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CISJORDÂNIA - Oito palestinos foram mortos em um tiroteio realizado pelas forças israelenses na Cisjordânia ocupada, entre sábado à noite e domingo de manhã, conforme informou o Ministério da Saúde palestino. Cinco dessas mortes ocorreram em Jenin, onde cerca de seis pessoas também ficaram feridas.

Dezenas de palestinos participaram do funeral das cinco vítimas em Jenin neste domingo. A cidade foi invadida no sábado à noite por um grande contingente de tropas israelenses, em mais uma operação militar que tem ocorrido quase diariamente na região, considerada a mais tensa da Cisjordânia recentemente.

Nesta ocasião, as tropas israelenses invadiram várias casas na zona rural e arredores, enfrentando-se em confrontos armados com palestinos, resultando na morte a tiros de quatro palestinos, incluindo um menor.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram em comunicado que "cinco terroristas foram eliminados" e "21 pessoas procuradas foram presas" durante essa operação, mencionando que o apoio aéreo visava um "esquadrão terrorista armado que ameaçava as forças da IDF". Essas alegações ainda não foram verificadas de forma independente.

Após o ataque surpresa do Hamas contra o território israelense, chamado de 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou instalações do grupo armado na Faixa de Gaza a partir do ar, em uma operação denominada 'Espadas de Ferro'. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, concordando com a oposição na criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Oito palestinos morreram nesta quinta-feira (9) durante uma incursão do Exército israelense em Jenin, norte da Cisjordânia ocupada, de acordo com um novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do território palestino.

Além disso, 14 palestinos ficaram feridos, segundo a mesma fonte. O balanço anterior era de sete mortos e seis feridos.

Os combates intensos prosseguiam durante a tarde, segundo um correspondente da AFP, que relatou um ataque de avião das Forças Armadas israelenses, várias fortes explosões e tiros.

A agência oficial palestina WAFA afirmou que “um importante contingente do Exército de ocupação” fez uma incursão em vários eixos em Jenin, bastião dos grupos armados no norte da Cisjordânia, ocupada desde 1967 por Israel.

De acordo com o Crescente Vermelho Palestino, uma de suas socorristas, identificada como Sabreen Obeidi, foi “baleada nas costas”.

“Isto ocorreu quando uma ambulância do Crescente Vermelho palestino foi atacada durante uma incursão das forças de ocupação no acampamento de refugiados de Jenin”, escreveu a organização na rede social X.

O Exército israelense declarou, nesta quinta, que suas forças operavam em Jenin, mas não deu mais detalhes.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, desde o início da guerra deflagrada em 7 de outubro pelo ataque mortal do Hamas em Israel, pelo menos 170 palestinos foram mortos na Cisjordânia por soldados, ou por colonos israelenses.

O Exército israelense afirma ter detido mais de 1.000 palestinos afiliados ao Hamas desde 7 de outubro na Cisjordânia.

 

 

AFP

ISRAEL - Uma família de 18 pessoas, incluindo avós e netos, foi morta na madrugada desta terça-feira (31) em um ataque aéreo israelita que atingiu um abrigo onde eles estavam, em Al-Zawayda, na Faixa de Gaza.

A notícia foi divulgada pela Al Jazeera e confirmada pelo exército israelense. Os bombardeios israelenses em Gaza também mataram nove pessoas em Rafah.

O exército israelense informou que suas tropas atacaram cerca de 300 alvos na Faixa de Gaza nas últimas horas, incluindo instalações militares subterrâneas do grupo Hamas. Um dos comandantes do Hamas foi morto no ataque.

Desde que expandiu as operações terrestres na Faixa de Gaza, o exército israelense avançou em direção à cidade de Gaza, chegando aos arredores na segunda-feira.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na segunda-feira que o avanço das tropas no terreno "está a acontecer em passos medidos, mas poderosos, alcançando um progresso sistemático".

A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro com um ataque do grupo islamita palestino em solo israelense, que fez 1.400 mortos e mais de 5.400 feridos. Desde então, o exército israelense tem bombardeado Gaza em retaliação e, na sexta-feira, alargou as operações terrestres. No total, os ataques israelenses já fizeram mais de 8.300 mortos e mais de 21.000 feridos.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Bombardeios intensos e hospitais lotados na Faixa de Gaza marcam o atual estágio da guerra entre o Exército de Israel e o Hamas, iniciada no dia 7.

