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Estudo é conduzido entre UFSCar e Universidade de Turim

 

SÃO CARLOS/SP - Os departamentos de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de Turim (UniTo), na Itália, estão conduzindo uma pesquisa que busca avaliar a saúde individual e a qualidade dos relacionamentos afetivo-sexuais de mulheres lésbicas, homens gays e pessoas bissexuais. Para isso, estão convidando esse público para participação, através de um questionário online.

"Em relação à saúde individual, os principais aspectos a serem investigados dizem respeito a como os participantes percebem as emoções e os sentimentos em si mesmos e nas demais pessoas, e como se sentem em relação à própria identidade sexual", define a mestranda Renita de Cássia do Santos Freitas, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar e responsável pelo trabalho. "Quanto à qualidade dos relacionamentos afetivo-sexuais, buscamos avaliar comportamentos que podem ou não ter ocorridos no último ano ou na última relação, como a divisão de forma justa das contas e o uso de apelidos", completa.

O estudo é desenvolvido sob a supervisão do professor Fabiano Koich Miguel, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. A parceria com a UniTo teve início a partir de uma Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (Bepe), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), concedida a Renita Freitas para estágio na universidade italiana.

Participação
Estão sendo convidadas, para participarem do estudo, pessoas lésbicas, gays e bissexuais com 18 anos ou mais, residentes em qualquer região do Brasil, nos mais diversos modelos, formas e vínculos de se relacionar como, por exemplo, encontros sem compromisso, monogâmicos, não monogâmicos, a distância, relações virtuais ou uniões estáveis. 

Para participar, basta responder ao formulário disponível em https://tinyurl.com/saudepoplgbtqia; o tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Todas as informações fornecidas no questionário são sigilosas e utilizadas exclusivamente para fins científicos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail rcsfreitas@estudante.ufscar.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 87223225.4.0000.5504).

Inscrições devem ser feitas até a próxima sexta-feira, 18 de julho

 

SÃO CARLOS/SP - As inscrições para o Exame Nacional de Residência (Enare) seguem até a próxima sexta-feira, dia 18 de julho. São 7.060 vagas (das quais, 153 para reserva militar). A prova está prevista para acontecer no dia 19 de outubro. O Enare é uma iniciativa da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), instituição vinculada ao Ministério da Educação (MEC).

No Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vinculado à Rede Ebserh, são ofertadas 43 vagas, tanto para Residência Médica quanto Multiprofissional, em 22 programas. Na Residência Médica, há vagas nas especialidades de Pediatria (quatro), Psiquiatria (quatro), Clínica Médica (quatro) e Medicina de Família e Comunidade (duas). 
Já na Residência Multiprofissional, os programas contemplam diversas áreas da Saúde. No programa de Atenção à Saúde do Adulto e Idoso, há vagas para profissionais de Serviço Social, Enfermagem, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Farmácia e Terapia Ocupacional (uma vaga para cada profissão). No programa de Saúde Mental, são três vagas para cada uma das seguintes áreas: Psicologia, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Serviço Social. Já o programa de Saúde da Família oferece vagas para Terapia Ocupacional (uma), Fisioterapia (uma), Serviço Social (uma), Enfermagem (duas), Nutrição (uma), Psicologia (duas) e Odontologia (duas).

No total, o exame oferece 11.388 vagas de Residências Médica, Uniprofissional e Multiprofissional, com 237 instituições participantes, o que representa aproximadamente 28% a mais de vagas oferecidas comparado com a última edição.  

A edição do Enare deste ano traz novidades: além de instituições públicas, participam instituições privadas com ou sem fins lucrativos que ofertam Programa de Residência Médica e/ou Programa de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, reconhecidos pelo MEC e que possuam vagas autorizadas com financiamento de bolsas. A lista de instituições participantes, a tabela de vagas e o edital do Enare podem ser acessados em https://bit.ly/40RKzz7.  

