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MUNDO - O Brasil fechou a participação no Grand Slam de Budapeste (Hungria), neste último domingo (25), com mais duas medalhas de bronze. Na categoria acima de 78kg, Beatriz Souza e Maria Suelen foram ao pódio e somaram mais 500 pontos, cada uma, no ranking mundial.

Sem essa atualização na listagem dos melhores judocas, Maria Suelen é quinta e Beatriz Souza é a sexta. A diferença entre elas é de apenas 142 pontos. O Brasil tem direito a uma vaga, e a definição da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) deve ocorrer em maio de 2021.

O caminho das duas atletas brasileiras foi muito parecido. As duas tiveram o mesmo desempenho nas preliminares. Obtiveram duas vitórias por ippon e foram às semifinais como as melhores de suas chaves. Nessa fase, vieram as derrotas. Suelen caiu para a tunisiana Nihel Cheikh Rouhou depois de levar três punições contra duas da adversária. Bia perdeu por ippon para a turca Kayra Sayit. Na disputa do bronze, a primeira a lutar foi Beatriz, que venceu Larisa Ceric, da Bósnia, com um waza-ari. Depois Maria Suelen projetou Rochele Nunes, brasileira naturalizada portuguesa, para vencer por ippon.

 

O Brasil fechou o evento, que marcou a retomada do circuito mundial da modalidade, com três medalhas. Além das duas deste domingo, garantiu um bronze com William Lima.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

SANTOS/SP - Pelé comemora 80 anos nesta sexta-feira (23) confinado em casa, um drible para se proteger do novo coronavírus, após sofrer com complicações de saúde nos últimos anos. Dentro de sua residência e mais velho, o Rei não perde o humor.

"Estou bem. Só não vai dar para jogar nesta semana", brincou o tricampeão do mundo durante uma conversa por vídeo com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, no início da semana.

Com o carisma e sorriso habituais, o Rei do futebol tem se mostrado muito ativo nas redes sociais, onde relembra alguns dos seus feitos, como o primeiro gol pelo Santos, aos 15 anos de idade, ou a primeira Copa vencida pelo Brasil em 1958, na qual teve atuação memorável.

Embora não tenha o costume de comemorar seu aniversário (23 de outubro de 1940), Pelé agradece em seus perfis nas redes sociais as mensagens de parabéns que recebe de diferentes partes do mundo do futebol.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O Pelé transformou Brasil e mudou a história do próprio esporte. Não somente a Seleção Brasileira, mas futebol não seria o mesmo sem Pelé. Essa jornada começou há quase 80 anos, com um menino que jogava bola de pés descalços, que no decorrer do seu caminho, ajudou seu país a conquistar três Copas do Mundo. Essa é uma homenagem da Seleção Brasileira, para o Rei do Futebol. Feliz aniversário, Pelé. // Pelé transformed Brazil and changed the history of sport itself. Not just for the Brazilian national team, but all of global football. The game simply would not be the same without Pelé. This journey began almost 80 years ago, with a boy who played barefoot ball, who in the course of his journey, helped his country win three World Cups. This is a tribute from the Brazilian national team to the King of Football. Happy birthday, Pelé.

Uma publicação compartilhada por Pelé (@pele) em

 

O ex-jogador também é a atração de vários tributos, como a abertura de uma exposição em sua homenagem no Museu do Futebol, em São Paulo, um mural desenhado pelo artista Kobra, em Santos, e até uma nova versão de sua música "Acredita No Véio", que cantou em parceria com a dupla mexicana Rodrigo e Gabriela.

“Muito obrigado ao Brasil e aos brasileiros. Eu sempre fui muito feliz vestindo essa camisa! Obrigado pelo carinho no meu aniversário”, escreveu o ex-jogador em um texto publicado na quarta-feira em seu Instagram, acompanhado de uma foto em que comemora um gol pela Seleção Brasileira.

Considerado pela Fifa o melhor jogador do século XX, distinção que divide com o argentino Diego Maradona, Pelé está confinado em casa para se proteger do coronavírus que atinge os idosos e especialmente o país.

