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SÃO CARLOS/SP - A UFSCar apresentou desempenho positivo no QS World University Rankings 2025. O ranking avaliou 1.503 universidades, incluindo 190 universidades da América Latina e 35 universidades brasileiras. Globalmente, a UFSCar foi classificada na faixa da 1.001ª à 1.200ª posição, mesma situação da edição 2024.

Entre as universidades da América Latina ocupa a 60ª posição, e a 11ª posição entre as brasileiras, empatada com outras quatro instituições. A 11ª posição entre as brasileiras é a mesma da edição 2024.

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Leandro Innocentini Lopes de Faria, docente do Departamento de Ciência da Informação e presidente do Grupo de Trabalho - GT Rankings, informa que a UFSCar, dos nove indicadores analisados, entre as universidades brasileiras, alcançou melhora de posição em seis indicadores (Reputação no Mercado, Relação de Docentes por Aluno, Citações por Docentes na Scopus, Proporção de Docentes Internacionais, Empregabilidade e Sustentabilidade) e manteve-se estável em dois indicadores (Reputação no Meio Acadêmico e Proporção de Alunos Internacionais).

"A UFSCar é a quarta universidade brasileira entre as que têm menos de 30 mil alunos, e a terceira em número de citações por docente, o que é um sinal do alto impacto acadêmico das pesquisas realizadas pela Universidade", destaca Leandro.

Os nove indicadores analisados pelo ranking são: Reputação no Meio Acadêmico, Reputação no Mercado, Relação de Docentes por Aluno, Citações por Docentes na Scopus, Proporção de Docentes Internacionais, Proporção de Alunos Internacionais, Rede de Pesquisa Internacional, Empregabilidade e Sustentabilidade. Saiba mais sobre o QS World University Rankings 2025 neste link.

SÃO CARLOS/SP - Nesta segunda-feira (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a inclusão de mais de R$ 3,77 bilhões em investimentos para as universidades federais, dentro do Novo PAC, com implantação de 10 novos campi nas cinco regiões do país. O valor se soma ao investimento de R$ 1,75 bilhão destinado aos hospitais universitários e totalizam R$ 5,5 bilhões para todas as instituições públicas federais de ensino superior.

Os investimentos são para a instalação dos novos campi e para a retomada de obras e consolidação dos projetos de estruturação da rede federal. Com o Novo PAC voltado às universidades, o Governo Federal oferta mais assistência estudantil com a construção de novos refeitórios, moradias, centros de referência e de convivência e garante R$ 60 milhões para implantação de cada novo campus. Deste valor, R$ 50 milhões destinados às obras e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos.

No total, são R$ 3,17 bilhões para 338 obras para todas as 69 universidades federais – 223 são novas obras, além da retomada de 95 e a conclusão de 20 que já estão em andamento.

Novo PAC – Expansão e Consolidação

A prioridade dessa etapa do Novo PAC é ampliar a assistência e a qualidade da educação superior. Em 2023, foram destinados recursos para 41 obras em um total de R$ 112 milhões. O Novo PAC também garante investimentos para retomada das obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), com o apoio da Itaipu Binacional, no montante de R$ 750 milhões.

Nesta etapa, as universidades de todas as regiões do país estão contempladas: Centro-Oeste – R$ 205 milhões (35 obras); Norte – R$ 271 milhões (51 obras); R$ Sudeste – R$ 815 milhões (76 obras); Nordeste – R$ 808 milhões (117 obras); Sul – R$ 322 milhões (58 obras).

Para a expansão, as universidades federais ganharão dez novos campi, com investimento total de R$ 600 milhões, que totalizam 28 mil novas vagas para estudantes de graduação, em todas as regiões brasileiras. Cada novo campus vai ofertar seis novos cursos, com 2.800 novas vagas na graduação, estrutura de laboratórios, salas de aula, biblioteca, administração, restaurante e urbanização.