O Enare 2025 será constituído por única etapa obrigatória, de caráter eliminatório e classificatório - exame escrito (prova objetiva), que corresponderá a 100% da nota final.  
Outra mudança deste ano é a integração com o Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed). O Enamed será realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em parceria com a Ebserh, e seu resultado poderá ser utilizado no âmbito do Enare para as especialidades médicas de acesso direto. Trata-se de exame obrigatório para todos os estudantes de Medicina concluintes do curso, que poderão optar por utilizar o resultado no Enare para os programas de Residência Médica de acesso direto. 

Profissionais médicos já formados também poderão se inscrever no Enamed, caso tenham interesse em utilizar os resultados no Enare para as especialidades médicas de acesso direto. Para isso, é necessário se inscrever no Exame Nacional de Residência e pagar uma taxa de inscrição, exceto para casos de isenções previstos no edital do candidato.  

Os candidatos que vão concorrer às vagas de Residências Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, ou às vagas de Residências Médicas de pré-requisito, área de atuação e ano adicional, vão seguir realizando as provas do Enare, como nas edições anteriores.

Candidatos às vagas de Residência Médica de acesso direto realizarão a prova do Enamed. O edital está disponível em https://bit.ly/4kPvZj2.

Rede Ebserh
O HU-UFSCar faz parte da Rede Ebserh desde outubro de 2014. Vinculada ao MEC, a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais da Saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Podem participar mulheres entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS)

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de iniciação científica do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está recrutando voluntárias para avaliar quais mecanismos estão envolvidos na analgesia da cólica menstrual via eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS). A intenção também é avaliar os mecanismos envolvidos na percepção da dor das mulheres que sofrem com o problema.

A pesquisa é desenvolvida pela graduanda Maria Eduarda Chinotti Batista da Silva, sob orientação de Mariana Arias Ávila Vera, docente do DFisio. De acordo com a graduanda, estudos mostram que pessoas com cólica menstrual podem perder dias de trabalho, diminuir o rendimento acadêmico nas universidades e escolas, além da redução da qualidade do sono e da qualidade de vida. "Diante disso, através da nossa pesquisa, será possível entender melhor como a eletroestimulação atua em mulheres com cólica menstrual, a fim de direcionar o melhor tratamento para essa população", afirma Maria Eduarda da Silva.

O tratamento com eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), proposto no estudo, é um recurso simples e seguro, de baixo custo, além de ser um método não farmacológico para alívio da dor. Outra proposta da pesquisa é avaliar a percepção da dor e, de acordo com a estudante, isso pode "ajudar a entender melhor quais são os mecanismos analgésicos da TENS, além de também verificar se esses mecanismos estão funcionando de maneira correta em mulheres com cólica menstrual". Ela acrescenta que a expectativa, além de abranger muitas mulheres, é difundir os resultados de maneira científica e, também, na prática clínica.

Para realizar o estudo estão sendo convidadas mulheres, entre 18 e 45 anos, que tenham cólica menstrual e que nunca tenham tido contato com TENS. As participantes passarão por uma sessão de TENS, com duração de 50 minutos, na UFSCar. O tratamento é indolor e seguro. As avaliações acontecem de forma presencial no DFisio, área Norte do Campus São Carlos da UFSCar, com duração de 50 minutos, sendo 30 minutos de intervenção. Além do tratamento, também serão realizadas avaliações físicas para entender como funciona o processamento da dor. 

"A contribuição das voluntárias será positiva para os avanços da pesquisa e tratamento para a cólica menstrual, visto que, atualmente, a principal linha de tratamento utilizada são os anticoncepcionais ou medicamentos anti-inflamatórios, e entender melhor e difundir o uso de métodos não farmacológicos é imprescindível para proporcionar uma melhor qualidade de vida para as mulheres com cólica menstrual", conclui a pesquisadora.

Além das avaliações e tratamento gratuito, as voluntárias também receberão uma cartilha com orientações baseadas em evidências para ajudar no manejo da dor. Interessadas em participar devem preencher formulário eletrônico, disponível em bit.ly/colica-menstrual-ufscar. Outras informações podem ser solicitadas pelo WhatsApp (19) 99697-7251 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 62528722.2.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Produção Jr Consultoria, empresa júnior (EJ) formada por estudantes do curso de Engenharia de Produção da UFSCar, foi um dos principais destaques do Impulsione, evento promovido nos dias 31 de maio e 1º de junho, em São José do Rio Preto, pelo Núcleo de Empresas Juniores da região de São Carlos (NuSC). 

