Lojas de São Carlos e Ibaté poderão abrir no feriado estadual de 9 de Julho, das 9h às 13h
SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) autorizaram a abertura do comércio de São Carlos e Ibaté, na próxima terça-feira, feriado estadual de 9 de Julho (Revolução Constitucionalista de 1932), das 9h às 13h.
Além desse feriado, as lojas de São Carlos e Ibaté também já estão autorizadas a funcionar nos feriados de 07 de setembro (sábado) - Independência do Brasil; 12 de outubro (sábado) – Feriado de Nossa Sra. Aparecida e Dia das Crianças e no feriado de 15 de novembro de 2024 (sexta-feira) – Proclamação da República, sempre das 9h às 13h.
O comércio das duas cidades ainda terá o horário estendido, até às 22h, na antevéspera do Dia dos Pais (9 de agosto) e para a Black Friday (29 de novembro).
EUA - A Nokia fechou a compra da americana Infinera, em um acordo avaliado em US$ 2,3 bilhões. Em comunicado a fabricante finlandesa de antenas celulares 5G e outras infraestruturas de telecomunicações disse que a aquisição do fornecedor de soluções de rede Infinera, que tem sede na Califórnia, deverá acelerar seus planos de atingir margens operacionais de dois dígitos em seu negócio de redes ópticas.
O valor ofertado pela Nokia, de US$ 6,65 por ação, representa ágio de 28% em relação ao preço da ação da Infinera no fechamento da última quarta-feira, 26, do mercado financeiro.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - A partir de hoje, 01 de julho, você tem o poder de se livrar das altas taxas de juros e prazos curtos do cartão de crédito. Com a portabilidade da dívida, você pode transferir o saldo devedor para outra instituição financeira que ofereça condições mais vantajosas, como prazos maiores ou juros menores.
Mas como funciona essa portabilidade?
Simulação: Comece pesquisando em outras instituições financeiras. Faça simulações para comparar prazos, taxas de juros e outros custos.
Negociação: Se encontrar uma proposta interessante, procure sua instituição atual para negociar. Eles podem oferecer melhores condições para te manter como cliente.
Nova instituição: Se a negociação com o banco atual não for satisfatória, finalize o processo com a nova instituição escolhida. Eles quitarão sua dívida com o banco antigo e assumirão o saldo devedor.
Cartões de loja: A regra também se aplica a cartões de loja, já que eles possuem instituições financeiras por trás.
Dicas para aproveitar ao máximo a portabilidade:
Negocie os juros e o prazo: Não aceite a primeira oferta! Busque prazos mais longos e juros menores.
Comece negociando com seu banco atual: Eles podem oferecer boas condições para te manter como cliente.
Compare diferentes ofertas: Pesquise e compare as propostas de várias instituições antes de tomar sua decisão.
Analise todos os custos: Fique atento às taxas extras e cobranças adicionais no processo de contratação da nova linha de crédito.
Comece agora! A portabilidade já está em vigor. Não perca tempo e busque soluções para quitar sua dívida com mais tranquilidade.
SÃO PAULO/SP - Foi realizado no sábado, 29 de junho, o sorteio do concurso 2.743 da Mega-Sena na capital Paulista. Ninguém conseguiu acertar os seis números, e assim, o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 120 milhões.
Quina - 147 apostas ganhadoras, R$ 40.291,15
Quadra - 9.980 apostas ganhadoras, R$ 847,80
O próximo sorteio será em 2 de julho (terça-feira).
De acordo com o levantamento feito pelo Serasa Experian, 42% dos brasileiros já sofreram golpes
SÃO PAULO/SP - Na metade do ano de 2024, a Serasa Experian divulgou por meio do “Relatório de Identidade Digital e Fraude 2024”, que 42% dos brasileiros foram vítimas de fraudes financeiras no país, o que resulta em quatro a cada 10 brasileiros.
O salário mínimo atual no Brasil é de R$ 1.412 e segundo a pesquisa 57% das pessoas que sofreram golpes perderam em média R$2.288, que contabiliza quase um mês e meio de trabalho, para quem ganha um salário-mínimo.
