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Obra vencedora traz relatos de experiências e explora os futebóis transmodernos, onde caiba a diversidade da sociedade

 

SÃO CARLOS/SP - O livro "Do futebol moderno aos futebóis transmodernos: a utopia da diversidade revolucionária", publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar), foi contemplado no 1º Prêmio Jabuti Acadêmico (https://www.premiojabuti.com.br/academico/premiacao_academico/?ano=24), na categoria Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. A cerimônia de premiação ocorreu nesta terça-feira, dia 6 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Nesta primeira edição, foram inscritas 1.953 obras em 29 categorias, distribuídas em dois eixos: Ciência e Cultura e Prêmios Especiais.

A obra vencedora da UFSCar foi organizada por Osmar Moreira de Souza Júnior, docente no Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas dos Aspectos Pedagógicos e Sociais do Futebol (ProFut), juntamente com Ricardo Souza de Carvalho e Denis Prado, pesquisadores do ProFut.

"Ao longo dos capítulos, pesquisadores e pesquisadoras compartilham relatos de experiências e críticas ao futebol moderno - capitalista, machista e racista - e exploram os futebóis transmodernos. Estes incluem todas as formas de futebol que sobrevivem à margem da modernidade, como os futebóis das mulheres, indígenas, pessoas com deficiências e da população LGBTQIAPN+. Ainda consumimos o futebol moderno, mas também reconhecemos, valorizamos e abrimos espaço para essas alternativas", expõe Souza Júnior.

Para o Diretor da EdUFSCar, Wilson Alves-Bezerra, esta é uma obra fundamental para a construção de um Brasil menos violento. "O futebol moderno costuma ser exaltado na nossa sociedade contemporânea pelo viés do profissionalismo, da competitividade e do lucro. Os organizadores da obra criaram uma utopia, na qual o futebol é lugar de encontro, para além da lógica neoliberal e individualista. Eles falam de diversidade revolucionária, do potencial da convivência entre as pessoas que não estão no padrão eugenista do esporte de alto rendimento. Assim, o futebol torna-se espaço não do machismo tribal onde vige a lei do mais forte, mas o lugar no qual todas as pessoas podem participar. O esporte vira espaço lúdico de convivência, para 'jogar junto' e não mais 'jogar contra'", registra.

O reconhecimento pelo Prêmio Jabuti Acadêmico tem, portanto, uma significação singular. "Estamos imensamente felizes com a conquista, que valida o potencial revolucionário e humanizador que nos empenhamos para incluir no livro. Dedicamos esta vitória em memória de Wagner Barbosa Matias e Gilmar Araujo, pesquisadores que lutaram para que tivéssemos políticas públicas e produção de conhecimento na área. Com a colaboração de 40 autores e autoras - de acadêmicos a ativistas, jogadoras de futebol a doutores e graduandos, incluindo pessoas fora do meio acadêmico -, nossa obra reflete a utopia de diversidade, de futebóis e revoluções. Agradecemos a todos que contribuíram e à Editora pelo apoio. Que possamos acreditar nas editoras universitárias e na universidade pública e gratuita, produzindo conhecimento que dialogue com o público geral e com as maiorias minorizadas e que transforme a sociedade", enfatiza Souza Júnior.

"Ao premiar este livro, o Jabuti Acadêmico dá visibilidade a um tipo de pesquisa que é a um só tempo acadêmica, extensionista e revolucionária para nossa vida social. A EdUFSCar, com sua equipe dedicada, tratou e apresentou o material ao público na melhor versão possível. Convidamos todas as pessoas a lerem o livro, para que ele cumpra sua função de ser acolhido, discutido e compartilhado por toda a gente", destaca o Diretor da Editora.

Detalhes sobre o livro estão disponíveis em episódio do videocast "Conexão Federal" no YouTube (https://bit.ly/conexao-federal-profut).

Sobre a premiação
O Prêmio Jabuti Acadêmico foi criado em 2024 e visa reconhecer a produção científica, técnica e profissional no Brasil, divulgando autores e editores que contribuem para a cultura e o conhecimento no País. Os vencedores receberam uma estatueta e um prêmio de R$ 5 mil.

A lista completa das obras premiadas pode ser conferida no site da iniciativa (https://www.premiojabuti.com.br/academico/premiacao_academico/?ano=24), e a cerimônia de premiação está disponível no YouTube (https://www.youtube.com/live/WGw4Y8_k7Wk).