O Brasil é a segunda nação com mais mortes por covid-19, com quase 155.000, atrás dos Estados Unidos.

Saúde instável

A saúde do ídolo brasileiro, que popularizou no mundo o futebol e a Seleção Brasileira, passou por altos e baixos nos últimos anos. Embora nos vídeos que publicou às vésperas de seu aniversário, ele apareça sorrindo, o ex-atacante tem dificuldades para andar devido a problemas no quadril que, segundo informação dada por seu filho Edinho em fevereiro, havia gerado no eterno camisa 10 uma depressão que lhe tirava o ânimo para sair de casa.

Pelé posteriormente negou a informação revelada por seu filho, que garantiu ainda que o pai usava um andador para se locomover após uma operação no quadril realizada em 2012. Depois dessa intervenção cirúrgica, ele compareceu a alguns eventos públicos numa cadeira de rodas.

Além dos problemas de mobilidade, o Rei foi hospitalizado várias vezes nos últimos anos. A mais recente aconteceu em 2019, quando foi internado em Paris e transferido para São Paulo para retirar um cálculo renal.

Cinco anos antes, esteve na UTI por causa de uma infecção urinária que o obrigou a fazer diálise no rim esquerdo, o único que lhe restou desde que na década de 1970 teve o direito removido devido a uma lesão quando ainda era jogador.

Pelé atribui os problemas a situações normais de uma pessoa de sua idade, que também passou 21 anos praticando um esporte altamente competitivo.

"Tenho que agradecer a Deus pela saúde de chegar aqui, nessa idade, e lúcido, não muito inteligente, mas lúcido", brincou Pelé em vídeo divulgado terça-feira.

Algumas questões de saúde coincidiram com os problemas jurídicos de Edinho, um de seus sete filhos. O ex-goleiro do Santos foi preso após ser condenado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, acusações que nega.

Os 80 anos encontram Pelé, isso sim, sem um companheiro para assistir aos jogos. Seu irmão mais novo, Jair Arantes do Nascimento "Zoca", que faleceu devido a um câncer em março passado.

 

 

AFP – SP

*Gazeta Esportiva

SÃO PAULO/SP - O faturamento do setor de turismo no Brasil foi de R$ 70,4 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2020, resultado que representa uma redução de 33,6% em comparação a igual período de 2019. O levantamento, divulgado ontem (21), é da Fecomercio-SP, baseado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No período analisado, o resultado negativo do setor foi puxado principalmente pela queda nas viagens aéreas (retração de 68,8%) e pelos serviços de hospedagem e alimentação (diminuição de 43,2%). Atividades culturais, recreativas e esportivas também apresentaram redução relevante, de 33,3%, de janeiro a agosto de 2020.

“Apesar dos resultados, o setor tem motivos para ficar mais otimista com os próximos meses: além da saída gradativa do isolamento, como se viu nos feriados nacionais de setembro e outubro, muitas operadoras de turismo brasileiras já têm pacotes fechados para o primeiro semestre de 2021”, destacou a Fecomercio-SP.

A entidade ressaltou, no entanto, que os empresários do setor devem ser transparentes com seus clientes sobre as condições das viagens, informando as condições das operações de restaurantes, comércio e serviços, assim como sobre a estrutura médica disponível em cada destino.

 

 

*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

MUNDO - O técnico Tite completou sua 50ª partida no comando da Seleção na noite desta terça-feira, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Com três gols marcados por Neymar, dois em cobrança de pênalti, o Brasil ganhou do Peru por 4 a 2 no Estádio Nacional de Lima.

Inspirado, Neymar chegou ao 64º gol pela Seleção e superou Ronaldo (62), ficando atrás apenas de Pelé (77), pelas contas da Fifa. Com seis pontos em duas rodadas, o Brasil lidera as Eliminatórias Sul-Americanas, já que leva vantagem sobre a Argentina no saldo. O Peru, por sua vez, tem apenas um ponto e aparece no oitavo posto.