O Ministério da Saúde palestino informou que o número de mortos subiu para 4.651. Do lado israelense, 1.400 pessoas morreram na ofensiva terrorista do dia 7 de outubro. O saldo de mortes no conflito é de 6.051, somando-se os dois lados da guerra.

O conflito teve início com a entrada de pelo menos 1.500 integrantes do grupo terrorista Hamas no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram reféns. Em resposta, Israel lançou uma contraofensiva e declarou guerra à organização extremista.

Na madrugada deste domingo (22), Israel bombardeou a Faixa de Gaza em larga escala, depois de ter anunciado que intensificaria os ataques antes de uma incursão por terra. Há o temor de que essa incursão seja possivelmente um dos momentos mais críticos e mortais do conflito. Segundo o Hamas, pelo menos 80 pessoas morreram no território palestino na madrugada deste domingo.

Cinco agências da ONU descreveram como "catastrófica" a situação humanitária na Faixa de Gaza, onde os hospitais estão lotados e crianças palestinas estão morrendo "a um ritmo alarmante". De acordo com o Ministério da Saúde palestino, mais de 1.750 crianças morreram nos bombardeios de Israel contra o território palestino desde o início da guerra.

 

Privação de produtos básicos

Além dos bombardeios incessantes à Faixa de Gaza, os palestinos deste território enfrentam a privação de produtos básicos para a sobrevivência, como água, comida e energia elétrica, depois que Israel decretou cerco total à região. Moradores do enclave relataram ter que escolher entre matar a sede e tomar banho.

No sábado (21), o primeiro comboio de 20 caminhões vindos do Egito com ajuda humanitária entrou na Faixa de Gaza pela passagem fronteiriça de Rafah. As fronteiras foram fechadas pouco tempo depois da conclusão da tarefa, com diversas críticas de entidades internacionais, que alertaram sobre a insuficiência dos insumos enviados ao território. A ONU calcula que seriam necessários pelo menos cem caminhões diários para ajudar os 2,4 milhões de moradores do enclave.

Neste domingo (22), um segundo comboio de 17 caminhões atravessou a passagem de Rafah em direção à Faixa de Gaza. Em um primeiro momento, testemunhas afirmaram que seis caminhões-tanque com combustíveis haviam entrado no território, mas a informação foi desmentida pelo Exército israelense.

Mais de cem caminhões com ajuda humanitária ainda aguardam autorização para entrar na Faixa de Gaza, e dezenas de pessoas com passaporte estrangeiro esperam do lado palestino para entrar no Egito.

 

Reunião de emergência

A guerra entre Israel e Hamas deve ser levada a uma reunião emergencial da Assembleia-Geral da ONU nesta semana, após a rejeição da proposta de resolução apresentada pelo Brasil para estabelecer um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza. A expectativa é que a 10ª Sessão Especial de Emergência da Assembleia-Geral da ONU sobre a Palestina ocorra após a reunião aberta do Conselho de Segurança, marcada para esta terça-feira (24).

Segundo a própria ONU, esse tipo de encontro se faz necessário em situações em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não tenha conseguido "exercer sua responsabilidade primária na manutenção da paz e segurança internacionais em qualquer caso em que haja ameaça à paz, quebra da paz ou ato de agressão". O caso mais recente que justificou uma sessão emergencial da Assembleia-Geral foi a invasão da Ucrânia pela Rússia, no início de 2022.

 

 

Do R7

UCRÂNIA - Pelo menos 51 pessoas, incluindo uma criança, morreram em um bombardeio russo, enquanto participavam de um velório em uma aldeia na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, um ataque com o qual uma funcionária da ONU se disse "horrorizada".

O bombardeio ocorreu por volta das 13h15 locais (7h15 no horário de Brasília) em Groza, uma aldeia de 330 habitantes no nordeste do país, disse o governador regional, Oleg Synegubov, no Telegram.

