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CHILE - Autoridades chilenas anunciaram que irão prorrogar o fechamento das fronteiras do país por mais 30 dias, enquanto os hospitais continuam quase cheios e o número de casos de covid-19 ainda está alto, apesar de uma melhora gradual registrada nas últimas semanas.

O ministro da Saúde, Enrique Paris, disse que as médias semanal e de 14 dias mostram queda de 7% no número de casos confirmados, e que as taxas de positividade dos testes de covid-19 também caíram. Nessa segunda-feira (26), 6.078 novas infecções foram registradas, em comparação com a alta recorde de 9.171 casos no dia 9 de abril.

"A situação sanitária está mostrando alguns sinais de melhora. Estamos vendo mudanças, mas isso não significa que precisamos parar de lutar", disse Paris. O Chile está conduzindo uma das mais rápidas campanhas de vacinação no mundo - metade de sua população prioritária já foi imunizada com uma dose e 38,8% já receberam duas.

Isso fez com que as internações hospitalares caíssem nos grupos etários mais velhos e que já foram vacinados. Mas entre a população mais jovem e ativa os números de hospitalizações estão maiores, de acordo com as autoridades de saúde do país.

Autoridades também anunciaram a flexibilização gradual do regime de lockdown na capital Santiago, após um mês de confinamento rígido. Sete bairros, a maioria deles na região mais abastada, no leste da cidade, poderão sair do lockdown durante os dias de semana, e as escolas serão reabertas se cumprirem medidas sanitárias rígidas.

Os testes e rastreamentos serão intensificados, com unidades móveis instaladas em shoppings, estações de metrô e restaurantes, e haverá melhor rastreamento após surtos em locais de trabalho, além de mais inspetores locais para checar pessoas em quarentena e fiscalizar eventuais reuniões clandestinas.

 

 

*Por Fabian Cambero e Aislinn Laing - Repórteres da Reuters

CHILE - O presidente chileno, Sebastián Piñera, anunciou nesse domingo (28) o adiamento para maio das eleições previstas para 10 e 11 de abril, devido ao aumento de casos de covid-19, uma decisão que ainda tem de ser ratificada pelo Parlamento.

"Na segunda-feira vamos enviar ao Congresso um projeto de reforma constitucional para adiar, por cinco semanas, as eleições constituintes para designar os membros da Assembleia que deverão redigir a futura Constituição do país, presidentes de câmaras municipais, senadores e governadores. Se esse projeto for aprovado, as eleições previstas para os dias 10 e 11 de abril serão realizadas em 15 e 16 de maio", disse o presidente Sebastián Piñera no Palácio La Moneda, sede do governo chileno.

"O segundo turno da eleição de governadores, prevista para 9 de maio, será em 4 de julho", acrescentou.

O presidente chileno explicou que há duas razões para o adiamento: proteger a saúde dos chilenos, num período em que se registram recordes diários de contágios por covid-19, e "a saúde da democracia", para que o processo eleitoral tenha participação e segurança.

Segundo a consultora Cadem, 73% dos chilenos concordam em adiar as eleições. A intenção de votar em 10 e 11 de abril é de 52%, menos 17 pontos do que o registado na consulta popular de outubro passado, quando os chilenos deram luz verde à reforma da Constituição de 1980, herdada do antigo ditador Augusto Pinochet.

Aos 14,7 milhões de eleitores foi pedido que respondessem a duas perguntas: "Querem uma nova Constituição?" e "Que órgão deve redigir a nova Constituição?", tendo a esmagadora maioria (79%) optado por uma Assembleia Constituinte composta apenas por cidadãos, contra 21% para uma assembleia composta por cidadãos e parlamentares.

Sobre a "saúde da democracia", o presidente chileno considerou que "a situação atual da pandemia e o risco de contágio inibem muitos de votar, diminuindo a participação e a legitimidade do processo eleitoral".

No Chile, o voto não é obrigatório. Para aumentar a participação e evitar aglomerações, o país já tinha decidido ampliar para dois dias as eleições, originalmente previstas para 11 de abril (um domingo).

 

Pandemia

O Chile atravessa o pior momento da pandemia até aqui. Nas últimas 24 horas, foram diagnosticadas 7.326 novas infeções, elevando para 41.767 o total de casos ativos.

