Falta pouco para a prova do Enem, que acontece nos dias 13 e 20 de novembro; professor Daniel Ferretto, influenciador e fundador da plataforma Ferretto, lista pontos que nem todos sabem sobre o exame
SÃO PAULO/SP - A pouco mais de 60 dias do Enem 2022, milhares de estudantes de todo o Brasil estão em “contagem regressiva” para a avaliação, que é a mais aguardada pelos candidatos que querem ingressar no ensino superior.
O exame costuma criar muita expectativa entre os alunos, já que, com o Enem, existem mais chances de ser aprovado no Vestibular. “A nota do exame pode ser aplicada no SISU, ProUni, FIES ou sistemas de bolsas de universidades particulares, ou seja, abre caminho para o aluno ingressar em uma universidade”, explica Daniel Ferretto, da plataforma Professor Ferretto - canal 100% online que tem foco na preparação para o Enem e vestibulares, contempla todo o conteúdo do ensino médio e conta com cerca de 50 mil alunos de todo o Brasil.
A prova do Enem já está chegando na sua 24ª edição, mas nem sempre foi aplicada no modelo e da forma como conhecemos hoje. “Ao longo dos anos, o exame foi evoluindo e sofrendo atualizações”, comenta Ferretto.
Pensando nisso, o professor e influenciador listou 5 curiosidades sobre o Enem:
1- Exame não foi criado como forma de vestibular
A primeira prova, em 1998, foi realizada com o intuito de medir como estava o ensino no Brasil. “Foi uma medida para saber como os jovens brasileiros saíam da escola, para saber quais eram os problemas que a educação tinha, assim ajudando na mudança do sistema educacional. Somente no ano seguinte passou a ser possível usar a nota para entrar em algumas universidades", explica Ferretto.
2- Quantidade de questões quase triplicou
No início o exame tinha somente 63 questões e a Redação, e também era aplicado em um único dia, com duração de 5 horas e meia. A partir de 2008, a prova passou a ter dois dias de aplicação e 180 questões e a Redação. “Em 2017 ela passou a ser feita em dois fins de semana, para não deixar a prova cansativa” , relembra ele.
3- Método de correção identifica “chutes”
A correção é feita a partir do método de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que começou a ser utilizado em 2009, para comparações das provas de anos anteriores.
“Esse método de avaliação é feito individualmente em cada questão, a partir do grau de dificuldade. As mais fáceis valem mais pontos e as mais complexas somam menos pontos no resultado final. Esse sistema ajuda a identificar se o candidato ‘chutou’ algumas questões, então é importante ficar atento”, alerta Ferretto.
4- Enem ajudava a conquistar diploma do Ensino Médio
Para as pessoas que, por algum motivo, não conseguiram concluir o Ensino Médio, durante os anos de 2009 e 2016, a prova servia como meio de obter o certificado de conclusão. “A partir de 2017, só é possível conseguir o diploma de pessoas que não concluíram o Ensino Médio após a prestar o Exame Nacional para Certificação de Competência de Jovens e Adultos (Encceja)", esclarece o professor.
5- Enem passará a ser 100% digital a partir de 2026
Em 2019, foi anunciado mais um modelo de prova: o Enem Digital. Este formato ainda está em fases de testes, e os candidatos podem escolher qual modelo desejam, mas a previsão é que, em 2026, o único modelo do exame seja o digital.
“Ainda é incerto se a versão digital irá facilitar a vida do candidato ou não, existem alguns contras, como o analfabetismo digital e a dificuldade de acesso à internet. Mas essa modalidade promete questões interativas, que podem melhorar o desempenho e as notas. Ainda precisamos de mais testes para saber se será de fato uma boa opção”, finaliza o professor Ferretto.
Pesquisadores da USP de São Carlos colocam essa possibilidade
SÃO CARLOS/SP - A resistência das bactérias aos antibióticos está entre os problemas mais sérios enfrentados pela civilização moderna, acreditando-se que, possivelmente, uma nova pandemia poderá surgir causada por bactérias resistentes aos antibióticos. Os cientistas acreditam na possibilidade do mundo poder enfrentar uma nova pandemia devido à proliferação dessas bactérias resistentes aos antibióticos.
