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SÃO PAULO/SP - O sorteio do concurso 2.737 da Mega-Sena foi realizado na noite do último sábado, 15 de junho,  na cidade de São Paulo.

Segundo a Caixa Econômica Federal, ninguém teve a sorte em acertar as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou e pode chegar a R$ 53 milhões.

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Veja as dezenas sorteadas:

16 - 20 - 30 - 34 - 37 - 45

67 pessoas acertaram a quina da Mega e vão levar a bolada de R$ 52.990,78.

Já a quadra foram 4.208 pessoas que acertaram e levarão R$ 1.205,31

O próximo sorteio da Mega-Sena será na terça-feira, 18 de junho.

É a primeira vez que o saldo de vagas no Comércio fica positivo no primeiro quadrimestre, enquanto no setor de Serviços a geração de empregos cresceu 37%

 

SÃO PAULO/SP - Nos quatro primeiros meses de 2024, os setores de Comércio e Serviços paulistas registraram o maior saldo positivo de empregos celetistas para o período desde o início da série histórica, em 2020, quando o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foi instituído. É o que mostra a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo, realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Os bons resultados são reflexos do contexto econômico do período, no qual a economia se mostrou mais aquecida e os índices inflacionários exibiram desaceleração, além do crescimento das operações de crédito incentivando o consumo.

A pesquisa da FecomercioSP revela que, no primeiro quadrimestre de 2024, os Serviços criaram, efetivamente, após contratações e desligamentos, 167 mil postos de trabalho. Em 2023, o saldo observado era de 121,5 mil novas vagas. O Comércio, por sua vez, gerou 10,5 mil empregos, revertendo o saldo negativo do ano anterior, quando 7 mil empregos com carteira assinada foram eliminados pelo setor.

 

[TABELA 1]
SALDO DE EMPREGOS CELETISTAS NO SETOR DE SERVIÇOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – 1º QUADRIMESTRE DE 2024
Fonte: FecomercioSP

Tabela

Descrição gerada automaticamente

 

Dentre os segmentos que compõem os Serviços, destaca-se a geração de vagas pelos serviços administrativos e complementares (40.597 novos postos de trabalho) e educação (33.741). Para essas atividades, os prestadores de serviços de escritório e apoio administrativo (5.972) e os que atuam na educação infantil e no ensino fundamental (21.718 vagas) foram os que mais contribuíram, respectivamente, para o resultado geral positivo.

 

Já no Comércio, o atacado foi o segmento que mais criou empregos: 8.780, influenciado, principalmente, pelos estabelecimentos de equipamentos e artigos de usos pessoal e doméstico (791). No varejo, entretanto, ainda há uma retração de quase 4 mil vagas, puxada pelos segmentos de vestuário e acessórios (-7.787) e de calçados e artigos de viagem (-2.154).

 

[TABELA 2]
SALDO DE EMPREGOS CELETISTAS NO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO – 1º QUADRIMESTRE DE 2024
Fonte: FecomercioSP

Tabela

Descrição gerada automaticamente

SERVIÇOS: MELHOR ABRIL EM CINCO ANOS 

O setor de Serviços paulista criou 41.734 postos de trabalho, resultado de 389.983 admissões e 348.249 desligamentos. É o maior saldo positivo para um mês de abril desde 2020 e todos os 14 grupos de segmentos analisados geraram empregos formais. Embora o resultado seja menor que o apurado nos meses de fevereiro e março, a geração de novas vagas foi 47% maior do que em abril do ano passado.

 

Influenciado pelas atividades de locação de mão de obra temporária, com 6.844 novas vagas, os serviços administrativos e complementares garantiram a maior criação de postos de trabalho no mês:16.928.

 

O Comércio também exibiu uma desaceleração em relação aos dois meses anteriores, com a geração de 6.232 empregos formais, e em relação a abril de 2023 quando 7.523 vagas foram abertas. Na verdade, foi o menor saldo de empregos para um mês de abril em três anos. Segundo FecomercioSP, essa desaceleração pode estar relacionada ao fato de que a Páscoa, neste ano, caiu no último dia de março — já que os segmentos de gêneros alimentícios têm impacto importante para o Comércio. 