Novos Campi

A instalação de novos campi de ensino superior assegura a presença de universidades federais em São Gabriel da Cachoeira (AM), Rurópolis (PA), Cidade Ocidental (GO), Caxias do Sul (RS), Ipatinga (MG), Jequié (BA), Baturité (CE), São José do Rio Preto (SP), Sertânia (PE) e Estância (SE). 

Hospitais Universitários

Foram divulgados também recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão e já destinados para estruturação dos hospitais universitários da Rede Ebserh/MEC, garantindo a melhoria das condições e do funcionamento das unidades e a formação médica e multiprofissional da área da saúde, com incremento na capacidade de assistência e qualidade dos serviços no Sistema Único de Saúde.

Com esta nova etapa, o Novo PAC garante recursos adicionais na ordem de R$ 250 milhões para hospitais universitários.  O investimento total passa para R$ 1,75 bilhão. São, ao todo, 37 obras em 31 hospitais, das quais 24 são de consolidação de hospitais universitários existentes.

 

informações gov.br

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos e a Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCar) divulgaram edital para o processo seletivo de formação de cadastro reserva de dez candidatos que irão atuar junto ao Projeto de Desenvolvimento Institucional (PRODIN), intitulado "Promoção da Saúde Mental, da Ética, da Mitigação da Violência e para a Construção da Cultura de Paz na UFSCar". As inscrições para o processo seletivo já estão abertas e se estendem até o dia 3 de junho. As pessoas selecionadas irão prestar serviço, eventualmente, de acolhimento e orientação a estudantes e/ou servidores com ênfase em saúde mental.

Das dez vagas abertas, nove (Vagas A) serão destinadas a pessoas graduadas em Terapia Ocupacional e/ou Psicologia, com experiência de pelo menos dois anos na área, com ênfase em ações de saúde mental e intervenções coletivas/comunitárias e/ou técnicas de mediação de conflitos. E uma vaga (Vaga B) que será voltada para graduados em Comunicação (Design, Publicidade e Propaganda, Jornalismo ou Imagem e Som), sendo exigida a experiência em design gráfico, gestão de mídias sociais e comunicação inclusiva.

O processo seletivo destinará 50% das vagas para Ampla Concorrência (AC) e 50% para Ações Afirmativas (AF), sendo quatro vagas para pessoas pretas, pardas, indígenas ou quilombolas (PPIQ) e uma vaga para pessoas com deficiência. Os profissionais selecionados irão atuar dentro dos quatro campi da UFSCar.

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São atribuições das Vagas A: acolhimento e orientação a estudantes e/ou servidores em saúde mental; realização de grupos e atividades coletivas de promoção da saúde mental universitária e redução de violência institucional; apoio à eventos relacionados à temática de saúde mental e mitigação de violência; e intervenções e atividades coletivas relacionadas à temática da saúde mental e mitigação da violência; preceptoria do núcleo de profissionais à estudantes de psicologia eventualmente envolvidos nas atividades mencionadas (vinculados à Pró-reitoria de Ações Comunitárias e Estudantis (ProACE) ou Secretaria Geral de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) e outras unidades a depender da necessidade).

Para a Vaga B, as atribuições são: desenvolvimento de processos e produtos relacionados à comunicação em saúde mental e mitigação da violência no espaço universitário; desenvolvimento de materiais de comunicação como cartilhas, folders, materiais de divulgação em mídias sociais com acessibilidade, tradução de materiais técnicos e relatórios de gestão para comunicação social.

O valor da remuneração mensal prevista será de R$ 3.200, por meio de Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), e a carga horária será de 20 horas semanais. O período de atividades compreende os meses de junho de 2024 a setembro de 2025.

A seleção é composta por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista. O resultado da seleção será divulgado no dia 17 de junho no site da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da UFSCar - responsável pelo processo seletivo - em www.fai.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - Na quinta-feira, 23 de maio, houve mais uma assembleia dos professores e servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Foi apresentada a proposta do governo federal que ofereceu aos técnicos-administrativos um reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026, e neste ano de 2024, 0%.

