fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 
Radio Sanca Web TV - Sábado, 10 Julho 2021

Novo episódio está disponível em diferentes plataformas online

 

SOROCABA/SP - O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", da UFSCar-Sorocaba, promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira. Os episódios tratam de assuntos relacionados à música, viola, culinária, literatura, crenças e religiosidade, entre outros.

O novo capítulo da série, intitulado "Carreira do Canturião", traz uma entrevista com Cássio Carlota, cururueiro da nova geração, que fala sobre a história e as características do cururu, e da sua relação com o gênero. Também aborda as perspectivas de manutenção da tradição com o surgimento dos novos cantadores e a importância de aprender com as gerações mais experientes. O episódio está disponível em diferentes plataformas online, acessíveis via https://linktr.ee/BamoProsea.
Além das conversas do "Bamo Proseá?", o projeto também está produzindo a seção "Dedo de Prosa", em podcasts menores e divertidos. Saiba mais no Instagram (instagram.com/bamoprosea), Facebook (facebook.com/bamo.prosea.7), Spotify (https://spoti.fi/33Adold) e Google Podcasts (http://bit.ly/3uE0u2x).

A equipe do projeto é formada pela geógrafa Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar; pelo historiador Elton Bruno Ferreira, professor da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSul); pelo geógrafo e professor Henrique Pazetti; pelo mestre em Geografia Paulo Lopes, técnico de laboratório do DGTH-So; e pela estudante Isabela Mustafá.

Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Publicado em Outras Cidades

Bases operacionais darão apoio estratégico aos condutores que trafegam

em rodovias sob concessão e obras gerarão 510 empregos diretos e 255 indiretos

 

 

ITIRAPINA/SP - Uma das necessidades prioritárias dos motoristas nas rodovias, é ter um ponto de apoio funcional e seguro em seus deslocamentos. Pensando nisso e de acordo com o cronograma já aprovado pela Artesp - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, a Eixo SP Concessionária de Rodovias inicia nesta semana, obras para implantação de 16 unidades de Serviços de Atendimento ao Usuário (SAUs), além de uma reforma, totalizando 17 novos SAUs.

 

Apoio 24 horas

Atualmente, nove SAUs já estão disponíveis nas rodovias dos municípios de São Carlos, Itirapina, Santa Gertrudes, Jaú, Boraceia, Bauru, Guarapuá e Brotas.

Na próxima fase, serão contemplados mais municípios, que serão beneficiados com bases operacionais que operam durante 24 horas oferecendo sanitários, fraldários, água potável e Wi-fi gratuitos com acesso registrado por meio do aplicativo da Eixo SP. 

 

Já as novas unidades estarão localizadas em Itirapina, Cordeirópolis, Jaú, Pederneiras, Herculândia, Parapuã, Adamantina, Irapuru, Tupi Paulista, Martinópolis, Gália, Dois Córregos, Brotas e Bauru.

 

“Nesses pontos, também ficam posicionadas viaturas como guinchos, inspeção de tráfego, ambulâncias e caminhão pipa, que prestam um serviço de segurança e apoio estratégico também durante 24 horas por dia, nas rodovias sob concessão”, explica o superintendente de obras da Eixo SP, José Geraldo de Andrade.

 

A todo vapor

Equipes de obras e engenharia da concessionária já trabalham intensivamente em terraplenagem, pavimentação, fundações, alvenaria com acabamentos internos e estrutura metálica para a construção e reforma dos novos Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU).

“Em breve, estas 17 unidades que compreendem o lote atual estarão à disposição dos usuários, sendo mais um benefício para os motoristas que escolhem as rodovias da Eixo SP para realizar seus deslocamentos com segurança e comodidade”, comenta Andrade.

 

Desenvolvimento

As obras de construção e reforma dos Serviços de Atendimento ao Usuário (SAUs) também gerarão emprego e renda para as comunidades locais.

“Durante a fase de obras, cada unidade vai gerar 30 empregos diretos e mais 15 indiretos e o lote contemplando as 17 novas unidades, somará 510 empregos diretos e 255 indiretos, um impacto altamente positivo para o desenvolvimento local e regional”, finaliza.

