SÃO CARLOS/SP - O vereador Lineu Navarro denunciou, na última sessão da Câmara, que uma criança da rede municipal de ensino contraiu uma doença de pele devido à contaminação da areia do parquinho de sua escola. Lineu enfatizou que a Prefeitura não está cumprindo o Programa Areia Limpa, criado através da Lei no 18.251 de setembro de 2017, de sua autoria.
Em maio deste ano o vereador protocolou requerimento à Prefeitura, solicitando que o programa fosse cumprido, o que não vem acontecendo, deixando com que a areia das escolas e parques municipais possa ficar contaminada, trazendo doenças de pele em crianças de nossa cidade.
“Na semana passada uma mãe me procurou, relatando que seu filho está com uma doença de pele devido à areia do parquinho da escola que ela frequenta estar contaminada. É uma irresponsabilidade da Prefeitura deixar que isso aconteça”, disse Lineu.
Nesta semana, o vereador encaminhou requerimento à Vigilância Sanitária Municipal, solicitando que seja feito, em caráter de urgência, uma análise da qualidade das areias dos parquinhos dos equipamentos públicos. “As pessoas, particularmente as crianças de nossa cidade não podem ter problemas de pele e outras doenças por conta de areias contaminadas. É preciso barrar isso o quanto antes”, finalizou.
SÃO CARLOS/SP - Cerca de trinta alunos do “Colégio Equipe” (SP), acompanhados por professores dessa instituição de ensino, visitaram o IFSC/USP no dia 17 de outubro, tendo participado em duas aulas que foram ministradas pelos docentes e pesquisadores de nosso Instituto – Profs. Luiz Antônio de Oliveira Nunes (Grupo de Espectroscopia de Sólidos) e Reynaldo Daniel Pinto (Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada).
A luz que revela a matéria e as ondas rádio
Na aula intitulada “Luz que revela a matéria: como as ondas eletromagnéticas ajudam a descobrir a composição química da matéria”, o Prof. Luiz Antônio começou por explicar aos jovens estudantes que por trás de um simples feixe luminoso existe uma poderosa ferramenta de investigação científica: as ondas eletromagnéticas. Elas são usadas para revelar a composição química de gases presentes em estrelas distantes até a pureza de um medicamento ou a autenticidade de uma obra de arte.
Em sua aula, o docente do IFSC/USP explicou como as ondas eletromagnéticas, que incluem a luz visível, o infravermelho, os raios X e as micro-ondas — interagem de maneiras diferentes com cada tipo de átomo ou molécula. Foi explicado aos alunos do “Colégio Equipe” que o uso das ondas eletromagnéticas na ciência é, portanto, uma prova de como a luz vai muito além do que nossos olhos podem ver. Ela se transforma em uma linguagem que os cientistas aprenderam a decifrar — uma linguagem que revela a estrutura íntima da matéria e expande nosso conhecimento sobre o universo e sobre nós mesmos.
Outro tema abordado pelo docente foi as ondas de rádio.
Quando se pensa em ondas de rádio, a primeira imagem que vem na
na mente é a de antenas transmitindo música ou notícias. Mas, na ciência, essas mesmas ondas são muito mais do que um meio de comunicação: elas são ferramentas poderosas para investigar a estrutura e a composição química da matéria. “As ondas de rádio fazem parte do espectro eletromagnético, ocupando a faixa de baixa energia e grandes comprimentos de onda (de metros a milímetros). Mesmo com pouca energia, elas podem interagir com núcleos atômicos e moléculas, revelando informações preciosas sobre ligações químicas, estados energéticos e ambientes magnéticos”, sublinhou o docente aos jovens.
A aventura multidisciplinar da Neurociência
Já o Prof. Reynaldo Daniel Pinto destacou perante os jovens alunos o tema “A aventura multidisciplinar da Neurociência”, tendo iniciado sua aula explicando a forma como a ciência contemporânea realizou progressos significativos na compreensão de muitos órgãos e sistemas do corpo humano. Contudo, o docente enfatizou que, entretanto, o funcionamento do sistema nervoso, e em especial o do cérebro, permanece um imenso desafio e, em muitos casos, ainda beira o inescrutável. “Por um lado, compreendemos muito bem o funcionamento das células individuais que compõem o sistema nervoso, os neurônios, graças a um modelo elétrico desenvolvido em 1950. Por outro lado, o cérebro humano é uma rede formada por aproximadamente 90 bilhões desses neurônios, que trocam informações entre si, através de uns 100 trilhões de conexões chamadas “sinapses”. Além do problema numérico, mesmo a rede neural mais simples, formada por apenas dois neurônios conectados mutuamente, já apresenta comportamento complexo”, salientou o pesquisador.