Após apresentação da proposta, os servidores rejeitaram por unanimidade. Diante da recusa, os servidores técnicos-administrativos continuam em greve, onde iniciaram a paralisação em 11 de março deste ano.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos (SINFSCar), os trabalhadores técnico-administrativos têm a pior remuneração do serviço público federal, além de ter recebido a pior proposta salarial do executivo nacional.

Já a classe dos professores da UFSCar, o governo federal não mudou a proposta e manteve o reajuste somente no próximo ano, foi feita apenas uma pequena alteração na diferença salarial recebida na progressão da carreira, o que não animou os docentes, ou seja, também continuam em greve.

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REVINDICAÇÕES

 

Os professores reivindicam reajuste salarial de 22% dividido pelos próximos três anos — 7,06% em cada, começando em 2024. Já os técnicos-administrativos pedem aumento de 34%, também dividido no mesmo tempo.

As categorias também pedem reestruturação da carreira e um "revogaço" de leis dos últimos governos. Segundo o presidente do Andes, o governo não deu atenção à reorganização de carreira e deixou "escanteados os aposentados e aposentadas, que não vão ter qualquer espécie de acrescimento na sua renda nesse ano".

Os servidores também querem a recomposição do orçamento de investimento na rede federal de ensino. No primeiro ano do governo Lula, as instituições tiveram um aumento no orçamento comparado a 2022, mas este ano a verba minguou — as instituições afirmam que precisam de R$ 2,5 bilhões a mais nas contas para fecharem o ano.

 

SÃO CARLOS/SP - O método científico, de forma sintética, é sinônimo de observação do método, formulação de hipóteses, realização de experimentos, aceitação ou rejeição da(s) hipótese(s). No campo da Saúde, esses caminhos levam à testagem de novos medicamentos, aperfeiçoamento de procedimentos, avaliação de estratégias de prevenção, busca de novas perspectivas de tratamentos e muito mais. E essa pesquisa necessita de voluntários, que precisam participar espontaneamente, sem qualquer tipo de recompensa.

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Autoeficácia em amamentação: um olhar sob as interseccionalidades

Um projeto de iniciação científica, desenvolvido no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, visa avaliar a autoeficácia na amamentação através da teoria da interseccionalidade. A expectativa é analisar quais fatores estão envolvidos no protagonismo da população negra em relação à amamentação, para além de questões socioeconômicas. O trabalho é realizado pela graduanda em Enfermagem Lara Furlan Batista, sob orientação de Natália Sevilha Stofel, docente do DEnf, e conta com financiamento da Fapesp.

A teoria da interseccionalidade identifica que as diversas formas de preconceito e desigualdades sociais direcionadas a um grupo se somam, gerando novas vivências e consequências para aqueles que sofrem essas violências. O estudo apresenta um diferencial relacionado com a procura de evidenciar que, embora a taxa de amamentação presente entre mulheres pretas e pardas seja maior, há controvérsia, uma vez que elas enfrentam violências e situações que comprometem a eficácia do aleitamento humano com mais frequência do que as mulheres brancas. Para desenvolver a pesquisa, estão sendo convidadas pessoas a partir de 18 anos que tenham amamentado nos últimos dois anos. Os participantes precisam apenas responder este questionário online, que leva cerca de oito minutos.

 

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa dos Seres Humanos (CAAE: 55688522.6.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotânica (CEPOF e o Laboratório de Biologia do Envelhecimento (LABEN), localizado no Departamento de Gerontologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estão realizando uma avaliação de saúde para pessoas que possuem o diagnóstico ou suspeita de doença de Alzheimer.