Trabalho recebeu duas honrarias: melhor tese e menção honrosa no Prêmio José Leite Lopes

 

SÃO CARLOS/SP - Uma tese desenvolvida no âmbito o Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) recebeu dupla premiação pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). Intitulado "Magnetic Fields as a Tool to Control Superconducting Devices", o trabalho foi realizado por Davi Araújo Dalbuquerque Chaves, orientado pelo professor Maycon Motta e coorientado pelo docente Wilson Aires Ortiz, ambos do Departamento de Física (DF) da UFSCar.

A tese recebeu duas honrarias: foi escolhida como a melhor tese da área de Física da Matéria Condensada (FMC) eleita pela comissão dessa área na SBF; dessa forma, essa escolha habilitou o trabalho a concorrer ao prêmio de melhor tese geral da área de Física, denominado Prêmio José Leite Lopes 2024, recebendo menção honrosa.

O Prêmio de Melhor Tese abrange 12 categorias, que correspondem às 12 Comissões de Área da Sociedade Brasileira de Física. Entretanto, foram escolhidas vencedoras do Prêmio SBF de Teses de Doutorado 2024 as teses das seguintes áreas: Física da Matéria Condensada, Ótica e Fotônica, Partículas e Campos e Física Médica.

A seleção começa com a inscrição da tese pelo orientador, submetendo uma carta de encaminhamento, um resumo estendido, a própria tese e os artigos científicos publicados do trabalho. Em seguida, uma comissão nomeada pela SBF da área de Física da Matéria Condensada faz a seleção. Outra comissão avalia as teses vencedoras das diferentes áreas e escolhe o ganhador e aqueles que terão menção honrosa. 

"Ter meu trabalho de doutorado reconhecido pela comunidade, representada pela Sociedade Brasileira de Física, foi realmente especial. Os anos de estudo e pesquisa que estão atrás de toda tese de doutorado sempre têm seus momentos desafiadores e ter concluído esta etapa da carreira com sucesso, recebendo o aval da comunidade, confirma sentimentos positivos sobre escolhas que fizemos ao longo desses quatro anos. Certamente, a premiação serve como motivação para permanecer buscando fazer ciência com impacto tangível e positivo", afirmou Chaves.

"É de fato uma honra receber o reconhecimento dos nossos colegas, representados pela figura da SBF. O prêmio reconhece o esforço realizado durante quatro anos para a conclusão bem-sucedida do doutorado e confirma que fizemos não apenas um bom trabalho, mas também boas escolhas, que posicionam a pesquisa realizada no Grupo de Supercondutividade e Magnetismo da UFSCar em uma posição de destaque no cenário brasileiro", concluiu Motta.

A pesquisa
A pesquisa de doutorado do Davi tratou de materiais conhecidos como supercondutores, classe de materiais que possui características específicas, como o fato de ter condutividade elétrica perfeita. Essas características fazem desses materiais um dos principais motores no desenvolvimento do que chamamos de tecnologias quânticas na atualidade. 

Em particular, supercondutores são empregados com sucesso no rápido desenvolvimento de "computadores quânticos", que prometem revolucionar nossa capacidade de computação e ampliar as fronteiras do conhecimento. Para aprimorar o funcionamento desses computadores, é desejável desenvolver uma eletrônica compatível às suas condições de funcionamento, ou seja, uma eletrônica também supercondutora. 

Foi neste contexto que se inseriu a pesquisa de doutorado desenvolvida na UFSCar, que buscou entender diferentes formas de utilizar campos magnéticos para controlar as propriedades de materiais supercondutores visando desenvolver dispositivos eletrônicos compatíveis com novas tecnologias quânticas.

"Ao estudar como a distribuição espacial do campo magnético afeta supercondutores, demonstramos novos efeitos que permitem criar dispositivos supercondutores pensados para integração com tecnologias quânticas. Uma grande vantagem destes dispositivos é o fato de seu funcionamento estar relacionado com entidades de fluxo magnético de dimensões nanométricas, conhecidas como ‘vórtices’, o que permite a miniaturização dos dispositivos e facilita sua implementação conjunta com outros elementos em chips supercondutores contendo múltiplas funcionalidades, como os microchips utilizados na tecnologia com a qual convivemos diariamente", explicou o orientador.

