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SÃO PAULO/SP - A Seleção Brasileira não brilhou no Morumbi, mas fez o suficiente para manter sua campanha com 100% de aproveitamento nas Eliminatórias. Na noite desta sexta-feira, desfalcado de nomes como Neymar, Philippe Coutinho e Casemiro, o time comandado por Tite contou com gol de Firmino para vencer a frágil Venezuela por 1 a 0.

Com nove pontos em três rodadas, a Seleção Brasileira é única ainda com 100% de aproveitamento e lidera as Eliminatórias Sul-Americanas de maneira isolada. A Venezuela, por sua vez, segue zerada e figura no penúltimo lugar, à frente apenas da Bolívia, que tem saldo de gols pior.

Pela quarta rodada do torneio classificatório à Copa do Mundo 2022, a Venezuela volta a campo para enfrentar o Chile às 18 horas (de Brasília) desta terça-feira, como mandante. Já a Seleção Brasileira pega o Uruguai às 20 horas do mesmo dia, no Estádio Centenário.

O Jogo - Logo no começo da partida, Renan Lodi recebeu de Marquinhos pela esquerda e cruzou de primeira. O goleiro Fariñez espalmou para frente e Richarlison completou para as redes. O assistente, porém, assinalou impedimento do lateral canhoto, confirmado pelo VAR.

A Seleção jogou de forma burocrática diante da retranca venezuelana, mas poderia ter aberto o placar em mais uma jogada iniciada pela esquerda. Renan Lodi cruzou e Gabriel Jesus cabeceou para o meio. Livre e em posição legal, na cara do gol venezuelano, Richarlison conseguiu completar para fora.

Na única chegada da Venezuela durante o primeiro tempo, o habilidoso Soteldo fintou Danilo pela esquerda e cruzou rasteiro, mas Marquinhos afastou. Nos minutos finais, Everton cruzou da esquerda, Gabriel Jesus desviou para o meio e Richarlison cometeu falta em Osorio antes de cabecear para boa defesa de Fariñez.

Tite voltou para o segundo tempo com Lucas Paquetá no lugar de Douglas Luiz, mas a Seleção continuou jogando sem inspiração. O gol enfim saiu aos 21 minutos, quando Everton Ribeiro cruzou da direita, Machis cabeceou para o meio e Firmino completou para as redes.

Na tentativa de aumentar o poder de fogo da Seleção Brasileira, Tite trocou Gabriel Jesus e Richarlison por Everton Cebolinha e Pedro, que fez sua estreia na equipe nacional. O técnico português José Peseiro também usou os reservas para mexer na Venezuela.

Apesar das alterações promovidas pelos dois treinadores, o panorama da partida não mudou. A Seleção Brasileira foi incapaz de criar oportunidades de gol, mas também não correu maiores riscos no campo de defesa e terminou com a vitória magra no Morumbi.

A Unilever anunciou o Brasil para sua estreia mundial em produtos para cuidados com animais de estimação. Batizada no país como “Cafuné”, a marca inclui produtos para higiene de cães e gatos e para a casa de seus donos e foi desenvolvida junto com veterinários. Alguns produtos são produzidos na fábrica da Unilever, outros juntos com parceiros.

Segundo a Unilever, a escolha do Brasil justifica-se pelo fato de o país ter a segunda maior população de cães e gatos no mundo, um mercado que movimentou cerca de R$ 35,4 bilhões em 2019, segundo o Instituto Pet Brasil.

No caso da Unilever, o movimento reforça a busca da gigante anglo-holandesa por setores com alto potencial de crescimento para compensar queda em produtos de consumo mais tradicionais, de maior concorrência e de margens menores.

Dona de marcas de alimentos como a maionese Hellmann’s e a linha de sorvetes Kibon, a Unilever suspendeu em abril a meta global de crescimento de 3% a 5% das vendas neste ano, devido aos efeitos da pandemia e indicou foco em produtos como sabão em pó, desinfetantes e outros produtos de limpeza.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) prorrogou para 30 de novembro o prazo para a renovação semestral dos contratos de financiamento concedidos pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) do segundo semestre de 2020. Os aditamentos dos contratos deverão ser feitos pelo sistema SisFies.

