Tutoriais deverão estar disponíveis para consulta no final de setembro
SÃO CARLOS/SP - Relatos de educadores e pesquisas científicas apontam que a realidade de muitos professores da Educação Básica tem sido frustrante quando precisam lidar com crianças com autismo e que mesmo os profissionais formados em Educação Especial encontram dificuldades na hora de trabalhar com elas.
Pensando nisso, a professora da rede municipal de São Carlos, Viviane Macedo, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), produziu três vídeos que ensinam algumas técnicas baseadas na Análise do Comportamento Aplicada para quem ainda não conhece a maneira correta de ensinar pessoas com autismo.
Com o material, os professores poderão aprender a aplicar uma das várias avaliações de preferência de escolha que existem na literatura científica. A educadora, que também se especializou no Instituto LAHMIEI Autismo da UFSCar, explica que identificar os itens reforçadores de uma criança é uma das ferramentas fundamentais para instalar e fortalecer novos comportamentos.
Nos vídeos, são ensinados desde como organizar o ambiente, até o registro de informações da maneira correta e a aplicação de procedimentos. A pesquisadora espera que os educadores possam entender como analisar o comportamento das crianças com autismo, para que seja mais fácil saber quais tarefas ensinar e como ensinar. A dissertação de mestrado de Macedo, que deu origem aos vídeos, tem a orientação de Celso Goyos, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar, e será defendida no fim de setembro. Os tutoriais serão divulgados após a defesa.
Desde o início da pandemia, Hospital reorganizou sua estrutura, contratou pessoal, capacitou equipes, ampliou leitos, abriu novos serviços e investiu em tecnologia
SÃO CARLOS/SP - Esta quarta-feira, dia 26 de agosto, marca seis meses do primeiro caso do novo Coronavírus registrado no Brasil. De lá pra cá, o sistema de saúde brasileiro tem enfrentado desafios diários para atender a população com sintomas da Covid-19. Diante desse cenário e para garantir o atendimento aos casos da doença e de pacientes que demandam outros cuidados em saúde, o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) tem empenhado esforços, desde a reestruturação física, passando pela capacitação da equipe, até investimento em novas tecnologias.
Como medidas de prevenção e controle hospitalar, o HU elaborou protocolos internos e reorganizou o fluxo de atendimento das pessoas com suspeita de Covid-19, que passou a ser realizado em local específico, evitando a exposição ao vírus dos demais pacientes encaminhados pela rede de saúde municipal. Após avaliação médica, é sempre indicado o isolamento social e cuidados em casa ou a internação.
Além dessa readequação dos fluxos, os leitos foram reestruturados para garantir espaço suficiente aos casos do novo Coronavírus. O Hospital disponibilizou 44 leitos de enfermaria e inaugurou 10 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para atendimento exclusivo aos pacientes de Covid-19. A equipe de profissionais também foi ampliada, por meio de processo seletivo emergencial realizado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). Ao todo, foram contratados 89 funcionários, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, técnicos em análises clínicas e biomédicos, para atuar na assistência a pacientes suspeitos ou confirmados para Covid-19 que precisam de cuidados em regime de internação, tanto em leitos clínicos como na UTI.
Com a elaboração de novos fluxos e procedimentos, além da chegada de novos profissionais, foram necessárias capacitações teórico-práticas dos funcionários para a padronização das condutas básicas no manejo clínico dos pacientes e para o alcance da cura dos casos positivos da doença. Foram realizadas 13 capacitações, com 460 participações. Em relação à segurança dos profissionais que atuam na linha de frente, a gestão do Hospital se empenhou em garantir a disponibilização adequada de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a capacitação para a sua correta utilização. Todo esse empenho se reflete no baixo nível de contaminação e absenteísmo dos colaboradores.
A inovação no HU também passou pela disponibilização de novos formatos de atendimento diante da necessidade do distanciamento social imposto pela pandemia. Para garantir acompanhamento aos pacientes que já estavam em tratamento no Ambulatório de Especialidades, o Hospital instaurou a prática da telemedicina, por meio de teleconsultas e teleassistência, nas especialidades de Cardiologia, Neurologia, Imunopediatria, Infectologia, Nefrologia, Hematologia, Psiquiatria, Endocrinologia, Pneumologia e Cirurgia Vascular. Desde o início da pandemia, foram realizados 891 atendimentos nessas modalidades. Além disso, o HU também disponibilizou canal de comunicação específico - o Alô HU -, que é aberto à população e recebe chamadas e mensagens com dúvidas em relação à Covid-19. Desde março, o serviço recebeu 1.821 ligações e 446 mensagens.