Reunindo 64 EJs da região de São Carlos, o encontro teve dois dias de programação com palestras e premiações que reconheceram práticas de excelência no movimento empresa júnior. A Produção Jr foi premiada em quatro categorias: maior faturamento da rede (R$277.100), maior percentual de ações colaborativas (R$39.300 em projetos com outras EJs), maior avanço em relação ao ciclo anterior (que avalia o desempenho dos dois meses anteriores ao evento, comparando o crescimento do faturamento com o ciclo anterior) e campeã da Batalha de Cases - Formação Empreendedora.

Segundo Pedro Rocha Cardoso, Presidente da Produção Jr e estudante do quarto ano de Engenharia de Produção da UFSCar, a Batalha de Cases foi um momento significativo da programação. "A iniciativa acontece sempre em eventos do movimento, na qual duas empresas apresentam o que estão aplicando no dia a dia para todos os participantes. Fomos representados pela Mariana Biondi, Diretora de Recursos Humanos (RH); Gabriella Gorla, Coordenadora de Vendas; e Caique Fussi, assessor de vendas, que apresentaram como a Produção Jr está promovendo uma formação empreendedora para todos os membros, que possuem contato com empresas do mercado e oportunidades de liderarem dentro da empresa", explica.

Para ele, o reconhecimento coletivo reforça a confiança na trajetória da equipe: "Isso nos mostra que estamos no caminho certo, o que nos deixa motivados para o restante do ano."

Aprendizados além da sala de aula
Além das premiações, o evento proporcionou um ambiente de trocas com estudantes de diferentes instituições, como a Universidade de São Paulo (USP), de Ribeirão Preto, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Araraquara. "Esse contato com outras empresas de cursos e tamanhos diferentes foi muito positivo, pois nos mostra uma diversificação dentro do NuSC", comenta Cardoso.

Para ele, a participação em uma EJ tem efeito direto na formação profissional e pessoal. "A vivência dentro da Produção Jr impactou totalmente minha vida na graduação, pois consegui aplicar aprendizados que via dentro da sala em projetos reais, gerando impacto para o ecossistema de negócios. Além disso, tenho a oportunidade de me conectar com pessoas e empresas, e de liderar uma organização com tanta expressão ainda durante a faculdade", relata o estudante.

O Diretor da EJ defende a importância de atividades extracurriculares para uma formação mais ampla. "Participar de grupos de extensão, por exemplo, é fundamental para aplicar na prática o que aprendemos em teoria. Além disso, é uma oportunidade de desenvolver habilidades essenciais, desde o uso de ferramentas técnicas até a comunicação e o trabalho em equipe, capacidades imprescindíveis para ajudar a construir um Brasil mais empreendedor."

Sobre a Produção Jr
A Produção Jr atua em cinco frentes: Negócios, Produção, Qualidade, Tecnologia e Financeiro. Os projetos têm como foco demandas reais de clientes, com duração média de três a seis meses. As equipes são compostas por três membros e um gerente, que assumem a condução integral das soluções propostas.

O time atual é composto por 37 integrantes, todos estudantes da Engenharia de Produção do Campus São Carlos da UFSCar. Pessoas interessadas em conhecer mais sobre o trabalho da Produção Jr podem acompanhar o perfil no Instagram da empresa júnior.

 

UFSCAR

Primeiro prédio com recursos do Novo PAC e obras voltadas à inclusão, acessibilidade e pós-graduação fortalecem infraestrutura da Universidade

 

SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 8 de julho, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou a inauguração de quatro obras no Campus São Carlos, resultado de investimentos que somam mais de R$ 4,4 milhões provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do Governo Federal e de emendas parlamentares da Bancada Paulista e da senadora Mara Gabrilli.

As solenidades reuniram representantes da gestão universitária, membros da comunidade acadêmica e da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar, responsável pela execução de uma das obras.