O sistema de saúde do país, com 19 milhões de habitantes, está à beira do colapso, com 95% dos leitos de unidades de terapia intensiva ocupados.

Desde o início da pandemia, o Chile acumulou 977.243 contágios e 22.754 mortes provocadas pela doença. Só nas últimas 24 horas, morreram 101 pessoas.

Apesar dos recordes diários de contágios, o Chile é atualmente um dos países com campanhas de vacinação mais bem sucedidas.

O país já vacinou 6,3 milhões de pessoas, equivalentes a 33,4% da sua população, sendo o terceiro país que mais vacinou no mundo, atrás apenas de Israel e dos Emirados Árabes Unidos.

 

 

*Por RTP 

MUNDO  - Deputados chilenos apresentaram nesta terça-feira ao Congresso um projeto de lei para que a imunização contra o coronavírus seja obrigatória, enquanto o Chile começou a aplicar a vacina em profissionais de saúde nas regiões mais afetadas pelo vírus no país.

Os parlamentares Gabriel Silber, Víctor Torres, Daniel Verdessi e Matías Walker, membros do partido de oposição Democracia Cristã, buscam mudar um artigo do Código Sanitário do país que estabelece processos obrigatórios de vacinação contra certas doenças, entre elas varíola e coqueluche.

“Queremos que esta vacina seja incluída na lista de vacinas obrigatórias já existente no nosso país”, disse Silber.

Segundo o parlamentar, “especialistas apontaram que para conseguir algum nível de segurança nesta pandemia é necessário atingir a imunidade de rebanho, e para isso seria preciso vacinar cerca de 80% da população”.

No início da semana, o ministro da Saúde, Enrique Paris, disse que respeitava a ideia dos deputados e que o governo vai opinar sobre o assunto no Congresso. “Mas, por ora, essa é uma notícia em andamento. Devo ler o projeto e consultar meus assessores”, afirmou.

Uma pesquisa da Ipsos do início de dezembro apontou que 7 a cada 10 chilenos estão dispostos a se vacinar.

 

 

 

*Reportagem de Natalia Ramos / REUTERS

MUNDO - Sebastián Piñera, presidente do Chile, terá de pagar 2,5 milhões de pesos (cerca de R$ 17.000) de multa por caminhar sem máscara em uma praia do país. O caso ocorreu há duas semanas e o próprio líder chileno fez a denúncia à Justiça.

Piñera recebeu críticas depois que foi divulgada nas redes sociais uma fotografia na qual o presidente posa ao lado de uma apoiadora. Os dois estão sem máscara.

“Sem dúvidas, deveria ter usado máscara, mas, pela rapidez em que ocorreram os fatos, não o fiz, foi um erro. Lamento”, disse Piñera na época.

Segundo o presidente chileno, ele caminhava sozinho em uma praia de Cachagua quando a mulher o abordou e pediu a foto.

O Chile tem regras rígidas sobre o uso de máscaras, além de medidas de confinamento e de restrição a circulação de pessoas. Com o aumento no número de casos, as autoridades chilenas impuseram novas restrições e quarentenas.

 

 

*Por: PODER360

MUNDO - Em plebiscito realizado neste domingo (25), a maioria dos chilenos decidiu que o país deve ter uma nova Constituição. As urnas seguem sendo apuradas, mas até 22h50, com 85% das urnas apuradas, os resultados apontavam 78% dos votos como favoráveis a uma nova Carta Magna.

Centenas de manifestantes foram à Praça Itália, na capital, Santiago, depois de encerrado o período de votação.

O texto atual, de 1980, foi elaborado ainda na ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990). É visto por grande parte da população como base das desigualdades do país, por promover a privatização dos serviços básicos.

Entre outras reivindicações, os chilenos questionam a desigualdade entre as redes pública e privada de assistência. Enquanto a 1ª se encarrega de 3/4 da população, a 2ª é reservada a 1/4 dos chilenos —, os mais ricos.

O pleito deste domingo (25.out) ocorreu pouco mais de 1 ano depois do início dos protestos por mais igualdade social no Chile. As manifestações foram despertadas inicialmente pelo aumento da tarifa do metrô.