O ministro ucraniano do Interior, Igor Klymenko, afirmou que as vítimas se reuniram para assistir a uma cerimônia em homenagem a um morador falecido. O bombardeio também destruiu uma loja no mesmo prédio.

Segundo ele, cerca de 60 pessoas compareceram ao evento e entre os 51 mortos havia uma criança de seis anos, informou, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Encontraram o meu filho sem cabeça, sem braços, sem pernas, sem nada. Identificaram-no por seus documentos", contou Volodimir Mukhovaty, de 70 anos, que buscava sua esposa e sua nora.

"Vivi 48 anos com minha esposa. Não vou durar muito tempo sozinho", disse ele, com poucas esperanças.

Várias partes de corpos não identificados foram colocados ao lado de dois balanços. Enquanto isso, as equipes de resgate continuaram procurando por possíveis sobreviventes nos escombros.

 

- "Atrocidades russas" -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, atualmente na Espanha para uma reunião com dirigentes europeus, denunciou este "crime russo manifestamente brutal".

O chefe de Estado publicou a imagem de uma mulher ajoelhada ao lado do que parece ser um cadáver, com vários corpos ao seu redor.

A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, declarou-se "horrorizada" com o ataque. "As imagens vindas desta aldeia, onde vivem pouco mais de 300 pessoas, são absolutamente horríveis", escreveu Brown em nota.

O ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, por sua vez, afirmou que o bombardeio é a prova de que a Ucrânia precisa de mais defesas aéreas "para se proteger do terror".

As forças russas tomaram grandes partes do território na região de Kharkiv nos primeiros dias da invasão à Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

Desde então, o Exército ucraniano recuperou grande parte do território fronteiriço durante uma ofensiva-relâmpago lançada no final do ano passado.

Mas Kharkiv continua sendo alvo de bombardeios frequentes, o que fez com que autoridades regionais recentemente ordenassem a retirada de moradores de algumas áreas desta localidade.

Com este ataque, "as atrocidades russas atingiram um nível ainda mais nefasto", declarou nesta quinta-feira o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

"Ataques intencionais contra civis são crimes de guerra", disse ele na rede social X (ex-Twitter).

O bombardeio também foi condenado pelos Estados Unidos. "É terrivelmente pavoroso para o povo da Ucrânia", reagiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em uma coletiva de imprensa.

"Os ataques contra os civis e as infraestruturas civis são proibidos pelo direito internacional humanitário e devem parar imediatamente", afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU.

 

 

AFP

ESPANHA - A boate em Múrcia, na qual um incêndio matou 13 pessoas no domingo, tinha ordem de fechamento há um ano, informaram na segunda-feira (2) as autoridades da cidade do sudeste da Espanha.

Em janeiro de 2022 foi determinada a interrupção das atividades e em outubro foi emitida "uma ordem de execução de fechamento" do local, informou Antonio Navarro, secretário de Planejamento de Múrcia.

A medida foi decretada porque a empresa que administrava o local tinha licença apenas para uma boate, Teatre, mas fez obras para dividir o espaço e abrir outra casa noturna, a Fonda Milagros, onde aconteceu o incêndio letal, afirmou o secretário em uma entrevista coletiva.

As autoridades foram questionadas sobre o motivo pelo qual o local não havia sido fechado, já que a boate era muito conhecida na cidade e divulga suas atividades nas redes sociais.

"Estamos falando de uma tragédia sem precedentes e insisto que vamos agir com contundência para apurar todas as responsabilidades sobre o ocorrido até as últimas consequências, custe o que custar", disse Navarro.

Entre as vítimas do incêndio, ocorrido no início da manhã de domingo, havia colombianos, nicaraguenses, equatorianos e espanhóis, indicou a jornalistas o delegado do governo de Múrcia, Francisco Jiménez.

Após dar várias versões ao longo do dia sobre as pessoas ainda desaparecidas, a Prefeitura de Múrcia anunciou na tarde desta segunda que a última delas havia sido encontrada "em bom estado".

Diante das acusações contra a boate, a empresa garantiu, por meio de seu advogado Francisco Adán, que não havia recebido de "que não havia licença".

"Estamos colaborando com as autoridades competentes, nas quais confiamos plenamente para o esclarecimento dos fatos", escreveu a Fonda Milagros em sua conta no Instagram.