Estudo na área da Ciência da Informação busca voluntários para responderem questionário online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo na área de Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está investigando como as pessoas, em seus respectivos contextos, compartilham informações relacionadas ao climatério e à menopausa. Para isso, está convidando voluntários para responderem um questionário online. 
"As práticas informacionais são o resultado de um comportamento dentro de um contexto social a partir de uma informação. Ou seja, é a somatória de como as pessoas, em seus respectivos contextos sociais, desejam, precisam, buscam, usam e compartilham informação", explica Juliana Buzinaro Andrikonis, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) e responsável pelo estudo, que tem orientação da professora Ariadne Chloe Furnival, do Departamento de Ciência da Informação (DCI) da UFSCar.
"O tema surgiu após uma conversa de corredor com minha atual orientadora. Percebemos, a partir de incômodos e relatos pessoais, que falar sobre saúde e sistemas reprodutivos femininos ainda é um tabu, e esses temas podem ser ainda mais invisibilizados quando somados a preconceitos como etarismo, machismo e LGBTQIAPN+fobia", explica a mestranda. "Essa situação impacta nossa saúde, autonomia e qualidade de vida durante ciclos menstruais, desempenho da sexualidade, gestação e nas fases do climatério. Esta última, em especial, pode causar sintomas físicos e psicológicos que se manifestam em períodos delicados da vida de mulheres cis e homens trans, afetando negativamente suas vidas. Isso torna necessário verificar se o acesso à informação em saúde está democratizado", completa. "Considerando que esse acesso é um direito garantido por lei e essencial para a tomada de decisões conscientes, a pesquisa busca identificar como ocorrem as práticas informacionais das pessoas em situação de climatério, menopausa e pós-menopausa, para trazer visibilidade a informações de saúde baseadas em evidências nos mais diversos contextos socioculturais e econômicos".

Como participar
O questionário pode ser respondido por pessoas de todo o território nacional que afirmam ter experiência empírica quanto ao climatério e à menopausa. Esses períodos são inerentes à trajetória de vida das pessoas designadas ao gênero feminino ao nascer, caracterizados por reduções nos níveis de estrogênio e progesterona, que ocorrem predominantemente entre os 45 e 55 anos de idade.
O anonimato dos participantes será garantido. O tempo estimado para responder o questionário, composto por 17 (dezessete) questões estruturadas e uma opcional aberta, é de aproximadamente 10 minutos. Para participar, basta acessar o formulário disponível em https://bit.ly/praticasinformacionais.
O trabalho, intitulado "Práticas informacionais acerca da menopausa e do climatério: uma análise a partir dos sujeitos afetados", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 69958623.6.0000.5504).

Levantamento recebe contribuições até o dia 27 de agosto

 

SÃO CARLOS/SP - Até o dia 27 de agosto, uma pesquisa realizada por estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob a supervisão do professor Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) do Campus Sorocaba da Instituição, recebe contribuições a respeito do turismo LGBTQIAPN+ e hábitos de consumo desse público durante uma viagem.
O objetivo do trabalho é compreender a experiência e o acolhimento do turista LGBTQIAPN+ em serviços e destinos turísticos. A participação deve ser feita por meio deste formulário online (https://forms.gle/qxHe8Q6JrPmbiNr16) e todas as informações fornecidas serão tratadas de forma confidencial.
De acordo com Ferragi, o levantamento quer descobrir em que medida os viajantes desse segmento já contrataram algum tipo de serviço ou produto específico voltado aos turistas LGBTQIAPN+ durante uma viagem e se em algum momento a agência de viagem já ofereceu dicas de destinos LGBTQIAPN+.
A pesquisa foi lançada durante a Feira Cultural da Diversidade realizada no dia 30 de maio, no Memorial da América Latina, em São Paulo. A iniciativa tem parceria com a Associação Internacional de Turismo LGBTQ+ (IGLTA) e a Universo Diverso Community, voltada para o turismo LGBTQIAPN+. 

A Feira
Durante a feira, foram ofertadas informações a respeito de destinos LGBTQIAPN+, com a participação de estudantes de diversos cursos da UFSCar, em especial do curso de Turismo do Campus Sorocaba. 
A Feira Cultural da Diversidade se consolida a cada ano como um dos principais eventos da comunidade LGBTQIAPN+ do Brasil, reunindo milhares de pessoas para celebrar a diversidade, o empreendedorismo e a cultura. O evento ofereceu uma plataforma gratuita para empreendedores e artistas LGBTQIAPN+ apresentarem seus produtos, serviços e talentos para um público amplo e diversificado. Em 2024, a Feira teve mais de 200 expositores, além de apresentações musicais, teatrais, de dança e diversas outras atividades culturais.

SÃO CARLOS/SP - A UFSCar foi um dos destaques da Fórmula SAE Brasil, que aconteceu entre os dias 1º e 4 de agosto, em Piracicaba, no interior paulista. E a UFSCar esteve bem representada pela equipe Dinamo E-Racing. 