 

Sobre a Eixo SP

A Eixo SP Concessionária de Rodovias administra o lote Pipa (Piracicaba-Panorama), malha com mais de 1.273 km de estradas que passam por 62 municípios da região de Rio Claro, no centro do Estado, até Panorama, no extremo oeste, na divisa com o Mato Grosso do Sul. O maior contrato sob supervisão da Artesp – Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo, terá investimentos na ordem de R$ 14 bilhões em obras de ampliação, conservação, além da modernização de serviços ao usuário. Mais informações acesse: www.eixosp.com.br.

Publicado em Itirapina

JAPÃO - Quando a chama olímpica adentrar o Estádio Nacional de Tóquio para a cerimônia de abertura da Olimpíada, em 23 de julho, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, estará mentalmente cruzando os dedos. Contra tudo e todos, Suga insistiu em manter esta edição da competição, apesar da opinião contrária da imensa maioria dos japoneses ― 86%, conforme as pesquisas, temem uma nova onda ou uma nova variante de covid-19 durante o evento ―, dos profissionais sanitários e inclusive de algumas destacadas empresas e anunciantes. Até o imperador Naruhito está “preocupado”, segundo a Casa Imperial.

Há muita coisa em jogo neste torneio marcado pela pandemia, que acabará ocorrendo sem público e com Tóquio pela quarta vez em estado de emergência sanitária. O primeiro-ministro ― que apostou todo o seu (hoje baixíssimo) prestígio na cartada única da realização da Olimpíada ― arrisca o cargo nas eleições gerais que terá que convocar no máximo até outubro. O país se expõe a um vexame de dimensões épicas. Sobretudo diante da vizinha e eterna rival China, que em fevereiro também fará sua Olimpíada (a de Inverno de Pequim-2022). Mas, especialmente, está em jogo a economia. Segundo vários analistas, dadas as limitações de público e mobilidade, financeiramente o Japão tem pouco a ganhar imediatamente com a realização do evento. E muito a perder.

Se tudo tivesse saído conforme se previa quando a capital nipônica apresentou sua candidatura, estes seriam os “Jogos da Recuperação” para o país. Como os de 1964, também em Tóquio, marcaram a volta do Japão à comunidade internacional depois do ostracismo do pós-guerra, os de 2020 deveriam celebrar o renascimento após o triplo desastre de Fukushima, uma década atrás, quando um terremoto, um tsunami e o pior acidente nuclear do mundo em trinta anos deixaram mais de 20.000 mortos e devastaram toda aquela região.

O próprio adiamento provocado pela pandemia no ano passado deveria reforçar esta ideia. Os Jogos, dizia o então primeiro-ministro Shinzo Abe, marcariam de fato uma recuperação, porém não só japonesa, e sim global, depois da vitória sobre o vírus.

Não foi bem assim. O Japão, afligido nos últimos meses por uma quarta onda de infecções, prende a respiração diante da possibilidade de que o evento se torne um foco de supercontágio que desate uma quinta onda. Ou que a anormalidade que cerca esta edição da Olimpíada, transformada em uma imensa bolha sem espectadores estrangeiros e com as delegações esportivas trancadas na Vila Olímpica, sem álcool nem preservativos grátis para os atletas, possa se tornar ainda mais estranha se um aumento de contágios obrigar a endurecer ainda mais as estritas restrições já em vigor.

Uma análise do centro de estudos Dai-ichi Life Research Institute assinado por seu economista-chefe, Toshihiro Nagahama, calcula que o novo estado de emergência em Tóquio e a prorrogação das medidas em Okinawa (sul) podem acarretar perdas de 1,2 trilhão de ienes (57,2 bilhões de reais) no consumo. “É inevitável que, devido ao estado de emergência, haja mais pressão para restringir a atividade econômica”, aponta Nagahama.

