SÃO CARLOS/SP - Na quarta-feira, 04 de agosto, um idoso de 80 anos, foi agredido por um vizinho na Vila Costa do Sol, em São Carlos.
Segundo consta, a violência contra o idoso teria ocorrido quando ele ia ao médico, e como ele tinha feito uma cirurgia e ia ret0ornar ao especialista, o mesmo não tinha nem como reagir.
A agressão contra um idoso, especialmente em uma condição de vulnerabilidade, é uma violação grave dos direitos humanos e pode ter consequências legais sérias para o agressor.
O boletim de ocorrência já foi registrado, o que é um passo importante para iniciar uma investigação formal.
SÃO CARLOS/SP - No bairro Douradinho, um idoso de 76 anos, foi agredido pelo enteado e o caso foi parar na delegacia.
Segundo consta, o enteado mora no fundo da casa do idoso e teria ocorrido uma desavença entre os dois, quando o sujeito deu um soco no olho esquerdo da vítima.
A Polícia Militar foi acionada e após atendimento médico o senhor foi na CPJ registrar os fatos em Boletim de Ocorrência.
SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 25 de junho, um idoso foi agredido por um vizinho após ir reclamar de uma atitude não condizente com um ser humano que respeita o meio ambiente e claro a limpeza urbana, em São Carlos.
Conforme o homem de 62 anos, ele reclamou com o vizinho por jogar lixo na frente de sua casa. O “valentão” ao ser questionado não teria gostado da atitude do idoso, onde pegou um cabo de vassoura e foi para cima do ancião, além de o ameaçar de morte.
O caso foi registrado em boletim de ocorrência (B.O).
ARARAQUARA/SP - Um idoso foi vítima de um crime dentro de uma agência bancária e perdeu mais de R$ 10 mil, na cidade de Araraquara.
O homem, de 87 anos, relatou para a Polícia Civil na segunda-feira (6), que os fatos aconteceram depois que ele esteve na Caixa Econômica Federal da Alameda Paulista por volta de 09h da manhã do último sábado (04).
O idoso disse que inseriu o cartão bancário no caixa eletrônico e, na sequência, o cartão foi “engolido” pelo equipamento.
Como era fim de semana e não tinha expediente bancário, o idoso disse que resolveu ir para casa. Nesta segunda-feira, ao retornar no banco, ele foi informado por funcionários da agência que alguém havia retirado todo seu dinheiro da conta, ou seja, R$ 10.141,00.
A vítima foi orientada por um funcionário a procurar a delegacia e o caso foi registrado como Furto, e deve ser investigado.
Ed Junior / PORTAL MORADA
SÃO CARLOS/SP - Um idoso de 65 anos, foi covardemente espancado por três homens na região central de São Carlos, no domingo, 21.
Segundo relatos da vítima, ele estava andando pelo centro, quando apareceu três homens e começaram agredi-lo com socos, tapas e chutes por todo corpo. Após espancar o idoso, os “valentões” fugiram.
O aposentado foi à Central de Polícia Judiciária registrar a ocorrência e depois um atendimento médico.
IBATÉ/SP - A Prefeitura Municipal de Ibaté, por meio do Centro de Convivência da Melhor Idade (CCMI), realizou na manhã desta quarta-feira (04), um café da manhã para seus frequentadores em homenagem ao Dia do Idoso, que é comemorado no primeiro dia de outubro.
Sempre preocupado com a qualidade de vida, o CCMI de Ibaté realiza diversas ações de entretenimento, distração e lazer ao público idoso da cidade. Pensando nisso, preparou uma programação especial, alusiva ao "Mês do Idoso", proporcionando momentos de diversão e conhecimento aos seus assistidos.
As atividades começaram com uma viagem oferecida aos frequentadores do local até a Expoflora na cidade de Holambra, o maior evento de flores da América Latina.