 

- "Um labirinto" -

O incêndio, que também atingiu duas boates anexas, Teatre e Golden, nesta área de vida noturna, teria começado no segundo andar do edifício, disse o presidente regional de Múrcia, Fernando López Miras.

A polícia científica começou sua investigação no local do desastre nesta segunda à tarde, informaram as autoridades, com atraso devido às temperaturas elevadas dos escombros e ao risco de desabamento.

Uma jovem que frequentava a boate declarou ao jornal El País que a área reservada no segundo andar da Fonda Milagros, provável epicentro do incêndio onde acontecia uma festa de aniversário, era como "um labirinto". Ela disse que só era possível entrar ou sair da área por uma única escada.

Seis dos 13 mortos foram identificados por suas impressões digitais, de acordo com a polícia, e os demais precisarão de exames de DNA para completar o processo.

O governo regional de Múrcia decretou três dias de luto e a prefeitura convocou um minuto de silêncio para 12h (7h de Brasília).

"Estamos comovidos e muito confortados com as demonstrações de carinho que recebemos de todo o mundo", disse o prefeito de Múrcia, José Ballesta.

No domingo, o rei Felipe VI expressou "dor e consternação" com a tragédia em Múrcia.

 

 

AFP

GUATAPARÁ/SP - Um trágico acidente ocorrido na tarde de domingo (1), em Guatapará-SP, deixou oito mortos e vários feridos. Todas as vítimas eram de Monte Alto-SP.

As vítimas estavam em um ônibus que voltava de uma excursão que teve como destino a cidade de Tambaú-SP, terra do Padre Donizetti, considerado beato da Igreja Católica.

O acidente aconteceu na Rodovia Deputado Cunha Bueno e, segundo as primeiras informações, o motorista teria perdido o controle do veículo por conta da forte chuva.

O ônibus, que pertence à Viação Petitto saiu da pista e tombou. No veículo havia cerca de 30 passageiros.

Ambulâncias da região e Corpo de Bombeiros precisaram realizar uma força tarefa para atender e socorrer as vítimas.

Equipes de resgate confirmaram no início da noite que, infelizmente, oito pessoas morreram.

Além delas, pelo menos outros 15 passageiros foram socorridos com ferimentos para hospitais de Guatapará, Sertãozinho-SP, Ribeirão Preto-SP e Pradópolis-SP.

 

 

Ed Junior / PORTAL MORADA

 

TEFÉ/AM - O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) informou hoje (30) que vai apurar as causas das mortes de botos em Tefé, no Amazonas.

Desde a última segunda-feira (23) até o dia 29 de setembro, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá registrou a morte de mais de 100 mamíferos aquáticos como o boto vermelho e o tucuxi, que viviam no lago. 

Até o momento, as causas não foram confirmadas, mas há indícios de que o calor e a seca histórica dos rios estejam provocando as mortes de peixes e mamíferos na região. O ICMBio disse que já mobilizou para a região equipes de veterinários e servidores do seu Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) e da Divisão de Emergência Ambiental, além de instituições parceiras para apurar as causas dessas mortes.

“Protocolos sanitários foram adotados para a destinação das carcaças. O ICMBio segue reforçando as ações para identificar as causas e, com isso, adotar medidas para proteger as espécies”, informou o ICMBio.

Diante do cenário, sexta-feira (29), o Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá lançou um alerta à população que mora nas proximidades do Lago Tefé para evitar o contato com as águas do lago e o uso recreativo. Segundo o Mamirauá, em alguns pontos do lago a temperatura está ultrapassando a marca dos 39°.

No sábado (30), em entrevista à jornalista Mara Régia no programa Viva Maria, da Rádio Nacional da Amazônia, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), a coordenadora do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Mamirauá, Miriam Marmontel, disse que esses animais acabam atuando como sentinelas da qualidade da água e são os primeiros a ser afetados com mudanças provocadas no ambiente.

"Eles nos deram o alerta e agora a gente tem que ficar atento a isso. A tendência, se não mudarmos os nossos hábitos, esses eventos vão continuar acontecendo, mais aquecimento global, mudança nos parâmetros climáticos e eles estão utilizando um ambiente que utilizamos muito, especialmente no Amazonas. A água para é primordial para os amazônidas e essa água, que atualmente não está propícia para o boto, também não é propícia para o humano. Tanto para nadar, como consumir. Então, que a gente fique muito alerta quanto a isso”, disse a pesquisadora.

