST. É possível fazer até duas opções de curso, sendo que no Vestibular Indígena as opções não podem ser na mesma universidade, ou seja, é necessário escolher uma opção de curso na Unicamp e outra na UFSCar. 

A prova do Vestibular Indígena Unificado 2025 será aplicada no dia 12 de janeiro de 2025, nas seguintes cidades: Campinas (SP), Campo Grande (MS), Recife (PE), Santarém (PA), São Gabriel da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM).

Informações detalhadas sobre os prazos de inscrição, documentação e a relação de cursos ofertados pela UFSCar podem ser consultadas por meio do Edital. Mais informações podem ser obtidas junto à Coordenadoria de Ingresso na Graduação da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFSCar foram premiados durante o Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC 2024), o principal evento científico da área de Interação Humano-Computador (IHC) na América Latina, que ocorreu entre os dias 7 e 11 de outubro, em Brasília. 

O Simpósio é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), por intermédio da Comissão Especial de Interação Humano-Computador (CEIHC). Nele, são apresentadas e discutidas pesquisas que espelham o estado da arte de Interação Humano-Computador. A área de IHC investiga e cria modelos que auxiliam na compreensão sobre a maneira como as pessoas interagem com sistemas e tecnologias digitais. Além do desenvolvimento de interfaces do usuário, busca investigar problemas e propor melhorias para que os seres humanos tenham uma melhor experiência com o uso de tecnologias. Envolve conhecimentos em Design, Ergonomia, Psicologia, Ciência da Computação e Engenharia, entre outras.

Além de palestras, minicursos, painéis, entre outras atividades, o evento premia os melhores trabalhos acadêmicos. E a UFSCar levou três prêmios. 

O artigo intitulado "Mind the Gap between UX Data and Visualization Proposals: An approach emerged from the grey literature to support the analysis of user dissatisfaction", de autoria do doutorando Maylon Macedo e da professora Luciana Zaina, do Departamento de Computação do Campus Sorocaba (DComp-So) da UFSCar, recebeu a menção honrosa na Trilha de Ideias Inovadoras e Resultados Emergentes, sendo considerado um dos cinco artigos da Trilha. A partir de uma ampla investigação em blogs que publicam aprendizados de profissionais da área de Computação, os autores identificaram dados relacionados à experiência do usuário que podem apoiar o entendimento de causas dos relatos de insatisfação desse público. Esses elementos foram usados em um estudo com 31 profissionais de software como prova de conceito para validar a relevância deles para ajudar as equipes de software a identificar insights sobre eventos que desencadearam os relatos de insatisfação dos usuários. 

Já Ariel de Campos, egresso do PPGCC, recebeu menção honrosa pela amplitude da contribuição técnica, na categoria melhores trabalhos de mestrado do prêmio Júnia Coutinho Anacleto. O trabalho intitulado "UX-RIVIS: Visualization of information about UX data based on app reviews", orientado por Zaina e defendido em 2023, apresenta uma proposta de recomendações para criação de visualizações de dados de experiência do usuário disponíveis em revisões de lojas de aplicativos. 

Além disso, o pôster "How ADAS alert resources match the Driver-Vehicle-Environment system model: an analysis of co-design data", de autoria da mestranda Bruna Salvaia Camilo e Luciana Zaina, recebeu o prêmio de melhor poster do IHC 2024. No artigo do pôster foram apresentados os resultados de uma análise em protótipos de alerta ADAS (Advanced Driver Assistance Systems) para verificar se esses consideravam elementos fundamentais relacionados ao motorista e ambiente, além dos considerados no veículo.

"Os prêmios representam o reconhecimento pelo trabalho que o grupo de pesquisa UXLeris que coordeno tem desenvolvido há 15 anos. Como orientadora, é uma sinalização de que os trabalhos de mestrado e doutorado estão trilhando um caminho importante na perspectiva de inovação e avanço no estado da arte na área de IHC. Para os alunos, representa não somente o reconhecimento e dedicação da pesquisa realizada por eles, mas também um amadurecimento em relação à escrita de trabalhos científicos", explicou Zaina, que acrescentou: "As premiações reafirmam a excelência em pesquisa que a UFSCar sempre demonstrou. Não é somente o pesquisador que recebe a premiação, a Universidade é também reconhecida por propiciar espaços para que esse pesquisador possa ter pesquisas de primeira linha, para que possa obter financiamentos junto a órgãos de fomento e também para projetar o nome da UFSCar de forma geral e na área em que o prêmio foi recebido".

