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Inscrições estão abertas

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas na seleção de pessoas para prestação de serviços de tradução e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), no âmbito da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (SAADE) da Instituição.
Podem se candidatar pessoas com Bacharelado em Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa; ou graduação em Letras/Libras; ou graduação em qualquer área com certificação de proficiência em tradução e interpretação da Libras/Língua Portuguesa; ou especialização em tradução e interpretação em Libras/Língua Portuguesa.
Os interessados devem preencher este formulário online (https://forms.gle/FYEmkYPxHwKcfWaR7). A seleção terá duas fases: comprovação do preenchimento dos requisitos obrigatórios, de acordo com o edital (https://bit.ly/3LTRsHF); e entrevista.
Na proposta de credenciamento, a pessoa deverá indicar para quais dias da semana e turnos (manhã, tarde, noite) pretende se credenciar. A quantidade mínima de horas para o credenciamento é de quatro horas semanais. A prestação dos serviços ocorrerá de forma presencial e remota, podendo ocorrer em período noturno, finais de semana e feriados, em conformidade com as necessidades do projeto. Quando a prestação dos serviços ocorrer de forma presencial, acontecerá nas dependências da UFSCar, nos campi de Araras, São Carlos, Sorocaba e Lagoa do Sino, de acordo com a escolha da pessoa no momento do credenciamento.
No que se refere aos serviços de tradutores e intérpretes, o profissional não terá nenhum vínculo empregatício com a UFSCar, atuando como autônomo na prestação dos serviços e sendo remunerado, pelas atividades desenvolvidas, exclusivamente pela UFSCar.
As informações completas estão no edital (https://bit.ly/3LTRsHF).

FRANCA/SP - Ser professor não é para qualquer um, mas para a pequena Eleonora Costa, de 11 anos, parece ser tarefa fácil. Foi aos 9 anos e durante a pandemia que ela desenvolveu o desejo de ensinar inglês para outras crianças, “especialmente para aquelas que não tinham condições de pagar por um curso particular’', explica.

A solução foi criar um canal no YouTube com a ajuda de sua mãe, Juliana Costa, onde a mini professora já acumula diversas vídeo aulas sobre assuntos básicos do idioma.

Foi na Páscoa deste ano, quando Juliana estava em busca de alguma ONG para ajudar, que ela conheceu a Proreavi, instituição que presta serviços de assistência social para crianças e adolescentes, na zona sul da cidade de Franca, no interior de São Paulo.

Após uma conversa com a coordenadora da instituição, Ana Berteli, veio a ideia e o convite: dar aulas de inglês presencialmente para os pequenos. A mãe de Eleonora conta que a filha se emocionou ao receber a notícia. “Ela até chorou, foi uma emoção grande.”

Para Ana, coordenadora da ONG, a vontade de levar um novo idioma para os alunos sempre foi grande, porém tinha receio da não aceitação de um professor tradicional. Quando conheceu Eleonora sabia que era a opção certa. “O inglês é algo distante da realidade deles, era preciso que eles quisessem, e de criança pra criança eu sabia que ia dar certo. Eles se espelham nela”, conta.

Atualmente, Eleonora dá aulas todas as segundas-feiras no período da tarde para uma turminha de 26 alunos. De forma improvisada na garagem da ONG e por meio de doações, foram conseguindo lousa e materiais pedagógicos. A mini professora conta que busca sempre trazer maneiras diferentes de ensino, “cada aula eu tento fazer uma dinâmica diferente, eu que planejo, faço roteiro”, explica.

Um dos diferenciais das aulas é a intitulada “caixa mágica”, feita pela própria Eleonora. Dentro dela existem diversos materiais didáticos, como carimbos, imagens e objetos que ajudam no desenvolvimento de brincadeiras e adivinhações relacionadas ao idioma, o que prende ainda mais a atenção dos alunos.