“O corpo [dos animais] sente, a fisiologia sente e, certamente, os animais estão sofrendo com isso. É parte do problema associado à mortalidade deles”, afirmou.

“A situação é muito crítica, é emergencial, é uma coisa inusitada. Nunca tínhamos visto algo semelhante, embora já tenhamos passado por várias secas grandes aqui grandes na Amazônia, aqui na região de Tefé, mas esse ano, além da seca, da diminuição da superfície dos rios, da dificuldade dos ribeirinhos, conseguirem água, de se deslocarem de suas casa até o rio principal, nós tivemos esse evento de uma mortalidade muito grande de golfinhos. Temos animais, o boto vermelho e o tucuxi perecendo aqui na nossa frente, em um lago que, normalmente, é cheio de vida, cheio de água e os animais estão encalhados na praia ou boiando ao longo do lago”, completou.

Em nota, o instituto, que atua na promoção do desenvolvimento sustentável e para a conservação da biodiversidade, disse que vem trabalhando para identificar as causas da mortandade extrema desses animais, realizando ações de monitoramento dos animais ainda vivos, busca e recolhimento de carcaças, coletas de amostras para análises de doenças e da água, e “monitoramento das águas do lago, incluindo a temperatura da água e batimetria dos trechos críticos.”

As ações são realizadas em parceria com a prefeitura de Tefé, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Defesa Civil. Para tentar diminuir os danos, entre sábado (30) e domingo (1.º), será realizada uma ação emergencial para a retirada dos animais ainda vivos.

“A partir desse final de semana vão chegar equipes que vão nos dar apoio e com experiência em resgate de cetáceos vivo para que nós possamos capturar e resgatar alguns dos animais ainda com vida, analisar a saúde, o sangue, alguns parâmetros vitais dos animais para entender melhor o que está acontecendo. E a partir daí tomarmos decisões do que fazer com esses animais, como melhorar a situação deles, se é possível fazer alguma coisa para que eles não continuem perecendo aqui no lago”, disse Miriam.

 

 

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil

KIEV - Seis pessoas foram mortas em ataques russos na Ucrânia na terça-feira, incluindo um ataque de drone que incendiou armazéns industriais e destruiu suprimentos de ajuda humanitária na cidade ocidental de Lviv, segundo autoridades.

Elas disseram que uma pessoa foi morta em Lviv, três morreram em um ataque à cidade de Kupiansk, no nordeste, e duas pessoas, incluindo um policial, foram mortas em um bombardeio na cidade de Kherson, no sul.

Em Lviv, que fica longe das linhas de frente, os bombeiros combateram um incêndio depois que três armazéns industriais foram atingidos por volta das 5h, disseram os serviços de emergência.

Fotos divulgadas pelo Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia mostraram enormes chamas iluminando o céu acima dos armazéns.

O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, disse que o corpo de um homem que trabalhava em um dos armazéns foi encontrado sob os escombros.

Sadovyi disse que os armazéns guardavam janelas, produtos químicos domésticos e ajuda humanitária.

"Quero enfatizar que esses são armazéns industriais comuns. Nada militar foi armazenado lá", disse o governador regional Maxim Kozitsky no Telegram.

Ele disse que as forças russas lançaram 18 drones no ataque e que 15 foram abatidos, incluindo sete que estavam diretamente sobre a região de Lviv.

A Força Aérea da Ucrânia disse que a Rússia havia lançado um total de 30 drones e um míssil balístico Iskander em ataques à Ucrânia durante a noite, e que 27 dos drones haviam sido abatidos.

A Reuters não conseguiu verificar os relatos de forma independente. Não houve nenhum comentário imediato de Moscou, que tem realizado ataques aéreos frequentes na Ucrânia desde a invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022.

 

 

 

Por Lidia Kelly em Melbourne / REUTERS

PASSO FUNDO/RS - Até terça-feira (5), o ciclone extratropical formado no domingo (3) no Sul do país matou 21 pessoas no Rio Grande do Sul e mais uma em Santa Catarina.