SÃO CARLOS/SP - Duas pesquisas realizadas no Laboratório do Complexo do Ombro da UFSCar estão recrutando voluntários para estudos que avaliam e orientam pessoas com diagnóstico de diabetes e dor no ombro. Os estudos são conduzidos por Julia Kortstee Ferreira e Luiz Filipe Máximo Ribeiro, doutoranda e mestrando, respectivamente, do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da UFSCar, sob orientação de Paula Rezende Camargo, docente do Departamento de Fisioterapia da Instituição. 

De acordo com os pesquisadores, a condição da diabetes mellitus foi definida para o estudo por afetar cada vez mais pessoas e por estar relacionada à redução da expectativa e da qualidade de vida. "Além disso, as complicações da diabetes parecem estar relacionadas a disfunções musculoesqueléticas, inclusive no ombro, o que pode levar ao surgimento de dor, perda de força e alterações funcionais nos membros superiores (braços)", descrevem.

A importância do estudo consiste em investigar o ombro das pessoas com diabetes em relação à dor e outros aspectos relacionados à função dessa articulação. "Além disso, o estudo também avalia uma complicação da diabetes, que é a neuropatia periférica diabética, que pode se manifestar nos pés e pernas e nas mãos  e braços por meio de sintomas como formigamentos, dormências e alterações de sensibilidade", complementam.

Para desenvolver os projetos são convidados dois perfis de voluntários: com diagnóstico de diabetes e idade entre 18 e 65 anos, e sem diabetes, com idade entre 30 e 65 anos. Para os dois grupos, os participantes podem ter, ou não, dor no ombro, não ter doença que afete as articulações ou dor significativa na cervical, sem fratura, cirurgia ou luxação em membro superior e não podem ter feito tratamento de quimioterapia. As pessoas voluntárias farão uma única visita ao laboratório da UFSCar para testes de mobilidade, função e força do ombro e testes de sensibilidade periférica, força e função das mãos. Além de colaborar com o estudo, os participantes receberão orientações sobre diabetes e dor no ombro. As pessoas interessadas podem entrar em contato pelo WhatsApp (16) 3306-6695 (laboratório).

As pesquisas têm apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Projetos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAEs: 52273521.8.0000.5504 e 77588724.7.0000.5504).

Workshop reuniu empresários, gestores e pesquisadores para debater casos e parcerias na área

 

SÃO CARLOS/SP - Inovações na produção de fármacos, em procedimentos hospitalares, próteses, tecnologias de eficiência no uso de energia, dentre outras, foram destacadas como potenciais de atuação durante a primeira edição do Workshop de Inovações Tecnológicas na área da Saúde, que aconteceu em São Carlos no dia 15 de outubro. O evento, uma parceria entre o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) UFSCar-Materiais, reuniu empresários, estudantes, gestores, pesquisadores, além de representantes do HU, da sede da Embrapii e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Ernesto Pereira, coordenador da Embrapii UFSCar, aponta que o evento foi importante para estabelecer contato entre diferentes agentes que podem atuar positivamente no desenvolvimento de novos produtos, de projetos incrementais e disruptivos vinculados à Embrapii. 'Quando se pensa em projetos da Saúde, as ações da Embrapii são para melhorar a qualidade de vida de uma população cujo serviço público de saúde arca com cerca de 85% de toda a demanda, atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É um serviço de alta qualidade, por mais que a demanda seja grande e gere descompasso, para toda a população brasileira ter o benefício do uso", destacou Pereira.

Fábio Cavalcante, coordenador de Relações com o Mercado/área da Saúde da sede da Embrapii, relatou durante sua apresentação que o setor é o segundo com maior número de projetos na Empresa, ficando atrás apenas do Agroindustrial. Cavalcante reforçou o papel da Embrapii no apoio à inovação. "Inovação é sobre sobrevivência. Tem que investir em novos materiais, processos e tecnologias. A Embrapii existe para apoiar empresas com desafios tecnológicos, de forma rápida, e conectá-las com instituições de pesquisa que possam trazer essas soluções inovadoras", destacou.

No debate sobre oportunidades e espaços para pesquisas na área da Saúde, Felipe Roitberg, coordenador de Gestão da Pesquisa e Inovação da Rede Ebserh, apresentou a Empresa como uma grande oportunidade de pesquisa enquanto unidade acadêmica avançada que pode servir à Universidade, com cerca de 28 milhões de pacientes em base de dados, além da cooperação com os ministérios da Educação, da Saúde, e com pesquisadores. "Nosso desafio agora é desenvolver uma plataforma para disponibilizar as pesquisas realizadas e as informações geradas em toda a Rede Ebserh. Isso vai facilitar para que a Rede se reconheça. Também precisamos ampliar nosso pessoal técnico para pesquisa e inovação", apontou.