Após as duas primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas, as seleções passarão cerca de um mês sem se reunir. Em 12 de novembro, o Peru encara o Chile, como visitante. Já a Seleção Brasileira entra em campo para pegar a Venezuela no dia 14, no Estádio do Morumbi.

O Jogo – A seleção peruana inaugurou o marcador em Lima logo aos 5 minutos do primeiro tempo. Ao cortar passe de Aquino para Farfan, Marquinhos acabou ajeitando a bola para chute de primeira de Carrillo no canto direito da meta defendida por Weverton.

Pouco depois, o Brasil perdeu grande chance com Firmino, mas conseguiu empatar aos 27 minutos da etapa inicial. Neymar teve a camisa puxada dentro da área por Yotun e o árbitro chileno Julio Bascuñan marcou pênalti. Na cobrança, o próprio atacante do Paris Saint-Germain converteu.

A Seleção Brasileira cresceu na partida e Neymar chegou a marcar novamente, mas a arbitragem marcou impedimento de Richarlison na origem do lance, confirmado pelo VAR. Na última chance do primeiro tempo, Renan Lodi cruzou da esquerda e Firmino cabeceou com perigo.

O Peru retomou a liderança no marcador aos 13 minutos da etapa complementar. Yotun cobrou lateral pela esquerda para dentro da grande área e Rodrigo Caio tirou de cabeça. No rebote, Tapia bateu de primeira, a bola desviou no zagueiro do Flamengo e matou o goleiro Weverton.

O time comandado por Tite chegou novamente ao empate aos 19 minutos do segundo tempo. Após cobrança de escanteio de Neymar pela esquerda, Firmino cabeceou e Richarlison ainda completou em cima da linha. O lance, demoradamente analisado pelo VAR, acabou validado.

Em jogada de contra-ataque, Everton Cebolinha cruzou da direita e o árbitro marcou pênalti de Zambrano sobre Neymar. Na cobrança, aos 37 minutos do segundo tempo, o camisa 10 virou. Aos 48, pouco depois da expulsão de Zambrano, Neymar aproveitou rebote de chute na trave de Everton Ribeiro e fechou o placar.

 

 

*Por: GAZETA ESPORTIVA

MUNDO - A Coca-Cola vai transferir o escritório administrativo regional de Buenos Aires para o Rio de Janeiro. A empresa anunciou que está “passando por uma reorganização de sua estrutura para acelerar sua estratégia de crescimento”. A companhia não disse quando a mudança será feita.

“Na América Latina, a reorganização implica a criação de 3 novas zonas que substituirão a estrutura atual [que opera em Buenos Aires] e funcionarão com as equipes globais. A Argentina está integrada na nova estrutura do sul da região, que inclui Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia”, disse a empresa. Essa é a estrutura que estará sediada no Rio de Janeiro.

O comunicado foi feito na última 3ª feira (30) no perfil oficial da filial argentina da Coca-Cola no Twitter. A empresa afirmou que não está “abandonand0″ o país. Disse que não vai haver mudanças na produção, embalagem e distribuição nacionais.

“A Coca-Cola tem 1 relacionamento próximo com a Argentina, com compras anuais de US$ 500 milhões em produtos de economias regionais”, escreveu a empresa.

Nos últimos meses, diversas empresas deixaram a Argentina, que enfrente uma profunda crise econômica, para outros países. Entre elas, a Latam, a Falabella (rede de lojas de departamentos chilena) e o Glovo (aplicativo de delivery).

O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina caiu 19,1% no 2º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior queda da economia argentina levando em conta a comparação anual.

O resultado negativo deve-se, claro, ao impacto financeiro causado pela pandemia da covid-19. No entanto, a crise econômica na Argentina remonta a meados de 2018, ainda no governo de Maurício Macri. Com uma alta dívida externa e uma moeda desvalorizada, o país acumula índices negativos – é o 4º recuo seguido.

A Casa Rosada até chegou a 1 acordo com credores para quitar a dívida, mas o problema de câmbio segue em escalada, com o dólar em alta.