Nesse sentido, essa parceria está convidando pacientes voluntários para participarem de uma avaliação de saúde composta por coleta de sangue para avaliação bioquímica e avaliação cognitiva e funcional, para avaliar o impacto da doença na vida cotidiana dos pacientes.

Esses exames serão realizados por profissionais especializados na área da saúde, que irão realizar a coleta em casa dos pacientes, garantindo a sua segurança e bem-estar durante todo o processo, sendo que essa avaliação de saúde será realizada no (LABEN).

Essa avaliação é importante para que se possam identificar os sintomas precoces, sendo que a participação dos pacientes contribuirá para o avanço das pesquisas sobre a doença de Alzheimer, que atinge principalmente pessoas idosas e causa perda progressiva da memória, além de dificuldades na realização de atividades diárias.

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Recordamos que uma das principais linhas de pesquisa do LABEN é o estudo de biomarcadores para a doença de Alzheimer, onde os pesquisadores tentam buscar a validação de novos biomarcadores sanguíneos para o diagnóstico precoce e preciso da doença, os quais possuem reduzido custo e método de obtenção menos invasivo, se comparado aos procedimentos atualmente empregados.

Os interessados em participar nesta avaliação de saúde poderão entrar em contato como LABEN através do telefone (16) 99183-2461, ou através do email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Iniciativa integra projeto internacional de pesquisa e receberá estudantes de diferentes municípios para evento de lançamento

 

SÃO CARLOS/SP - Na sexta-feira, dia 17 de maio, será lançada a série de animação "Max e sua turma em: Descobrindo o mar", com três episódios, elaborada pela parceria entre o projeto internacional de pesquisa e extensão "AtlantECO", vinculado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e o Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade. Voltado a pesquisas que subsidiam a preservação do Oceano e à disseminação da cultura oceânica, o projeto lança a série para o público infantil, com informações sobre os serviços ecossistêmicos que o mar oferece, o excesso de resíduos plásticos no Oceano e a importância desse bioma para a temperatura do Planeta.
Uma exibição inaugural do primeiro episódio, "O mar que a gente respira", foi realizada no ano passado e, agora, estudantes de escolas públicas e particulares de São Carlos e Ibaté participarão do lançamento da série completa.
Na animação, Max Plâncton é um zooplâncton curioso que adora se aventurar por diferentes locais do Oceano para aprender mais sobre o fundo do mar e conhecer novos amigos. Na companhia de Emiliana e Juba, suas amigas inseparáveis, ele passeia desde o Oceano Austral até Abrolhos, na Bahia. A turma conhece novos personagens, suas histórias e desafios para viver no mar. O primeiro episódio, apresenta o começo das aventuras de Max, Juba (uma baleia jubarte) e Emiliana (fitoplâncton), em que descobrem mais sobre os microrganismos que vivem no mar e os importantes serviços que eles oferecem ao Planeta, como a captura do gás carbônico e a fotossíntese. 
"O plástico a caminho do mar" é o segundo episódio e mostra os problemas enfrentados pela tartaruga Tamara com o excesso de plástico e microplástico depositados no mar. Max e sua turma conhecem a nova amiga enquanto ela passa por apuros por engolir um pedaço de plástico confundindo-o com um alimento. A partir daí, as personagens entendem a gravidade do problema e os sérios impactos que o plástico pode causar no bioma marinho. No terceiro episódio, "Vento quente e chuva fria!", a turma de Max precisa ajudar o pequeno Jorge, um pinguim que se perdeu da família por ter entrado em corrente marítima errada. Além de entenderem mais sobre a influência mútua entre as correntes marítimas e a temperatura do Planeta, a turma vai em busca dos familiares do novo amigo até a região de Abrolhos, no nordeste brasileiro.
Em todos os episódios da série, os habitantes do fundo do mar conversam com cientistas para tirar dúvidas e aprender com os especialistas. Os docentes participantes da série são Hugo Sarmento, do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar e coordenador no projeto AltantECO; Rubens Lopes, da Universidade São Paulo (USP) e Andrea Freire, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), integrantes da equipe brasileira envolvida no AtlantECO.
A produção da série teve início em 2022 e todo o conteúdo e o roteiro foram elaborados a partir da Base Nacional Curricular Comum (BNCC), visando aproximar o conhecimento produzido na Universidade da Educação Básica. A série completa está disponível para acesso gratuito no canal UFSCar Oficial no YouTube (https://bit.ly/44BP9ST), para que os professores possam utilizá-la como material complementar no ensino dos conteúdos. Todos os episódios são legendados em Português, Inglês e Espanhol. "É uma felicidade lançar a série, depois de longos meses de muito trabalho. É, em alguma medida, uma celebração dos dois anos de atuação do ICC, já que mostra o potencial do modelo que imaginamos para a atuação do Instituto, em parceria com a comunidade de pesquisa, oferecendo apoio especializado para que o conhecimento possa ser preparado para diálogos mais efetivos, e transformadores, com diferentes públicos", comemora a Diretora do ICC, a jornalista Mariana Pezzo.