A Fórmula SAE Brasil em como objetivo proporcionar aos estudantes de Engenharia a chance de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, por meio do desenvolvimento de um projeto completo: um veículo do tipo Fórmula. Durante três dias, ocorrem testes estáticos e dinâmicos com os carros, com o objetivo de avaliar o desempenho de cada projeto na pista. Além disso, as equipes apresentam suas propostas técnicas, incluindo detalhes sobre o projeto, custos e também uma apresentação de marketing.

As equipes são compostas por estudantes de graduação e de pós-graduação de universidades e faculdades do Brasil e conta com a participação especial de algumas instituições da América Latina. A competição é separada entre categoria de carros elétricos e carros à combustão, com premiação separada. A Dinamo E-Racing, da UFSCar participou na categoria carros elétricos, ficando em 10° lugar no geral.  

O carro que participou da competição está sendo projetado desde outubro de 2023 e está sendo fabricado desde fevereiro de 2024. "Embora já em fase de manufatura, a equipe participou sem levar o carro completo, pontuando apenas nas fases estáticas. A Business Case, fase que simulamos um projeto de inovação sendo apresentado a investidores, foi onde mais nos destacamos, conquistando o 6° lugar nacional com o projeto e empatando junto a atual vencedora geral com o projeto de roda de fibra de carbono via infusão à vácuo desenvolvido junto ao Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa). Apresentamos nosso design de projeto sem pontuar, já que não temos o carro funcional, contudo tivemos feedbacks positivos que mostram o potencial do projeto", explicou Arthur Davi Hubinger, do time Administrativo. 

"O resultado foi excelente. Estamos extremamente contentes por representar nossa Universidade e nos classificarmos entre as 10 melhores do país! Estar em uma posição tão elevada em um cenário competitivo e sem ainda um carro manufaturado para correr mostra que estamos no trilho certo e que a tendência é elevarmos cada vez mais o nível quando nosso carro estiver nas pistas. Queremos trazer o pódio para a UFSCar", completou.

Sobre a equipe
A Dinamo foi criada em 2014, criando um protótipo de kart elétrico junto ao Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) para entendimento geral de um carro. 

A equipe é formada por três times com áreas internas: Elétrica - Powertrain, responsável pela parte de alta tensão do carro, que envolve o carregamento e motorização, e Electrical, responsável pela baixa tensão do carro, envolvendo sensores, cabeamento e segurança do piloto; Mecânica - Estrutura, responsável pelo chassi e aerodinâmica do veículo, Suspensão, responsável pelo comportamento do carro em curvas, além de ser responsável pela dirigibilidade, e Freio, responsável pela segurança e ergonomia do piloto; e Administrativo - Marketing, responsável pela divulgação da equipe através de parcerias, Instagram e LinkedIn, divulgando a UFSCar, a equipe e a comunidade de Fórmula, Relações Externas, responsável pela formação e manutenção das parcerias da equipe, que é um dos principais meios de aquisição financeira da equipe e meios de divulgação no ramo empresarial e automobilístico,  Financeiro, responsável por gerenciar toda entrada e saída de recursos da equipe, e Gestão de Pessoas, responsável por gerir eventos de integração, a comunidade interna da equipe e o regimento junto ao Capitão. 

A equipe conta com 42 alunos de graduação dos mais diversos cursos que se organizam entre os cargos de Capitão, Gerentes, Diretores e Membros, e com o apoio dos professores Mario Sacomano Neto, do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) e Paulo Ubaldo (DEE).

Mais informações sobre a equipe podem ser obtidas no Instagram (@dinamoeracing) ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Trabalho foi premiado no 43º Congresso Paulista de Fitopatologia

 

SÃO CARLOS/SP - No último mês de julho, um estudo realizado no Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlois (UFSCar) recebeu o Prêmio de Melhor Trabalho de Iniciação Cientifica no 43º Congresso Paulista de Fitopatologia, que ocorreu na Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu (SP). O estudo analisou o efeito de fungicidas isolados e integrados com agentes de controle biológico no manejo da ferrugem da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhiz e considerada a principal doença da cultura, podendo causar danos de até 100%, caso os métodos adequados de controle não sejam implementados.

Atualmente, o principal método de manejo da ferrugem da soja empregado pelos produtores é o controle químico, ou seja, aplicação de fungicidas químicos. Entretanto, o uso contínuo de fungicidas tem levado ao desenvolvimento de populações do fungo resistentes aos principais grupos de fungicidas disponíveis, o que reduz a eficácia dos produtos e pode resultar em falhas no manejo da doença. 

