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Pesquisa tem foco em mulheres pretas e pardas e convida participantes de todo o País

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de iniciação científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem como objetivo avaliar a autoeficácia na amamentação através da teoria da interseccionalidade. A expectativa é analisar quais fatores estão envolvidos no protagonismo da população negra em relação à amamentação, para além de questões socioeconômicas. A pesquisa convida pessoas voluntárias de todo o Brasil para preencherem um questionário eletrônico.

O trabalho é realizado pela graduanda em Enfermagem Lara Furlan Batista, sob orientação de Natália Sevilha Stofel, docente do DEnf, e tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). De acordo com Batista, a teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo social se somam gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências. "Por exemplo, a vivência de um homem negro e de uma mulher negra são completamente diferentes, uma vez que a mulher, além do racismo, também está exposta ao machismo. O mesmo vale quando comparamos uma mulher negra e uma mulher branca, como a mulher branca não sofre racismo, a vivência dela em comparação a mulher negra será diferente, mesmo as duas estando sujeitas ao machismo", exemplifica a pesquisadora.

Para a estudante, a pesquisa é importante pois, ao analisar a autoeficácia da amamentação por meio da interseccionalidade, permitirá compreender como ela é afetada pelas diferentes vivências das pessoas que amamentam, facilitando a compreensão dos motivos pelos quais alguns grupos - mulheres pretas e pardas - amamentam mais e por mais tempo que outros. "O diferencial do estudo está relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas", destaca ela.

Dentre as questões que serão analisadas, estão as variáveis obstétricas - ocorrência de violência, complicações gestacionais, paridade, cirurgias que podem influenciar na amamentação, pré-natal etc; e as variáveis interseccionais - incluem idade, gênero, raça/cor, renda, situação laboral, estado civil, moradia, escolaridade, apoio familiar e orientação sexual. Nesse âmbito, Batista expõe que "as opressões sociais podem influenciar de diversas formas na amamentação, desde sua eficácia até na continuidade do ato. Tudo depende da situação em que a/o/e lactante se encontra".

Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. Os participantes precisam apenas responder este questionário online (https://bit.ly/3IcYq9J), que leva cerca de oito minutos. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos (CAAE: 55688522.6.0000.5504).

Atividade é aberta a empresários e industriais e as inscrições são gratuitas

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 17 de julho, próxima quarta-feira, às 15 horas, será realizado o evento "Diálogo Indústria & UFSCar: como a Embrapii pode ajudar a sua indústria!", promovido pela parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). A atividade é gratuita, aberta a empresários e industriais de São Carlos e região e a inscrições estão abertas.

O evento vai apresentar a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) UFSCar-Materiais, as possibilidades de cooperação e as alternativas para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para as indústrias de São Carlos e região. Serão apresentadas também as formas de financiamento de projetos e como as parcerias entre a UFSCar e as indústrias podem ser realizadas. 

Durante a programação, serão abordados os seguintes temas: Funcionamento da Embrapii-UFSCar; Casos de sucesso; Propriedade Intelectual nos projetos com a Embrapii; Como fazer um projeto com a Embrapii-UFSCar; e Suporte jurídico aos projetos.

A atividade terá início às 15h, no Auditório do Ciesp, que fica na R. Cel. José Augusto de Oliveira Salles, 1.515, na Vila Izabel, em São Carlos. As inscrições devem ser feitas pelos telefones do Ciesp - (16) 3368-1037 e (16) 99783-3365 -, pelo Whatsapp da Embrapii - (16) 3306-6949 - ou pelo link https://bit.ly/3Lmu31S.

Obras escritas por Marisa Bittar e Amarílio Ferreira Jr. analisam a educação no período soviético

 

SÃO CARLOS/SP - No último dia 28 de junho, a professora Marisa Bittar, do Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foi recepcionada pelo Embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy, na sede da Embaixada, em Brasília (DF). A visita foi motivada pelo interesse do Embaixador em conhecer os dois livros sobre a educação soviética escritos por Bittar em parceria com Amarílio Ferreira Jr., também do DEd, que faleceu no dia 3 de abril.