O Instituto de Pesquisas Daiwa calculava, antes das novas medidas anunciadas nesta quinta-feira, que os benefícios econômicos durante os Jogos se situariam em 520 bilhões de ienes (24,8 bilhões de reais), dos quais 70 bilhões viriam do gasto das delegações esportivas e dos espectadores (se existissem), e 150 bilhões dos lares que acompanhem os Jogos à distância.

A estimativa de prejuízo com uma eventual nova emergência

O economista-executivo do Nomura Research Institute, Takahide Kiuchi, também calcula em quase um trilhão de ienes o prejuízo que a nova emergência causará. Kiuchi considera que, se tivesse ocorrido em circunstâncias normais, os Jogos teriam gerado lucros de 1,81 trilhão de ienes (86,3 bilhões de reais). No blog da sua instituição, ele aponta que, sem espectadores nas arquibancadas, os benefícios econômicos se reduziriam a 1,66 trilhão de ienes, uma perda de quase 8% em relação à estimativa para uma Olimpíada a todo gás. Kiuchi, no entanto, observava que “se a realização dos Jogos causar um aumento drástico nos casos de covid-19, forçando assim o Governo a declarar um novo estado de emergência, as perdas econômicas resultantes serão substancialmente maiores”.

A consultoria GlobalData vai no mesmo sentido. Seu analista Aditi Dutta Chowdhury comenta que “os grandes eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, geram investimentos em infraestruturas que alcançam seu maior nível dois ou três anos antes do acontecimento. No caso das Olimpíadas de Tóquio, as atividades do setor da construção mostraram um ótimo comportamento entre 2018 e 2019. Durante a competição em si, os lucros são gerados pelo consumo dos atletas visitantes, do público estrangeiro que visita a cidade anfitriã e seus arredores, e pelas audiências nacionais das transmissões”.

Contribuição econômica dos jogos deve ser pequena

Dados estes fatores, a Global Data acredita que, com a incerteza e o veto ao público estrangeiro, os Jogos contribuirão muito pouco para o crescimento econômico nipônico, já que “não compensarão as perdas geradas pelas frequentes restrições nas cidades japonesas” impostas na luta contra a pandemia. Segundo a empresa, o fato de a maioria dos japoneses estar contra a celebração do megaevento esportivo pode prejudicar a audiência das competições. E recorda que algumas delegações já cancelaram jornadas de treino prévias aos Jogos, reduzindo o lucro para os anfitriões.

Contudo, o grande desastre seria uma nova onda de covid-19 em decorrência dos Jogos, obrigando à imposição de novas restrições em um país onde a campanha de vacinação começou em ritmo muito lento, só ganhando velocidade a partir do mês passado, e onde menos de 15% da sua população de 120 milhões de habitantes já recebeu a pauta completa de imunização.

Como o resto das grandes economias, com exceção da China, a do Japão foi muito golpeada pela pandemia. Nesta semana, Suga anunciou um novo estado de emergência sanitária que estará em vigor até 22 de agosto em Tóquio, por causa do aumento de casos. É a quarta vez que a capital entra em estado de emergência. O terceiro, que afetou também outras nove prefeituras do país, foi mais suave que os anteriores, mas se prolongou por quase dois meses. As emergências anteriores causaram uma contração de 4,8% no PIB japonês em 2020 e de 3,9% no primeiro trimestre deste ano, após uma revisão dos dados iniciais.

Antes de começarem a ser detectados os primeiros contágios pelo coronavírus no seu território, o Japão já tinha entrado em 2020 com uma situação delicada. O impacto do supertufão Hagibis e a elevação de 8% para 10% na alíquota do imposto geral sobre mercadorias tinham deixado a economia à beira da recessão técnica em 2019.

Novo pacote de estímulos

Para tratar de paliar os efeitos econômicos da covid-19, o Governo aprovou ao longo de 2020 gigantescos pacotes de estímulo num valor de 3 trilhões de dólares (quase o dobro do PIB brasileiro). A medida expandiu em 102 trilhões de ienes (4,9 trilhões de reais) a já gigantesca dívida nipônica, a maior dos países industrializados: 1,22 quatrilhão de ienes, ou 58 trilhões de reais, 257% do seu PIB. E, conforme publicou o jornal Nikkei, Suga cogita uma nova rodada de estímulos antes de convocar eleições em setembro, que alguns analistas calculam que será de 20 a 30 trilhões de ienes. Em suas declarações ao anunciar o novo estado de emergência, o primeiro-ministro não descartou aplicar uma nova injeção se julgar necessário.