 

 

*Por: Marina Ferraz / PODER360

BRASÍLIA/DF - Levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela ONU Mulheres sobre direitos políticos das mulheres coloca o Brasil em 9º lugar entre 11 países da América Latina. Os dados fazem parte do projeto Atenea, analisa 40 indicadores categorizados em oito dimensões relacionadas ao tema e, a partir desses dados, calcula o Índice de Paridade Política (IPP).

Segundo o documento, o país está entre os piores indicadores da América Latina no que diz respeito aos direitos políticos das mulheres e à paridade política entre homens e mulheres. Pela análise dos indicadores, o Brasil atingiu 39,5, acima apenas de Chile e Panamá. Os países que alcançaram os maiores índices foram: México (66,2), Bolívia (64) e Peru (60,1).

Ao todo, participaram do levantamento os seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Peru e Uruguai.

 

Brasil

Segundo o documento, uma das particularidades do caso brasileiro, “que apresentou desafios específicos, é o seu sistema partidário, bastante fragmentado e com grande número de partidos”. Em 2018, 30 partidos foram eleitos. Esse foi o maior número de siglas representadas na Câmara dos Deputados desde a redemocratização do país.

“Além de serem muitos, os partidos têm alta autonomia para sua organização, majoritariamente concentrada nas lideranças partidárias, o que gera um universo muito amplo”, aponta o levantamento.

“Outra particularidade é que o Brasil passou recentemente por mudanças institucionais nos organismos de políticas para mulheres e nas respectivas agendas. Por exemplo, a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal, criada em 2003 como órgão vinculado à Presidência da República, passou por uma série de transformações, até que chegasse ao desenho atual, de constituir uma das secretarias do atual Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (2019)."

O diagnóstico ressaltou ainda que, embora o Brasil seja uma unidade, para efeitos de comparação regional no âmbito do Atenea, sua organização federativa permite variações nas realidades locais.

“Ainda assim, verifica-se, no país, uma notável concentração de autoridade no governo federal, sendo a União o principal financiador das políticas públicas, além de ser a instância que define a regulamentação e coordena as ações estatais, principalmente na articulação entre os distintos níveis de governo”, argumentou o estudo.

O levantamento destaca ainda que a Constituição Federal de 1988 incluiu o princípio da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, “mas ele não se traduz em garantias constitucionais específicas para a paridade política”.

“Do mesmo modo, a adesão, e até mesmo a ratificação, em alguns casos, de instrumentos internacionais, ainda não gerou, no Brasil, dispositivos legais específicos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, uma vida livre da violência baseada no gênero, ou a prevenção e punição do assédio e da violência política”, afirma a publicação.

Por outro lado, a maior pontuação do país é alcançada no indicador da participação das mulheres nas eleições.

“Considerado o universo dos eleitores registrados e que estão identificados por sexo, as mulheres correspondem a 52,5% das pessoas registradas como eleitoras no país. Entre as pessoas que efetivamente votaram nas eleições de 2018, as mulheres responderam por 52,9%. No caso dos homens, a taxa de registro eleitoral é de 47,5%, mas o comparecimento foi de 47,1%. Há, portanto, uma diferença de 5,8 pontos percentuais entre as taxas de comparecimento de mulheres e homens”, ressalta o levantamento.

 

Diagnóstico

Para a ONU Mulheres, o diagnóstico elaborado pelo estudo aprofunda a discussão dos desafios à participação política das mulheres no país.

“O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer em direção à paridade de gênero e, para isso, é fundamental que ocorram mudanças institucionais, sejam estabelecidos compromissos sólidos e atuação coordenada entre distintas entidades, para que seja possível produzir e incrementar avanços em cada uma das oito dimensões abordadas”, afirma a representante da ONU Mulheres no Brasil, Anastasia Divinskaya.

O Atenea é um mecanismo criado para acelerar a participação política das mulheres em países da América Latina e do Caribe, criado em 2014 com o objetivo de gerar mudanças mais sustentáveis para alcançar a paridade de gênero na esfera política.

O projeto reúne informações sistemáticas, periódicas, comparáveis e sensíveis a gênero sobre a presença de mulheres nas diferentes áreas de participação política, e apresenta recomendações para mudanças que possam contribuir para uma superação das desigualdades.