Total de atendimentos
O primeiro caso suspeito de Covid-19 foi atendido no HU no dia 16 de março e o primeiro caso confirmado foi no dia 20 de março. Desde o início da pandemia, foram atendidos no Hospital 2.563 casos de síndrome gripal, desses 407 precisaram de internação e 249 foram testados positivo para a doença. Nesta quarta, dia 26/8, o HU tem 23 pacientes internados no espaço Covid, 16 em internação clínica e sete na terapia intensiva.
Para Ângela Leal, Superintendente do HU, essa pandemia está sendo um grande teste para a saúde brasileira. "Em relação ao nosso HU, está sendo extremamente desafiante, mas nossa equipe tem demostrado estar preparada para enfrentar crises. Neste tempo que passou, desde o primeiro caso no País, pudemos aprender muito e colocar em prática os novos conhecimentos adquiridos. Daquilo que já fizemos, temos o grato sentimento de dever cumprido", afirma Leal.
Estudo também indica que diabéticos não diagnosticados precisam de atenção precoce para evitar o problema
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) comprovou que há relação entre o diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e o aumento da chance de declínio cognitivo nos portadores da doença. Já havia evidências científicas sobre essa associação, mas o estudo desenvolvido na Universidade indicou que é preciso identificar e agrupar corretamente os indivíduos diabéticos, não diabéticos e diabéticos não diagnosticados. De acordo com o trabalho, se essa classificação não for feita adequadamente, os resultados da associação entre diabetes e declínio cognitivo podem ser prejudicados.
O estudo é fruto de projeto de iniciação científica da gerontóloga Natália Cochar Soares, que teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) - Processos 2020/02040-3 e 2018/13917-3 -, sob orientação de Tiago da Silva Alexandre, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da UFSCar e coordenador do International Collaboration of Longitudinal Studies of Aging (InterCoLAging), consórcio de estudos longitudinais que, além do Elsi (Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros), envolve o Elsa Study (English Longitudinal Study of Ageing), da Inglaterra, e o MHAS Study (Mexican Health and Aging Study). O trabalho teve a participação de pesquisadores do DGero e do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero) da UFSCar, e foi publicado recentemente no Journal of Diabetes (https://bit.ly/2FECjvC). "O estudo analisou se o DM2 aumenta a chance de prejuízo da memória, da linguagem e da função executiva, além de ter verificado se classificar indivíduos com diabetes não diagnosticado como não diabéticos ou como diabéticos modificaria tais associações", explica Alexandre.
Segundo o docente, normalmente, as pesquisas desenvolvidas sobre a temática utilizam o autorrelato para identificar o diabetes e classificam indivíduos com diabetes não diagnosticado como não diabéticos, o que pode prejudicar os resultados encontrados. O estudo feito na UFSCar utilizou amostra de 1.944 participantes, com idade igual ou superior a 50 anos, da base de dados do Elsi-Brasil, coordenado pela professora Maria Fernanda Furtado Lima-Costa, do Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz, de Minas Gerais. Foi realizada coleta de dados sociodemográficos, condições pregressas de saúde, avaliações do estado cognitivo, a partir de visitas em domicílio dos participantes do Elsi-Brasil, assim como medidas antropométricas, por meio de testes físicos administrados em visita aos entrevistados. Para obtenção de parâmetros bioquímicos, um técnico de laboratório treinado obteve amostras de sangue venoso durante a visita, para exames como hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol, dentre outros.
Classificação dos participantes
Como trata-se de um estudo de cunho epidemiológico, o diabetes foi verificado de duas maneiras: pelo autorrelato dos participantes sobre o diagnóstico médico e pelos níveis de HbA1c. Foram considerados diabéticos os participantes que relataram diagnóstico médico de diabetes independente dos valores da HbA1c. Foram considerados diabéticos não diagnosticados aqueles que não relataram diagnóstico médico de diabetes, mas tinham HbA1c alterada, ou seja, ≥6,5%, e foram considerados não diabéticos aqueles que não relataram diagnóstico médico de diabetes e apresentaram HbA1c em normalidade, ou seja, <6,5%.
