Estudo convida mulheres que praticam ou praticaram a modalidade para preencherem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Você pratica ou já praticou pole dance? Uma pesquisa na área da Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está convidando mulheres que praticam pole dance para participação online, através de questionários.
Entre os objetivos, o estudo busca avaliar o impacto que a prática do pole dance tem na autopercepção de mulheres em estúdios de dança brasileiros bem como analisar como o contato com outras mulheres durante as aulas influencia na autopercepção das praticantes. Além disso, o estudo quer compreender os efeitos que a prática de pole dance na relação da mulher com o próprio corpo.
"O pole dance é uma modalidade esportiva que conta com uma barra vertical para realização de movimentos acrobáticos ou de dança", define a estudante do curso de graduação da UFSCar, Ana Júlia Moreira Santos, responsável pela pesquisa. "O objetivo é avaliar o impacto do pole dance na vida das mulheres que o praticam em diferentes aspectos, desde socialização, autoimagem e motivação para prática de esportes".
O estudo "Percepções de pole dance entre mulheres brasileiras" é orientado pela professora Elizabeth Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e tem apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Participação
Podem participar da pesquisa mulheres com mais de 18 anos praticantes de pole dance ou que já tenham praticado em algum momento, mesmo que somente uma aula. A participação é online, através de um questionário inicial, disponível no link https://bit.ly/estudopoledance
Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com a pesquisadora Ana Júlia Moreira pelo telefone (79) 99142-5374 (também WhatsApp) ou pelo e-mail anajuliamoreirasantos@
Certificado é parceria entre a autarquia, Diretoria de Ensino, Câmara, Prefeitura e Ministério Público.
SÃO CARLOS/SP - Em solenidade realizada na tarde desta quinta-feira, 05/12, no Paço Municipal, 43 das 46 unidades da rede pública estadual de ensino da regional de São Carlos receberam o ‘Selo Lobo-Guará, Escola Sustentável’, lançado pela Diretoria de Ensino, e que tem como parceiros o SAAE, Ministério Público, Câmara Municipal e Prefeitura. O termo de cooperação que instituiu o selo em três categorias (ouro, prata e bronze) foi firmado em 02/06/2023, para fomentar a educação ambiental na cidade em favor da sustentabilidade e o desenvolvimento de projetos com foco na preservação da biodiversidade local.
OURO/PRATA/BRONZE – Durante o encontro, 04 escolas receberam o selo bronze, 26 o selo prata e 13 o selo ouro com base em critérios que envolveram arrecadação de tampinhas e lacres, separação do lixo, economia de consumo de água, desperdício da merenda escolar, feira de ciências, projetos especiais, concursos, olimpíadas, número de embaixadores ambientais, composteiras, espaços sustentáveis, criação e manutenção de hortas e inovação. Uma comissão formada por representantes do SAAE e Diretoria Regional de Ensino fez a avaliação, que é sempre anual para a manutenção ou não do selo, bem como o acréscimo ou descida de categoria.
Participaram da premiação a Dirigente Regional de Ensino, Profa. Débora Gonzales Costa Blanco; o chefe de gabinete do SAAE, José Augusto Santana (representando o presidente, Engenheiro Mariel Olmo, que cumpria agenda oficial em Brasília); o vereador Azuaite Martins de França (que representou a Câmara e o presidente, Marquinho Amaral); o Secretário de Meio Ambiente, Júnior Zanquim (que representou o prefeito Airton Garcia), além de representantes do Corpo de Bombeiros, diversos estudantes ‘Embaixadores Ambientais’, professores, funcionários e diretores de várias escolas estaduais de São Carlos e região. Também estiveram presentes os vereadores Bruno Zancheta e Djalma Nery.
A Dirigente Regional de Ensino, Débora Gonzales Costa Blanco, agradeceu e cumprimentou o envolvimento de todos no projeto. “O Selo Lobo-Guará, Escola Sustentável chegou para ficar. Hoje, com o empenho de todos, somos modelo de ações para diversas cidades do Brasil, graças ao trabalho das escolas, com seus alunos, professores, funcionários e diretores, e agentes muito importantes sem os quais tudo isso não seria possível: SAAE, Ministério Público, Câmara e Prefeitura. Muito obrigado a cada um que acreditou e apostou na ideia. Esta semente lançada já apresenta seus frutos. A sustentabilidade, tenhamos certeza, é o que vai garantir a nossa e as próximas gerações”.