"Como trabalhamos na área de epidemiologia e manejo de doenças de plantas há 25 anos, sempre buscamos em nossas pesquisas definir as melhores formas para integrar os métodos de manejo com foco em critérios técnicos, econômicos e sustentáveis. Assim, no nosso entendimento o manejo da ferrugem da soja deve, obrigatoriamente, ser integrado, pois um método isolado não resultará em sucesso, por se tratar de um patógeno altamente agressivo", diz Waldir Cintra de Jesus Junior, professor do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino e orientador do projeto. "Nesse contexto, sempre buscando auxiliar os produtores na resolução dos seus problemas, decidimos realizar um projeto em condições de campo para avaliar o efeito de fungicidas aplicados de forma isolada e integrada com agentes de controle biológico no manejo da ferrugem da soja", completa ele.

O experimento foi realizado na Fazenda Escola Lagoa do Sino, localizada no Campus Lagoa do Sino da UFSCar, de novembro de 2023 a março de 2024, em uma área de dois hectares, a qual foi dividida em parcelas. Uma parte recebeu a aplicação de fungicidas (Mancozebe, Trifloxistrobina, Protioconazol, Clorotalonil, Epoxiconazol), o tratamento padrão, utilizado pelos produtores; e a outra parte recebeu a aplicação de fungicidas associados a agentes de controle biológico (à base de Trichoderma asperellum e Bacillus amyloliquefaciens).

Com suporte nas análises realizadas, verificou-se que não houve diferença estatística entre os tratamentos em relação à intensidade da ferrugem, ou seja, a intensidade da doença foi igual quando empregou-se somente controle químico (fungicidas) e no tratamento que utilizou a integração de fungicidas e agentes de controle biológico. "Entretanto, um resultado extremamente importante foi que no tratamento com integração de fungicidas e agentes de controle biológico a produtividade da soja foi maior, o que demonstra que o controle biológico é uma estratégia importante para ser empregada no manejo integrado da ferrugem da soja", destaca o orientador.

De acordo com ele, os resultados obtidos no trabalho têm grande importância pois podem auxiliar diretamente os produtores na minimização da problemática com a ferrugem, que é a principal doença da soja. "Comprovamos que para um controle eficiente da ferrugem da soja é fundamental a integração dos métodos de manejo. Também é importante ressaltar que a proposta de manejo integrada que proporcionou o melhor resultado do trabalho - integração de fungicidas e agentes de controle biológico - é uma medida prática, econômica e acessível ao produtor, permitindo racionalização do uso de fungicidas", conclui Waldir Cintra de Jesus Junior.

O trabalho foi desenvolvido pelos estudantes de Engrenharia Agronômica da UFSCar Rodrigo Bielecki Jachinto, Giovanna Lorena Silva Zanni e Pedro Antevere Neto, com colaboração dos professores do CCN Flavio Sérgio Afférri e Alberto Luciano Carmassi, e dos engenheiros agrônomos Wellington da Silva Toledo, Kauê Ferreira e Vitória Costa Mingoranci.

Estudo convida pessoas de 18 a 61 anos para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando pessoas entre 18 e 61 anos para responder um questionário online sobre o uso problemático da internet e sua relação com as variáveis psicológicas de bem-estar subjetivo (relacionado à avaliação que as pessoas fazem acerca da felicidade e da satisfação com suas vidas) e Inteligência Emocional (habilidade de processar informações emocionais) entre as gerações X, Y e Z. 
"Nas últimas duas décadas, com o avanço das tecnologias e a intensificação do uso da internet, a percepção do uso excessivo da internet como prejudicial para nossa saúde física e psicológica tem sido comprovada por vários estudos ao redor do mundo. No entanto, essa temática pode ser considerada ainda recente, o que indica uma necessidade de maior exploração do tema ‘uso problemático da internet’ e de suas consequências", detalha a estudante do curso de Psicologia da UFSCar, Letícia Brant Sá Ferreira, responsável pelo projeto. Ela explica que o termo "uso problemático da internet" tem sido utilizado por alguns estudiosos para designar a incapacidade do usuário de controlar o uso da internet, o que provoca dificuldades acadêmicas, sociais, profissionais e/ou psicológicas, podendo acarretar sofrimento e/ou prejuízos na vida do usuário, como sentimentos de angústia, tristeza, descontentamento, estresse, ansiedade, podendo também comprometer as atividades diárias do indivíduo. 
Além disso, surgiu a curiosidade de verificar se há o uso problemático em diferentes gerações (X,Y e Z) e compreender se nessas gerações os construtos de  bem-estar e de inteligência emocional são afetados de maneiras diferentes frente ao uso problemático da internet. Embasada em autores da área, a pesquisadora relata que no Brasil não há um consenso com exatidão quanto às faixas etárias que compreendem cada geração, no entanto, as diferenças de ano de nascimento propostas por diferentes autores não apresentam diferenças significativas. "Para tanto, em minha monografia optei por utilizar como referencial as seguintes faixas etárias para as gerações a serem estudadas: geração X, os nascidos entre 1963 e 1982 (nascidos antes da era digital); geração y, os nascidos entre 1983 e 1997 (cresceram em contato com as tecnologias de informação); e geração Z, os nascidos entre 1998 e 2006 (já nasceram imersos no ambiente conectado à internet)".
Para a autora, o estudo é importante visto que a determinação desta relação pode auxiliar na investigação dos efeitos causados pelo uso problemático da internet. "Devido a sua natureza recente, ainda existem poucos estudos acerca de seus efeitos no âmbito psicológico do bem-estar e da inteligência emocional. Além disso, este trabalho pode indicar como três diferentes gerações utilizam a internet (de modo problemático ou não) e auxiliar a compreender se nessas gerações os construtos bem-estar e inteligência emocional são afetados de maneiras diferentes frente ao uso problemático da internet".

