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Professora da Itália que participará do III Encontro Internacional em Democracia Ambiental fala sobre o tema

 

SÃO CARLOS/SP - Você se considera um ativista ambiental? Conhece pessoas que exercem, de alguma forma, o direito de buscar justiça em questões ambientais? Sabe como pode exercer a democracia ambiental para melhorar a sociedade? 
"Ativismo é o conjunto de ações e esforços empreendidos por indivíduos ou grupos para promover mudanças sociais, políticas ou ambientais. Trata-se de uma forma de participação cidadã que visa influenciar decisões e políticas públicas, conscientizar a sociedade sobre determinadas causas e mobilizar pessoas para ações coletivas", explica a professora Giulia Parola, da Universidade de Turim, na Itália. Ela será uma das palestrantes do III Encontro Internacional em Democracia Ambiental, que acontece no Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), de 15 a 17 de outubro.
"Exercer ativismo ambiental pode variar de ações simples a iniciativas mais complexas", detalha a professora. Entre as mais simples estão ações que podem ser praticadas no dia-a-dia tais como reduzir o uso de plástico, separar o lixo para reciclagem e promover a educação ambiental nas redes sociais. Plantar árvores e participar de campanhas de limpeza de praias e parques também são outros exemplos.
Já em um nível intermediário, as atividades incluem organizar e participar de manifestações e protestos, apoiar organizações ambientais por meio de doações ou voluntariado, e participar de conselhos municipais ou audiências públicas sobre questões ambientais. No topo do engajamento, esclarece a professora, estão ações como o desenvolvimento de projetos de sustentabilidade em comunidades e a realização de pesquisas científicas para embasar políticas ambientais; também inclui engajar-se em litígios ambientais para responsabilizar poluidores e criar e liderar ONGs ambientais - como a SOS Mata Atlântica, o Instituto Socioambiental (ISA), o Instituto Terra, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), entre outras.  

Tipos de ativismo
A professora da Universidade de Turim detalha que, no campo ambiental, o ativismo pode ser fragmentado em várias áreas específicas. Um deles é o Ativismo Climático, focado em combater as mudanças climáticas e promover ações para reduzir as emissões de gases de efeito estufa; o Ativismo Normativo, por sua vez, está envolvido na criação e defesa de leis e regulamentações ambientais mais rigorosas; voltado à  melhoria do ambiente urbano está o Ativismo Urbano, que inclui a promoção de espaços verdes, mobilidade sustentável e qualidade do ar.
Esses serão alguns temas dos GTs (Grupos de Trabalho) do III Encontro Internacional em Democracia Ambiental, que, este ano, tem como foco o ativismo ambiental como parte da solução. "O ativismo ambiental é uma manifestação prática da democracia ambiental, no qual os cidadãos usam seu direito de participação para influenciar políticas, promover a conscientização e pressionar por mudanças que protejam o meio ambiente", relaciona a professora; ela será uma das coordenadoras do GT 7 - Populações Tradicionais, Ambiente e Ativismo durante o Encontro. 
Além da participação de ouvintes, o Encontro está recebendo a submissão de trabalho, que pode ser feita até 31 de agosto. Os trabalhos apresentados durante o evento serão analisados e os selecionados serão publicados em revistas indexadas. 
O Encontro é voltado a juristas, sociólogos, antropólogos, cientistas políticos, cientistas ambientais, engenheiros, arquitetos e urbanistas, técnicos e demais profissionais especializados; pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação; membros do Ministério Público Estadual e Federal, profissionais do Poder Judiciário Estadual e Federal e demais interessados no tema. Os participantes receberão certificado. 
O evento, que já foi realizado em Coimbra, em Portugal, e em São Luís (MA), apresenta palestras, oficinas e apresentação de trabalhos. A organização é do Instituto Jurídico da Universidade de Coimbra (IJ) e do Centro de Estudos em Democracia Ambiental (CEDA) da UFSCar. Confira todas as informações no edital, disponível no site www.ceda.ufscar.br. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo Instagram @cedaufscar e também pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Obra, que já vendeu mais de 50 mil exemplares, passou por nova revisão

 

SÃO CARLOS/SP - Depois de mais de vinte e três anos, quatro revisões, várias reimpressões e mais de cinquenta mil exemplares vendidos, o livro "Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado", de autoria de Roberto Chust Carvalho e Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho, ambos pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e publicado pela EdUFSCar, tem sua quinta edição lançada. 

