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SÃO PAULO/SP - As siderúrgicas brasileiras produziram menos aço em setembro na comparação com o mesmo mês de 2022, com mercado interno em retração, exportações praticamente estáveis e importações mais que duas vezes maiores, segundo dados da entidade que representa o setor, Aço Brasil.

A produção de aço bruto somou 2,53 milhões de toneladas no mês passado, queda de 9,3% na comparação com um ano antes e recuo de 7% em relação a agosto.

Com isso, o setor terminou setembro com utilização de capacidade instalada de 59,6%, queda ante os 65,6% de um ano antes.

O setor, que tem cobrado do governo federal a imposição de imposto de importação de 25% sobre aço, viu a internalização de material produzido no exterior disparar 134% em setembro sobre um ano antes, atingindo 549 mil toneladas.

Segundo o Aço Brasil, as importações de setembro representaram o maior patamar desde junho de 2021, superando o pico de agosto, de 495,7 mil toneladas.

De janeiro ao mês passado, as importações de aço pelo Brasil somaram 3,7 milhões de toneladas, salto de quase 58% sobre o mesmo período de 2022. O volume importado já supera a produção anual de usinas inteiras do país, como a CSP, da ArcelorMittal, instalada no Nordeste.

Enquanto isso, as vendas das usinas nacionais no mercado interno acumula queda de 5,4% nos nove primeiros meses de 2023, a 14,75 milhões de toneladas, tendo recuado apenas em setembro 5,9%, a 1,72 milhão de toneladas.

No final do mês passado, grandes produtores de aço do Brasil fizeram a mais forte cobrança pela criação de mecanismos de proteção comercial do Brasil nos últimos anos, com dirigentes de empresas como Gerdau e ArcelorMittal citando possibilidade de onda de demissões diante da capacidade ociosa em torno de 40% do setor.

O aumento das importações de setembro já era esperado pelo setor, diante do acumulo de material em portos do país, notadamente de São Francisco do Sul (SC), que no mês passado tinha cerca de 300 mil toneladas esperando para serem internalizadas no país, segundo informação da entidade representativa dos distribuidores de aços planos, Inda.

Segundo o Aço Brasil, a participação dos importados no consumo aparente nacional subiu da média de 12,3% dos últimos 10 anos para 23,2% em setembro, o segundo maior patamar da história do setor. A entidade afirmou ainda que 67% das importações em setembro vieram da China.

As exportações de aço pelo Brasil em setembro somaram 853 mil toneladas, praticamente estáveis ante as 841 mil toneladas de setembro do ano passado. No acumulado do ano, as vendas externas do setor somam cerca de 8,9 milhões de toneladas, queda de 4,4% sobre o mesmo período de 2022.

 

 

Por Alberto Alerigi / REUTERS

PEQUIM – Os contratos futuros de minério de ferro saltaram na quarta-feira, 01, com dados de atividade manufatureira da China melhores do que o esperado aumentando as esperanças de uma recuperação da demanda no maior produtor de aço do mundo.

O contrato futuro de minério de ferro para maio mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) encerrou o comércio diurno com alta de 2,42%, a 908,5 iuanes (131,64 dólares) a tonelada, após fechar em queda de 0,8% na sessão anterior.

Na Bolsa de Cingapura, o minério de ferro de referência para abril subiu 2,17% para 126,05 dólares a tonelada, estendendo os ganhos.

O índice de gerentes de compras (PMI) da indústria da China subiu para 52,6 no mês passado, a leitura mais alta desde abril de 2012, ante 50,1 no mês anterior.

“Acreditamos que os dados melhores do que o esperado injetaram alguma confiança no mercado. Além disso, a expectativa de melhoria contínua na demanda downstream (de aço) deu suporte aos preços das matérias-primas, incluindo minério de ferro”, disse Yu Chen, um analista sênior de minério de ferro da consultoria Mysteel.

As siderúrgicas chinesas devem repor os estoques de minério de ferro para atender às necessidades de produção depois que algumas usinas retomaram a produção, disseram analistas da Huatai Futures em nota, acrescentando que a produção de gusa melhorou constantemente.

A China revisou sua produção total de aço bruto para aproximadamente 1,018 bilhão de toneladas em 2022, marcando uma queda ano a ano de 1,7%, mostraram dados da NBS divulgados na terça-feira. Anteriormente, o país havia relatado produção de 2022 em 1,013 bilhão de toneladas, queda de 2,1% em relação ao ano anterior.

 

 

 

Por Amy Lv e Dominique Patton em Pequim / REUTERS

PEQUIM - Os contratos futuros de aço inoxidável negociados na China subiram ao seu limite diário de 12% para um recorde nesta terça-feira, com os preços do níquel mais que dobrando devido à intensificação das preocupações com a oferta da Rússia após a invasão da Ucrânia.

O contrato de aço inoxidável mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em abril, encerrou as negociações diurnas em 22.125 iuanes (3.503,56 dólares) a tonelada, marcando um movimento de limite de alta.