 

O varejo foi o segmento que liderou em número de vagas criadas em abril, com 2.627 empregos. Na sequência, o comércio atacadista, com 2.287 postos. Já a divisão de comércio e reparação de veículos automotores registrou 1.318 admissões a mais do que desligamentos. No varejo, que registrou o maior saldo, destacou-se o segmento de produtos farmacêuticos, com 1.016 vagas.

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EMPREGO NA CAPITAL 

A pesquisa também analisou o cenário do emprego na capital. Em abril, o comércio paulistano acumulou um saldo de 2.116 vagas. O resultado ficou abaixo das 3.177 criadas em março e foi inferior às 3.328 registradas em abril de 2023. No ano, houve um avanço tímido de 3.183 postos de trabalho. Ainda assim, é um melhor resultado do que os pouco mais de 300 postos gerados no mesmo período do ano anterior.

 

Nos Serviços, o quarto mês do ano terminou com a criação de 16.268 empregos. O resultado foi superior ao mesmo período do ano passado — quando foram registradas 4.137 vagas — e ao mês de março, quando foi observada a geração de 13.868 empregos. 

 

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) passou por reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho – passando a se chamar PESP de Comércio e Serviços.

Parte da cesta sazonal, item teve um crescimento de 27% em relação à média anual em 2023

 

SÃO PAULO/SP - Em junho, a venda de alimentos e bebidas utilizados para o preparo de quitutes típicos das quermesses deve aumentar. Em 2023, de acordo com dados da Scanntech, a cesta junina registrou um crescimento de 17% em comparação à média anual, com itens como os doces industrializados, milho de pipoca, coco ralado, amendoim e o vinho, item que apresentou, separadamente, uma alta de 27% nas vendas no período de junho e julho.

"Nas festas juninas, o vinho é um item indispensável para a preparação das receitas de quentão. Todos os anos, ajustamos a nossa produção e adequamos a logística para atender à demanda do período, que é nosso pico de vendas. Os vinhos, para o quentão alcóolico e, até mesmo, o preparo de quentão pronto não podem faltar nas gôndolas", afirma Mateus Poggere, Diretor de Produto e Estratégia de Negócio do Vinho Campo Largo.

Com toques de especiarias, gengibre e, muitas vezes, cítricos como a laranja, o quentão é considerado uma bebida típica, que acompanha os pratos tradicionais das mesas juninas. No mercado, algumas marcas já oferecem a opção da bebida pronta para o consumo, como a Campo Largo que além das opções de vinho tinto, branco e rosé, apresenta também o Quentão Campo Largo.

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"A bebida pronta garante a praticidade e a agilidade que alguns clientes precisam para curtirem com a família ou amigos. A nossa versão preza pela tradição e leva uma mistura de vinho com laranja, gengibre e especiarias.  Além do quentão, nossos vinhos de mesa também são ideais para compor a base do quentão", finaliza Poggere.

A expectativa de crescimento do setor no final do primeiro semestre e no início do segundo se dá, também, pela chegada do inverno. A nova estação, que este ano terá início no dia 20 de junho, deve vir acompanhada das baixas temperaturas, que refletem diretamente nos produtos mais vendidos no comércio. Assim como em todas as outras estações, a temperatura deve influenciar no comportamento dos consumidores e, como as sopas e as massas, os vinhos, principalmente os tintos, devem ser mais requisitados pelo público.

RIO DE JANEIRO/RJ - Para fortalecer a presença digital de micro, pequenas e médias empresas do setor de turismo, incluindo restaurantes, hotéis e agências de viagem, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) firmou hoje (13), no Rio de Janeiro, uma parceria com o Google.

A iniciativa oferece workshops e conteúdos sobre boas práticas para melhorar a competitividade dos produtos e serviços desses negócios. As ações serão divulgadas no site do EmbraturLAB, laboratório de inovação da Embratur, visando fomentar o crescimento do turismo brasileiro, começando pelo Rio.

O projeto “Conecte, engaje e dê seus próximos passos com o Google” foi apresentado no Sheraton Hotel, em São Conrado. A parceria prevê, além de workshops com dicas para uso de ferramentas do Google – como cardápio digital e reserva de mesas direto pelo aplicativo –, a capacitação de empreendedores para melhor recepcionar visitantes de outros países, fornecendo, por exemplo, informações e menu em mais de um idioma.