Thiago Russo, docente no Departamento de Fisioterapia da UFSCar e Gerente de Ensino e Pesquisa do HU-UFSCar, apresentou a Unidade de Pesquisa Clínica (UPC) do Hospital que, em 2024, já soma 51 projetos, principalmente desenvolvidos em programas de Iniciação Científica e Tecnológica. Ele também destacou a UPC como um espaço diferenciado para prática da pesquisa, principalmente pelo acesso da Unidade a "situações de urgência e emergência para encaminhamento dentro do Hospital, para realização de exames e inclusão de casos de 24 horas. Além da facilidade de buscar casos nas enfermarias e na Unidade de Terapia Intensiva e das diferentes áreas de atuação dos projetos da UPC".

Russo reforçou que o HU é um cenário de pesquisa importante para empresas da cidade e região e para as universidades e que pode contribuir com diferentes necessidades, como apoio regulatório junto à Anvisa, condução de testes clínicos, sempre em uma perspectiva baseada na ética e nas boas práticas em pesquisas clínicas. "Mais ainda, focados em contribuições importantes para o SUS, visto que abrimos oportunidades para a nossa comunidade ter tratamentos com novas tecnologias, novos dispositivos médicos e fármacos, por exemplo", destacou.

O Workshop teve duas mesas-redondas com representantes de empresas, que trouxeram suas experiências e, dentre as dificuldades, destacaram justamente as questões regulatórias e morosidade dos processos nos órgãos competentes, além de baixo investimento em empresas iniciantes e necessidade de ampliar espaços para relacionamento entre empresas, pesquisadores e investidores. Já os docentes da UFSCar reforçaram a importância das parcerias e destacaram a relevância da divulgação dos resultados de pesquisas, que assim podem chegar ao conhecimento de empresas que se interessem e invistam nesses projetos.

A proposta da Embrapii UFSCar-Materiais é promover novos eventos que facilitem a aproximação e conexão entre empresários e pesquisadores para oportunizar novas parcerias.

Universitárias fizeram 3 sets a 0 e agora encara o atual campeão AVS/Smec na disputa do título

 

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar está na final da série Ouro da 9ª Copa AVS/Smec de Vôlei Feminino. Na noite de terça-feira, 29, no ginásio de esportes da UFSCar, as donas da casa recepcionaram a Fênix/LBR Sports pela segunda semifinal da série Ouro.

Após uma partida praticamente perfeita, as universitárias, em 1h24, venceram por 3 sets a 0, parciais de 25/18, 25/10 e 33/31. A MVP foi a ponta Lisa. Em jogo arbitrado por Fausto José de Lara e Alessandra Borges. Apontador: Narciso Borges.

O jogo foi emocionante. Nas duas primeiras parciais, a impressão deixada era que as jogadoras do Fênix não estavam concentradas e perderam com relativa facilidade. Mas o terceiro set foi disputado ponto a ponto e a UFSCar errou menos e venceu por 33 a 31.

Com a vitória, as universitárias disputam o título e vão ter pela frente a AVS/Smec, atual campeã e ainda invicta na competição.

UFSCar: Marina, Paloma, Lívia, Lisa, Mayra, Julia, Natália, Luiza, Heloisa, Ana Beatriz. Técnico: Lucas.

Fênix/LBR Sports: Rafa, Marília, Carol, Maria S., Maria, Valéria, Jéssica, Letícia, Cristiana, Thiani, Érica, Melissa, Renata e Fran. Técnica: Mococa.

Obra apresenta noções contemporâneas de reconhecimento e identidade, abordando consensos e contradições

 

