ARARAQUARA/SP - Um eleitor do candidato a reeleição Jair Bolsonaro teve o seu carro atacado com uma pedrada em Araraquara no feriado de quarta-feira, dia 12 outubro. O veículo estava estacionado na rua, na frente da casa do proprietário, com o adesivo do candidato no vidro traseiro quando ocorreu o ataque por volta das 10h15.
Jonathan Nunes, de 33 anos, foi surpreendido ao ser informado que seu carro foi apedrejado em frente à sua residência. A pedra, de aproximadamente 5kg, atingiu exatamente o número de urna do candidato Bolsonaro e ficou sobre a cadeirinha da filha do Jonathan.
A vítima, que trabalha como soldador, registrou o fato em boletim de ocorrência na polícia e procurou por câmeras de monitoramento que pudessem ajudar a identificar o autor do ataque.
Uma imagem distante mostra uma moto com dois ocupantes se aproximando do veículo, mas é impossível afirmar que eles sejam os autores da pedrada. “Sempre deixei meu carro na rua como todos os moradores fazem. Coloco na garagem apenas no final do dia e nunca tive problema. Aqui é um bairro tranquilo”, disse o soldador. Jonathan suspeita que o ataque teve motivação política e espera investigação da Polícia Civil para localizar o responsável.
Por Chico Lourenço e Marcelo Bonholi / Portal Morada
SÃO PAULO/SP - Para o cientista político Creomar de Souza, fundador da consultoria política Dharma, que analisa risco político, o segundo turno das eleições presidenciais entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (PL), que acontecerá no dia 30 de outubro, pode ter margem apertada, se tornando uma disputa "decidida no detalhe".
Com o país fortemente dividido em suas preferências políticas e uma diferença pequena no resultado do primeiro turno (de pouco mais de cinco pontos percentuais), a menor margem histórica entre dois candidatos à presidência que foram para 2º turno, o cenário não parece imutável na percepção do cientista, deixando espaço para uma possível virada inédita em eleições brasileiras.
"Não se pode desprezar a capacidade do bolsonarismo de comparecer no dia 30 de outubro e nem o interesse do presidente da República usar a máquina pública para fazer campanha. Também não se pode ignorar o interesse de forças políticas que hoje apoiam o presidente da República de criarem 'bondades' [anúncios de políticas públicas voltadas à conquista de eleitores] diversas nessas próximas semanas para que eles tenham resultados favoráveis a eles", disse de Souza, que também é professor na Fundação Dom Cabral
Entre as "bondades" citadas pelo analista, está a estratégia adotada pelo governo de antecipar o calendário de pagamentos do Auxílio Brasil em outubro. Os repasses estavam previstos entre o dia 18 e 31, conforme o Número de Identificação Social (NIS) dos beneficiários. Agora os pagamentos serão feitos a partir do dia 11 e terminarão no dia 25, cinco dias antes do segundo turno das eleições.
Bolsonaro também prometeu pagar o 13º salário a mulheres chefes de família e anunciou um programa de renegociação de dívidas da Caixa. O banco também reduziu a taxa de juros a micro e pequenas empresas, o que, na visão do especialista, visa captar mais votos.
Ataques à imagem do adversário
A diferença de votos entre Bolsonaro e Lula foi de 6,2 milhões no primeiro turno.
Para conseguir o que seria uma virada inédita no segundo turno, Bolsonaro precisa aumentar sua votação — atraindo votos de eleitores que optaram por outros candidatos (como Ciro Gomes e Simone Tebet), dos que não votaram no primeiro turno e também de eleitores que votaram em Lula.
Uma das possíveis estratégias de Bolsonaro no segundo turno é atrair votos dos eleitores que optaram por Simone Tebet.
Apesar de Tebet ter declarado apoio a Lula, o cientista político considera que parte da base de eleitores da candidata derrotada do MDB é de centro-direita — e que eles rejeitam Lula e o PT, podendo possivelmente votar em Bolsonaro no segundo turno.
Para Creomar de Souza, a pergunta decisiva do segundo turno é: "o Bolsonaro candidato é maior ou menor que o número de eleitores de direita no Brasil?"