O chefe de gabinete do SAAE, José Augusto Santana, afirmou que para a autarquia é uma satisfação enorme participar de um projeto como este de tamanho significado e distinta importância. “Hoje, o tema meio ambiente faz parte da agenda global, é uma pauta planetária. Nenhuma cidade, nenhum Estado, nenhuma nação e nenhum continente deve se afastar desse compromisso. Afinal, o que está em jogo é a nossa preservação. E o que nos chama para isso é o futuro”.
Evento recebeu mais de 5 mil estudantes dos ensinos Fundamental e Médio
SÃO CARLOS/SP - Em 2024, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) retomou a realização do evento Universidade Aberta em seus quatro campi - São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. O evento tem como objetivo apresentar a Universidade e os seus cursos para a comunidade externa, em especial, aos estudantes dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e de cursinhos pré-vestibulares de escolas públicas e privadas. A intenção também é aumentar o interesse desses jovens pelo conhecimento, pela ciência, pelas profissões e pela continuidade de seus estudos.
Na programação, foram montados estandes de apresentação dos cursos, e realizadas palestras, experimentos e visitas a bibliotecas e laboratórios de ensino e pesquisa.
Considerando os quatro campi, foram aproximadamente 5.500 estudantes visitando as dependências da UFSCar e conhecendo as oportunidades que a Universidade oferece. Apenas o Campus São Carlos, onde o evento foi realizado nos dias 12 e 13 de novembro, recebeu 4 mil alunos, de 74 escolas (35 públicas e 39 particulares), de 20 cidades diferentes.
"O Universidade Aberta tem uma abrangência enorme em todo o Estado de São Paulo e é um momento fundamental para mostrarmos aos jovens que a UFSCar oferta cursos de alta qualidade e gratuitos - o que muita gente ainda não sabe", afirma Rubens Durães, da Coordenadoria de Ingresso na Graduação (CIG) e responsável pela iniciativa em São Carlos.
Além de conhecer os cursos e a infraestrutura institucional, os visitantes recebem informações de como ingressar na Universidade e sobre o Programa de Assistência Estudantil, bolsas, auxílios e moradia, que visam à permanência dos estudantes de baixa renda na Universidade. "Também é possível tirar dúvidas e conhecer as experiências de professores e universitários que podem inspirar os jovens a apostar no Ensino Superior", completa Durães.
Neste ano, o Campus Sorocaba realizou o Universidade Aberta no dia 27 de novembro e recebeu cerca de 250 estudantes de escolas das cidades de Sorocaba, Votorantim, Piedade e São Miguel Arcanjo. Além de conhecerem os cursos, a biblioteca e os laboratórios, os visitantes puderam participar de experimentos científicos, de exposição de plantas e ganharam brindes. Essa edição foi realizada em escala piloto e formato remodelado, com convite a escolas selecionadas. "O evento no Campus Sorocaba, em novo formato, foi ótimo e conseguimos atender seis escolas públicas da região. A iniciativa é fundamental para aproximarmos a UFSCar da comunidade local, evidenciando que somos uma universidade pública, que não cobra mensalidades e que tem alta qualidade. Neste ano, a participação de bolsistas do Programa Graduação 10 na organização contribuiu muito para a qualidade das atividades propostas", afirma Ana Lúcia Brandl, Diretora do Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS) e uma das coordenadoras do Universidade Aberta em Sorocaba.
Já em Lagoa do Sino, onde o evento recebe o nome de "Porteiras Abertas" - em referência à fazenda na qual o campus da UFSCar está instalado -, foram mais de mil visitantes, entre os dias 23 e 24 de outubro, conhecendo os cursos de graduação, os centros acadêmicos, o cursinho popular, os coletivos e a atlética, e participando de demonstrações práticas em laboratórios e de uma trilha ecológica pela fazenda. "O Porteiras Abertas é importante também para mostrar aos jovens que a universidade vai além do ensino formal de qualidade e oferece a possibilidade de desenvolvimento em outras áreas como o esporte, a música e as artes", aponta o professor Flavio Bianchini, da Coordenação Estágio, Pesquisa e Extensão do Campus Lagoa do Sino.