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Para Sarmento, iniciativas como a série são importantes para promover a cultura oceânica, mostrando aspectos que influenciam a vida de todas as pessoas. "Começar pelas escolas e pelas crianças é fundamental porque elas levam os conceitos para as gerações futuras, para os adultos em casa, sendo um bom veículo transformador da sociedade. É um considerável esforço para colhermos, no longo prazo, os frutos da sensibilização e do conhecimento sobre o Oceano e a importância dele para a vida de todos nós", descreve o professor. 
O lançamento de "Max e sua turma em: Descobrindo o mar" tem início às 9 horas, no Anfiteatro Bento Prado Júnior, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar. Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube, no link https://bit.ly/4dxPsCc, a partir das 9h30. Além da exibição da série, haverá a promoção de atividades lúdicas, com microscópios e lupas para visualização de plâncton vivo. 

Década do Oceano, Escola Azul e parceiros
O público que vai acompanhar a série presencialmente é formado por estudantes dos ensinos Fundamental e Médio de escolas de São Carlos e região. Parte delas pertencem ao programa Escola Azul, coordenado pela iniciativa Maré de Ciência, realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp/ Baixada Santista), pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) e a UNESCO, com apoio da Fundação Grupo Boticário. O Escola Azul trabalha de forma transversal o tema oceano dentro do currículo escolar, desenvolvendo o pensamento crítico e criativo para engajar ativamente a comunidade escolar na cultura oceânica, incentivando estudantes a terem uma maior consciência sobre o oceano em prol da sustentabilidade. Só no Brasil, já são 301 escolas azuis cadastradas em 20 estados com mais de 90 mil estudantes participantes. Conheça mais em https://escolaazul.maredeciencia.eco.br
O evento de lançamento da série é uma parceria entre a UFSCar, Unifesp, programa de extensão Maré de Ciência (https://maredeciencia.eco.br) e a All-Atlantic Blue Schools Network (https://allatlanticblueschools.com), e integra a iniciativa da Olimpíada Brasileira do Oceano (https://olimpiada.maredeciencia.eco.br). A produção da série faz parte das ações do AtlantECO - projeto financiado pela União Europeia, que reúne pesquisadores de 13 países da Europa, Brasil e África do Sul, e tem como objetivo desenvolver recursos para melhor compreensão e gestão do Oceano Atlântico, com engajamento também de atores da indústria e gestores públicos, bem como de cidadãos em geral. Os três pilares principais do projeto envolvem o estudo do microbioma oceânico, a questão do plástico nos oceanos e a conectividade na paisagem oceânica.
Estas atividades fazem parte das ações da Década do Oceano da ONU (2021-2030), que engaja diferentes setores da sociedade para discutir e pensar em ações de sustentabilidade do oceano. O Brasil é um país pioneiro na Década do Oceano e foi reconhecido pela Unesco pela primeira Lei da Cultura Oceânica para inclusão do tema nas escolas de Santos (SP), em 2021, fruto de uma coprodução entre ciência e poder público apoiada por projeto do Programa de Políticas Públicas da Fundação de Amparo à Pesquisa o Estado de São Paulo (Fapesp), refletindo, desde então, outras 18 leis municipais e três estaduais em todo o País.  