"A publicação completa 23 anos de publicação e isso se deve ao fato de que é, sem dúvida, um livro didático cujo conteúdo faz parte daquilo que se espera que um aluno tenha para se formar Engenheiro Civil no Brasil, além de também ser adequado para quem se inicia a trabalhar  em projetos ou construções de concreto armado", afirmou Carvalho. 

Os assuntos tratados na obra estão: especificações estruturais para garantia de durabilidade que alcance a vida útil; cálculo de armaduras na flexão simples; lajes nervuradas unidirecionais de vigotas pré-moldadas; detalhamento da armadura longitudinal nas seções transversais de vigas; verificações dos estados de serviço; detalhamento da armadura longitudinal ao longo das vigas; cálculo e detalhamento de armadura transversal e cálculo e detalhamento de pavimentos com lajes maciças apoiadas em vigas. Todos abordados com a precisão normativa, mas de forma prática e objetiva com exemplos numéricos.

"Em 23 anos de desenvolvimento na área surgiram muitos programas gratuitos, educacionais e proprietários. Aos poucos as edições foram se adaptando a esta nova situação, em que os procedimentos repetitivos podem e devem ser executados por programas. Exercícios usando programas livres são empregados na nova edição. Foi necessário adaptar os exercícios, também, para as novas medidas de alvenarias cerâmicas utilizadas hoje em dia", afirmou o autor 

Foi mantido o formato das edições anteriores, trocando-se a ordem entre os capítulos dois e três para tornar mais prático o dimensionamento das lajes unidirecionais, colocando-se também, em alguns trechos, comentários sobre o uso de programas empregados para calcular estruturas de concreto. 

Para facilitar o uso e a aplicação dos assuntos contidos, foram mantidos adendos (para cada capítulo), em que se reúnem as formulas empregadas. Uma revisão ampla do texto e a inserção de exercícios foram realizadas para adaptar o conteúdo às prescrições da norma da ABNT NBR 6118:2023. Continua sendo um livro didático destinado a alunos de cursos de graduação em engenharia civil e profissionais que desejarem aprofundar conhecimentos no cálculo e detalhamento de estruturas de concreto armado.

"Nós, autores, imaginamos que os leitores devem se beneficiar com a leitura do livro novo com a experiência de 23 anos. É um livro para quem projeta ou executa estruturas de concreto armado ter na sua mesa para consulta, bem melhor, ou confiável que os buscadores de internet, pois é feito com todo rigor técnico e científico", concluiu Carvalho.

Mais informações no site da EdUFSCar (edufscar.com.br).

São ofertadas 30 vagas, preenchidas por ordem de inscrição

 

SÃO CARLOS/SP - No próximo dia 27 de agosto, terça-feira, a atividade de extensão "Visitas Orientadas à Trilha da Natureza: Disseminando Cultura Ambiental" promoverá uma visita aberta monitorada ao fragmento de Cerrado da UFSCar. A atividade está vinculada ao Departamento de Apoio à Educação Ambiental (DeAEA), da Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), e ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), todos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da USP.

A visita tem o objetivo de aproximar a comunidade da UFSCar e externa dessa importante área natural remanescente e protegida no Campus de São Carlos,  promovendo, assim, uma sensibilização para a importância da conservação do Cerrado de forma específica e para o debate ambiental de forma mais ampla. O local de encontro é o DeAEA, junto ao Departamento de Gestão de Resíduos (DeGR), na área Sul do Campus São Carlos da UFSCar, às 17h45. A visita tem início às 18 horas e terá duração aproximada de duas horas e meia.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas através de formulário no link https://bit.ly/cerradocrepuscular. São disponibilizadas 30 vagas, por ordem de inscrição; dentre estas, duas vagas são destinadas a pessoas com mobilidade reduzida, que poderão solicitar o uso de scooters elétricas disponíveis. É preciso estar de sapatos fechados e calças compridas. Recomenda-se também levar agasalhos, água e lanterna. Mais informações podem ser obtidas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (16) 3306-6462 e 3351-3771.

