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Resultado positivo segue tendência de queda no número de vítimas fatais verificada nos últimos anos nesse período

 

RIO CLARO/SP - A Eixo SP não registrou mortes nas 12 rodovias administradas pela Concessionária, neste Carnaval. A Operação foi encerrada às 23h59 da última quarta-feira (14) sem nenhuma vítima fatal no balanço. O dado positivo segue uma sequência de queda no número de mortes nas estradas verificada nos últimos dois anos, durante o feriado de Carnaval. Em 2022, foram três mortes registradas. No ano passado, foram duas. E neste ano, não houve registro.

A coordenadora de Operações da Eixo SP, Raquel Fernandes Monteiro, ressaltou a relevância dos resultados. Segundo ela, todo o trabalho preventivo realizado pela Concessionária e pela Polícia Militar Rodoviária visa justamente reduzir ao máximo o número de acidentes e, consequentemente, evitar que mortes ocorram nas rodovias. A ausência de vítimas fatais no balanço da Operação, segundo ela, é um indicativo de que o trabalho está no caminho certo.

Durante os seis dias da Operação Carnaval, equipes da Eixo SP atenderam a 2.397 chamados dos usuários. Entre os serviços mais requisitados estão a inspeção de tráfego, com 941 atendimentos, e solicitação de socorro para atender casos de pane mecânica, pneu furado, pane elétrica e outros; foram 695 chamados. O serviço de guincho oferecido pela Concessionária foi solicitado 561 vezes em todo o trecho concedido, que vai de Piracicaba, na região Central, a Panorama, no extremo oeste paulista.

Durante o feriado prolongado, passaram pelas praças de pedágio em todo o trecho administrado pela Eixo SP cerca de 1,4 milhão de veículos. O volume ficou acima do que havia sido previsto pela Concessionária.

Sobre a Eixo SP

A Eixo SP Concessionária de Rodovias administra mais de 1.221 km de estradas que passam por 62 municípios da região de Rio Claro, no centro do Estado, até Panorama, no extremo oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O maior contrato sob supervisão da Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) terá investimentos na ordem de R$ 14 bilhões em obras de ampliação, conservação, além da modernização de serviços ao usuário. Para mais informações acesse: www.eixosp.com.br.

ISRAEL - Militares de Israel se disfarçaram de médicos e pacientes, invadiram um hospital na Cisjordânia ocupada e mataram três palestinos que estariam armados durante uma operação ocorrida na terça-feira (30).

Imagens divulgadas pela rede chinesa CCTV mostram uma dúzia de soldados, alguns usando trajes femininos e outros vestidos de profissionais de saúde, andando por um corredor da unidade médica com armas em punho. A operação foi coordenada por uma unidade secreta das forças israelenses.

Ao menos três palestinos foram mortos durante a invasão ao hospital Ibn Sina, localizado na cidade de Jenin. Um deles foi identificado por Tel Aviv como Mohammed Jalamneh, 27, e acusado de manter contatos com o quartel-general do Hamas no exterior e de planejar um novo ataque contra Israel inspirado nos atentados de 7 de outubro, quando terroristas assassinaram cerca de 1.200 pessoas.

Líderes do Hamas admitiram que um dos mortos pertencia ao grupo. Os outros dois seriam irmãos e integrantes da facção Jihad Islâmico, que também atua na Faixa de Gaza. O hospital Ibn Sina comunicou que um deles recebia tratamento para um ferimento que havia paralisado suas pernas.

Segundo Tel Aviv, a operação comprova que os terroristas do Hamas se abrigam em áreas civis, incluindo hospitais, e usam a população como escudo. A facção já rejeitou várias vezes as acusações.

A operação é mais um sinal de que a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza está se espalhando para outras frentes. Embora a Cisjordânia -uma área que os palestinos pretendem que faça parte de um Estado independente- tenha registrado um aumento da violência mesmo antes da eclosão da guerra de Gaza, o ataque ao hospital pode estimular uma fase mais intensa no conflito.