"Com os dados do primeiro turno, ficou claro que Bolsonaro é menor do que a direita [ou seja, não é o favorito de todos dentro desse espectro político], já que tivemos a terceira colocada como uma candidata de centro-direita, a Simone Tebet, que levou 4,16% dos votos."
Mas Bolsonaro é, segundo o analista, o ponto de coesão não só de boa parte da direita, como também alcança parte dos eleitores do centro, que também rejeitam Lula.
"Creio que para conquistar o voto de eleitores que não optaram por Bolsonaro no primeiro turno, sua militância vai tentar estabelecer com o máximo de força possível uma ideia de que o bolsonarismo é a última barreira de contenção a um retorno do petismo, e isso pode fazer com que eleitores conservadores que optaram por outros candidatos anteriormente engajem na campanha e deem votos a Bolsonaro nessa corrida final."
"As pesquisas mostram que eleitores de Ciro e Tebet, que são votos em disputa entre Lula e Bolsonaro, ainda estão bastante divididos entre as duas campanhas. Para conquistá-los, a tentativa foca na desconstrução do Lula em relação a valores morais. Isso trafega por um discurso que já estamos vendo em uso pelos bolsonaristas - o de que é uma disputa daqueles que tem religião contra aqueles que não tem religião."
Os pontos a favor de Lula
Como fatores que beneficiam Lula, de Souza avalia que o candidato do PT conseguiu romper uma barreira ideológica ao conseguir apoios de figuras consideradas da centro-direita.
"Nomes como Simone Tebet e Fernando Henrique Cardoso, que não votaram no PT, isso é uma novidade no quadro político. Já os apoios que o Bolsonaro recebeu até agora são mais do mesmo. Não há ninguém que entrou no palanque que possamos dizer 'esse eu não esperava'."
Mas o desafio para Lula, na análise de Creomar de Souza, é aumentar a taxa de transferência dos votos que Tebet recebeu para o candidato do PT — já que parte desse eleitorado tende a votar nulo ou a até a migrar sua escolha para Bolsonaro.
"A resposta para isso é quanto ela vai se engajar na campanha, já que ela é a boa novidade dessa campanha eleitoral, mostrando-se articulada, corajosa e disposta a discutir temas importantes. Vai depender de o quão grande será seu poder de convencimento com o seu eleitor", afirma.
Votos em disputa
Entre os pontos que contribuem para deixar o resultado 'em aberto' até este momento da disputa, está, na opinião de Creomar de Souza, a divulgação intensa de conteúdos que pretender manchar a imagem de um ou de outro candidato.
"Segundos turnos são historicamente momentos de decisões acirradas, mas este, especificamente, está bastante intenso, o que gera uma tendência de que a qualidade do debate caia", aponta o analista.
Discussões que colocam em pauta a religião, como o discurso feito por Bolsonaro em loja maçônica, assim como uma declaração antiga do presidente sobre o aborto ser uma decisão do casal, foram muito compartilhadas pelo eleitorado da esquerda, o que na análise do cientista, é uma novidade no 'jogo político'.
"Durante a eleição de 2018, a ala bolsonarista se sentiu muito confortável com a ideia de que só ela podia jogar esse tipo de jogo, em adotar essa estratégia que também é muito usada pelo MBL (Movimento Brasil Livre) [movimento liberal de direita]. Mas nessa eleição a esquerda também passou a compartilhar esse tipo de conteúdo, embora ainda o faça menos."
Para ele, é possível que os conteúdos contribuam para prejudicar a imagem principalmente de Bolsonaro, já que grande parte do eleitorado do presidente tem perfil ou admira uma postura conversadora.
"Essa questão da maçonaria, por exemplo, causou desconforto a ponto de Bolsonaro vir a público dizer 'Sou presidente de todos.' Há alguns que são bolsonaristas ou petistas 'raiz', que não mudam de lado por nada. Agora, em um segundo turno tão apertado, cada voto conta, e para isso, há duas missões. Uma é fazer com que aquele que não votaria em você, vote, e a outra, é fazer com que mesmo que determinado eleitor não te escolha, ele também se desiluda com oponente -- e para isso as mensagens como essas, que prejudicam a imagem dos candidatos, podem criar um risco."