Segundo a mãe, que a acompanha, no início quando as duas conversavam em inglês os alunos ficavam sem entender, hoje em dia eles já estão compreendendo. “Esses dias mesmo falamos sobre uma surpresa e eles entenderam tudo, aí pensei, estraguei”, brinca.

 

PAIXÃO PELO INGLÊS

A paixão pelo idioma vem desde o berço, pois desde os seis meses de vida Eleonora já ouvia sua mãe Juliana, que é professora de língua inglesa, se comunicando com ela. Assim, foi crescendo fluente e encantada pelo inglês.

Ainda na infância, quando Juliana dava aula para algumas crianças em sua casa, ela conta que Eleonara fugia para ver. “Eu deixava ela com o pai, mas ela corria e ia lá acompanhar as aulas”. A felicidade completa da mini teacher era quando sua mãe ia ao banheiro e a deixava “responsável” por ensinar aos alunos.

No período de isolamento social, e vendo sua mãe lecionando em casa, a vontade de ensinar foi ganhando ainda mais força. Para Juliana, a filha é motivo de muito orgulho, “eu sempre envolvi ela em projetos sociais desde pequena, mas ver isso partindo dela, com muito amor, muito carinho, me deixa muito feliz”.

Eleonora já chegou a lançar um livro, intitulado “Do You Speak English? (Você fala inglês?)”, direcionado para crianças com uma linguagem leve e divertida.

Quando perguntada sobre o futuro, ela diz que não sabe o que quer ser ao certo. Mas quando a pergunta é se quer ser professora, a resposta é rápida. “Isso eu já sou”. brinca.

 

 

Francielle Oliveira / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A  Universidade de São Paulo (USP) removeu as notas e a frequência de 275 alunos de graduação que não apresentaram os comprovantes de ter tomado as duas doses de vacina contra a covid-19. Ao retomar as aulas presenciais, no primeiro semestre deste ano, a universidade só autorizou a frequência de alunos e professores com esquema vacinal completo.

No entanto, alguns dos alunos que tiveram a frequência e as notas canceladas estão apresentando os comprovantes de vacinação. Segundo a instituição, apesar de já estarem vacinados há algum tempo, os estudantes não tinham comprovado a situação. Desse modo, o número de estudantes afetados pela medida deve diminuir.

Ainda de acordo com a universidade, foram afetados apenas 0,45% dos 60 mil estudantes de graduação.

Para o segundo semestre, será exigida a comprovação de três doses da vacina contra a covid-19.

 

 

Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil 

Docentes da UFSCar integram publicação

 