Em Gaza, as forças israelenses voltaram a travar batalhas contra membros do Hamas no norte do território, enquanto regiões do sul foram atingidos por bombardeios. Desde o início da guerra, 26.637 palestinos foram mortos e mais de 65 mil ficaram feridos, segundo a organização terrorista. O número de mortes aumenta a cada dia.

Israel, por sua vez, afirma que suas forças em Gaza mataram cerca de 9.000 pessoas que estariam envolvidas em ações terroristas, e que 221 de seus soldados foram mortos nos combates. Enquanto isso, os Estados Unidos estavam avaliando uma resposta a um ataque de drone realizado por grupos apoiados pelo Irã, que matou três soldados americanos na Jordânia na noite de sábado (27).

 

 

POR FOLHAPRESS

ISRAEL - Uma pessoa morreu e ao menos 17 ficaram feridas na segunda-feira (15) em ataques na região central de Israel. As autoridades afirmaram que os dois suspeitos, palestinos e moradores da Cisjordânia ocupada, entraram em território israelense de maneira ilegal.

O ataque ocorreu na cidade de Ra'anana, localizada a 20 km de Tel Aviv, por volta das 13h30 no horário local (9h30 em Brasília). Segundo a polícia, os criminosos roubaram um carro e atropelaram pedestres em três locais. Eles ainda esfaquearam civis. Os suspeitos moram na região de Hebron, na Cisjordânia, e foram detidos pela polícia após o atentado.

O hospital Meir, em Kfar Saba, informou que uma mulher de aproximadamente 70 anos chegou à unidade em estado grave e morreu apesar dos esforços de ressuscitação. Em relatório inicial, os serviços de resgate disseram que ao menos outras 13 pessoas tinham sido atropeladas e que duas delas estavam em estado grave. Mais tarde, o número de feridos aumentou para 17.

Pelo menos sete crianças e adolescentes foram atingidos, de acordo com o jornal The Times of Israel. Um adolescente de 16 anos passava por cirurgia, sedado e entubado, devido a um traumatismo craniano.

Avi Bitton, comandante da polícia, descreveu o caso como um "atentado terrorista muito grave" e disse que a inteligência não descarta a participação de mais pessoas. Dezenas de policiais patrulhavam e faziam buscas na região de Ra'anana após os crimes.

Os suspeitos foram identificados como Mahmoud Zidat, 44, e seu sobrinho Ahmed Zidat, 25. Segundo investigação preliminar da polícia, mencionada pelo jornal israelense Haaretz, o suspeito esfaqueou uma mulher e assumiu o controle do carro dela. O suspeito perdeu o controle do veículo após atropelar as primeiras vítimas, mas ainda conseguiu roubar outro carro, com o qual continuou a atropelar pedestres.

As tensões em Israel e nos territórios palestinos aumentaram desde o ataque do Hamas no dia 7 de outubro, no qual terroristas mataram cerca de 1.200 pessoas e sequestraram mais de 200, a maioria civis, em território israelense, de acordo com balanço de Tel Aviv.

Em resposta, Israel declarou guerra e faz bombardeios diários que devastam grande parte da Faixa de Gaza, matando mais de 24 mil pessoas, segundo o Ministério da Saúde local, e expulsando quase toda a população de 2,3 milhões de palestinos de suas casas. Um "bloqueio total" imposto por Tel Aviv restringiu o fornecimento de alimentos, combustível e medicamentos ao território.

 

 

POR FOLHAPRESS

CHINA - Ao menos 111 pessoas morreram e outras 230 ficaram feridas na madrugada desta terça-feira (19), ainda segunda-feira em Brasília, em um terremoto de magnitude 6,1 que provocou destruição na região noroeste da China, segundo a agência de notícias estatal Xinhua.