Retomada em Araras2024 marcou a retomada do Universidade Aberta no Campus Araras. No dia 26 de novembro, o Campus recebeu 220 estudantes que se surpreenderam com as estufas de produção de mudas, o laboratório de fauna e as diferentes atividades realizadas no Centro de Ciências Agrárias (CCA). "A população não sabe o que fazemos, o que produzimos, como e com o que trabalhamos, muitas vezes não tem expectativa em relação à universidade porque não sabe que há uma perto dela. O Universidade Aberta vem para ajudar a transformar essa realidade", afirma a professora Isabela Bozzini, do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME-Ar), que coordenou o evento ao lado da professora Camila Galindo, também do DCNME-Ar.
Para Ricardo Fujihara, Diretor do CCA, a realização do Universidade Aberta foi uma oportunidade incrível para os estudantes das escolas da região conhecerem os cursos, a infraestrutura, e as pesquisas realizadas no Campus Araras da UFSCar. "Os estudantes tiveram um bate-papo com os professores, aprenderam como é a forma de entrada na Universidade, além de conhecerem a biblioteca, os laboratórios e os nossos grupos de estudo. O evento contou com a presença da Vice-Prefeita eleita de Araras, Elaine Brambilla, e foi um momento importante para estreitar os laços com o município e destacar que a UFSCar é uma instituição de Ensino Superior pública, portanto, gratuita", destaca Fujihara.
Novas edições
A intenção é que o evento continue a ser realizado nos quatro campi pelos próximos anos. "A retomada em Araras e a realização do evento em Sorocaba em novo formato foram muito importantes, e a edição de 2024 servirá de referência para as próximas. Somos uma instituição multicampi e é fundamental que essas iniciativas aconteçam em todos eles, mostrando a abrangência da nossa Universidade e a qualidade de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, trazendo os cursos de graduação cada vez mais para os projetos de vida dos nossos jovens", conclui Daniel Leiva, Pró-Reitor de Graduação da UFSCar.
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) está orgulhosa e parabeniza os alunos surdos de 4 a 16 anos que estudam nas escolas CEMEI Ida Vincinguerra e EMEB Dalila Galli, que fazem parte do Programa Bilíngue São Carlos.
Maria Vitória (6ºA), Richard e Erick (8ºB), Luíza, João Pedro e Nicole, todos do 9º ano do Ensino Fundamental II, participaram da 3ª edição do Campeonato Artístico Literário do #CasaLibras, orientados pela professora Sabrina Maria de Amorim Cavequia, ganharam em 1º lugar com o desenho de releitura da obra “Campo dos Girassóis”, de Van Gogh, utilizando a versão sinalizada pelo poeta surdo Cacau Mourão. A releitura mostra um campo de girassóis que se alegra ao ser iluminado pelas mãos que fazem o sinal em Libras.
Concorreram 40 escolas e mais de 90 inscritos do Brasil inteiro. O projeto é realizado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com apoio do Ministério da Educação.
Esta atividade cultural, que reúne professores e alunos surdos das redes públicas e privadas de ensino, gestores de escolas com programas bilíngues para surdos (Libras – Língua Portuguesa), crianças e adolescentes surdos da educação básica, objetiva o desenvolvimento de um evento artístico-literário voltado para estudantes surdos em todo o território nacional. A proposta promove integração e interlocução entre escolas que desenvolvem programas educativos bilíngues (Libras - Língua Portuguesa) e como incentivo de práticas pedagógicas em Libras para uso de docentes bilíngues e possibilita a circulação de materiais em Libras e o incentivo de ações culturais e pedagógicas voltada ao público infantil surdo, ações ainda pouco promovidas nacionalmente.