Espera-se que as últimas restrições ― e a lentidão da campanha de vacinação ― mantenham os indicadores no terreno negativo no período entre abril e junho. Mas, na segunda metade do ano, a recuperação deveria começar, pois o consumo poderá voltar ao ritmo habitual quando a população estiver imunizada. Se tudo correr bem e não houver uma quinta onda que obrigue a novas medidas rigorosas, a OCDE prevê o fechamento de 2021 com uma recuperação de 2,6%; no começo de 2022, seriam alcançados níveis do PIB prévios à pandemia, e nesse ano a economia aumentaria 2%.

“O ambiente externo é, em geral, favorável a Tóquio em 2021, dada a precoce recuperação da economia da China e o superestímulo dos Estados Unidos”, avalia a companhia de seguros de crédito Euler Hermes, acionista do Solunion. A China, segunda maior economia do mundo, é o principal sócio comercial do Japão; Os EUA, a maior, são seu grande aliado político e militar.

Há alguns indícios para um precavido otimismo. Em maio, as exportações dispararam no seu maior ritmo desde 1980, 49,6%. As vendas para a China aumentaram 23,6%; para os EUA, 87,9% Uma pesquisa do Banco do Japão sobre a confiança dos industriais apontava no começo deste mês que as grandes firmas preveem aumentar seu gasto de capital em 9,6% no ano fiscal que acaba em março de 2022 no Japão.

Problemas estruturais continuam

Mas, independentemente da conjuntura pontual, o arquipélago asiático continua sem resolver seus eternos problemas estruturais que o levaram a um crescimento quase plano nas últimas três décadas. Uma população envelhecida ― o sistema de previdência e de saúde pública é um dos fatores que contribuem justamente para a elevada dívida nacional ―, atrasos na digitalização com relação a outros países avançados e a escassa incorporação da mulher ao mundo trabalhista ― onde enfrenta a salários mais baixos que os dos homens ― são algumas das pragas que assolam a terceira maior economia mundial. A falta de eficiência é outra: o Centro de Produtividade do Japão indica que a produtividade nacional por trabalhador caiu 0,3% por ano entre 2015 e 2019, enquanto a produtividade por hora cresceu apenas 0,4% no mesmo período. São, segundo o próprio Governo japonês, as cifras mais baixas entre os países do Grupo dos Sete, os mais desenvolvidos do planeta.

Paradoxalmente, as drásticas mudanças provocadas pela pandemia podem abrir as portas a reformas trabalhistas que antes pareciam impossíveis, como o teletrabalho e a flexibilidade de horário em uma cultura profissional de sólida tradição presencial. Segundo uma pesquisa do governo local de Tóquio em julho de 2019, apenas 25,1% das companhias estabelecidas na capital permitiam o trabalho à distância naquela época; em abril deste ano, já eram 56,6%.

Em sua estratégia de crescimento para os próximos anos, apresentada em junho, o Governo de Suga estabeleceu a descarbonização ― prometeu alcançar a neutralidade de carbono até 2050, para o que dotou um fundo de dois trilhões de ienes para facilitar a inovação ambiental, entre outras medidas ― e a transformação digital. Entre outras propostas, prevê tornar a cadeia de produção do setor automotivo menos propensa a emissões e incentivar o uso da inteligência artificial em atividades como a venda de produtos financeiros e a inspeção de veículos. Contempla deste modo a criação de um novo organismo digital que simplifique as operações dos governos nacional e locais.

Relação com a China deve reforçar segurança econômica

A estratégia de estímulo econômico também prevê que este país, apanhado entre sua intensa relação econômica com a China e seus estreitos laços de segurança com os Estados Unidos, reforce sua segurança econômica ― ante as tensões entre Pequim e Washington ― mediante a melhora de sua cadeia de suprimentos de semicondutores, um dos elos frágeis da sua economia expostos durante a pandemia.