A Portaria nº 655/2020 que prorroga o prazo foi publicada nesta terça-feira (3) no Diário Oficial da União. A medida vale para contratos simplificados e não simplificados.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o aluno precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies. Inicialmente, o prazo seria até 31 de outubro, para contratos assinados até dezembro de 2017. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm prazos definidos pela Caixa Econômica Federal.

Prazo
O dia 30 de novembro também é a data limite para a realização de transferência integral de curso ou de instituição de ensino e de solicitação de aumento do prazo de utilização do financiamento, referente ao segundo semestre deste ano.

Os Documentos de Regularidade de Matrícula, emitidos pelas instituições de ensino, que tiveram os seus prazos de validade expirados, deverão ser acatados pelos bancos, para renovação do financiamento até 30 de novembro.

O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

Fonte: R7 / Agência Brasil

Acusado de homicídio triplamente qualificado foi preso no norte do Paraná. Ele era procurado pela polícia desde junho de 2019.


JATAIZINHO/PR - O empresário Paulo Cupertino Matias, acusado de matar a tiros o ator Rafael Miguel e os pais dele em junho de 2019 em São Paulo, foi preso no norte do Paraná, nesta quarta-feira (28). A informação foi confirmada pelo delegado geral da Polícia Civil de São Paulo. O nome da cidade onde ele estava escondido ainda não foi revelado. Cupertino estava foragido havia um ano e quatro meses.

Na segunda-feira (26), a Polícia Civil descobriu que o empresário fez uma identidade com uma certidão de nascimento falsa em Jataizinho, no norte do Paraná.

Ele estava usando nome falso de "Manoel Machado da Silva" como um disfarce para se esconder. No dia que fez o pedido de nova identidade, o acusado usou um endereço de Ibiporã, cidade que fica a 8 quilômetros de distância de Jataizinho.

Além do nome falso, a certidão também constava nomes diferentes dos pais dele e teria como origem a comarca de Rio Brilhante, que fica em Mato Grosso do Sul. Os dois documentos foram cancelados.

    'Tenho 39 anos de carreira e caí neste conto', lamenta servidor que atendeu acusado de matar ator Rafael Miguel
    Acusado de matar ator Rafael Miguel conseguiu identidade falsa por falta de banco de dados nacional, diz delegado


O crime

O crime aconteceu em junho de 2019, na Zona Sul de São Paulo. Paulo Cupertino é acusado de atirar 13 vezes em Rafael Miguel e em seus pais, o casal João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50. Ele não aceitava o relacionamento da filha com Rafael Miguel.

Em 19 de junho de 2020, a Justiça converteu o mandado de prisão temporária dele em preventiva. Desde julho deste ano, Paulo Cupertino estava na lista dos criminosos mais procurados pela polícia de SP.


Identificação

Em agosto deste ano, o Instituto de Identificação paranaense recebeu a informação da Polícia Civil de São Paulo que o acusado poderia ter feito uma identidade em algum estado vizinho.

Assim que as digitais foram enviadas de São Paulo para o Paraná, o Instituto fez uma análise e encontrou a identidade falsa.

MUNDO - O Brasil fechou a participação no Grand Slam de Budapeste (Hungria), neste último domingo (25), com mais duas medalhas de bronze. Na categoria acima de 78kg, Beatriz Souza e Maria Suelen foram ao pódio e somaram mais 500 pontos, cada uma, no ranking mundial.

Sem essa atualização na listagem dos melhores judocas, Maria Suelen é quinta e Beatriz Souza é a sexta. A diferença entre elas é de apenas 142 pontos. O Brasil tem direito a uma vaga, e a definição da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) deve ocorrer em maio de 2021.