SÃO CARLOS/SP - No dia 12 de outubro, o Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon) lança o primeiro volume da Coleção Estruturas de Concreto, o "Estruturas de Concreto Armado - Volume 1 - Capítulos Básicos B1 a B9". O livro contou com participação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do professor Guilherme Parsekian (um dos editores) e das professoras Margot Fabiana Pereira Milani e Glaucia Maria Dalfré (autoras de capítulos), todos do Departamento de Engenharia Civil (DECiv). 
Fruto de parceria entre o Ibracon e a Associação Brasileira  de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), essa publicação tem por objetivo disponibilizar material que represente a engenharia brasileira e seja referência tanto na formação sobre Projeto de Estruturas de Concreto Armado como na atuação profissional de engenheiros civis. 
"A publicação trata do comportamento, dimensionamento e projeto de estruturas de concreto, desde conceitos básicos sobre histórico, materiais e elementos, dimensionamento de lajes, vigas, pilares, fundações e outros elementos especiais em concreto armado", explicou Parsekian.
É o primeiro livro de uma coleção que terá ainda dois outros volumes, previstos para serem lançados em 2023 e 2024, respectivamente. "O primeiro volume e segundo volume contemplam tópicos básicos, fundamentais no ensino de curso de graduação em Engenharia Civil. O terceiro volume contempla tópicos complementares, aprofundando os conceitos e pode ser utilizado em cursos de pós-graduação. Todos os volumes são fundamentais também para profissionais atuantes que desejam se atualizar", acrescentou o professor.
Parsekian participou como um dos cinco editores, juntamente com Alio Ernesto Kimura (TQS Informática), Luiz Carlos de Almeida (Unicamp), Sergio Hampshire de Carvalho Santos (UFRJ) e Túlio Nogueira Bittencourt (USP), tendo a responsabilidade de coordenar todo o projeto, no desenvolvimento de todos os capítulos.
Cada capítulo tem cinco autores. No primeiro volume, Milani participa dos capítulos "B3 - Análise de Sistema Estruturais" e "B5 - Comportamento Conjunto entre Armadura e Concreto", e Dalfré dos capítulos "B7 - Flexão Normal Simples - Vigas e Lajes - ELU" e "B8 - Força Cortante - Viga e Laje Maciça". Vale destacar também a participação do professor aposentado da UFSCar Roberto Chust Carvalho, como um dos autores do capítulo "B8 - Força Cortante - Viga e Laje Maciça".
"A publicação contribui na disponibilização de material didático de excelência para formação profissional na área de engenharia de estruturas, especificamente em concreto armado. Houve ainda um ‘efeito secundário’ do projeto, que foi a grande interação entre os autores de todas regiões do Brasil, o que contribuiu para a formação de grupos de estudo e pesquisas futuras. O próprio desenvolvimento de futuras normas técnicas na área deverá ter influência dos grupos criados neste projeto", finalizou.
O lançamento acontece no dia 12 de outubro, durante o Congresso Brasileiro do Concreto, que será realizado em Brasília. A publicação poderá ser adquirida no site do Ibracon, em www.ibracon.org.br.
Inscrições estão abertas até 24 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Até o 24 de outubro, o Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente (PPGAA-Ar), do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está com inscrições abertas no processo seletivo para o curso de mestrado, com início das aulas previsto para março de 2023. São ofertadas 17 vagas divididas entre as duas linhas de pesquisa do Programa: "Estudo e conservação da biodiversidade e dos recursos naturais em paisagens agrícolas"; e "Utilização sustentável dos recursos naturais e soluções para problemas agroambientais".
Podem se inscrever pessoas graduadas em Agroecologia, Biotecnologia, Ciências Biológicas, Engenharia Agronômica (ou Agronomia), Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil/Sanitarista, Engenharia Florestal, Ecologia, Geologia, Geografia, Química e em outros cursos cuja temática de formação seja condizente e apresente aderência com as linhas de pesquisa do PPGAA-Ar.
As inscrições devem ser feitas por e-mail, no endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., com o envio da ficha de inscrição e dos documentos indicados no edital. O processo seletivo será constituído por duas etapas classificatórias: Etapa I - Proposta de Desenvolvimento de Trabalho no PPGAA e Etapa 2 - Avaliação Curricular. O edital, com o cronograma da seleção, a ficha de inscrição, o modelo de proposta de trabalho e as informações completas, está disponível no site www.ppgaa.ufscar.br.
Interessados podem se inscrever até o dia 5 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 5 de outubro, as inscrições no processo seletivo de dois estagiários do Curso de Bacharelado em Imagem e Som para atuar no setor de Comunicação da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os selecionados darão suporte na produção de conteúdo, captação de imagens e edição de vídeos para divulgação de projetos gerenciados pela FAI, assim como iniciativas de ensino, pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento institucional promovidas pela Universidade.
Estudantes de graduação em Imagem e Som da UFSCar, que estejam cursando a partir do terceiro semestre e tenham experiência comprovada de, pelo menos, 6 meses de atuação na área, podem participar. É necessário ter noção de operação técnica, conhecimento de Pacote Office, Sistema Adobe e em software de edição de áudio. Além disso, é desejável que os candidatos sejam comunicativos, criativos e saibam trabalhar em equipe.
A dedicação é de 20 horas semanais. Os estagiários vão contar com bolsa mensal, cuja remuneração é determinada conforme o período cursado atualmente na graduação, além de vale alimentação, vale transporte e plano de saúde. O processo de seleção é composto por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista. Os interessados devem enviar currículo atualizado, carta de intenção e portfólio para o e-mail estagio.comunicacao@fai.ufscar.br. Confira o Edital na íntegra em www.fai.ufscar.br.
Primeiro departamento acadêmico na área do Brasil, DGero teve conquistas importantes ao longo dessa trajetória