A coordenadora do Centro de Convivência, Dirce Lopes Peruchi, destaca que a agenda do mês será agitada. "Além do passeio até Holambra, neste mês de outubro, vamos ter atrações diferenciadas aos nossos idosos. Contamos com a participação de agentes de saúde, aferindo a pressão arterial e medindo a taxa de glicose no sangue, de cada um dos participantes, teremos palestras temáticas, entre outras surpresas", enfatizou.
“Será um mês muito gostoso, porque as atividades promovidas pelo Centro de Convivência da Melhor Idade são sempre boas, alegres, momentos para se guardar”, afirmou o prefeito de Ibaté, Zé Parrella. Para ele, a Melhor Idade deve ser muito bem comemorada. “Espero que todos possam comparecer em todas as atividades”, convidou.
O CCMI está localizado na rua João Alteia, 290, Vila Tamoio, e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
SOBRE A DATA
No Brasil, em 1º de outubro de 2003, foi aprovada a Lei nº 10.741 (Estatuto do Idoso), prevendo em seu art. 2º que, ao idoso sejam garantidas todas as oportunidades e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
No art. 3º, o Estatuto ressalta que é obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
BRASÍLIA/DF - Da vida de jovem à terceira idade, foi como um instante. Na adolescência, a mineira Maria de Fátima Lopes sonhava ser professora, mas o pai proibiu. Ele disse à filha que, como mais velha, deveria largar a escola no ensino fundamental para ajudar a cuidar dos seus oito irmãos. Aos 21, pensou em voltar à escola. Dessa vez, a proibição veio do marido. Afinal, para ele, mulher tinha como primeiro dever ficar com os filhos. O primeiro trabalho foi aos 28 como doméstica. Ela nunca mais voltou à escola, a não ser para retirar o lixo dos outros, lavar o chão, limpar a lousa e a parede.
Aos 60 anos de idade, a nova idosa, mulher negra, que se mudou para o Paranoá, uma região periférica do Distrito Federal, ainda tem sonhos. “Fico triste quando me chamam de velha”. Aos finais de semana – os raros dias em que não está trabalhando como auxiliar de limpeza para uma empresa em Brasília –, precisa cuidar dos netos. Durante a semana, ela vive sozinha em casa depois que volta da lida, trabalhando das 6h às 15h. “Tem hora que bate a solidão. Me arrependo em não ter cuidado um pouco mais de mim”.
Aliás, cuidados e direitos são palavras que se repetem no texto do Estatuto da Pessoa Idosa, documento que completa, neste domingo (1º), 20 anos. Quando foi aprovado, a população idosa no Brasil era de aproximadamente 15 milhões. Duas décadas depois, são mais de 33 milhões de pessoas. Os desafios com pessoas em vulnerabilidade ainda são do tamanho de um país diverso como o Brasil, conforme explica a pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
“A própria Constituição (1988) fala que os pais têm que cuidar dos filhos e os filhos devem cuidar dos pais. Mas, na verdade, o que se tem é que as mulheres são as principais cuidadoras. Mas, depois, não tem quem cuide delas”, afirma.
Essa relação de gênero abrange disparidades e características próprias que expõem machismo e racismo na sociedade. “As mulheres, por exemplo, vivem mais do que os homens. Mas elas passam por um tempo maior de fragilidades físicas, mentais, cognitivas. As mulheres negras estão entre as mais vulneráveis dentro do grupo de idosos”, explica.
Mesmo sendo muito importante como conquista, a pesquisadora defende uma revisão do estatuto em função das profundas mudanças da sociedade brasileira. Uma crítica que ela faz refere-se ao documento considerar a população idosa homogênea. “Diferenças por raça, gênero e classes sociais deveriam ser abordadas no estatuto”.
Outra ponderação feita é que o documento atribui responsabilização criminal para famílias que não cuidam dos idosos, mas que não há a mesma eficácia para o papel do Estado.
Para exemplificar a diversidade de realidades, a pesquisadora Ana Amélia Camarano adiantou à Agência Brasil dados de uma pesquisa que ela está concluindo para compor o Atlas da Violência, a ser divulgado neste mês de outubro.