O analista aponta que os institutos de pesquisa acertaram, dentro da margem de erro, sobre a quantidade de votos que Lula poderia receber, mas tiveram dificuldade em medir o desempenho de Bolsonaro, que causou surpresa ao alcançar um resultado um tanto quanto mais expressivo do que as pesquisas indicavam.
- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63205895
SÃO PAULO/SP - O Ipec, ex-Ibope, divulgou na noite de ontem, 10, a segunda rodada de pesquisas para corrida presidencial neste segundo turno, e segundo levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aparece à frente com 51% das intenções de voto, contra 42% dos votos do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Na pesquisa anterior o presidente tinha 42%, ou seja, caiu um ponto percentual (pp).
Ainda segundo Ipec, disseram que vão votar 5% em branco, nulo, indecisos, antes era 4%. Indecisos permaneceram em 2%.
Em relação aos votos válidos, sem contar brancos, nulos e indecisos, Luiz Inácio Lula da Silva tinha 55% dos votos válidos na semana passada. Na pesquisa divulgada nesta segunda (10), o índice se manteve. Com a margem, Lula teria de 53% a 57%.
Jair Bolsonaro tinha 45% dos votos válidos. Neste novo levantamento o índice também se manteve. Com a margem, Bolsonaro teria de 43% a 47%.
A Justiça Eleitoral considera apenas os votos válidos para definir o resultado das eleições.
REJEIÇÃO
Em relação a rejeição dos candidatos, 48% disseram que não votariam no presidente Jair Bolsonaro, já no ex-presidente Lula são 42% que ninguém votaria de jeito nenhum.
O instituto ouviu 2.000 pessoas, entre sábado (8) e segunda-feira (10), em 130 municípios de todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
SÃO PAULO/SP - Em entrevista ao podcast Pilhado neste último domingo, 09, o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), voltou a criticar o jornalista e apresentador do Jornal Nacional William Bonner. Segundo o presidente, Bonner é um grande entendedor de leis ao se dirigir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), adversário nas urnas no segundo turno.
“É vergonhoso. Primeiro, o sorteio. Pode ser que tenha sido isento. Fui o primeiro a falar. Se fosse depois do Lula, complicava o negócio. Agora, o William Bonner se postou como um jurista. ‘O senhor não deve mais nada à Justiça’. O cara foi condenado em três instâncias por unanimidade. O Bonner, no meu entender, tem muita chance de ir para o Supremo Tribunal Federal. Porque você não precisa sequer ser advogado. Tem que ter conhecimento jurídico. E o Bonner demonstrou conhecimento jurídico, né”, disse Bolsonaro.
As falas de Bonner ocorreram durante a série de entrevistas com os candidatos à presidência da República, onde na entrevista com o candidato do PT no Jornal Nacional, Bonner comentou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que anulou as duas condenações que levaram Lula à cadeia no ano de 2018. Em sua fala, o jornalista afirmou que o candidato do PT “não deve nada à Justiça”.
Em relação ao candidato Lula, Bolsonaro teceu “elogios”.
"Um grande mentiroso, estelionatário, corrupto, bandido e sem caráter. Não estou ofendendo Lula, é uma realidade, você mostra isso com ações dele ao longo de oito anos."
SÃO PAULO/SP - A primeira pesquisa Datafolha neste segundo turno para presidente da República foi divulgado na sexta-feira, 07, e após várias críticas em relação as pesquisas no primeiro turno, os números desta vez parecem mais próximos entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e Jair Messias Bolsonaro (PL), isso não significa que os números estão 100% certos.
De acordo com este levantamento, Lula tem 49% e Bolsonaro aparece com 44%. Brancos e Nulos são 6% e não souberam responder são 2%.
Pesquisa Datafolha aponta também que 93% dos eleitores estão totalmente decididos em quem irão votar para presidente neste ano. Os que dizem que ainda podem mudar de voto são 7%.