No Rio Grande do Sul, 15 dos 21 óbitos confirmados ocorreram em uma casa em Muçum, no centro do estado, e seis na região mais ao norte gaúcho, nos municípios de Mato Castelhano, Passo Fundo, Ibiraiaras e Estrela. Uma morte ocorreu sobre o Rio Taquari, durante tentativa de resgate de uma pessoa, por helicóptero, quando o cabo se rompeu e a vítima e o policial socorrista caíram. A mulher não resistiu aos ferimentos e morreu e o policial está em estado grave.

No fim desta tarde, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o maior número de mortes em situações como essa, no estado.

 "Eu recebo a informação de 15 corpos localizados no município de Muçum, o que causa imensa dor e faz elevar o número de mortes de seis para 21.  O que está configurando o maior número de mortes em evento climático no estado do Rio Grande do Sul."

No oeste de Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que ele estava ser atingido pela queda de uma árvore derrubada durante uma ventania de 110 km/h em Jupiá, na segunda-feira (4).

 

Danos

Os dois estados registram também inúmeros estragos provocados pelas tempestades. Em Santa Catarina, a Defesa Civil do estado confirmou a ocorrência de um tornado no município de Santa Cecília, na comunidade de Anta Morta.

De acordo com o governo gaúcho, o Rio Taquari inundou as cidades de Muçum, Roca Sales, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio, Encantado e Colinas. 

No momento, o Rio Taquari permanece acima da cota de inundação nas estações Muçum, Encantado e Estrela. Já o Rio Caí ultrapassou esse nível nas cidades de São Sebastião do Caí e Montenegro. No Rio Grande do Sul, a Defesa Civil alerta para inundação do Rio Caí, que continua em elevação a partir do município de São Sebastião do Caí. Há risco de deslizamentos de terra, pois o solo continua úmido. Em quase todos esses municípios, famílias estão sendo retiradas de suas casas de forma preventiva.

O estado registrou também queda de granizo, ventos fortes e tempestades, com os chamados transtornos associados (como enxurradas e inundações). Os estragos ocorreram, principalmente, na região dos Vales, no Norte e na Serra Gaúcha. Em alguns municípios, há pontes submersas ou interditadas. As enxurradas provocaram também a ruptura da ponte que liga Farroupilha a Nova Roma, com a queda de uma das cabeceiras.

No balanço mais recente, a Defesa Civil gaúcha registrou 62 municípios afetados pelas consequências do ciclone extratropical dos últimos dias e estimou em 25.734 o número de pessoas afetadas em todo o estado. No momento, o número de desalojados caiu de 2.649 para 215. A Defesa Civil contabilizou também 309 casas destelhadas e três destruídas.

 

Solidariedade

No programa semanal Conversa com o Presidente, Lula manifestou solidariedade à população que sofre com os efeitos das fortes chuvas. O presidente adiantou que o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e um representante da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil viajarão ao Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (6) para ajudar no que for necessário. “Onde tiver um problema, o governo federal estará lá para ajudar as pessoas a se salvar desses problemas. Portanto, nossa solidariedade ao povo gaúcho. Peço a Deus que diminua a chuva porque as pessoas precisam ter paz, tranquilidade e sossego para continuar vivendo bem, trabalhando e curtindo a vida como é de direito de todo mundo”, disse Lula.

Em sua conta na rede X, antigo Twitter, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou que este é o quarto evento climático severo que atinge o estado desde junho deste ano. Eduardo Leite lamentou cada uma das mortes e afirmou que a prioridade, neste momento, é evitar outras perdas humanas.

“Os esforços estão concentrados em salvar vidas, no resgate e na proteção das pessoas. Desde as 7h da manhã, assim que houve condições de voo, os helicópteros do governo do Estado se mobilizaram para fazer os resgates nas comunidades mais afetadas, especialmente na região do Vale do Taquari”, destacou o governador. Leite acrescentou que, assim que for possível, se deslocará até as áreas atingidas a fim de acompanhar os trabalhos e garantir todo o suporte necessário às famílias e aos municípios nas ações de reconstrução.