 

Recomendações

A partir das evidências resultantes da aplicação do Índice de Paridade Política, e das informações e análises complementares apresentadas no diagnóstico, foram apresentadas recomendações para que se torne possível produzir, incrementar e aperfeiçoar avanços em cada uma das dimensões abordadas.

- Impulsionar ações que promovam o acesso das mulheres negras e indígenas ao poder político a partir de uma perspectiva interseccional, enfrentando o sério déficit existente em termos de raça/cor/etnia e as barreiras/fatores impostas pelo racismo estrutural.

- Promover e intensificar o controle público sobre os partidos políticos, com ações de fiscalização e punição diante do descumprimento da legislação de cotas.

- Além da dimensão eleitoral, é preciso implementar transformações que garantam às representantes a efetividade no exercício do poder político no mandato, combatendo a divisão sexual do trabalho político.

- Promover ações de enfrentamento à violência política contra as mulheres nas suas diversas formas e meios de manifestação.

- Impulsionar o fortalecimento de lideranças políticas por meio de alianças entre diferentes redes e atores comprometidos com a igualdade de gênero (movimentos feministas e de mulheres, legisladores, jornalistas, academia, organismos internacionais, etc).

 

 

*Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O Brasil e o Paraguai decidiram reativar o comércio entre as cidades fronteiriças de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Ciudad del Este, no Paraguai; Mundo Novo, em Mato Grosso do Sul, e Salto del Guairá, o Paraguai; e Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

Os dois países assinaram nesta última quarta-feira (16), uma ata bilateral que permite a reativação parcial do comércio.

O acordo prevê a criação de pontos comerciais próximos das fronteiras de cada país. Além disso, traz procedimentos para realização de compras pelos cidadãos dessas cidades. Os requisitos aduaneiros migratórios e sanitários determinados por cada país devem ser respeitados.

Os dois países fecharam as fronteiras em março em virtude da expansão do novo coronavírus no continente.

Segundo o Ministério da Saúde do Paraguai, o país tem 29.298 pessoas contaminadas e 552 mortos por covid-19. Já o Brasil está com 4,4 milhões de casos e 134,1 mil mortos pela doença.

 

 

*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

Para recuperar o fôlego, acesso ao crédito é fundamental aos empresários nesta fase de retomada gradual, que só deve apresentar melhoras efetivas a partir de setembro

 

SÃO PAULO/SP - O levantamento do Conselho de Turismo da FecomercioSP, com base em números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o turismo nacional sofreu queda de 50,3% no faturamento de julho, em relação ao mesmo período do ano passado. O setor registrou faturamento de R$ 7,2 bilhões, ou seja, R$ 7,3 bilhões a menos do que há um ano, quando o valor havia sido de R$ 14,5 bilhões. A previsão é de que estes resultados melhorem a partir de setembro, em decorrência dos feriados nacionais.
 
Segundo a Federação, entre as atividades do setor, o transporte aéreo segue como o mais impactado, com queda anual de 78,1% e já acumula perda no ano de 46,7%. Os dados convergem com os últimos números divulgados pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), indicando que, em julho, a oferta de assentos no mercado doméstico caiu 76,3%, e a demanda, 78,9%. Na sequência, o grupo de alojamento e alimentação, que registrou retração de 54,5%, em julho, na comparação anual.
 

 
Para recuperar o fôlego, acesso ao crédito é essencial para os empresários obterem os melhores resultados na retomada. A aprovação e a sanção da Média Provisória 963, que aportou R$ 5 bilhões ao Fundo Geral do Turismo (Fungetur), foi de extrema importância ao setor. O Ministério do Turismo e o DesenvolveSP fecharam um acordo para destinar mais R$ 400 milhões às empresas do setor no estado. Os interessados podem requisitar os recursos de maneira direta pelo site, sem precisar passar por intermediários financeiros, o que ajuda na redução da burocracia.
 