Ainda de acordo com a empresa de regularização de débitos, na última atualização feita em maio, o Brasil possuía 72, 54 milhões de pessoas com o nome negativado. Pensando nisso, o advogado Thacísio A. Rio, especialista em direito do consumidor, junto com Jaqueline Coelho, coordenadora de Compliance da Card - empresa especialista em maquininhas de cartões - dão dicas de como evitar golpes e fraudes financeiras.
Veja a seguir:
Tenha todas as provas da fraude documentadas
Os consumidores que foram vítimas de fraudes com máquinas de cartão de crédito têm uma série de direitos que devem ser assegurados.
“Primeiramente, é fundamental que o consumidor entre em contato imediatamente com a instituição financeira emissora do cartão para relatar a fraude e solicitar o bloqueio do cartão.
Além disso, o consumidor tem o direito de contestar as transações fraudulentas junto à operadora do cartão, que deve proceder com a investigação e, se constatada a fraude, realizar o estorno dos valores indevidamente cobrados”, ressalta o advogado especialista em direito do consumidor Thacísio A. Rio.
O advogado também orienta sobre fraudes em estabelecimentos comerciais. “Também é responsabilidade do estabelecimento comercial que possui a máquina de cartão assegurar que seus equipamentos estão em conformidade com as normas de segurança e, em caso de falha, pode ser responsabilizado por danos causados ao consumidor. É importante que o consumidor documente todas as etapas do processo, mantendo registros de comunicações e relatórios de fraude para respaldar possíveis ações judiciais, se necessário", ensina.
Ações para evitar fraudes com o seu cartão
A modalidade de pagamento com aproximação veio para ajudar comerciantes e compradores a ganhar tempo, tornando o pagamento mais rápido e prático, pois não há necessidade de abrir o aplicativo do banco para fazer o pix ou digitar a senha do cartão. Porém, esta modalidade, apesar de rápida e eficiente, possui os seus riscos.
“Atualmente, até um celular vira 'maquininha' e todo cuidado é pouco; o uso de ‘protetores Rfid’ (Radio-Frequency Identification – Identificação por Radiofrequência) pode evitar maiores problemas em cartões que estão liberados para pagamento por aproximação. Este tipo de protetor de cartão é feito com um tecido tecnológico que impede a passagem de ondas eletromagnéticas, evitando que, na correria do dia-a-dia, seu cartão seja debitado sem você perceber numa aglomeração, por exemplo. Caso ainda sinta insegurança, desabilitar a função pagamento por aproximação do seu cartão através do aplicativo do banco é o melhor caminho”, orienta Jaqueline Coelho, coordenadora de Compliance, da Card.
Desconfie de ligações falando que é do banco do seu cartão de crédito ou conta salário. “Quando receber uma ligação deste tipo, suspeite! Não passe nenhum dado pessoal ou bancário e ligue diretamente para o seu banco ou gerente, e se informe sobre a veracidade do assunto abordado. Desconfie principalmente que uma ligação é suspeita se o atendente pedir para continuar a conversa pelo WhatsApp e solicitar quaisquer movimentações bancárias”, alerta.
A Coordenadora ressalta também a importância de estar atento aos SMS do tipo phishing. "Esta prática tem sido comum. Os fraudadores enviam um SMS se identificando como Banco, informando sobre alguma compra realizada e pedindo confirmação através de um link; uma vez acessado este link falso, um malware é instalado no celular, permitindo acesso a todas as suas informações mantidas no aparelho", destaca.
Fique de olho na sua fatura do cartão e extrato bancário. “Crie o hábito de todos os dias olhar o extrato tanto do seu cartão de débito ou de crédito e certifique que todas as compras foram realmente feitas por você. Caso suspeite de uma compra, você tem até 90 dias para acionar a Bandeira e contestá-la. Caso identifique uma compra que não foi realizada por você, bloqueie o cartão imediatamente”, recomenda.
SÃO CARLOS/SP - A Nanox, empresa pioneira no desenvolvimento de nanotecnologia focada em inovação e sustentabilidade para a cadeia produtiva global, é atualmente uma das maiores referências mundiais no controle microbiológico seguro para superfícies e materiais dos mais diversos mercados. Fundada em 2004, por Gustavo Pagotto e Daniel Minozzi, a empresa vive em 2024, 20 anos após sua criação, o melhor momento de sua história em faturamento, clientes e internacionalização.