Nesta aula, o Prof. Reynaldo convidou os estudantes a fazerem um breve passeio sobre a evolução das primeiras formas de vida até os dias atuais, sob o ponto de vista da Neurociência, para poderem entender quais as dificuldades envolvidas. O docente aproveitou para discutir a evolução científica experimental da eletricidade, a sua relação com os organismos vivos e seus desdobramentos multidisciplinares, tendo mostrado alguns experimentos com técnicas simples, muito antigas, que produzem efeitos surpreendentes e que ainda são fundamentais para abordar o funcionamento do sistema nervoso. Por último, foram apresentadas as ideias da “Neuroetologia”, que se dedica ao estudo de comportamentos naturais especializados, controlados pelo sistema nervoso dos animais.
Todos os assuntos foram abordados pelo Prof. Reynaldo com ênfase em aplicações tecnológicas atuais e em desenvolvimento, como as neuropróteses, que ligam dispositivos eletrônicos simples ao sistema nervoso, as interfaces cérebro-máquina, que controlam dispositivos computacionais externos a partir da atividade neural, visando restaurar ou aprimorar funções cognitivas, motoras ou sensoriais, e até conectar o sistema nervoso diretamente às redes de computadores, como a internet.
Um dia muito especial
O Prof. Rafael de Oliveira Chiachiri, um dos docentes que acompanhou os alunos do “Colégio Equipe”, sublinhou a forma como o grupo foi recebido no IFSC/USP. “Deu para perceber que os professores responsáveis por dar essas duas aulas se prepararam muito bem para acolher o grupo, com apresentações muito especiais sobre as pesquisas que ambos fazem e sobre os resultados que já obtiveram. Os alunos estão aproveitando bastante, inclusive duas alunas nossas que estão fazendo um trabalho na feira de ciências, exatamente relacionado com o espectro de luz, um dos temas que estão sendo apresentados”, sublinha o docente.
Laura Cunha (14), aluna do 9º ano do “Colégio Equipe” confessou que o que estava assistindo era meio confuso. “É difícil... Na escola ainda não chegamos a este nível de conhecimento, mas achei bastante interessante. O mais difícil para mim foi a parte relacionada com as ondas de rádio e as equações que foram apresentadas”. A intenção da jovem é ingressar na universidade, mas ainda sem saber que futuro irá seguir.
Artur Meireles de Andrade (14), também frequenta o 9º ano no Colégio. “Gostei bastante de ambas as aulas, embora, como os restantes colegas, esteja muito cansado da viagem até aqui, já que acordei muito cedo. Gostei muito da aula do Prof. Reynaldo, já que ela é muito prática, com muitos exemplos e experimentos, e tem a ver com a profissão que quero seguir no futuro – Biólogo”, pontua o jovem.
Para o IFSC/USP, fica registrada mais uma experiência enriquecedora com a visita destes jovens alunos do “Colégio Equipe, de São Paulo.
Mais de 900 trabalhos foram apresentados por estudantes dos quatro campi da Universidade e do Ensino Médio
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 21 e 22 de outubro, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou a 31ª edição do Congresso de Iniciação Científica (CIC), o 16º Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CIDTI) e o 4º Congresso de Iniciação Científica do Ensino Médio (CIC-EM). Promovidos pela Pró-Reitoria de Pesquisa (ProPq), os eventos aconteceram de forma presencial nos quatro campi da Universidade - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino - e reuniram 927 trabalhos, apresentados por estudantes de graduação e do Ensino Médio, abrangendo todas as áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias e Linguística, Letras e Artes.
Durante os dois dias de programação, os congressos promoveram debates, apresentações orais e sessões de pôsteres, reunindo estudantes, docentes e pesquisadores. O objetivo foi estimular a troca de experiências, a divulgação científica e o fortalecimento da formação acadêmica desde os primeiros passos na vida universitária.
A cerimônia de abertura ocorreu no Anfiteatro Bento Prado Júnior, área Norte do Campus São Carlos, com a presença de Douglas Verrangia, Pró-Reitor de Graduação; Pedro Fadini, Pró-Reitor de Pesquisa; e Fillipe Vieira Rocha, coordenador dos programas de iniciação científica e tecnológica da UFSCar.