O terremoto ocorreu à 0h59 no horário local (13h59 no horário de Brasília) a 10 km da superfície –por ser rasa, a profundidade pode aumentar o potencial de destruição do sismo.

Em um primeiro momento, o USGS (sigla em inglês para Serviço Geológico dos Estados Unidos) havia relatado que sua magnitude era de 6,0. Vários tremores secundários, menores, foram registrados.

A província de Gansu, no noroeste da China, sofreu os danos mais extensos. Autoridades da região disseram que casas desmoronaram. Equipes de resgate ainda fazem buscas por desaparecidos. O epicentro do tremor foi a 100 km a sudoeste da capital provincial, Lanzhou.

A província de Qinghai, vizinha a Gansu, também sofreu danos, segundo a agência de notícias Xinhua, e vários moradores saíram às pressas para as ruas. Uma equipe foi enviada às áreas atingidas para avaliar o impacto do terremoto e fornecer orientação às operações de socorro, segundo nota da Comissão Nacional de Prevenção, Redução e Alívio de Desastres da China e do Ministério de Gerenciamento de Emergências.

Algumas áreas atingidas pelo sismo estão localizadas em regiões altas, onde o clima é frio. As autoridades, portanto, se preocupam com outros fatores além do terremoto, segundo a Xinhua. A temperatura em Linxia, na província de Gansu, era de 14° Celsius negativos na manhã desta terça-feira. Parte da China enfrenta temperaturas abaixo de zero, já que uma onda de frio que começou na semana passada persiste no país.

Algumas infraestruturas de água, eletricidade, transporte, comunicações e outras foram danificadas pelo terremoto, mas as autoridades não forneceram detalhes.

Terremotos são fenômenos comuns na China. Em setembro, pelo menos 66 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em tremores na província de Sichuan, no sudoeste. Em 2008, a região foi cenário de um terremoto de magnitude 7,9 que deixou 87 mil mortos ou desaparecidos, incluindo milhares de estudantes.

 

 

POR FOLHAPRESS

UCRÂNIA - O número de mortos devido à forte tempestade que atinge a Rússia e zonas ocupadas da Ucrânia aumentou para quatro, revelou o Ministério da Energia russo, citado pela agência France Presse.

Com fortes rajadas de vento e ondas gigantes, a "tempestade do século" ou "mega tempestade", como tem chamado a imprensa russa, castigou especialmente a Crimeia, península ucraniana anexada em 2014 por Moscou, o sul da Rússia e as regiões parcialmente ocupadas de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson, na Ucrânia.

O corpo de um homem foi encontrado no balneário turístico de Sochi, segundo as autoridades regionais, que recomendaram que os habitantes não se aproximem da água.

Na Crimeia, outro homem morreu ao "ver as ondas", informou Oleg Kriuchkov, conselheiro do governador da Crimeia, à televisão estatal.

Outra pessoa morreu a bordo de um barco no estreito de Kerch, que une Crimeia e Rússia, e um corpo foi encontrado em Novorossisk, na região de Krasnodar, segundo as agências russas.

O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu relatórios sobre estes "desastres meteorológicos" e determinou que o governo tome medidas para ajudar as regiões afetadas, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

Na costa russa do Mar Negro, vídeos das redes sociais, mostraram ondas gigantes atingindo regiões do litoral, quando a velocidade do vento atingia mais de 140 quilômetros por hora.

Na Ucrânia, mais de 2.000 localidades ficaram mergulhadas na escuridão devido a uma violenta tempestade de neve que varreu o país, cujo sistema elétrico já está sob pressão dos bombardeamentos russos.

A Ucrânia teme uma nova onda de ataques russos contra as infraestruturas essenciais no inverno, tal como em 2022, quando esses ataques mergulharam milhões de pessoas no frio e na escuridão.

"No total, 2.019 localidades em 16 regiões estão sem eletricidade", revelou o Ministério do Interior ucraniano.