O coeficiente de Gini, indicador que mede a desigualdade, aponta que ela no Chile, em 2017, foi de 0,45, em comparação a 0,39 em Argentina e Uruguai, 0,51 na Colômbia, 0,50 no México e 0,54 no Brasil –o mais desigual da América Latina. O indicador varia de 0 a 1. Quanto mais elevado, maior a desigualdade registrada.

O texto da nova Constituição, que deverá estar pronta em no máximo 1 ano, será ratificado em outro referendo, este com voto obrigatório.

Em vídeo compartilhado no Twitter, o presidente do Chile, Sebastian Piñera, disse que a democracia do país “se fortaleceu graças à participação cidadã”.

 

 

 

*Por: PODER360 

MUNDO - Dezenas de milhares de chilenos se reuniram na praça central de Santiago neste domingo (18) em lembrança aos protestos em massa que deixaram mais de 30 mortos e milhares de feridos um ano atrás, e manifestações inicialmente pacíficas culminaram em tumultos e saques à noite.

Pessoas haviam se congregado mais cedo em manifestações no centro da capital e em cidades de todo o Chile, que ganharam em tamanho e fervor durante o anoitecer. Muitas portavam cartazes e faixas caseiras com as cores do arco-íris pedindo um sim no referendo do próximo domingo (25), que perguntará se a população quer descartar a Constituição dos tempos da ditadura – uma das exigências nos protestos de 2019.

As manifestações, essencialmente pacíficas no início, foram marcadas por incidentes crescentes de violência, saques de supermercados e confrontos com a polícia em toda a capital mais tarde, no mesmo dia. Sirenes de caminhões de bombeiros, barricadas em chamas em estradas e fogos de artifício em ruas do centro aumentaram a sensação de caos em alguns bairros.

O ministro do Interior chileno, Victor Pérez, falou no final da noite, elogiando os protestos pacíficos iniciais e criticando a desordem do fim do dia. Ele pediu aos chilenos para acertarem suas diferenças votando no referendo constitucional de 25 de outubro.

Mais de 15 estações de metrô foram fechadas temporariamente durante os tumultos, e vândalos atacaram outra igreja de Santiago, incendiando seu pináculo. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água durante confrontos com pessoas encapuzadas.

Protestos

Inicialmente desencadeados por uma alta no preço do transporte público, o Chile enfrentou em 2019 a maior onda de protestos da história do país. A praça Itália, no centro da capital Santiago, foi palco de confrontos violentos entre diversos grupos de manifestantes e a polícia. Gás lacrimogêneo e jatos de água de alta pressão foram utilizados para tentar conter o avanço de grupos de manifestantes contra a polícia.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, afirmou na época que o país estaria "em guerra" contra criminosos responsáveis pelos protestos violentos. Vários grupos de manifestantes usaram as redes sociais para convocar aliados, derrubar portões de estações de metrô e destruir catracas. Na manhã do dia 19 de outubro, várias cidades amanheceram em chamas, com prédios públicos e estabelecimentos comerciais vandalizados.

Mais de 10 mil policiais foram mobilizados apenas na capital. Os protestos se espalharam por todas as cidades chilenas, mesmo após o anúncio do cancelamento do reajuste nas tarifas de transporte. As Forças Armadas chilenas foram convocadas para controlar o caos nas ruas.

O aumento proposto pelo governo era de 3,75% - de 800 para 830 pesos chilenos.

 

 

*Por Dave Sherwood e Natalia A. Ramos Miranda - Repórteres da Reuters

MUNDO - O Chile iniciou nesta última segunda-feira (17), o processo de licitação para instalar a rede 5G no país com um investimento de até 3 bilhões de dólares em infraestrutura para os próximos cinco anos, anunciou o presidente Sebastián Piñera.

Por meio da licitação, o Chile se torna um dos primeiros países da América Latina a desenvolver a tecnologia 5G, 10 vezes mais rápida e 100 vezes mais potente do que a atual rede 4G usada no país, disse Piñera, durante a cerimônia de apresentação da concorrência em Santiago.