Verrangia ressaltou o caráter democrático e plural do evento. "A ciência é baseada justamente na possibilidade de discordar. É a partir da diversidade e da dissonância que ela avança. E esse é um dos raros espaços da sociedade brasileira onde ainda se preserva o pensamento livre e crítico", afirmou. Ele também destacou a importância da pesquisa na formação universitária. "A iniciação científica é a culminância de um processo formativo. Fazer pesquisa dá sentido à vida universitária, ajuda o estudante a entender sua profissão, seu papel social e a função da universidade para a sociedade", reforçou o Pró-Reitor de Graduação.
Já Fadini enfatizou a relevância da ciência para o desenvolvimento humano e social. "Estamos em uma Universidade que preza pela excelência no ensino, mas que também constrói conhecimento. Boa parte do que ensinamos nasce aqui, em nossos laboratórios e grupos de pesquisa". Para ele, a iniciação científica tem um papel transformador. "Nós fazemos pesquisa para melhorar a humanidade. Precisamos valorizar a ciência, combater o negacionismo e formar pessoas com raciocínio crítico. Mesmo quem não segue para o mestrado ou doutorado leva consigo essa forma de pensar e de questionar, que é o que transforma a sociedade", completou.
A Reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, registrou sua mensagem aos participantes: "Toda universidade precisa ser produtora de conhecimento. Quando trazemos a pesquisa para a formação, ensinamos o método científico não apenas para formar pesquisadores, mas para formar profissionais que saibam consumir e aplicar o conhecimento produzido. Esses congressos expõem nossos estudantes a situações de apresentação, de perguntas, de defesa de ideias, e isso é fundamental. É um exercício que fortalece a autonomia e prepara para o mercado", pontuou.
A palestra de abertura foi ministrada por Valquíria Graia Correia, docente do Departamento de Química (DQ), com o tema "Transcendendo a jornada: entre a utopia e a realidade, numa perspectiva trans centrada". A professora dividiu a palestra no que chamou de três atos, em uma interlocução entre as suas vivências pessoais e profissionais com a arte. Ela destacou as experiências positivas que tem vivenciado na UFSCar e enalteceu as ações da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE), considerada por ela um exemplo no campo de políticas para pessoas trans no ensino superior público.
Correia também compartilhou conquistas e desafios ao longo de sua trajetória acadêmica, refletindo sobre a importância da inclusão na ciência e da ocupação de espaços historicamente negados a pessoas trans. "A saída para enfrentar desigualdades e injustiças históricas passa pela criação de políticas públicas e pela educação; ela é o pilar. É ela que abre portas e cria caminhos", afirmou.
Vivenciando ciência na prática
Entre os destaques desta edição estiveram as apresentações em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, que mostraram resultados de projetos voltados a políticas públicas na área da saúde, e a participação do Colégio de Aplicação da UFSCar (CAU), com o grupo "Pequenos Cientistas", formado por crianças que desenvolvem projetos de iniciação à pesquisa científica desde as séries iniciais.
"A pesquisa é feita para melhorar a qualidade de vida e o desenvolvimento humano da comunidade, inclusive com multidisciplinaridade entre as áreas. E quanto antes isso começar, melhor. Este ano, com a participação do Colégio de Aplicação, damos mais um passo nessa direção, ao incentivar que as crianças tenham contato com a ciência desde cedo", destacou Rocha.
Também integrou a programação o Projeto Pluralizar, uma iniciativa da UFSCar em parceria com o Instituto Serrapilheira, coordenada por Anton Castro Miguez, docente do Departamento de Letras (DL), voltada à inserção de estudantes de grupos sub-representados no universo da pesquisa. "O Pluralizar traz à tona a discussão sobre diversidade e permanência. É um programa que busca garantir que esses estudantes sigam na universidade, da iniciação científica até a pós-graduação", completou Rocha.
Diversidade de áreas
Os trabalhos apresentados refletem a amplitude de áreas e abordagens que caracterizam a pesquisa na UFSCar, que vão da sustentabilidade e biodiversidade ao comportamento humano e à saúde.
Um exemplo vem do Campus Araras, onde Livia Correia da Silva, estudante de Biotecnologia, desenvolve um estudo sobre formas sustentáveis de reaproveitar resíduos agroindustriais.