Nos próximos meses, a tendência é de que agosto apresente um desempenho similar aos anteriores. Ao que tudo indica, o turismo nacional apresentará melhora em setembro, em decorrência dos feriados nacionais, como o da Independência do Brasil, no dia 7. Esse pode ser o ponto de partida para a recuperação do setor no País, já que há outro feriado importante logo na sequência, em 12 de outubro (dias de Nossa Senhora de Aparecida e das Crianças).
 
Embora algumas cidades e Estados tenham antecipado os feriados, ainda há espaços no calendário para os turistas aproveitarem, o que deve aumentar cada vez mais a procura por voos, sobretudo a partir de janeiro de 2021. Por isso, os empresários devem preparar desde já as suas ofertas e o planejamento de vendas, deixando sempre claro ao consumidor as condições de cancelamento, para que tomem a decisão correta na compra, a fim de evitar riscos desnecessários.
 
Dicas aos empresários
Nesta fase de reabertura gradual, o Conselho de Turismo da FecomercioSP aponta que a demanda por viagens de curta distância para regiões próximas dos grandes centros – seja interior, seja litoral – está crescendo, uma vez que muitas famílias estão cansadas de ficar em casa e buscam viagens rápidas para ter mais espaço e lazer. Este é um fenômeno que tem sido chamado de “turismo de isolamento”, uma grande oportunidade para empresas de locação de veículos, transporte rodoviário, hotelaria, restaurantes, entre outros.
 
Ainda, é importante pensar que a realização de parcerias locais aumenta a possibilidade do estabelecimento de preços mais acessíveis, o que chama a atenção dos turistas. Ou seja, um hotel pode oferecer desconto de um translado e um combo de alimentação especial de algum restaurante da região. Neste momento, não adianta pensar somente no próprio negócio, mas em toda a cadeia, para que mais recursos possam circular, e, com isso, contribuir para a geração de emprego e distribuição de renda.
 
Para minimizar os prejuízos, FecomercioSP recomenda também que os empresários se aproximem cada vez mais dos consumidores por meio das redes sociais, como o Instagram, a fim de apresentar as possibilidades de se realizar um turismo seguro. Assim, é importante informar, em tempo real, as medidas sanitárias realizadas, assim como a disponibilização dos serviços prestados, iniciativas que certamente despertam o interesse dos clientes por voltar a viajar, mantêm a credibilidade da empresa e reforçam a confiança do viajante.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

MUNDO - Os Estados Unidos decidiram suspender a restrição dos voos saídos do Brasil. O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA anunciou a suspensão, que valerá a partir desta segunda-feira (14). Além do Brasil, também foram incluídos na decisão a China (excluindo as regiões administrativas de Hong Kong e Macau), Irã, região Schengen da Europa, Reino Unido (excluindo territórios estrangeiros fora da Europa) e Irlanda do Norte.

A região Schengen da Europa é composta por Alemanha, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estônia, Grécia, Espanha, França, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Liechtenstein, Hungria, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Suíça.

A restrição de voos saídos do Brasil teve início em 28 de maio. Outros países tiveram a restrição imposta antes. O governo dos EUA informou que está mudando sua estratégia em relação à prevenção da covid-19 e “priorizando outras medidas de saúde pública” para reduzir o risco de transmissões relacionadas a viagens. Segundo o governo, há um melhor entendimento sobre as formas de transmissão do vírus.

“Hoje temos um melhor entendimento sobre a transmissão da covid-19, que indica que sintomas baseados em processos de triagem tem eficácia limitada porque pessoas com covid-19 podem não ter sintomas ou febre no momento da triagem, ou apenas sintomas leves”, informou a embaixada dos EUA no Brasil.

Dentre as ações a serem adotadas pelos Estados Unidos a partir de agora estão a prestação de informações sobre saúde para passageiros antes, durante e depois do voo; a possibilidade de testagem para reduzir o risco de transmissões do vírus, a ampliação dos treinamentos e informações para parceiros do setor de transporte e portos para garantir o reconhecimento da doença e imediata notificação ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC); recomendações depois da chegada de passageiros para que monitorem a si mesmos e tomem precauções, incluindo ficar em casa por até 14 dias, dentre outras medidas.