“Com base nos dados de 2021, idosos não negros morrem 6,4 anos mais tarde do que os negros. Agora, se você considera uma mulher não negra, o homem negro vive 10,9 anos a menos. O Estatuto fala que os idosos têm direito à vida, mas o alcance a esse direito é diferenciado”. Ela acrescenta que a mulher negra morre 4,9 anos mais cedo do que a não negra.
Além da população negra, a pesquisadora enfatiza que outros grupos vulnerabilizados precisam ser especialmente protegidos pelo Estado, como é o caso de idosos da comunidade LBGT. “As pessoas trans, por exemplo, precisam ser assistidas. Existe ainda muito preconceito e elas também vão precisar de cuidados. São populações marginalizadas a vida inteira que sofrem violências ao longo da vida”.
O secretário da Pessoa Idosa, Alexandre Silva, concorda que o desafio do Estado está relacionado principalmente ao atendimento dos direitos dos mais vulneráveis. Ele sublinha que esse segmento é o grupo social que mais cresce em nosso país e que mais crescerá nos próximos anos. “O desafio maior é garantir que todos os grupos sociais, incluindo pessoas pretas, pardas, LGBTQIA+, ribeirinhas, quilombolas, ciganas, privadas de liberdade possam ter os mesmos direitos para envelhecer”.
Para ele, o estatuto foi fundamental para garantir as políticas públicas vigentes e os programas de assistência aos idosos. “Falar da pessoa idosa, sem dúvida, é entender que há papéis que cabem aos governos federal, estadual e municipal, à comunidade e à família para atender melhor essa pessoa”. Silva entende que alguns grupos mais vulneráveis têm menos oportunidades de envelhecer com dignidade.
A negação ao envelhecer, inclusive, começa muito antes, até na infância. O secretário também entende que deve ser considerada a possibilidade de uma revisão do Estatuto da Pessoa Idosa. “A gente tem, por exemplo, uma situação bem real do aumento da violência patrimonial e financeira, aumento da longevidade, desafios do campo profissional e necessidade de inclusão digital próprios de nossa época”, afirma Alexandre Silva.
Autor da lei aprovada em 2003, o senador Paulo Paim (PT-RS), admitiu, em entrevista à Agência Brasil, que é possível haver revisões do estatuto, mas ele crê que os parlamentares têm demonstrado atenção com as atualizações do documento. “Algumas questões foram aprimoradas e hoje entendo que está atualizado. Mas sempre digo que não tem política perfeita. Toda a ideia que venha para proteger o idoso é muito importante”.
Ele cita a necessidade de valorização do salário mínimo, considerando que se trata de uma massa populacional que, em sua maioria, ganha no máximo dois salários.
“É preciso avançar na defesa do estatuto e de todos os direitos que estão ali assegurados. O Brasil teve um aumento de 97% nos registros de violações dos direitos humanos contra a pessoa idosa no primeiro trimestre de 2023”. No entender do senador, isso ocorre pela maior possibilidade de realização de denúncias via ministérios públicos e o serviço do Disque 100.
Para contextualizar, o parlamentar de 73 anos explicou que o Japão é um exemplo em que os direitos dos idosos são tratados intensamente com as crianças na escola. “A política de combate a todo tipo de preconceito em relação ao idoso e de violência tem que ser aprimorada. Eu diria que o estatuto trouxe luz a essa parcela da população que estava esquecida”.
Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil
FERNANDÓPOLIS/SP - Um idoso de 81 anos, já condenado pelo crime de estupro de vulnerável em Fernandópolis, foi preso na cidade de Campinas na tarde da última terça-feira, 19 de setembro. A operação foi realizada pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Fernandópolis, em colaboração com agentes da 11ª Delegacia Policial de Campinas.