O caminho das duas atletas brasileiras foi muito parecido. As duas tiveram o mesmo desempenho nas preliminares. Obtiveram duas vitórias por ippon e foram às semifinais como as melhores de suas chaves. Nessa fase, vieram as derrotas. Suelen caiu para a tunisiana Nihel Cheikh Rouhou depois de levar três punições contra duas da adversária. Bia perdeu por ippon para a turca Kayra Sayit. Na disputa do bronze, a primeira a lutar foi Beatriz, que venceu Larisa Ceric, da Bósnia, com um waza-ari. Depois Maria Suelen projetou Rochele Nunes, brasileira naturalizada portuguesa, para vencer por ippon.

 

O Brasil fechou o evento, que marcou a retomada do circuito mundial da modalidade, com três medalhas. Além das duas deste domingo, garantiu um bronze com William Lima.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

SANTOS/SP - Pelé comemora 80 anos nesta sexta-feira (23) confinado em casa, um drible para se proteger do novo coronavírus, após sofrer com complicações de saúde nos últimos anos. Dentro de sua residência e mais velho, o Rei não perde o humor.

"Estou bem. Só não vai dar para jogar nesta semana", brincou o tricampeão do mundo durante uma conversa por vídeo com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, no início da semana.

Com o carisma e sorriso habituais, o Rei do futebol tem se mostrado muito ativo nas redes sociais, onde relembra alguns dos seus feitos, como o primeiro gol pelo Santos, aos 15 anos de idade, ou a primeira Copa vencida pelo Brasil em 1958, na qual teve atuação memorável.

Embora não tenha o costume de comemorar seu aniversário (23 de outubro de 1940), Pelé agradece em seus perfis nas redes sociais as mensagens de parabéns que recebe de diferentes partes do mundo do futebol.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O Pelé transformou Brasil e mudou a história do próprio esporte. Não somente a Seleção Brasileira, mas futebol não seria o mesmo sem Pelé. Essa jornada começou há quase 80 anos, com um menino que jogava bola de pés descalços, que no decorrer do seu caminho, ajudou seu país a conquistar três Copas do Mundo. Essa é uma homenagem da Seleção Brasileira, para o Rei do Futebol. Feliz aniversário, Pelé. // Pelé transformed Brazil and changed the history of sport itself. Not just for the Brazilian national team, but all of global football. The game simply would not be the same without Pelé. This journey began almost 80 years ago, with a boy who played barefoot ball, who in the course of his journey, helped his country win three World Cups. This is a tribute from the Brazilian national team to the King of Football. Happy birthday, Pelé.

Uma publicação compartilhada por Pelé (@pele) em

 

O ex-jogador também é a atração de vários tributos, como a abertura de uma exposição em sua homenagem no Museu do Futebol, em São Paulo, um mural desenhado pelo artista Kobra, em Santos, e até uma nova versão de sua música "Acredita No Véio", que cantou em parceria com a dupla mexicana Rodrigo e Gabriela.

“Muito obrigado ao Brasil e aos brasileiros. Eu sempre fui muito feliz vestindo essa camisa! Obrigado pelo carinho no meu aniversário”, escreveu o ex-jogador em um texto publicado na quarta-feira em seu Instagram, acompanhado de uma foto em que comemora um gol pela Seleção Brasileira.

Considerado pela Fifa o melhor jogador do século XX, distinção que divide com o argentino Diego Maradona, Pelé está confinado em casa para se proteger do coronavírus que atinge os idosos e especialmente o país.

O Brasil é a segunda nação com mais mortes por covid-19, com quase 155.000, atrás dos Estados Unidos.

Saúde instável

A saúde do ídolo brasileiro, que popularizou no mundo o futebol e a Seleção Brasileira, passou por altos e baixos nos últimos anos. Embora nos vídeos que publicou às vésperas de seu aniversário, ele apareça sorrindo, o ex-atacante tem dificuldades para andar devido a problemas no quadril que, segundo informação dada por seu filho Edinho em fevereiro, havia gerado no eterno camisa 10 uma depressão que lhe tirava o ânimo para sair de casa.

Pelé posteriormente negou a informação revelada por seu filho, que garantiu ainda que o pai usava um andador para se locomover após uma operação no quadril realizada em 2012. Depois dessa intervenção cirúrgica, ele compareceu a alguns eventos públicos numa cadeira de rodas.