A secretária municipal de Educação, Paula Knoff, parabenizou os alunos vencedores e a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram com esse trabalho. “A conquista reflete o comprometimento das escolas com a inclusão e o desenvolvimento integral dos alunos surdos, proporcionando um ambiente de aprendizado onde é possível explorar o potencial”, finaliza.
SÃO PAULO/SP - A cidade de São Carlos receberá, no dia 4 de dezembro, o GIRO PRO, uma iniciativa do CULTSP PRO - Escolas de Profissionais da Cultura, programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, voltado à qualificação de profissionais e ao incentivo à inovação no setor cultural e criativo da região.
O lançamento na cidade será marcado por um seminário conduzido pela equipe responsável pela ação, que é gerenciada pelo IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão. O evento, realizado em parceria com a Coordenadoria de Cultura, Pró-reitora de Extensão, Universidade Federal de São Carlos e apoio da Prefeitura de São Carlos, será aberto ao público e acontecerá às 18h30, no Auditório do NAP (Núcleo de Apoio à Pesquisa do Centro de Educação e Ciências Humanas), localizado na rua do Ginásio Poliesportivo Campus UFSCar - São Carlos (área Sul), Rodovia Washington Luís, km 235.
O GIRO PRO é uma ação estratégica do CULTSP PRO para garantir que a qualificação profissional chegue, de forma gratuita, a todas as regiões administrativas de São Paulo e se constitui como um espaço de diálogo e troca, reunindo artistas e representantes locais em uma roda de conversa que promove a reflexão sobre o fazer artístico na cidade. Esse encontro visa não apenas o intercâmbio de ideias, mas também a criação de pontes entre diferentes perspectivas e experiências culturais, fortalecendo as relações entre a comunidade artística e as esferas institucionais.
O CULTSP PRO foi lançado em outubro e é composto por seis escolas temáticas, cada uma com foco em diferentes áreas da cultura e da economia criativa, além de um programa especial de qualificação em teatro e dança. As escolas estão voltadas para a formação em áreas como performance artística (dança, teatro musical, circo, ópera, música), gestão e preservação de patrimônio cultural, produção audiovisual, criação de games e novas mídias, design gráfico, fotografia, gastronomia, moda sustentável e artesanato.
O programa pretende fechar 2024 com mais de 500 atividades formativas em 2024, impactando diretamente mais de 10 mil pessoas em todo o Estado de São Paulo. Até 2029, o número de atividades anuais deve ultrapassar 10 mil, beneficiando mais de 500 mil pessoas no total. As ações do CULTSP PRO acontecem em uma ampla rede de espaços físicos no interior e na capital paulista, graças a parcerias com prefeituras, universidades, empresas e equipamentos culturais.
SERVIÇO:
GIRO PRO: 4 de dezembro, 18h30
Onde: Auditório do NAP (Núcleo de Apoio à Pesquisa do Centro de Educação e Ciências Humanas), localizado na rua do Ginásio Poliesportivo Campus UFSCar - São Carlos (área Sul), Rodovia Washington Luís, km 235. Entrada Gratuita.
SÃO CARLOS/SP - A conquista do Selo Ouro no Compromisso Nacional com a Alfabetização pela Secretaria Municipal de Educação, foi enaltecido pelo vice-prefeito eleito de São Carlos, Roselei Françoso. A conquista concedida pelo Ministério da Educação (MEC) é um reconhecimento para as secretarias da Educação que implementam boas práticas e que adotam políticas, programas, estratégias e gestões públicas voltadas ao cumprimento das metas de alfabetização e redução de desigualdades previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA.
O selo é um reconhecimento de boas práticas e de políticas, programas, estratégias e gestões públicas voltadas ao cumprimento das metas de alfabetização e redução de desigualdades previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA.
Dividido nas categorias ouro, prata e bronze, foi concedido aos municípios que alcançaram entre 85 e 100 pontos. São Carlos obteve 91 pontos, um resultado que reflete o empenho e a dedicação de todos os envolvidos na educação das crianças do município.
“Quero parabenizar a todos os professores, gestores, estudantes e famílias da nossa rede municipal de ensino, que contribuíram para o desenvolvimento de todo o processo que nos concedeu essa conquista significativa”, comemorou Roselei.