Na ocasião, Bittar apresentou o livro "A educação soviética", publicado em 2021 pela EdUFSCar, que trata da política educacional adotada nas 15 Repúblicas da União Soviética após a Revolução de 1917. Em seguida, apresentou o segundo livro, "A escola da Revolução Russa", publicado em 2023 (Pedro & João Editores), que mostra a escola soviética por dentro, isto é, o seu currículo; a condição dos professores; a vida dos alunos; as atividades extraescolares; a sua rotina e a aprendizagem. A professora conta que, ao ver as fotografias publicadas no livro, o embaixador exclamou: "Isso era obrigatório!", referindo-se a uma imagem em que as crianças cantam ao som do piano tocado pela professora. "O interesse da Embaixada da Rússia foi conhecer a história dos livros com o objetivo de divulgá-los", assinala Bittar.

Os dois livros resultaram de longa pesquisa realizada nos Arquivos Especiais do Instituto de Educação da University College London (UCL), na Inglaterra, onde os autores realizaram pós-doutorado em História da Educação (2011-2012). Na sequência, os pesquisadores prosseguiram como Professores Visitantes na Instituição, onde, em 2019, concluíram as pesquisas para os dois livros. As fontes consultadas foram exclusivamente em Inglês e Russo. Além disso, Ferreira Jr. e Bittar contaram com suas próprias vivências na União Soviética, pois, quando jovens, moraram e estudaram no Instituto de Ciências Sociais de Moscou, no período de 1981 a 1984.

"O primeiro livro - ‘A educação soviética’ - traz uma visão mais geral e horizontal da educação, sua relação com o Estado, as reformas pelas quais passou, a relação com o Partido Comunista, sua crise no começo da década de 1980 e o fim da União Soviética. O segundo livro é centrado na escola; trata-se de uma visão vertical, aprofundada, sobre como ela funcionou por dentro", diferencia Bittar. "Um detalhe importante: ambos contam com um belo álbum fotográfico".

As duas publicações exigiram muita dedicação dos autores, pois além de a pesquisa ter sido feita em inglês e russo, o assunto em si geralmente é visto de forma preconceituosa. A professora Marisa explica:

"O tema da educação soviética era praticamente desconhecido no Brasil ao passo que, em língua inglesa, já contava com importantes estudos. O nosso livro foi o primeiro em Língua Portuguesa (considerando os países falantes do nosso idioma, portanto, não só o Brasil, mas também Portugal, Angola, Moçambique etc.)".

Bittar conta que, no encontro, o Embaixador se interessou em conhecer a pesquisa que originou os dois livros e relembrou feitos positivos alcançados pela Revolução de 1917 na política educacional como: a rápida alfabetização de adultos; a escola de cultura e de trabalho; e a valorização da ciência. A professora conta que, para o embaixador, "a Rússia está melhor hoje, mas uma das heranças mais significativas da Revolução Bolchevique foi o nível alcançado pela educação e pela ciência", fato corroborado pelas pesquisas realizadas por Amarílio Ferreira Jr. e Marisa Bittar.

Educação, Ciência e Trabalho

"A escola criada pela Revolução Russa foi baseada em princípios socialistas. Era obrigatória, da creche ao final do Ensino Médio. Rigorosa, patriótica e disciplinadora. Foi uma escola de trabalho e de cultura.

Formou a classe trabalhadora para as profissões necessárias à etapa de desenvolvimento das 15 Repúblicas soviéticas. Foram profissões massivas, desde professores, enfermeiros e operários fabris até especialidades em línguas estrangeiras, técnicos, cientistas e artes em geral", destaca a professora da UFSCar. "O ingresso à universidade baseava-se em rigorosos exames. A política educacional era centralizada e igual para as 15 Repúblicas existentes na União Soviética (1917-1991)".