Estudo, na área de Educação Especial, analisou aspectos para melhorar acesso, compreensão e navegabilidade de documentos institucionais

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na área da Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou, entre outros aspectos, as principais variáveis que compõem a elaboração de documentos formais - como é o caso dos editais de ingresso do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Para isso, considerou uma abordagem da acessibilidade comunicacional e informacional a partir da perspectiva das próprias pessoas com deficiência visual. Para a sua realização o estudo contou com a participação de técnico-administrativos e alunos da UFSCar, sem e com deficiência visual (baixa visão).

O trabalho foi fruto do mestrado de Luana Alves de Abreu Braseliano no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da UFSCar; ela é professora de Educação Especial na Prefeitura de Rio Claro (SP) e, atualmente, doutoranda do PPGEEs-UFSCar. Outro objetivo do trabalho, segundo ela, foi "analisar aspectos facilitadores e dificultadores comunicacionais, informacionais e tecnológicos presentes nos ativos [documentos] digitais relacionados a editais de ingresso na graduação". O importante, para ela, é "que pessoas interessadas em ingressar na Universidade tenham a legitimação de seu direito de acesso, de acessibilidade e de acessibilização das informações e comunicações institucionais".

A dissertação "Acessibilidade informacional e comunicacional em editais de ingresso da Educação Superior: um estudo de caso" foi desenvolvida no âmbito do Grupo de Pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (GP-Idea), coordenado pelo professor Leonardo Santos Amâncio Cabral, vinculado ao PPGEEs-UFSCar, em cooperação com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da Universidade. O trabalho completo está disponível no Repositório Institucional da UFSCar (https://bit.ly/acessibilidadeeditais), em formato digital acessível.

A partir dos seus resultados, o trabalho "propôs diretrizes estruturais, informacionais, linguísticas e tecnológicas para elaboração de editais acessíveis", detalha a autora. Os resultados da dissertação - desenvolvida no período de 2022 a 2024 - já foram sendo aplicados nos editais da UFSCar antes mesmo da conclusão do estudo. Foi o caso dos editais de ingresso do SiSU, que passaram por transformações em seu formato e modos de difusão. "A primeira análise foi realizada ao longo do ano de 2022, em relação ao edital SiSU de 2021 da Universidade, em diálogos com estudantes de graduação e servidores técnico-administrativos da UFSCar", relata o professor Leonardo Cabral, orientador do estudo. "Para além da questão da acessibilidade digital, a preocupação com uma linguagem informacional compreensível, representativa das minorias político-sociais (por questões de gênero, étnico-raciais, socioeconômicas e situação de deficiência) e linguagem comunicacional ‘amistosa’ foram temas nesses diálogos. As primeiras sugestões já foram incorporadas no edital SiSU de 2022 para o ingresso em 2023 da UFSCar. Novos aprimoramentos foram incorporados no edital de 2023 para ingresso em 2024, sobretudo porque as pessoas de comunidades quilombolas passaram a ser consideradas no sistema de reserva de vagas da UFSCar".