Os empresários interessados em fortalecer sua presença digital poderão acessar o site do EmbraturLAB e, nele, ter acesso a treinamentos e tutoriais. As dúvidas poderão ser tiradas através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, considera positiva a parceria entre a agência e a gigante tecnológica. “É extremamente importante. Embratur e Google estão há um ano fazendo essa parceria e os primeiros resultados começam a aparecer” disse.

Freixo afirmou, também, que a cooperação “não é importante só para o Google e para a Embratur, é importante para cada dono de bar, para cada dono de restaurante, de hotel, para as agências de viagens e para todos esses operadores que na ponta recebem esses turistas estrangeiros. Qualquer turista hoje, quando vai visitar um lugar, primeiro ele visita através da tecnologia, através do seu computador”, afirmou.

Ele destacou que a digitalização dos destinos turísticos e dos empreendimentos também ajuda os turistas interessados a visitar o Brasil, conhecendo um pouco do que eles terão à disposição no país.

“Esse é o objetivo: fazer com que mais turistas estrangeiros venham para cá, que [isso] gere mais emprego e renda, e que nossa ponta do turismo [com] nossos donos de bares, restaurantes e hotéis esteja capacitada para esse mundo digital”, observou.

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Parceria

Para o diretor de parcerias do Google, Newton Neto, a união entre a Embratur e o Google tem como pilares a promoção internacional dos destinos brasileiros e a chance de equipar os pequenos e médios empreendedores do trade no que se refere a criar uma presença online.

“Ter uma presença robusta na internet faz com que pessoas que estão interessadas em visitar destinos, que buscam por um restaurante, um hotel, um passeio, encontrem esses empreendimentos facilmente no Google Maps e na busca do Google. E capacitar esse setor é fundamental para que eles cresçam o seu negócio”, explicou.

“A parceria entre Embratur e Google é um passo importante para impulsionar a digitalização das pequenas e médias empresas de turismo no Brasil. Ao fornecer ferramentas, capacitação e visibilidade, essa iniciativa oferece aos empreendedores a oportunidade de expandir seus negócios, alcançar novos mercados e fortalecer a economia local, promovendo um setor mais competitivo e conectado”, acrescentou Neto.

Bafo da Prainha

Os vídeos da ação piloto da parceria foram lançados durante o evento e promoveram a digitalização do restaurante Bafo da Prainha, com apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (Abrasel-RJ).

Focados no perfil empresarial de Raphael Vidal e na operação do restaurante, os vídeos em formato de vlog  apresentam, de forma leve e divertida, o processo dos workshops e destacam as mudanças implementadas nos perfis do Google Meu Negócio do Bafo da Prainha.

“Se eu soubesse um pouquinho antes, a gente teria decolado mais rápido. Participar deste movimento com o Google e com a Embratur foi importantíssimo e os resultados já aparecem. Consigo trabalhar o turismo local e ver as informações no nosso painel, como reservas e preços. Isso foi uma vantagem enorme para a gente”, afirmou Raphael.

O presidente da Abrasel/RJ, Pedro Hermeto, destacou a importância da parceria para o segmento de bares e restaurantes. “A Abrasel tem por objetivo dar a mão para o empresário na jornada dele, desde o nascimento até o desenvolvimento do negócio. Contando com o Google, por intermédio da Embratur, a gente é capaz de abrir oportunidades para esses empresários que têm dificuldade de recursos humanos e financeiros para acessar essas ferramentas tecnológicas”, destacou.

Porta de entrada

Sobre o projeto começar pelo Rio de Janeiro, Freixo lembrou que a capital do estado do Rio é “a grande porta de entrada do Brasil e o lugar mais conhecido”. “Nenhuma cidade do mundo tem esse design que o Rio de Janeiro tem, esse espetáculo de natureza, de cultura, tudo ao mesmo tempo, então é a cidade mais conhecida, a cidade brasileira mais conhecida do mundo e a gente começa por aqui, mas o objetivo é chegar no Brasil inteiro”, antecipou. 

Já o presidente da Riotur, Patrick Corrêa, falou de outros projetos que têm ajudado a melhorar a experiência turística no Rio, através de parceria com o laboratório de inovação da Embratur.

“Realizamos constantes parcerias com o EmbraturLAB e uma das que trazem bons resultados são as pesquisas de satisfação do turista por meio QR Code. Elas nos mostram a percepção deles durante a estadia aqui e permitem que os setores público e privado trabalhem em conjunto na captação e na consolidação do Rio como destino”, finalizou.