Entre os pontos fortes dessa escola, a professora destaca o currículo científico aliado à ginástica e à cultura. "Foi uma escola construída em pouco tempo como política estratégica de Estado e apoiada firmemente pela sociedade. Uma escola totalmente ligada ao setor produtivo. Mas devemos observar também a sua dimensão ideológica, pois era difusora dos valores da Revolução de 1917, como lealdade à 'Mãe Pátria', concepção de mundo materialista e patriotismo", explica ela. "Contraditoriamente, o fator ideológico acabou gerando postura crítica ao próprio socialismo praticado pelo Estado constituindo-se em uma das razões da crise e do fim da União Soviética", analisa a professora Marisa, acrescentando: "A escola era totalmente laica, mas a religião não foi extinta pela Revolução. O cristianismo ortodoxo, um dos elementos culturais marcantes do País continuou sendo praticado no âmbito da família e das igrejas; aliás, belíssimas, e todas preservadas".

Ela destaca como essa escola elevou o País ao patamar de potência mundial após a Revolução de 1917 tendo passado por duas guerras mundiais, guerra civil e Guerra Fria. Na Segunda Guerra Mundial, a União Soviética foi o país que mais perdeu vidas, 26 milhões de pessoas. Mesmo assim, a escola de educação geral e para o trabalho foi construída para todos, da creche ao ensino secundário, em curto espaço de tempo. "Foi o primeiro País a lançar um satélite artificial ao espaço (Sputnik, 1957) e isso foi resultado do avanço da ciência e da qualidade da escola. Yuri Gagárin foi o primeiro ser humano a viajar ao espaço (1961). Esse avanço foi resultado da ciência e da escola soviética", completa a professora, que conclui: "nós devemos conhecer a história da educação de outros povos não para copiá-la, mas para compreendermos como eles enfrentaram os seus desafios educacionais e construíram os seus sistemas nacionais de escolas públicas".

SÃO CARLOS/SP - O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 34 anos neste 13 de julho. Regulamentado em 1990, mesmo ano de criação do ECA, o Sistema Único de Saúde (SUS) é indispensável no alcance dos direitos que envolvem a saúde e bem-estar integral de crianças e adolescentes brasileiros. Compromisso que se manifesta através dos serviços prestados nos hospitais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Para além dos sintomas físicos, um olhar humanizado

O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) através do Ambulatório AdoleSer realizada trabalhos exemplares com equipe de médicos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. “A gente olha para esses pacientes de forma integral, não resumindo à questão física, mas precisamos entender também todo o contexto social e trabalhar com a família e com os responsáveis que estão com esses adolescentes”, comenta a pediatra Mariana Bueno, coordenadora do Ambulatório.

Em um primeiro momento, os profissionais do AdoleSer realizam uma conversa com o adolescente e, separadamente, com seus responsáveis, para compreender o contexto que o afeta. “Então, traçamos planos de ajuda. Isso é feito a partir de uma reunião pós-atendimento onde é discutido um plano terapêutico”, explica Mariana.

A proposta geralmente é fruto de um diálogo com órgãos e instituições que o adolescente frequenta. Em seguida, são feitos acompanhamentos do paciente, que pode retornar ao ambulatório de acordo com a necessidade. “Acredito que o HU-UFSCar como hospital dentro do SUS, tem o papel de garantir esse cuidado. E quando a gente amplia o olhar através do ambulatório a gente consegue garantir um cuidado que vai além da saúde física, levando em consideração a saúde global”, conclui Mariana.

Combate à violência, um compromisso de saúde pública

Por meio do Centro de Referência ao Atendimento Infantojuvenil (Crai), o Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr., da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg/Ebserh), no Rio Grande do Sul, faz valer as diretrizes do ECA no atendimento a crianças e adolescentes vítimas ou que presenciaram episódios de violência. Segundo o Atlas da Violência 2024, que destaca a violência doméstica e sexual como algumas das principais preocupações, 2 em cada 3 casos de violência doméstica são com pessoas de 0 a 14 anos. Além disso, violência psicológica, negligência e abandono são outros fatores que põem em risco a vida desta população.

Em situações traumáticas de violência, é importante que a criança ou adolescente encontre apoio em espaços seguros, que não lhe exponham à revitimização, como alerta Tânia Fonseca, ginecologista e coordenadora do Crai do HU-Furg. “O Crai é um dispositivo que compõe uma rede de proteção, integrando ações da saúde e da segurança pública em um mesmo espaço, fornecendo acompanhamento total, que inclui: registro da ocorrência policial, preparação para perícia médica, notificação ao Conselho Tutelar, avaliação clínica e encaminhamento para tratamento terapêutico na Rede de Saúde do município de origem da vítima”.