Duas das entregas concentram-se em ações de permanência estudantil, acessibilidade e inclusão: a reforma do Bloco 5 e das calçadas do conjunto da Moradia Estudantil e a adequação de caminhos e estacionamentos acessíveis nas áreas Sul e Norte do Campus. As intervenções receberam, respectivamente, R$ 1.054.252,89 e R$ 739.180,78 em investimentos de emenda parlamentar da Bancada Paulista, complementada por uma emenda da senadora Mara Gabrilli. Ambas foram concluídas em julho deste ano.

Para a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, os investimentos reforçam o compromisso da Universidade com o cuidado cotidiano da comunidade e a inclusão. "Ampliar o conforto das pessoas e garantir infraestrutura digna é também fazer política pública. A moradia estudantil e os caminhos acessíveis são estruturas que promovem equidade, permanência e pertencimento. São obras que cuidam das condições concretas da vida universitária", afirmou.

Outra entrega importante foi o Complexo de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação em Engenharia Mecânica, edifício que integra o Departamento de Engenharia Mecânica (DEMec). Com investimento de R$2.008.553,39, oriundos do Novo PAC, a última etapa da obra, concluída em maio, foi a primeira da UFSCar finalizada com recursos do novo programa federal. O espaço amplia e moderniza a infraestrutura voltada à formação de engenheiros e engenheiras e ao desenvolvimento de projetos acadêmicos e de inovação.

Também foi inaugurada a reforma das instalações do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), vinculado ao Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH), com investimento de R$ 636.246,08, da Bancada Paulista. A iniciativa qualifica as condições de trabalho e pesquisa para docentes, estudantes e técnico-administrativos do Programa.

Durante a cerimônia, a Reitora destacou que as obras, além de fortalecerem a infraestrutura física da Universidade, ampliam a capacidade institucional de produzir conhecimento e transformar realidades. "A entrega dessas obras representa a ampliação concreta das possibilidades de fazer da nossa universidade pública. Fortalecem o ensino, a extensão, a pesquisa e a inovação, que são os pilares da nossa missão institucional. A execução via FAI demonstra como parcerias institucionais são estratégicas para viabilizar projetos que impactam diretamente o cotidiano da comunidade acadêmica", concluiu a Reitora.

Veja como foram as inaugurações no Instagram oficial da UFSCar, em https://www.instagram.com/ufscaroficial.

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da UFSCar está investigando a viabilidade de uma proposta de intervenção coletiva voltada à prevenção secundária - isto é, precoce - da violência em relacionamentos afetivo-sexuais entre homens gays. O objetivo é fortalecer a inteligência emocional, promover relações seguras, horizontais e afirmar positivamente a sexualidade.

"Estudos nacionais e internacionais apresentam que a população jovem lésbica, gay e bissexual apresenta maior risco de experiência de vitimização em violência em relacionamentos afetivo-sexuais comparado com jovens heterossexuais", explica a mestranda Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar Renita de Cássia dos Santos Freitas, responsável pelo estudo. "Para homens gays, o estresse de minoria tem um impacto importante na forma como lidam com situações de violência nos relacionamentos. Esse estresse adicional acontece por conta de vivências ligadas à orientação sexual, como a expectativa e o medo de rejeição nas situações sociais, a pressão interna e externa para esconder quem se é, o preconceito sofrido no dia a dia e a internalização de forma negativa sobre sua identidade sexual. Nesses casos, pode surgir o que se chama de duplo armário. A primeira dificuldade é assumir publicamente que está em um relacionamento com outro homem. A segunda é falar que está sofrendo violência nesse relacionamento. Esse silêncio pode trazer culpa, vergonha e medo de ser julgado, além de dificultar a busca por ajuda, seja com amigos, família, profissionais de saúde ou apoio jurídico."