"Trabalho com a torta de filtro, um resíduo que muitas vezes é tóxico, incorporando-a ao substrato para o desenvolvimento de plantas nativas. Avaliamos o material em laboratório e, depois, em casa de vegetação. Vimos que não houve prejuízo ao desenvolvimento das plantas, o que indica potencial para um uso ambientalmente seguro".
Na área da saúde, Ana Beatriz dos Santos Furlan, estudante de Medicina no Campus São Carlos, participa de uma pesquisa sobre como as mães percebem e reagem à dor dos recém-nascidos.
"Queremos entender o que as mães sentem e fazem quando percebem que o bebê está com dor, especialmente em situações como a vacinação. Aplicamos questionários logo após o parto, para compreender como essa percepção influencia o cuidado com o bebê", explicou.
Já Maria Julia de Campos, estudante de Ciências Biológicas no Campus Sorocaba, apresentou seu estudo sobre o gênero de cactos Cipocereus ritter, endêmico da Serra do Espinhaço. "Meu intuito é investigar a biogeografia e a história evolutiva desse gênero. A experiência com a pesquisa na UFSCar tem sido muito boa. Mesmo nos momentos mais desafiadores, encontro apoio dos professores e do pessoal do laboratório, com quem troco muitas ideias e aprendizados", contou.
Caio Távora, estudante de Administração no Campus Lagoa do Sino, desenvolve projeto sobre o impacto das tecnologias na sociedade, com foco no uso de redes sociais e no tempo de tela entre estudantes universitários. "Estamos realizando uma pesquisa qualitativa com estudantes dos campi Lagoa do Sino e Sorocaba e tenho tido bastante retorno para a compilação dos resultados. Este é o meu primeiro contato com a produção científica, em uma área que eu não conhecia, e tem sido uma ótima experiência", relatou o aluno.
Ao celebrar seus 55 anos, a UFSCar reafirma, por meio dos Congressos de Iniciação Científica, o seu compromisso com a formação de novos pesquisadores e com o incentivo à ciência, à inovação e ao pensamento crítico.
IBATÉ/SP - A Secretaria Municipal de Educação de Ibaté informa que está aberto o cadastro de intenção de matrícula para o ano letivo de 2026 na Rede Municipal de Ensino. A iniciativa é destinada a crianças, jovens e adultos que estão fora da escola e desejam ingressar na rede municipal no próximo ano.
O período de cadastro vai de 21 a 28 de outubro de 2025.
O público-alvo inclui:
Educação Infantil: crianças a partir de 4 meses de idade, que completem essa idade até março de 2026, e também aquelas que nascerão até 30 de novembro de 2025;
Ensino Fundamental: alunos do 1º ao 5º ano que atualmente não frequentam a escola;
Educação de Jovens e Adultos (EJA): pessoas que não concluíram os estudos e desejam retomar a escolarização.
Os pais ou responsáveis devem procurar a escola municipal mais próxima da residência para preencher a Ficha de Intenção de Matrícula.
É necessário apresentar os seguintes documentos:
A Secretaria de Educação reforça que o cadastro não garante a vaga, mas é essencial para o planejamento da rede municipal, contribuindo para que todas as crianças e estudantes tenham acesso à escola.
Mais informações:
Secretaria Municipal de Educação de Ibaté
Telefone: (16) 3342-2147
SÃO PAULO/SP - O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), lançou nesta terça-feira (21) a Jornada da TecnologIA, nova trilha formativa gratuita do Portal Trampolim voltada para o desenvolvimento de competências em Inteligência Artificial (IA) e outras áreas da tecnologia. A oferta possui mais de 1,2 milhão de vagas e as inscrições devem ser realizadas pelo site do programa.
A iniciativa tem como objetivo preparar e atualizar os interessados para as novas demandas do mercado e conectá-los diretamente a oportunidades de empregabilidade. De acordo com o relatório “Futuro dos Empregos 2025” do Fórum Econômico Mundial, a IA e o Big Data estão no topo da lista das habilidades tecnológicas que mais crescerão nos próximos anos, reforçando a importância da qualificação profissional na área.
Pensando neste cenário, a SDE articulou a doação de formações em Inteligência Artificial, oferecidas em parceria com as empresas StartSe e Salesforce (por intermédio de seu parceiro K2), que somam 1.250.000 vagas. Para complementar a formação, a pasta também está disponibilizando gratuitamente quatro cursos avançados na área de tecnologia, como computação em nuvem e desenvolvimento de chatbots.