Ficha técnica
Para a realização da série, junto com outras iniciativas de Comunicação Pública da Ciência, o AtlantECO viabilizou recursos para contratação de profissionais e bolsistas e gravação das vozes. Confira a equipe responsável pela iniciativa:
Gisele Bicaletto - Direção, pesquisa, roteiro e redação
Mariana Pezzo - Coordenação Geral, argumento e delineamento dos personagens
Tárcio Fabrício - Argumento e delineamento dos personagens
Gabriel Scarpat - Ilustração
Bêlit Alencar - Animação e ilustração
Maurício Xavier - Finalização
Hugo Sarmento - Direção do Projeto AtlantECO
Equipe do Laboratório de Biodiversidade e Processos microbianos (LMPB) - Revisão do conteúdo científico
Gravação das vozes - Estúdio Berimbau (São Carlos - SP).

SÃO CARLOS/SP - O Instituto da Cultura Científica (ICC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebe inscrições, até o dia 3 de maio, para bolsa de Jornalismo Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A bolsa está vinculada ao projeto "Destino e impactos de microplásticos e pesticidas em matrizes aquáticas e terrestres em contextos agrícolas", coordenado por Cassiana Carolina Montagner, docente no Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com participação (como Pesquisador Principal) de Walter Ruggeri Waldman, docente no Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So) do Campus Sorocaba da UFSCar.
A pessoa contemplada deverá participar da definição de pautas a serem desenvolvidas na forma de reportagens em texto (para canais internos, como o Portal da UFSCar, e externos, via envio de comunicações à Imprensa) e produções em áudio e vídeo, além da atuação em redes sociais das instituições parceiras no projeto, coberturas e acompanhamento de eventos e demais ações e iniciativas. Também auxiliará na alimentação de site próprio do projeto, com inserção de notícias e atualização de informações.

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O valor é de R$ 9.047,40 mensais, com possibilidade de vigência por até 12 meses. Para participar, é preciso ser um profissional de nível superior, com título de Doutoradoter dedicação exclusiva ao projeto e estar realizando - ou já ter concluído - curso de introdução ao Jornalismo Científico que atenda aos requisitos colocados pela Fapesp (fapesp.br/jornalismocientifico), como um mínimo de 90 horas e algumas temáticas listadas nas normas do programa Mídia Ciência (uma sugestão é o curso oferecido online pelo NeuroMat - Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão em Neuromatemática).
Pessoas interessadas em atuar nesta bolsa devem enviar a documentação: 1) diploma de Doutorado; 2) comprovante de realização - ou matrícula - em Curso de Introdução ao Jornalismo Científico; 3) histórico escolar; 4) portfólio com, no mínimo, três produções de divulgação científica, preferencialmente utilizando diferentes linguagens; e 5) declaração de que não tem vínculo empregatício - para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o título "Bolsa Jornalismo Científico Fapesp".
Dúvidas podem ser esclarecidas por este mesmo contato.

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar conseguiu, apesar do déficit orçamentário, reajustar bolsas do Programa de Assistência Estudantil (PAE) e, também, aquelas destinadas às atividades de extensão, a partir de decisões que priorizam o apoio a estudantes. O déficit atinge todas as universidades federais e, no caso da UFSCar, diz respeito a um orçamento R$ 17 milhões abaixo do ideal para o funcionamento saudável da Universidade ao longo do ano (saiba mais sobre o cenário orçamentário da UFSCar).