O Japão se propõe a reduzir os riscos de interrupções em suas cadeias para produtos-chaves, de baterias a terras-raras, passando por equipamentos médicos. A estratégia também revela a importância de atrair indústrias de semicondutores ao Japão e de estimular a competitividade deste setor nacional. Conforme indica o documento, a fatia de mercado global dos chips nipônicos caiu para 10% em 2019, quando em 1988 dominava metade das vendas mundiais. Por outro lado, quase dois terços da demanda interna são cobertos com importações.

Mas as mudanças mais drásticas, claramente, terão que esperar. Controlar a pandemia continua sendo a prioridade número um. E, em todo caso, o calendário político terá um papel importante: em setembro, Suga se submete à reeleição como líder do seu partido, o Liberal Democrata (PLD). É preciso que haja eleições gerais antes de 21 de outubro, quando expira o mandato dos deputados na Câmara Baixa. Em meados de 2022, é a vez da Câmara Alta.

“Para Suga, o principal é garantir a sobrevivência em longo prazo da sua Administração. E quando se pensa nas reformas econômicas, as mais necessárias se encontram no lado da oferta: o que fazer com as pequenas e médias empresas que quebram, os créditos com inadimplência, as regiões… Mas são reformas dolorosas para os cidadãos e a sociedade em geral. Assim, dadas as considerações eleitorais, a Administração estará por ora mais centrada no lado da demanda. Para as reformas de grande calado será preciso esperar até o último trimestre de 2022”, calcula Yasuhide Yahima, economista-chefe do laboratório de ideias NLI Research Institute, em videoconferência organizada pelo centro de imprensa estrangeira do Japão.

Até as eleições deste ano, o ritmo da campanha de vacinação já deve estar mais acelerado, e também já estará mais claro qual foi o real dividendo dos Jogos. “Talvez não levem a um benefício financeiro substancial”, observa a analista Chowdhury, “mas, se forem um sucesso, o Japão pode se tornar o pioneiro em organizar um grande evento internacional numa época sem precedentes”.

UM EVENTO MUITO SEGUIDO PELO MERCADO

A Bolsa japonesa continua sendo uma grande desconhecida para a maioria dos investidores em todo o mundo. Desde o começo do ano, a evolução do Nikkei 225, o principal índice mercantil nipônico, tem sido muito irregular. Começou o período com energia, para depois se desinflar pouco a pouco. Desde janeiro, a rentabilidade acumulada é de 5%.

Embora os especialistas acreditem que o impacto dos Jogos na economia japonesa será limitado e que em parte já está descontado pelas cotações, opinam que as ações japonesas poderiam entrar na moda se o evento transcorrer sem complicações sanitárias. “O castigo sofrido pelas ações japonesas parece excessivo dada a boa evolução dos resultados empresariais, que superaram amplamente as expectativas dos analistas. O índice de dividendos disparou 19% desde o final de 2020, inclusive mais que nos Estados Unidos e Europa. Portanto, é um bom momento, por sua recuperação cíclica e valorização atrativa, para aumentar posições na Bolsa japonesa”, defende em um recente relatório Roberto Scholtes Ruiz, responsável por investimento na Espanha do UBS. Já Silvia Dall’Angelo, economista do Federated Hermes, recorda que o efeito positivo de uma Olimpíada para o país anfitrião é menor nos países desenvolvidos que nos emergentes. No caso concreto do Japão neste ano, é provável que o pano de fundo da covid-19 limite ainda mais os já escassos benefícios dos Jogos. As atuais restrições às viagens significam que o turismo receberá um impulso muito limitado pelo evento, enquanto a confiança dos consumidores – que ainda se encontra em níveis historicamente baixos – deve se beneficiar do eventual sucesso dos Jogos Olímpicos tanto quanto de uma maior aceleração na administração da vacina. Diego Elices, diretor-geral de investimentos do A&G, considera que os Jogos podem ter um efeito mais amplo sobre o mercado mundial: “Dependendo de como os fatos se desenrolem, uma percepção de reabertura econômica definitiva ou a sensação de que a pandemia pode se prolongar poderia impactar as Bolsas. O mero fato de acontecerem já é uma boa notícia e pode ser uma injeção de otimismo”.