A Jornada da TecnologIA foi desenhada para permitir uma evolução progressiva de conhecimentos em Inteligência Artificial e outros ramos da tecnologia, levando os estudantes desde o básico até aplicação prática desses fundamentos. Confira as três etapas da trilha formativa:
Curso introdutório e acessível sobre os conceitos básicos da Inteligência Artificial e suas aplicações no dia a dia.
Formação voltada ao desenvolvimento de agentes de IA, com foco em Ciência de Dados, Business Intelligence, Ética e Governança.
Etapa prática com turmas específicas e foco em qualificação profissional e empregabilidade.
Ao todo, a jornada completa soma cerca de 100 horas de capacitação e pode ser concluída até a primeira quinzena de janeiro de 2026.
Os participantes que finalizarem as três etapas de aprendizagem serão convidados a participar de uma Ação de Empregabilidade promovida pela pasta com empresas de tecnologia parceiras em todo o Estado, aumentando suas chances de inserção profissional qualificada.
Basta acessar a área “Vitrine de Qualificação” no Portal Trampolim e clicar no botão “Saiba mais”. O aluno será redirecionado para o Portal Qualifica, onde encontrará os cursos disponíveis da Jornada da TecnologIA, além das orientações para realizar o cadastro e garantir uma vaga.
Podem participar candidatos alfabetizados, domiciliados no estado de São Paulo e com idade compatível com a modalidade escolhida (a partir dos 16 anos).
IBATÉ/SP - A Biblioteca Municipal de Ibaté recebeu, no dia 17 de outubro, a escritora Lília Guerra para mais uma edição do projeto Viagem Literária, uma iniciativa que promove o encontro entre autores e leitores, estimulando o hábito da leitura e o diálogo cultural. O evento foi promovido pela Secretaria Adjunta de Cultura e Turismo, em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo (SisEB).
Durante o encontro, Lília compartilhou sua trajetória e falou sobre a escrita afro-brasileira como voz e identidade, ressaltando como a literatura pode ser um instrumento de reconhecimento e valorização das raízes culturais. A autora também destacou a influência do samba e da música popular brasileira em suas obras, revelando como essas expressões artísticas inspiram suas narrativas e personagens.
Em um momento de emoção e reverência, Lília homenageou Carolina Maria de Jesus, escritora mineira considerada uma das vozes mais potentes da literatura negra no Brasil, lembrando sua importância como símbolo de resistência e inspiração para novas gerações.
A autora também visitou a Escola Municipal Edesio Castanho, onde conversou com alunos sobre o poder transformador da literatura e a importância da representatividade nas histórias que lemos e escrevemos.
Encerrando o dia, Lília deixou uma mensagem inspiradora: a leitura é uma ferramenta capaz de transformar olhares e ampliar horizontes. O público foi convidado a refletir, comentar e compartilhar suas próprias experiências com a leitura, fortalecendo o vínculo entre comunidade, cultura e conhecimento.
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa na área de Psicologia da UFSCar está investigando a violência contra as mulheres no ambiente digital. Para isso, está convidando mulheres universitárias da UFSCar, tanto da graduação quanto da pós-graduação, de qualquer curso, para responderem a um questionário online.
O estudo é conduzido pela psicóloga Marissa Beletti, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi) da UFSCar, sob orientação do professor Eduardo Name Risk, do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade.
"A violência no ambiente digital ocorre quando uma pessoa utiliza a Internet, redes sociais ou outras tecnologias para ferir, dominar, expor ou menosprezar outra pessoa. Trata-se de uma extensão da violência que já ocorre fora das telas, mas que assume novas manifestações com o uso das tecnologias", define a pesquisadora. "Para as mulheres, isso pode ser manifestar em casos de ameaças, perseguições, ofensas, compartilhamento de fotos íntimas sem consentimento ou até mesmo violações de privacidade. Essas ações geram medo e vergonha, além de impactar diretamente a saúde emocional e a segurança das vítimas".
Entre as principais formas de violência digital contra as mulheres, Beletti cita "ameaças e os discursos de ódio, que espalham misoginia e servem para intimidar; o stalking, quando alguém persegue e vigia a vítima constantemente; o cyberbullying, que envolve ofensas, humilhações e difamações públicas; e a pornografia de vingança, quando fotos ou vídeos íntimos são divulgados sem consentimento. Há também o sexting e a sextorsão, que envolvem o envio de conteúdo íntimo e, depois, o uso desse material para exposição ou chantagem. Além disso, os crimes cibernéticos, como invasão de contas, roubo de dados e violação de privacidade, também fazem parte desse cenário", elenca.