 

 

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

RAJASTÃO - O governo do estado indiano do Rajastão informou a autoridades federais ter encontrado lotes de temperos das duas marcas mais populares do país, a Everest e a MDH, inseguros para o consumo humano.

A revelação aumenta a pressão sobre o mercado de especiarias da Índia, o maior do mundo tanto em termos domésticos como globais. A associação dos exportadores prevê uma queda de ao menos 40% nas vendas devido à crise.

O motivo da confusão é o óxido de etileno, um potente agente de esterilização usado em hospitais. Em abril, Hong Kong e Nepal detectaram níveis altos do produto em alguns temperos compostos, os famosos curries, das duas marcas, suspendendo a importação de algumas misturas.

A alta exposição ao óxido de etileno causa câncer. A suspeita é de que ele seja empregado ilegalmente pelos fabricantes para matar fungos e ovos de insetos que, não raro, são encontrados misturados a temperos.

Até aqui, a prática era associada a produtores menores, mas a denúncia atingiu em cheio a Everest e a MHD, duas das maiores fabricantes. Países como os Estados Unidos, Singapura, Austrália e Nova Zelândia determinaram investigações.

Em maio, o governo indiano determinou uma investigação nacional. O Rajastão, grande produtor e consumidor de temperos, anunciou na semana passada ter apreendido 12 toneladas sob suspeita de contaminação, sem especificar a natureza dela.

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Na quinta (13), a agência de notícia Reuters divulgou o conteúdo de uma carta de Shubhra Singh, o equivalente a secretário de Saúde do estado, para a Autoridade de Segurança e Padrões de Alimentos da Índia.

Nela, ele afirma que lotes produzidos pela Everest e pela MDH nos estados vizinhos de Gujarat e Haryana eram inseguros, novamente sem detalhar o motivo. Os governos locais "devem ser instados a agir imediatamente", diz o texto. Procurados pela agência, Singh e o órgão federal não se manifestaram.

O comércio de especiarias é particularmente popular no Rajastão, um dos principais destinos turísticos da Índia. Locais como Jodhpur são famosos pela variedade de curries que vendem -lojas apresentam produtos ensacados e etiquetados por R$ 12 uma embalagem de 150 gramas.

Mas a realidade é que a maioria dos indianos compra o produto na rua, em grandes sacos sem controle aparente algum, e por uma fração do preço pago pelos turistas. O mercado doméstico movimenta US$ 10 bilhões (R$ 54 bilhões hoje) anualmente, segundo estimativas, pouco mais do que o dobro do que é exportado.

 

 

IGOR GIELOW / POR FOLHAPRESS

EUA - A inflação acumulada em 12 meses nos Estados Unidos caiu mais do que o esperado em maio, a 3,3%, frente a 3,4% no mês anterior, um alívio após a recuperação do início do ano, segundo o índice de preços ao consumidor (IPC) publicado nesta quarta-feira (12).

Os dados do Departamento do Trabalho mostram que na comparação mensal, em maio os preços se mantiveram estáveis em relação ao mês anterior, frente ao avanço de 0,3% registrado de abril sobre março.

O relatório é melhor do que o esperado pelos analistas, que estimavam 0,1% de inflação mensal e 3,4% de aumento nos preços em relação ao mesmo período do ano passado, segundo um consenso reunido pelo Market Watch.

Os preços da energia caíram, sobretudo o da gasolina. Mas os da habitação e dos restaurantes continuaram subindo.

A inflação subjacente, que exclui os dados mais voláteis de alimentação e energia, também se comportou melhor do que o esperado, chegando a 0,2% na medição mensal, em relação a 0,3% de abril sobre março. Mais importante ainda, chegou a  3,4% em 12 meses em maio, em comparação com os 3,7% interanuais em abril.

Os resultados também são melhores que o estimado pelo mercado, que esperava dados de 0,3% e 3,5% respectivamente.

Em abril, a inflação mudou de tendência, com viés de baixa, pela primeira vez desde janeiro.

"As pressões sobre os preços permanecem elevadas, mas mostraram uma moderação bem-vinda no mês passado", resumiu Rubeela Farooqi, economista-chefe da High Frequency Economics.

Wall Street reagiu positivamente aos dados da inflação, abrindo em forte alta nesta quarta e fechando com recordes no caso do Nasdaq e S&P 500.