Segundo o professor da UFSCar, "a pesquisa traz recomendações políticas e práticas que podem ser incorporadas em qualquer modalidade de edital, por qualquer instituição, uma vez que os princípios de acessibilidade informacional e comunicacional são constitucionalmente previstos e reforçados pela Lei Brasileira de Inclusão de 2015 (Estatuto das Pessoas com Deficiências)". Dentre essas, Luana Braseliano destaca em sua pesquisa as seguintes adequações: a) reformulação da estrutura do edital (disposição dos tópicos, espaçamento entre linhas, hiperlinks) para que todas as pessoas, incluindo usuárias de leitores de tela e pessoas com dislexia e TDAH tenham autonomia para navegar no documento; b) adequação da linguagem para pessoas que não dominam a Língua Portuguesa como primeiro idioma (pessoas surdas e estrangeiros); c) utilização da linguagem não binária, por exemplo, "a pessoa candidata" ao invés de "o/a candidato/a", tanto por reconhecer a questão de gênero quanto pela questão de softwares leitores de tela, que leriam integralmente todos os caracteres (por exemplo, o barra a candidato barra a); d) inclusão da documentação para pessoas transgênero em relação à comprovação de regularidade com o Serviço Militar. Além disso, após o edital finalizado, a equipe do Serviço de Tradução e Interpretação de Língua Brasileira de Sinais (Setils) teve acesso ao documento para realizar, pela primeira vez na história da Instituição, a tradução de todo o edital em Libras.

De acordo com a pesquisadora, a própria publicação da dissertação seguiu parâmetros de acessibilidade investigados durante o estudo "como forma de orientar a comunidade acadêmica sobre a importância desse aspecto na produção e difusão do conhecimento científico". Um exemplo desses parâmetros são as notas que, em vez de estarem no rodapé, foram disponibilizadas ao final de cada capítulo "uma vez que os leitores de tela apresentam limitações de navegabilidade em notas de rodapé", detalha a pesquisadora; outra adequação foi a utilização apenas de figuras e tabelas, de acordo com as normas da American Psychological Association (APA). As figuras da dissertação também possuem texto alternativo para usuários de leitores de tela e descrição da imagem; hiperlinks de navegação foram inseridos no sumário, apêndices, anexos, em alguns tópicos e nas referências, caso a pessoa tenha interesse de acessar o site pesquisado. "Recomendado pelas normas da APA, o símbolo ‘&’ é lido, pelos leitores de tela, como ‘e comercial’. Para evitar essa frequente decodificação em um texto científico, optamos por substituir esse símbolo, no corpo do texto, pelo latim ‘et’. O símbolo original ‘&’ foi mantido nas suas respectivas referências", exemplifica a autora.

"Como o tempo para uma pesquisa de mestrado é relativamente curto, prezamos pela qualidade da coleta dos dados e das análises", aponta o orientador da dissertação. Participaram da pesquisa uma estudante com deficiência visual, que ingressou na UFSCar via sistema de reserva de vagas, uma da Coordenadoria de Ingresso à Graduação (CiG) e uma pessoa técnico-administrativa da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da UFSCar. "Além disso, a pesquisa contou com diálogos com oito pessoas integrantes de grupo de pesquisa voltado à temática. Assim, diretamente foram envolvidas três pessoas da UFSCar (Campus São Carlos) e, indiretamente, oito pessoas entre pesquisadores e pesquisadores em formação (iniciação científica, mestrado e doutorado)", detalha o orientador.

O estudo de Luana Braseliano é continuidade prática e científica de uma pesquisa desenvolvida pelo pesquisador Jairo Maurano Machado, formado em Direito, autodeclarado enquanto pessoa cega, e que defendeu sua dissertação em 2022 - ano de ingresso da Luana -, no PPGEEs, também com orientação do professor Leonardo Cabral. A pesquisa de Machado - "O direito de ingresso das pessoas com deficiências na Educação Superior: atos e agentes administrativos em tela" - também está disponível no Repositório da UFSCar (https://bit.ly/direitodeingresso).

Nota de Acessibilidade - Descrição da imagem: a pesquisadora Luana Braseliano está ao lado de seu orientador do PPGEEs, Leonardo Cabral. Ambos sorriem. Na parede atrás dos dois, está uma televisão com a projeção do título de sua pesquisa de mestrado mencionada na matéria. Luana, à esquerda da foto, é uma mulher cisgênero adulta que se autodeclara parda, tem cabelos escuros cacheados até uma altura pouco acima dos ombros, usa óculos de grau com armação escura e veste uma camisa branca com estampas abstratas pretas. Leonardo, à direita da foto, é um homem cisgênero adulto, autodeclara-se branco, tem cabelos escuros ondulados, veste uma camisa social de cor azul escura.