O aumento no aço inoxidável ocorre enquanto os preços de sua matéria-prima, o níquel, subiram quase 111% para um recorde de 101.365 dólares a tonelada na boslsa de Londres. O metal subiu ao limite diário de 15% para um recorde de 228.810 iuanes por tonelada na bolsa de Xangai.

A Rússia fornece ao mundo cerca de 10% de suas necessidades de níquel, principalmente para uso em aço inoxidável e baterias de veículos elétricos.

"A perspectiva de uma proibição das exportações de commodities russas foi amplamente sentida", disseram estrategistas de commodities do ANZ em nota. "Os temores sobre os suprimentos russos deixaram os compradores expostos a um aperto de curto prazo."

Com o sentimento do mercado em relação ao consumo downstream na China relativamente otimista, os preços do aço inoxidável podem subir ainda mais, escreveram analistas da Huatai Futures em nota.

Outros produtos de aço na bolsa de Xangai, no entanto, recuaram, com o vergalhão de construção para entrega em maio caindo 1,2%, para 4.956 iuanes por tonelada, e as bobinas laminadas a quente caindo 2%, para 5.220 iuanes por tonelada.

O minério de ferro para entrega em maio na bolsa de commodities de Dalian da China subiu 0,4%, para 844,50 iuanes por tonelada, após uma sessão volátil.

O minério de ferro no mercado spot caiu 2,5 dólares, a 160,50 dólares, na terça-feira, após atingir o maior valor desde meados de agosto, mostraram dados da consultoria SteelHome.

 

 

Por Min Zhang em Pequim e Enrico Dela Cruz / REUTERS

PEQUIM - A China pretende cortar o consumo de energia na produção de aço em 2% e reduzir as emissões de carbono no setor de alumínio em 5% até 2025, informou o Ministério da Indústria do país em um plano de desenvolvimento de matérias-primas nesta quarta-feira.

O país também fortalecerá a exploração de recursos nacionais de minério de ferro e cobre e apoiará o desenvolvimento de reciclagem de metais para aumentar a autoeficiência de seus recursos, de acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT).

O MIIT afirmou que a capacidade de aço, cimento e commodities essenciais da China "só diminuirá" até 2025 e que vai explorar mecanismos de produção escalonados para o setor de aço.

 

 

 

Reportagem de Min Zhang e Tom Daly / REUTERS

PEQUIM - Os futuros do vergalhão de aço na China recuaram nesta segunda-feira, na terceira sessão consecutiva de queda após os preços terem saltado para máximas histórias na semana passada, levando reguladores a aumentar fiscalizações.

Dados nesta segunda-feira também mostraram uma produção mensal de aço bruto recorde na China em abril, apesar dos esforços do governo para incentivar cortes de produção.

Os preços do aço em alta forçaram algumas empresas de construção a desacelerar compras de metais, enquanto algumas exportadoras, impactadas pelos preços de commodities em elevação, tiveram que passar os maiores custos para os consumidores.

Reguladores em Xangai e no pólo siderúrgico de Tangshan alertaram na sexta-feira usinas locais contra a manipulação de preços, conluio ou outras irregularidades que possam atrapalhar a ordem do mercado, o que espera-se que ajude a manter os preços sob controle.

O vergalhão de aço mais negociado na Bolsa de Futuros de Xangai, para entrega em outubro, caiu 2,9%, para 5.596 iuanes (869,32 dólares) a tonelada no fechamento. Isso se compara a um fechamento recorde de 6.171 iuanes na última quarta-feira.

As bobinas laminadas a quente, usadas no setor de manufatura, também caíram 5,1%, para 5.949 iuanes por tonelada, após fechamento recorde de 6.683 iuanes na quarta-feira.

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A Fitch Ratings disse em uma nota que espera "o rali no preço do aço da China desacelere nas próximas semanas, à medida que o verão se aproxima, já que a temporada tende a apresentar menor demanda downstream devido às atividades de construção mais moderadas".

Mas a agência acrescentou que os altos preços do minério de ferro e novas restrições ambientais podem manter os preços do aço elevados.

Os futuros de minério de ferro de referência na bolsa de Dalian com entrega em setembro, por sua vez, subiram 0,9%, para 1.198 iuanes por tonelada.

 

 

*Por Min Zhang e Shivani Singh / REUTERS

MUNDO - Aliado de primeira hora do governo brasileiro, os Estados Unidos reduziram o montante de aço semiacabado que o Brasil pode vender para o país sem pagar tarifas. A cota isenta do produto passou de 350 mil toneladas para 60 mil toneladas no quarto trimestre, segundo informou ao Estadão/Broadcast o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes. A redução foi confirmada pelo próprio governo americano.

Uma derrota para o Brasil, a redução ocorre após o presidente norte-americano Donald Trump, que está em plena campanha para reeleição, sofrer pressão das siderúrgicas norte-americanas para barrar as importações do Brasil. A pandemia do coronavírus reduziu a demanda pelo aço produzido dentro do país e há uma sobra do produto no mercado dos EUA, por isso a preocupação com os industriais norte-americanos.