Em 16 meses de funcionamento, o Crai do HU-Furg já realizou mais de 200 atendimentos pela equipe multiprofissional. Também integram o Centro agentes de delegacias especializadas, perícia médico legal e profissionais do Instituto Geral de Perícias.

O cuidado nos detalhes

Na Unidade de Atenção à Saúde da Criança do Hospital Universitário de Lagarto, da Universidade Federal de Sergipe (HUL-UFS/Ebserh), a atuação multiprofissional busca atender às necessidades das crianças de forma humanizada e individual. “Tratamos cada criança respeitando suas particularidades, medos e necessidades específicas. Isso inclui ouvir a criança e envolvê-la, quando possível, nas decisões sobre seu tratamento”, enfatiza Mayara Tarso, chefe da Unidade.

O hospital é o único da região a possuir Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) para tratamentos vasculares em crianças, além de ser um dos únicos da rede pública a ter Cânula Nasal de Alto Fluxo (CNAF), "dispositivo que evitou muitas intubações no período de sazonalidade", conta Mayara.

A disponibilidade de diversas especialidades pediátricas no mesmo local facilita o diagnóstico e tratamento de condições complexas. Mayara também destaca a implementação e eficácia de atendimentos por teleconsulta, com acesso ao prontuário do paciente via Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) com toda a segurança de dados.

Atendimentos psicológicos, atividades lúdicas e educativas também são dinâmicas adotadas como caminhos que visam atender as diretrizes do SUS e do ECA. “Levamos em consideração o atendimento integral e humanizado, participação da família, suporte psicossocial, acesso universal e igualitário. Tanto o ECA, como o SUS reconhecem a relevância dessas iniciativas", finalizou.

SÃO CARLOS/SP - A dor lombar inespecífica e de longa duração está em terceiro lugar dentre as causas de incapacidade no Brasil. Diferentes estudos buscam estratégias de tratamento e intervenções para tratar o problema e aliviar os sintomas dos pacientes que convivem com a lombalgia crônica. Atualmente, um grupo de pesquisa em "Práticas Integrativas e Complementares", vinculado ao Departamento de Medicina (DMed) e à Unidade Saúde Escola (USE) da UFSCar, realiza um estudo clínico para avaliar a efetividade de uma estratégia de homeopatia no tratamento da dor lombar. A pesquisa está convidando pessoas voluntárias para avaliação e tratamento gratuitos na Instituição. Estão sendo ofertadas as dez últimas vagas.

De acordo com Maristela Adler, docente do DMed e investigadora clínica do estudo, a dor lombar é tradicionalmente tratada com medidas não farmacológicas (fisioterapia, exercícios físicos, acupuntura, entre outras) e farmacológicas, muitas vezes com anti-inflamatórios, "medicamentos com sérios efeitos adversos e pouca efetividade a longo prazo". "Ainda não sabemos como a homeopatia vai contribuir para tratar essa dor, mas há estudos recentes demonstrando que medicamentos homeopáticos podem modificar funções celulares por mecanismos epigenéticos, que modificam a leitura dos genes pelas células, sem alterar DNA, e a descoberta de nanopartículas e de propriedades físicas específicas nos solventes das preparações homeopáticas", destaca Adler.

A docente aponta que a expectativa da pesquisa é a "superioridade do medicamento homeopático em relação ao placebo, tanto estatística como clínica. Esperamos que os pacientes com lombalgia crônica possam sentir um alívio importante na dor com o uso da homeopatia, facilitando as atividades da vida diária, a prática de exercícios físicos, posturais etc".

Para realizar o estudo são convidados homens e mulheres, com idade entre 20 e 60 anos, que tenham dor lombar há, pelo menos, três meses. Os voluntários passarão por avaliação inicial e por três consultas presenciais durante oito semanas. Pessoas interessadas devem agendar a avaliação pelo Whatsapp: (16) 99609-1505. Projeto aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 69489123.6.0000.5504).