Aliadas na Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), as IFES têm atuado permanentemente pela recomposição real do orçamento dessas instituições, no valor de R$ 2,5 bilhões, bem como pela busca por recursos a partir das emendas parlamentares.

No caso das bolsas de extensão, o reajuste foi possível devido a uma mudança importante na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, que valorizou uma alínea no orçamento, denominada 20GK, voltada para projetos e que, assim, contempla o financiamento das atividades de extensão. Com isso, a UFSCar teve recursos da ordem de R$ 300 mil redirecionados a esse financiamento, o que permitiu aumento de 33% no valor da bolsa de extensão destinada a estudantes de graduação, de R$ 420 para R$ 560 mensais, a partir da folha de pagamento de abril (com depósito em maio).

O mesmo aconteceu com o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que teve um reajuste, na LOA, de 22,5% nos recursos destinados à UFSCar. Considerando deliberação prévia do Conselho de Assuntos Comunitários e Estudantis (CoACE), de que todas as pessoas com até um salário mínimo de renda per capita sejam incluídas no PAE, foi possível um reajuste de 14% nas bolsas, para que todas as pessoas pudessem ser contempladas. As três modalidades de bolsas do Programa foram contempladas: bolsa moradia (vaga ou espécie), que passou de R$ 350,00 para R$ 400,00 mensais; bolsa moradia pai ou mãe, que aumentou de R$ 550,00 para R$ 600,00; e o auxílio alimentação emergencial para colaborar com o custeio do café da manhã, que foi de R$ 140,00 para R$ 160,00.

Além do reajuste no orçamento do PNAES, recursos de emenda parlamentar e destinados à UFSCar pelo deputado federal Ivan Valente garantiram a ampliação do investimento mensal em bolsas de assistência estudantil de cerca de R$ 920 mil para R$ 1,1 milhão. Com base em um estudo de viabilidade realizado pela Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (ProACE), os reajustes centraram em modalidades de maior impacto para os estudantes. "Desde o início da nossa gestão, temos vivenciado o dilema de incluir mais pessoas no PAE ou promover reajuste maior no valor dos auxílios. Em 2021, o CoACE tomou uma decisão importante, no sentido de que a prioridade deve ser garantir a inclusão de mais estudantes. Foi, então, essa decisão que norteou a proposta de reajuste, aprovada no CoACE neste início de ano", reforça Djalma Ribeiro Júnior, Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Estudantis.

Atualmente, cerca de 2 mil estudantes da UFSCar integram o Programa de Assistência Estudantil. Todos os estudantes do PAE têm acesso gratuito aos restaurantes universitários e recebem as modalidades de bolsa moradia (vaga, espécie ou pai/mãe) e auxílio alimentação emergencial, além de poder participar das seleções para as demais bolsas do Programa (como, por exemplo, auxílios transporte, cuidados com a saúde, inclusão e acessibilidade, dentre outras).

É importante destacar, porém, que os reajustes nessas alíneas, que permitiram o aumento das bolsas, foram fruto apenas de remanejamento dentro do próprio orçamento e não consistem em recursos adicionais destinados à UFSCar. Ou seja, o aumento dessas alíneas implicou em redução nos demais itens de custeio da Universidade. Este contexto tem sido apresentado a toda a comunidade universitária nos órgãos colegiados, como os conselhos Universitário (ConsUni), de Administração (CoAd) e o CoACE, dentre outras esferas de compartilhamento de informações e proposição de caminhos para enfrentamento dos desafios apresentados à UFSCar.

"Fica claro que o quadro segue ainda bastante desfavorável para que haja reajuste capaz de recompor as perdas acumuladas, devido à inflação, nos últimos anos. Isso explica a insatisfação dos estudantes, que é também nossa. Concordamos que o valor dos auxílios deve ser ampliado e estamos trabalhando por isso incansavelmente", afirma a Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira.