A pesquisa tem como público-alvo mulheres universitárias porque, segunda a mestranda, as mulheres jovens, principalmente entre 18 e 29 anos, estão entre as mais expostas à violência digital. "Elas passam muito tempo conectadas, utilizando redes sociais e outras tecnologias, o que eleva a probabilidade de enfrentarem casos de assédio, exposição e outras formas de violência na Internet. Além disso, as alunas, por estarem mais habituadas ao ambiente digital e possuírem uma perspectiva mais crítica sobre suas próprias vivências, contribuem para uma compreensão mais aprofundada de como esse tipo de violência impacta a vida emocional e social das mulheres".
Participação
Na primeira etapa, as participantes irão responder a um formulário online, disponível em https://bit.ly/3W83EKT, que busca compreender os tipos de violência vivenciados no ambiente digital. O tempo estimado de resposta é de 20 minutos. Em um segundo momento, algumas participantes poderão ser convidadas para uma entrevista presencial, com base nas respostas do formulário.
Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora Marissa Beletti pelo WhatsApp (16) 99186-7232 ou e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O estudo, intitulado "Aspectos psicossociais da violência contra mulheres adultas no ambiente virtual", tem apoio financeiro da Capes. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 88646725.0.0000.5504).
SÃO CARLOS/SP - A UFSCar recebeu o selo de adesão e participação do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção (PNPC), projeto colaborativo que tem como objetivo mobilizar as instituições de controle, suas redes constituídas e gestores públicos em uma estratégia para combater a corrupção.
O Programa é uma iniciativa conjunta do Tribunal de Contas da União (TCU) e das Redes de Controle da Gestão Pública do Brasil, representadas por sua Secretaria Executiva, com apoio da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). O objetivo é fomentar a implementação de um conjunto de práticas de integridade pelas organizações públicas brasileiras, das três esferas e dos três Poderes, com vistas à redução dos níveis de exposição a fraude e corrupção.
Segundo o responsável pela Unidade de Integridade da UFSCar (DIRC), da Secretaria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais (SPDI), Felizardo Delgado, o reconhecimento reforça o compromisso da Universidade com a transparência e o aprimoramento contínuo. "A construção de um ambiente de integridade e conformidade é um processo dinâmico, que exige tempo, dedicação e a colaboração de toda a comunidade universitária", afirma.
A adesão ao PNPC inclui a participação da UFSCar no sistema e-Prevenção, ferramenta de autoavaliação que orienta instituições públicas na implementação de boas práticas de prevenção, detecção, investigação, correção, monitoramento e transparência. O sistema permite à Instituição avaliar as boas práticas de prevenção à corrupção e ter acesso a sugestões para a implementação de melhores condutas.
"É importante ressaltar que toda organização está sujeita a riscos de ocorrência de ilícitos, motivo pelo qual se deve investir na adoção de um conjunto de práticas capazes de reduzir fragilidades e alcançar o nível de segurança desejável para as tomadas de decisão, em ambiente regido pela ética e integridade. O ideal é que as organizações públicas mantenham um nível aceitável de suscetibilidade, indicando alinhamento às melhores práticas e reduzindo a probabilidade de ocorrências corruptivas", finaliza Delgado.
SÃO PAULO/SP - Com o objetivo de contribuir para a preparação dos candidatos ao Vestibular 2026, a FUVEST realizará neste domingo, 19 de outubro, o simulado da 1ª Fase, em formato presencial, nos campi da Universidade de São Paulo do interior do Estado (Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos) e no campus da Cidade Universitária (USP Butantã) e USP Leste, na capital paulista. Como no vestibular, a abertura dos portões das escolas será às 12h, com fechamento dos portões e início da aplicação da prova às 13h.
Ao todo, foram disponibilizadas 10.270 vagas para o simulado, limitadas por região, para os candidatos inscritos no Vestibular FUVEST 2026. Já estão disponíveis no site da FUVEST a lista de participantes e os locais onde será realizado o simulado (Área do Candidato).
A prova terá o mesmo formato da 1ª Fase, com 90 questões de múltipla escolha. “As questões serão inéditas”, explica o diretor-executivo da FUVEST, Gustavo Monaco. Segundo ele, a prova vai refletir as mudanças no Programa do Vestibular aprovadas no ano passado, com mais interdisciplinaridade, ou seja, questões que conectam conhecimentos de diferentes áreas. Também passarão a ser exigidas de forma mais direta matérias de Filosofia, Sociologia, Artes e Educação Física.