Mostra está em cartaz no Saguão da Reitoria até o dia 15 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Uma viagem pelos encantos da Amazônia. Essa é a proposta da exposição fotográfica "Minha Amazônia Pittoresca", que está em cartaz no saguão da Reitoria da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), até o dia 15 de agosto. A mostra é de autoria de Antonio Mozeto, professor aposentado do Departamento de Química (DQ) da Instituição.
Mozeto esteve em Manaus pela primeira vez em 1972 e, desde então, foram quase 40 anos de visitas à Região Amazônica como pesquisador. Durante suas expedições, desbravando os estados do Amazonas e do Pará, o professor da UFSCar passou a registrar as paisagens, as pessoas e os encantos da região. "Minha relação com a Amazônia, apesar de profissional, sempre me permitiu aproveitar todas as coisas boas que ela oferece, como a culinária e as manifestações culturais e folclóricas. Essa mostra é apenas uma pequena parte do meu acervo de imagens construído ao longo de muitos anos", conta ele.
De acordo com Mozeto, as fotografias que compõem a instalação expressam muito sentimento, "elas carregam a emoção das 'pitorescas' paisagens, pessoas, costumes e edifícios públicos desenhados, pintados e publicados por artistas como Debret (entre 1834-1839), Rugendas (1853) e Frond e Ribeyrolles (1864), daí o título da exposição Minha Amazônia Pittoresca".
As fotos, segundo o autor, também são uma forma de expressar a força da "Hileia", termo usado pelo naturalista alemão Alexandre Von Humboldt para a gigantesca Floresta Equatorial Amazônica, e que significa floresta virgem inexplorada, com seus incontáveis corpos d’água, entre rios, igarapés, paranás, lagos e belíssimas matas alagadas.
Além disso, a mostra é uma forma de chamar atenção das pessoas para a necessidade de preservação da Amazônia e da criação de políticas públicas em benefício das populações indígenas e ribeirinhas que vivem nesta região do País. "É impossível não contextualizar minhas fotografias com a atual, progressiva e persistente destruição da Floresta Amazônica", afirma Mozeto.
As fotos podem ser vistas diariamente, em horário comercial, no saguão da Reitoria da UFSCar, que fica na área Sul do Campus São Carlos; a entrada é gratuita. É possível agendar visitas guiadas com o próprio autor, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. "Será um grande prazer apresentar a exposição e dividir muitas histórias sobre a Amazônia", conclui ele.

Em 59 minutos, universitárias conquistaram em casa uma vitória por 3 sets a 0

 

SÃO CARLOS/SP - Em jogo solitário pela fase de classificação da 9ª Copa AVS/Smec, a UFSCar conquistou uma boa vitória frente Ibaté na noite desta terça-feira, 2, no ginásio de esportes da Universidade Federal.

Em 59 minutos, as universitárias superaram as ibateense por 3 sets a 0, parciais de 25/9, 25/7 e 25/16, com destaque para a levantadora Lisa, da equipe vencedora. 

A partida foi arbitrada por Alessandra Borges e Fernanda Oliveira. Apontador: Narciso Borges.

UFSCar: Lisa, Marina, Lívia, Paloma, Natália, Júlia, Júlia M., Mayra, Eduarda, Ana e Kátia. Técnico: Lucas.

Ibaté: Luciana, Núbia, Maria T., Pietra, Joice, Maria, Sandra, Daiani e Vitória. Técnico: Lucas.

SÃO CARLOS/SP - O Superintendente do Hospital Universitário da UFSCar (HU-UFSCar), Fábio Neves, apresentou em encontro realizado na última semana, o trabalho que o HU tem realizado e investimentos destinados a aprimorar as condições do atendimento prestado à população de São Carlos e região. A apresentação se deu em reunião na Santa Casa de São Carlos, com participação de representantes da Prefeitura Municipal e do Departamento Regional de Saúde 3 e a convite da Comissão de Saúde da Câmara Municipal. A pauta principal foi a superocupação das unidades de pronto atendimento (UPA)  e dos prontos-socorros hospitalares conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde).