Como participar
Para participar basta ter entre 18 e 61 anos e ter a disponibilidade de aproximadamente 25 minutos para responder aos questionários de pesquisa. "Estamos precisando, principalmente, aumentar o grupo de pessoas entre 27 e 41 anos", destaca a estudante. A participação é online e consiste no preenchimento do formulário disponível no link https://bit.ly/46mzdEZ, onde constam mais informações sobre o trabalho. O tempo de resposta é de cerca de 25 minutos. 
O estudo, intitulado "O uso problemático da internet e sua relação com bem-estar e Inteligência Emocional em diferentes gerações", tem orientação de Monalisa Muniz Nascimento, professora do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 77436824.4.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Matemática é frequentemente percebida como um "bicho de sete cabeças" por muitos estudantes, uma visão que costuma desencorajar e criar barreiras no processo de aprendizagem. Essa percepção negativa pode ser atribuída a vários fatores, incluindo métodos de ensino pouco inspiradores, falta de compreensão dos conceitos fundamentais e uma abordagem que não conecta a Matemática com a vida cotidiana dos alunos.

Nesse contexto, a grande questão que comumente perturba os professores é: como desmistificar a aprendizagem da Matemática? "O primeiro passo para os professores encararem esse problema está em refletir se a dificuldade de aprendizagem do estudante não começa pelo próprio professor, inseguro no que acha que está ensinando. Para melhorar a aprendizagem, é preciso entender o ensino em si. O ensino não pode ser encarado, nem praticado, apenas como uma transmissão de informações - de quem sabe para quem não sabe -, nem como um mero treinamento do que se tem que fazer, descontextualizado, sem que o aluno se convença do porquê e para que", indica Yuriko Baldin, Professora Sênior do Departamento de Matemática (DM) da UFSCar e que há mais de 20 anos se dedica a pesquisar sobre o  ensino de Matemática, a formação inicial e continuada de professores, o desenvolvimento de materiais didáticos, a utilização das tecnologias no ensino da Matemática, entre outros temas relacionados.

Pesquisas mostram que a ansiedade matemática é uma realidade para muitos estudantes. Essa ansiedade pode ser alimentada por experiências anteriores frustrantes, pressão para ter um bom desempenho e uma abordagem pedagógica que prioriza a memorização em vez da compreensão profunda dos conceitos. Em muitos casos, a Matemática é ensinada de forma fragmentada, com pouca ênfase na aplicação prática, o que pode levar os alunos a ver a disciplina como um conjunto de regras abstratas sem conexão com o mundo real.

De acordo com Baldin, diante dessa realidade, muitas alternativas metodológicas são recomendadas, como centrar o planejamento das aulas em torno da Resolução de Problemas (aprendizagem matemática que parte de uma situação-problema, discutida e questionada, para se chegar ao resultado); Problemas de modelagem (estratégia de ensino que relaciona situações do dia a dia do estudante a conteúdos matemáticos); aplicações interdisciplinares, projetos e discussões em grupo, uso de tecnologias digitais, utilização de recursos lúdicos, entre outros. 