Para realizar o simulado, os candidatos terão de apresentar os seguintes itens obrigatórios:
· Documento de Identificação, digital ou físico;
· Caneta esferográfica, azul ou preta, de corpo transparente.
Também será permitida a utilização de outros itens opcionais:
· Garrafa de água transparente;
· Alimentos leves sem o rótulo;
· Lápis ou lapiseira;
· Itens médicos autorizados com antecedência;
· Borracha;
· Apontador;
· Régua transparente.
Estão proibidos os seguintes itens:
· Relógio individual de qualquer tipo;
· Equipamento eletrônico, como calculadora, telefone celular, computador, tablet, reprodutor de áudio, máquina fotográfica, equipamento eletrônico do tipo vestível (como smartwatch, óculos eletrônicos, ponto eletrônico), etc.;
· Material impresso ou para anotações;
· Caneta hidrográfica ou outras, diferentes de caneta esferográfica;
· Corretivo de qualquer material ou espécie;
· Caneta marca-texto, compasso ou lápis com tabuada;
· Gorro, boné, chapéu ou similares, óculos de sol;
· Quaisquer outros materiais estranhos à realização da prova.
Os enunciados das questões, bem como o gabarito, serão divulgados no dia 20 de outubro, a partir das 12h, no site da FUVEST. No dia 30 de outubro, os participantes que realizaram o simulado poderão entrar na Área do Candidato e visualizar seu desempenho na prova.
Para mais informações, acesse aqui o regulamento.
Calendário do Vestibular FUVEST 2026
· Primeira Fase: 23/11/2025
· Segunda Fase: 14 e 15/12/2025
· Provas de competências específicas - Música: 09 a 12/12/2025
· Provas de competências específicas - Artes Visuais: 11/12/20205
· Prova de competências específicas - Artes Cênicas: 5 a 9/01/2026
· Primeira chamada: 23/01/2026
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio do Departamento de Educação no Trânsito da Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, realizou uma ação educativa no Centro Municipal De Educação Infantil (CEMEI) Professora Regina Aparecida Lima Melchíades, localizado no Parque Novo Mundo.
A atividade teve como objetivo ampliar o conhecimento sobre segurança viária entre as crianças, utilizando uma minicidade e palestras lúdicas para promover o aprendizado de forma divertida e eficaz.
De acordo com o diretor do Departamento de Educação no Trânsito, Felipe de Almeida, a iniciativa busca formar cidadãos mais conscientes desde os primeiros anos de vida. “Quando ensinamos sobre faixa de pedestre e semáforo, a criança internaliza esse conhecimento para a vida toda. é importante para, futuramente, evitarmos acidentes e sinistros de trânsito”, explicou.
Os agentes de trânsito envolvidos na ação destacaram que os resultados são perceptíveis de imediato. “As crianças já nos cobram sobre o uso correto dos assentos no carro. Elas se tornam multiplicadoras e acabam influenciando o comportamento dos pais. Isso gera mudança de atitude nas ruas”, afirmou o agente de trânsito Francisco José Petrucelli.
A diretora do CEMEI, Núbia Gomes Mendes Silva, também ressaltou a relevância da iniciativa. “Atividades como essa são fundamentais para mostrar às crianças o caminho para um trânsito mais seguro e para conscientizar os pais sobre a importância da cidadania no trânsito”, disse.
“É com muita satisfação que acompanhamos ações como esta, que unem educação, cidadania e segurança. O trabalho de conscientização começa na infância, e é exatamente aí que podemos construir um futuro com menos acidentes e mais respeito nas vias. A minicidade é uma ferramenta educativa poderosa, porque coloca as crianças em contato direto com situações reais do trânsito, mas de forma lúdica e segura. Elas aprendem brincando e o mais importante: levam esse aprendizado para dentro de casa, compartilhando com os pais e familiares. Nosso compromisso, enquanto Secretaria de Segurança Pública e Mobilidade Urbana, é continuar investindo em iniciativas que formem cidadãos mais responsáveis e conscientes. Um trânsito seguro é resultado de atitudes, e a educação é o primeiro passo para transformar comportamentos”, finaliza o secretário de Segurança Pública e Mobilidade Urbana.
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