Diariamente, há notícias de doenças que anteriormente respondiam bem aos antibióticos e que agora não obtêm essa resposta, registrando-se, atualmente, um elevado número de óbitos provocados por infecções que não conseguem ser eliminadas. Esta situação desastrosa chegou a este ponto devido ao uso abusivo de antibióticos, fato que contribuiu para que as bactérias adquirissem mutações que se mostram resistentes aos mesmos.
A doença que se tem mostrado mais letal é a pneumonia resistente, que vitimou muita gente que contraiu a COVID-19 nos hospitais e que continua a causar preocupações, colocando aos cientistas de todo o mundo a questão de como quebrar essa resistência.
Através de trabalhos realizados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) e de uma rede de pesquisadores internacionais, os cientistas conseguiram obter uma primeira resposta para quebrar a resistência bacteriana aos antibióticos, utilizando a ação fotodinâmica.
Produzindo um stress oxidativo nas bactérias, pela introdução de agentes fotossensíveis, grupos de cientistas chefiados pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, que também exerce sua atividade na Texas A&M University (EUA), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, demonstraram que após este tratamento as bactérias voltaram a ser eliminadas pelo mesmo tipo de antibióticos que haviam anteriormente demonstrado resistência. O trabalho, envolvendo a Dra. Kate Blanco e a aluna Jennifer Machado, ambas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), juntamente com colaboradores estrangeiros, acaba de ser publicado na prestigiosa revista “PNAS- Procedings of the National Academy of Science” (EUA). Outro trabalho sobre este tema está em fase de publicação em outra revista de grande prestígio internacional, sendo que estas abordagens científicas estão tendo uma grande repercussão internacional, devendo prover novas esperanças para o combate das bactérias resistentes.
Atualmente, a equipe do IFSC/USP está progredindo neste campo com o uso da técnica para o tratamento das faringotonsillities (infecções de garganta) e mesmo no tratamento da pneumonia.
SÃO CARLOS/SP - Roselei Françoso, presidente da Câmara Municipal de São Carlos, protocolou um requerimento de urgência na sessão desta terça-feira (6) para solicitar informações e providências da Prefeitura Municipal quanto à situação das professoras da antiga Casa Amarela, fechada em 2015, no bairro Cidade Aracy.
A unidade escolar foi criada provisoriamente para atender crianças dos bairros Cidade Aracy I e Presidente Collor até que o CEMEI Olívia de Carvalho tivesse suas obras concluídas. A Casa Amarela funcionou por 15 anos, com oito turmas distribuídas nos períodos da manhã e tarde.
“Seis professoras se tornaram efetivas na Casa Amarela, além das professoras contratadas em caráter temporário”, explicou Roselei Françoso. Assim que o Cemei Olívia de Carvalho foi entregue, em junho de 2015, essas professoras não tiveram oportunidade de continuar como efetivas nesta unidade.
“Elas foram transferidas compulsoriamente para o Cemei Profª Maria Alice Vaz de Macedo”, lembrou Roselei. Essa situação semelhante ocorreu no Santa Felícia com o fechamento do Cemei Gildeney Carreri, que em tese se uniu ao Cemei Amélia Botta.
“Surgiram vários conflitos com essas mudanças porque as professoras da Casa Amarela e do Gildeney Carreri não levaram suas respectivas pontuações para as unidades atuais”, frisou o presidente da Câmara. Segundo Roselei, no caso do Cemei Amélia Botta a Educação tomou a acertada decisão de garantir suas pontuações.
Para Roselei, é fundamental que a Secretaria Municipal de Educação adote o mesmo procedimento com relação às professoras da Casa Amarela. “Em média elas possuem 7 anos de permanência”, explicou.
No requerimento, que a Secretaria Municipal de Educação deve responder em quinze dias a partir do momento em que for notificada, Roselei questiona se é possível adotar o mesmo tratamento do ocorrido no Cemei Gildeney Carreri, se a Secretaria tem conhecimento de quais professoras estão nesta situação e quais os próximos passos a serem adotados para solucionar o tema.
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