"Não existe receita única ou fixa, mas o caminho está em centrar o ensino em Resolução de Problemas planejados para desenvolver o pensamento matemático, isto é, a compreensão dos conceitos que estão subjacentes na situação proposta; usar o conhecimento prévio dos estudantes; explorar o problema com questionamentos para descobrir respostas às perguntas levantadas, estimulando o pensamento crítico. Esse enfoque da Resolução de Problemas é a base de qualquer atividade matemática. E é disso que as salas de aula estão precisando", defende a pesquisadora da UFSCar.

Além disso, integrar tecnologias e ferramentas digitais no ensino pode tornar a Matemática mais atraente. Jogos matemáticos, simulações e softwares educacionais podem ajudar os alunos a visualizar conceitos abstratos e a praticar habilidades de forma divertida. "Há uma preocupação cada vez mais forte com a presença de tecnologias digitais no ambiente educacional. Para mim, as tecnologias digitais são ferramentas auxiliares na comunicação, e especialmente o uso pedagógico de programas e ferramentas computacionais na resolução de problemas é o modo correto de encará-las", aponta Baldin. Ainda de acordo com ela, as tecnologias digitais não podem substituir a figura humana na relação professor-aluno no processo de ensino e aprendizagem. "Elas existem para apoiar o estudo, e logo, o ensino e a aprendizagem podem, sim, ser modificados ou adaptados pelo uso das tecnologias, mas não devemos esquecer a essência do conhecimento matemático para o desenvolvimento do estudante. Assim, as tecnologias devem ser usadas sempre considerando quais são os objetivos de aprendizagem", enfatiza.

Mas, os professores foram capacitados para dar conta dessas demandas? "Claro que não". Estão sendo assistidos para usar todos os recursos nas suas salas de aula, de maneira confiante? "Também, não. E documentos de recomendação não são suficientes", responde Baldin. Para ela, "deve haver um esforço coletivo de todas as camadas do sistema educacional para entender as possibilidades, e também as limitações, na construção da aprendizagem dos próprios professores que signifique aprendizagem dos alunos. Nesse esforço coletivo, precisa haver harmonia entre os processos de avaliação eficientes que não apenas apontem lacunas de conhecimento, mas também que sirvam de base para elaborar materiais de ensino adequados".

Formação de professores
No que se refere à formação inicial dos professores, a pesquisadora da UFSCar acredita que as licenciaturas precisam ter como meta a educação de um professor preparado para o futuro, não se resumindo em um retrato da formação que foi válida no passado. "É preciso estimular o entendimento da Matemática como conhecimento da humanidade que perpassa a História, e que continua na base do progresso; e permitir a compreensão do que deve ser trabalhado na sala de aula para que os alunos estejam preparados para usar o conhecimento em desafios futuros". 

Ao mesmo tempo, a "educação continuada é extremamente importante, sendo uma missão da Universidade e da sociedade para sustentar os professores que estão no presente na linha de frente dos desafios educacionais que nem imaginavam quando estavam se formando. É o que se chama de programas de desenvolvimento profissional, grande foco das pesquisas em Educação Matemática em nível mundial", conclui Baldin.

Os desafios do ensino da Matemática e da formação de professores, além das pesquisas de ponta e os caminhos para a extensão universitária na área são tema de muitas atividades da XI Bienal de Matemática, que está acontecendo na UFSCar até o dia 2 agosto. As discussões indicam que com uma abordagem pedagógica inovadora baseada em resolução de problemas e centrada no aluno, o uso de tecnologias educacionais, a conexão com o mundo real e o suporte adequado, é sim possível transformar o ensino da Matemática. Saiba mais em https://sbm.org.br/xi-bienal/.

SÃO CARLOS/SP - As Olimpíadas 2024 já começaram e, aproveitando o espírito olímpico, São Carlos irá homenagear pessoas que gostam e praticam esportes. Para isso, a UFSCar, o Rotary Club de São Carlos - Pinhal e as secretarias municipais de Esportes e Meio Ambiente se uniram para realizar um projeto de arborização urbana no qual cada árvore plantada irá simbolizar um esportista.

O local escolhido para o plantio também atrai praticantes de esportes: o Centro Esportivo do Santa Felícia, em São Carlos, onde serão homenageados 150 praticantes de esportes de qualquer cidade, além de atletas, técnicos e dirigentes que de alguma forma contribuem ou contribuíram com o esporte, além de profissionais da Educação Física, "enfim, todos que desejarem participar, inclusive indicando o próprio nome ou homenageando terceiros", detalha o sócio do Rotary-Pinhal, Celso Rizzo. 

A "Praça dos Esportistas" é a sexta edição do projeto de extensão na UFSCar, intitulado "Arborização de áreas verdes públicas: Centro Esportivo do Santa Felícia", coordenado pela professora Andréa Lúcia Teixeira de Souza, do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da UFSCar.