"Devemos priorizar a aplicação da tecnologia 5G nos setores essenciais para os nossos compatriotas, como saúde, educação, transporte ou controle de desastres naturais", disse o presidente.

A rede vai exigir um investimento entre 2,65 bilhões e 3 bilhões de dólares para dobrar as 30.000 antenas repetidoras de sinais de comunicação que existem hoje no Chile, entre outras infraestruturas, que devem estar prontas em 2025, acrescentou.

Além de dar maior velocidade e capacidade às comunicações, a rede 5G promoverá o comércio eletrônico e permitirá avanços importantes na área de transportes como interligação de veículos, melhoria da malha viária e geração de empregos.

Atualmente, a rede 4G, que começou a operar no Chile em 2013, tem mais de 16 milhões de usuários, os mesmos que se beneficiarão com o 5G.

O país também desenvolve projetos de Fibra Ótica Nacional (FON) e do Cabo Transpacífico, que conectará Chile e América do Sul à Ásia e Oceania.

 

 

*Por: AFP

MUNDO - O presidente do Chile, Sebastian Piñera, anunciou a liberação de US$ 4,5 bilhões em pacotes adicionais de estímulo para ajudar a amenizar os efeitos da pandemia e alertou contra uma tendência ao populismo, enquanto a população do país se aproveita de uma nova regra que permite sacar os fundos de pensão.

Em discurso aos congressistas, Piñera disse que o investimento público em 2020-2022 chegará a US$ 34 bilhões, dos quais US$ 4,5 bilhões não haviam sido anunciados anteriormente.

O líder de centro-direita alertou contra soluções populistas para os problemas econômicos do Chile, que incluem enormes desigualdades e uma recessão agravada pelo impacto da covid-19.

"O mundo inteiro está sendo ameaçado pelo populismo, que sempre oferece o caminho fácil de direitos sem deveres, de realizações sem esforço", disse ele, advertindo contra "promessas de soluções fáceis para problemas difíceis".

Mais de 3 milhões de chilenos pediram na última quinta-feira (30) a retirada de parte de seus fundos de pensão, depois que entrou em vigor uma lei permitindo que os cidadãos aproveitassem as economias da aposentadoria.

O governo de Piñera se opôs à medida de emergência. Ele também alertou sobre o impacto de longo prazo na lucratividade e nos já baixos pagamentos médios de pensões.

Apesar dos apelos, as pesquisas de opinião indicam que quase nove em cada dez chilenos pensam em retirar quantias do fundo. A maioria disse que usaria o dinheiro para pagar por bens e serviços básicos.

"O efeito que o novo coronavírus e a recessão global tiveram sobre nossa economia e as famílias chilenas foram devastadores", afirmou o presidente.

 

 

*Por Natalia Ramos - Repórter da Reuters

MUNDO - Mais de 1 milhão de chilenos pediram nessa quinta-feira (30) para sacar parte de seus fundos de pensão, após a entrada em vigor de uma lei controversa que permite que os cidadãos retirem economias da aposentadoria a fim de amortecer os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus.

Filas imensas foram formadas em Santiago fora dos escritórios dos Administradores de Fundos de Pensão (AFP), enquanto os chilenos tentavam desfrutar da nova lei. A medida de emergência permite que aqueles com economias depositadas retirem até 10% da aposentadoria.

Os sites de vários dos administradores dos fundos de pensão entraram em colapso, em meio à enxurrada de pedidos.

"Como alertamos desde o início, esse processo é sem precedentes e tivemos que preparar rapidamente todas as plataformas", disse Larraín. Ele afirmou que levará dez dias úteis para os primeiros pagamentos caírem nas contas. A entrada de dinheiro no bolso de chilenos é amplamente esperado para impulsionar a economia.

Vários economistas e analistas revisaram para cima as previsões para o Produto Interno Bruto do Chile desde a aprovação da lei, estimando um impulso nos gastos do consumidor.

O governo de centro-direita do presidente Sebastián Piñera se opôs à medida de emergência, dizendo que apoiaria os cidadãos por meio de gastos públicos. Ele alertou sobre o impacto de longo prazo na lucratividade e nos já baixos pagamentos de aposentadoria, em média.