Além dos problemas de mobilidade, o Rei foi hospitalizado várias vezes nos últimos anos. A mais recente aconteceu em 2019, quando foi internado em Paris e transferido para São Paulo para retirar um cálculo renal.

Cinco anos antes, esteve na UTI por causa de uma infecção urinária que o obrigou a fazer diálise no rim esquerdo, o único que lhe restou desde que na década de 1970 teve o direito removido devido a uma lesão quando ainda era jogador.

Pelé atribui os problemas a situações normais de uma pessoa de sua idade, que também passou 21 anos praticando um esporte altamente competitivo.

"Tenho que agradecer a Deus pela saúde de chegar aqui, nessa idade, e lúcido, não muito inteligente, mas lúcido", brincou Pelé em vídeo divulgado terça-feira.

Algumas questões de saúde coincidiram com os problemas jurídicos de Edinho, um de seus sete filhos. O ex-goleiro do Santos foi preso após ser condenado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, acusações que nega.

Os 80 anos encontram Pelé, isso sim, sem um companheiro para assistir aos jogos. Seu irmão mais novo, Jair Arantes do Nascimento "Zoca", que faleceu devido a um câncer em março passado.

 

 

AFP – SP

*Gazeta Esportiva

SÃO PAULO/SP - O faturamento do setor de turismo no Brasil foi de R$ 70,4 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2020, resultado que representa uma redução de 33,6% em comparação a igual período de 2019. O levantamento, divulgado ontem (21), é da Fecomercio-SP, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período analisado, o resultado negativo do setor foi puxado principalmente pela queda nas viagens aéreas (retração de 68,8%) e pelos serviços de hospedagem e alimentação (diminuição de 43,2%). Atividades culturais, recreativas e esportivas também apresentaram redução relevante, de 33,3%, de janeiro a agosto de 2020.

“Apesar dos resultados, o setor tem motivos para ficar mais otimista com os próximos meses: além da saída gradativa do isolamento, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021”, destacou a Fecomercio-SP.

A entidade ressaltou, no entanto, que os empresários do setor devem ser transparentes com seus clientes sobre as condições das viagens, informando as condições das operações de restaurantes, comércio e serviços, assim como sobre a estrutura médica disponível em cada destino.

 

 

*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O técnico Tite completou sua 50ª partida no comando da Seleção na noite desta terça-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Com três gols marcados por Neymar, dois em cobrança de pênalti, o Brasil ganhou do Peru por 4 a 2 no Estádio Nacional de Lima.

Inspirado, Neymar chegou ao 64º gol pela Seleção e superou Ronaldo (62), ficando atrás apenas de Pelé (77), pelas contas da Fifa. Com seis pontos em duas rodadas, o Brasil lidera as Eliminatórias Sul-Americanas, já que leva vantagem sobre a Argentina no saldo. O Peru, por sua vez, tem apenas um ponto e aparece no oitavo posto.

Após as duas primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas, as seleções passarão cerca de um mês sem se reunir. Em 12 de novembro, o Peru encara o Chile, como visitante. Já a Seleção Brasileira entra em campo para pegar a Venezuela no dia 14, no Estádio do Morumbi.

O Jogo – A seleção peruana inaugurou o marcador em Lima logo aos 5 minutos do primeiro tempo. Ao cortar passe de Aquino para Farfan, Marquinhos acabou ajeitando a bola para chute de primeira de Carrillo no canto direito da meta defendida por Weverton.

Pouco depois, o Brasil perdeu grande chance com Firmino, mas conseguiu empatar aos 27 minutos da etapa inicial. Neymar teve a camisa puxada dentro da área por Yotun e o árbitro chileno Julio Bascuñan marcou pênalti. Na cobrança, o próprio atacante do Paris Saint-Germain converteu.

A Seleção Brasileira cresceu na partida e Neymar chegou a marcar novamente, mas a arbitragem marcou impedimento de Richarlison na origem do lance, confirmado pelo VAR. Na última chance do primeiro tempo, Renan Lodi cruzou da esquerda e Firmino cabeceou com perigo.