Além do Brasil, a empresa encontra-se operando em diversos países espalhados pela América Latina, América do Norte e Europa. De acordo com o CEO e cofundador da Nanox, Gustavo Pagotto, a atuação da empresa em outros países aprimora a tecnologia da empresa e os estudos para o desenvolvimento e a criação de novas soluções.
“Quando decidimos que era hora de expandir internacionalmente, delimitamos como objetivo evoluir e aprimorar nossa tecnologia para que assim pudéssemos estar presentes e atuando nos mais diversos tipos de mercados, seja na Europa, América Latina, América do Norte ou até mesmo na Ásia. Nosso foco sempre foi inovar, ocupar lacunas existentes em todo o mundo e gerar soluções mais sustentáveis e seguras para, literalmente, todas as pessoas do mundo”, detalha o CEO.
Ainda segundo o CEO, a expansão pelo Globo também possibilita uma evolução no mercado nacional e internacional. “Crescer e atuar em novos mercados, nos possibilitada exportar para o mundo soluções e produtos desenvolvidos aqui no Brasil. Em contrapartida, conseguimos importar para o nosso país inovações desenvolvidas lá fora. É uma via de mão dupla onde todos ganham”, reforça Pagotto.
Surgimento da Nanox
A empresa foi idealizada e desenvolvida no meio acadêmico, surgindo como uma spin-off do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) da UFSCar, quando seus cofundadores ainda eram estudantes de Química da universidade. Naquele momento, juntos, tiveram a ideia de fundar uma empresa que pudesse prestar serviços para a sociedade a partir da inovação e do uso de nanotecnologia.
Foi assim que a Nanox surgiu, oferecendo soluções antimicrobianas com o objetivo de manter um controle microbiológico, visto que a existência de microrganismos prejudiciais à saúde humana é muito comum.
“Um estudo conduzido pela USP mostra que as doenças bacterianas foram as que mais mataram em todo o mundo no ano de 2019, sendo responsáveis por 13,6% da mortalidade mundial. Queremos seguir ajudando a sociedade desenvolvendo alternativas que transformem o mundo em um lugar mais seguro quando o assunto é sobre microrganismos”, complementa Pagotto.
Desde então, sempre olhando para inovação e sustentabilidade, a Nanox adquiriu know how em desenvolvimento de soluções inovadoras para diversos mercados.
Internacionalização da marca
Além de sede, localizada aqui em São Carlos, a Nanox possui ainda outras três unidades operacionais espalhadas pelo Globo. Duas delas ficam nos Estados Unidos, em Illinois e Massachusetts, e a terceira, na cidade de Coimbra, em Portugal.
“Buscamos descentralizar o mercado de nanotecnologia da mão de poucas empresas. Nos Estados Unidos, nossas unidades são focadas especialmente, em inteligência de mercado e propriedade intelectual, já em Portugal, para construção de novas parcerias no velho continente”, detalha o CMO e cofundador da Nanox, Daniel Minozzi.
Ainda durante a internacionalização da marca, a Nanox foi selecionada para participar do programa de aceleração da Plug and Play, no Vale do Silício, mesmo programa por onde passaram gigantes do mercado como Google, Dropbox e Rappi. A seleção da Nanox aconteceu após a empresa desenvolver uma solução antimicrobiana, à base de micropartículas de prata, voltada para aplicação em embalagens de alimentos para animais, com capacidade de reduzir a contaminação por microrganismos e aumentar o tempo de exposição dos produtos na área de vendas do varejo.
“Fazer parte de um programa tão grandioso quanto o Plug and Play, nos proporcionou experiências únicas, e fundamentais, para que nossa expansão para os Estados Unidos e Europa se concretizasse de forma gradual e efetiva”, salienta Minozzi.
Além disso, um dos pilares de maior importância da marca é ser uma das únicas empresas do mundo com licenças para operar em diversos países. Atualmente, a Nanox possui, por exemplo, tecnologias registradas pela FDA (Food and Drug Administration), organização que regulamenta os processos com alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Temos muito orgulho de ser uma das únicas empresas que possui licença para operar em diversas regiões e em mercados de tanta influência, como o mercado nacional, nos Estados Unidos e na Europa”, complementa Pagotto.