Convite para participação
Estão sendo convidados como voluntários da pesquisa homens gays, com 18 anos ou mais, de qualquer região do Brasil, com histórico de violência em relacionamentos afetivo-sexuais - nos mais diversos modelos e formas de se relacionar como, por exemplo, em ficadas sem compromisso, monogâmicos, não monogâmicos, a distância, relações virtuais ou uniões estáveis. A pesquisa oferece psicoeducação principalmente sobre Inteligência Emocional. Para participar, basta responder ao formulário disponível em https://bit.ly/3Gknqyq. Todas as informações fornecidas no questionário são sigilosas e utilizadas exclusivamente para fins científicos.

Importância de espaços psicologicamente seguros
A pesquisadora relata que os estudos em Psicologia demonstram que a participação em espaços seguros, seja individual - como na psicoterapia -  ou coletivos - grupos terapêuticos -  tem diversos benefícios. "Pode auxiliar a fortalecer a inteligência emocional, a partir do aprendizado sobre emoções para que possa reconhecer e nomeá-las em você e no parceiro, além de entender as razões por trás daquele estado emocional para escolher estratégias de regulação adequadas a favor da manutenção e equilíbrio do relacionamento", indica. 

Outro benefício é a possibilidade de "aprender habilidades de relacionamento importantes, como a resolução de conflitos para comunicar incômodos e desconfortos de forma em que os sentimentos e necessidades de ambos sejam respeitados e levados em consideração". Outro efeito benéfico, completa a pesquisadora, "diz respeito a aumentar o autoconhecimento e com isso respeitar seus limites, vontades, desejos, bem como compreender as influências que o contexto social tem na forma de moldar como nos relacionamos para encontrar possibilidades que fazem sentido para as pessoas envolvidas a partir de seus interesses conjuntos". Esse processo pode, ainda, "disponibilizar informações importantes na busca de auxílio jurídico especializado como nas situações de violação de direitos".

Sobre o estudo
O trabalho "Prevenção da violência no namoro em homens gays" tem orientação do professor Fabiano Koich Miguel e coorientação da professora Sabrina Mazo D?Affonseca, ambos do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Dúvidas podem ser esclarecidas com Renita Freitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 72094223.0.0000.5504).

 

 

UFSCAR

Pesquisa da UFSCar convida universitárias para preencher formulário online

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando a violência baseada em gênero nas universidades brasileiras e, para isso, está convidando voluntárias para responderem a um questionário online.

O objetivo é validar o instrumento ALIS - Acolhimento, Liberdade, Inclusão e Superação, construído para mapear a violência baseada em gênero nas universidades brasileiras. A pesquisa busca, também, descrever a situação atual dos casos de violência contra as mulheres e os efeitos em sua saúde, a partir dos dados encontrados.

O estudo, intitulado "Violência baseada no gênero na universidade", é conduzido pela doutoranda Maria Beatriz Dionísio e pela mestranda Yasmin Curvelo, ambas do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), sob orientação da professora Sabrina Mazo D’Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi). O ALIS está sendo desenvolvido por Maria Beatriz na UFSCar, com financiamento da Capes.

Participação
Para desenvolver o trabalho, as pesquisadoras estão convidando estudantes mulheres, maiores de 18 anos, matriculadas a partir do terceiro semestre/período em cursos de graduação ou pós-graduação, de universidades públicas ou privadas de todas as regiões do Brasil, para responderem um formulário online e anônimo. 

O tempo de resposta é de aproximadamente 25 minutos. O link de acesso é https://redcap.link/VBGnauniversidade. Dúvidas podem ser esclarecidas com as pesquisadoras pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78292024.3.0000.5504).

Estudo convida graduandos para responderem a questionário online e anônimo

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está buscando compreender os desafios enfrentados por estudantes de graduação, em diversas regiões do Brasil, especialmente no que se refere à saúde mental, desempenho acadêmico e relacionamentos íntimos. Para isso, o estudo convida estudantes de graduação de todo o País para participação.

A pesquisa "Vivências Universitárias: Saúde Mental, Desempenho Acadêmico e Relacionamentos Íntimos" é conduzida pelas mestrandas Gabriela Souza e Jhenifer Sanches, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar.