A cerimônia de premiação está marcada para acontecer no dia 17 de dezembro, em Brasília (DF).
SÃO CARLOS/SP - A Dinamo E-Racing, projeto da UFSCar que desenvolve carros elétricos de corrida, estará presente na abertura da temporada 2025 da Fórmula E com um estande exclusivo em São Paulo, no dia 7 de dezembro.
A Fórmula E é uma competição global semelhante à Fórmula 1, mas dedicada a veículos elétricos. O evento comemora 10 anos e apresenta o modelo Gen 3 EVO, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 1,82 segundos - um recorde mundial para carros de competição. Durante as 10 horas de programação, os visitantes poderão aproveitar diversas atividades no fan-village, além de acompanhar treino, classificatória e corrida.
A Dinamo será a única equipe universitária com estande no evento, representando as equipes estudantis e a UFSCar. No estande, o carro elétrico da equipe estará em exibição, com distribuição de brindes exclusivos e atividades interativas para os visitantes. "Nosso objetivo é proporcionar uma experiência envolvente e inspiradora, que mostre o que uma equipe universitária dedicada é capaz de realizar, e incentivar o espírito inovador nos visitantes", afirmou Arthur Davi Dogani Hubinger, integrante da equipe.
O veículo totalmente elétrico da Dinamo E-Racing que será apresentado é resultado de meses de trabalho intenso, dedicação e inovação. Ele foi inteiramente projetado e construído pela equipe, com um motor com picos de 56 CV, peso aproximado de 250 kg e torque de 6,9 kgf.m - uma combinação de peso/potência que o coloca lado a lado com carros esportivos.
"Cada detalhe deste projeto reflete a paixão dos nossos membros pela engenharia e pelo automobilismo. Desde a concepção inicial, passando pelo desenvolvimento do chassi e dos sistemas elétricos, até os rigorosos testes de desempenho e segurança, nossa equipe multidisciplinar trabalhou incansavelmente para criar um carro eficiente e competitivo, respeitando as normas da Fórmula SAE. O resultado é um carro que representa não só um feito técnico, mas também um símbolo do potencial e da criatividade dos nossos estudantes", explicou.
A Dinamo E-Racing é formada por 34 integrantes dos mais diversos cursos da UFSCar. Predominam estudantes de Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação, mas também há alunos dos cursos de Linguística, Licenciatura em Física e Bacharelado em Computação.
"Estar presente na abertura da temporada da Fórmula E coloca a UFSCar no centro das atenções do automobilismo elétrico mundial. Este é um evento que celebra a inovação, a sustentabilidade e o avanço tecnológico - valores que estão no coração da nossa universidade. Para a UFSCar, esta é uma oportunidade única de mostrar ao mundo o trabalho de excelência desenvolvido por nossos estudantes. Participar da Fórmula E é também um reconhecimento do potencial da nossa comunidade acadêmica, abrindo portas para colaborações com empresas e atraindo novos talentos. É uma prova de que a UFSCar é um espaço onde se pensa e se constrói o futuro, unindo conhecimento teórico e prática aplicada", finalizou Hubinger.
Para mais informações sobre o evento e a Dinamo, acesse o Instagram.
A Secretaria Municipal de Educação de São Carlos (SME) comemora uma importante conquista para a Rede Municipal de Ensino: o município alcançou a categoria
SÃO CARLOS/SP - Ouro no Selo Compromisso Nacional com a Alfabetização, parte do programa Criança Alfabetizada (CNCA), concedido pelo Ministério da Educação (MEC). O selo é um reconhecimento para as secretarias da Educação que implementam boas práticas e adotam políticas, programas, estratégias e gestões públicas voltadas ao cumprimento das metas de alfabetização e redução de desigualdades previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA.
O objetivo do selo é assegurar que as metas de alfabetização previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) e no CNCA sejam cumpridas, garantindo o direito à alfabetização até o final do 2º ano do ensino fundamental (educação básica). Dividido nas categorias ouro, prata e bronze, foi concedido aos municípios que alcançaram entre 85 e 100 pontos. O resultado foi divulgado no último dia 22 de novembro e a cerimônia de premiação está marcada para acontecer no dia 17 de dezembro, em Brasília (DF).