Diferencial do estudo está na combinação de terapia com luz e gel de curcumina

 

SÃO CARLOS/SP - A acne é caracterizada como uma condição da pele em que ocorre a inflamação ou infecção das glândulas secretoras de óleo (glândulas sebáceas), provocando cravos, espinhas, cistos, caroços e cicatrizes. O problema atinge, em sua maioria, adolescentes, por questões hormonais, mas também pode afetar adultos. Normalmente, o tratamento inclui uso de medicamentos orais e tópicos que podem causar efeitos colaterais. Com a intenção de avaliar a eficácia de um tratamento menos invasivo para pessoas, entre 25 e 35 anos, uma pesquisa de mestrado em Biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vai aplicar o uso de luz azul, combinado com gel de curcumina que possui efeito antimicrobiano. Os resultados podem contribuir significativamente para o avanço no tratamento da acne, oferecendo uma

alternativa promissora e menos invasiva.
O projeto é realizado pela mestranda Gabriely Simão, sob orientação de  Clovis Wesley Oliveira de Souza, docente do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar e pesquisador colaborador no Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), do Instituto de Física da USP de São Carlos, e pela professora Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli, do Núcleo Integrado de Laser em Odontologia (NILO) de Ribeirão Preto (SP). De acordo com a pesquisadora, a terapia com luz, especificamente a luz azul, tem demonstrado potencial no tratamento da acne por suas propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias. "Ao explorar essa abordagem, o estudo busca oferecer uma alternativa eficaz e menos invasiva em comparação com os tratamentos tradicionais, podendo reduzir a dependência de medicamentos tópicos e orais e minimizar efeitos colaterais", destaca Simão.

Atualmente, os tratamentos mais indicados incluem medicamentos tópicos (como peróxido de benzoíla, retinoides e antibióticos) e orais (como antibióticos e isotretinoína), dependendo da gravidade da acne. Além disso, relata Simão, tratamentos hormonais e intervenções com laser também são utilizados em alguns casos. "A eficácia e o custo do tratamento com luz podem variar. A terapia com luz azul pode oferecer uma opção menos invasiva e com menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos tópicos e orais. No entanto, a eficácia comparativa e o custo-benefício específico precisam ser avaliados mais detalhadamente no contexto do estudo", explica a mestranda no que refere às expectativas do trabalho.

Pesquisa

Para desenvolver o projeto, estão sendo recrutadas pessoas voluntárias, com idades entre 25 e 35 anos, que tenham acne dos tipos 1 (acne leve, caracterizada por cravos e poucas espinhas inflamadas) ou 2 (acne moderada, com uma quantidade maior de cravos e espinhas inflamadas, podendo haver algumas lesões nodulares). Os participantes não podem estar fazendo uso de hormônios ou de medicamentos para acne. As pessoas serão submetidas a tratamentos com luz azul e gel de curcumina ou grupos controle, com avaliações periódicas por meio de registros fotográficos, sistemas de imagem de fluorescência óptica, medidas de hidratação e oleosidade por impedância, por questionários e avaliação clínica. Os atendimentos ocorrerão na Unidade de Terapia Fotodinâmica da Santa Casa de São Carlos.

Em 1h20 de jogo, universitárias superaram as visitantes de Américo Brasiliense por 3 sets a 0

 

SÃO CARLOS/SP - Um jogo de alto nível técnico e bem disputado proporcionaram as equipes da UFSCar e do Golden Team de Américo Brasiliense na noite desta terça-feira, 13 e válido pela fase de classificação da 9ª Copa AVS/Smec de Vôlei Feminino.

A partida aconteceu no ginásio de esportes da UFSCar e teve a duração de 1h20. Apesar dos 3 sets a 0, as universitárias encontraram um adversário competitivo. As parciais foram 25/15, 25/11, 25/21 e a arbitragem de Alessandra Borges e Fernanda Oliveira. Apontador: Narciso Borges. Marina, oposta da UFSCar, foi a MVP da partida.