 

 

 

*Por:  Macarena Vidal Liy / EL PAÍS

Publicado em Economia

ARGENTINA - O governo argentino prorrogou as restrições que limitam o regresso dos seus cidadãos, apesar de ter aumentado o número de entradas diárias, levando as companhias aéreas a avaliarem as operações no país.

Desde o dia 28 de junho, apenas 600 argentinos e residentes podem entrar no país diariamente pela única porta aberta, o Aeroporto Internacional de Buenos Aires. Esse número será elevado a mil até, pelo menos, 6 de agosto, mas de forma gradual.

"Foram estabelecidas as seguintes cotas semanais para voos de passageiros: 5.200 lugares até 16 de julho, 6.300 lugares até o dia 17 e 7 mil lugares até 6 de agosto", diz o texto da Decisão Administrativa publicado na sexta-feira (9).

A medida permite o regresso de 742 pessoas por dia na primeira semana, de 900 na segunda e de mil a partir da terceira semana.

Existem cerca de 25 mil argentinos retidos no exterior, número que deve aumentar progressivamente a cada dia, devido às medidas de controle fronteiriço impostas pelo governo, sob o argumento de conter a chegada ao país da variante Delta.

A quantidade de pessoas com permissão para entrar é equivalente a uma média de três a quatro aviões diários. Nos últimos quatro meses, mais de 45 mil argentinos viajaram ao exterior, sobretudo aos Estados Unidos, para se vacinarem.

"A Argentina é o único país do mundo a restringir a volta dos seus próprios cidadãos. O setor aéreo avalia se é viável operar num país que não está agindo de forma transparente e previsível ao mudar as regras do jogo a cada duas semanas", adverte Peter Cerdá, vice-presidente regional para as Américas da Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata na sigla em inglês).

"Aqueles que regressarem do exterior estarão obrigados a se isolarem em lugares que os governos provinciais determinarem durante dez dias, a serem contados a partir do teste realizado no país de origem. As estadias nos locais de isolamento serão pagas pelo passageiro", diz a decisão.

"Serão controlados aqueles que regressarem de viagem para cumprir o isolamento nos seus domicílios. Em caso de não cumprimento, por violação das medidas contra epidemias e por desobediência à autoridade públic, serão aplicadas penas prisão de seis meses a dois anos e de 15 dias a um ano, respectivamente", alerta o governo.

 

 

*Por RTP

Publicado em Política

LONDRES - A tenista número um do mundo, Ash Barty, se tornou a primeira mulher australiana a vencer o título de simples em Wimbledon em 41 anos neste último sábado, ao derrotar a tcheca Karolina Pliskova por 6-3, 6-7(4) e 6-3 na final do Grand Slam disputado na grama.

Barty, de 25 anos, que venceu seu primeiro torneio de Grand Slam em Roland Garros em 2019, imitou com a conquista Evonne Goolagong, de quem é fã e que conquistou um segundo título no All England Club em 1980.

"Espero ter deixado Evonne orgulhosa", disse Barty ainda na quadra durante a apresentação do troféu. "Isso é incrível."

Dez anos depois de vencer o torneio juvenil em Wimbledon quando tinha 15 anos, Barty chegou à final deste sábado com um histórico de cinco vitórias em sete jogos contra Pliskova.

Ela abriu 4-0 no primeiro set contra a tcheca ex-número um do mundo com duas quebras de serviço. Pliskova parecia fora de sintonia contra a australiana, mas conseguiu se recolocar no jogo devolvendo as duas quebras. Entretanto, uma terceira quebra conseguida por Barty deu à australiana o primeiro set.