 

 

*Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil

Paulista José Bonifácio foi o principal responsável por formar unidade nacional em torno da ideia da nova pátria

 

SÃO CARLOS/SP - Quando o príncipe regente, D. Pedro I, declarou a Independência do Brasil, em 7 de setembro de 1822, iniciava-se a história de uma nação única no mundo até aquele momento. O novo país surgia fundado em duas características que o distinguiam muito dos demais estados nacionais conhecidos. O território brasileiro era imenso - dentro dele caberia quase uma Europa - e sua população era completamente heterogênea, formada a partir da miscigenação genética e cultural entre brancos, pretos livres, escravos e índios. Somadas às divergências políticas internas, naturais ao período de grandes transformações em todo o planeta, essas particularidades representavam um desafio sem precedentes aos seus líderes no sonho de constituir uma pátria soberana. Para muitos, tinha tudo para dar errado.

Coube ao paulista José Bonifácio de Andrada e Silva liderar o movimento que confrontou vozes e articulações contrárias, construiu unidade em torno da ideia da pátria brasileira e venceu os obstáculos que se apresentaram. Por sua dedicação à causa, ficou conhecido como o Patriarca da Independência e é, até hoje, um dos personagens mais estudados de nossa história. 

Santista de nascimento, José Bonifácio se mudou para São Paulo aos 14 anos. Pouco tempo depois foi para o Rio de Janeiro, de onde partiu, em 1783, com 20 anos, para estudar na Europa. Frequentou aulas de estudos jurídicos, matemática e filosofia natural na Universidade de Coimbra e se especializou em mineralogia. Vivendo no período em que fervilhavam as teorias do Iluminismo, José Bonifácio acreditava no desenvolvimento da ciência em favor da produtividade econômica para salvar o Império Português, naquele momento em crise, como todas as monarquias europeias.

Acima de tudo, Bonifácio se definia como um patriota. Durante toda a sua carreira na Europa, serviu à Corte com honra e determinação. Como pesquisador contratado por Portugal, viajou por diversos países para conhecer as técnicas, metodologias e os cientistas mais renomados da época com a missão de agregar conhecimento ao império. Ocupou cargos na administração pública e lutou contra as tropas de Napoleão quando os franceses avançaram sobre território português e obrigou a família Real a se mudar para o Brasil. Chegou ao posto de tenente-coronel nas forças militares lusas e foi inspetor de polícia na cidade do Porto.

De volta ao Brasil em 1819, aos 56 anos, viajou pelo interior paulista para estudar o solo da região e registrou breve passagem pela política paulista. Logo foi nomeado conselheiro da Corte e, posteriormente, foi o primeiro brasileiro a ocupar o cargo de Ministro dos Negócios do Reino e Estrangeiros. Seu projeto era bem definido: fim da escravidão, criar escolas para a população, desenvolver a ciência, proteger a natureza e integrar os índios ao processo civilizatório.

O maior objetivo de José Bonifácio era evitar que se repetisse no Brasil a violência que varria a Europa desde a Revolução Francesa. Ele havia sido testemunha das atrocidades cometidas durante os movimentos reformistas no continente. Sua ideia era viabilizar uma monarquia constitucionalista sob o comando de Portugal, a exemplo do que havia sido feito na Inglaterra, mas foi obrigado a mudar de planos em função das dificuldades enfrentadas pelo reino português para se manter vivo.

Como principal ministro e conselheiro do príncipe regente, José Bonifácio conseguiu vencer as fortes dissidências e a falta de coesão política para formatar uma nação reconhecida e respeitada em todo o mundo. Seu legado é inquestionável para o Brasil e também para o estado de São Paulo, que pouco tempo depois se tornaria o mais rico do país investindo na ciência e no desenvolvimento de novas técnicas de produção como motor de sua economia.

O patriotismo, a fé no conhecimento e na paz são traços marcantes da vida do Patriarca da Independência e também símbolos dos paulistas ao longo de sua própria história como parte da grande nação que surgiu em 7 de setembro de 1822.

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