O objetivo foi verificar, justamente, como fica a associação da memória, função executiva e linguagem com o diabetes quando esse o grupo de diabéticos não diagnosticados é separado ou incluído no grupo de não diabéticos ou de diabéticos. Para isso, foram feitas três formas de agrupamento. O modelo 1 incluiu as três categorias de diabetes separadamente: não diabéticos, diabéticos não diagnosticados e diabéticos. O modelo 2 uniu diabéticos não diagnosticados e não diabéticos em um mesmo grupo. E o modelo 3 uniu os diabéticos não diagnosticados e os diabéticos.
Resultados
De acordo com o orientador, os diferentes tipos de agrupamento foram importantes para levantar um dos resultados do estudo. "Isso permitiu identificar que a associação entre diabetes e declínio da memória é atenuada quando o grupo de diabéticos não diagnosticados é incluído no mesmo grupo dos não diabéticos ou dos diabéticos. Portanto, a melhor maneira de classificar o diabetes para avaliar tal associação é separando o grupo de diabéticos não diagnosticados como feito no modelo 1", detalha Alexandre, destacando que o impacto do diabetes não diagnosticado nessa associação era desconhecido antes da pesquisa.
O trabalho comprovou que, realmente, os diabéticos são mais propensos a apresentar comprometimento da memória. "O mecanismo que relaciona a DM2 à maior chance de prejuízo da memória pode ser explicado pela hiperglicemia crônica que acarreta a perda de neurônios corticais e diminuição da transmissão colinérgica, além de danos e redução do volume do hipocampo, estrutura fundamental do cérebro para o bom funcionamento da memória", explica o docente. Durante a pesquisa, não foi encontrada associação entre diabetes e habilidades de fluência verbal prejudicadas, "fato que pode ser explicado pela possibilidade de a deterioração da memória ocorrer antes de alterações na linguagem e na função executiva", completa ele.
Além disso, o estudo também permitiu perceber que diabéticos não diagnosticados se diferem clinicamente dos diabéticos já diagnosticados e dos indivíduos sem diabetes, o que é essencial para o planejamento de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. "Ademais, a associação entre diabetes e o comprometimento da memória é clinicamente relevante, pois como a memória é um indicador precoce de comprometimento cognitivo, faz-se necessário que os clínicos diagnostiquem o diabetes e reconheçam seu impacto negativo na função cognitiva o mais cedo possível", afirma Alexandre. Dessa forma, o docente destaca a necessidade de atenção precoce aos casos de diabetes não diagnosticados. "Em um estágio inicial, o diagnóstico precoce permite um tratamento mais eficaz na prevenção das complicações da doença, bem como do prejuízo da memória", conclui.
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Processo: 886.754), e o Estudo Elsi-Brasil cumpre as resoluções do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Podem participar do estudo familiares que tenham crianças matriculadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pessoas voluntárias para participar de pesquisa que analisa as percepções de familiares de crianças diagnosticadas com síndrome de Down ou autismo, matriculadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em relação ao processo de escolarização no contexto da pandemia de Covid-19. O trabalho é produzido por Thereza Makibara Ribeiro, pedagoga, mestre em Educação Especial e aluna de doutorado do PPGEEs, sob orientação de Márcia Duarte Galvani, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.
A pesquisa buscará descrever a opinião das famílias sobre os serviços oferecidos pelas escolas para as crianças no contexto da pandemia, bem como identificar as necessidades de apoio dessas famílias para exercer o seu papel na escolarização. Também visa analisar a opinião das famílias sobre a forma do ensino disponibilizado neste contexto e se as expectativas dos familiares em relação ao retorno das atividades no contexto pós-pandemia foram ou não atendidas. De acordo com Ribeiro, o trabalho poderá contribuir para a ampliação de estudos direcionados à relação entre a família e o processo de escolarização do público-alvo da Educação Especial (alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, superdotação e altas habilidades).