A australiana manteve o controle no segundo set, quebrando o saque de Pliskova no terceiro game para abrir 3-1, mas Pliskova voltou a se recuperar para empatar em 3-3. Com Barty servindo para o jogo, Pliskova, que havia sofrido uma quebra, devolveu-a imediatamente para forçar o tie-break e então mostrou confiança para empatar a partida.

A australiana conseguiu se recompor e abriu 3-0 no set decisivo com uma quebra no início, que se mostrou o suficiente para vencer a partida e o torneio. Barty converteu seu primeiro match point, quando Pliskova cometeu um erro não forçado em um backhand, o 32º dela no jogo.

A australiana caiu de joelhos e começou a chorar, dizendo mais tarde não se recordar do que aconteceu no match point.

"Ela tirou o melhor de mim hoje", disse Barty. 

 

 

*Por Sudipto Ganguly / REUTERS

Publicado em Esportes

SÃO PAULO/SP - Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2389 da Mega-Sena, realizado neste último sábado (10), na cidade de São Paulo.

Os números sorteados foram

16, 30, 37, 39, 40 e 51.

A Quina teve 57 acertadores, cabendo a cada um R$ 69.283,28. A Quadra apresentou 3.887 ganhadores com R$ 1.451,41 para cada um deles.

O próximo sorteio da Mega será na quarta-feira, dia 14. A estimativa de prêmio é de R$ 65 milhões.

 

 

*Por: Agência Brasil

Publicado em Economia

BRASÍLIA/DF - A maior parte dos brasileiros apoia pela primeira vez o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com o Instituto Datafolha.

54% dos entrevistados dizem apoiar a abertura do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados. Essa é a maior taxa a favor registrada desde que o instituto começou a fazer a pergunta sobre o tema, em abril de 2020. 42% se mostram contrários ao processo.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, que divulgou as informações, foram ouvidos de forma presencial 2.074 pessoas maiores de 16 anos, em todo o país, nos dias 7 e 8 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

*Por: VEJA SP

Publicado em Política

RIO DE JANEIRO/RJ - Pela primeira vez desde 1993, a seleção principal da Argentina conquistou um título. E foi em grande estilo. Na final da Copa América, em pleno Maracanã, Messi e companhia derrotaram o Brasil por 1 a 0 e encerraram um jejum que atravessou gerações. O gol de Di Maria possibilitou aos argentinos conquistarem o seu 15º troféu na competição, igualando-se ao Uruguai como maior vencedor na história.

 

O lance crucial da partida aconteceu aos 21 minutos da primeira etapa. De Paul fez longo lançamento pela direita. Renan Lodi aparentemente tinha a situação sob controle, mas errou o tempo para cortar a bola, que ficou limpa para Di Maria. Ele entrou na área e com um toque encobriu o goleiro Ederson.

Pouco inspirado, o Brasil só foi encontrar um melhor futebol e melhores chances na segunda etapa. Richarlison, em jogada pela direita, chegou a marcar, mas foi identificado impedimento do atacante no início da jogada.

Na reta final, Gabriel Barbosa, uma das várias substituições do técnico Tite, pegou uma sobra de levantamento pela esquerda e chutou forte, mas o goleiro Martinez colocou para escanteio.

A Argentina também teve a chance de matar o jogo, mas o craque Lionel Messi, ao receber dentro da área, de cara para o gol, se enrolou tentando driblar o goleiro Ederson.

O lance desperdiçado acabou não fazendo falta, já que pouco depois a Argentina confirmou o triunfo e um título histórico, muito comemorado pelos atletas em campo e pelos torcedores argentinos que compareceram ao Maracanã (a prefeitura do Rio liberou a presença de 10% de público).

A seleção argentina voltou a comemorar um título com sua equipe profissional (foi campeã olímpica em 2004 e 2008) depois de 28 anos. A última conquista havia sido justamente em uma Copa América, em 1993, quando derrotou o México na decisão da edição sediada pelo Equador.

Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca.

 

 

Por Igor Santos - Repórter da Tv Brasil

*AGÊNCIA BRASIL

Publicado em Esportes

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Julho 2021 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
      1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31  
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.