A tempestade causou estragos nas estradas, com 1.370 caminhões forçados a parar temporariamente e 840 veículos a terem de ser rebocados, acrescentou.

Na cidade de Odessa, no Sul, que é regularmente alvo de ataques russos, as autoridades afirmaram ter ajudado 1.624 pessoas que ficaram presas na neve.

As temperaturas desceram abaixo de zero e registaram-se fortes rajadas de vento, segundo a mesma fonte.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, desencadeando uma guerra com pesadas baixas civis e militares para os dois lados, bem como a destruição de muitas infraestruturas ucranianas.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

CISJORDÂNIA - Oito palestinos foram mortos em um tiroteio realizado pelas forças israelenses na Cisjordânia ocupada, entre sábado à noite e domingo de manhã, conforme informou o Ministério da Saúde palestino. Cinco dessas mortes ocorreram em Jenin, onde cerca de seis pessoas também ficaram feridas.

Dezenas de palestinos participaram do funeral das cinco vítimas em Jenin neste domingo. A cidade foi invadida no sábado à noite por um grande contingente de tropas israelenses, em mais uma operação militar que tem ocorrido quase diariamente na região, considerada a mais tensa da Cisjordânia recentemente.

Nesta ocasião, as tropas israelenses invadiram várias casas na zona rural e arredores, enfrentando-se em confrontos armados com palestinos, resultando na morte a tiros de quatro palestinos, incluindo um menor.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram em comunicado que "cinco terroristas foram eliminados" e "21 pessoas procuradas foram presas" durante essa operação, mencionando que o apoio aéreo visava um "esquadrão terrorista armado que ameaçava as forças da IDF". Essas alegações ainda não foram verificadas de forma independente.

Após o ataque surpresa do Hamas contra o território israelense, chamado de 'Tempestade al-Aqsa', Israel bombardeou instalações do grupo armado na Faixa de Gaza a partir do ar, em uma operação denominada 'Espadas de Ferro'. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, concordando com a oposição na criação de um governo de emergência nacional e de um gabinete de guerra.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Oito palestinos morreram nesta quinta-feira (9) durante uma incursão do Exército israelense em Jenin, norte da Cisjordânia ocupada, de acordo com um novo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde do território palestino.

Além disso, 14 palestinos ficaram feridos, segundo a mesma fonte. O balanço anterior era de sete mortos e seis feridos.

Os combates intensos prosseguiam durante a tarde, segundo um correspondente da AFP, que relatou um ataque de avião das Forças Armadas israelenses, várias fortes explosões e tiros.

A agência oficial palestina WAFA afirmou que “um importante contingente do Exército de ocupação” fez uma incursão em vários eixos em Jenin, bastião dos grupos armados no norte da Cisjordânia, ocupada desde 1967 por Israel.

De acordo com o Crescente Vermelho Palestino, uma de suas socorristas, identificada como Sabreen Obeidi, foi “baleada nas costas”.

“Isto ocorreu quando uma ambulância do Crescente Vermelho palestino foi atacada durante uma incursão das forças de ocupação no acampamento de refugiados de Jenin”, escreveu a organização na rede social X.

O Exército israelense declarou, nesta quinta, que suas forças operavam em Jenin, mas não deu mais detalhes.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, desde o início da guerra deflagrada em 7 de outubro pelo ataque mortal do Hamas em Israel, pelo menos 170 palestinos foram mortos na Cisjordânia por soldados, ou por colonos israelenses.

O Exército israelense afirma ter detido mais de 1.000 palestinos afiliados ao Hamas desde 7 de outubro na Cisjordânia.

 

 

AFP

ISRAEL - Uma família de 18 pessoas, incluindo avós e netos, foi morta na madrugada desta terça-feira (31) em um ataque aéreo israelita que atingiu um abrigo onde eles estavam, em Al-Zawayda, na Faixa de Gaza.