O estudo tem como objetivo investigar múltiplos aspectos da vida acadêmica de estudantes universitários, com foco em fatores que podem impactar tanto o desempenho acadêmico quanto a saúde mental, explicam as mestrandas do PPGPsi da UFSCar. "Considerando o aumento de demandas emocionais e sociais enfrentadas pelos universitários, especialmente em contextos de transição e adaptação à vida adulta, torna-se fundamental compreender os diferentes fatores de risco e proteção que influenciam o bem-estar e o rendimento desses estudantes".

Temas abordados
O estudo explora, entre outros temas, "como os estudantes lidam com situações estressantes e adversas no ambiente acadêmico e pessoal, analisando também possíveis efeitos de experiências adversas vividas na infância e adolescência que podem trazer impactos na saúde mental e nas relações interpessoais", detalham.

Dentro desse contexto, elas explicam que a pesquisa "dá atenção também a uma temática ainda recente e pouco explorada no Brasil: o abuso digital em relacionamentos íntimos. A investigação busca compreender como essas experiências de violência online se relacionam com indicadores de saúde mental, estratégias de enfrentamento e desempenho acadêmico, ampliando o conhecimento sobre os impactos psicossociais da violência digital entre jovens adultos".

Participação
Podem participar estudantes de graduação de Instituições de Ensino Superior, públicas ou privadas, de todo o País. A participação é online, voluntária e anônima, através do formulário disponível em https://bit.ly/4k5UCr4. O tempo estimado de reposta é de 25 a 30 minutos.

"Ao integrar diferentes dimensões - vida acadêmica, saúde mental, experiências adversas na infância e vivências de abuso digital - o estudo pretende fornecer subsídios para o desenvolvimento de estratégias de prevenção, acolhimento e promoção da saúde em instituições de ensino superior", salientam as pesquisadoras.

Mais informações podem ser consultadas no perfil do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev) no Instagram (@laprevufscar) e/ou solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As pesquisadoras contam com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e orientação da professora Sabrina Mazo D’Affonseca, do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 81217124.1.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 23 de junho, está aberta a consulta pública sobre a abertura da Base de Dados do Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar), administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A Política de Dados Abertos faz parte do conjunto de políticas de transparência pública que visam garantir que as informações sobre as ações da administração pública sejam acessíveis à população, permitindo a fiscalização e o controle social. No caso do HU, são mais de 40 bases de dados das quais a consulta pública vai indicar quais serão abertas. 

Os dados abertos são informações produzidas pelo órgão/instituição pública que podem ser acessadas, utilizadas, modificadas e compartilhadas por qualquer pessoa, estando sujeitas apenas às exigências para garantir a preservação de sua origem e acessibilidade. De acordo com Laís Madalena de Paula Souza, ouvidora do HU-UFSCar, a consulta pública apresenta o inventário de bases de dados abertos do Hospital, cujo acesso ainda não foi disponibilizado ao público. "Esta consulta serve para priorizar a abertura de bases de dados conforme o interesse da população. Os (as) cidadãos (ãs) podem escolher quantas bases querem que sejam abertas entre as listadas", explica. Dentre as opções, estão bases sobre internação na UTI pediátrica, licitações realizadas, número de projetos aprovados no HU, visitas técnicas, atendimentos multiprofissionais, absenteísmo, consumo de antimicrobianos, dentre vários outros assuntos. A lista completa para consulta pública pode ser acessada neste link

A publicação do Plano de Dados Abertos (PDA) a cada dois anos é obrigatória aos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal, e a consulta pública é uma das etapas do planejamento, conforme Resolução nº 03 do Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (CGINDA). "Essa etapa é fundamental visto que trata-se de política de transparência pública. Os (as) cidadãos (ãs) são atores essenciais na construção desse trabalho e na consolidação do controle social", descreve Laís Souza. 

O PDA do HU-UFSCar 2025-2027 já é o terceiro plano do Hospital. A consulta pública das bases de dados está aberta a toda população, incluindo as comunidades interna e externa à UFSCar e ao Hospital. As pessoas interessadas em participar, podem acessar o link até o dia 23 de junho.