Áreas de atuação
A Nanox fornece dezenas de produtos para os mais diversos mercados, todos provenientes de desenvolvimento, produção e comercialização próprios. A marca também detém sete patentes em seu portfólio. Os produtos oferecidos variam desde o setor têxtil, passando por mercado de móveis, embalagens, revestimentos, utensílios domésticos e industriais, até de utilidades, como polímeros, madeiras, metais, entre outros.
A organização ainda possui uma plataforma com mais de 50 SKUs divididos em formas de apresentação dos produtos: pó, masterbatch e líquido. E é uma das poucas empresas no mundo que detêm uma tecnologia com ação de amplo espectro, de baixíssima toxicidade, que requer uma concentração muito baixa do princípio ativo para obter excelentes resultados.
“Nossos produtos patenteados atendem diversos mercados globais, não só no Brasil, o que vai ao encontro com a nossa missão, visão e valores, gerar valor para nossos parceiros por meio soluções inovadoras que oferecem eficácia e segurança, sempre baseadas em tecnologia e sustentabilidade”, finaliza o CEO.
Sobre a Nanox
A Nanox é pioneira em trabalhar com nanotecnologia para fornecer soluções sustentáveis para outras empresas da cadeia produtiva mundial. Desde então, a empresa se expandiu para o mundo todo, atuando também na América do Norte, Europa e América Latina.
Criada em 2004, atualmente a Nanox conta com uma equipe multidisciplinar formada nas principais universidades e possui parcerias nos maiores centros de pesquisa.
Com foco na inovação, ao longo dos anos, a empresa já desenvolveu diversas patentes, produtos e aplicações, além de marcas para o seu mercado. Seus produtos também seguem as principais normas e regulamentações ambientais, trazendo sempre as melhores práticas de sustentabilidade no mercado químico e de materiais.
Para mais informações, acesse https://www.nanoxtech.com/
BRASÍLIA/DF - A cobrança de 20% de Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50 pela internet não incidirá sobre medicamentos comprados por pessoas físicas, anunciou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, uma medida provisória (MP) para esclarecer a isenção será editada nesta sexta-feira (28).
“Do jeito que estava o texto, poderia suscitar uma dúvida se existiria a taxação para medicamentos que são importados por pessoas físicas. Vai sair uma medida provisória, publicada nesta sexta, que deixa claro que importação de medicamentos por pessoas físicas está isento de qualquer taxação adicional. Mantém as regras de isenção hoje”, disse Padilha.
De acordo com o ministro, a MP também estabelecerá o início da cobrança da taxa de 20% em 1º de agosto. Ele disse que esse prazo dará tempo para que a Receita Federal faça as regulamentações necessárias e adapte os sistemas para a cobrança.
“A medida provisória deixa claro que a vigência é a partir de 1º de agosto. Isso permite a organização da Receita e a própria adaptação das plataformas para que tenha essa cobrança", declarou o ministro, após a assinatura da lei que cria o Programa Mover e instituiu a taxação das compras de até US$ 50 pela internet.
Durante a cerimônia de assinatura, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também mencionou a necessidade de manter os medicamentos isentos. “O que o presidente Lula quer é excluir os medicamentos porque há pessoa física importando medicamentos para alguns tipos de moléstias, de doenças. Então você exclui os medicamentos”, afirmou.
Como funcionará
Desde agosto do ano passado, as compras de até US$ 50 em sites internacionais eram isentas de Imposto de Importação, desde que os sites estivessem inscritos no Programa Remessa Conforme, que garante liberação acelerada da mercadoria. As transações, no entanto, pagavam 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados, com as guias sendo cobradas pelos sites ainda no exterior.
No fim de maio, a Câmara dos Deputados aprovou a taxação federal de 20% como uma emenda à lei que criou o Programa Mover, de incentivo à indústria automotiva. O Senado aprovou o texto no início de junho.