O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,09%. Já o tecnológico Nasdaq subiu 1,53% e o S&P 500, 0,85%.

"Os preços ainda estão muito altos, mas o relatório publicado hoje mostra progressos encorajadores na redução da inflação", comemorou o presidente Joe Biden, que busca a reeleição em novembro, em um comunicado.

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- A decisão do Fed -

O dado não foi suficiente para que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) mudasse seu discurso de cautela perante a inflação.

Como era esperado, o Fed manteve suas taxas de juros de referência na faixa de 5,25% a 5,50%, e seus diretores sinalizam para um único corte nas taxas de juros este ano.

Ao final de sua reunião de dois dias, o Comitê de Política Monetária (FOMC) também revisou para cima sua previsão de inflação nos Estados Unidos tanto para 2024 quanto para 2025, para 2,6% e 2,3% respectivamente, e deu conta de "progressos adicionais modestos" rumo à sua meta de inflação de 2% a longo prazo.

Os membros do organismo votaram por unanimidade pela manutenção das taxas de juros em seus níveis mais altos em mais de duas décadas.

As autoridades do FOMC esperam um único corte nas taxas de juros, de apenas 0,25 ponto percentual, até o fim do ano.

Antes da reunião, os operadores apontavam majoritariamente para duas reduções dos juros em 2024, segundo previsões do CME Group.

O Fed aumentou as taxas de juros para combater a inflação: ao elevá-las, o crédito fica mais caro e isso desestimula o consumo e o investimento, arrefece a economia e limita as pressões sobre os preços.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que a instituição está preparada para manter suas taxas de juros altas até que a inflação se modere por vários meses.

A meta do Fed é de uma inflação de 2% ao ano no longo prazo, um nível considerável sadio para a economia.

O índice de inflação PCE, o mais seguido pelo Fed, permaneceu estável na medição de 12 meses em abril, em 2,7%.

Os dados de maio serão divulgados no final de junho.

 

 

AFP

SÃO PAULO/SP - Chegou a 1.847 o número de estabelecimentos produtores de cerveja registrados no Brasil em 2023, um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior – ou 118 cervejarias novas. Os dados estão no Anuário da Cerveja do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), divulgados na terça-feira (11) em São Paulo, no Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia (CBTEC), que integra o Brasil Brau, maior evento da indústria cervejeira brasileira.

“Nos últimos anos, a gente nota que o ritmo de crescimento do número de estabelecimentos diminuiu, mas é porque a base está maior. Temos um processo de interiorização da cerveja no país, e esse é um desafio, crescer e distribuir", destacou o geógrafo, Eduardo Marcusso, do Ministério da Agricultura.

São Paulo continua na liderança como o estado com maior número de cervejarias, com a marca de 410 estabelecimentos registrados, seguido do Rio Grande do Sul (335), de Minas Gerais (235), Santa Catarina (225) e do Paraná 171. Considerando as regiões, o Sudeste tem o maior número de produtores de cerveja – 856 estabelecimentos registrados, seguido do Sul (731), Nordeste (122), Centro-Oeste (96), e Norte (42).

Já em relação aos municípios, a capital paulista é a cidade com mais cervejarias registradas – 61. Em seguida, vêm Porto Alegre (43), Curitiba (26), Caxias do Sul (RS) (23), Nova Lima (MG) (22) e Belo Horizonte (21).

O anuário mostra ainda que, em 771 municípios brasileiros, há pelo menos uma cervejaria, o que representa um aumento de 6,8% em comparação ao número registrado em 2022 (722).

Rio Grande do Sul é a unidade da federação em que os habitantes estão mais bem servidos com cervejarias, ultrapassando Santa Catarina e alcançando a primeira posição em 2023, com a marca de um estabelecimento para cada 32.486 habitantes. Em seguida, aparecem os estados de Santa Catarina (33,8 mil), do Espírito Santo (46,7 mil), Paraná (66,9 mil) e de Minas Gerais (87,4 mil). Na média nacional, o Brasil tem uma cervejaria registrada para cada 109,9 mil habitantes.

Segundo o anuário, em 2023, houve um aumento de 6,6% em relação ao número de produtos registrados em 2022, totalizando 45.648 cervejas. Em média, os estabelecimentos brasileiros têm 24,7 registros de produtos.