A vitória foi importante para a UFSCar que deu um salto na tabela de classificação, chegando ao 6º lugar com 9 pontos. O Golden, por sua vez, se manteve no 3º lugar, com 14 pontos.

UFSCar: Lisa, Marina, Lívia, Paloma, Júlia, Mika, Heloísa, Natália, Mayra, Eduarda e Ana. Técnico: Lucas

Golden Team: Camila, Wilma, Carol, Denise, Elllen, Patrícia, Greice, Dani, Josiane, Luana, Marli, Egles, Tati e Suelen. Técnico: Balú.

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aderiu a um processo conduzido pela empresa para aliar economia e sustentabilidade. No final de abril, a Ebserh deu início ao ingresso no Mercado Livre de Energia (MLE), através de processo licitatório para contratar comercializadora de energia com interesse na aquisição de até 15,29 megawatt médio (MW). Esta etapa já foi concluída e o fornecimento da energia sob esta nova modalidade deverá ser efetivado no início de 2025.

O HU-UFSCar já possui usina de energia fotovoltaica e com a adesão ao Mercado Livre de Energia a estimativa é ampliar a economia em média 30% num período de 5 anos, o que corresponde ao valor de R$ 1,8 milhão. Com a participação no MLE, optando pelo fornecimento de energia através de fontes renováveis, a Ebserh poderá obter o Certificado Internacional de Energia Renovável (I-REC), sistema global utilizado por várias empresas que comprova o fornecimento de energia por uma fonte renovável.

No âmbito dos hospitais universitários, a Ebserh vislumbra economicidade e, ainda, o alinhamento com a promoção da sustentabilidade ambiental expressa no seu mapa estratégico 2024-2028. Para os participantes do processo, os Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.ganhos serão em escala, graças ao grande número de unidades consumidoras e de grande porte que a empresa possui.

Também chamado de Ambiente Livre de Contratação (ACL), no Mercado Livre de Energia, o consumidor negocia diretamente com o fornecedor, sem o intermédio de uma distribuidora, o que permite economia em tarifas, ajustes conforme demandas e necessidades, negociação de prazos e diversificação de fontes renováveis de geração, cujo produto energético pode ser adquirido de vários lugares do país. O edital e mais informações sobre o processo licitatório estão disponíveis neste link.

Período de isenção já foi encerrado e interessados podem se inscrever até 13 de setembro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições na seleção para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As pessoas interessadas podem se inscrever até o dia 13 de setembro. São 19 vagas para o mestrado e 18 para o doutorado.

O PPGTO tem a área de concentração em "Processos de Intervenção em Terapia Ocupacional" e possui três linhas de pesquisa: "Promoção do Desenvolvimento Humano nos Contextos da Vida Diária", "Redes Sociais e Vulnerabilidades" e "Cuidado, Emancipação Social e Saúde Mental". O Programa é o primeiro na área de Terapia Ocupacional do Brasil e seu objetivo é consolidar e ampliar o desenvolvimento científico do campo, como também se projetar em direção às novas tendências, nacional e internacionalmente, voltando-se para a necessidade de formação pós-graduada específica em TO.

O processo seletivo para o mestrado e doutorado consta de duas etapas: avaliação do projeto de pesquisa e defesa oral do projeto. A primeira etapa tem início em outubro e os aprovados devem se matricular entre fevereiro e março de 2025.
As orientações e documentação para inscrição estão disponíveis nos editais, acessíveis na aba "Processos Seletivos" do site www.ppgto.ufscar.br. Todas as informações sobre a seleção também devem ser consultadas nos editais.

Obra vencedora traz relatos de experiências e explora os futebóis transmodernos, onde caiba a diversidade da sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Do futebol moderno aos futebóis transmodernos: a utopia da diversidade revolucionária", publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar), foi contemplado no 1º Prêmio Jabuti Acadêmico (https://www.premiojabuti.com.br/academico/premiacao_academico/?ano=24), na categoria Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. A cerimônia de premiação ocorreu nesta terça-feira, dia 6 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Nesta primeira edição, foram inscritas 1.953 obras em 29 categorias, distribuídas em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais.