SÃO CARLOS/SP - A questão da diversidade está na ordem do dia, sendo elogiada, incentivada ou rejeitada. Ela está na boca do povo, mas também no nome de setores de empresas, em campanhas publicitárias, nas declarações de movimentos sociais, na propaganda de partidos políticos, no título de produções acadêmicas e por aí vai. Mas como pensar conceitualmente sobre diversidade superando o senso comum? 
A pergunta é feita e discutida por Guilherme Barbacovi Libardi, pesquisador de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Imagem e Som (PPGIS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em seu livro "Diversidade, Reconhecimento e Identidade: notas teóricas a partir da Comunicação".
A obra, segundo o autor, é uma contribuição às pessoas que pretendem enveredar pelo debate da "diversidade" a partir de uma mirada interdisciplinar, mas com foco na sua dimensão midiática. "Trata de uma exploração teórica e histórica do termo, revelando sua aproximação com noções contemporâneas de reconhecimento e identidade, abordando consensos e contradições. Ao mesmo tempo, enfatiza o papel da mídia como mediadora importante e indispensável na produção da diversidade. Assim, o livro oferece uma fonte de pesquisa introdutória àqueles e àquelas que pretendem enfrentar essas questões desde um ponto de vista crítico e interdisciplinar", destaca Libardi. 
O livro, disponível em formato físico, pode ser adquirido pelos sites da Amazon (https://a.co/d/6UnXq5q) e da editora Appris (https://bit.ly/4fgrnQC).

Sobre o autor
O livro é fruto da tese de doutorado do autor, intitulada "Os sentidos da diversidade no Brasil polarizado: impasses e afinidades entre minorias progressistas e conservadoras", desenvolvida na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), entre 2017 e 2021. Atualmente, Libardi investiga audiências conservadoras e suas práticas de consumo no streaming, com supervisão da professora do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da UFSCar, Suzana Reck Miranda.
Guilherme Libardi é bacharel em Comunicação Social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e doutor em Comunicação pela UFRGS. Também atua como professor permanente do PPGIS/UFSCar. Sua pesquisa orienta-se por uma abordagem sociocultural para compreender as relações entre mídia, cultura e política. Interessa-se especificamente pelas temáticas relacionadas à diversidade e às práticas de uso de tecnologias e de recepção midiática mobilizadas pelas novas direitas brasileiras.

SÃO CARLOS/SP - A tese intitulada "Produção e customização na construção volumétrica offsite: estudos de caso no Reino Unido", defendida pela aluna de doutorado Tamiris Capellaro Ferreira no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da UFSCar (PPGECiv) da UFSCar, sob orientação do professor José Carlos Paliari, do Departamento de Engenharia Civil (DECiv), foi selecionada em primeiro lugar no Concurso de Teses e Dissertações sobre o Ambiente Construído no Prêmio ANTAC Teses e Dissertações, na categoria 5 - Sistemas Prediais e Tecnologias de Sistemas e Processos Construtivos, em sua primeira edição. O Prêmio ANTAC de Teses e Dissertações visa premiar trabalhos realizados na temática do Ambiente Construído, com o intuito de valorizar as pesquisas de qualidade desenvolvida nesta temática central.

O tema central da tese consiste na relação entre as estratégias de customização e as características de produção, considerando a construção volumétrica offsite. "A construção volumétrica offsite possibilita a realização de uma maior quantidade de atividades na fábrica, reduzindo o tempo de obra no canteiro, como uma forma potencial de melhorar a eficiência da construção. Ao longo dos anos, a adoção da construção volumétrica offsite teve apenas aumentos marginais, devido, entre outros aspectos, às percepções negativas de muitos clientes, que se dão pelo alto grau de padronização necessário para reduzir os custos unitários na economia de escala", explicou o Paliari.

Neste contexto, a consideração de como as características da produção utilizada por uma empresa de construção volumétrica offsite pode influenciar a customização é fundamental. Assim, é na relação entre as diferentes características da produção adotadas por empresas de construção volumétrica offsite e sua estratégia para oferta de customização que se situa a lacuna de pesquisa do trabalho. 

A pesquisa traz importante contribuição para área do conhecimento da construção volumétrica offsite dos pontos de vista teórico e prático. Na prática, o modelo pode auxiliar não apenas as novas empresas a escolherem as estratégias de customização e de produção adequadas uma à outra, para serem competitivas no mercado, mas também empresas que estão em processos de transição entre estratégias de customização ou entre características da produção a entenderem quais são os requerimentos de projeto e de produção que aumentam suas chances de sucesso. 

A aluna desenvolveu parte de seu doutorado na Universidade de Huddersfield, no Reino Unido, oportunidade viabilizada por meio do Projeto Institucional de Internacionalização (PII) da UFSCar (UFSCar/Print), dentro do tema prioritário Revolução nas Indústrias e Cidades: Indústria 4.0 e Cidades Inteligentes, e contou com a coorientação de Patricia Tzortzopoulos.

A cerimônia de premiação ocorreu durante o XX Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - XX ENTAC 2024, realizado na cidade de Maceió (AL), entre os dias 9 e 11 de outubro de 2024.

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