 

SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está celebrando dez anos de atividades. Criado em 2012, com aprovação do Conselho Universitário, o DGero foi o primeiro departamento acadêmico de Gerontologia do País e tem conquistado etapas importantes no ensino, na pesquisa e extensão, além da implantação da pós-graduação na área.
O corpo docente do Departamento é formado 100% por professores com doutorado de diferentes áreas interdisciplinares que articulam o conhecimento e desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão em Gerontologia. Dentre seus integrantes, estão profissionais da Enfermagem, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Biologia, Farmácia, Direito, Ciências Sociais e Engenharia.
O DGero possui articulação internacional por meio de parcerias universitárias com centros de Gerontologia de países como Portugal, Inglaterra e Holanda. Com base essencialmente multiprofissional, articula conhecimentos interdisciplinares para formação de um novo profissional que atua nas diversas faces do envelhecimento humano nos diferentes ciclos de vida. Um dos principais desafios do Departamento é a inovação de uma profissão humanizada que atenda às novas demandas decorrentes do envelhecimento populacional, dando suporte para a oferta, articulação e gestão de serviços, produtos, programas e projetos na área da Gerontologia.
A professora Letícia Pimenta Costa Guarisco, chefe do DGero, expõe que, em dez anos de trabalho, "o Departamento obteve muitas conquistas no âmbito do ensino, pesquisa e extensão em Gerontologia, com a ampliação de seu quadro docente e o Programa de Pós-Graduação em Gerontologia, o que permitiu sua inserção e visibilidade nos cenários nacional e internacional".
A celebração dos dez anos do DGero é concomitante com o Dia Internacional do Idoso (1º de outubro), simbolizando a importância da data - instituída em 1991 pela Organização das Nações Unidas (ONU) -, para sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar da população idosa. As informações completas sobre o Departamento, a graduação e a pós-graduação em Gerontologia podem ser acessadas no site www.gerontologia.ufscar.br.
Trabalho pioneiro, com participação da UFSCar, mostra que águas continentais em diferentes localizações têm sua "digital bacteriana"

 

SÃO CARLOS/SP - A Rede Microsudaqua, de pesquisa em ecologia aquática microbiana, lançou a Base de Dados Georreferenciada de Microbiomas Aquáticos da América do Sul. Inédito, o mapeamento preenche uma lacuna, uma vez que há vários estudos do tipo para o hemisfério Norte, mas a América do Sul, com cerca de um terço de toda a água doce do mundo, é uma das regiões menos estudadas.
O mapeamento foi elaborado a partir do sequenciamento do DNA de bactérias aquáticas presentes em quase 900 amostras coletadas em 10 diferentes ecorregiões da América do Sul, dos Andes até as planícies costeiras. A Rede Microsudaqua reúne pesquisadores de diferentes países e, no Brasil, é coordenada por Hugo Sarmento, docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenador do Laboratório de Biodiversidade e Processos Microbianos (LBPM). Os dados são relevantes para pesquisas futuras sobre os ambientes aquáticos continentais, ou seja, corpos d´água sobre a superfície de continentes, como os rios e os lagos.
"É muito importante a base de dados ser georreferenciada, ou seja, cada informação estar ligada a uma coordenada geográfica. Assim, conseguimos fazer uma classificação dos biomas a partir da microbiota aquática, da mesma forma que temos do Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Caatinga, por exemplo. A partir desses dados da base, podemos ver que grupos de bactérias estão presentes em diferentes tipos de ecossistemas aquáticos e observar esse bioma aquático a partir da sua composição por microrganismos", explica Sarmento, que é um dos fundadores da Microsudaqua - Rede Colaborativa em Ecologia Aquática Microbiana da América Latina.
A partir da base, será possível saber não apenas quais microrganismos são dominantes em cada bioma, mas também suas funções ecológicas. Sarmento explica que, em determinados biomas, pode haver mais fixação de oxigênio ou mais fotossíntese, enquanto em outros pode ocorrer mais degradação de compostos que vêm das florestas, por exemplo. "Podemos fazer análise funcional desses microrganismos nas diferentes ecorregiões", resume o docente da UFSCar.