O Peru retomou a liderança no marcador aos 13 minutos da etapa complementar. Yotun cobrou lateral pela esquerda para dentro da grande área e Rodrigo Caio tirou de cabeça. No rebote, Tapia bateu de primeira, a bola desviou no zagueiro do Flamengo e matou o goleiro Weverton.

O time comandado por Tite chegou novamente ao empate aos 19 minutos do segundo tempo. Após cobrança de escanteio de Neymar pela esquerda, Firmino cabeceou e Richarlison ainda completou em cima da linha. O lance, demoradamente analisado pelo VAR, acabou validado.

Em jogada de contra-ataque, Everton Cebolinha cruzou da direita e o árbitro marcou pênalti de Zambrano sobre Neymar. Na cobrança, aos 37 minutos do segundo tempo, o camisa 10 virou. Aos 48, pouco depois da expulsão de Zambrano, Neymar aproveitou rebote de chute na trave de Everton Ribeiro e fechou o placar.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

MUNDO - A Coca-Cola vai transferir o escritório administrativo regional de Buenos Aires para o Rio de Janeiro. A empresa anunciou que está “passando por uma reorganização de sua estrutura para acelerar sua estratégia de crescimento”. A companhia não disse quando a mudança será feita.

“Na América Latina, a reorganização implica a criação de 3 novas zonas que substituirão a estrutura atual [que opera em Buenos Aires] e funcionarão com as equipes globais. A Argentina está integrada na nova estrutura do sul da região, que inclui Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia”, disse a empresa. Essa é a estrutura que estará sediada no Rio de Janeiro.

O comunicado foi feito na última 3ª feira (30) no perfil oficial da filial argentina da Coca-Cola no Twitter. A empresa afirmou que não está “abandonand0″ o país. Disse que não vai haver mudanças na produção, embalagem e distribuição nacionais.

“A Coca-Cola tem 1 relacionamento próximo com a Argentina, com compras anuais de US$ 500 milhões em produtos de economias regionais”, escreveu a empresa.

Nos últimos meses, diversas empresas deixaram a Argentina, que enfrente uma profunda crise econômica, para outros países. Entre elas, a Latam, a Falabella (rede de lojas de departamentos chilena) e o Glovo (aplicativo de delivery).

O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina caiu 19,1% no 2º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior queda da economia argentina levando em conta a comparação anual.

O resultado negativo deve-se, claro, ao impacto financeiro causado pela pandemia da covid-19. No entanto, a crise econômica na Argentina remonta a meados de 2018, ainda no governo de Maurício Macri. Com uma alta dívida externa e uma moeda desvalorizada, o país acumula índices negativos – é o 4º recuo seguido.

A Casa Rosada até chegou a 1 acordo com credores para quitar a dívida, mas o problema de câmbio segue em escalada, com o dólar em alta.

 

 

*Por: Marina Ferraz / PODER360

BRASÍLIA/DF - Levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela ONU Mulheres sobre direitos políticos das mulheres coloca o Brasil em 9º lugar entre 11 países da América Latina. Os dados fazem parte do projeto Atenea, analisa 40 indicadores categorizados em oito dimensões relacionadas ao tema e, a partir desses dados, calcula o Índice de Paridade Política (IPP).

Segundo o documento, o país está entre os piores indicadores da América Latina no que diz respeito aos direitos políticos das mulheres e à paridade política entre homens e mulheres. Pela análise dos indicadores, o Brasil atingiu 39,5, acima apenas de Chile e Panamá. Os países que alcançaram os maiores índices foram: México (66,2), Bolívia (64) e Peru (60,1).

Ao todo, participaram do levantamento os seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru e Uruguai.

 

Brasil

Segundo o documento, uma das particularidades do caso brasileiro, “que apresentou desafios específicos, é o seu sistema partidário, bastante fragmentado e com grande número de partidos”. Em 2018, 30 partidos foram eleitos. Esse foi o maior número de siglas representadas na Câmara dos Deputados desde a redemocratização do país.

“Além de serem muitos, os partidos têm alta autonomia para sua organização, majoritariamente concentrada nas lideranças partidárias, o que gera um universo muito amplo”, aponta o levantamento.