“São Carlos obteve 91 pontos, um resultado que reflete o empenho e a dedicação de todos os envolvidos na educação das crianças do município. Durante o ano, foram realizadas ações alinhadas aos 20 critérios estabelecidos para a obtenção do selo. A Secretaria Municipal de Educação, em colaboração com a Articuladora Municipal do programa, reuniu toda a documentação necessária, que foi analisada e aprovada”, salientou a secretária municipal de Educação, Paula Knoff.
Entre os critérios destacados estão a cooperação entre os entes federativos, o fortalecimento das parcerias entre estado e município, a oferta de materiais didáticos complementares para estudantes, além de sistemas de avaliação da alfabetização e encontros formativos com educadores e coordenadores pedagógicos da rede.
Paula Knoff ressaltou que é gratificante ver a Rede Municipal de Ensino de São Carlos ser destaque entre os mais de 2 mil municípios brasileiros que receberam o selo de ouro pelas boas práticas realizadas no âmbito do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.
“Parabéns a todos os professores, gestores, estudantes e famílias da educação de São Carlos que contribuíram para o desenvolvimento de todo o processo que nos concedeu essa conquista significativa, reconhecendo o trabalho de todos na Educação do município”, finalizou.
Para alcançar o reconhecimento, o município passou por um rigoroso processo de avaliação. A análise dos critérios foi conduzida por uma comissão técnica formada por articuladores nacionais e regionais da Rede Nacional de Articulação de Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa).
“Física Quântica em Ação”
SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP0 vai abrir as portas dos Laboratórios de Física Moderna no próximo dia 04 de dezembro, a partir das 14h00, para todos os jovens estudantes do Ensino Médio e quaisquer outros interessados que desejem conhecer ou aprofundar seus conhecimentos nessa área do conhecimento.
No final do Século XIX ficou demonstrado que a Física conseguia explicar quase tudo, com exceção do mundo microscópico, ou seja, os átomos, que já se sabia serem muito pequenos (cerca de um milhão de vezes menores que o diâmetro de um fio de cabelo).
No Laboratório de Física Moderna do IFSC/USP os jovens estudantes irão conhecer - e “meter a mão na massa” - os principais experimentos que desvendaram o mundo atômico e levaram à criação da Física Quântica, experimentos esses que mostram o comportamento dos átomos, elétrons, das partículas de luz – chamadas fótons -, os raios e o laser, entre muitos outros.
Será também um “aperitivo” para se discutir como a Física Quântica revolucionou a tecnologia moderna, a eletrônica, computação, fibras óticas, a ressonância magnética na saúde e ... muito mais.
Inscreva-se, enviando um email para o Prof. Tomaz Catunda – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Acredite... Vão ser momentos inesquecíveis!
Time recebeu prêmio de meio milhão de dólares em competição internacional
SÃO CARLOS/SP - Cientistas brasileiros alcançaram a terceira colocação numa das maiores iniciativas para mapeamento da biodiversidade das florestas tropicais do mundo, a competição internacional XPRIZE Rainforest. O resultado foi anunciado no último dia 15 de novembro, após cinco anos de competição.
No início, lá em 2019, mais de 300 equipes, de 70 países, se inscreveram. O "Brazilian Team", como é chamada a equipe que representou o Brasil na competição, ficou entre os 12 semifinalistas qualificados na primeira fase, ocorrida em Singapura em 2023 e completou o teste final na Amazônia brasileira em 2024, ao lado de outras cinco equipes, todas essas do hemisfério Norte. A equipe brasileira era a única de todo o Sul Global e vai receber meio milhão de dólares pela terceira posição. Todos os membros abriram mão do recurso para que seja reinvestido em pesquisas para a conservação da biodiversidade.
Não é por acaso que o Brazilian Team (BT) se destacou em uma competição com o perfil da XPRIZE Rainforest. O Brasil ocupa o 15º lugar em produção mundial de conhecimento científico, sendo o segundo maior produtor mundial de conhecimento em Zoologia e o sexto colocado em Botânica, de acordo com International Science Ranking.