A obra vencedora da UFSCar foi organizada por Osmar Moreira de Souza Júnior, docente no Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut), juntamente com Ricardo Souza de Carvalho e Denis Prado, pesquisadores do ProFut.

"Ao longo dos capítulos, pesquisadores e pesquisadoras compartilham relatos de experiências e críticas ao futebol moderno - capitalista, machista e racista - e exploram os futebóis transmodernos. Estes incluem todas as formas de futebol que sobrevivem à margem da modernidade, como os futebóis das mulheres, indígenas, pessoas com deficiências e da população LGBTQIAPN+. Ainda consumimos o futebol moderno, mas também reconhecemos, valorizamos e abrimos espaço para essas alternativas", expõe Souza Júnior.

Para o Diretor da EdUFSCar, Wilson Alves-Bezerra, esta é uma obra fundamental para a construção de um Brasil menos violento. "O futebol moderno costuma ser exaltado na nossa sociedade contemporânea pelo viés do profissionalismo, da competitividade e do lucro. Os organizadores da obra criaram uma utopia, na qual o futebol é lugar de encontro, para além da lógica neoliberal e individualista. Eles falam de diversidade revolucionária, do potencial da convivência entre as pessoas que não estão no padrão eugenista do esporte de alto rendimento. Assim, o futebol torna-se espaço não do machismo tribal onde vige a lei do mais forte, mas o lugar no qual todas as pessoas podem participar. O esporte vira espaço lúdico de convivência, para 'jogar junto' e não mais 'jogar contra'", registra.

O reconhecimento pelo Prêmio Jabuti Acadêmico tem, portanto, uma significação singular. "Estamos imensamente felizes com a conquista, que valida o potencial revolucionário e humanizador que nos empenhamos para incluir no livro. Dedicamos esta vitória em memória de Wagner Barbosa Matias e Gilmar Araujo, pesquisadores que lutaram para que tivéssemos políticas públicas e produção de conhecimento na área. Com a colaboração de 40 autores e autoras - de acadêmicos a ativistas, jogadoras de futebol a doutores e graduandos, incluindo pessoas fora do meio acadêmico -, nossa obra reflete a utopia de diversidade, de futebóis e revoluções. Agradecemos a todos que contribuíram e à Editora pelo apoio. Que possamos acreditar nas editoras universitárias e na universidade pública e gratuita, produzindo conhecimento que dialogue com o público geral e com as maiorias minorizadas e que transforme a sociedade", enfatiza Souza Júnior.

"Ao premiar este livro, o Jabuti Acadêmico dá visibilidade a um tipo de pesquisa que é a um só tempo acadêmica, extensionista e revolucionária para nossa vida social. A EdUFSCar, com sua equipe dedicada, tratou e apresentou o material ao público na melhor versão possível. Convidamos todas as pessoas a lerem o livro, para que ele cumpra sua função de ser acolhido, discutido e compartilhado por toda a gente", destaca o Diretor da Editora.

Detalhes sobre o livro estão disponíveis em episódio do videocast "Conexão Federal" no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal-profut).

Sobre a premiação
O Prêmio Jabuti Acadêmico foi criado em 2024 e visa reconhecer a produção científica, técnica e profissional no Brasil, divulgando autores e editores que contribuem para a cultura e o conhecimento no País. Os vencedores receberam uma estatueta e um prêmio de R$ 5 mil.

A lista completa das obras premiadas pode ser conferida no site da iniciativa (https://www.premiojabuti.com.br/academico/premiacao_academico/?ano=24), e a cerimônia de premiação está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/live/WGw4Y8_k7Wk).