A decisão é semelhante entre os eleitores de Lula (95%) e Bolsonaro (94%).
No seguimento religioso, Lula tem 55%, contra 38% do presidente da República entre os católicos. No caso dos eleitores evangélicos, Bolsonaro vai a 62%, enquanto o ex-presidente tem 31%.
A pesquisa ouviu 2.884 pessoas, entre 5 e 7 de outubro, em 179 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TSE com o nº BR-02012/2022.
Outros institutos de pesquisas também divulgaram as primeiras pesquisas de intenção de voto neste segundo turno para eleição presidencial. O Ipec mostrou Lula com 51% contra 43% de Bolsonaro na quarta-feira. Na Quaest, divulgada quinta, o petista tem 48% e o candidato à reeleição, 41%.
SÃO PAULO/SP - O Planalto listou, um a um, os senadores antigos e novos que são alinhados ao governo, ou ao bolsonarismo, e avisa a quem interessar possa que não se sabe quem será o futuro presidente do Senado, mas não será Rodrigo Pacheco (PSD-MG). E avança: é melhor os 11 ministros do Supremo botarem as barbas de molho, porque qualquer pedido de impeachment de um deles irá adiante. Uma espada de Dâmocles sobre a cabeça deles.
Se o presidente Jair Bolsonaro já era majoritário e fazia o que queria na Câmara, ele deixará de enfrentar o anteparo do Senado e terá o controle total do Congresso, caso reeleito. Mas isso vale também para a vitória do ex-presidente Lula (que mantém a dianteira no segundo turno), que enfrentará um Congresso hostil se vitorioso. Ou seja, o início de 2023 e do novo governo será tenso, agitado.
No Senado, os bolsonaristas terão 41 das 81 cadeiras. Na Câmara, foram eleitos 99 deputados do PL, partido do presidente, 47 do PP, do chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e 41 do Republicanos, do candidato mais forte ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A bancada bolsonarista tem, portanto, 187 dos 513 deputados federais.
A palavra da campanha de Lula é “pacificação”, mas a prioridade no QG do seu opositor é criar um novo personagem: o Bolsonaro “normal”, como depois do debate da Globo e na primeira manifestação no fim do primeiro turno. Isso, porém, pode valer para eleitor ver, mas não significa paz. A turma é da guerra.
O foco, assim, vai para os “partidos-pêndulo”, que nem são pró-PT e Lula, nem são pró-Bolsonaro em troca de nada: União Brasil, com 59 deputados, MDB (42), PSD (42), PSDB (13) e Podemos (12). Eles somam 168 votos na Câmara e todos liberaram seus liderados para irem para Lula ou Bolsonaro.
A nota do MDB, por exemplo, é em cima do muro, mas defende o voto popular, o sistema eleitoral, a Constituição e o estado democrático de direito, o que soa pró-Lula, e Simone Tebet manifestou apoio claro, firme, ao petista. O partido, porém, é dividido como o Brasil: do Nordeste ao Norte, lulista; do Sul ao Centro-Oeste, bolsonarista. O governador reeleito Helder Barbalho (PA), campeão de votos, é pró-Lula. Ibaneis Rocha (DF), pró-Bolsonaro.
Os apoios da elite e das lideranças não decantaram para o eleitor, mas, seja quem for o futuro presidente, vai precisar negociar, convencer ou provocar a traição desses partidos-pêndulos a favor de seus programas e projetos. E o Centrão está com Bolsonaro, mas continuará se ele perder? Lula e Bolsonaro conhecem o jogo, sabem jogar. Mensalão e orçamento secreto são prova disso.
Eliane Cantanhêde / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - O Ipec, ex-Ibope, divulgou na quarta-feira (05) a primeira pesquisa de intenção de voto para corrida presidencial neste segundo turno, contratada pela Tv Globo.
De acordo com o instituto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está com 51% das intenções de voto, contra 43% do presidente e candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL). Há ainda 4% de brancos e nulos e 2% que se dizem indecisos. Lembrando que os números acima são da pesquisa estimulada, onde o entrevistador fala o nome dos candidatos.