Digital bacteriana
Para Hugo Sarmento, o resultado de maior destaque é justamente que, a partir das informações da base, é possível caracterizar cada região, já que as diferentes ecorregiões têm comunidades bacterianas próprias. "Uma comunidade da Amazônia é diferente da dos pampas argentinos, por exemplo. Na prática, se nos fornecessem uma amostra e não soubéssemos sua origem, poderíamos determinar de onde vem essa amostra analisando a sua comunidade bacteriana. Isto nos mostra que, apesar de as bactérias e outros microrganismos terem grande capacidade de dispersão, existe uma biogeografia de bactérias. Existe uma microbiota particular de cada bioma. Pudemos identificar isso de forma bem clara nessas regiões demarcadas, como se existisse uma digital bacteriana", explica.
A base da dados ainda está incompleta. No Brasil, por exemplo, há trabalhos a serem feitos na Caatinga, especialmente nas regiões Norte e Nordeste e, também, no Pantanal e na Amazônia, que são áreas muito extensas. Além disso, Sarmento explica que, apesar de o trabalho ter sido feito por uma rede latino-americana, nem todos os países estão representados, seja pela ausência de especialistas na área ou por não dominarem as técnicas de sequenciamento de DNA para esse trabalho. No caso da Colômbia, por exemplo, o laboratório coordenado por Sarmento na UFSCar tem parceria com universidade colombiana, com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para coletar DNA em lagos de grande altitude na Colômbia e, também, na Caatinga brasileira, onde há poucos dados.
O acesso à base de dados é gratuito, disponível na página da Microsudaqua (https://microsudaqua.netlify.app/pt/#database). A íntegra da base de dados georreferenciada foi publicada também na Nature Scientific Data, acessível em https://doi.org/10.1038/s41597-022-01665-z.