No encontro, o Superintendente relembrou que todos os atendimentos do HU-UFSCar são regulados pela Secretaria Estadual de Saúde, abrangendo 24 municípios da região, com uma média de 3000mil pessoas atendidas por mês. Os pacientes são encaminhados ao HU-UFSCar de acordo com as especialidades previstas em contrato, com base no sistema Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS).

Na ocasião, Neves esclareceu que o Hospital tem atendido, inclusive, um número de pacientes acima do previsto em contrato com a Secretaria Municipal de Saúde. O instrumento prevê 130 internações mensais e, nos últimos dois meses, o HU-UFSCar tem atendido o dobro disso, o que gera déficit financeiro para o Hospital.

"Reconhecemos os desafios orçamentários e estamos sempre em busca de mais recursos para o HU. Nós temos a infraestrutura e mais leitos para ampliar o número de internações, mas precisamos que o contrato seja ajustado, para termos a viabilidade financeira para manter esses leitos em funcionamento. Já vimos informando a Secretaria Municipal de Saúde, da necessidade de conversarmos e rever o contrato, adequando-o para a necessidade atual de atendimentos. Este encontro é importante justamente para apontarmos os pontos que precisam ser aprimorados e, juntos, buscar a solução para a ampliação dos leitos nas unidades de saúde pública do Município", ressaltou o Superintendente na reunião.

Fábio também enfatizou que o maior problema é a insuficiência de leitos clínicos para dar suporte à Rede de Urgência e Emergência regional. Com a falta de leitos, não há vazão dos pacientes que estão em observação nas UPAs e nos prontos-socorros hospitalares, gerando superlotação. A partir do cenário atual apresentado pelas unidades de atendimento em saúde, ficou acordado que será feito estudo para que seja viabilizada pelo Município a ampliação do número de leitos no convênio com o HU-UFSCar.

Investimentos
Recentemente, o HU-UFSCar abriu quatro novos leitos para atendimento de pacientes com dengue; em 2023, inaugurou novas áreas assistenciais (Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Unidade de Internação Pediátrica), com 29 leitos, e administrativas (Apoio Operacional e Central de Resíduos); além da Unidade de Pesquisa Clínica (UPC), com infraestrutura adequada e uma equipe qualificada e especializada na realização de estudos clínicos para o desenvolvimento de novos medicamentos e insumos para a saúde.

O Hospital conta também com leitos para atendimento em saúde mental, que recebem pacientes de São Carlos, Ibaté, Dourado, Ribeirão Bonito, Descalvado e Porto Ferreira. Durante pandemia da Covid-19, a unidade de saúde teve um papel fundamental no atendimento a pacientes de São Carlos e região, registrando uma das menores taxas de mortalidade na UTI Covid em nível nacional, 30%, ante 52,9% da média nacional, segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

As melhorias, mesmo diante do cenário de restrições orçamentárias, têm sido resultado de uma gestão administrativa atenta às necessidades da população e às oportunidades de captação de novos recursos.

Colaboração entre cientistas de universidades federais visa desenvolver novos processos e produtos de baixo impacto para o meio ambiente e para a saúde humana

 

SÃO CARLOS/SP - Plantas daninhas constituem um desafio na agricultura brasileira, acarretando perdas importantes na produção agrícola. Ao nascerem em locais indesejados, as daninhas competem com as culturas por água, gases, nutrientes, luz e espaço e podem atuar como hospedeiras para pragas e doenças. Também liberam substâncias tóxicas no solo, inibindo o crescimento saudável das outras plantas. Muitas espécies desenvolvem resistência aos herbicidas comerciais, tornando o controle ainda mais difícil.

Com o objetivo de contribuir no combate às daninhas de forma eficiente e sustentável, cientistas de cinco universidades federais - de São Carlos (UFSCar), Santa Catarina (UFSC), Fluminense (UFF), do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Goiás (UFG) - atuam em projeto em rede, que prevê o desenvolvimento de novos produtos e processos para o controle fitossanitário, com ênfase em biodefensivos. Os biodefensivos são produtos naturais - ou derivados de fontes naturais, como plantas, microrganismos (fungos, bactérias), minerais e animais. Além de controlarem pragas e doenças, oferecem uma abordagem mais ecológica e menos prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente, se comparados com os defensivos convencionais, que podem ser altamente tóxicos.

