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HAIA - Muçulmanos holandeses expressaram choque nesta quinta-feira com a vitória eleitoral do populista de extrema-direita Geert Wilders, que já havia defendido a proibição das mesquitas e do Alcorão na Holanda.

Wilders e o seu Partido da Liberdade (PVV) superaram todas as previsões na noite de quarta-feira e conquistaram 37 das 150 cadeiras no Parlamento holandês, bem à frente da coligação Trabalhista/Verde e dos conservadores do primeiro-ministro que encerra o mandato, Mark Rutte.

"Esses resultados eleitorais são chocantes para os muçulmanos holandeses. Não esperávamos que um partido deste tipo, com um programa que vai contra os princípios básicos do Estado de Direito, fosse tão grande", disse Muhsin Koktas, da organização muçulmana CMO.

Os muçulmanos representam cerca de 5% da população holandesa, de quase 18 milhões de pessoas.

"Foi um golpe que tenho de processar", disse à Reuters  Abdessamad Taheri, um trabalhador comunitário de 45 anos do bairro multiétnico de Schilderswijk, em Haia.

Mehdi Koc, um instalador de isolamento de 41 anos, disse que ficou chocado com a mudança para o PVV, enquanto Taheri disse que a votação enviou mensagens diferentes aos muçulmanos, embora a emoção esmagadora tenha sido de decepção.

"Em parte, a mensagem é que muitas pessoas são xenófobas e não querem estrangeiros ou muçulmanos. Mas outra mensagem é que as pessoas estão muito decepcionadas com os 13 anos de Rutte", disse.

 

 

 

Reportagem de Stephanie van den Berg e Bart Meijer / REUTERS

NOVA DÉLHI - Hindus e muçulmanos se enfrentaram no Estado indiano de Haryana uma semana após o início da violência durante uma procissão hindu em um bairro muçulmano, com uma tumba e vários veículos incendiados e lojas saqueadas, disse a polícia na segunda-feira.

Pelo menos sete pessoas morreram nos confrontos, incluindo o clérigo de uma mesquita incendiada na semana passada no distrito de Gurugram.

A violência tem se espalhando e continuava nesta segunda-feira, quando várias pessoas atearam fogo a uma tumba muçulmana, disseram policiais. Ninguém ficou ferido, acrescentaram.

"Houve três incidentes de vandalismo em lojas no distrito. Seis pessoas foram presas", disse Mayank Mishra, superintendente adjunto da polícia no distrito de Panipat, a 200 km de onde a turbulência começou na semana passada.

A tensão entre os integrantes da comunidade hindu, majoritária na Índia, e a minoria muçulmana tem emergido periodicamente em violência mortal por gerações.

A atual turbulência ocorre num momento em que alguns membros da comunidade muçulmana dizem que são tratados injustamente pelo governo do Partido Bharatiya Janata, liderado pelo primeiro-ministro, Narendra Modi. O governo rejeita as acusações.

Apesar dos últimos problemas, um magistrado de Gurugram suspendeu as ordens restritivas em vigor desde a semana passada, dizendo que "a normalidade voltou".

Mas para muitos muçulmanos os confrontos trouxeram medo.

Alguns deixaram as cidades para retornar às suas aldeias ou foram morar com amigos e parentes em outras áreas, segundo a mídia. Alguns muçulmanos em Gurugram dizem que homens vêm às suas comunidades e os ameaçam com violência, a menos que saiam.

 

 

Por Sakshi Dayal / REUTERS

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