Apesar dos apelos, pesquisas de opinião indicam que quase nove em cada dez chilenos planejam sacar recursos. A maioria disse que usará o dinheiro para pagar bens e serviços básicos.

O sistema de previdência privatizado do Chile, criado pelo ditador Augusto Pinochet, frequentemente é aclamado como modelo por outros países, mas também tem sido fortemente criticado nos últimos anos por baixos pagamentos.

 

 

*Por Dave Sherwood e Natalia A. Ramos Miranda - Repórteres da REUTERS

MUNDO - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, promulgou nesta sexta-feira (24) a lei histórica que permite saques de 10% de fundos de pensão privados. A medida ocorre um dia depois da sua aprovação no Congresso, o que representou um duro golpe para governo.

O plano visa amenizar os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. A promulgação foi realizada em uma cerimônia privada no palácio do governo, informou a Presidência em um curto comunicado publicado na noite desta sexta.

Piñera tinha até 30 dias para vetar a lei ou enviá-la ao Tribunal Constitucional para sua revisão, mas decidiu dar sinal verde diante do risco de que voltassem a ocorrer protestos generalizados e violentos nas ruas.

Pesquisas de opinião indicam que o projeto tem mais de 80% de apoio popular. A tramitação do texto no Congresso foi antecedida por panelaços de apoio e alguns protestos violentos em bairros da periferia de Santiago.

Na quinta-feira (23), o presidente explicou que a promulgação rápida obedecia à "sua intenção e vontade, dada a difícil situação econômica e social de muitas famílias e compatriotas, de facilitar e agilizar os saques destes fundos de pensão por pessoas habilitadas".

Filas indicam desespero por ajuda

Longas filas já se formaram nas sedes das administradoras de pensões, por pessoas em graves dificuldades diante da crise que atinge o Chile. As pessoas, ansiosas, desejam saber seu saldo, recuperar suas senhas e pedir detalhes, em um claro reflexo de seu desespero econômico.

A medida, proposta pela oposição, avançou com força no Congresso em apenas duas semanas. Nas ruas, emergia, nos últimos meses, a frustração e a impaciência pela demora na liberação de ajuda oficial para a classe média, um dos setores mais atingidos pela pandemia.

"Nos interessa tirar (o dinheiro) porque estamos endividados. Esse dinheiro me serve para pagar toda a minha dívida", disse à AFP Luz Bautiz, uma peruana que trabalhava como garçonete em um restaurante.

Uma pesquisa da Câmara de Comércio de Santiago revelou que 60% dos que vão retirar o fundo vão usá-lo para comprar alimentos e artigos de higiene pessoal, enquanto 38% vão usá-lo para o pagamento de serviços básicos.

Vitória simbólica

"Vejo como uma vitória. Estou feliz em poder sacar para que nosso povo possa viver e comer, porque nosso Estado não o garante", disse Evelyn Silva, que planeja usar o dinheiro para iniciar uma poupança e comprar uma moradia social.

Para David, desempregado que teve que lançar mão a seu seguro-desemprego, trata-se de uma "medida bastante boa". Mas "a crise somos nós que continuamos pagando", lamenta.

Depois da promulgação e de sua publicação no Diário Oficial, a lei estabelece dez dias para iniciar o processo de entrega do fundo, que será feito em dois pagamentos e terá até um ano de prazo para a entrega total do dinheiro.

A lei permite aos 10,9 milhões de afiliados às Administradoras de Fundos de Pensões (AFP) sacar até um máximo de 4,3 milhões de pesos (cerca de R$ 29 mil) e um mínimo de um milhão de pesos (R$ 6,7 mil) de seus fundos de pensão. Quem tiver economizado menos que este mínimo poderá retirar a totalidade de seu fundo.

Os temores do impacto econômico da medida, uma das maiores operações financeiras já registradas no Chile, com uma movimentação estimada em até US$ 20 bilhões, foram se atenuando com o passar dos dias.

Um estudo do Banco Scotiabank estima que uma injeção de recursos de US$ 10 e 15 bilhões aportaria entre 3% e 5,3% ao PIB chileno, moderando a queda de 7,5% estimada para este ano.

 

 

Com informações AFP

*Por: RFI

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