A iniciativa é coordenada por Márcio Weber Paixão, docente no Departamento de Química (DQ) da UFSCar, instituição-sede do projeto. O pesquisador conta que, atualmente, há, no País, cerca de 800 herbicidas registrados, mas as plantas daninhas desenvolveram resistência a pelo menos 50 deles. "Além disso, muitos desses herbicidas causam impactos ambientais negativos, como contaminação de rios, solo e ar, além de riscos à saúde humana e impactos sobre animais e vegetação. Também trazem outros problemas, como elevado custo e baixa estabilidade. O projeto em rede visa, portanto, superar esses desafios", situa Paixão.

Para isso, os pesquisadores realizarão a síntese e a avaliação da atividade herbicida de compostos inibidores da enzima 4-hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD). Esses compostos são considerados promissores no combate às daninhas, pois interrompem a produção de pigmentos necessários para a fotossíntese, o que leva à morte dessas plantas. Além disso, possuem alta seletividade, ou seja, são capazes de eliminar ou inibir o crescimento das plantas daninhas sem causar danos significativos às culturas agrícolas desejadas.

O processo de obtenção desses compostos deverá ser feito a partir de fontes renováveis, como resíduos de madeira e cana-de-açúcar. "A ideia é ter, como matéria-prima, moléculas derivadas da biomassa lignocelulósica, que apresenta baixa toxicidade para as demais culturas", explica Paixão. A biomassa lignocelulósica é composta principalmente por polímeros como lignina e celulose e pode ser obtida a partir de resíduos agrícolas (como palha de cana-de-açúcar, restos de milho e cascas de arroz), resíduos florestais (como serragem e resíduos de madeira) e plantas. É uma fonte sustentável frequentemente usada nas áreas de energia, química e farmacêutica, e substitui fontes não renováveis, como o petróleo, além de aproveitar resíduos que de outra forma seriam descartados.

Após a etapa de síntese dos compostos, o estudo contempla testes de germinação para verificar sua eficácia e, posteriormente, chegada ao mercado. Estes testes analisarão a seletividade dos compostos em relação às culturas de soja, milho, cana-de-açúcar, arroz e feijão.

"Ao identificarmos os compostos mais eficazes, teremos um material que combaterá as plantas daninhas sem prejudicar as culturas, garantindo, assim, novos mecanismos de ação, com foco na sustentabilidade", registra Maria Isabel Ribeiro Alves, docente na UFG e integrante do projeto.

Com isso, o estudo está alinhado à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030, em especial o ODS2 - Fome Zero e Agricultura Sustentável. Além disso, a colaboração entre cientistas de diferentes universidades federais permite uma abordagem interdisciplinar e contribui para o intercâmbio de experiências entre as áreas do conhecimento. "Isso fortalece ainda mais a pesquisa, possibilitando soluções mais inovadoras para o controle de plantas daninhas na agricultura brasileira", ressalta Alves.

O projeto conta com o financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através da Chamada Pública MCTI/CNPq/CT-AGRO Nº 32/2022, e tem duração prevista de três anos.

SÃO CARLOS/SP - A Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UFSCar está recebendo propostas de empresas para a execução de obras para a ampliação do seu prédio administrativo. A área a ser construída é de 321,51m2 e fica no Campus da UFSCar em São Carlos.

A empresa interessada, deverá realizar visita no local por meio de representante autorizado, com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), a visita técnica deve ser previamente agendada, e será acompanhada por um engenheiro da FAI.

As propostas deverão ser protocoladas até às 18h do dia 15 de julho na recepção da FAI·UFSCar. Em caso de dúvidas, as empresas interessadas podem solicitar esclarecimentos pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Todas as propostas serão analisadas por uma comissão de contratação e a classificação será divulgada no dia 18 de julho no site fai.ufscar.br. A empresa mais bem classificada será convocada a apresentar os documentos de habilitação. Para conferir os projetos, planilhas e o cronograma completo, basta acessar o site www.fai.ufscar.br.

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