Para a realização do projeto, estão sendo convidados pais ou responsáveis de crianças entre 6 e 10 anos, com síndrome de Down ou autismo, matriculadas nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 3º ano), para responderem a este questionário online (https://bit.ly/34x3Uth), que inclui perguntas relacionadas à caracterização do participante e da criança, processo de escolarização a distância e expectativas para o retorno das aulas presenciais no contexto pós-pandemia. O questionário é composto por cerca de 40 questões e o tempo estimado de preenchimento é de 10 minutos. O sigilo é assegurado.
Mais informações sobre a pesquisa constam no questionário (https://bit.ly/
Pesquisa procura por voluntários para responderem questionário online sobre o tema
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado realizada no Programa de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional (PPGTO) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando voluntários para analisar o impacto do distanciamento social em crianças de 4 a 6 anos. O trabalho é desenvolvido pela terapeuta ocupacional Ana Claudia Moron Betti, sob orientação da professora Patricia Carla Della Barba, do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) da Instituição.
De acordo com Betti, a pesquisa vai investigar os principais impactos do distanciamento social relacionados à rotina e às ocupações das crianças em idade escolar (4 a 6 anos) e discutir quais os recursos disponíveis para apoiar e promover a participação delas nesse contexto. "Consideramos que este estudo trará benefícios para as crianças, pois deve proporcionar uma compreensão sobre os possíveis impactos do distanciamento social em seus cotidianos e ocupações e sobre como facilitá-las e desenvolvê-las, contribuindo também com projetos futuros sobre o tema", afirma a pesquisadora.
A hipótese é que as famílias estejam encontrando desafios e desenvolvendo estratégias para adequar suas rotinas e promover a participação das crianças em atividades diárias neste período de pandemia da Covid-19. "Na literatura encontramos impactos relacionados à saúde física e mental das crianças, referentes às oportunidades de movimento, brincadeiras e interação social, bem como às mudanças de rotina", complementa a pesquisadora. De acordo com ela, alguns autores citam que as famílias têm utilizado estratégias relacionadas à organização de rotinas, autocuidado, fortalecimento de vínculos e engajamentos em ocupações significativas.
A partir da compreensão advinda do estudo, a expectativa é desenvolver estratégias e soluções individuais e coletivas de apoio às crianças e famílias. Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados pais ou responsáveis por crianças entre 4 e 6 anos para responderem questionário online (https://bit.ly/3kNbjKr
Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Primeiro debate acontece hoje, 24 de agosto, via YouTube e Facebook
SÃO CARLOS/SP - A partir de hoje, dia 24 de agosto, o CineUFSCar, projeto de extensão da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realiza ciclo de debates com filmes selecionados na programação da 9ª Mostra Ecofalante de Cinema.
A proposta é, a partir dos filmes exibidos durante a Mostra online, promover bate-papos discutindo os temas tratados nas obras, em diálogo com as áreas de atuação de pesquisadores da UFSCar e de outras instituições. As discussões serão mediadas pela equipe do CineUFSCar e convidados, com transmissão pelo canal do YouTube (https://bit.ly/3l3mYF7) e página do Facebook (www.facebook.com/cineufscar) do projeto.
O primeiro debate do ciclo acontece nesta segunda-feira, às 17 horas, com o filme "Soldados da Borracha" (2019), dirigido por Wolney Oliveira, em exibição na plataforma Ecofalante (https://bit.ly/2EqLH5k) nos dias 23 e 24 de agosto.
O debate será apresentado por Clarice Cohn, professora do Departamento de Ciências Sociais (DCSo), com mediação de Leandro Saraiva, professor do Departamento de Artes e Comunicação (DAC), ambos da UFSCar.
O filme, que recebeu o prêmio de melhor documentário da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas de São Paulo (ABD-SP), retrata a saga de cerca de 60 mil brasileiros enviados para a região amazônica pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, em plano para extrair látex, material estratégico imprescindível para a vitória dos Aliados.
A atividade acontece em parceria com a ONG Ecofalante, é gratuita, aberta ao público e não necessita inscrição. Mais informações estão na página do evento no Facebook (https://bit.ly/3gggW0h) e a programação completa da 9ª Mostra Ecofalante de Cinema pode ser conferida em ecofalante.org.br/programacao.