“Outra particularidade é que o Brasil passou recentemente por mudanças institucionais nos organismos de políticas para mulheres e nas respectivas agendas. Por exemplo, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal, criada em 2003 como órgão vinculado à Presidência da República, passou por uma série de transformações, até que chegasse ao desenho atual, de constituir uma das secretarias do atual Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2019)."

O diagnóstico ressaltou ainda que, embora o Brasil seja uma unidade, para efeitos de comparação regional no âmbito do Atenea, sua organização federativa permite variações nas realidades locais.

“Ainda assim, verifica-se, no país, uma notável concentração de autoridade no governo federal, sendo a União o principal financiador das políticas públicas, além de ser a instância que define a regulamentação e coordena as ações estatais, principalmente na articulação entre os distintos níveis de governo”, argumentou o estudo.

O levantamento destaca ainda que a Constituição Federal de 1988 incluiu o princípio da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, “mas ele não se traduz em garantias constitucionais específicas para a paridade política”.

“Do mesmo modo, a adesão, e até mesmo a ratificação, em alguns casos, de instrumentos internacionais, ainda não gerou, no Brasil, dispositivos legais específicos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, uma vida livre da violência baseada no gênero, ou a prevenção e punição do assédio e da violência política”, afirma a publicação.

Por outro lado, a maior pontuação do país é alcançada no indicador da participação das mulheres nas eleições.

“Considerado o universo dos eleitores registrados e que estão identificados por sexo, as mulheres correspondem a 52,5% das pessoas registradas como eleitoras no país. Entre as pessoas que efetivamente votaram nas eleições de 2018, as mulheres responderam por 52,9%. No caso dos homens, a taxa de registro eleitoral é de 47,5%, mas o comparecimento foi de 47,1%. Há, portanto, uma diferença de 5,8 pontos percentuais entre as taxas de comparecimento de mulheres e homens”, ressalta o levantamento.

 

Diagnóstico

Para a ONU Mulheres, o diagnóstico elaborado pelo estudo aprofunda a discussão dos desafios à participação política das mulheres no país.

“O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em direção à paridade de gênero e, para isso, é fundamental que ocorram mudanças institucionais, sejam estabelecidos compromissos sólidos e atuação coordenada entre distintas entidades, para que seja possível produzir e incrementar avanços em cada uma das oito dimensões abordadas”, afirma a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya.

O Atenea é um mecanismo criado para acelerar a participação política das mulheres em países da América Latina e do Caribe, criado em 2014 com o objetivo de gerar mudanças mais sustentáveis para alcançar a paridade de gênero na esfera política.

O projeto reúne informações sistemáticas, periódicas, comparáveis e sensíveis a gênero sobre a presença de mulheres nas diferentes áreas de participação política, e apresenta recomendações para mudanças que possam contribuir para uma superação das desigualdades.

 

Recomendações

A partir das evidências resultantes da aplicação do Índice de Paridade Política, e das informações e análises complementares apresentadas no diagnóstico, foram apresentadas recomendações para que se torne possível produzir, incrementar e aperfeiçoar avanços em cada uma das dimensões abordadas.

- Impulsionar ações que promovam o acesso das mulheres negras e indígenas ao poder político a partir de uma perspectiva interseccional, enfrentando o sério déficit existente em termos de raça/cor/etnia e as barreiras/fatores impostas pelo racismo estrutural.

- Promover e intensificar o controle público sobre os partidos políticos, com ações de fiscalização e punição diante do descumprimento da legislação de cotas.

- Além da dimensão eleitoral, é preciso implementar transformações que garantam às representantes a efetividade no exercício do poder político no mandato, combatendo a divisão sexual do trabalho político.

- Promover ações de enfrentamento à violência política contra as mulheres nas suas diversas formas e meios de manifestação.

- Impulsionar o fortalecimento de lideranças políticas por meio de alianças entre diferentes redes e atores comprometidos com a igualdade de gênero (movimentos feministas e de mulheres, legisladores, jornalistas, academia, organismos internacionais, etc).

 

 

*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

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