A captura do aposentado foi executada no final da tarde de terça-feira, seguindo um mandado de prisão expedido pela Justiça de Fernandópolis. O mandado está relacionado a um crime cometido pelo idoso na mesma cidade no ano de 2020.
O condenado cumprirá sua sentença em regime fechado, com uma pena fixada em 12 anos de reclusão. Detalhes adicionais sobre o caso não foram divulgados para preservar a identidade da vítima e manter a integridade das investigações em curso.
As moradias para idosos na modalidade república serão entregues no próximo dia 22 de setembro
SÃO CARLOS/SP - A Coordenadora do Programa São Paulo Amigo do Idoso da Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo, Daniele Ribeiro da Silva, acompanhada da secretária Executiva do Conselho Estadual do Idoso, Priscilla Cinopoli Dias de Campos, do Gerente de Obras da CDHU - Araraquara e Bauru, Gustavo Salmazo e do diretor regional da DRADS Araraquara (Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social), Paulo Albano Filho, esteve na sexta-feira (15/09) em São Carlos para fazer uma vistoria no Condomínio Residencial “Wilson Marques”, construído por meio do programa ‘Vida Longa’.
Os técnicos do estado foram recebidos pelo secretário municipal de Cidadania e Assistência Social, Rodolfo Hernane, pela adjunta, Ingridi Cazella, pelo ex-presidente da Prohab e atual secretário de Administração Regional, Walcinyr Bragatto e pelo Diácono Cláudio Biason, diretor presidente Caritas Diocesana São Carlos.
O Programa ‘Vida Longa’ é uma ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e a Prefeitura de São Carlos. Por esse convênio foram construídas 22 moradias para idosos na modalidade república (equipamento comunitário de moradia assistida e gratuita), um investimento de aproximadamente R$ 3,5 milhões.
A intenção é atender idosos (60 anos ou mais), sozinhos ou com vínculos familiares fragilizados, independentes para as atividades da vida diária, em situação de vulnerabilidade e risco social, com renda mensal de até 02 salários mínimos.
Vários itens de segurança e acessibilidade estão presentes no Residencial, portas e corredores mais largos, interruptores em quantidade e altura ideais, rampas e pisos antiderrapantes. Também serão oferecidos serviços comunitários de moradia assistida e gratuita, visando a oferta socioassistencial de acolhimento em República.
O município fez a doação do terreno e ficará responsável pela indicação dos beneficiários. "Estamos fazendo o cadastro nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), porém as regras para participar do processo foram impostas pelo Governo do Estado", explica Rodolfo Hernane.
A inauguração do Vida Longa São Carlos será no próximo dia 22 de setembro, às 10h, com a participação do secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Gilberto Nascimento.
O Condomínio Residencial “Wilson Marques”, está localizada na rua João Tonassi, nº 351, no Jardim Hikare.
SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade (FSS) informa que no próximo dia 25 de setembro vai abrir as inscrições para mais um curso de cuidador de idosos. Serão oferecidas 30 vagas.
Para participar é necessário ter 18 anos, ensino fundamental II completo e no ato da inscrição é necessário apresentar CPF, RG e comprovante de endereço.
A inscrição deve ser feita no Centro da Juventude Elaine Viviani, localizado na avenida Papa Paulo IV, nº 1.000, no Monte Carlo. O horário de atendimento é das 8h às 17h.
No curso os alunos recebem todas as noções necessárias de acordo com a necessidade dos idosos, sempre visando o bem-estar, saúde, alimentação, higiene pessoal, educação, cultura, recreação e lazer da pessoa atendida. É um profissional muito requisitado que agora tem todos os direitos trabalhistas garantidos.
Capacitar pessoas para que acompanhem o envelhecimento saudável e possam cuidar de idosos com e sem necessidades especiais na sua rotina, preservando e valorizando a convivência social e familiar é o objetivo principal da capacitação oferecida pelo Fundo Social de Solidariedade em parceria com o Senac.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones 3419-7350 no Centro da Juventude ou pelo telefone 3372-0865 no Fundo Social.
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