SÃO CARLOS/SP - Cientistas do grupo de Pesquisa "Popularização das Ciências Biológicas e Discurso" (PopBio), do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), desenvolveram um estudo sobre as representações de gênero em dois filmes que têm paleontólogas como protagonistas: Jurassic Park - O Parque dos Dinossauros (1993) e Ammonite (2020).

De acordo com Ilka de Oliveira Mota, coordenadora do PopBio e docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN), "o estudo buscou compreender como as personagens femininas, inseridas em gêneros cinematográficos distintos, são representadas a partir de discursos feministas e das relações de classe". O grupo identificou que ambos os filmes expressam críticas ao gênero masculino e a certas convenções dos gêneros fílmicos, mas o fazem a partir de posicionamentos diferentes.

"Em Jurassic Park, vemos uma heroína paleontóloga empoderada, que se volta contra o sexismo de personagens masculinas. Além de ser uma mulher que pôde estudar e se realizar profissionalmente, ela não é mera espectadora dos homens e se envolve em ações de alto risco, que certo imaginário social considera masculinas", complementa a docente. 

Ao mesmo tempo, este filme apresenta uma inversão nas atribuições tradicionalmente associadas aos gêneros: "o personagem masculino, também paleontólogo, salva e cuida de duas crianças, evitadas por ele no começo do filme. Ele acaba criando afeto por elas e faz um trabalho tradicionalmente atribuído à mulher, que é o cuidado das crianças", complementa Anna Paula Quadros Soares, graduada em Ciências Biológicas pela UFSCar, pesquisadora vinculada ao PopBio e também autora do artigo.

O grupo destaca que essas atribuições diferem das vistas em filmes de aventura mais convencionais, nos quais, segundo Soares, "o homem se envolve em atividades perigosas, enquanto as mulheres e crianças são cuidadas e protegidas pelo homem". Jurassic Park adota, assim, o discurso da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, reivindicação básica do feminismo liberal ou burguês, que, apesar de sua importância, não dá conta de todos os problemas.

Por outro lado, Ammonite, cinebiografia da paleontóloga Mary Anning, explicita não apenas o preconceito de gênero, mas também a exploração de classe. "A condição de mulher pobre é usada para diminuir seu trabalho como cientista e pagar-lhe pouco. Ela descobre, limpa e cataloga fósseis, mas a glória vai para os cientistas homens burgueses", aponta Erich Lie Ginach, doutorando em Letras Clássicas e Vernáculas pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisador do PopBio e autor do artigo. Esses elementos são explicitados pelo filme, que, ao considerar não só as diferenças de gênero, mas também as de classe social, adota o viés do feminismo marxista.

Análise de discurso materialista como ferramenta de investigação
Para realizar a análise, o grupo utilizou o referencial da análise de discurso materialista, abordagem que, conforme Mota, relaciona o texto - seja um escrito, uma fala, um filme - aos seus discursos e ideologias constitutivas. "Os discursos são regulares, se repetem no texto. Reconhecidos os discursos, o analista deve investigar sua inserção na História e, para isso, ele se apoia em estudos específicos da formação social deles".

No caso deste estudo, esse apoio teórico foi encontrado na obra de Silvia Federici, pensadora e crítica da condição da mulher. Ela mostra que as diferenças de gênero e classe servem à exploração da mulher.

Para Soares, a pesquisa é "apenas uma pequena contribuição para o debate sobre gênero e cinema, mas deixa claros os dois principais discursos feministas e a relação entre opressão de gênero e opressão de classe".

O grupo reforça a importância e a urgência dessas reflexões com contexto atual, uma vez que quase não é abordado fora dos meios político e acadêmico. "Durante muito tempo e ainda hoje, o feminismo liberal domina os debates sobre a situação da mulher. É preciso ir além e mostrar que uma verdadeira emancipação da mulher e de outros gêneros exige a transformação profunda das relações sociais, no nosso caso, o fim da sociedade capitalista", finaliza Mota.

O resultado do estudo foi publicado recentemente na Revista de Estudos Culturais, da USP, no artigo intitulado "Representações de gênero nos filmes Jurassic Park e Ammonite". O texto pode ser acessado em https://revistas.usp.br/revistaec/article/view/236446.

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