Com a sanção da lei, as mercadorias passarão a pagar, além do ICMS, 20% de Imposto de Importação sobre o valor de até US$ 50 ou 60% caso o produto custe acima desse valor. Para itens entre US$ 50,01 e US$ 3 mil, será concedido um desconto de US$ 20 na tarifa.
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
No mundo, 78% dos bancos já estão implementando pelo menos um projeto que utilize a inteligência artificial (IA) para acelerar as operações e se relacionar com o cliente, conforme o IBM Institute for Business Value (IBV). O estudo, ao qual o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso com exclusividade, foi divulgado no Febraban Tech, evento que começou na terça-feira, 25, em São Paulo e teve programação até esta quinta, 27.
Conforme o estudo, na América Latina os bancos têm quatro grandes objetivos com a implementação da tecnologia: aumentar o engajamento dos clientes (31%); incrementar operações de risco, compliance e segurança (25%); aumentar a produtividade em recursos humanos, marketing e compras (também com 25%); e o desenvolvimento na área de tecnologia da informação (19%).
No encontro, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, definiu a inteligência artificial como uma ferramenta que deve transformar a economia global. "Precisamos reconhecer que a IA não é apenas uma ferramenta, mas uma força que muda negócios, empregos e a maneira como nos relacionamos com o mundo", afirmou.
Confira, a seguir, destaques dos bancos participantes do debate:
Itaú
Em debate com outros dirigentes de bancos, o presidente do Itaú, Milton Maluhy, lembrou que a inteligência artificial é um "meio, não um fim em si mesmo", e ressaltou que todos os dados do maior banco privado da América Latina já estão em nuvem - para garantir o armazenamento e o processamento de uma quantidade gigantesca de dados, processo necessário para um sistema artificialmente inteligente. O banco é a terceira empresa que mais usa o GitHub da Microsoft, um serviço para desenvolvedores.
"No momento atual, conseguiremos capturar o benefício máximo da IA", disse Maluhy. Para ele, é preciso criar valor para o cliente e simplificar processos, e isso pode ser feito com a ajuda da IA.
Bradesco
O presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, defendeu investimentos em pessoas e contratações de profissionais cada vez mais qualificados em tempos de avanço da inteligência artificial. "Queremos ter 60 mil colaboradores usando a BIA com IA generativa neste ano", afirmou. "Aceleramos contratações em tecnologia e investimos no futuro", disse Noronha. "Acredito que a inteligência artificial vai mudar o mundo."
Noronha disse que o banco já tem 50 iniciativas de inteligência artificial generativa, a tecnologia que permite interação com vídeos, áudios e textos. Mas, ao investir em IA, ressaltou a preocupação de que as ferramentas dessa tecnologia "não alucinem", trazendo riscos para os clientes ou o sistema. "Os bancos estarão bem posicionados com a IA responsável, pois lidam com riscos."
Santander
No mesmo debate, o presidente do Santander, Mario Leão, disse que o banco quer ter um copiloto de inteligência artificial na assessoria de investimentos dos agentes autônomos. "Esperamos ter até final do ano um copiloto de IA no atendimento do canal remoto", disse o dirigente, ressaltando que, nessa tecnologia, o foco é no desenvolvimento de códigos.
O presidente do Santander também abordou a questão ambiental. Afirmou que a visão de risco climático precisa mudar de nível após a tragédia com as fortes chuvas no Rio Grande do Sul. No banco espanhol, há a crença de que o ESG, sigla em inglês para critérios sustentáveis, sociais e de governança, é um negócio, além do posicionamento institucional. "Temos de ajudar a neutralizar as cadeias de produção", disse ele, durante o evento.
Banco do Brasil
O maior banco público brasileiro planeja utilizar a inteligência artificial generativa para dar recomendações financeiras a empresas de pequeno porte. A tecnologia será inserida na plataforma do Banco do Brasil destinada à gestão do caixa desses clientes, que tem cerca de 140 mil usuários, e que permite gerenciar inclusive contas de outras instituições. "Usando a IA generativa, vamos acelerando esse processo (de recomendação), automatizando e entendendo como o cliente funciona", afirmou Luciana Barbosa, gerente executiva clientes MPE, ao Estadão/Broadcast.