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Protesto dos estudantes
No dia 16 de abril, a parede da Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) amanheceu pichada com dizeres relacionados à assistência estudantil. "Embora a insatisfação seja compreensível e compartilhada pela gestão, é importante apontar nossa preocupação ao encontrar a parede da ProGrad pichada no momento em que os auxílios são reajustados. Claro que o papel e o modo de expressão de cada categoria institucional são distintos, mas é fundamental fortalecermos as possibilidades de negociação franca e construção colaborativa, em defesa da Educação Superior, sem comprometer nossas possibilidades de atuação e de reivindicação de melhores condições. É importante olharmos a permanência para além dos auxílios. Nós temos destacado a importância dos nossos restaurantes universitários como potente política de permanência estudantil - tanto pelo combate à insegurança alimentar, quanto pela sua abrangência, uma vez que a Universidade subsidia a refeição de todos os estudantes de graduação e pós-graduação", complementa a Reitora.

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar realiza no dia 6 de maio, às 14 horas, no Anfiteatro Bento Prado Júnior, no Campus São Carlos, a sua Aula Magna para marcar o início do período letivo de 2024. O assunto escolhido foi saúde mental, com o tema "Cartas à juventude universitária: como cuidar (e receber cuidado) da nossa saúde mental", será ministrada por Alexandre Coimbra Amaral, psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. 

A aula é aberta a todas as pessoas interessadas. As vagas para a participação são limitadas à capacidade máxima de público do anfiteatro. Portanto, solicitamos às pessoas que cheguem ao local da aula com uma hora de antecedência para a retirada de senhas.
A aula será transmitida ao vivo no Restaurante Universitário dos quatro campi da UFSCar, para as pessoas da comunidade que possuem a carteira funcional da Universidade, e no canal UFSCar Oficial no YouTube

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Saúde mental na UFSCar
Ciente da urgência em tratar da saúde mental de forma institucional, com olhar integrado e que busca compreender a complexidade do fenômeno do sofrimento psíquico, a UFSCar tem atuado nos últimos anos para avançar nesse tema com a implementação de diversas ações. Uma das mais importantes foi a aprovação da sua Política de Saúde Mental, em 2023, que guia a atuação da Universidade na prevenção e promoção da Saúde Mental, a partir de uma estrutura composta por sete eixos de trabalho (leia a política na íntegra aqui).

Outro destaque foi a criação da Coordenadoria de Articulação em Saúde Mental (CASM) que acaba de completar um ano de atividades e tem possibilitado a sistematização da promoção da saúde mental na UFSCar, e o lançamento do portal da Saúde Mental, onde a comunidade pode encontrar informações sobre acolhimento, na universidade e na rede de saúde local, potencializando a comunicação e acesso à informação em saúde mental. Saiba mais sobre o trabalho da CASM e o novo site em matéria publicada no portal Gestão UFSCar.

Alexandre Coimbra Amaral
Alexandre Coimbra Amaral e? psicólogo, palestrante, escritor, terapeuta familiar e de casais. Autor do livro "Cartas de um terapeuta para seus momentos de crise",  que inaugurou o selo PAIDÓS da Editora Planeta, de livros de psicologia voltados para o público geral. Em menos de seis meses, o livro se transformou em best seller, tendo vendido mais de 13 mil exemplares em todo o país, feito notável para um livro lançado em plena pandemia. É psicólogo do programa "Encontro com Fátima Bernardes" da Rede Globo, além de colunista da Revista Crescer (Editora Globo) e do Portal Lunetas.

Suas palestras trazem as mais diversas temáticas que abrangem o sofrimento humano e suas capacidades de resiliência: comunicação e colaboração em diálogos em situações de forte conflito, saúde mental organizacional. transições da vida profissional, familiar e conjugal, resiliência diante de momentos de crise, nascimento e morte, cultura de paz e educação para a não violência, relacionamento conjugal e familiar, masculinidades em transformação.

 

 

Analice Gaspar Garcia

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