A equipe brasileira foi coordenada pelo professor da Vinicius Souza, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), e esteve organizada em seis grupos: Robótica, Sensoriamento Remoto, Bioacústica, DNA, Biodiversidade e Insights. Reuniu mais de 100 cientistas com conhecimentos multidisciplinares, como biólogos, engenheiros, economistas, informatas e advogados. Entre eles, o professor Paulo Guilherme Molin, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que é o coordenador do grupo de Sensoriamento Remoto e IA no Brazilian Team. A equipe era majoritariamente de brasileiros, mas também contou com cientistas de outros 10 países, representando algumas dezenas de instituições nacionais e internacionais.
O time criou equipamentos e tecnologias envolvendo inteligência artificial, drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e coletores para obter amostras de plantas, animais, DNA, imagens e sons para avaliação da biodiversidade de forma eficiente, sustentável e de baixo custo.
Na última etapa do desafio, realizada entre 7 a 30 de julho deste ano, na comunidade do Tumbira, Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Negro, os times finalistas tiveram a tarefa de mapear a biodiversidade presente em 100 hectares de Floresta Amazônica, sem a presença humana na área - ou seja, tudo de forma remota. Os dados deveriam ser coletados em 24 horas e as informações pertinentes à biodiversidade foram relatadas nas 48 horas seguintes.
Novas descobertas
No total, o Brazilian Team documentou 418 "taxa" - termo em latim que pode se referir a diferentes níveis de classificação, como filo, ordem, família ou gênero, por exemplo -, dos quais 266 foram identificados até o nível de espécie, três das quais sendo possivelmente novas para a ciência. Também foram registradas interações complexas entre espécies e identificadas aquelas que oferecem serviços ecossistêmicos valiosos para a bioeconomia da floresta.
"A equipe se esforçou para identificar plantas e animais até o nível taxonômico mais refinado possível, aproveitando essas identificações para análises e insights sobre a biodiversidade local", explica o coordenador do time Vinicius Souza. "As descobertas das equipes beneficiarão não apenas o Brasil, mas também países da América Latina, África e Ásia que possuem florestas tropicais em seus territórios", destaca ele.
Ciclo virtuoso
Com o prêmio de meio milhão de dólares, o Brazilian Team planeja investir em pesquisas e capacitação voltados à conservação e restauração da Amazônia e da Mata Atlântica, fortalecendo ainda mais o legado de inovação e preservação deixado pela competição.
"Várias oportunidades e iniciativas têm surgido durante e após a competição. Seremos indicados para concorrer a um novo prêmio internacional no valor de um milhão de libras pelas soluções que já desenvolvemos. Essa indicação é um reconhecimento por termos alguns dos melhores cérebros do Brasil e do mundo criando soluções para problemas relacionados à perda da biodiversidade. Esse esforço multidisciplinar e todo conhecimento que vem sendo construído pelo nosso time tem valor inestimável", ressalta Carla Lopes, coordenadora do grupo de DNA.
"Também pretendemos continuar o desenvolvimento das nossas soluções para o mapeamento da biodiversidade em larga escala, e isso inclui a construção de bibliotecas de dados validados e o desenvolvimento de plataformas que conectem esses dados com insights sobre ecologia, bioeconomia, mudanças climáticas, entre muitos outros assuntos", aponta Simone Dena, coordenadora do grupo de Bioacústica e bióloga do Museu de Diversidade Biológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Não estamos apenas preservando espécies, estamos protegendo um patrimônio biotecnológico que pode valer bilhões", enfatiza o professor da UFSCar, coordenador do grupo de Sensoriamento Remoto e IA. "Cada espécie perdida pode levar consigo a cura de doenças ou soluções para problemas que nem conhecemos ainda", complementa Molin.
Detalhes das inovações e descobertas do Brazilian Team
O grupo de robótica do BT desenvolveu equipamentos customizados, inovadores e de baixo custo para amostrar a biodiversidade da floresta de forma eficiente, inclusive em áreas de difícil acesso. O time pretende capacitar membros das comunidades locais para que estes sejam capazes de se apropriar dessas tecnologias no futuro. Um exemplo prático é o uso de drones para localizar espécies de interesse para populações locais, facilitando o acesso a recursos para subsistência ou comercialização, melhorando o planejamento das atividades econômicas dessas comunidades.