POR ESTADAO CONTEUDO
BRASÍLIA/DF - A Dívida Pública Federal (DPF) fechou o mês de maio em R$ 6,912 trilhões, um aumento nominal de 3,10% em relação a abril, quando a dívida ficou em R$ 6,703 trilhões. Os dados foram divulgados na quarta-feira (26) pelo Tesouro Nacional.
Segundo o Tesouro Nacional, a variação nominal ocorre em razão da emissão líquida de R$ 146,71 bilhões e da apropriação positiva de juros de R$ 61,38 bilhões.
Já a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 3,16%, passando de R$ 6.423 trilhões para R$ 6,626 trilhões, devido à emissão líquida no valor de R$ 147,33 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 55,80 bilhões.
Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal externa houve variação positiva de 1,77% sobre o estoque apurado em abril, encerrando o mês de maio em R$ 285,47 bilhões (US$ 54,46 bilhões), sendo R$ 238,17 bilhões (US$ 45,44 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 47,30 bilhões (US$ 9,02 bilhões) relativos à dívida contratual.
Em maio, as emissões da DPF foram a R$ 172,25 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 25,54 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 146,71 bilhões, sendo R$ 147,33 bilhões referentes à emissão líquida da DPMFi e R$ 0,62 bilhão, ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa - DPFe.
O Tesouro Informou ainda que o percentual de vencimentos da DPF para os próximos 12 meses apresentou aumento, passando de 19,07%, em abril, para 20,79%, em maio.
O volume de títulos da DPMFi a vencer em até 12 meses também ampliou de 19,26%, em abril, para 21,05%, em maio. Os títulos prefixados correspondem a 36,67% deste montante, seguidos pelos títulos atrelados a índice de preços, os quais apresentam participação de 33,99% desse total.
O prazo médio do vencimento da DPF apresentou queda, passando de 4,13 anos, em abril, para 4,08 anos, em maio. O prazo médio da DPMFi também diminuiu de 4 anos, em abril, para 3,95 anos, em maio.
Em relação à DPF externa, observou-se o aumento do percentual vincendo em 12 meses de 14,70%, em abril, para 14,78% em maio, sendo os títulos e contratos denominados em dólar responsáveis por 94,26% desse total.
O prazo médio da DPFe apresentou variação negativa, passando de 7,07 anos, em abril, para 7,02 anos em maio. O destaque ficou para os vencimentos acima de 5 anos que respondem por 50,01% do estoque da DPF externa.
Com isso, prazo médio de emissão do total da dívida em maio foi de 4,87 anos.
As emissões do Tesouro Direto em maio atingiram R$ 5.078,87 milhões, enquanto os resgates corresponderam a R$ 3.177,59 milhões, o que resultou em emissão líquida de R$ 1.901,29 milhões. O título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, que respondeu por 40,93% do montante vendido.
O estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 139.634,62 milhões, o que representa um aumento de 2,26% em relação ao mês anterior. O título com maior representação no estoque é o Tesouro IPCA+, que corresponde a 38,18% do total.
Em relação ao número de investidores, 320.221 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto em maio. Desta forma, o total de investidores cadastrados chegou a 28.667.472, o que representa um incremento de 17,81% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
EUA - O bitcoin chegou a subir, estendendo a reação vista na terça-feira, mas retornou ao quadro negativo visto em dias recentes. Além de notícias do setor, investidores aguardavam pela publicação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, nesta sexta-feira, com potenciais efeitos nas apostas para a política monetária no país.
Às 16h30 (de Brasília), o bitcoin caía 0,91%, a US$ 61.301,87, e o ethereum recuava 1,42%, a US$ 3.363,38, segundo a Binance.
O bitcoin ontem conseguiu interromper um movimento recente de baixas, apoiado por ações de tecnologia em Nova York, que apoiava também as moedas digitais. Hoje, o movimento chegou a se estender mais cedo, mas o tom negativo voltou a prevalecer.
A criptomoeda é pressionada também após a notícia desta semana de que os responsáveis pelo espólio da corretora Mt. Gox devem começar a retornar o equivalente a mais de US$ 8,5 bilhões em criptoativos devido a credores, a partir de julho.
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