Microsudaqua e eventos
A Rede Colaborativa em Ecologia Microbiana Aquática na América Latina foi fundada em 2017, pela parceria entre Hugo Sarmento e pesquisadores do Uruguai e da Argentina. O grupo reúne pesquisadores e estudantes e seus objetivos são fortalecer e ampliar a interação entre pesquisadores que trabalham na área; contribuir para o desenvolvimento de um senso de comunidade científica regional; além de proporcionar espaço para colaboração de longo prazo em investigação e formação de pessoas. Dentre outras estratégias, a Rede conta com observatórios microbianos, que coletam amostras de água mensalmente em diferentes locais da América do Sul, para acompanhamento dos ecossistemas. Nesse âmbito, a equipe da UFSCar, que tem atuação em todos os grupos de trabalho da Microsudaqua, coleta água do lago do Broa, próximo a São Carlos. Há, também, equipes dedicadas à divulgação científica e a estudos sobre fitoplânctons e sua diversidade funcional.
Entre 11 e 15 de outubro, será realizada, no Brasil, a terceira edição do Workshop da Rede Microsudaqua. As primeiras edições foram realizadas no Uruguai e na Argentina, e a programação sempre oferece palestras, sessões de apresentação da Rede, de trabalhos científicos, de pôsteres e grupos de trabalho. A equipe do LBPM da UFSCar está atuando na organização do Workshop.
Na UFSCar, entre os dias 17 e 21 de outubro, um dos convidados do Workshop - Carlos Pedrós-Alió, do Centro Nacional de Biotecnologia da Espanha -, em parceria com a equipe do LBPM da UFSCar, ministrará o curso "Análise de Microbiomas". A atividade será teórico-prática e abordará diversos temas e ferramentas atuais em ecologia microbiana, incluindo técnicas moleculares de sequenciamento massivo, análises bioinformáticas e estatísticas. Mais detalhes sobre a atividade e instruções para inscrição serão divulgados em breve.
Esta matéria aborda contribuição da comunidade da UFSCar à concretização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Agenda 2030 (ODS14-Vida na Água)
Interessados podem se inscrever até o dia 5 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - Estão abertas, até o dia 5 de outubro, as inscrições no processo seletivo de um estagiário para o setor de Comunicação da Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O selecionado vai atuar dando suporte na divulgação de projetos gerenciados pela FAI, assim como em iniciativas de ensino, pesquisa, extensão, inovação e desenvolvimento institucional promovidas pela Universidade.
Dentre as atribuições, estão atividades de produção e a criação de estratégias para otimizar o relacionamento da Universidade com a sociedade, empresas, organizações, dentre outros. A dedicação é de 20 horas semanais. O estagiário contará com uma bolsa mensal, cuja remuneração é determinada conforme o período cursado atualmente na graduação, além de vale alimentação, vale transporte e plano de saúde.
A seleção é destinada prioritariamente a estudantes do Curso de Bacharelado em Comunicação Social - Habilitação em Publicidade e Propaganda, que estejam cursando a partir do terceiro semestre e tenham experiência comprovada de, pelo menos, 6 meses de atuação na área. É necessário ter conhecimento de Pacote Office e Sistema Adobe. Além disso, é desejável que os candidatos sejam comunicativos, criativos e saibam trabalhar em equipe. Por fim, os candidatos que possuam noções de marketing digital, de análise de dados e métricas de redes sociais terão tais qualidades consideradas como um diferencial.
O processo de seleção é composto por análise dos documentos exigidos no Edital e entrevista. Os interessados devem enviar currículo atualizado, carta de intenção e portfólio para o e-mail estagio.comunicacao@fai.ufscar.br. Confira o Edital na íntegra em www.fai.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - Vinte e cinco alunos da ETEC Paulinho Botelho de São Carlos fizeram uma imersão em conteúdos teóricos e experimentais de física. Eles participaram no último fim de semana da Escola de Física Aplicada Marie Curie, organizada pelo Programa Vem Saber, nas dependências do Centro de Apoio Didático do campus 2 da USP.

Para a estudante Morena Leão Marchette, as aulas teóricas de biotecnologia e de laser aplicado à medicina foram as principais novidades. “ Não tinha visto nada na minha escola. Achei muito bom. O laboratório de sábado à noite foi o mais difícil”, disse.

“Eu gostei bastante dessa escola de física por vários aspectos. Um dos principais foi ter a experiência de universitário. A maneira que as aulas foram ministradas e os conteúdos foram bem legais. Gostei mesmo, de tudo. Se tiver outra oportunidade quero participar”, assim avaliou o estudante Gustavo Barros Basso.

Para o Diretor do Programa Vem Saber e pesquisador do CDMF, Prof. Antonio Carlos Hernandes, “com a escola criamos oportunidade aos estudantes da ETEC Paulino Botelho de conhecer temas de física contemporânea”.  Ainda segundo Hernandes, a realização de mais essa atividade cumpre o papel do Programa Vem Saber de difundir a ciência para os estudantes do ensino médio. “A Escola de Física Aplicada é mais uma iniciativa que organizamos para os alunos das escolas públicas. Nesse caso, foram 24 horas de atividades. Os estudantes saíram cansados, mas felizes com o que puderam aprender e ver”, concluiu.

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