A equipe de robótica também projetou uma centrífuga de tubos portátil para processamento de material genético em campo, já em processo de patente.
Mais de 1000 espécies amazônicas, entre animais e vegetais, tiveram seu DNA sequenciado antes do final da competição, para ajudar nas identificações das espécies durante a final. Nenhuma dessas espécies havia sido sequenciada anteriormente. O grupo de genética desenvolveu uma série de protocolos de laboratório e análises bioinformáticas para obter sequências de DNA em campo, do maior número de espécies, no menor tempo possível. "Essas inovações permitiram uma redução de até 90% nos custos de alguns procedimentos moleculares, acelerando e facilitando a identificação de espécies de diferentes grupos taxonômicos ao mesmo tempo, a partir de uma única amostra", explica Lopes.
O Grupo de Sensoriamento Remoto avançou no desenvolvimento de metodologias inovadoras para quantificar o carbono e a biomassa de florestas, além de mensurar a biodiversidade, tudo integrado em uma plataforma digital batizada de Floreviewer, que recebe os dados, processa e gera relatórios na nuvem. O grupo também inovou ao desenvolver métodos de amostragem autônoma, utilizando drones programados para capturar imagens de árvores de interesse.
Com resolução suficiente para observar até as nervuras das folhas, as imagens foram analisadas por algoritmos de IA do Pl@ntNet, treinados para reconhecer espécies, que foram posteriormente quantificadas e registradas no mapa com sua localização exata na floresta.
"Sermos premiados mostra que o Brasil tem todas as condições de liderar a economia da biodiversidade. Temos a maior biodiversidade do planeta e agora provamos que temos também tecnologia de ponta para monitorá-la em grande escala", afirma Molin. "O Brasil deixa de ser apenas objeto de estudo para se tornar protagonista na pesquisa de sua própria biodiversidade", defende ele.
O grupo de Bioacústica, em parceria com o grupo de Robótica, desenvolveu soluções para coleta de gravações de áudio no dossel da floresta, em clareiras e até em ambientes aquáticos. Foram elaborados protocolos e softwares que utilizam inteligência artificial para a detecção, classificação e identificação automatizada de vocalizações de diferentes grupos animais, como aves, anfíbios, morcegos, primatas, além de sons de insetos.
Além disso, mais de 16 mil gravações de sons de animais foram registradas pelo Brazilian Team na Amazônia brasileira e utilizadas para treinamento dos algoritmos.
"Nós utilizamos ferramentas que representam o estado da arte na área de monitoramento acústico e de inteligência artificial e ainda as aprimoramos para utilização nas nossas florestas tropicais. Temos muito o que trabalhar para conseguir mapear de forma rápida e precisa a biodiversidade das nossas florestas, mas estamos no caminho certo!", aponta Dena.
Para organizar as informações de biodiversidade, o grupo de Insights criou a plataforma CESSABR (Contextual Ecosystem Services on Amazon of Brazil), que coleta e categoriza dados sobre os usos das espécies e os serviços ecossistêmicos que oferecem, desde uso para alimentação e madeira, até serviços de captura de carbono e ecoturismo. O CESSABR é um banco de dados protótipo com uma lista de 4.996 espécies de flora e 6.290 de fauna da Amazônia brasileira.
Comprometimento com as comunidades
O Brazilian Team também destacou o compromisso com as comunidades indígenas e tradicionais, com uma abordagem respeitosa e alinhada à legislação brasileira. Foram propostas iniciativas para capacitar jovens dessas comunidades no uso de tecnologias que potencializam o desenvolvimento econômico sustentável da região que habitam, promovendo o empoderamento e aumentando a produtividade dos recursos florestais.
Detalhes sobre o Brazilian Team e a XPRIZE Rainforest podem ser obtidos em https://fealq.org.br/
(Texto com informações da assessoria de comunicação da Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz - Fealq).
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