Já na pesquisa espontânea, sem que os nomes dos candidatos sejam apresentados previamente, Lula aparece com 50% e Bolsonaro com 40%. Em votos válidos, sem contar brancos e nulos, o petista teria 55% e o atual presidente, 45%.
Foram entrevistadas 2.000 pessoas, entre os 3 e 5 de outubro, em 129 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02736/2022.
A eleição ocorre no dia 30 de outubro. No dia 2, quando aconteceu o primeiro turno, Lula teve 48,43% dos votos válidos, enquanto Jair Bolsonaro chegou a 43,2%. Vale ressaltar que vários institutos de pesquisas erram e agora esperamos que acertem para não influenciar diretamente a decisão do eleitor brasileiro.
BRASÍLIA/DF - O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi até o Palácio da Alvorada e anunciou nesta terça-feira (04) que apoiará o presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial contra o PT e Lula.
“Eu estou aqui para declarar meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro porque eu, mais que ninguém, herdei uma tragédia. Em muitas coisas convergimos e outras não, mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar pra frente e eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que o adversário dele” disse Zema.
Bolsonaro agradeceu o apoio do governador reeleito de Minas. "Sempre tivemos diálogo muito franco, nada tratado entre nós visava outros interesses a não ser o futuro do estado e, da nossa parte, do Brasil. O governador Zema passou um breve filme do que foi a gestão do PT para seu estado, e podemos dizer a mesma coisa sobre o Brasil. O apoio do governador Zema é muito bem-vindo. É o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, e é decisivo. Mais do que bem-vindo, ele é essencial e decisivo para nossa reeleição.”
Lula venceu no primeiro turno em Minas Gerais, onde obteve 48,29% dos votos para presidente da República no estado (5.802.571). Já o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), obteve 43,60% dos votos (5.239.264). A senadora Simone Tebet (MDB) teve 4,17% dos votos em Minas, e Ciro Gomes (PDT), 2,58%.
Em Belo Horizonte, Bolsonaro ganhou com 46,60% do eleitorado. Lula ficou com 42,53%.
O IMPRENSA BRASIL vai mostrar pra você quais estados o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), foram mais votados neste primeiro turno para presidência da República.
Lula ganhou em Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins.
Já o presidente Bolsonaro ficou venceu no Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso.
Com 100% das urnas apuradas, Lula teve 48,43% dos votos, contra 43,20% de Jair Bolsonaro. Os candidatos à Presidência disputarão o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro.
Lula venceu em:
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Maranhão
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Sergipe
Tocantins
Bolsonaro venceu em:
Acre
Distrito Federal
Espírito Santo
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
São Paulo
BRASÍLIA/DF - O presidente e candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL) precisará de cerca de 70% dos votos obtidos por Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno das eleições presidenciais para vencer Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, ou seja, cerca de 6,2 milhões de votos, assim Bolsonaro conseguirá superar Lula e ficará por mais quatro anos no Palácio do Planalto.
No primeiro turno, o ex-presidente Lula obteve 6 milhões de votos a mais que o atual mandatário: com 100% das urnas apuradas, Lula tinha pouco mais de 57,2 milhões, e Bolsonaro pouco mais de 51 milhões.
Simone Tebet, a terceira colocada, ficou com cerca de 4,9 milhões de votos, e Ciro Gomes, o quarto, terminou com cerca de 3,6 milhões. Somados, os dois obtiveram aproximadamente 8,5 milhões de votos.
Além da senadora e de Ciro Gomes, também estão em jogo outros 1,4 milhão de votos dos demais candidatos. Entre eles, Soraya Thronicke (União), com 600 mil, Felipe D'Avila (Novo), com 550 mil e o Padre Kelmon (PTB), com 81.127.
O presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), em entrevista, disse que já tem reunião marcada para hoje, 03, em Minas Gerais, provavelmente com o governador reeleito Romeu Zema (Novo).
Vamos aguardar os próximos capítulos.
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