A notícia foi divulgada pela Al Jazeera e confirmada pelo exército israelense. Os bombardeios israelenses em Gaza também mataram nove pessoas em Rafah.

O exército israelense informou que suas tropas atacaram cerca de 300 alvos na Faixa de Gaza nas últimas horas, incluindo instalações militares subterrâneas do grupo Hamas. Um dos comandantes do Hamas foi morto no ataque.

Desde que expandiu as operações terrestres na Faixa de Gaza, o exército israelense avançou em direção à cidade de Gaza, chegando aos arredores na segunda-feira.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou na segunda-feira que o avanço das tropas no terreno "está a acontecer em passos medidos, mas poderosos, alcançando um progresso sistemático".

A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro com um ataque do grupo islamita palestino em solo israelense, que fez 1.400 mortos e mais de 5.400 feridos. Desde então, o exército israelense tem bombardeado Gaza em retaliação e, na sexta-feira, alargou as operações terrestres. No total, os ataques israelenses já fizeram mais de 8.300 mortos e mais de 21.000 feridos.

 

 

POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

ISRAEL - Bombardeios intensos e hospitais lotados na Faixa de Gaza marcam o atual estágio da guerra entre o Exército de Israel e o Hamas, iniciada no dia 7.

O Ministério da Saúde palestino informou que o número de mortos subiu para 4.651. Do lado israelense, 1.400 pessoas morreram na ofensiva terrorista do dia 7 de outubro. O saldo de mortes no conflito é de 6.051, somando-se os dois lados da guerra.

O conflito teve início com a entrada de pelo menos 1.500 integrantes do grupo terrorista Hamas no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram reféns. Em resposta, Israel lançou uma contraofensiva e declarou guerra à organização extremista.

Na madrugada deste domingo (22), Israel bombardeou a Faixa de Gaza em larga escala, depois de ter anunciado que intensificaria os ataques antes de uma incursão por terra. Há o temor de que essa incursão seja possivelmente um dos momentos mais críticos e mortais do conflito. Segundo o Hamas, pelo menos 80 pessoas morreram no território palestino na madrugada deste domingo.

Cinco agências da ONU descreveram como "catastrófica" a situação humanitária na Faixa de Gaza, onde os hospitais estão lotados e crianças palestinas estão morrendo "a um ritmo alarmante". De acordo com o Ministério da Saúde palestino, mais de 1.750 crianças morreram nos bombardeios de Israel contra o território palestino desde o início da guerra.

 

Privação de produtos básicos

Além dos bombardeios incessantes à Faixa de Gaza, os palestinos deste território enfrentam a privação de produtos básicos para a sobrevivência, como água, comida e energia elétrica, depois que Israel decretou cerco total à região. Moradores do enclave relataram ter que escolher entre matar a sede e tomar banho.

No sábado (21), o primeiro comboio de 20 caminhões vindos do Egito com ajuda humanitária entrou na Faixa de Gaza pela passagem fronteiriça de Rafah. As fronteiras foram fechadas pouco tempo depois da conclusão da tarefa, com diversas críticas de entidades internacionais, que alertaram sobre a insuficiência dos insumos enviados ao território. A ONU calcula que seriam necessários pelo menos cem caminhões diários para ajudar os 2,4 milhões de moradores do enclave.

Neste domingo (22), um segundo comboio de 17 caminhões atravessou a passagem de Rafah em direção à Faixa de Gaza. Em um primeiro momento, testemunhas afirmaram que seis caminhões-tanque com combustíveis haviam entrado no território, mas a informação foi desmentida pelo Exército israelense.

Mais de cem caminhões com ajuda humanitária ainda aguardam autorização para entrar na Faixa de Gaza, e dezenas de pessoas com passaporte estrangeiro esperam do lado palestino para entrar no Egito.