Trabalho recebeu duas honrarias: melhor tese e menção honrosa no Prêmio José Leite Lopes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma tese desenvolvida no âmbito o Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu dupla premiação pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). Intitulado "Magnetic Fields as a Tool to Control Superconducting Devices", o trabalho foi realizado por Davi Araújo Dalbuquerque Chaves, orientado pelo professor Maycon Motta e coorientado pelo docente Wilson Aires Ortiz, ambos do Departamento de Física (DF) da UFSCar.

A tese recebeu duas honrarias: foi escolhida como a melhor tese da área de Física da Matéria Condensada (FMC) eleita pela comissão dessa área na SBF; dessa forma, essa escolha habilitou o trabalho a concorrer ao prêmio de melhor tese geral da área de Física, denominado Prêmio José Leite Lopes 2024, recebendo menção honrosa.

O Prêmio de Melhor Tese abrange 12 categorias, que correspondem às 12 Comissões de Área da Sociedade Brasileira de Física. Entretanto, foram escolhidas vencedoras do Prêmio SBF de Teses de Doutorado 2024 as teses das seguintes áreas: Física da Matéria Condensada, Ótica e Fotônica, Partículas e Campos e Física Médica.

A seleção começa com a inscrição da tese pelo orientador, submetendo uma carta de encaminhamento, um resumo estendido, a própria tese e os artigos científicos publicados do trabalho. Em seguida, uma comissão nomeada pela SBF da área de Física da Matéria Condensada faz a seleção. Outra comissão avalia as teses vencedoras das diferentes áreas e escolhe o ganhador e aqueles que terão menção honrosa. 

"Ter meu trabalho de doutorado reconhecido pela comunidade, representada pela Sociedade Brasileira de Física, foi realmente especial. Os anos de estudo e pesquisa que estão atrás de toda tese de doutorado sempre têm seus momentos desafiadores e ter concluído esta etapa da carreira com sucesso, recebendo o aval da comunidade, confirma sentimentos positivos sobre escolhas que fizemos ao longo desses quatro anos. Certamente, a premiação serve como motivação para permanecer buscando fazer ciência com impacto tangível e positivo", afirmou Chaves.

"É de fato uma honra receber o reconhecimento dos nossos colegas, representados pela figura da SBF. O prêmio reconhece o esforço realizado durante quatro anos para a conclusão bem-sucedida do doutorado e confirma que fizemos não apenas um bom trabalho, mas também boas escolhas, que posicionam a pesquisa realizada no Grupo de Supercondutividade e Magnetismo da UFSCar em uma posição de destaque no cenário brasileiro", concluiu Motta.

A pesquisa
A pesquisa de doutorado do Davi tratou de materiais conhecidos como supercondutores, classe de materiais que possui características específicas, como o fato de ter condutividade elétrica perfeita. Essas características fazem desses materiais um dos principais motores no desenvolvimento do que chamamos de tecnologias quânticas na atualidade. 

Em particular, supercondutores são empregados com sucesso no rápido desenvolvimento de "computadores quânticos", que prometem revolucionar nossa capacidade de computação e ampliar as fronteiras do conhecimento. Para aprimorar o funcionamento desses computadores, é desejável desenvolver uma eletrônica compatível às suas condições de funcionamento, ou seja, uma eletrônica também supercondutora. 

Foi neste contexto que se inseriu a pesquisa de doutorado desenvolvida na UFSCar, que buscou entender diferentes formas de utilizar campos magnéticos para controlar as propriedades de materiais supercondutores visando desenvolver dispositivos eletrônicos compatíveis com novas tecnologias quânticas.

"Ao estudar como a distribuição espacial do campo magnético afeta supercondutores, demonstramos novos efeitos que permitem criar dispositivos supercondutores pensados para integração com tecnologias quânticas. Uma grande vantagem destes dispositivos é o fato de seu funcionamento estar relacionado com entidades de fluxo magnético de dimensões nanométricas, conhecidas como ‘vórtices’, o que permite a miniaturização dos dispositivos e facilita sua implementação conjunta com outros elementos em chips supercondutores contendo múltiplas funcionalidades, como os microchips utilizados na tecnologia com a qual convivemos diariamente", explicou o orientador.

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