Pela primeira vez, o anuário trouxe dados sobre a produção nacional de cerveja, obtidos da Declaração Anual de Produção e Estoques, realizada pelos estabelecimentos elaboradores de cerveja registrados junto ao Mapa.

O volume de produção declarado atingiu nacionalmente o montante de 15,36 bilhões de litros. A Região Sudeste tem o maior volume de produção declarado – 53,4% da produção nacional. A Região Norte foi a única que não ultrapassou a marca de 1 bilhão de litros de cerveja produzidos.

 

Comércio exterior

A importação brasileira de cerveja segue em queda desde 2019. A redução observada em 2023 acentuou-se, chegando a 51,1% quanto ao volume e a 39,4% em valor (US$), atingindo 7.130.686 litros de cerveja importada, a um valor total de US$ 8.597.137.

“A cerveja brasileira ocupou esse espaço que antes era da cerveja importada e não sai mais, é um espaço que ela ocupou e que ela se fez presente, o consumidor passou a conhecer melhor a cerveja brasileira e não precisa recorrer à importação, ao consumo de uma cerveja estrangeira. Isso vem se consolidando”, destacou o coordenador-geral de vinhos e bebidas do Mapa, Vitor Oliveira.

Em 2023, a Alemanha superou a Bélgica e, com um montante de 1.856.864 litros do produto, tornou-se a principal origem da cerveja importada pelo Brasil, representando 26% do total. A Alemanha é seguida da Bélgica, do Uruguai, da Espanha, do Paraguai e da Argentina como principais origens do produto comprado pelos brasileiros.

No caso das exportações, de acordo com o anuário, houve um aumento de 18,6% no volume vendido ao exterior em 2023, alcançando 231.977.494 litros. A exportação faturou US$ 155,7 milhões, um aumento de 28,8% em relação ao montante do ano anterior. Os números são recordes desde o início da série, em 2011. Os principais destinos da cerveja produzida no Brasil foram o Paraguai, a Bolívia, o Uruguai, o Chile, Cuba, Venezuela e os Estados Unidos.

O superávit comercial, a diferença entre as exportações e as importações, fechou o ano de 2023 em US$ 147 milhões.

 

Empregos

De acordo com o anuário, o setor de bebidas alcoólicas teve redução de 0,51% no número de vagas geradas em 2023, fechando o ano com 58.863 empregos diretos. O segmento de cerveja teve queda de 1,9%, embora ainda se mantenha acima de 40 mil empregos, com a geração de 41.346 postos.

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

INGLATERRA - A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que o corte nas taxas de juros realizado na semana passada não significa que a inflação foi vencida. "Ainda não terminamos o ciclo restritivo da política monetária. Se olharmos para as taxas de juros reais, ainda estamos em território restritivo, e temos de continuar o quanto for necessário para levar a inflação para 2%", disse Lagarde, em entrevista concedida ao jornal alemão Handelsblatt na sexta-feira, 7, e divulgada na terça-feira (11) pelo BCE.

Lagarde afirmou que as taxas de juros poderão permanecer inalteradas por mais de uma reunião do BCE e que ainda são necessários mais dados, principalmente sobre salários, para orientar as próximas decisões de política monetária. "Pode haver períodos em que manteremos as taxas inalteradas", disse a presidente do BCE.

A economia da zona do euro tem apresentado melhora, com a queda do desemprego e o aumento dos salários, em consonância com a desaceleração da inflação, segundo Lagarde. "A taxa de poupança ainda é muito elevada, mas as pessoas estão gastando mais. No investimento, também estamos vendo alguma recuperação. Não é muito forte, mas está chegando."

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

ARGENTINA - Quando Javier Milei estava em campanha no ano passado para se tornar presidente da Argentina, ele carregava consigo uma motosserra para simbolizar a sua determinação em cortar substancialmente os gastos públicos.

Agora, seis meses após assumir a Presidência, como tem funcionado sua "terapia de choque" tanto para o governo como para a economia do país?

"As mudanças de que o nosso país necessita são drásticas", disse Milei pouco depois de ser eleito. "Não há espaço para gradualismo."

E ele agiu com rapidez. No seu pacote inicial de medidas, desvalorizou a moeda argentina, o peso, em 50%, reduziu os subsídios estatais aos combustíveis e cortou pela metade o número de ministérios.