Em entrevista à Agência Brasil, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, disse que o município tem diversos pontos sem internet, sem luz, nem serviços de telefonia e que moradores estão ilhados. Caumo descreve a situação como delicada e uma das piores vividas pelos moradores, após o Rio Taquari subir 17 metros, somados aos 13 metros de profundidade habituais.

Segundo o prefeito, a enchente enfrentada é maior que a de 2020.  “Nunca tínhamos vivido uma enchente com esse volume de água e com a quantidade de desabrigados. São em torno de mil pessoas nesta condição, cerca de 250 famílias utilizando cinco ginásios do município." O prefeito esclarece, porém, que o grande problema são pessoas ilhadas, por terem resistido à recomendação de sair de suas casas, enquanto a água continuava subindo. “Essas pessoas entendiam que a água não chegaria naquele ponto de atenção, mas isso foi superado e, agora, não se consegue acesso a elas, porque nós estamos com muitos pontos da cidade sem luz, sem sinal de internet. Não conseguem nem mesmo carregar o telefone para comunicar”, lamenta Marcelo Caumo, que aguarda o Rio Taquari parar de subir.

Pela rede social, na madrugada de hoje, a prefeitura de Roca Sales, a partir do monitoramento que fazia da elevação do rio Taquari desde o dia anterior, pediu aos moradores subissem nos telhados das casas para tentar se proteger da cheia, enquanto esperavam pelo socorro. “A toda a população! Neste momento desesperado, bombeiros e Defesa Civil não estão dando conta de auxiliar a todos [os] que necessitam. Pedimos que quem consiga suba nos telhados e se agasalhe. O auxílio profissional do estado só virá nas primeiras horas da manhã. Quem tiver barcos que possam auxiliar quem necessita, pedimos encarecidamente que ajude quem precisa neste momento.”

 

Mobilização

A Polícia Rodoviária Federal e o Exército cederam aeronaves e embarcações para as ações de salvamento. O atendimento será reforçado na região do Vale do Taquari, uma das áreas mais afetadas. Os helicópteros estão resgatando pessoas avistadas sobre árvores e telhados, além de pacientes ilhados – como ocorreu na cidade de Roca Sales, onde dez pessoas foram resgatadas e levadas para o hospital de Estrela.

A Marinha do Brasil informou que enviou uma aeronave modelo Esquilo, duas viaturas, duas embarcações e 10 militares para apoiar os atingidos pelo temporal em Lajeado. Outra equipe viajou à região do Vale do Taquari, para prestar o apoio necessário à população, em conjunto com as autoridades locais.

O governo do Rio Grande do Sul afirma que está também mobilizado no suporte aos municípios afetados pelos temporais com helicópteros e embarcações. A Defesa Civil está monitorando continuamente a situação das bacias hidrográficas do estado. Além do atendimento à população, o governo trabalha para desobstruir acessos bloqueados.

 

Previsão do tempo

Segundo a Defesa Civil do estado, a previsão é que as chuvas, mesmo após darem uma trégua nesta terça, retornem na quarta-feira (6) com temporais na região de fronteira entre a Argentina e a Campanha gaúcha.

Na quinta-feira (7), as chuvas continuarão na metade sul do estado gaúcho, com condições para transtornos devido aos elevados volumes de chuva. A tendência é de que, na sexta, as instabilidades avancem sobre as demais regiões do estado com chuvas pontualmente fortes.

A Marinha alerta que amanhã as áreas marítimas das regiões Sul e Sudeste devem registrar pancadas de chuva, rajadas de vento de até 65 km/h na faixa litorânea entre Florianópolis e São Sebastião (SP), até o fim da noite de hoje, e mar agitado, por conta deste ciclone extratropical. No litoral entre o município gaúcho de Tramandaí e Florianópolis, haverá condições favoráveis à ocorrência de ressaca, com ondas de até 2,5 metros nas praias, até o fim da madrugada da quarta-feira.

Os ciclones extratropicais são fenômenos meteorológicos caracterizados por um centro de baixa pressão atmosférica. Associado a esse fenômeno, há a presença de uma frente fria. Quanto mais baixa a pressão do ar em seu interior, mais fortes são os ventos causados pelos ciclones.

 

 

Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

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