 

Reunião de emergência

A guerra entre Israel e Hamas deve ser levada a uma reunião emergencial da Assembleia-Geral da ONU nesta semana, após a rejeição da proposta de resolução apresentada pelo Brasil para estabelecer um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza. A expectativa é que a 10ª Sessão Especial de Emergência da Assembleia-Geral da ONU sobre a Palestina ocorra após a reunião aberta do Conselho de Segurança, marcada para esta terça-feira (24).

Segundo a própria ONU, esse tipo de encontro se faz necessário em situações em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas não tenha conseguido "exercer sua responsabilidade primária na manutenção da paz e segurança internacionais em qualquer caso em que haja ameaça à paz, quebra da paz ou ato de agressão". O caso mais recente que justificou uma sessão emergencial da Assembleia-Geral foi a invasão da Ucrânia pela Rússia, no início de 2022.

 

 

Do R7

UCRÂNIA - Pelo menos 51 pessoas, incluindo uma criança, morreram em um bombardeio russo, enquanto participavam de um velório em uma aldeia na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, um ataque com o qual uma funcionária da ONU se disse "horrorizada".

O bombardeio ocorreu por volta das 13h15 locais (7h15 no horário de Brasília) em Groza, uma aldeia de 330 habitantes no nordeste do país, disse o governador regional, Oleg Synegubov, no Telegram.

O ministro ucraniano do Interior, Igor Klymenko, afirmou que as vítimas se reuniram para assistir a uma cerimônia em homenagem a um morador falecido. O bombardeio também destruiu uma loja no mesmo prédio.

Segundo ele, cerca de 60 pessoas compareceram ao evento e entre os 51 mortos havia uma criança de seis anos, informou, acrescentando que o número de vítimas pode aumentar.

"Encontraram o meu filho sem cabeça, sem braços, sem pernas, sem nada. Identificaram-no por seus documentos", contou Volodimir Mukhovaty, de 70 anos, que buscava sua esposa e sua nora.

"Vivi 48 anos com minha esposa. Não vou durar muito tempo sozinho", disse ele, com poucas esperanças.

Várias partes de corpos não identificados foram colocados ao lado de dois balanços. Enquanto isso, as equipes de resgate continuaram procurando por possíveis sobreviventes nos escombros.

 

- "Atrocidades russas" -

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, atualmente na Espanha para uma reunião com dirigentes europeus, denunciou este "crime russo manifestamente brutal".

O chefe de Estado publicou a imagem de uma mulher ajoelhada ao lado do que parece ser um cadáver, com vários corpos ao seu redor.

A coordenadora humanitária da ONU para a Ucrânia, Denise Brown, declarou-se "horrorizada" com o ataque. "As imagens vindas desta aldeia, onde vivem pouco mais de 300 pessoas, são absolutamente horríveis", escreveu Brown em nota.

O ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, por sua vez, afirmou que o bombardeio é a prova de que a Ucrânia precisa de mais defesas aéreas "para se proteger do terror".

As forças russas tomaram grandes partes do território na região de Kharkiv nos primeiros dias da invasão à Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.

Desde então, o Exército ucraniano recuperou grande parte do território fronteiriço durante uma ofensiva-relâmpago lançada no final do ano passado.

Mas Kharkiv continua sendo alvo de bombardeios frequentes, o que fez com que autoridades regionais recentemente ordenassem a retirada de moradores de algumas áreas desta localidade.

Com este ataque, "as atrocidades russas atingiram um nível ainda mais nefasto", declarou nesta quinta-feira o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

"Ataques intencionais contra civis são crimes de guerra", disse ele na rede social X (ex-Twitter).

O bombardeio também foi condenado pelos Estados Unidos. "É terrivelmente pavoroso para o povo da Ucrânia", reagiu a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em uma coletiva de imprensa.

"Os ataques contra os civis e as infraestruturas civis são proibidos pelo direito internacional humanitário e devem parar imediatamente", afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz da ONU.

 

 

AFP

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