A rápida redução dos gastos públicos ajudou a Argentina a passar de um déficit fiscal — diferença entre a despesa e a receita do governo — de 2 trilhões de pesos (cerca de US$ 120 bilhões) em dezembro do ano passado para um superávit de 264,9 bilhões de pesos em abril.

A Argentina registrou superávits em janeiro, fevereiro e março, sendo esta a primeira vez desde 2012 que o país atingiu esta meta mensal.

No entanto, Milei, que se descreve como um libertário, fez do corte da inflação a sua principal prioridade, dizendo à BBC no ano passado que a alta de preços era "o imposto mais regressivo que mais aflige as pessoas".

A inflação recuou, registrando em abril a taxa mensal de 8,8% — primeira vez desde outubro do ano passado que o índice fica abaixo de dois dígitos.

No entanto, a taxa de inflação acumulada nos últimos doze meses ainda permanece elevada, com o índice registrando 289,4% em abril.

Para efeito de comparação, no Brasil a taxa anual acumulada em abril foi de apenas 3,69%, segundo o IBGE.

E embora os números oficiais de crescimento econômico da Argentina ainda não estejam disponíveis para o período desde que Milei assumiu o cargo, em 10 de dezembro, há evidências de que a economia do país contraiu acentuadamente, com os gastos dos consumidores registrando queda nos primeiros três meses deste ano.

Sem maioria no Congresso

Entretanto, outras promessas feitas por Milei durante a campanha, como a substituição do peso pelo dólar americano e o fechamento do Banco Central, ficaram em segundo plano.

O problema para Milei é que a sua coligação La Libertad Avanza (A Liberdade Avança) não detém a maioria no Congresso argentino. E tem sido especialmente difícil para o governo fechar acordos com outros partidos.

Milei quer que o Congresso lhe conceda o poder de privatizar inúmeras empresas, incluindo a companhia aérea estatal, estradas de ferro, os correios e a companhia nacional de água.

O seu amplo projeto de lei chamado de "omnibus", com planos de privatização e centenas de outras medidas econômicas, não foi aprovado numa segunda votação realizada em fevereiro.

Uma versão simplificada, reapresentada ao Congresso em abril, foi aprovada pela Câmara, mas ainda não foi aprovada pelo Senado.

O presidente também enfrenta forte oposição dos sindicatos, que saíram às ruas em protesto, alegando que os direitos dos trabalhadores serão prejudicados com a desregulamentação generalizada da economia.

Juan Cruz Díaz, diretor da consultoria de risco geopolítico Cefeidas Group, com sede na Argentina, diz que as políticas econômicas de Milei são tão radicais quanto as prometidas durante a campanha, a diferença é que ele não conseguiu implementá-las na velocidade que gostaria.

"O seu governo foi forçado a diminuir o ritmo das reformas, dados os obstáculos políticos e sociais que enfrentou", afirma Díaz.

Díaz acrescenta que dois fatores específicos levam o presidente a agir com cautela: a deterioração do poder de compra dos consumidores e o medo de uma maior agitação social.

Isto ocorre porque não houve diminuição do número de pessoas que vivem na pobreza, que aumentou em cerca de um quarto da população em 2017 para mais da metade agora.

No entanto, o FMI (Fundo Monetário Internacional), que por décadas emprestou mais dinheiro à Argentina do que a qualquer outro país, deu notas altas ao governo dizendo que o desempenho foi "melhor do que o esperado" e que o programa econômico estava "seguramente de volta ao caminho certo".

Quanto à questão de saber se Milei conseguirá aprovação do Congresso para novas medidas, Díaz afirma que embora alguns setores da oposição estejam abertos ao diálogo com o governo, os partidos de esquerda se opõem completamente à agenda governamental.

Dentre estes estão os peronistas liderados pela ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner.

"Neste contexto, a capacidade do governo de negociar e construir consenso é testada diariamente, um teste que o próprio Milei muitas vezes torna ainda mais difícil com certas explosões e declarações de confronto desnecessárias", diz Díaz.

Na verdade, muitos argentinos consideram o jeito inflamado de Milei mais um obstáculo do que uma vantagem.

Em sua última pesquisa de opinião, a empresa de consultoria política Zuban Córdoba disse que 54% dos entrevistados achavam que o presidente estava prestando mais atenção à sua imagem política internacional do que à solução dos problemas da Argentina.