“O governo brasileiro mantém a firme expectativa de que a recuperação do setor siderúrgico dos EUA, o diálogo franco e construtivo na matéria, a ser retomado em dezembro próximo, e a excepcional qualidade das relações bilaterais permitirão o pleno restabelecimento e mesmo a elevação dos níveis de comércio de aço semi-acabado”, declararam em nota conjunta os ministérios das Relações Exteriores e da Economia.

Em 2018, os EUA impuseram uma cota para as exportações brasileiras e de outros países baseada na média de exportações dos três anos anteriores. Anualmente, o Brasil pode vender aos Estados Unidos 3,5 milhões de toneladas sem a cobrança de tarifa. O que ultrapassar esse montante, paga taxa de 25%, o que, na prática, inviabiliza as exportações.

A cota, no entanto, é dividida por trimestre: são 1,05 milhão de toneladas em cada trimestre no primeiro, segundo e terceiro, e 350 mil toneladas no quarto, o que foi reduzido agora para 60 mil.

Nos últimos 20 dias, os governos dos dois países mantiveram intensa negociação, com direito a telefonema do presidente Jair Bolsonaro para o colega Trump, a quem considera um aliado prioritário.

Inicialmente, os EUA queriam que o Brasil não vendesse nada no último trimestre. Os brasileiros alegaram que os contratos estavam fechados e que pelo menos 100 mil toneladas teriam que ser vendidas no período. Acabaram levando a permissão de vender 60 mil toneladas e a promessa de que a venda dos 290 mil restantes seria rediscutida em dezembro – quando o processo eleitoral já terá terminado.

Para Lopes, no entanto, a negociação acabou evitando um dano ainda maior. “Se não é o telefonema que Bolsonaro deu para Trump, teria sido uma tragédia. Dentro do contexto geral, nós já exportamos 90% da cota, ficou uma pequena parte que não está perdida, vamos discutir em dezembro”, ponderou.

 

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Na proclamação em que os Estados Unidos anunciaram a redução da cota de importação de aço semiacabado do Brasil, o presidente americano, Donald Trump, confirmou que os dois países voltarão a ter conversas sobre o tema em dezembro. Na medida, assinada na noite de sexta-feira, Trump justifica a medida atual com as "mudanças significativas" do mercado de aço desde a época que decidiu excluir o Brasil das tarifas de 25% de importação de aço, em março de 2018.

Segundo o americano, a decisão de reduzir a cota de importação livre de tarifas derivou de conversas com o governo brasileiro. "Como resultado dessas discussões, os Estados Unidos reduzirão, pelo restante de 2020, uma das limitações quantitativas estabelecidas na Proclamação 9759 (que estabeleceu a cota para importação de aço brasileiro) aplicável a certos artigos de aço importados do Brasil", escreveu Trump, ao anunciar a medida.

A medida aponta que há possibilidade de o Departamento de Comércio oferecer isenções e liberar da restrição às importações que possam afetar a própria indústria americana até o final de 2020, no limite de 60 mil toneladas.

A queda nas exportações de aço dos EUA motivaram, segundo o governo americano, a diminuição da cota. "O mercado de aço dos Estados Unidos contraiu em 2020", disse Trump. Segundo a Casa Branca, os embarques de aço americano de 2020 até junho foram 15% menores do que igual período em 2019. Os embarques em abril e maio ficaram 30% abaixo do resultado dos mesmos meses do ano passado.

 

 

*Por: Lorenna Rodrigues e Beatriz Bulla / ESTADÃO

RIO DE JANEIRO/RJ - O Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA) participará de seminário online gratuito sobre o uso do aço nas edificações, nesta quinta-feira (20), às 16h10. O encontro faz parte da retomada da programação do 27º Congresso Mundial de Arquitetos, o UIA 2021 RIO, que foi adiado por conta da pandemia do novo coronavírus.

 O evento contará com os palestrantes Emerson Vidigal, do Estúdio 41, para falar sobre o uso do aço na arquitetura; Flávio Gaiga, da Solutec Engenharia,  para falar sobre os sistemas construtivos em aço e do gerente executivo do CBCA, Rafael Silva, que irá abordar a promoção da participação da construção em aço no mercado nacional, além de mediar o seminário. Os profissionais apresentarão perspectivas e proposições para melhorias no setor da construção industrializada em aço e estarão à disposição para responder às perguntas dos participantes.

Estudantes e colaboradores  do setor da construção civil são convidados a participar do webinar através do link https://cutt.ly/XfrGT9l  

Sobre o CBCA

O Centro Brasileiro da Construção em Aço é uma entidade gerida pelo Instituto Aço Brasil. Desde 2002, ano de sua fundação, procura ampliar a participação da construção industrializada em aço no mercado nacional, realizando ações para sua divulgação e apoiando o seu desenvolvimento tecnológico.

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