Pesquisa busca pessoas voluntárias para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores do Laboratório de Estudos do Comportamento Humano (LECH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) buscam voluntários para participação em pesquisa online intitulada "Fatores comportamentais e experiências vivenciadas durante a pandemia de Covid-19", sob responsabilidade do pós-doutorando Julio César de Camargo, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da Universidade. O objetivo é investigar possíveis relações entre as experiências vivenciadas durante a pandemia de Covid-19 e os processos comportamentais que são inerentes a decisões que envolvem resultados incertos ou que afetam outros indivíduos.
Podem participar quaisquer pessoas com 18 anos completos ou mais, residentes no Brasil. A participação na pesquisa se dará por meio do preenchimento de um questionário online (https://bit.ly/2XZovlI), com duração aproximada de 40 minutos. O sigilo é assegurado.
A expectativa é que o estudo leve a uma melhor compreensão da relação entre alguns fatores comportamentais e as experiências vivenciadas durante a pandemia de Covid-19, o que pode subsidiar intervenções que ajudem a melhorar a qualidade de vida das pessoas no cenário atual.
Mais informações estão detalhadas no formulário (https://bit.ly/
Evento recebe trabalhos até o dia 18 de setembro
SÃO CARLOS/SP - O Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realiza nos dias 24 e 25 de setembro a primeira edição do Encontro Virtual de Materiais e Ciência (e-Mat&Sci).
O evento é destinado a pesquisadores em todos os níveis, desde a iniciação científica até o pós-doutorado, docentes, técnicos e quaisquer outras pessoas interessadas em conhecer melhor a área. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas até 18 de setembro.
A programação terá palestras de pesquisadores que são referências em suas áreas de atuação e, também, apresentações de trabalhos nas áreas de Optoeletrônica; Catálise; Síntese de materiais funcionais; Educação e Difusão em Materiais; Teoria Computacional; Energia; Saúde; e Meio Ambiente.
Dentre os palestrantes já confirmados estão Susana Inés Córdoba de Torresi, docente no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo (USP); Rosa Llusar, da Universitat Jaume I, Espanha; e Hamilton Varela, também docente do IQSC.
Os resumos dos trabalhos podem ser redigidos em Português, Inglês ou Espanhol, e as instruções estão disponíveis no site do evento, em http://cdmf.org.br/e-meeting, onde também devem ser realizadas as inscrições. O Encontro tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O CDMF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fapesp. Durante o evento, os participantes também poderão conhecer uma exposição virtual com diversas obras de nanoarte produzidas no CDMF.
Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa
SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora.
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto, o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados.
Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).
Formação conta com 30 vagas para público geral e será ministrada online
SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas para o curso de extensão "Análise e visualização de dados do Coronavírus no R", que será realizado integralmente online, na modalidade de Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe).
O curso, gratuito, não requer conhecimento prévio no programa R e é destinado a qualquer pessoa interessada em aprender a usar o software para analisar os dados do novo Coronavírus. "A análise de dados é de extrema importância para guiar a correta tomada de decisão. Quanto à análise de dados do Coronavírus, a importância é ainda mais evidente para saber o que está acontecendo, planejar estratégias de controle e prevenção, identificar corretamente os locais mais afetados e analisar projeções futuras. Além disso, permite identificar e separar o que é fato do que é fake news", explica a professora Andreza Palma, do Departamento de Economia (DEc-So) do Campus Sorocaba, que coordena a iniciativa.
A Aciepe tem carga-horária de 60 horas e o conteúdo ficará disponível aos participantes para realizarem as atividades no seu próprio tempo, dentro do período do curso, que vai de 31 de agosto a 16 de janeiro. O ambiente virtual de aprendizagem utilizado é o Moodle da UFSCar. Os estudantes que concluírem as atividades solicitadas e apresentarem o projeto final receberão certificado.
Matrículas e inscrições
Os estudantes de graduação da UFSCar devem ser inscrever pelo Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) no dia 24 de agosto, de acordo com o calendário da graduação da Universidade.
Para a comunidade externa são ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 1ª de setembro, por meio de envio de e-mail a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., contendo nome, formação, currículo e uma breve justificativa sobre o interesse no curso. A seleção será baseada na análise de currículo.
Mais informações estão disponíveis no link https://bit.ly/3iR9U3E. Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail da professora Andreza Palma (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
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