Agora, a iniciativa está buscando doadores. Os interessados em participar devem entrar em contato com o sócio do Rotary Club de São Carlos - Pinhal, Celso Rizzo, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone/WhatsApp (16) 99101-2384, e indicarem o nome a ser homenageado e fazer a doação no valor de R$ 150. Qualquer pessoa pode participar ou prestar a homenagem. Toda a arrecadação será investida na manutenção das áreas e nas homenagens aos esportistas. Empresas que queiram associar sua marca aos cuidados ao meio ambiente e ao incentivo aos esportes também podem participar para o patrocínio dos custos. O projeto já conta com o apoio de duas empresas: a prestadora de serviços Morros Verdes Ambiental e o laboratório DNA Consult.

Cronograma
A implantação e manutenção do projeto tem duração de quatro anos. Em dezembro de 2023, já foram realizadas a análise e a correção do solo para o plantio, feito no mesmo mês, em dois espaços. No Centro Esportivo do Santa Felícia - também conhecido como "pista de skate" -, a arborização pretende promover benefícios para os praticantes de esportes e a comunidade, além de melhorar o aspecto cênico do Centro. Nesse local, será fixada uma placa comemorativa com o nome de 150 esportistas. No dia do descerramento da placa, a equipe organizadora realizará "uma grande festa para reunir os homenageados, suas famílias e a população em geral, divulgando a importância dos esportes para a sociedade e a preservação do meio ambiente", declara Rizzo.

O plantio complementar foi feito em uma área de 745 m² passível de Recuperação Ecológica, próxima à rodovia Washington Luís (na Rua Luiz Lázaro Zamenhoff, nº 2730); a área, porém, foi incendiada no último mês de junho, e será necessário refazer o plantio em outra área, a ser indicada pela Prefeitura.

Até dezembro de 2027, estão previstas quatro etapas para manutenção e eventual substituição de mudas que tenham morrido. As ações contam com a participação do engenheiro florestal Pedro Henrique de Godoy Fernandes, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) da UFSCar e responsável pela elaboração do projeto técnico.

 

 

UFSCar

Projeto desenvolverá diferentes testes em pacientes que tiveram a infecção leve a moderada

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto de pesquisa do Laboratório de Fisiologia Clínica do Exercício, do Departamento de Ciências Fisiológicas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem por objetivo avaliar possíveis efeitos de longo prazo da Covid-19 em pessoas adultas que enfrentaram quadros leves a moderados da doença. A pesquisa busca por voluntários para testes e avaliações presenciais e gratuitos.

O estudo é desenvolvido pela doutoranda Carla dos Santos Rodrigues, sob orientação do professor Guilherme Borges Pereira, docente do Departamento de Ciências Fisiológicas da UFSCar, no âmbito do Programa Interinstitucional de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas (PIPGCF/UFSCar-Unesp). "A Covid-19 pode deixar impactos duradouros na saúde cardiovascular e autonômica, mesmo após a fase aguda da doença. O estudo busca compreender melhor esses efeitos por meio da avaliação das respostas fisiológicas após um teste de exercício", explica a pesquisadora.

Para desenvolver a pesquisa, os participantes farão quatro visitas ao laboratório para realização de avaliações físicas e hemodinâmicas (pressão arterial, variabilidade da frequência cardíaca, velocidade da onda de pulso e coleta sanguínea), além de teste de esforço máximo e coleta de sangue. "O procedimento ajudará a checar variáveis como pressão arterial, frequência cardíaca, velocidade da onda de pulso, entre outros para obter uma visão abrangente da saúde cardiovascular", complementa Rodrigues.

Estão sendo convidadas pessoas entre 18 e 40 anos, infectadas pela Covid-19, que manifestaram o quadro clínico leve a moderado com exame laboratorial comprobatório (se possível) e que tenham recebido, pelo menos, duas doses do imunizante para COVID-19. Os participantes também devem ter peso corporal estável nos últimos três meses, não fazer uso de suplementos ou complementos alimentares, remédios ou de medicamentos de uso contínuo que possam interferir nas variáveis investigadas; não ter doenças que impossibilitem a realização do teste de exercício; não ser tabagista; e, para as participantes do sexo feminino, não estar grávida ou amamentando.

As pessoas interessadas em participar da pesquisa devem acessar este link (https://linktr.ee/pesquisaCarlaRodrigues) ou preencher este formulário (https://bit.ly/3VX1Fbu). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 68303823.5.0000.5504).

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