Essa percepção foi sem dúvida reforçada pela atual disputa diplomática da Argentina com a Espanha, que levou Madri a convocar de volta o seu embaixador em Buenos Aires.

'Otimismo vai desaparecer'

Kimberley Sperrfechter, economista de mercados emergentes do grupo de pesquisa e análise Capital Economics, acredita que o maior problema de Milei é que ele tem de superar "anos e anos de má gestão econômica" na Argentina.

"Um fator chave é que os governos no país gastaram, durante décadas, muito além das suas possibilidades", diz ela. "E esse déficit foi financiado pela emissão de dinheiro novo pelo banco central para bancar gastos do governo."

Estas emissões ajudaram a causar o aumento da inflação no país.

A Argentina, o oitavo maior país do mundo em território, está de fato em declínio há mais de um século. A queda serve de alerta de como a riqueza de uma nação pode corroída por desperdício.

Antes da Primeira Guerra Mundial, a Argentina estava entre os 10 países mais ricos do mundo.

Mas a lenta contração econômica que se seguiu foi substancialmente acelerada pelas políticas populistas — e pelos gastos excessivos — do presidente Juan Perón, que esteve no poder de 1946 a 1955.

Houve algumas reformas de livre mercado de curta duração na década de 1990, sob o governo de Carlos Menem, que privatizou muitas das empresas que Perón nacionalizou e fez tentativas sérias para restaurar a fé na moeda argentina.

Mas as coisas pioraram acentuadamente no final de 2001, quando o país sofreu um colapso econômico catastrófico e deu um enorme calote da dívida de US$ 102 bilhões (R$ 520 bi).

Ao fixar o peso em paridade com o dólar, a economia argentina ficou praticamente presa a um regime monetário que sem margem de manobra.

E isto, juntamente com os habituais gastos excessivos do governo, expôs a Argentina aos altos e baixos da economia dos EUA e deixou o país impotente para reagir à corrida aos bancos ocorrida em 2001.

Nas duas décadas que se seguiram a essa crise, o país foi governado majoritariamente por partidos de esquerda que adotaram políticas protecionistas e que fizeram o país sobreviver sem, no entanto, resolver os problemas profundamente enraizados da Argentina.

Agora, com uma gestão libertária de direita no poder, o país tenta traçar um novo rumo — e isso significa colocar as finanças do governo numa base sólida.

Segundo a consultoria Consensus Economics, para alcançar esse objetivo o governo de Milei tenta concentrar os esforços nas vastas exportações agrícolas de cereais, soja, carne e vinho do país.

"O governo deposita as suas esperanças nas exportações agrícolas que trazem divisas extremamente necessárias, na esperança de aumentar as reservas [de divisas] atualmente esgotadas do banco central e, por sua vez, aumentar a credibilidade financeira do Estado", afirma a Consensus.

No entanto, Sperrfechter considera que a economia argentina se encontra neste momento num "ponto de virada" e que Milei não pode contar com o apoio público, apesar da sua vitória eleitoral.

"Não é que as pessoas tenham ficado convencidas pelas suas políticas, foi mais um voto de protesto", diz ela. "As coisas não poderiam continuar como estavam."

Sperrfechter considera que, apesar da desvalorização do peso, a moeda continua sobrevalorizada, possivelmente em até 30%.

A taxa de câmbio ainda sendo administrada, em vez de ser mantida totalmente livre para subir ou descer, diz ela, e isto está atrasando o crescimento e prejudicando a competitividade do país.

"Com a Argentina nunca se sabe, mas acho que o brilho está diminuindo", diz Sperrfechter. "O otimismo vai desaparecer e a economia vai enfrentar dificuldades."

 

 

Rob Plummer - Da BBC News

SÃO PAULO/SP - O Banco Central registrou pela primeira vez a realização de mais de 400 milhões de transações pelo Pix num intervalo de 48 horas. Os dados são do movimento da última quinta-feira, 6, e da sexta-feira, 7 de junho.

Só no dia 7, o volume diário de transações feitas pelo Pix, sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC, atingiu novo recorde de 206,8 milhões de operações em um único dia.

O nível máximo anterior, registrado em 5 de abril deste ano, era de 201,6 milhões de transações.

NOTA BANCO CENTRAL

"Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil".

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

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